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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82241
De: Carlos C. Data: Segunda 13/3/2017 08:16:25
Cidade: Brasília DF

Segunda-feira, 13 de março. A segunda semana de um ano que ainda pode ser útil depois do inesquecível 7 a 1. Em Brasília, a frigideira da política está sobre chama máxima, chiando. A segunda lista de Janot sai hoje, ou amanhã. Ou a qualquer dia. Terra em transe. Janot pode pedir a abertura de 80 inquéritos. Apenas no primeiro fogo.

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Mensagem N°82240
De: Manoel Hygino Data: Segunda 13/3/2017 07:43:39
Cidade: Belo Horizonte

A vulnerabilidade na fronteira

Manoel Hygino

O Brasil está quente, quase fervendo, em termos de notícias sobre corrupção e com a sucessão de crimes contra a vida, numerosos deles ignominiosos, que envergonham a nação e ferem nossa tradição de cordialidade, generosidade e solidariedade. No entanto, pouca atenção se dá a determinadas causas dos desafios que vivemos ou com os quais vivemos.
Fala-se em drogas, organizações criminosas, seu poder, os meios com que contam para enfrentar a ordem e o sistema. Comenta-se que os bandidos dispõem de mais instrumentos de ação e de armamentos mais modernos e eficientes dos que os agentes da lei, o que não está inteiramente fora da realidade.
No caso de contrabando furando as fronteiras, a primeira ideia que se tem é de Foz do Iguaçu, importante encontro do Brasil, Paraguai e Argentina. Pessoas de várias partes do mundo lá residem e exercem atividades, nem sempre muito claras. A possibilidade de atuação de terroristas levou os Estados Unidos a instalar ali um centro de acompanhamento.
Mas nem tudo é Foz, para onde fluem brasileiros, principalmente do Sudeste para compras de produtos de procedência diversa. Os sacoleiros não param e, vez por outra, são assaltados pelos bandoleiros rodoviários ou os coletivos se acidentam, carregando consigo muitas vítimas.
Isso, todavia, não é tudo, nem o mais importante, como informou, há dias, um militar do alto escalão das Forças Armadas. O general de Exército Teophilo Gaspar de Oliveira, responsável pelo comando logístico da Força de Fronteira, em Brasília, foi suficientemente claro: “O maior problema está no Norte do país, na região da Amazônia. Drogas e armas entram principalmente na fronteira entre Colômbia, Venezuela e Peru. Todo esse material ilegal entra por terra e por pequenos aviões, que seguem para o Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa região não existe monitoramento. A fronteira está aberta hoje para quem quiser. Pela Região Norte entram imigrantes ilegais, criminosos e pessoas que exploram recursos naturais. Mas o maior problema é a entrada de armas e drogas, que abastecem o crime organizado no Brasil”.
O mais peremptório: “Não adianta tomar medidas paliativas. É necessário fazer a fonte secar para as organizações criminosas. Os recursos do crime vêm de drogas e armas. É preciso acabar com a entrada ilegal desses produtos”.
Observa que os integrantes (ex-?) das Forças Armadas de Libertação da Colômbia agem maquiavelicamente diante do acerto de paz firmado recentemente: “Eles mantêm um acordo com o governo (de Bogotá) que prevê a entrega de seu equipamento. Mas eles só entregam armas mais velhas. O que têm de novo, que vale mais no mercado negro, é enviado para o Brasil através do tráfico”.
Especifica: “São armas pesadas como o fuzil AK 47, de fabricação russa. Atualmente, essa é a melhor arma para o crime organizado. Estas armas vão para os grandes centros urbanos e criam maior dificuldade para se combater o crime organizado”.
No caso da Venezuela, há de cuidar-se especialmente, porque a dupla Chávez- Maduro criou milícias populares e as armou. São mais de 1300 homens com fuzis. Perigos à vista. São “hermanos” mas nem sempre “muy amigos”.

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Mensagem N°82239
De: Junior Data: Domingo 12/3/2017 13:16:00
Cidade: M. Claros

A cidade sem lei ressuscitou no triângulo da impunidade, nesta madrugada. Carros usinas de som abriram o volume, alguns até depois de amanhecer. Concentram-se entre o posto e o barzinho sem paredes, uma área de completa exclusão das leis. Isto é: as leis ali não valem. Até quando? Quem os desobriga do cumprimento das leis? (...)

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Mensagem N°82238
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 11/3/2017 09:18:09
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

DROGAS E ARMAS: LIBERAR OU CONTROLAR?

* Marcelo Eduardo Freitas

Tenho dito nos debates por onde tenho passado ultimamente que o Brasil enfrenta, neste início de século XXI, dois enormes problemas naquilo que se refere ao combate à violência e ao crime organizado, de um modo geral: a legalização das drogas e a liberação do comércio de armas de fogo.

Armas e drogas são, assim, dois dos temas com os quais mais temos nos deparado. Com efeito, já que não se consegue acabar com o tráfico, melhor seria sua liberação, apregoam alguns. Outros, na mesma senda, entendem que a melhor maneira de enfrentar a violência crescente está na liberação do comércio, aquisição e porte de armas de fogo pelos cidadãos de nossa república. Será realmente verdade?

A revista Exame desta semana traz reportagem extremamente atual em que afirma que a “legalização da maconha não diminuiu o tráfico no Uruguai”. A informação se lastreia em recente entrevista concedida pelo Diretor Nacional de Polícia daquele país, Mario Layera, ocasião em que afirmou que a legalização da maconha, aprovada em 2013, não implicou diretamente na queda do tráfico desta droga e que o narcotráfico aumentou o número de assassinatos. O resultado, de simples análise, decorre de uma ótica singelamente capitalista: não haverá viciados interessados em se submeter ao sistema (legal) se não for para obter drogas mais baratas, o que acaba por gerar um grande contrassenso pois o Estado não deve facilitar ou incentivar o uso de drogas, licitas ou não.

À guisa de consideração sobre a situação de nosso vizinho, em dezembro/2016, a Brigada de Narcóticos uruguaia demonstrou que a droga mais confiscada naquele ano foi a maconha, chegando a 4,305 toneladas até 18 de dezembro, sendo que em 2015 havia sido de 2,52 toneladas. Não sem razão, assim, Layera concluiu que pelo tráfico de drogas constatado nos últimos tempos, houve um aumento “dos níveis de crimes e homicídios”.

O Brasil, nos últimos anos, tornou-se corredor para o tráfico internacional de entorpecentes. Não sem razão, deste modo, somos o principal país de trânsito para o escoamento da cocaína sul-americana para a Europa - a droga que vai para os EUA, outro grande mercado, passa sobretudo pela América Central, particularmente pelo México.

O nosso país é o segundo maior mercado de cocaína e seus derivados no mundo. O número absoluto de usuários no Brasil representa 20% do consumo mundial. Internamente, desta maneira, enfrentamos enormes problemas naquilo que se refere à recuperação de nossos usuários, sem olvidar das inúmeras vítimas da visível violência resultante do tráfico. Para se ter uma noção do problema, em 2015, 58.383 pessoas foram assassinadas no Brasil. Equivale a dizer que o país teve um assassinato a cada 9 minutos, ou que 160 pessoas morreram de forma violenta e intencional por dia. No período de 2011 a 2015, o país matou mais pessoas que a Síria: foram 278.839 brasileiros mortos pela violência, número ainda maior que os 256.124 mortos pela guerra sobre a qual, em diversas ocasiões, tivemos a oportunidade de nos manifestar. Surge, então, uma outra indagação: com tantos crimes violentos, registrados de norte a sul do país, a saída está em armar a população?

A ideia de “desarmar os homens de bem e deixar os bandidos armados” tem sido a crítica mais frequente ao desarmamento. É preciso não esquecer que as reformas na lei de controle de armas do país foram, antes, discutidas pelos parlamentares com especialistas em redução de violência armada, que não seriam ingênuos de acreditar que “bandido entrega arma voluntariamente”. É verdade, por conseguinte, que “bandidos não compram arma em loja”. Quem compra são os homens de bem. Depois, os bandidos vão lá tomá-las, praticando furtos e/ou roubos em suas residências, conforme evidenciam diversas estatísticas.

A Campanha do Desarmamento, destarte, visou recolher armas de dois segmentos: armas legais de pessoas físicas civis (4.441.765), e armas do mercado informal, isto é, não registradas (4.635.058). As demais armas de criminosos (3.857.799), como bem disse o ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos à época, “têm que ser tomadas à força pela polícia”. Se isso não é feito, falhamos!

Muitos estudos têm sido realizados, principalmente nos Estados Unidos, que é um verdadeiro laboratório de análise sobre os benefícios e malefícios do uso de armas, para responder à pergunta: ”Estou mais seguro com uma arma de fogo?”

São raros os estudos realizados no Brasil sob esse tema tão crucial para orientar o usuário de arma. Pesquisa do ISER, contudo, procurou responder à pergunta “e se você reagir quando assaltado?”, analisando 3.394 assaltos registrados nas delegacias do município do Rio de Janeiro e asseverou: “Quando se reage com arma de fogo a um assalto igualmente realizado com arma de fogo, a chance de se morrer é 180 vezes maior do que quando não se reage. A possibilidade de se ficar ferido é 57 vezes maior do que quando não há reação”. É por isso, e não por preconceito contra a arma, que alguns especialistas em defesa, inclusive nós, aconselham a quem é atacado de surpresa com arma de fogo: “Em princípio, não reaja”.

Enfim, trouxe esses dois temas, muito rapidamente, a fim de que o leitor tenha a plena certeza de que, para além da corrupção, devemos nos posicionar sobre diversos outros assuntos de interesse nacional. A violência que está ao seu lado, caro amigo, não é obra do acaso. Resulta da ação de pessoas que, voluntariamente, optaram pelo mal. O enfrentamento deve ser feito pelo Estado, com a participação dos cidadãos. Drogas e armas: liberar ou não? O que você pensa?

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82237
De: Alberto Sena Data: Sábado 11/3/2017 09:51:35
Cidade: Grão Mogol

Carta aos Netos

Alberto Sena

Queridos netos, Levi, Melissa e Lissa,
Escrevo-lhes esta carta baseado na certeza de vocês lerem-na um dia e compreenderem bem a exposição feita abaixo. Nem imaginam o quanto gostaria de estar convivendo com vocês no dia a dia. Mas, por circunstâncias alheias à minha vontade, vejo os anos passarem-se e vocês crescendo sem eu ter a oportunidade de estar com os três ao raiar do dia, sem poder brincar com vocês sentado no chão ou correr pelos espaços atrás de uma bola ou contando-lhes as mais incríveis histórias para influenciar bem na formação mental de cada um.
Vocês poderão me dizer: “Mas, vovô, nós conversamos muito pelo celular, por meio do whatsapp”. É verdade. Ainda bem, porque se não fosse isso, confesso-lhes, eu me sentiria, a essa altura da vida, um avô frustrado. Claro, visitamos pessoalmente cada um de vocês. Mas nem todo dia dispomos de recursos para entrar em um avião e ir ao seu encontro, Levi (7 anos), meu alemãozinho amado.
Você está em Bremen, na Alemanha. Sabe quanto custa ida e volta de passagem e mais algumas coisas? Mas, deixa estar, Deus conhece os nossos desejos e faz conosco o que quiser. Ele faz sempre muito mais. Sugiro meu caro neto, ganhar intimidade com Ele, na pessoa de Jesus Cristo. Gostei de saber, você é o capitão da sua equipe de futebol. Um dia, Deus sabe, poderá ser atacante no time Werder Bremen.
Achei mais interessante ainda saber da sua evolução na escola como monitor e representante da turma. Ainda não lhe contei, mas um dos primeiros livros lidos por mim, quando fui alfabetizado, foi “Os Músicos de Bremen”, dos Irmãos Grimm. E veja você, tempos depois, ganhei um neto nascido em Bremen. Foi uma premonição, não é mesmo? E o mais legal também é o seu gosto pela música, piano, bateria...
Obrigado por ser o meu neto querido, poliglota, fala alemão, português e inglês. Não importa a distância. Pode acreditar, espiritualmente estou com você todos os dias. Até o dia em que, pessoalmente, iremos aí novamente. Sílvia lhe manda um beijão. E eu também, claro! Peço a Deus para enchê-lo de bênçãos. Abraço na mamãe (hoje é o Dia Internacional da Mulher) e no papai.
MELISSA – Querida Melissa (5 anos), lindinha! A você digo quase a mesma coisa a respeito da impossibilidade de estar aí, em Orlando (EUA) para uma convivência pessoal. Mas não tenha a menor dúvida, amo você. Fico admirado com o quanto é uma menina inteligente e sagaz. Fiquei de boca aberta ao assistir ao vídeo em que você pratica karatê. Aquele golpe dado no saco de pancada se fosse dado em vovô, ai! Eu iria estrebuchar no chão. Claro que não faria isso comigo, não é mesmo? Afinal, sou o seu avô ausente, mas espiritualmente todo dia estou presente e vou com você à escola quando é levada por seu pai – ou sua mãe.
Gostaria de possuir o dom da ubiquidade para poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas isso é reservado a Deus, cuja centelha divina está em mim, está em você, está, enfim, em todas as pessoas – em seu pai e em sua mãe, lógico!
Sei que o seu inglês está uma maravilha, hein?! Sem sotaque algum. Até parece ter nascido aí. Quantas vezes você já foi à Disney? E à praia? Delícia! Pode deixar qualquer dia desses, se Deus quiser, iremos – eu e Sílvia – fazer-lhe uma visita. Legal? Beijos, muitos, meus e dela. Que Deus a abençoe e guarde. Abraça por nós o papai e a mamãe.
LISSA – Lissa (2 anos), minha neta Lissa, querida. Quando você nasceu, fiz um texto em sua homenagem, com o título: “Nasce uma estrela”. E você já está brilhando. Assisti a sua desenvoltura naquele programa de televisão do SBT. Você pegou o microfone e comandou o espetáculo.
A distância a nos separar, não é tanta quanto a que nos separa de Levi e Melissa, mas haverá de convir comigo, daqui a Foz do Iguaçu é praticamente uma viagem internacional. Você, minha linda, progride a cada dia. A sua voz é cristalina.
Ontem (7.3.2017), quando você me ligou daí foi à coisinha mais deliciosa do planeta. Percebo a sua evolução daqui de longe, mas um dia iremos aí aprender e apreender algumas coisas com você. Seu pai tem muito a aprender com você também.
Aliás, cheguei à seguinte conclusão: as crianças já nascem prontas. Elas são levadas a desaprender tudo para aprender a viver neste mundo. É uma pena, o que estão fazendo com o mundo.
Espero, com fé em Deus, que, por meio de um milagre os homens e as mulheres possam construir para Lissa, Melissa, Levi e todas as crianças, um mundo de paz, justiça. Um mundo onde o amor prevaleça acima do desamor, que, nos dias atuais corre feito rastilho de pólvora.
Amo você, Lissa. Estou também com você, querida, todos os dias, espiritualmente. O importante é a qualidade dos encontros pessoais. Aguarde-nos com a graça de Deus nos veremos em breve.
Beijos de Sílvia. Que Papai do Céu derrame sobre a sua cabecinha linda bênçãos em profusão. Abrace o filho meu, seu pai, por nós. Beijos do vovô Alberto.

