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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82385
De: Alberto Sena Data: Sábado 13/5/2017 08:19:11
Cidade: Grão Mogol

Nicomedes, craque dos pés à cabeça

Alberto Sena

Que Nicomedes de Almeida Teixeira me desculpe, mas só há pouco tempo soube, além de zagueiro do Ateneu, meu clube do coração – Cassimiro de Abreu e Ipê – ele se tornara professor de Literatura Portuguesa e Francesa. E, por via de consequência, tornou-se escritor poeta, tendo escrevinhado o livro de crônicas e poemas intitulado “Sentimentos Paradoxais”, que, com muito gosto, acabei de ler. É que saí de Montes Claros faz tempo. Embora tenha retornado várias vezes, mais para “buscar fogo”, como se diz, sem querer perdi contatos no decorrer de mais de 40 anos. E, de certo modo, perdi também a relação com os acontecimentos do dia a dia da nossa terra montesclarina.
Depois de ler o livro pude concluir, ele não só sabia usar os pés com maestria como também a cabeça. Afinal, a fase de jogador de futebol é efêmera, muito mais do que a própria vida. Ao contrário de vários craques, que após pendurarem as chuteiras ficaram a ver navios, sem saber fazer outra coisa para sobreviver, Nicomedes praticou a sua melhor defesa ao marcar o gol de cabeça mergulhado no magistério para lecionar línguas Portuguesa, Francesa e Literatura.
O livro dele é marcante. Por demais interessante, entremeado de experiências como professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Enquanto lia as crônicas e os poemas, imaginava, se aluno dele fosse, a essa altura estaria lhe cantando loas pelos exemplos de vida inseridos nas linhas e nas entrelinhas de suas crônicas e poemas publicados no Jornal de Notícias, de Montes Claros. Modesto, ele, segundo consta do prefácio escrito pelo jornalista Jorge Silveira, “Sentimentos Paradoxais” seria filho único e isso me fez lembrar o dizer do escritor mexicano, Juan Rulfo, autor de “Pedro Páramo e o Planalto em Chamas”, clássico latino-americano.
Rulfo respondeu ao lhe perguntarem, 30 anos depois de escrever o seu único livro, por que não fez outros: “Não quero cansar as máquinas impressoras”, disse. Quero acreditar não ser de fato essa a pretensão de Nicomedes. Ele tem tudo para brindar os leitores com outros livros. Tanto de crônicas e poemas como romance. Afinal de contas, há uma Helena ao lado dele. Ela, que também é Maria, a exemplo da mãe de Jesus poderá inspirá-lo a transformar a experiência dele não em vinho, mas em literatura, de modo a embriagá-lo de entusiasmo para continuar o que começou bem.
As crônicas dele são eivadas de humor e este é um dos ingredientes primordiais para quem gosta de ler. Afinal, do contrário bastam às durezas da vida a nós impostas não por designo divino, mas pelos homens travestidos de políticos a envergonharem a Nação, em todas as esferas de governos, do federal passando pelos estaduais aos municipais.
“Sentimentos Paradoxais”, em verdade, é um livro que denuncia toda a sensibilidade do autor. Ele soube destrinchar, com leveza e amor, expressões e idéias de autores renomados, como Vinicius de Morais, só para citar um.
O livro é dividido em crônicas e poemas. Com sua verve poética, Nicó, como é chamado na intimidade, por intermédio da sua Helena, quatro filhas e a neta Luísa enaltece as mulheres, como fazia Vinicius, autor do clássico da Música Popular Brasileira (MPB), “Garota de Ipanema” e tantas outras músicas-poemas de repercussão internacional.
Em resumo, o livro dele é um exemplo de publicação bem humorada. Serve de lume para gregos e troianos nortearem a caminhada por esse planeta maravilhoso, que uma meia dúzia de energúmenos insiste em torná-lo obscuro como se o inferno fosse aqui. Ele foi mestre com a bola nos pés e também com a cabeça, enquanto perdurou sua passagem pelo magistério. Por isso posso felicitar os estudantes que puderam beber das águas de Nicó.

