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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Acontece por aqui Manoel Hygino Ouço incessantemente queixas contra ao serviço público de um modo geral, a ineficiência dos órgãos incumbidos de zelar pelo bem-estar e tranquilidade do cidadão e da população. Os mineiros protestam contra o que se deve fazer hoje e se deixa para amanhã. Os problemas, que são meros problemas, se tornam desafios aparentemente insolúveis. A despeito das promessas, não se cumprem integralmente os compromissos assumidos pelas autoridades. Já nem se fala no pagamento dos juros da dívida de Minas com a União que fica para as calendas, embora os esforços dos que têm o dever de dar-lhe solução. Há o sentimento generalizado de que não se pode mais adiar, mas não se encontra solução adequada. Os efetivos resultados dos trabalhos da CPI da Pampulha estão adiados e tampouco se sabe qual será o próximo passo. Enquanto isso, acumulam-se as reclamações e protestos pelo mau cheiro aos visitantes da região. Simultaneamente, ouvem-se comentários esplêndidos sobre o Conjunto Arquitetônico reconhecido mundialmente e motivo de orgulho dos mineiros. Vamos levando. Não podemos queixar-nos. Depois de 18 anos, o Brasil voltou a ter um caso de cólera confirmado. É uma doença bacteriana transmitida principalmente por água e alimentos contaminados pela bactéria Cholerae, causando sintomas como diarreia e vômito. Aconteceu na Bahia, em que choveu barbaridade no final de abril. E houve mais. A Polícia Federal do Pará descobriu um banco utilizado para lavagem de dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas. Os donos do estabelecimento foram identificados como responsáveis por movimentações financeiras milionárias, envolvendo pessoas físicas e jurídicas, muitas delas laranjas e empresas de fachada. Enquanto uma cantora de nome internacional, cujos méritos não se restringem à voz, conseguia levar mais de um milhão e meio de pessoas a sua apresentação em Copacabana, uma catástrofe no Sul brasileiro levou muitos outros milhares ao desespero, ao desamparo, às dores de falta de abrigo e alojamento, se bem que contando- felizmente- com milhões de conterrâneos solidários e dispostos a bem ajudar. No Rio Grande, contudo, enquanto tantos se esforçam num mutirão sem fim em favor dos irmãos, muitos fora da lei continuam no seu afã criminoso de saquear, roubar, estuprar, ofendendo todos os que fazem parte desta sociedade. Ainda bem que ainda existem os bons e solidários.

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