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Mensagem N°82236
De: Marina Data: Quinta 9/3/2017 23:11:24
Cidade: Montes Claros MG

Para relatar com muita indignaçao sobre os Codigos (82232 82228) aqui mencionados abaixo, gostaria de esclarecer q tb Moro no Edgar Pereira e convivo com o mau cheiro a Anos e sem ninguem para tomar providencias, eu acho um absurdo. Mes passado recebi uma Visita de Bh e fiquei sabendo depois q ela disse q a (Cidade Fedia), olha só onde q chegou, fiquei envergonhada, vmos tomar providencias, ou vmos ter q continuar cheirando bosta, até quando, absurdo!!!

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Mensagem N°82235
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 9/3/2017 18:29:49
Cidade: Brasília

quando se fala em vergonha, é bom lembrar-se do jornalista capistrano de abreu. ele sugeriu uma constituição para o brasil com o teor seguinte:
constituição da república do brasil
artigo 1º:
-todo brasileiro deve ter vergonha.
&1º: - revogam-se as disposições em contrário.
fim.

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Mensagem N°82234
De: Márcia Data: Quinta 9/3/2017 18:08:29
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Gostaria também de reforçar a mensagem de Felipe(mensagem 82228), o cheiro nas noites e madrugadas estão cada vez mais insuportáveis. No domingo passado ao chegar a noite no Condomínio onde moro, não consegui dormi de tão forte que estava o mau cheiro, e tem sido assim toda noite nesta semana. Antes porém era vez por outra, porém atualmente é toda noite, a gente sente ansias, o estômago embrulha, é horrível, não sei se os moradores da região se acostumaram ou se não sabem a quem recorrer por isso não reclamam. Seria o caso de mandar a mídia ao local para ver esse tormento para ser tratado esse problema, para ver se nós da região teremos boa qualidade de vida pra poder respirarmos tranquilamente e dormirmos sossegados.

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Mensagem N°82233
De: Carlos C. Data: Quinta 9/3/2017 17:15:31
Cidade: Brasília DF

Silêncio de morte em Brasília DF. São as horas do estertor.

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Mensagem N°82232
De: Jose Luiz Data: Quinta 9/3/2017 16:10:19
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Para reforçar a reclamação do Felipe (mensagem 82228), o mau cheiro constante afeta grande parte dos bairros Renascença, Edgar Pereira, Amazonas, etc
Estamos há anos aguardando solução para o problema, que até hoje não passou de mera promessa de campanha eleitoral.

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Mensagem N°82231
De: Manoel Hygino Data: Quinta 9/3/2017 10:51:23
Cidade: Belo Horizonte

Filantrópicas: Dando mais que recebendo

Manoel Hygino

Surpreendi-me, com recente publicação de artigo assinado em jornal da capital, em que a autora afirmou, em subtítulo: “Filantrópicos não prestam serviços caritativos a ninguém”. Trata-se de uma acusação grave, embora antecipadamente contestada pelo artigo de Jacyra Octaviano na revista “Agitação”,novembro/dezembro de 2016.
A articulista da publicação do Centro de Integração Empresa Escola em resumo esclarece: “Entidades de assistência social geram o excepcional retorno de 600% sobre as isenções que recebem, atendendo milhões de pessoas, geralmente em áreas onde o Estado está ausente” .
É bom que se esclareça, para que não pairem dúvidas sobre as atividades de entidades beneméritas, entre as quais as Santas Casas, pioneiras no Brasil, em Olinda e Santos, quando respectivamente se instalaram as primeiras unidades de assistência a enfermos, em 1538 e 1543.
Jacyra explica que a “Dom Stratergy Partners”’ realizou um amplo e aprofundado estudo, em 2014, sobre o problema, com o título “A contrapartida do setor filantrópico para o Brasil”, reunindo dados coletados em uma varredura no universo de mais de 8,5 mil instituições privadas sem fins filantrópicos que contavam com o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, o Cebas, cuja elaboração tanto trabalho dá às secretarias que servem a esse setor. As informações são de 2012/2014 e as fontes emanam, entre outras, dados oficiais, de principalmente dos ministérios que concedem o Certificado, isto é, Desenvolvimento Social, Educação e Saúde, além da Receita Federal, é claro.
Feita um análise comparativa de isenção concedida para vários setores e finalidades, concluiu-se que, naquele período, a filantropia se beneficiou com 26,7 bilhões de reais ao ano, equivalendo a 20,3% do total das isenções, que somaram 131,7 bilhões de reais.
Resumindo o dito no parágrafo anterior: “A desoneração da folha de pagamento de empresas de 56 setores atingiu 47,4 bilhões de reais (36%) e o Simples Nacional, 43,8 bilhões de reais (33,3%)”.
Aqui vai a curiosidade e é bom que a sociedade saiba: A Olimpíada do Rio de Janeiro e a Copa do Mundo foram agraciadas com 19 milhões de reais de isenção. E em que resultaram de positivo em termos gerais?
Qual a contrapartida que as instituições filantrópicas entregam à sociedade pela concessão do Cebas? Essa é a pergunta mais relevante entre os aspectos que a pesquisa mensurou e a resposta vale por um irretorquível argumento em favor dessa desoneração para as entidades que formam o universo certificado. Dessas, o maior retorno vem das instituições filantrópicas de assistência social que, a cada real isento, devolvem 5,73 reais. Em outras palavras, a isenção de 0,9 bilhão de reais possibilita a realização de serviços gratuitos, continuados e planejados a segmentos carentes da população avaliados em 5,1 bilhões de reais.
Para terminar, recorro ao depoimento de Daniel Domeneghetti, um dos coordenadores da pesquisa: “Vale imaginar o que seria do país caso essas organizações interrompessem abruptamente suas atividades, seja pelo volume, seja pela qualidade dos serviços prestados”.

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Mensagem N°82230
De: Avay Miranda Data: Quinta 9/3/2017 08:26:08
Cidade: Montes Claros

A Vergonha

Avay Miranda*

O que é Vergonha, ter vergonha na cara, fazer outra pessoa passar vergonha? Um Dicionário diz que Vergonha é pudor, pejo, receio de desonra, timidez e acanhamento. Outro informa que vergonha vem do latim (verecundia), é uma condição psicológica e uma forma de controle religioso, político, judicial e social, consistindo de ideias, estados emocionais, estados psicológicos e um conjunto de comportamentos, induzidos pelo conhecimento ou consciência de desonra, desgraça ou condenação.
Para nós a vergonha é um sentimento que nos aparece quando passamos por uma situação vexatória, quando praticamos um ato de falta de pudor, ou quando a pessoa é tímida e tem acanhamento de aparecer em público, ou mesmo de andar na rua.
Neste sentido, concordamos com o que diz o primeiro Dicionário. Porém, o que diz o segundo, também está de acordo, pois o sentimento de vergonha depende da condição psicológica e do controle religioso, político, judicial e social. Depende da sociedade e da cultura, onde a pessoa vive.
Na questão social, basta apontar um item, a vestimenta, para se vê que, ao longo do tempo o que causava vergonha, atingia o pudor e era considerado desonra, deixa de ter esta conotação. O homem tinha o pudor de andar bem vestido, não usava bermuda, que se chamava calça curta, não tirava a camisa em público. No entanto, os indígenas viviam nus.
Enquanto a mulher tinha o pudor de não mostrar partes de seu corpo, andava de vestidos compridos, com mangas longas. No máximo, na praia, a mulher usava um maiô que só mostrava parte das pernas e os braços, cobrindo, contudo, o resto do corpo. Para se ir a uma Igreja, a pessoa tinha uma roupa sóbria, as mulheres sem decotes, com véus na cabeça e os homens com roupas descentes, totalmente diferente do que se vê atualmente.
Então, as pessoas perderam a vergonha? Não. Não é isto. O que houve foi a evolução sociocultural. A liberdade individual tem aumentado ao longo do tempo, o que era vergonhoso, hoje deixou de ser, a mulher passou a reivindicar seus direitos, especialmente o de igualdade com os homens, chegando a se expor mais do que seus parceiros.
Existe também o que se entende como questão cultural, o que era vergonhoso anteriormente, hoje não é mais. Há um noticiarista de televisão que narra uma notícia mais audaciosa e no final ele diz “isto é uma vergonha!". Mas, os atos vergonhosos, quer na ética, como no pudor ou na honra, estão tão disseminados na sociedade que nós estamos acostumando e achamos normais.
Fala-se muito em vergonha na cara. Entende-se que é a vergonha na cara que reprime a vontade de violação das leis e dos costumes e freia o desejo de praticar atos contra a sociedade, especialmente a vontade de participar da corrupção. O maior xingamento que se poderia fazer a um ser humano, era chama-lo de “sem vergonha”.
O filósofo grego, Aristóteles, dizia que a vergonha e o rubor são indícios inequívocos da presença do sentimento ético.


* Avay Miranda, Magistrado aposentado, Advogado em Brasília, integrante do Orbis Clube de Brasília, membro da Academia Montesclarense de Letras e do IHGMC.

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Mensagem N°82229
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 9/3/2017 08:23:25
Cidade: Montes Claros

Uma equipe de Bombeiros deslocou até a Rua 27, nº 199, Bairro Jaraguá ll, com a finalidade de atender ocorrência relacionada a afogamento de uma criança. No local, a guarnição foi informada por terceiros que os próprios pais conduziram a criança para o Hospital em um veículo particular. Diante do exposto, a guarnição deslocou para o Hospital Santa Casa com o intuito de interceptá-los, porém não obteve êxito. Não houve atuação do Corpo de Bombeiros.

(N. da Redação - A criança, de cerca de um ano, morreu afogada num balde).

***

O Tempo - Bebê de 1 ano se afoga em balde e morre em Montes Claros - 09/03/17 - Fernanda Viegas - Um bebê de 1 ano e 2 meses se afogou em um balde e morreu, em Montes Claros, no Norte de Minas, nessa quarta-feira (8). O menino chegou a ser levado para a Santa Casa da cidade, mas não resistiu e faleceu.Segundo a Polícia Militar (PM), a mãe de Luan Vitor estava em casa com os quatro filhos, na rua Dona Luza Morais, no bairro Vilage do Lago II, quando se ausentou por alguns minutos para a ir à casa de uma vizinha, buscar uma extensão. Ela avisou à filha mais velha, de 11 anos, pedindo que ficasse de olho nos irmãos. Minutos após a ausência da mãe, a menina encontrou um dos irmãos com a cabeça dentro de um balde, sem nenhuma reação. Ela tirou ele de lá e percebeu que estava desacordado. O Corpo de Bombeiros foi chamado para socorro, mas antes da chegada dos militares, o menino foi encaminhado para uma unidade de saúde, pela mãe, que saiu correndo com a criança, logo que tomou ciência da situação. Os dois outros filhos da mulher também têm 1 ano e 2 meses. Eles eram trigêmeos.

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Hoje em Dia - Bebê morre afogado em balde em Montes Claros, no Norte de Minas - 09/03/17 - Gabriela Sales - O banho em um balde termina na morte de um bebê de 1 ano e dois meses em Montes Claros, na região Norte de Minas. O acidente ocorreu nessa quarta-feira (8). A criança chegou a ser socorrida pelos militares do Corpo de Bombeiros e levada para o Pronto-Socorro do Hospital da Santa Casa de Misericórdia da cidade, mas não resistiu. Segundo a corporação, a mãe do menino contou que estava em casa com os quatro filhos no bairro Vilage do Lago II, quando saiu por alguns minutos da área da lavanderia para buscar uma extensão dentro de casa, quando a criança que brincava no balde acabou afogando. Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, a irmã de 11 anos, chegou a ver o menino afogando e tentou retirá-lo do balde. A vítima tinha outros dois irmãos. Eles eram trigêmeos.

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Estado de Minas - Bebê de um ano morre afogado em um balde, em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma criança de um ano e tres meses morreu após se afogar em um balde, no Bairro Village do Lago II, na periferia de Montes Claros, no Norte de Minas, na manhã desta quarta-feira. O menino Luan Victor Soares dos Santos chegou a ser socorrido pelo pai, o ajudante de serviços gerais Lucílio Soares Ribeiro, de 27, e levado à Santa Casa de Montes Claros, mas não resistiu e chegou ao hospital sem vida. Conforme informações da Policia Militar, na manhã de ontem, após alimentar os porcos e lavar um chiqueiro situado no fundo de sua casa, Lucílio Soares Ribeiro deixou um balde cheio de água no quintal da moradia. Na sequência, ele saiu para trabalhar. A mulher de Lucilio, Valdilene Aparecida Souza Santos, permaneceu na casa em companhia dos cinco filhos do casal, entre os quais a mais velha, Luane Geovana Souza, de 11, um garoto de nove e os tres menores (trigêmeos) com a idade de um ano e três meses. De acordo com testemunhas, por volta das 8h30, Valdilene Aparecida foi até a casa um vizinho para apanhar emprestada uma extensão elétrica para ligar um tanquinho de lavar roupa. Nesse momento, a menina Lauane Geovana Souza sentiu a ausência do irmão Luan Victor dentro de casa. Lauane estava com dificuldade para se locomover, usando muletas, com um dos pé engessados por causa de uma fratura recente. Mesmo assim, ela deslocou até o quintal da moradia, onde deparou com Luan Victor se afogando com a cabeça dentro do balde. A garota conseguiu retirar a cabeça da criança de dentro do balde. Mas, percebeu que o garoto tinha se afogado. Ela gritou por socorro e os vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros. O Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado e tentou orientar os procedimentos de salvamento por telefone. Mas, nervosos, os parentes da criança e os vizinhos não conseguiram adotar as medidas de salvamento recomendadas. Desesperado, antes da chegada das equipes dos bombeiros e do Samu ao local, o pai decidiu levar o filho até a Santa Casa, mas não foi possível salvá-la.

