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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Nossas finanças Manoel Hygino Em junho, tivemos a ventura de publicar que, segundo o Banco Central, a atividade econômica no Brasil tivera alta de 0,69% no mês, comparativamente a maio. Desconsideravam-se os feriados e a oscilação relativas aos feriados, oscilação das atividades típicas de determinadas épocas do ano. Como a alegria é perene, a situação mudou. A economia brasileira mostrou queda em agosto e interrompeu uma sequência de duas altas mensais, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador caiu 1,13%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em julho, a alta havia sido 1,67%. Nem tudo, entretanto, estava perdido. O indicador do Banco Central desde agosto, em face do mesmo mês de 2021, manteve-se dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam de avanço financeiro de 2% a crescimento, mas abaixo da medida positiva de 5,1%. Vale dizer, não estamos no melhor dos mundos, mas resta-nos aguardar com otimismo o restante do ano. Em pouco mais de três meses, há o que fazer, até porque o Boletim Focus deu a boa nova de melhora marginal da estimativa do crescimento do Produto Interno Bruto em 2022. A previsão da alta do PIB, no presente exercício, passou de 2,70% para 2,71% contra 2,65% há um mês. Enquanto isso, economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão de superávit da balança comercial em US$ 60 bilhões, antes US$ 65 bilhões de um mês atrás. Do jeito em que se encontram as finanças do Brasil e do mundo, em que até a China inspira dúvidas, o melhor mesmo é aguardar. Nada que aconteça surpreenderá. Às nações compete produzir e, além de economizar, agir com prudência a fim de evitar que a situação se agrave, obrigando a substituição de chefes de governo, de primeiros-ministros de curta gestão, como aconteceu com a Inglaterra e pode ocorrer com a Itália. A situação da economia mundial não é cômoda e fácil, cabendo a cada nação atuar com zelo para não agudizar o problema, cujos resultados perversos recaem sobre o cidadão e as empresas.

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