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Mensagem N°82384
De: Manoel Hygino Data: Sábado 13/5/2017 07:47:20
Cidade: Montes Claros

Logo, em nível internacional

Manoel Hygino

Estamos no fundo do poço, se é que alguém mediu sua profundidade? Eis a questão. Quem toma conhecimento dos fatos divulgados pelos meios de comunicação se assusta – não mais se surpreende – com o que aconteceu nos tempos mais recentes de nossa pobre/rica República. Ninguém, em sã consciência, admitiria que chegássemos ao ponto da vulnerabilidade que atingimos, acompanhados com preocupação pelas nações de todo o mundo, com as quais convivemos.
O que perdemos em credibilidade é inimaginável, embora haja muito a percorrer nesta quase incrível descida pelo plano inclinado em que nos achamos. Não se permitirá mais ignorar que se trata de fatos reais, não de um pesadelo em inquietante noite. A partir de agora serão investigadas as denúncias já formalizadas judicialmente, ou que venham a sê-lo, sendo imprescindível que elas se façam de maneira clara e lúcida, com espírito público e patriotismo.
Não se trata apenas do que aconteceu em âmbito estritamente interno, se é que, no conserto das nações globalizadas, há algo que foge à atenção do mundo civilizado. Dentro em pouco, e já há prenúncios, as manchetes alcançarão o âmago dos noticiários internacionais, de maneira crua e cristalina.
Estamos ingressando rapidamente no rol dos acontecimentos em escala extra-nacional. Lembro que houve numerosas negociações, como não poderia deixar de ser, com outros países, ainda não de inteiro conhecimento do cidadão. Há dúvidas e inquirições. Em Angola, por exemplo, o presidente José Eduardo dos Santos, é acusado de banditismo, com ajuda de grandes empresas, inclusive a brasileira Odebrecht. O chefe do Executivo do país africano, há 37 anos no poder, é criticado reiteradamente. Ponderável parcela das obras de infraestrutura ali executadas ou em execução poderá ser investigada.
Angola é apenas um no extenso rol das nações que exigem apuração de negociações, executadas por Luanda com apoio de Brasília.
Um blog angolano, um dos principais críticos às práticas políticas do presidente daquele país, considera que devem ser investigadas nossas construtoras. Rafael Marques, fundador do blog, é peremptório: “O Brasil sempre foi visto entre nós como um poder legitimador da corrupção em Angola, isto é, do regime totalitário de José Eduardo dos Santos”.
Disse mais: “O comportamento da diplomacia brasileira sempre foi o mesmo nos diferentes governos no Brasil, da ditadura até agora. Houve certamente um crescimento das linhas de crédito desde o governo Lula, mas foi o período de maior crescimento econômico no Brasil e do aumento da riqueza em Angola por causa do petróleo”.
A ONG se achou no dever de justificar-se: “Temos que criar uma relação melhor, que não seja monopólio da Odebrecht e de um poder ditatorial. Há muito que o Brasil pode contribuir com Angola e vice-versa. Esses laços devem ser reforçados com benefícios mútuos, deixando de ser apenas uma relação de saque dos recursos angolanos por parte das empresas brasileiras que servem apenas para legitimar os crimes de um governo autoritário”.

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Mensagem N°82383
De: Polícia Militar Data: Sexta 12/5/2017 16:39:58
Cidade: M. Claros