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Mensagem N°82228
De: Felipe Data: Quarta 8/3/2017 22:50:59
Cidade: Montes Claros MG

Boa Noite, venho em meu Nome e de Nomes de Moradores de Condominios localizados no Bairro Edgar Pereira mais precisamente os da Av Doutor Sidney Chaves. Queremos relatar um Problema q vem ocorrendo a muito tempo por aqui, nós Moradores estamos todas as Noites enfrentando com um forte Odor horrível de Esgoto q entra em nossas Residencias e não estamos aguentando com o forte cheiro, muitas das vezes eu e minha Esposa acordamos de Madrugada com dores de Cabeça por consequencia do cheiro,isso qdo conseguimos dormir, vamos Trabalhar com a Cabeça doendo o dia todo sem contar com as Noites passadas mau dormidas, somente a Noite q sentimos este cheiro horrível, gostariamos de uma resposta das Autoridades responsáveis por este caso, pois nao estamos aguentando mais... Aguardamos respostas, obrigado!

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Mensagem N°82227
De: Alberto Sena Data: Terça 7/3/2017 10:45:22
Cidade: Grão Mogol

Quando jogamos contra o Botafogo
Em General Severiano, no Rio de Janeiro

Alberto Sena

De uma feita, fomos ao Rio de Janeiro (RJ) cumprir compromisso com o time do juvenil do Botafogo, em General Severiano. A nossa equipe era do juvenil do Cassimiro de Abreu, no Bairro Todos os Santos, em Montes Claros. O técnico nosso era João Bispo, mais conhecido desde sempre nos meios futebolísticos por Bonga. Data: finais da década de 60.
Eu e alguns outros da equipe estávamos em vias de terminar o Tiro de Guerra. Na época, os sargentos nos liberaram e fomos de ônibus dirigido por – se não me engano o nome dele – Luís Xavier, irmão de Renê, de Elias e de Muzinho. O pai deles era dono da Viação Xavier. Eles eram amigos desde quando a nossa família morou na Rua São Francisco e eles próximos na esquina com a Rua Corrêa Machado.
Luís e Renê dirigiam ônibus. Mas no caso da viagem ao Rio de Janeiro, o motorista era Luís. Quem arranjara o compromisso com o Botafogo fora Toninho Santos, filho do ex-prefeito Pedro Santos. Salvo engano, ele também levou ao Rio de Janeiro, anos antes, o time do Ateneu, para fazer a preliminar de um jogo da Seleção Brasileira, no Maracanã. Toninho gostava muito de lá e, certamente, era torcedor do Botafogo.
Para cada um de nós a experiência de ir ao Rio de Janeiro enfrentar um time profissional, era o máximo. Em plenos 19 anos, o espírito fez uma progressão geométrica, da Terra ao Cosmo, quando Bonga deu a notícia confirmada pelo entusiasta Toninho Santos, figura bonachona, torcedor do juvenil do Cassimiro de Abreu. Ele tinha olho clínico e sabia, dali iam surgir alguns jogadores para o time titular.
Foi uma viagem cansativa pela distância. Saímos de Montes Claros e num estirão só, como se fosse piloto de Fórmula 1, Luís fez diversas vezes os pneus do ônibus cantarem no asfalto. Na altura de Juiz de Fora (MG), aproveitando uma parada, dois colegas desceram do ônibus para dar “umas voltas” e foram presos pela Polícia do Exército porque tinham os cabelos cortados a moda “Príncipe Danilo”, e seriam “soldados desertores”. Toninho Santos e Bonga tiveram que ir à Polícia do Exército a fim de explicar o porquê de eles estarem ali. Foi um custo. E, de certo modo, atrasou a viagem.
Mas chegamos todos são e salvos. Porém cansados. Ficamos hospedados numa casa que Toninho Santos havia arranjado, e cada um se ajeitou nela como pôde mesmo porque não havia acomodações adequadas para todos.
Isso é narrado hoje com o olhar atual, mas naquela época, era motivo de farra. Em campo tudo mudava. Bonga era exigente e dava mostras paternais do tanto que esperava de cada um de nós. Basta dizer, proibia-nos de fumar. Quando acontecia de encontrar algum de nós com cigarro, ele tomava o maço e jogava fora. Desse jeito.
Bonga matinha um caderno, quiçá ainda exista até hoje entre os guardados dele, no qual anotava tudo relacionado com o time, como uma espécie de diário. Tinha a data dos jogos, os locais – se no campo do Bairro Todos os Santos ou fora, porque viajávamos por vários lugares da região – o horário, a formação da equipe, os gols marcados e mais não sei o quê.
Recordo-me, ao chegarmos ao Rio de Janeiro e depois de instalados na tal casa, saímos para jantar no Canecão, o point do momento. Não me recordo o que comemos, mas lembro-me de ter comido de sobremesa salada de frutas. Em seguida fomos dormir porque o jogo era na tarde seguinte.
Não me recordo de como fomos para General Severiano, mas lembro-me bem de que no time do Botafogo havia um craque chamado Ferreti, que mais tarde jogou na equipe principal. O nosso time não foi o mesmo de sempre em campo e acabamos perdendo a invencibilidade por 4 a 1, todos os quatro gols marcados por Ferreti.
Do nosso time, recordo-me de Duilio, Helton, Adilson Gangaia, Elefante, Carlinhos Pinguim, Zoca, Esquerdinha (não sei se Paulo Amorim estava nessa), Aluísio, Lois, Ronaldo Chamone e outros que alguém pode ajudar a lembrar.
Se na ida Luís foi voando, na volta ele voou mais ainda e ficamos de cotovelo na mão com medo de acontecer alguma coisa, numa das curvas. Mas, ele provou ser bom mesmo ao volante. Antes desafiamos o Botafogo para uma revanche, em Montes Claros, e deu certo.
Com o Estádio João Rebello lotado, numa certa noite empatamos com o Botafogo em zero a zero. O goleiro Duílio pegou dois pênaltis e foi o bastante para ser levado pelo Botafogo.

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Mensagem N°82226
De: Observador Data: Terça 7/3/2017 09:44:00
Cidade: Moc/MG

Abaixo, dados extraídos do site do Centro de Sismologia da USP, referentes ao tremor de terra que sentimos em Moc, na tarde de um Domingo de 27/8/1995. Para mim e talvez para todos os moradores e transeuntes por esta cidade e região, foi um evento muito marcante. Com 46 anos de vida, ainda não havia sentido algo semelhante, nem aqui, nem em outras cidades. A vibração do piso. Janelas de vidro vibrando, ondas sísmicas subindo pelas paredes e chicoteando ao atingirem a parte mais alta da casa. Muitas pessoas saíram de suas casas, assustadas, e foram para a rua. Graças a Deus, sem vítimas. Muita repercussão pelos meios de comunicação, em Minas e no Brasil. Houve depois uma calmaria, voltando os fenômenos no final da primeira década do século XXI, assustando e agitando a população até 2014, com destaque para o das 10h42m de 19/5/2012, com 4,2 graus Richter, o mais intenso em Moc. De lá para cá, ocorreram vários tremores, mas de intensidades mais baixas, com menos sustos. Deus permita que continue assim.

"Montes Claros-MG

bsb19950827200835

Hora de Origem: 1995-08-27T20:08:35Z
Latitude: 16.67°S
Longitude: 43.94°W
Profundidade: 0km
Modo: Manual
Revisor: IAG;UnB;IPT
Magnitude: 3.7 mR "

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Mensagem N°82225
De: Polícia Militar Data: Segunda 6/3/2017 09:42:00
Cidade: Montes Claros

Dois jovens foram presos na noite de ontem após atropelarem uma mulher de 49 anos na Avenida Nossa Senhora de Fátima, bairro Maracanã em Montes Claros. O condutor da motocicleta apresentava sintomas de embriaguez. Equipe de militares fazia patrulhamento pelo bairro São Geraldo quando depararam com o condutor/suspeito da Motocicleta Yamaha XT 660, L. A. G. A. de 21 anos e com o passageiro/suspeito do veículo H. B. S. N. de 18 anos, em atitude suspeita. Ao se aproximarem da moto, os militares deram ordemde parada, a qual foi desobedecida. Os suspeitos empreenderam fuga, colocando em risco a vida dos pedestres. Durante a fuga, a motocicleta atropelou uma mulher na Av. Nossa Senhora de Fátima no bairro Maracanã.No local, outra equipe policial atendia a mulher, juntamente com o SAMU. A vítima foi encaminhada inconsciente e em estado grave para o Hospital Santa Casa. Os suspeitos que estavam na motocicleta, foram abordados. Segundo o condutor, em relação ao atropelamento, disse aos militares que transitava pela Av. Nossa Senhora de Fátima quando atropelou a vítima que atravessava a rua. Com o impacto, condutor e passageiro caíram ao solo. A motocicleta arrastou e chocou-se contra outros veículos que estavam estacionados. Os suspeitos foram socorridos pela PM e levados para o Hospital Haroldo Tourinho. O condutor apresentava sinais de embriagues, como hálito etílico e olhos vermelhos. Ele e o passageiro foram presos e encaminhados para a Delegacia de Polícia.

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O Tempo -07/03/17 - 10h30 - Filho de vereador bebe, foge da polícia e atropela mulher - Vítima está internada em estado grave; jovem de 21 anos acabou preso - CAROLINA CAETANO - A mulher de 50 anos atropelada pelo filho do vereador Idelfonso Pereira Araújo (PMDB) continua internada em um hospital de Montes Claros, no Norte de Minas, em estado grave. O acidente aconteceu na noite de domingo (5) após o jovem fugir de uma abordagem policial. Segundo a Polícia Militar, ele apresentava sinais de embriaguez.
De acordo com o boletim de ocorrência da corporação, durante patrulhamento de rotina no bairro São Geraldo, policiais se depararam com o motociclista, de 21, e o garupa de 18 anos em atitude suspeita. A equipe policial se aproximou do veículo, deu ordem de parada, mas não foi respeitada. Em seguida, a dupla saiu em alta velocidade.
Na avenida Nossa Senhora de Fátima, já no bairro Maracanã, a motocicleta atropelou a vítima, que atravessava a via. “Minha mãe saiu de casa sozinha por volta das 19h para ir à missa. Como ela é muito conhecida aqui no bairro, algumas pessoas vieram nos avisar o que tinha acontecido”, contou o filho da vítima, Igor Morais Araújo, de 24.
A doméstica foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhada à Santa Casa do município, onde respira com a ajuda de aparelhos e tem quadro instável, precisando ser monitorada constantemente.
“Não tive condições emocionais de visitar minha mãe no hospital. Minha tia, que está acompanhando de perto, disse que o vereador se colocou à disposição da família, mas ela nunca consegue conversar com ele no telefone passado”, disse o jovem, que mora com a vítima e a avó no bairro Chiquinho Guimarães.
Com o impacto da batida, os ocupantes da moto caíram no chão, e o veículo chegou a atingir carros que estavam estacionados na avenida. Os jovens foram levados para o Hospital Haroldo Tourinho e, posteriormente, encaminhados à delegacia. O filho do político estava com hálito etílico e olhos avermelhados.
A reportagem de O TEMPO aguarda um posicionamento da Polícia Civil para saber o que aconteceu com o suspeito após o depoimento. O vereador também foi procurado, mas, de acordo com o chefe de gabinete dele, Araújo está em uma reunião na câmara e poderá se manifestar após as 11h30.

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Estado de Minas - 07/03/2017 16:50 - Mulher atropelada por filho de vereador segue internada em Montes Claros - O jovem que estava na moto apresentava sintomas de embriaguez e acabou preso
- Luiz Ribeiro - Continua internada, em estado grave, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Santa Casa de Montes Claros, no Norte de Minas, a dona de casa Carla do Socorro Gomes Morais, de 49 anos, que, domingo à noite, foi atropelada por um filho de vereador da cidade, quando ia para a missa, numa avenida entre os bairros São Geraldo e Chiquinho Guimarães, na região Sul do município. Nesta terça-feira, a servidora publica Cristiane Gomes Morais, irmã da vítima, disse que a familia é muito pobre e passa por dificuldades, com a falta de dinheiro até para pagar ônibus nas visitas a Carla no hospital. Eles moram no Conjunto Chiquinho Guimarãres, área carente da cidade.
Carla do Socorro a foi atropelada por uma moto, conduzida por Lucas Araújo, de 21, filho do vereador Ildefonso Pereira Araújo (PMDB). Ele estava em fuga da polícia, e, também, apresentava sintomas de embriaguez. Por isso, acabou preso. A vítima sofreu ferimentos graves já passou por três cirurgias.
A irmã de Carla, Cristiane, informou que fez contato com o vereador Ildefonso Araújo e pediu ajuda. “A enfermeira do hospital disse que a gente tinha que comprar fraldas e sabonete líquido. Como a gente não tinha dinheiro, eu liguei par ele (o vereador), que mandou as fraldas e o sabonete liquido”, relatou a mulher, que também revelou que a família dela “ainda não decidiu” para que “pensa” em entrar com uma ação de indenização contra a família do autor do atropelamento para conseguir dinheiro para superar o aumento de despesas, mesmo com o tratamento da vítima sendo custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ela alegou que a família também não tem dinheiro para o custeio das passagens de ônibus para o deslocamento entre o Conjunto Chiquinho Guimarães e o Hospital Santa Casa, localizado no Centro da cidade. A passagem custa R$ 2,60 (R$ 5,20 de ida e volta a cada visita de um parente a Carla do Socorro). Cristiane disse que também entrou em contato com o vereador, pedindo ajuda para pagar o transporte. “Mandei uma mensagem para ele por whatsapp e estou aguardando a resposta”, afirmou.
Carla Socorro foi atropelada por uma moto quando atravessava a Avenida Nossa Senhora de Familia, quando seguia para a missa na Igreja de São Geraldo, no bairro homônimo. De acordo com a Polícia Militar (PM), o condutor da moto, Lucas Araújo, estava fugindo de uma perseguição policial, após ser abordado em uma situação suspeita em companhia de outro jovem, no Bairro Jardim São Geraldo II.
Ainda conforme a PM, após o atropelamento, Lucas tentou fugir. Mas, foi detido juntamente com outro rapaz que seguia na garupa da moto. O filho do vereador está recolhido no Presídio Regional de Montes Claros. De acordo com o delegado regional de Policia Civil, Jurandir Rodrigues, ele vai responder pelos crimes de lesão corporal no trânsito, omissão de socorro e por embriaguez na direção.
Nesta terça-feira, a reportagem tentou, m as não conseguiu contato com o vereador Ildefonso Araújo. Ele distribuiu nota por intermédio de sua assessoria, na qual alega que “houve distorção dos fatos, onde foram atribuídas inverdades por parte de seu filho que não existiram em verdade”. Afirma que “a verdade será devidamente apurada pelas autoridades ao final do procedimento investigatório”.
A nota diz que o vereador e sua família “lamentam profundamente o ocorrido e solidariam com a vítima, colocando-se, desde o primeiro momento, à disposição para colaborar com o tratamento e assistência necessária aos envolvidos”.

