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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Hora de transplante Manoel Hygino Está na manchete, em setembro, de um dos jornais diários de Belo Horizonte: “Aumentam os transplantes em Minas Gerais, mas ainda há 8 mil na fila”. Informações que alentam os enfermos que necessitam desse tipo de procedimento cirúrgico e, simultaneamente, atiram uma pá de cal sobre a expectativa, porque a demanda é, em realidade, grande. No entanto, a extensão da fila constitui uma demonstração inequívoca da confiança que a população hoje deposita no sistema de saúde brasileiro, em competentes médicos e demais profissionais da área. Não estamos mais no tempo daquele cirurgião inglês que ganhou natural projeção internacional ao fazer um transplante de coração na África do Sul. Ainda bem. O médico Omar Lopes Cançado, diretor do MG Transplantes, que pertence à Fhemig, esclareceu: “No ano passado, nós batemos o recorde histórico de Minas Gerais em termos de doação para transplante. Em 2024, continuamos melhorando, e a nossa expectativa é que cresça cerca de 15%. Mas ainda é um número abaixo do que a gente gostaria, uma vez que as filas de espera ainda são grandes, especialmente para rins e córneas. A única maneira de conseguirmos diminuir essa espera é aumentando o número de doadores, para que possamos salvar mais pessoas que estão esperando”, explica Omar Lopes Cançado, diretor do MG Transplantes, que pertence à Fhemig. E a histórica Santa Casa, com sua conhecida e reconhecida competência e solidariedade, está de plantão, principalmente após o SUS, e afiança que fará mais desses procedimentos neste 2024. Só a Santa Casa BH, hospital de alta complexidade 100% SUS, de janeiro a agosto deste ano foram realizados 233 transplantes – 41 de rim, 30 de fígado, 16 de coração, 91 de medula óssea e 55 de córneas. O médico Pedro Augusto Macedo, nefrologista e superintendente de Governança Clínica da Santa Casa BH, percebe um aumento no número de procedimentos. Ele considera que é possível melhorar. “Se a gente for olhar os dados do Ministério da Saúde, sobre Minas, vemos que, em relação a 2023, o aumento foi de apenas 4% no primeiro semestre”. A instituição belo-horizontina de saúde, a primeira da capital, está trabalhando, mantendo-se em plantão permanente. Tem-se de fazer incessantemente a busca ativa de potenciais doadores. Quanto mais rapidamente se vencer esta fase essencial para que os pacientes voltem à vida normal. A Santa Casa BH é o principal hospital transplantador de órgãos de Minas e um dos maiores do Brasil.

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