A Polícia Militar prendeu, à 01h07 de hoje, 12Mai, dois homens por suspeita de envolvimento em um roubo consumado de motocicleta ocorrido à av. Principal, no bairro Raul José Pereira. Na madrugada de hoje, 12Mai, compareceu à sede de uma Companhia de Polícia Militar a vítima, uma mulher de 22 anos, relatando que transitava pelo referido endereço, com uma amiga em sua garupa, em uma motocicleta HONDA Bros, de cor vermelha, quando foi abordada por 02 infratores que estavam em uma motocicleta HONDA FAN, de cor preta, exigindo que ela parasse e descesse do seu veículo. Assim que a vítima parou, o garupa agiu com violência, a puxou pelos cabelos e a derrubou ao chão, levando a motocicleta, enquanto o piloto dava cobertura. A vítima conseguiu gravar a placa da moto do infrator. De posse das informações, iniciou-se o rastreamento tendo os militares logrado êxito na localização de (...), de 27 anos e (...)., de 19 anos em uma residência à av. Coronel Luiz Maia, no bairro Cintra. No local foram encontradas a motocicleta utilizada no crime, a motocicleta roubada da vítima, bem como os documentos e pertences pessoais dela subtraídos. Diante dos fatos, os infratores foram presos e encaminhados à delegacia, junto aos veículos e demais materiais recuperados.

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Mensagem N°82382
De: Hoje em Dia Data: Sexta 12/5/2017 09:35:10
Cidade: Belo Horizonte

Em plena revolução... a de 1930

Manoel Hygino

O volume descreve a luta entre os soldados do antigo 12 RI, Décimo Segundo Regimento de Infantaria do Exército, em 1930. Resume e detalha episódios que marcaram outubro daquele ano, em Belo Horizonte. “A Odisséia do 12º Regimento” é um relato que deve ser lido até porque há fatos ainda hoje – decorridos mais de oitenta anos – não suficientemente esclarecidos. Em termos de tempo, ainda estamos bem perto dos acontecimentos que marcaram mais de uma geração.
O texto central foi redigido pelo capitão Josué Justiniano Freire, que viveu a tragédia dos componentes do Regimento, desde 3 de outubro, quando eclodiu a revolução. A edição, que tenho em mão, se deve a João de Souza Armani, idealizador da Associação dos Reservistas do Brasil, AREB, e seu presidente desde 2000.
A entidade participa anualmente dos desfiles do Dia da Independência e se incumbiu de programar a tiragem ora comentada, inclusive à guisa de homenagem ao capitão Justiniano, oficial presente no quartel durante o cerco que lhe moveu a Força Pública do Estado.
Com adendos, o livro focaliza um momento difícil para o país, concluindo com a deposição do presidente Washington Luís e com a ascensão de Getúlio Vargas, presidente do Rio Grande do Sul, à chefia dos destinos nacionais.
Eis uma época de efervescência que culminou na eclosão do movimento revolucionário. Era a Aliança Liberal contra o estabelecido e a contestada eleição de Júlio Prestes à sucessão. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, que indicara seu presidente, João Pessoa, à vice-presidência da República, opuseram-se ao resultado das urnas. O centro mais acirrado da reação armada foi Belo Horizonte. Os detalhes são descritos em pormenores neste livro, que pode ganhar mais dimensões, à medida que novas informações forem colhidas.
No que está até aqui, há a descrição minuciosa do que se apurou, a prisão de oficiais que se encontravam em suas casas em 3 de outubro, seus nomes, onde residiam, como foram detidos e para onde e como foram transportados, inclusive o comandante do Regimento, Cel. Joaquim José de Andrade.
Também se conhecerá a importância fundamental de Cristiano Machado, secretário do Interior de Minas e coordenador das operações. Identificam-se oficiais do Regimento, e o sacrifício do tenente Rui, na defesa do quartel, transformado em alvo principal da Força Pública. O tenente empresta, hoje, seu nome à rua Brito Melo, nas proximidades do centro dos acontecimentos.
Para vencer a resistência do Regimento, chega-se a cortar a energia elétrica e a envenenar a água com creolina. O mau cheiro emanado do quartel pela decomposição dos corpos dos animais mortos nos ataques da Força Pública, principalmente cavalos, chegava longe.
A população próxima sentia tudo e temia as rajadas de tiros que faziam a cidade tremer. Em hora grave, entre os oficiais que morreram, o major Bragança, cujo mistério de execução jamais foi desvendado e divulgado. De todo modo, o volume merece ser lido.