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Mensagem N°82224
De: Estado de Minas Data: Segunda 6/3/2017 10:03:42
Cidade: BH

Estudo mapeia tremores de terra que sacudiram Minas Gerais - Estado é o que registrou o maior número de abalos sísmicos em 2016. Montes claros é o município mineiro com maior quantidade de casos - 06/03/2017 06:00 / atualizado em 06/03/2017 08:02 - Luiz Ribeiro - Casas destruídas em Itacarambi, na Região Norte: estado teve único tremor que resultou em morte no país.
Minas Gerais foi o estado brasileiro com maior número de abalos sísmicos em 2016. Foram 88 tremores de terra ocorridos em todas as regiões mineiras durante o ano, sendo o maior deles, de 3,7 graus na Escala Richter, registrado em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em 2 de maio. É o que revela levantamento sobre a ocorrência de tremores elaborado pelo Nucleo de Estudos Sismológicos (NES) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Dos 88 tremores registrados em Minas no ano passado, 36 ocorreram em municípios próximos a Belo Horizonte e 34, no Norte de Minas. A terra também tremeu em outras regiões do estado: Sul de Minas e Triângulo Mineiro (quatro abalos cada), vales do Jequitinhonha e do Rio Doce (três cada), Campos das Vertentes (dois) e Zona da Mata (um sismo).
A pesquisa da Unimontes apresenta um histórico de todos os abalos sísmicos em Minas desde que os fenômenos começaram a ser registrados oficialmente no Brasil, em janeiro de 1824, até 12 de janeiro de 2017. Em 193 anos, foram registrados 738 tremores no estado, nove deles acima de 4 graus na Escala Richter, magnitude que pode causar algum tipo de dano.
O maior fenômeno, de 4,9 graus, ocorrido em em 9 de dezembro de 2007 em Caraíbas, município de Itacarambi, Norte de Minas, resultou na primeira morte provocada por um tremor de terra no Brasil, de uma menina de 5 anos.
A casa onde a vítima, Jessiquele Oliveira Silva, morava, como as demais do lugarejo, tinha estrutura precária. Seis moradias foram destruídas na ocasião e outras 70 ficaram danificadas pelo tremor. Apos o fenômeno, os moradores foram transferidos para um conjunto habitacional, construído pelo governo do estado na sede de Itacarambi
A pesquisa mostra que ao longo de quase dois séculos ocorreram tremores de terra em 250 municípios mineiros, espalhados por todas as regiões do estado. O primeiro caso registrado oficialmente no território mineiro foi de 3,2 graus na escala Richter, em Caxambu, no Sul de Minas, em 1º de janeiro de 1824. O último abalo que consta no levantamento, de 3,2 graus, foi sentido em Poços de Caldas, na mesma região, em 12 de janeiro deste ano.
O professor e pesquisador Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), afirma que Minas Gerais, de fato, é considerado uma “área sísmica”, mas, mesmo com o maior número de registros oficiais, não é a unidade da federação onde mais ocorrem tremores de terra. “Verifica-se maior ocorrência de eventos sísmicos em Minas porque é onde há maior quantidade de estações sismográficas que registram os fenômenos. Mas, na verdade, o estado brasileiro onde mais acontecem sismos é o Ceará”, afirma o especialista.
Lucas Vieira Barros ressalta a importância do estudo da Unimontes. “Não é possivel prever quando vão acontecer tremores. Mas fenômenos futuros têm muito a ver com a ocorrência de tremores registrados em determinada região”, observa o professor da UnB. Ele ressalta que os estudos também servem para adoção de medidas preventivas contra danos de eventuais abalos no futuro, como o reforço estrutural das construções. “Com o conhecimento, é possível tomar medidas para se evitar o fator surpresa e o risco de vida para pessoas”, comenta.
Para o especialista, não há ameaça de ocorrerem em Minas terremotos de maiores proporções, superiores ou iguais a 6 graus na escala, que possam provocar castástrofes. Lucas Vieira Barros explica que a grande maioria dos tremores registrados em território mineiro é de baixa intensidade, normalmente tendo como causas falhas geológicas e liberação de esforços da Terra.
O levantamento da Unimontes, coordenado pelo professor Maykon Fredson Freitas, foi realizado por meio de cooperação técnico-científica com a duas instituições brasileiras de estudos sobre sismologia: Observatório Sismológico da UnB e Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Os dados foram coletados no Catálogo Sísmico Brasileiro.
Devido a falha geológica, Montes Claros é campeã
O município mineiro com maior quantidade de abalos no período analisado na pesquisa da Unimontes foi Montes Claros. Foram registrados na cidade do Norte de Minas 172 tremores de terra entre 1º de janeiro de 1824 e 12 de janeiro de 2017. O maior deles, de 4 graus na Escala Richter, aconteceu em 19 de maio de 2012.
Estudos apontam que os sucessivos abalos na cidade norte-mineira têm como causa uma falha geológica situada entre 1,5 mil e 2 mil metros de profundidade, com cerca de três quilômetros de extensão, partindo da região do Parque Estadual da Lapa Grande em direção à área urbana. Os tremores e a existência da falha geológica motivaram a instalação de nove sismógrafos em diversos pontos da área urbana e da zona rural do município, e a própria criação do Núcleo de Estudos Sismológicos da unimontes, implantado com o apoio do governo do estado, do Observatório Sismológico da UnB e da USP.

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Mensagem N°82223
De: Silvana cordeiro Data: Segunda 6/3/2017 00:40:09
Cidade: Moc  País: Brasil

Por volta das 20 horas começou um forte odor já conhecido na região do bairro universitário. Esse fedor é oriundo da estação de tratamento de esgoto e permanece até agora ,mais forte que o normal. Espero que o prefeito tome as atitudes ditas em campanha e resolva logo esse problema Com a ETE.Crianças e população em geral estão sofrendo com problemas alergicos e respiratórios!

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Mensagem N°82222
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 5/3/2017 21:12:24
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

O PARQUE LAPA GRANDE UMA DAS FONTES DE ABASTECIMENTO DE MONTES CLAROS:

Em 18 de maio de 1961- há 56 anos - o então Prefeito Simeão Ribeiro Pires por meio do decreto N. 26 declara de UTILIDADE PÚBLICA o complexo de grutas, tendo a “Lapa Grande a principal e a “Marquise Pintada”.

O decreto previa a preservação do interior de todas elas e mais uma pequena área com os mananciais (rios).
A intenção do Prefeito Simeão Pires era além de preservar a água e a beleza cênica das estalactites e as estalagmites - torres formadas pela dissolução das rochas calcárias, as pinturas rupestres e os ossos das preguiças gigantes encontrados pelos estudiosos Spix e Eschwege.


Em 10/01/ 2006 - há 11 anos - veio o decreto N. 44.204 criando o Parque Estadual Lapa Grande – local onde abriga dois pequenos mananciais (Pai João e Rebentão) que são responsáveis por 16.6 % do abastecimento de Montes Claros.

A criação do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) teve como OBJETIVOS - Conforme o decreto no Art. 2º O Parque Estadual da Lapa Grande objetiva PROTEGER E CONSERVAR o complexo de grutas e abrigos de "Lapa Grande", OS PRINCIPAIS MANANCIAIS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA AS COMUNIDADES DE MONTES CLAROS e dos municípios vizinhos, suas adjacências, bem como a flora e fauna locais.

O parque está inserido na região de ocorrência de cerrado, ecossistema predominante em Minas Gerais. Localiza-se dentro da cidade de Montes Claros.

A administração é feita em conjunto com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), como já ocorre no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que abriga os mananciais responsáveis pelo abastecimento de água do Município de Belo Horizonte, onde além dos mananciais de superfície a Copasa vários poços profundos incrementam o abastecimento de BH e dos municípios vizinhos, suas adjacências.

Portanto, além do decreto N. 44.204 - qualquer exploração das águas dentro do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) estará em conformidade conforme a Lei Federal 9.433 - Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos – INCISOS > II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; - III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o CONSUMO HUMANO e a dessedentação de animais; - IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.

(*) José Ponciano Neto – Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC

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Mensagem N°82221
De: Raul Data: Domingo 5/3/2017 13:49:29
Cidade: M. Claros

Está péssima a internet das empresas de telefonia celular oriunda do aeroporto de M. Claros e que serve a região próxima. Em muitos momentos, o sinal 4 G desaparece, o 3 G não aparece, restando o sinal Edge, que é dos primórdios da internet. É um serviço muito caro é muito deficiente. Aliás, M. Claros como um todo padece com o serviço de internet, caro e ruim.

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Mensagem N°82220
De: Carlos C. Data: Domingo 5/3/2017 13:24:41
Cidade: DF

6 de Março de 2017, segunda-feira. Pode ser que, afinal, comece o ano. Pode ser que, afinal, o Brasil - com alguma sorte - rompa o ciclo instalado depois do Alemanha 7 x Brasil 1, troféu obtido muito lá atrás. O fato é que o Brasil emperrou ali, simbolicamente, e os anos seguintes foram, e são, sombrios.
Contudo, a crise em Brasília - que é simulacro do Brasil, segue muito grave. Logo depois que o STF voltou das férias, o cenário era explosivo. A morte inesperada de Dona Marisa, ex-primeira dama, jogou o cenário mais para a frente. Pode ser amanhã, ou nos próximos dias. Temos de tudo - crise econômica, crise política, crise administrativa, crise de vergonha. Acima de todas, a crise moral, mãe de todas as vicissitudes, fornecedora de todos os miasmas. Mas o Brasil precisa continuar. E isto anima - os otimistas. Já os pessimistas batem na madeira, e mais que as três pancadinhas. Deus esteja. Os políticos desenharam um país inimaginável, corroendo valores e erodindo as virtudes. Até por exaustão, o Brasil precisa recomeçar. É urgente. Então, Feliz Ano Novo.

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Mensagem N°82218
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 4/3/2017 15:37:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

QUEM DISSE QUE SERIA FÁCIL?

* Marcelo Eduardo Freitas

O livro dos Provérbios é um daqueles que compõem o Antigo Testamento da Bíblia Cristã. Vem logo após os Salmos e imediatamente antes do livro de Eclesiastes. Não sem razão, da sabedoria dos adágios se extrai que “se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena” (Pr: 24, 10).

Observamos diariamente o quanto as adversidades têm capacidade de provocar diferentes reações nas pessoas. Umas se abatem e ficam desesperadas ante o primeiro problema. Outras ficam apáticas, sem qualquer forma de reação. Há, contudo, um pequeno grupo que não se conforma com o mal. Intrépidos, lutam com todas as forças d’alma para alterar aquela incomoda e transitória situação de vida. Saber lidar com as dificuldades da vida é, de longe, a habilidade mais importante que podemos desenvolver como ser humano. Aprendi, desde muito jovem, que nenhum homem é mais frágil que o outro, nenhum tem assegurado o dia seguinte. Somos todos iguais no nascer e no partir!

Enfrentar algumas realidades amargas da vida, assim, requer coragem. Winston Churchill, famoso primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, via na coragem um ponto de partida. Certa feita, chegou a afirmar: "A coragem é a primeira entre as qualidades humanas, porque é a qualidade que garante todas as outras". Obviamente, não se referia apenas à coragem em momentos históricos e raros - aquela associada a personalidades famosas e grandes acontecimentos - mas da coragem do dia a dia. Mais do que qualquer outra coisa, coragem é uma decisão. É a decisão de ir fundo e em busca do nosso próprio caráter, de achar a fonte de nossa força quando a vida nos decepciona. É a decisão que temos de tomar se queremos nos tornar plenamente humanos.

A vida, dessa maneira, deve ser encarada como uma diuturna busca pela evolução e superação. Dificuldades são rotineiras. Todos nós as temos. A diferença está no modo com que lidamos com os problemas. Como delineado, uns deixam-se abater e caem na vala dos murmuradores. Outros se motivam e agem, concretizando seus objetivos e atingindo o sucesso, em diversas áreas da vida. É preciso abstrair de cada instante dessa nossa efêmera passagem o máximo de sabedoria possível. E com fé em Deus devemos seguir adiante, na busca incessante de se tornar uma pessoa melhor, para a família, para os amigos e para sociedade.

À guisa de fundamentação teórica do que aqui estamos a afirmar, no sentido de que as dificuldades de fato nos engrandecem, pode ser observada na tese de que os brasileiros negros são os responsáveis pela invenção dos dribles do futebol, pois não podiam, em tempos distantes, encostar em jogadores brancos nas partidas. É dito que eles importaram movimentos do samba para tanto.

Domingos da Guia, o "Diamante Negro", jogador da seleção brasileira de 1938, certa feita disse em entrevista:
"Ainda garoto eu tinha medo de jogar futebol, porque vi muitas vezes jogador negro, lá em Bangu, apanhar em campo, só porque fazia uma falta, nem isso às vezes (…) Meu irmão mais velho me dizia: “Malandro é o gato que sempre cai de pé… Tu não é bom de baile?” Eu era bom de baile mesmo, e isso me ajudou em campo… Eu gingava muito… O tal do drible curto eu inventei imitando o miudinho, aquele tipo de samba." (Domingos da Guia, vídeo Núcleo/UERJ, 1995).

Esses foram homens que pegaram as limitações e dificuldades que possuíam e transformaram em vantagens, ao canalizarem suas forças.

“A vida, portanto, é dura e nem sempre é justa. Mas isso não quer dizer que ela não possa ser boa, gratificante e prazerosa." O que ela espera da gente é que tenhamos coragem! “Transforme, pois, as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada.”

