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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Problema no Kremlin Manoel Hygino Os últimos acontecimentos da semana, finda na Rússia demonstram, de maneira clara e insofismável, que nenhum país ou nação se pode julgar invulnerável. Mesmo um regime fechado e duro, como o que sucedeu no das repúblicas socialistas sediadas em Moscou, pode jactar-se de encontrar-se acima de dificuldades tão graves como as ora registradas. Sabe-se dos males e riscos que corroem as entranhas dos países poderosos, principalmente naqueles que não permitem divulgação mais livre de suas notícias. Não há povos sem problemas, embora os maiores evidentemente ocorram nas maiores, por razões óbvias. Enfim, desafios que podem ter âmbito internacional passam por eles e são até, por eles ser provocados. Não se dirá que o atual governo russo correu riscos maiores. A velha nação de Pedro, o Grande, e de Lênin e Stalin, está apto a enfrentar maiores dificuldades, e não foram poucas as registradas desde que a casa caiu para o comando vermelho. Os interesses da grande nação abrangem todo mundo e, assim, ela é ou está sempre vulnerável a tentativas de golpes ou de rebeldia. Desta vez, a participação de Belarus em busca de uma solução para as desavenças entre Putin e as tropas mercenárias fez voltar os soldados revoltados a seus quartéis ou acampamentos. Por enquanto, fica como estava. Mas não resta dúvida de que os detentores do poder no Kremlin, sobretudo Putin, ficarão de antenas mais ligadas naqueles contingentes que podem agir contra a situação atual. Sabe-se que se conseguiu uma trégua, mas não se celebra uma paz sólida, porque a grande nação se vê às voltas com grandes problemas como a guerra contra a Ucrânia, uma bela encrenca planejada desde Moscou. Não se perderá de vista que o grupo rebelde, o Wagner atua na Ucrânia desde 2014 no Donbass, exatamente onde estão autoproclamadas repúblicas separatistas pró-Rússia de Donetsk e Lugansk. Os fatos da penúltima semana de junho na Rússia evidenciam o desgaste de Putin, que emudeceu diante das opiniões internas e dos países que formam a União Europeia até integram a Otan. Na hora do aperto e das dúvidas, o silêncio é o melhor conselheiro. O tempo se encarregará de responder as dúvidas.

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