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Mensagem N°82381
De: Manoel Hygino Data: Quinta 11/5/2017 18:41:38
Cidade: BH

Uma tragédia centenária

Manoel Hygino

Na sessão da última quinta-feira de abril da Academia Mineira de Letras, o secretário de Estado da Cultura, Ângelo Oswaldo, de privilegiada e invejável memória, comentou comigo aproximar-se o centenário da morte da família real russa. Pouco, aliás, se tem ouvido sobre a própria Revolução de 1917, mas falta menos de um ano para o fim dos Românov. Transportada através do imenso país até os Urais, ela se instalou na cidade de Ekatarinburgo, na casa Ipatiev, de dois andares, confortável e ampla.

A revolução durou de 1917 a 1920, encerrando a monarquia absoluta de Nicolau II e deixando 6 milhões de mortos, vítimas de massacres, fome e epidemia. Entre as vítimas, aliás, a própria família real – o soberano, a czarina Alexandra e os cinco filhos (quatro mulheres e o caçula, herdeiro do trono), assassinados na madrugada de 17 de julho de 1918, após confinados 78 dias.

Robert K. Massie, que estudou a fundo o tema, descreve os derradeiros momentos: “era meia-noite quando Yakov Yurovsky, líder dos executores, subiu as escadas para acordar a família. Justificou a invasão, afirmando que era preciso remover todos para o porão, por causa do risco de serem atingidos por tiros disparados da rua. Em 40 minutos, Nicolau, 50 anos; Alexandra, 46; o filho Alex, 13 e as filhas – Olga, 22; Tatiana, 21; Marie, 19; e Anastasia, 17; arrumaram-se. Aléxis, que era hemofílico, estava debilitado e precisou ser carregado pelo pai. Um médico, amigo do czar, que estava retido na casa, e mais dois empregados, também foram obrigados a acompanhá-los”.

O grupo desce ao porão. O líder determina que todos fiquem lado a lado para uma foto. Com isso, provaria em Moscou que os reféns não tinham fugido. Em vez de um fotógrafo, onze homens armados entram no local. Faz-se a sentença de morte e o pelotão começa a atirar.

Depois do fuzilamento, só fumaça, o cheiro de pólvora e um rio de sangue. Um pequeno gemido e um movimento. O rapazola, herdeiro do trono, ainda nos braços do pai, moveu fracamente a mão para segurar-lhe o casaco. Um dos atiradores deu um pontapé na cabeça de czarevevith. Yurovsky avança e dispara dois tiros no ouvido do menino. Anastasia,que apenas desmaiara, recupera a consciência e grita. Todo o grupo se volta para ela com baionetas e coronhas de espingardas. Estava terminado.

Nicolau levara um tiro de revólver na cabeça e morrera instantaneamente. Alexandra só teve tempo de erguer a mão e benzer-se. O médico Botkin cai, morto. A criada Demidova resistiu à primeira descarga, mas foi trespassada por baionetas. O corpo de Trupp, empregado da família, estava também lá. Não havia dó ou piedade. O cãozinho Jimmy, um spaniel levou uma coronhada, que lhe esmigalhou o crânio.

Os corpos foram embrulhados em lençóis e colocados num caminhão. Antes da madrugada, o veículo chegou ao local previamente escolhido, o bosque “Quatro Irmãos”. Começa o desmembramento dos corpos. O que restava era dissolvido em ácido sulfúrico, alguns ossos queimados.

O Inquérito Judiciário sobre o assassinato foi realizado por Nicolas Sokoloff, juiz de Instrução do Tribunal de Omsk, publicado em Paris, em 1924 documento sobre a tragédia de Ekaterinburgo, com plantas e 83 fotografias inéditas. Tenho um exemplar da época. Em menos de um ano, será o primeiro centenário da tragédia.