O que quero aqui dizer, em conclusão, é que ninguém disse que as coisas seriam fáceis, que haveria céu sem tempestades, noites sempre estreladas. Contudo, a cada dia que passa, observo que uma grandeza sobrenatural nos concede força nos momentos de tribulações, conforto nas horas de angústias, ombro para as nossas lágrimas, e luz para conduzir o nosso caminho. Se nós podemos ter certeza de algo, é que lidaremos com desafios e atribulações. O ponto para uma vida melhor, então, não seria se livrar das dificuldades, mas encontrar uma maneira de lidar com elas. Como ensina-nos Sêneca, “as dificuldades devem ser usadas para crescer, não para desencorajar. O espírito humano cresce mais forte no conflito”. Pode até não ser fácil, mas é maravilhoso viver a vida!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82217
De: Manoel Hygino Data: Sábado 4/3/2017 08:21:44
Cidade: Belo Horizonte

No delírio das invasões

Manoel Hygino

Nossa vulnerabilidade vem de longe no tempo. Durante os séculos XVI e XVII, o Brasil sofreu vários ataques, saques e ocupações por europeus. Tinham como objetivo apossar-se de recursos naturais ou mesmo o domínio de determinadas regiões. Ingleses, franceses e holandeses foram os que mais participaram destas operações nos primeiros tempos do Brasil Colonial.
Comandados por Villegaignon, os franceses fundaram a França Antártica, no Rio de Janeiro, em 1555. Os portugueses os puseram para fora, com ajuda de tribos indígenas em 1567. Em 1612, Daniel de La Touche, da marinha francesa, fundou São Luiz (MA), criando a França Equinocial, mas se viu expulso três anos após. Em 1710 e 1711, gente da mesma procedência fracassou ao ocupar o Rio de Janeiro.
Os holandeses, em 1599, atacaram o Rio, Salvador e Santos. Tentaram novamente fazê-lo na Bahia, em 1603, e lá ficaram até 1625. Em 1630, invadiram o litoral de Pernambuco e, dez anos depois, o litoral do Maranhão, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte. Em 1637, Maurício de Nassau chegou a Pernambuco para organizar e administrar aquelas áreas. Em 1644, porém, começou forte reação, que alcançou seu ápice na sangrenta batalha dos Guararapes, em 1648, só definitivamente vitoriosos os colonizadores em 1854.
O que é hoje o estado de São Paulo não ficou fora. Em 1591, o corsário inglês Thomas Cavendish saqueou, invadiu e ocupou, por praticamente três meses, São Vicente e Santos.
Séculos depois, pode-se afirmar que o Brasil permanece vulnerável, e não só às aventuras europeias. Ninguém se sente dono de algo. As habitações, que custaram muito suor a quem as comprou, são alvo da sanha de bandidos de todas as origens. Para as locomoções, contam eles com motos e carros confortáveis e velozes, furtados ou roubados em outros estados.
A morte violenta campeia nas áreas rurais e nas urbanas. Os jornais se mostram sem espaço suficiente para os registros. Em Janaúba (MG), para lá de Montes Claros, um agente penitenciário encarregado da escolta de um detento doente foi assassinado com vários tiros, à porta do hospital. A população está horrorizada com tantos assassinatos. Toda semana, há mortes violentas.
No século XXI, o Brasil foi tomado por maus brasileiros. Ai daquele cidadão que errar o caminho nos elegantes bairros do Morumbi ou Santa Tereza, em São Paulo e Rio de Janeiro. Os ali nascidos, ou o turistas, correm risco de perder a vida. Não há agentes da lei para proteger, eficientemente, todos os lugares, o tempo todo.
Não está distante a notícia de um casal gravemente ferido em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro – ela atingida por 39 tiros de fuzil. Buscava por um parente em ponto de ônibus, quando ficou frente a um grupo de criminosos, fortemente armados. A passageira, levada a hospital, não resistiu. Ninguém fica incólume diante de uma saraivada de balas.
Não ficou nisso: em pleno carnaval, uma argentina também foi baleada por bandidos da periferia, embora usasse GPS. Uma boa propaganda da Cidade Maravilhosa!

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Mensagem N°82216
De: Hoje em dia Data: Sexta 3/3/2017 07:59:24
Cidade: Montes Claros

Temporal provoca inundações e quedas de árvores em Montes Claros - Ana Cláudia Ulhôa - Um temporal causou estragos na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, na tarde desta quinta-feira (2). A chuva, que começou às 14h, durou apenas 40 minutos, mas foi o suficiente para inundar ruas, casas e derrubar árvores. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados ao menos 13 ocorrências relacionadas à precipitação.
O tenente Franklin Soares, do 7º Batalhão, contou que o bairro Independência foi um dos mais atingidos, com sete inundações. “O local já é crítico, porque está abaixo do nível da rua e tem um sistema de drenagem não muito eficiente”, explica.
De acordo com ele, duas residências quase perderam tudo, porque a água da chuva se misturou com o esgoto e entrou para dentro da edificação. Uma escola infantil também sofreu as consequências da chuva forte. “A água aumentou muito e os professores tiveram que levar as crianças para a parte mais alta para que elas não se afogassem. A escola também está abaixo do nível da rua e não tem sistema de escoamento. Nós tivemos que quebrar o muro para escoar a água”, relata.
Em outros pontos da cidade, foram notificadas seis árvores caídas. Conforme o tenente, a equipe dos Bombeiros ainda está na rua executando cortes. No entanto, ele destaca que a situação do município já está controlada.
O tenente Franklin Soares lembra que Montes Claros passava por um período de estiagem desde o ano passado. Depois do temporal, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que o acumulado de chuva na tarde desta quinta-feira (2) na cidade foi de 25 milímetros (mm), sendo que a média histórica para o mês de março é de 120mm.

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Mensagem N°82215
De: Marina Data: Quinta 2/3/2017 15:14:18
Cidade: M. Claros

Na região mais central de Montes Claros a chuva desta tarde foi curta, com ventos. Pluviômetro marcou 8 milímetros.

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Mensagem N°82214
De: Edmundo Data: Quinta 2/3/2017 15:04:05
Cidade: M. Claros

Forte chuva ainda há pouco na parte leste de Montes Claros, região do aeroporto. Tempestade mesmo, com as luzes das ruas acesas. Foi por volta das 2h. O tempo que estava bastante "carregado" converteu-se em chuva forte, de aproximadamente 40 minutos. O chamado Trevo da Cowan ficou inundado, assim como outros locais próximos. Ventos, raios e trovões fortíssimos acompanharam a chuva, que chegou com ventos na área central da cidade, mas sem a mesma intensidade. Calculo que na região do aeroporto a chuva tenha sido de mais de 30mm.

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Mensagem N°82213
De: Manoel Hygino Data: Quinta 2/3/2017 06:43:00
Cidade: BH

Em tempo de folia

Manoel Hygino

Não que seja contra Carnaval, pois até percebo que o período momesco parece contribuir para arrefecer as dificuldades de que reclama boa parte da população. A julgar pela motivação de brasileiros em todas as direções para vibrar com as alegrias desse tempo mágico, não há crise, esta fruto do pessimismo, do catastrofismo, absolutamente distantes da realidade.

Não há, portanto, o que lastimar diante de câmeras e microfones. Estamos no melhor dos mundos, tudo é bom e saudável, dança-se, ginga-se, canta-se, só alegria e cores. Não é hora de falar em números e tristeza, mesmo com os índices de desemprego altíssimos. O Brasil chegou ao fim de 2016, conforme o relatório do IBRE, com o PIB de R$ 6, 209 trilhões, isto é inferior, em moeda corrente, ao de 2011. A renda per capita – R$ 30.128 – voltou ao patamar de 2010.

Significa que a riqueza média da sociedade retrocedeu ao nível de seis anos atrás. Mas quem sabe o que é IBRE (Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas)? Ele não oferece um panorama caótico: é o “terceiro ano da mais grave e duradoura recessão jamais experimentada pelo Brasil nos últimos cem anos”.

Dá para entender? E quem se interessa por isso? É Carnaval, e ele alimenta uma população feliz – ou alienada dos graves desafios da hora, quando a Organização Internacional do Trabalho prevê, neste ano, o maior aumento no desemprego entre as economias do G-20. A OIT estima que em 2016 e 2017 o número dos sem trabalho no planeta aumentará em 3,4 milhões. O epicentro será o Brasil, responsável por 35% dessa estatística. Isto quer dizer: a cada três novos desempregados no planeta, um será brasileiro.

Só na construção civil, o país perdeu 414 mil postos, segundo o Sindicato da Construção Civil de São Paulo. É a 27ª baixa seguida. Neste ano, a retração projetada é de 5% no setor, dada a paralisação dos novos projetos de infraestrutura e o estoque elevado de imóveis novos não vendidos.
O pior cego é o que não quer ver.

O país faz de conta que é feliz e o poder público faz o que pode, se é que pode, para minorar o sofrimento da população. Essa parece só senti-lo ao ir a uma unidade básica de saúde ou, mesmo, a uma repartição policial. Uma cantora, de que eu não ouvira falar, Kaoma, foi encontrada morta na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Levada ao IML de Araruama, permanece não identificada. O atestado de óbito não pode ser liberado sem exame de DNA, porque o órgão não dispõe de material para exame.

Sob outro aspecto, continuam os atentados a ônibus por bandidos, prejudicando o transporte coletivo nas cidades: as grandes, as médias e as que levam crianças às escolas no interior. Os Bombeiros fazem o que podem para debelar as chamas, mas o fogo criminoso destrói veículos e a prejudica o povo trabalhador.

Mas é Carnaval e cumpre aproveitá-lo intensamente, como nos melhores tempos. Não se dará atenção ao Banco Mundial, que não prevê crise econômica que poderá levar até 3,6 milhões abaixo da linha da pobreza até o fim deste ano. Predominam, os “novos pobres” das áreas urbanas.

Por que falar nisso, se há Carnaval?

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Mensagem N°82212
De: Consumidor Data: Quarta 1/3/2017 13:56:58
Cidade: Moc/MG

Msg 82210: "Se armazenarmos a chuva que cai o período da seca será menos rigoroso." Numa modesta piscina de 12,6 m2, as chuvas que caíram em Montes Claros na última noite, elevaram em 7 cm o nível da água. Volume captado: 12,6 x 0,07 = 0,882 m3 ou 882 litros. Considerando a crise hídrica permanente que vivemos, com constante racionamento de água na cidade, tendo em vista os níveis dos reservatórios locais serem muito baixos, mesmo no período chuvoso (ex: Juramento, 35%), parece ser de fundamental importância que cada consumidor procure, além de economizar o precioso líquido, ampliar seu armazenamento no período chuvoso, independente do Poder Público, ainda que as chuvas não sejam tão abundantes por aqui. Que cada um avalie o critério de armazenamento da água da chuva que mais lhe convém, seja em caixas dágua ou depósitos do tipo piscina, observando, é claro, a segurança e o saneamento dos reservatórios. Os números acima são muito convincentes neste sentido.

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Mensagem N°82211
De: Alberto Sena Data: Quarta 1/3/2017 09:31:15
Cidade: Grão Mogol

CONCERTINA E A INSEGURANÇA PÚBLICA

Alberto Sena

Quando pela primeira vez vim a Grão Mogol há cinco anos encontrei só uma casa com cerca elétrica. E com a manga esquerda da minha camisa, pensei sobre o quão desnecessário era a cerca, a não ser para estimular o surgimento de outras. Mas foi um indicador importante para fazer a leitura do quanto a cidade era (é) tranquila e sossegada, em comparação com o ritmo de vida nas grandes cidades.
Outro indicativo foi encontrar casas com portas e janelas abertas. Não via isso desde os anos da infância e da puberdade vividos em Montes Claros, torrão onde nasci. Em um dos retornos recentes a Montes Claros boquiaberta deparei-me com várias casas dotadas de algo mais além de uma mera cerca elétrica; encontrei concertinas em diversos lugares.
Para quem já viu cerca desse tipo em muros de casas residenciais e não sabia dizer o nome, por definição, “arame de concertina é uma barreira de segurança laminada, de forma espiralada possui lâminas pontiagudas, cortantes e penetrantes”. Ai de quem se atrever a ultrapassá-la. Além de cortante, ela é carregada de certa quantidade de volts de energia elétrica.
Utilizada em ações militares para impedir a ultrapassagem de certo perímetro, concertina é considerada a evolução do arame farpado. É feita de aço galvanizado ou inoxidável. Encontrar ferramenta convencional para cortar uma cerca feita de concertina não é fácil.
Quando me surpreendi com as casas de Montes Claros dotadas de concertina a minha impressão era de estar em um campo de batalha. Deu até medo andar na rua. A fobia contamina. E, então, me lembrei do vaticínio de Darcy Ribeiro sobre o dia em que estaremos presos em condomínios vigiados por homens armados e os chamados bandidos em liberdade.
Esse dia chegou. Chegou para as grandes cidades, onde as concertinas enfeiam a paisagem e dão margem a imaginações várias sobre o ponto de degradação alcançado pela sociedade brasileira.
Se tivesse havido lá atrás atitudes visando investimentos socioeconômicos, distribuição equitativa de renda e massiva atenção à educação entre outras iniciativas será que os governantes e a sociedade não teriam evitado tudo isto?
Em meus 50 anos de jornalismo tive tempo suficiente para constatar, denunciar e alertar o quanto toda essa parafernália de segurança é muitas vezes mais cara do que o investimento em gente humana, tendo em vista evitar os males hoje sofridos por toda sociedade na atualidade. O monstro foi construído por nós mesmos. E, agora, estamos sofrendo as consequências da imprevidência humana.
Quanto a Grão Mogol, cinco anos depois de ter conhecido a cidade, observo a cada dia o aumento do número de cercas elétricas. E, ultimamente, concertinas. Da minha janela, sem sair do lugar, olhando em direção ao Poço das Moças observo uma casa recém-construída já com uma cerca de concertina. A mesma fobia estampada no rosto de quem vive em cidade grande aos poucos contamina também grãomogolenses.
Em outras palavras, embora cidade pequena, com menos de seis mil habitantes, Grão Mogol já vem sendo atingida pelos males das metrópoles. Vejo, contristado, os sinais dessa realidade agressiva. Ela leva as pessoas a desconfiarem de todo estranho encontrado pela frente e culmina na deterioração das relações humanas.
Se essa fobia se instalar de fato, levando os grãomogolenses a superestimar o problema da violência urbana, Grão Mogol já terá então perdido a paz e o sossego, hoje em dia quesitos fundamentais contra a neurose da guerrilha urbana encarnada e travada diuturnamente em todos os quadrantes do Brasil.
Felizmente, a cidade conta com a eficiência do Pelotão da Polícia Militar, sob o comando do tenente Ricardo Batista de Souza. Pragmático, ele projeta para Grão Mogol uma companhia da Polícia Militar. O que é uma garantia maior, além da proteção natural da geografia e da topografia da cidade nascida nas dobras da Serra do Espinhaço, Serra Geral chamada.

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Mensagem N°82210
De: Lucas Data: Quarta 1/3/2017 07:01:12
Cidade: M. Claros

Sex 24/02/17 - 10h - Frente fria, inesperada, deve trazer chuva a Minas no Carnaval; parte de M. Claros na previsão, até a próxima sexta-feira, é de 49mm
A meteorologia acertou. A previsão, feita na manhã da última sexta-feira, era de 49mm. Até agora, na área central de M. Claros, choveu 48mm. Chove agora, e o tempo segue nublado, invernado, com chuva fina, mansa, gentil. Tem chuva na previsão até sexta-feira, e quase nada até 11 de março, uma semana antes da esperada enchente de São José, a 19 de março. Se armazenarmos a chuva que cai o período da seca será menos rigoroso. Contudo, os organismos públicos existentes para combater a seca não conseguem sequer fazer uma estatística confiável da pouca chuva que cai. São cabides de emprego e/ou feudos eleitorais. Como ainda era prática no Império.

