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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: OSSADA HUMANA EM CAIXA D’ÁGUA FOI O MOTIVO DA MUDANÇA DE HÁBITO DE SÃO FRANCISCO - MG Exatamente, a 12 anos, dia 08 de Abril de 2011, a cidade de São Francisco – MG entrou em desespero com á noticia de uma ossada humana encontrada dentro da caixa d’água da copasa que distribuía água “tratada” à cidade. Conforme investigações o corpo ficou em processo de decomposição por um período de seis a oito meses. O corpo foi encontrado em um reservatório de água, na cidade de São Francisco. Na época, técnicos da Copasa garantiram que a água distribuída (com os resíduos humana) aos 53.000 consumidores não chegou a ficar contaminada. - São Francisco fica distante a 137 quilômetros de Montes Claros e 587 quilômetros da capital mineira. Na ocasião, a população com certo rançoso em relação à qualidade da água que saia do reservatório para abastecimento da cidade demorou a entrar na rotina de consumo normal. Quem ganhou com o sinistro foi o comércio local aquecido com a venda de galões de água mineral. A cidade assustada devido às informações vindas da Copasa acerca do cadáver foi orientada a paralisar imediatamente o consumo. Muitos foram os relatos dos moradores diante da real observação a olho nu, sobre a água que saia nas torneiras com sujeiras – gorduras e cabelos. Para tranquilizar a população, gerentes da Copasa afirmavam a população que - mesmo com os restos mortais que estava dentro do reservatório (foto) - os resultados das análises laboratoriais confirmavam que a água não foi contaminada, devido ao cloro adicionado ter queimado toda matéria orgânica do corpo necrosado. A população incrédula às informações por parte dos representantes da Copasa foi às ruas para protestar e concomitantemente realizaram “abaixo assinado”, que foi entregue ao Ministério Público Estadual. Logo a policia civil abriu inquérito para descobrir a identidade do cadáver. Na conclusão, se tratava de um morador da cidade desaparecido há seis a oito meses. Depois de concluída as investigações, chegaram à identidade do corpo. Era de um senhor com problemas mentais de (...), de 38 anos residente na cidade. Provavelmente a vitima subiu no reservatório para se refrescar com um banho, momento em que o reservatório se encontrava com o nível médio da capacidade, dificultando sua saída pelo o alçapão do reservatório. Suas vestes foram encontradas próximas à tampa aberta do alçapão de vistoria. A Copasa fez a toda limpeza e desinfecção do reservatório – abriu todas as descargas de redes de distribuição visando à troca da água. Mesmo assim muita gente continuava comprando água mineral para a dessedentação da família. Na época a Secretaria Municipal de Saúde requereu o acesso aos Autos de Inquérito Policial para demandar uma ação de indenizatória à Copasa - de modo à população fosse ressarcida por danos morais e “saúde”. O que todos franciscanos sabem, que o “case” transitado em julgado em todas as instâncias, foi considerado o dano presumido (in re ipsa) – imputando a Copasa indenizar cada consumidor em R$3.000,00. Porém, a direção da Copasa garantia que a água distribuída em São Francisco-MG não apresentava nenhuma contaminação bacteriológica ou alteração na composição físico químico. Este episódio repercutiu nacionalmente por meio dos veículos de comunicação. VIII – IV – MMXXIII José Ponciano Neto é Escritor e Historiador - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Colunista Literário no Site: montesclaros.com

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