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Mensagem N°82380
De: Observador Data: Quinta 11/5/2017 17:15:11
Cidade: Moc/MG

Para não nos esquecermos dos tremores, informo que em 04/5/2017 houve mais um em Moc, sobre o qual nada se disse, embora de baixa intensidade, conforme dados abaixo, extraidos do site do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília:

Localidade
Montes Claros, MG
Data (UTC)
04/05/2017 às 20:06:48
Latitude (°)
-16.72
Longitude (°)
-43.84
Profundidade (Km)
0
Magnitude
2 mR

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Mensagem N°82379
De: Polícia Militar Data: Quinta 11/5/2017 09:48:10
Cidade: Montes Claros

(...) A Polícia Militar ontem, 10, por volta das 23h11min, compareceu na rua Oito, bairro Barcelona Park, nesta cidade, em atendimento a ocorrência de perturbação de sossego; no local o indivíduo (...), foi abordado, advertido e orientado, vindo este a baixar o volume do som; por volta das 23h40min, a PM foi novamente acionada a comparecer no local, onde, segundo a solicitante, uma mulher de 41 anos, alegando que o barulho do som teria aumentado, solicitando o registro do boletim de ocorrência e providências. Diante dos fatos, foi acionada a patrulha do Meio Ambiente que compareceu ao local e, a partir da casa da solicitante, aferiu as medições da pressão sonora, constatando níveis de som, conforme laudo de aferição, acima do permitido. Realizado novo contato na residência de (...), local onde ocorria uma festa de aniversário, observaram o veículo Fiat Pálio, cor prata, (...), com a tampa do porta-malas levantado, com o som ligado em alto volume. No momento da abordagem, ainda no portão da residência, o indivíduo se exaltou quando foi informado da prática do crime de poluição sonora e as providências que seriam adotadas, não permitindo a entrada na residência, alegando que não aceitaria apreender o veículo. Neste momento, os frequentadores do evento passaram a hostilizar a ação policial, obstruindo a prisão do autor e apreensão do veículo, tentando fechar o portão; ao ser efetuada a sua prisão, vários frequentadores do evento, com visíveis sintomas de embriagues, partiu em direção aos policiais na tentativa de obstruir a prisão, momento em que o indivíduo, identificado como (...) golpeou 01 (um) dos policiais, integrante da patrulha ambiental, com 01 (uma) garrafa de cerveja, de 300 ml, na cabeça, ocasionando-lhe 01 (uma) lesão, tendo o autor tentado evadir, adentrando ao imóvel, sendo perseguido e, apesar da hostilidade dos frequentadores, na tentativa de arrebatá-lo. Preso. No local foi preso ainda o indivíduo (...), por tentar, a todo momento, obstruir a prisão dos autores. O PM agredido foi conduzido ao HPS onde foi atendido, medicado e liberado. Os autores foram conduzidos a DP. Montes Claros/MG, 11 de maio de 2017. Assessoria de Comunicação Organizacional da 11ª RPM.

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Mensagem N°82378
De: Alves Data: Quarta 10/5/2017 17:55:23
Cidade: M. Claros

Já há cerca de 20 minutos irrompeu a Lua Cheia nos céus de Montes Claros. Trouxe consigo um dos poemas mais famosos de Minas:

SERENATA

Augusto de Lima (1859/1934)

Plenilúnio de maio em montanhas de Minas!
canta, ao longe, uma flauta e o violoncelo chora.
Perfuma-se o luar nas flores das campinas.
sutiliza-se o aroma em languidez sonora.

Ao doce encantamento azul das cavatinas,
nessas noites de luz mais belas do que a aurora,
as errantes visões das almas peregrinas
vão voando a cantar pela amplidão afora...

E chora o violoncelo e a flauta, ao longe, canta.
Das montanhas, cantando, a névoa se levanta,
banhada de luar, de sonhos, de harmonia.

Com profano rumor, porém, desponta o dia,
e na última porção de névoa transparente
a flauta e o violoncelo expiram lentamente.