PS - Ontem, depois da chuvona de segunda-feira à noite, o dia foi de sol intenso em M. Claros. O anoitecer ainda exibiu céu claro, mas relâmpagos nas cercanias da cidade anunciavam virada no tempo. Pouco depois das 21 horas, ou por volta das 21h, caiu uma chuva, de 20mm. E o tempo, com intervalos, foi de pingos durante a noite/madrugada da Quarta-feira de Cinzas. Assim, estamos.

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Mensagem N°82209
De: Mário Lúcio C Faria Data: Terça 28/2/2017 22:11:23
Cidade: Montes Claros(MG)

Uma forte chuva cai neste momento sobre Montes Claros.É Deus ouvindo as nossas preces sertanejas, abastecendo as nossas lagoas e rios, enchendo o reservatório da Copasa em Juramento para que tenhamos água com fartura o ano inteiro. Êta Deus bom, meu Deus.

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Mensagem N°82208
De: José Ponciano Neto Data: Terça 28/2/2017 12:36:45
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 28 / FEVEREIRO/ 2017

Cota: 631,87
Volume acumulado: 15.332.910 m3 (representa 33,97% do volume total) – No mesmo período em 28/02/2016 estava com 69,33%.

Total de chuva no mês de FEVEREIRO/17= 164,5 mm: (região de Juramento)
- O nível está 8,36 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/01/2017 a 28/02/17 reduziu 32 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 28/02/2017 RIO CANOAS ... l/seg; RIO JURAMENTO ... Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão .... litros por segundo (vazão sazonada com a pluviosidade – Rios com pequenas cheias neste dia 28/02).

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 – Fevereiro 164,5 = Total do calendário civil: 191.9 milímetros

VOLUME ESTRATÉGICO BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda do abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão aduzida 535,00 litros por segundo

NOTA: Os rodízios continuarão até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado da água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normais, devido as chuvas dos últimos dias - atualmente operando com 246,0 Litros p/ segundo.

Vazão total distribuída para o abastecimento: 781,00 litros por segundo. Verde Grande= 535,0 – Morrinho= 246,0.

CURIOSIDADES do mês FEVEREIRO –
Há 217 anos 22/02/1800 era fundado o Seminário de Olinda: O ideário da Revolução de 1817 era fruto dos ensinamentos propalados no Seminário de Olinda, cuja “alma e cérebro” foi o bispo Azeredo Coutinho.

Este, em 22 de fevereiro de 1800, fundou o Seminário que, segundo Pedro Calmon, era um “dos núcleos revolucionários mais intensos e influentes desse tempo.” No Seminário o professor de desenho era o padre João Ribeiro Pessoa, que eram maçom e foi “a alma da Revolução de 1817".

Pereira Costa afirma que em 1809 foi criada, em Pernambuco, uma loja maçônica com objetivos exclusivamente políticos. Dela faziam parte os padres João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro, Miguel Joaquim de Almeida Castro (“Frei Miguelinho”) e Luiz José Cavalcanti. Os dois primeiros eram professores do Seminário de Olinda, e o último, vigário de Santo Antonio. Devido à participação de muitos sacerdotes no evento insurrecional, Pedro Calmon batizou-a de “Revolução dos Padres”. Foram relacionados sessenta padres e dez frades (entre eles, FREI CANECA), que participaram do movimento, quase todos maçons, sobretudo a liderança do movimento.


Há 137 anos em 02/02/1880, foi instalada a Escola Normal de Montes Claros no prédio n. 46, na antiga Rua Direita, hoje Justino Câmara. Dois anos depois 24/02/1884 sai o primeiro numero do jornal semanário “Correio do Norte”


REFLEXÃO: - Não deixe que as doutrinas vigentes entorpeçam seu cérebro
"Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."

(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°82207
De: Mário Lucio Caldeira de Faria Data: Segunda 27/2/2017 21:19
Cidade: M. Claros

Titulo da notícia: Chuva desta noite, seguida de raios e trovões, foi a primeira do Carnaval; choveu 22mm no Alto dos Morrinhos

Se no Alto dos Morrinhos a chuva não foi volumosa, aqui no Alto São João foi o contrário. Choveu torrencialmente durante uns 40 minutos e neste momento, ainda, cai alguns pingos.

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Mensagem N°82206
De: Manoel Hygino Data: Terça 28/2/2017 08:25:31
Cidade: BH

Velloso não aceita pasta

Manoel Hygino

Carlos Mário da Silva Velloso não aceitou convite para o Ministério da Justiça. Tem razões suficientes, como explicou ao presidente da República e à nação. Não foi por o Brasil atravessar hora difícil, que sequer os folguedos (?) de Momo arrefeceram.

Há verdadeiros desafios e incivilidades correntes no país, como os arrolados por desembargador amigo: xingamentos em série pelas redes sociais, corrupção, invasões de propriedades, desobediência às leis e ordens judiciais etc.

Minas já ocupa posições relevantes nos três poderes, com representantes à altura de suas melhores tradições. No Supremo Tribunal Federal, a ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, nascida em Montes Claros, de família de Espinosa; Grace Mendonça, advogada-geral da União, de Januária; o advogado Janot Pacheco, como procurador-geral da União. Eles retratam a importância do Estado nos altos escalões da República, em grave momento.

Carlos Vellloso se somaria a eles e não lhe faltam condições para desempenho do espinhoso cargo. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, professor emérito da Universidade de Brasília e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, também da Academia Mineira de Letras.

Discreto, cuidadoso nas palavras, sua maneira de ser e expressar-se pode aferir-se por entrevistas na televisão e pela imprensa escrita. Lembro sua posição quando do polêmico decreto de “participação popular”. Afirmou que não se pode, nem se deve, “inventar moda”, através de decreto:

"O decreto nº 8.243, que institui a Política e o Sistema Nacionais de Participação Social, tem sido debatido por juristas, economistas, jornalistas e sociólogos, o que demonstra que a sociedade brasileira, pelo menos no que diz respeito aos que pensam, está atenta às ações do governo. Isso é salutar”. No caso específico, contudo, pondera: o Planalto podia tomar iniciativa “ao largo da lei?” Responde: “Não há, de regra, na ordem constitucional brasileira, o regulamento autônomo. Em termos de delegação legislativa (casos em que o Executivo edita ato e a lei delegada), o que convenhamos, não é pouco”.

“Em duas hipóteses, a Constituição autoriza, excepcionalmente, o decreto autônomo, com força de lei, em: A – organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos públicos (mero aperfeiçoamento, pois, da burocracia); e B – extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (art. 84, VI, A e B)”.

Outro aspecto: “Democracia direta? Bom seria se ela fosse possível, tal como praticada em Atenas. Devemos instituir, é certo, na democracia possível, a representativa, mecanismos de participação do povo. Já temos alguns, como, por exemplo, a ação popular, o exame das contas municipais pelos contribuintes (art. 31, §3º), a possibilidade de o cidadão denunciar irregularidades perante o Tribunal de Contas da União (art. 74 § 2º). Afinal, temos Estado democrático de Direito, onde governo e povo somente agem com base na lei e na Constituição, submetendo-se, todos, à jurisdição. Fora daí, tem-se o famigerado constitucionalismo denominado bolivariano, no qual vale a vontade do príncipe, e não a da lei.”

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Mensagem N°82205
De: Calculista Data: Sábado 25/2/2017 18:21:40
Cidade: Moc/MG

Como a energia cinética de corpos em movimento é proporcional ao quadrado de suas velocidades, vejamos o que ocorre com um carro quando passa de 40 km/h (via urbana) para 80 km/h (rodovia), por exemplo. Como 80 = 2 x 40, a energia cinética em 80 km/h seria 4 vezes a correspondente a 40 km/h, não somente o dobro. Este simples cálculo mostra como aumenta tanto a violência dos choques frontais nas rodovias, se comparados aos que ocorrem nas vias urbanas, o que leva a acidentes gravíssimos, com feridos e mortos, sendo estes, muitas vezes, prematuramente, com consequências muito tristes para os parentes, amigos e colegas de trabalho. Nas BRs que chegam e saem de Montes Claros temos recebido com frequência notícias deste tipo, infelizmente. Vidas preciosas têm sido ceifadas, além dos feridos e dos danos materiais. Motoristas, autoridades de trânsito e governantes têm que se esforçar para que haja mais segurança nas estradas. A situação é dramática, muito grave, com cerca de 48.000 mortos no trânsito, por ano, no Brasil. As duplicações dessas rodovias são indispensáveis, pois são cada dia mais perigosas e com tráfego cada vez mais intenso, incluindo os enormes caminhões e carretas.

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Mensagem N°82204
De: Giselle Data: Sábado 25/2/2017 15:19:33
Cidade: M. Claros


A terra treme em M. Claros e já não sentimos. Um tremor foi registrado no amanhecer da sexta-feira da semana passada, dia 17 de fevereiro, terremoto de 2,3 graus. São tantos os absurdos ao redor que já não nos damos conta de que o chão vibra aos nossos pés. Os dados são estes:

Montes Claros, MG
Data (UTC)
17/02/2017 às 06:17:39
Latitude (°)
-16.99
Longitude (°)
-43.78
Profundidade (Km)
Magnitude
2.3 mR
JSON
CSV

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Mensagem N°82203
De: ivana Data: Sexta 24/2/2017 14:01:00
Cidade: montes claros

Faleceu hoje em acidente de carro o conceituado medico psiquiatra do hospital universitario,doutor Klein Rocha. Que Deus conforte sua familia.

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Mensagem N°82202
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 25/2/2017 09:27:56
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

VIDAS QUE SE MUDAM EM INSTANTES

* Marcelo Eduardo Freitas

Em tempos modernos, é comum observarmos pessoas que, de tão ocupadas, esquecem-se do singelo fato de que aqui aportaram para viver. Fazem todas as coisas, assumem inúmeros compromissos, menos sentir a suavidade e a beleza da vida.

Muitos sequer param para respirar profundamente. Outros tantos, mormente nos grandes centros urbanos, passam lustros sem observar as estrelas. Não raras vezes, abruptamente, são surpreendidos com um câncer, um enfarto e, a partir da descoberta do evento extremo, gastam tudo o que, ano após ano, cuidaram de acumular, a fim se verem livres da doença e curtirem somente aquilo que, outrora, tiveram em abundância.

Caro leitor, já parou para pensar no quanto a nossa vida é efêmera? Já chegou a refletir sobre o quanto as coisas mudam de uma hora para outra, sem que haja qualquer planejamento? Imagine o quanto aquele último segundo pode alterar completamente a sua vida. Coisas espontâneas que acontecem de surpresa podem ter um impacto enorme em nossas existências. A vida assim, amigos, é coisa que se muda em um simples instante. Num piscar de olhos.

Quero aqui, deste modo, incitar aqueles que se depararam com essa leitura a não mais perderem tempo com coisas desnecessárias, discussões inúteis, agressões gratuitas, vidas que não valem a pena. É tempo de reflexão, de aproveitar as coisas simples, de sentir o afago e o afeto da família. O bom da vida é a travessia, cada conquista, todos os momentos, com ou sem dor.

Frequentemente nos apegamos a coisas tão pequenas que deixamos de vislumbrar um momento maior, tudo por conta de nosso excesso de vaidade, de nossa busca insensata por ouro e prata que não poderão nos acompanhar. A vida passa tão rápido e, com relativa frequência, assistimos de camarote o nosso destino se desenhar em nossa frente, sem que sejamos capazes de fazer algo. São poucas, assim, as certezas de que temos na vida, se é que podemos dizer que existe alguma outra, senão a morte. Das coisas que já vivi sei apenas que tudo passa e dificilmente uma situação vai se repetir em nossas trajetórias. Sejam bons ou ruins, nossos momentos não acontecem duas vezes. Aproveitem!

O último ato pode ser daqui a muito tempo, ou talvez no próximo instante. Tem gente que não gosta de pensar na morte. Eu apenas penso como uma separação forçada pela finitude. Ame, portanto, enquanto é tempo. Viva o hoje ao lado dos seus, corra na praia, suba uma montanha para admirar o horizonte, veja o nascer do sol, abrace seus filhos e beije seus pais, responsáveis que são pelas lições que conduzem seus passos.

O rei Davi, na sua velhice antes de falecer, deu a Salomão, seu filho e sucessor, alguns conselhos a fim de que pudesse conduzir o povo de Israel. A Missão de Salomão era conservar as 12 tribos de Israel unidas, prosperas, e devotas ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, os três patriarcas da Historia do povo Hebreu. Salomão ainda é, por muitos, considerado o homem mais sábio de todos os tempos, o que nos faz acreditar que os conselhos de seu pai influenciaram positivamente nas decisões que ele tomou em sua vida. Abaixo, cuidarei de apenas três deles.

O primeiro: seja humilde! Está lá na Bíblia Cristã, em I Reis 2:1-2: "Ora, aproximando-se o dia da morte de Davi, deu ele ordem a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de toda a terra...". O Rei, assim, não é melhor e nem pior que ninguém. É um ser humano como outro qualquer, caminhando pela terra. Do pó viemos, ao pó retornaremos!

O segundo: seja forte! (Como diria meu amigo Padre Avilmar: “Coragem”!). Esta lição se extrai de I Reis 2:2: "Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê forte...". Ser forte, corajoso é o sinônimo de ser ousado, o que não se confunde com atrevimento ou intromissão. Estamos, todos, sujeitos a tropeçar e cair. Para levantar, contudo, temos que ser fortes, corajosos. O Fraco não é capaz de liderar nem a si próprio, muito menos de governar os outros!

O terceiro: porta-te como homem! I Reis 2:2: "Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê forte, pois, e porta-te como homem". Obviamente, a questão aqui tratada em nada tem a ver com o gênero das pessoas. Cuida-se, isto sim, de honrar os tratos, a palavra e o compromisso firmados com os outros. É preciso respeitar o ser humano! São lições, assim, que busco levar comigo a todo momento.

Para finalizar: dizem que há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Viva a vida amigo! Seja humilde! Seja forte! Seja humano! Vidas mudam em instantes...