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Mensagem N°82377
De: Alberto Sena Data: Quarta 10/5/2017 08:20:20
Cidade: Grão Mogol

Agostinho, era este o nome dele

Alberto Sena

O nome dele era Agostinho. Digo “era” porque não acredito estar ele ainda vivo a essa altura da caminhada da Humanidade. Tinha os pés dobrados para dentro. Mantinha-se em pé sobre os tornozelos. Os pés pequenos tinham a sola franzida e os dedos embolados, deformados. Além disso, Agostinho era mudo, comunicava-se por sinais. Apesar de tudo, ele conseguia manter ares de quem tinha alegria de viver. Ria muito. Tinha riso para todo tipo de gente.
Agostinho morava no Asilo São Vicente de Paulo, na Rua General Carneiro, esquina de Rua Doutor Veloso, em Montes Claros. A época era início da década de 60. Éramos todos adolescentes. Posso citar, aqui, nomes de amigos com os quais convivi na época. Todos irão se lembrar do indigitado: os irmãos Felipe, João Carlos e Ricardo Gabrich; e os irmãos Roberto e Ronaldo Lima, Roxxim.
O cenário era o campo de futebol da equipe do União. A entrada do campo pela Rua Corrêa Machado e os fundos davam para os fundos do Asilo São Vicente de Paulo. Para Agostinho bastava saltar o muro do asilo e estava dentro do campo. Nessa época, o campo já passava por processo de desativação e nós nos arvorávamos donos do pedaço. Passávamos o dia inteiro nele. Jogávamos futebol e tampa de “cera Parquetina”.
Nas primeiras vezes, Agostinho chegava ressabiado e ficava nos espiando disputar partidas de duplas. Quem ganhasse disputava com outra dupla, e assim por diante. Pedras facilmente encontradas e colocadas quatro passadas distante uma da outra demarcavam os gols. A dupla adversária ficava uns 20 metros distantes. A brincadeira era chutar para o gol adversário e se houvesse rebate, saía-se para os dribles e o chute final. Era muito divertida a brincadeira.
De tanto Agostinho ficar “urubuservando” nossas disputas, nós o chamamos a participar e ele logo demonstrou aptidão para goleiro. Mesmo tendo os pés para dentro e pisando sobre o que seriam os tornozelos, ele tinha impulsão e nenhum receio de saltar para defender as bolas. Fazia cada ponte! Não demorou e a toda mão ele era escolhido para jogar. Criou-se, então, entre nós e Agostinho um lastro de amizade. E como dentro do asilo havia pomar, sempre ele estava trazendo alguma fruta para nós, certamente para demonstrar gratidão.
Foi bom mesmo o tempo vivido ali no campo. Mas a partir de quando foi loteado e urbanizado, tudo mudou. Não sei o fim tomado por Agostinho. Um dos amigos citados talvez saiba o que lhe aconteceu. Éramos adolescentes na época e as responsabilidades surgiram. A corrida era outra na tarefa de ocupar delas. Ficaram as lembranças. Neste instante, ao fazer os registros, revejo o semblante de Agostinho e ouço as risadas dele, banguela. Ele e nós éramos felizes e sabíamos.
O tempo voou. Muita coisa mudou. Nem podia ser diferente. Fui para Beagá, em 1972, e só voltei ao asilo, em 1985, quando minha mãe, Elvira, faleceu. O velório dela foi próximo ao altar da igreja do asilo. O bispo Dom Geraldo celebrou a missa de corpo presente. Em vida, ela frequentou incontáveis vezes a igreja do asilo. Mãe era fervorosa. Várias vezes, eu menino testemunhei a relação dela com Deus. Fazia orações, e o pedido dela era atendido.
No ano passado, por mera curiosidade, fui rever o lugar onde morávamos, na Rua Corrêa Machado, 238. A casa antiga não existia mais. Quem não tivesse a informação nunca saberia ter sido ali um campo de futebol, de onde saíram craques como Marcelino (Atlético), Moe de Ferro, Jomar (Atlético), João Batista, Bonga, Bispo, que, inclusive, atuaram em times profissionais.
Iniciando a adolescência, 1960, foi quando a família se mudou da Rua São Francisco para a Rua Corrêa Machado. Naquela época, o campo ainda era utilizado. Foi logo em seguida iniciado o processo de desativação. Era uma boa diversão assistir aos treinos e aos jogos das arquibancadas de madeira.
De vez em quando acontecia de a “bola de capota” cair lá em casa. Pai ainda era vivo e ficava buzina de raiva. Ameaçava não entregar a bola, mas ao final e ao cabo acabava entregando. Mas deixava claro, “da próxima vez...”
Nada tenho contra incursionar ao passado a fim de comparar como está o lugar atualmente. Mas, as transformações por que passaram aquela área onde vivi com intensidade acionaram a tecla da saudade. Tratei de sair de lá o mais rápido possível, espantado com a quantidade de cercas concertinas por todos os lados.

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Mensagem N°82376
De: Dourados News Data: Terça 9/5/2017 12:58:02
Cidade: Mato Grosso do Sul

Mineira que receberia R$ 3.500 para levar maconha até Campo Grande é presa - Dourados News - 09/05/2017 - 09h54 - Uma jovem de 20 anos foi presa com 29 quilos de maconha em um ônibus que fazia a linha Ponta Porã – Dourados, na madrugada desta terça-feira (9).(...), moradora de Montes Claros (MG), foi abordada por policiais militares que pararam o veículo na rua Onofre de Matos com a rua Hayel Bon Faker. A droga estava distribuída em 26 tabletes dentro de duas mochilas, segundo informações dos policiais. Ela afirmou ter pego a droga em Ponta Porã e que levaria até Campo Grande, em troca do pagamento de R$ 3.500. (...) foi autuada em flagrante e presa por tráfico de drogas.

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Mensagem N°82375
De: Manoel Hygino Data: Terça 9/5/2017 07:34:19
Cidade: Belo Horizonte

Esta semana de maio

Manoel Hygino

A semana é uma das mais delicadas deste ano. Transcorrido um quadrimestre, somente sinais muito tênues de recuperação econômica tingem os horizontes. Verdadeiramente, o Brasil terá de enfrentar dias ainda dificultosos para sair da tremenda enrascada em se meteu e que, para dela sair, terá de submeter o cidadão a grande sacrifício.
No decorrer destes textos se pensou que o autor fosse um pessimista, incrédulo talvez por motivos pessoais, após o período de singulares bondades concedidas pelo poder público. Lembro que já o velho Ruy escrevera sobre o tema, referindo-se ao desenvolvimento do bem, pois funesto é o otimismo com as suas miragens falaciosas.
Ainda não foi aberto e examinado todo o espólio recebido pela atual geração de brasileiros, que transmitirá pesados encargos às próximas. Não se trata, como se pensaria, simplesmente dos escândalos envolvendo a maior empresa do país. O caso Petrobrás foi apenas um espectro na série de imensuráveis desvios que pareciam conduzir à perda da própria democracia tão duramente reconquistada.
De escândalo em escândalo, atingimos esta hora dramática. O caos se aproximou em passos rápidos, de que o povo se foi conscientizando, à medida que os fatos eram, como têm sido, divulgados em nível amplo.
O descrédito chegou ao ápice. Os bandidos comuns, os que fazem de sua atividade meio de enriquecimento ilícito, até violento, desafiam os agentes da lei, ganharam foros para expandir ordens de dentro dos presídios, mesmo mediante ações em nível internacional.
Os antigos donos da terra, os índios, se insurgem contra o Estado (e razões devem ter). Os que não possuem habitação, sequer de um quinhão de terra para ali erguê-la, incentivados por grupos e pessoas identificáveis, põem-se em campo contra a população, ordeira e trabalhadora, impedindo- a de locomover-se nas ruas e outras vias de trânsito. Por trás, a má fé, a desonestidade, às vezes a insensatez.
Esta semana de maio é extremamente delicada. Forças políticas – e não políticas – antagônicas terão talvez oportunidade de assistir a um espetáculo raro na história dos povos. Ao cidadão caberá conhecer novos fatos e a versão de pessoas investigadas. Deve-se admitir que há interesses subalternos e antipatrióticos para mobilização dos incautos e ingênuos contra medidas legais imprescindíveis e não adiáveis. Mas, não é um julgamento.
Por mais que se queira esquecer, não se ignorará a lição de Ruy, mais uma vez: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
O jurista, que a Bahia legou ao Brasil, advertiu ademais: “As catástrofes mais atrozes, mais sinistras, mais desesperadas são as que entorpecem o caráter das nações e, depois de afundi-las no coma da indiferença, as sepultam no sono do aniquilamento”.
Não é o caso. A sociedade brasileira, a nação, está atenta, e usa do direito dos indivíduos que a formam, para vê-la extirpada dos deslizes e crimes que a aviltam e a comprometem em nível internacional. Se a hora é grave, cabe enfrentá-la conscientemente.