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82201
De: Prefeitura Data: Sexta 24/2/2017 16:24:14
Cidade: M. Claros

Prefeito anuncia série de Audiências para discutir a concessão do transporte coletivo - Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira, 24, na sala de reuniões do Gabinete da Prefeitura, o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, falou sobre o processo licitatório para concessão do serviço de transporte coletivo urbano na cidade. A coletiva contou com a presença de secretários municipais e profissionais da imprensa.
Durante a entrevista o prefeito explicou que a licitação será uma oportunidade para que o município obtenha recursos para fazer as obras de infraestrutura que a cidade precisa. A estimativa é de que o retorno para os cofres públicos seja de R$ 22 milhões, valor baseado na correção monetária do valor obtido através do último contrato.
O prefeito Humberto Souto detalhou que foi aberta a fase preliminar de estudo, diagnóstico e revisão do plano de transporte coletivo municipal. Esta fase irá consistir inclusive na realização de Audiências Públicas que serão promovidas nas principais regiões da cidade para ouvir as demandas dos usuários do serviço. Somente após esta fase deverá ser realizado o processo licitatório para outorga da concessão.
O aviso de abertura do processo licitatório, publicado no diário oficial do município nesta sexta-feira, prevê um prazo de 10 anos para a exploração do serviço. O prefeito afirmou que todo o processo será construído de forma democrática e irá garantir o melhor retorno para o povo de Montes Claros.
“Com uma licitação a Prefeitura poderá aferir um valor maior para ajudar na realização de obras importantes. Este valor poderá ser investido em transporte, na recuperação de vias urbanas e na melhora da estrutura da cidade como um todo. Os recursos serão aplicados conforme dispõe a Lei”, explicou o prefeito.

Copasa – Também durante a coletiva, o chefe do Executivo falou sobre a possibilidade de abertura de um processo licitatório para a concessão dos serviços de abastecimento de água e saneamento na cidade, já que o contrato com a Copasa foi encerrado. Humberto Souto falou da necessidade de se pensar numa solução para a crise hídrica que assola o município.
“A Copasa está há muitos anos obtendo grandes lucros e nunca deu nenhum retorno significativo. Uma das preocupações deveria ser a construção de uma nova barragem, para nos poupar de uma crise mais grave. Este será apenas um dos aspectos avaliados no estudo para a provável abertura de uma licitação para o serviço”, concluiu.

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Mensagem N°82200
De: Associação Comercial Data: Sexta 24/2/2017 16:16:50
Cidade: MONTES CLAROS

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros está com novo presidente. A chapa única foi eleita em Assembleia Geral Ordinária, nessa quinta-feira, 23 de fevereiro. Serão empossados no dia 13 de março, os membros da Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal para a gestão de 2017/2020.
Após quatro anos, Edilson Torquato se despede da presidência, mas continuará a emprestar seu trabalho à entidade. “ACI são três letras que significam muito para mim e que procurei honrar e enaltecer com um trabalho sério. A Fenics é uma vitrine do Brasil e do mundo, e a Feira Imobiliária, durante o Feirão da Casa Própria Caixa, são nossos principais produtos. Mas a ACI está sempre ampliando o rol de serviços com benefícios para os associados, como planos de saúde, certificação digital, programa de estágio, gestão de projetos de captação de crédito, entre outros”.
Entretanto, a criação do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros – CODEMC, há mais de três anos, é seu maior legado. “O Conselho está consolidado na história da maior cidade do Norte de Minas. A partir da colaboração de grandes profissionais de cada setor, as câmaras temáticas propõem soluções para os gestores públicos a médio e longo prazo. São propostas que visam melhorar a qualidade de vida da população, como a participação intensa no Plano Diretor de Montes Claros”.
A Assembleia foi presidida por Jamil Curi, presidente do Conselho Superior, formada por ex-presidentes da entidade. Edilson Torquato ressaltou a importância da participação de seus membros na história da ACI, como Jaime Crusoé, Fernando Deusdará, Alexandre Pires Ramos, Geraldo Drumond, Jamil Curi, presentes no ato de eleição.
Após a eleição da chapa única, por aclamação, Dr. Newton Figueiredo lembrou que desde a gestão de Jamil Curi, havia recebido o convite para presidir a ACI. Mas somente agora se sentiu preparado para assumir essa missão. Ele também destacou a importância do Conselho Superior na ACI. “São eles a válvula motivadora da história da entidade e de Montes Claros. A Diretoria executiva também é peça fundamental nas ações que impulsionam a ACI a se manter forte. Com atuação voluntária, porém, responsável, reunimos aqui pessoas que emprestam seu trabalho, em cada segmento, para levantar temas em prol da classe empresarial e do desenvolvimento regional”.
Sobre os planos para a gestão 2017/2020, Figueiredo pontua que “o plano estratégico será construído junto com a diretoria e colaboradores, referendado pelo Conselho Superior e Fiscal. Individualmente somos fracos, mas unidos podemos somar pelo crescimento da cidade”.
Com 68 anos de fundação, a ACI tem sua marca na história de Montes Claros. Sempre atuante na luta por mais investimento e atenção do poder público, na atração de indústrias, defesa dos interesses da classe e na realização de eventos que alavancam a economia regional. “Continuaremos a representar sua importância com trabalho, agora renovados com esta diretoria que será empossada no próximo dia 13 de março. A entidade está aberta a todos que desejarem contribuir para o futuro de nossa cidade”, disse Edilson Torquato, ao encerrar a reunião.
Nova diretoria
A nova diretoria tem Dr. Newton Figueiredo, como presidente, e Leonardo Lima Vasconcelos, como vice-presidente. Os demais membros para a Diretoria Executiva são: João Paculdino Ferreira, Abílio Carnielli Filho, Maurício Sérgio Sousa e Silva, Ricardo Alencar Dias, Marcos Fábio Martins de Oliveira, Gislayne Lopes Pinheiro, Ricardo Surerus Pitanguy, Mônika Souto, Paula de Lima Sousa Alcântara, Aloysio Afonso Rocha Vieira, Sérgio Luiz Martins de Quadros, Antônio Cezar dos Santos, Fernando Ferreira Deusdará, Marcos Almada, Anderson Torquato de Araújo, Thiago Diniz Tolentino e Elen Fraporti Mocellin.
O Conselho Diretor segue com Agnaldo Leite, Antônio Silvério Paculdino, Cácio Xavier Pereira, Carlos Eustáquio Ribeiro de Andrade, Dalton Caldeira Rocha, Edilson Carlos Torquato, Ernandes Ferreira da Silva, Esmeraldo Pizarro, Geraldo de Matos Guedes, Giovanni Alcici Pinto, José Ildeumar Soares Pereira, João Nilton Castro Martins,
José Jacinto Costa Henriques, Henrique Guimarães Sapori, Klenilton Francisco Dias Pires, Leandro Correia de Oliveira, Leandro Ivan Paixão Guedes, Marcelo Miranda, Mariela Carneiro Baptista e Sérgio Luiz da Silva.
O Conselho Fiscal – Efetivos: Dennison Caldeira Rocha, Geancarlo Silva Almeida e Renato Antônio Silva Tupinambá. O Conselho Fiscal – Suplentes: Rosalvo José Caldeira de Barros, Robson Lopes Garcia e Fernando Martins de Carvalho. A Diretoria de Filantropia terá Mônica Ribeiro Rocha Torquato, como diretora e Núria Machio Font Souza, como Diretora Adjunta.

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Mensagem N°82199
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 24/2/2017 16:12:54
Cidade: M. Claros

Norte de Minas - Grave acidente na BR 135 mobiliza bombeiros de Montes Claros. Na manhã de hoje (24/02), o Sétimo Batalhão de Bombeiros de Montes Claros, foi acionado para atender uma ocorrência de acidente automobilístico envolvendo dois carros de passeio na BR 135 – KM 441, na zona rural de Engenheiro Navarro.
O acidente de causas ainda desconhecidas, envolveu um veículo HB20 com placa de Belo Horizonte e um veículo Honda Civic com placa de Montes Claros. No veículo HB20 havia 03 vítimas, um homem e uma mulher já em óbito, e um homem que apresentava escoriações pelo corpo e estava consciente e confuso. No veículo Honda Civic havia um homem já em óbito, e uma mulher em estado grave, inconsciente, com ferimento na cabeça e escoriações pelo corpo.
Os militares que atenderam a ocorrência realizaram o estudo da situação, e juntamente com a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, sinalizaram a via e isolaram o local. A guarnição da Unidade de Resgate realizou o atendimento pré-hospitalar à vítima do veículo HB20 (Homem consciente e confuso), que foi transportado pelo SAMU até o Hospital de Bocaiúva. A equipe de Salvamento retirou a vítima do veículo Honda (Mulher inconsciente), que devido à gravidade de seu estado teve que ser transportada para Montes Claros pela Aeronave da PM – Helicóptero Pegasus 10.
Suspeitava-se da existência de uma criança no veículo HB20, devido a roupas e brinquedos encontrados no interior do veículo. Foram realizadas buscas no local, inclusive aéreas com apoio do Helicóptero, porém após contato telefônico com parentes das vítimas, constatou-se que não havia crianças no veículo. As roupas e brinquedos provavelmente seriam destinados para doação.
A pista ficou interditada nos dois sentidos por cerca de 2 horas, e foi liberada após o fim do resgate.

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Mensagem N°82198
De: Alberto Sena Data: Quinta 23/2/2017 10:06:59
Cidade: Montes Claros

Medo de ver o sol nascer quadrado

Alberto Sena

Faz tempo narrei o episódio abaixo em epígrafe. Ouso tocar nele de novo porque os leitores já devem tê-lo esquecido e, portanto, irei relembrá-lo. E todos haverão de convir comigo, a repetição se justifica por si mesma.
Entretanto, antes, devo esclarecer, me motivou a contar de novo o episódio uma foto do coronel José Coelho de Araújo, delegado de polícia à época responsável pelo esclarecimento de um “intrincado caso” envolvendo certo menino de dez anos e outros da mesma idade.
Na foto publicada (no Facebook) por Wagner Gomes, destacada do arquivo fotográfico de Dona Maria das Dores Guimarães Gomes (Dona Dorzinha), o coronel Coelho, como era mais conhecido recebia uma placa de homenagem prestada por senhoras da sociedade montesclarina, “tendo ao fundo Yvonne Silveira e ao lado Dona Maria Avelar Tonelli, Dona Graice Quintino Vieira e Dona Arlete Macedo”.
Não há nenhuma relação entre essa foto e o episódio a ser recontado. A foto do delegado, além de ter despertado a lembrança do episódio, é usada nesta ocasião só para ilustrar, porque o ocorrido se deu faz muito tempo e foi uma surpresa deparar-me agora com essa foto dele ainda mais novo.
Vamos ao episódio, sem mais preâmbulo. Pelos meus cálculos, tudo se deu em 1960. Faz, portanto, 57 anos para ser exato. A idade do menino era de dez anos. O estilingue sempre pendurado ao pescoço, continha várias marcações no gancho para contar o número de caças abatidas. Uma loucura! O menino jamais faria isso novamente.
Estava ele em meio a um grupo de outros meninos, cada um armado com o seu respectivo estilingue. O lugar era a Rua João Pinheiro, em Montes Claros, nas imediações de uma barroca, hoje inexistente, ao lado do então “campo do União”. De repente, no momento em que passava pelo grupo um caminhão caçamba do Departamento de Estrada de Rodagem (DER), todos ouviram o estalido de vidro trincando e partindo em pedacinhos.
Um dos meninos do grupo havia atirado uma pedra de estilingue no parabrisa da caçamba. O motorista parou o caminhão, e, antes mesmo de inquirir quem havia feito tamanha bobagem, um deles se distanciou do grupo e jogou o estilingue no lado de dentro da cerca do quintal vizinho. E ficou como quem tinha coroinha de santo acima da cabeça. Como o autor da façanha não aparecia, o menino, que nada tinha a ver com isso, mas não delatou o autor, saiu de cena. Todos se dispersaram.
Para surpresa dele, ato quase contínuo, noutro lugar da mesma rua, quando tratava de aprimorar a pontaria tendo como alvos lagartixas, ele ouviu os chamados apreensivos de uma das irmãs: “Vai correndo lá pra casa porque um soldado fardado foi procurar você e papai está uma fera”.
O menino foi sem entender direito o porquê de a polícia ter ido procurá-lo. Não havia feito nada de errado. Em casa chegando, levou palmada nos fundilhos e soube da “intimação” de um policial para comparecer à delegacia de polícia a fim de esclarecer o caso do parabrisa da caçamba.
No dia e hora marcados, ele foi levado pelo pai à delegacia. Os outros meninos, ele nem soubera se também foram. O coração dele só faltava sair pela boca. Tinha medo de ficar preso. E já se imaginava preso em meio aos outros presos. Como é que faria para comer e tomar banho? Um horror!
O delegado era o coronel Coelho, o da foto compartilhada do arquivo de Dona Dorzinha. Quando o menino adentrou com o pai na sala do delegado, os dois se cumprimentaram com um abraço e, em seguida, o delegado fez a seguinte pergunta:
- O que este menino está fazendo aqui?
O pai explicou a situação e o coronel Coelho, o surpreendeu ao dizer:
- Isso aqui não é lugar para criança. Quantos anos ele tem?
O pai respondeu:
- Dez.
O delegado pediu desculpas. Ficou nervoso. Disse:
- Criança não pode ser intimada a comparecer a uma delegacia de polícia.
O menino ouviu as palavras dele aliviado. Pensou não mais correr o risco de ser preso e pagar por algo que não fizera.
De mão dada com o pai, ele foi embora da delegacia pisando em nuvens, livre do tormento do medo de ficar lá para ver o sol nascer quadrado.

(Nunca ele soube se o caso fora, afinal, deslindado ou se ficara por isso mesmo.).

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Mensagem N°82197
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 22/2/2017 18:03:30
Cidade: Montes Claros - MG

Poeta Aroldo Pereira

A Unimontes, e principalmente os autores da proposição, todos estão de parabéns por terem concedido ao grande poeta Aroldo Pereira o título de “Doutor Honoris Causa”.
Aroldo, um artista simples, poeta de nascimento, que o conheço desde anos 70, época da revista “Cátedra” do Tio Manoel Oliveira. Nesta ocasião ele me surpreendeu quando nasceu sua primeira filha e, lhe deu o nome de AMORA. Eu, como sempre, muito “careta” diante de alguns amigos, achei horrível este nome para uma criança que acabava de vir ao mundo. Principalmente para junto daqueles meios Hippies que frequentava o barzinho Couro de Boi - muitos lembram - situado à Rua Dr. Santos ao lado da casa do Dr. Crisantino e em frente à casa da Mestra Fininha (quando muito viva).
Naquela época o Aroldo Pereira apareceu disposto a oferecer uma visão mais inovadora, distante dos conselhos da sociedade tradicional, porém, com seu jeito poético, ia conquistando as famílias dos amigos. Mesmo sendo escalafobético.
- Meu amigo Aroldo... hoje não acho que o nome AMORA é feio, é até muito moderno. Era a minha caretice. - E por onde ela anda?
Um poeta que é elogiado pela professora Ivana Ferrante Rebello que é doutora em Literaturas de Língua Portuguesa, é por que ele é muito bom, aliás, o Aroldo não é só bom e agradável no cenário literário e artístico porque é poeta - é pelo fato de ser honesto; simples; sem vaidade; sem falsidade; fiel aos seus princípios e a sua ideologia política. Não importa... Aroldo trata todo mundo bem!
O Salão Nacional de Poesia Psiu Poético não o consagrou – foi ele, com sua inteligência e honestidade nas articulações com grandes nomes da literatura, é que fez com que o Salão se tornasse consagrado.
Montes Claros ganhou mais um Doutor.
- Muito obrigado Dr. h. c. João Aroldo Pereira!!

(*) José Ponciano Neto – Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC

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Mensagem N°82196
De: Gersier Data: Terça 21/2/2017 12:57:26
Cidade: Montes Claros

Eu estaria morrendo de vergonha dos visitantes internacionais que estão em Montes Claros para disputar o Campeonato Sul Americano de Vólei, se eu fosse um vereador, um secretário, ou o prefeito.
Avenidas e ruas sujas e esburacadas, calçadas centrais mal cuidadas e tomadas por ambulantes, faixas penduradas em todos lugares "anunciando" de tudo-(como se não tivésemos várias emissoras de rádio AM e FM, além das emissoras de TV)-poluindo visualmente a cidade, dando a parecer que vivemos num circo mambembe.
Se andarem pelos bairros então.
À noite, bares e restaurantes "assumem" os passeios públicos como se privados fossem.
Pedestres que se danem.
Que impressão da nossa cidade esses visitantes irão levar?
Será que as autoridades responsáveis não possuem um mínimo de amor por Montes Claros?

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Mensagem N°82195
De: Cláudio Data: Segunda 20/2/2017 19:18:36
Cidade: Moc/MG

Vim de BH para Moc hoje e, ao passar em São José da Lagoa, logo após o trevo da BR-040 com a BR-135, observei uma placa antiga daquele local, com os seguintes dizeres: "Parque Estadual da Lapa Grande a 196 km". Considerando que a distância do citado trevo a Moc é de 300 km, conclui-se que a distância de 196 km está errada, sendo o correto muito próximo de 300 km. Sugiro que o DNIT, a pedido da Secretaria do Meio Ambiente de Moc, retifique essa placa. Por outro lado, próximo de Engenheiro Dolabela, há outra placa que também merece correção: é a da entrada de uma localidade de nome "São Norberto", mas onde se lê
"São Noberto".

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Mensagem N°82194
De: Helena Data: Domingo 19/2/2017 08:58:17
Cidade: M. Claros

Ter 14/02/17 - 9h56 - Grave estes números: "...para coibir abusos praticados por condutores de veículos comerciais sonoros é necessário que as pessoas façam a denúncia à Polícia Militar Ambiental pelo número 3201-0356 ou 190. O caso então é passado para..."

O falecido triângulo da impunidade, em plena área hospitalar, insiste em renascer. Nesta madrugada, carros usinas de som vieram tumultuar o local, de triste lembrança. Concentram-se ao redor de um posto de gasolina e de um barzinho que funciona no passeio e na rua. (...) Abriram o som a toda altura, por mais de uma hora. Como é possível permitir o funcionamento de um barzinho fantasma, no passeio, na rua, ponto fantasma que tira o sossego e a saúde de todo mundo, além de afrontar a lei e as autoridade?. Confiamos no novo Secretário do Meio-Ambiente, com sua mensagem de esperança, para por um ponto final nesta área de absurda delinquência que insiste em retornar. Viva a Patrulha do Silêncio! Que as leis sejam cumpridas.

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Mensagem N°82193
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 18/2/2017 00:07:07
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A GUERRA DE CIVILIZAÇÕES DO SÉCULO XXI

* Marcelo Eduardo Freitas

Em janeiro deste ano de 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, adotou uma série de medidas cunhadas com o propósito de “proteger o povo norte-americano de ataques de estrangeiros admitidos nos Estados Unidos".

Uma dessas medidas, foi a assinatura de uma ordem executiva, algo similar às nossas medidas provisórias, em que se determinou o fechamento temporário das fronteiras daquela nação aos imigrantes de sete países de maioria muçulmana e a refugiados de todo o mundo.

Numa entrevista ao canal Christian Broadcasting Network, Trump disse que dará prioridade na solicitação de refúgio a cristãos de origem síria. A preferência aos cristãos e a exclusão dos muçulmanos, como se evidencia, parece soar como uma medida manifestamente discriminatória, contrária aos valores constitucionais americanos e a diversos tratados internacionais de Direitos Humanos.

Reforçada por esses ideais excludentes, assim, estamos a assistir passivamente à primeira guerra de civilizações do século XXI. Como se observa, o pano de fundo não é novo: a disputa Islamismo x Religiões Judaico-Cristãs, em uma situação de evidente “pós-verdade”, a fim de reconquistar o mundo perdido, isto é, a qualidade de vida do povo norte americano, pouco importando o preço a ser pago.

A História é uma das ciências mais fantásticas com as quais podemos lidar. Conhecê-la faz com que não ingressemos em terrenos arenosos, de onde não poderemos sair.

Em apertada síntese, as 3 grandes religiões monoteístas - cristianismo, judaísmo e islamismo - sempre pregaram a paz, a tolerância, a compaixão e o amor ao próximo. Mesmo assim, todas elas, sem exceção, deixaram suas marcas em guerras e banhos de sangue ao longo da trajetória da humanidade.

Foi assim com os judeus, os primeiros monoteístas, que reivindicaram uma aliança especial com Deus há 4 mil anos. Já no século 4, os patriarcas católicos qualificaram os seguidores do judaísmo de filhos do diabo e inimigos da raça humana. No século 7, de igual maneira, foi a vez do islã tentar impor a primazia de seu Deus sobre os demais.

O que quero aqui apresentar, deste modo, é no sentido de que, em toda a história, o comércio da fé sempre matou inocentes. Por vezes, interesses manifestamente econômicos estavam ocultos atrás daquilo que apregoavam as religiões monoteístas. Vou retroceder apenas ao século XX, a fim de não sermos cansativos e ultrapassarmos o espaço previsto para esta explanação.

O século XX viu crescer uma devoção militante nas principais religiões, chamada popularmente de fundamentalismo. Abaixo, citarei apenas 04 “disputas religiosas” que, juntas, levaram ao genocídio de mais de 610 mil pessoas.

CONFLITO 1: Judeus x Muçulmanos; onde: Oriente Médio; quando: em curso desde 1947; resultado: mais de 7,5 mil mortos de 2000 para cá.

CONFLITO 2: Hindus x Muçulmanos; onde: Índia e Paquistão; quando: Fim da década de 1950; resultado: 500 mil mortos!

CONFLITO 3: Católicos x Protestantes; onde: Irlanda do Norte; quando: décadas de 1960 a 1980; resultado: quase 4 mil mortos!

CONFLITO 4: Cristãos x Muçulmanos; onde: Bálcãs; quando: Décadas de 1980 e 1990; resultado: Mais de 100 mil mortos!

Registro, ainda, que o Holocausto, encabeçado por Adolf Hitler (também no século XX) foi executado no auge da sociedade que se dizia moderna e racional. Mas a força motriz do genocídio - o antissemitismo - se nutriu dos mitos religiosos arraigados durante séculos na Europa para, uma vez mais, promover o extermínio de seres humanos. Muito parecido com o que se prega hoje nos EUA.

Vejo, desta maneira, com extrema preocupação as medidas defendidas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, particularmente naquilo que se refere à segregação de pessoas, exclusivamente, pela religião que abraça ou segue. A nosso sentir, há evidentes interesses econômicos travestidos nas tais proibições, pouco importando a dignidade de pessoas que, como nós, deveriam ser livres em suas escolhas.

Penso, as vezes de modo utópico, que a humanidade pode conviver de forma harmoniosa. Não sem dor, é claro. Mas se o custo da qualidade de vida depende do isolamento ou banimento de populações inteira, não vale a pena o preço a ser pago. Muito ainda veremos no decorrer dos próximos 04 anos, no mínimo. De minha parte, não apoiarei quaisquer medidas que, calcadas em pós-verdades, apregoam a desunião entre seres humanos que, em sua gênese, deveriam ser tratados como iguais. Precisamos ter muito cuidado com as ideologias que se buscam disseminar. Cristianismo, judaísmo ou islamismo pouco importa! A opção de cada um há de ser livre! O certo não deixará de ser certo por ser praticado por uma islamita! O errado também não deixará de assim o ser, ao ter sido praticado por um cristão! Sejamos sensatos! Não importa o rótulo! Somos, todos, filhos de um mesmo Pai! Jamais discrimine as pessoas pela opção religiosa adotada!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82192
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 17/2/2017 17:02:56
Cidade: Brasília-DF

Falou-se do campo do União. Pronto! Saudades aos montes. Aos domingos, o Tancredo Macedo, bom de bola- mal de família, dono do time, me escalava na lateral direita do time e estava lá o "cabeça de bagre" jogando uma bolinha minúscula. Tempos depois fui responsável pelo juvenil do Círculo Operário: o pior time do mundo. Não abro mão, era ruim mesmo. Não ganhava uma. O empate seria um grande sonho. Durou pouco. O futebol em Montes Claros, de uma maneira geral, sempre muito bom. Não o suficiente para participar do campeonato mineiro, pois não tem ainda estrutura operacional.Tem times para participar, mas falta a palavra final de quem tenha dinheiro para isso. Os bons jogadores se perderam, exceção do Manoelzinho que jogou no Corintians Paulista.O Atlético Mineiro, campeão mineiro, veio a Montes Claros e teve a faixa de campeão "carimbada" pelo João Rebelo-futuro Ateneu. De Bom mesmo fomos na natação. O Montes Claros Tenis Clube, participava dos campeonatos mineiro e brasileiro de natação e sempre tinha excelentes resultados como os dos Gilberto Lafetá e Jeoválcio Maurício, nos nados de costas e "crawl", respectivamente(campeões brasileiros). Também, grandes nadadores foram o Gilberto Veloso, Marco Antonio e Pedro Augusto e Reinine Canela. Haroldo Filpo, Dárcio Cabeludo, Sabu e outros.O time de vôlei feminino foi o campeão mineiro de 1954. O time de basquete era excelente. Montes Claros sempre foi bom nos esportes, mas diferente das demais cidades que se mostram. Somos muito acanhados.

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Mensagem N°82191
De: Alberto Sena Data: Sexta 17/2/2017 11:12:45
Cidade: Grao Mogol

CORTADOR DE UNHAS

Alberto Sena

Quando pré-adolescente sempre quis ter um cortador de unhas. Recordo-me como se fosse hoje, o meu irmão mais velho possuía um, marca “Trim”. Achava interessante o cortador de unhas dele. Quis emprestado e ele me explicou, “por uma questão de higiene”, não ia emprestar porque cada um tinha de ter o seu. Entendi.
Antes, quem cortava as minhas unhas era o meu pai. As minhas e as dos irmãos mais novos. Fazia uma fila. Ele empunhava uma tesourinha e cortava as unhas das mãos e dos pés. Recordo-me que na escola, no então Grupo Escolar Gonçalves Chaves, em Montes Claros, os alunos tinham de exibir as mãos sobre um lenço em cima da carteira com as unhas devidamente aparadas.
Quem não tinha as unhas das mãos aparadas ela mesma cortava. Perante a classe, isto era “uma vergonha”. Acaso isso acontecesse comigo e ao contar lá em casa, o teto seria capaz de cair. Pai e mãe cuidavam de todos com o maior esmero. A minha camisa com o distintivo do grupo era engomada, branquinha de fazer gosto. As pessoas elogiavam o zelo de minha mãe.
Voltando ao cortador de unhas, quando o meu irmão cortava as unhas dele ficava observando e achava o instrumento a coisa mais prática e rápida do que a tesourinha do meu pai. Pai faleceu quando a família morava na Rua Corrêa Machado, em frente ao campo de futebol do União, time antecessor do Cassimiro de Abreu. Eu tinha à época 11 anos.
O campo do União tornou-se para nós meninos da vizinhança um verdadeiro paraíso. De manhã, logo cedo, depois do café, íamos para o campo e só retornávamos quando uma das minhas irmãs gritava de cima do barranco: “Mamãe chamando pra almoçar”. Isto, em época de férias escolares, porque os estudos sempre foram prioridade lá em casa. E as professoras eram exigentes.
No campo do União havia arquibancada de madeira. Era pequena, mas parecia suficiente para abrigar os torcedores. Na época, ficávamos lá vendo o treino dos jogadores como Marcelino, Moe-de-Ferro, Bispo, Bonga, Felipe Gabrich e outros.
Num certo dia, sentado no alto da arquibancada de uns cinco patamares, vi algo brilhar no chão e como achava ser alguma coisa interessante, quase num salto desci para ver o que era. Era um cortador de unhas. Estava meio enferrujado porque decerto perdido havia mais tempo e o cortador de unhas sofreu os danos das intempéries. Estava semi-enterrado no chão.
Apanhei o cortador de unhas como se fora troféu. O corte estava afiado ainda e fiquei feliz porque daquele dia em diante podia cortar as próprias unhas. Não tinha dinheiro para comprar um novo e mesmo se tivesse não sabia em qual loja encontrar.
Para usá-lo lavei-o bem, porque me lembrei das palavras do meu irmão – “por uma questão de higiene, cada um deve ter o seu”. Como eu não sabia de quem era, tive o cuidado de esterilizá-lo em água fervente. Por um bom tempo utilizei-o da melhor maneira e até andava com ele no bolso para o caso de ter de cortar as unhas. Tinha sempre na lembrança a exigência das professoras do antigo primário – “unhas cortadas e lenço no bolso”.
Que fim levou o meu cortador de unha nem sei. Outros cortadores de unhas eu adquiri ao longo da vida. Mas, o melhor mesmo, eu o trouxe de Nova Iorque (EUA), em 1992, quando fui fazer a cobertura das reuniões preparatórias para a Cúpula da Terra, na Organização das Nações Unidas (ONU), evento realizado no Rio de Janeiro, batizado Rio-92.
Comprei vários, um para mim, para os filhos e nem sei quem mais, a US$ 0,10 cada. O meu, perdi-o anos depois dentro do carro, em Belo Horizonte. Lembro-me, estava com ele e por descuido o deixei cair. Desconfio de que esteja debaixo do assento do passageiro, onde é o meu lugar, porque não dirijo. Quem dirige é a mulher. Desse estresse do trânsito – e de nenhum outro – eu não sofro.
Um dia desses, quando o carro precisar ser levado à oficina, eu vou pedir ao mecânico para retirar o assento de passageiro só para verificar se o meu cortador de unhas “made in USA” está debaixo dele. Tenho quase certeza, eu o encontrarei lá.

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