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Mensagem N°82374
De: O Tempo Data: Terça 9/5/2017 07:08:08
Cidade: Belo Horizonte

Polícia investiga se ossada encontrada no interior de Minas é de Emily - 08/05/17 - 18h57 - Fernanda Viegas/Ailton do Vale - A Polícia Civil investiga se uma ossada encontrada no dia 27 de abril, em Rio Pardo de Minas, no Norte do Estado, é da menina Emily, desaparecida na cidade desde o dia 4 de maio de 2013. Na última terça-feira (2), em Montes Claros, a corporação coletou o material genético de Tatiany Ferrari, mãe da garotinha, para averiguar se o esqueleto é mesmo da criança. O delegado Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, responsável pelo caso, afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que em até 30 dias deve sair o resultado da perícia. Segundo ele, a ossada foi encontrada por um maquinista que trabalhava na manutenção de uma estrada na zona rual de Rio Pardo de Minas. A corporação não forneceu mais detalhes sobre o caso para não atrapalhar a investigação. A notícia sobre a possível ossada de Emily abalou a família que, mesmo após quatro anos do desaparecimento da menina, ainda alimentava esperanças de encontrá-la viva. “Essa informação não confortou a família, trouxe tristeza. Ela e a avó materna da criança estão muito mal, foram surpreendidas”, contou o advogado de Tatiany, Diogo Emanuel Domingos. “O quarto de Emily está arrumado até hoje”, completou. A garota desapareceu enquanto brincava na porta da casa da mãe, na avenida Padre Horácio Giraldi. Ela usava um vestido preto e segurava uma boneca negra – chamada por Emily de Pretinha. O sumiço de Emily já foi investigado como sequestro, cárcere privado, tráfico internacional de pessoas, mas nunca se chegou até ela ou ao suposto criminoso. No primeiro ano, pistas levaram a polícia a procurar pela menina em Montes Claros, na região metropolitana de Belo Horizonte e na própria capital. Cogitou-se que ela poderia ter sido raptada por ciganos, levada para outro Estado e até para fora do Brasil, mas nenhuma das indicações se confirmaram. A mobilização em torno do caso foi tão grande que um empresário do Norte de Minas chegou a oferecer R$ 50 mil a quem desse uma pista concreta sobre o paradeiro da menina. As investigações começaram na delegacia local e foram transferidas para a Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte. Manifestações e buscas paralelas foram realizadas pela família e amigos de Emily, que teve foto mostrada até no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro. As investigações prosseguem sob a responsabilidade do delegado regional de Montes Claros.

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Mensagem N°82373
De: Manoel Hygino Data: Segunda 8/5/2017 07:21:43
Cidade: Belo Horizonte

Desfile ameaçador na Coreia

Manoel Hygino

Diz a lenda que a atual península coreana foi dividida em três reinos no século anterior à Era Cristã. Vê-se que se teria de ocupar muito espaço para chegar a nosso tempo. O território, nos séculos seguintes, foi disputado por chineses, mongóis, japoneses e russos. Em 1910, o Japão anexou a região e tentou eliminar a língua e cultura coreanas. Durante a II Grande Guerra, milhares de cidadãos foram obrigados a trabalhos forçados.
A partir da rendição japonesa, após a explosão das bombas atômicas de Tio Sam, a península coreana foi dividida em duas zonas: a de ocupação norte-americana e a soviética. Criaram-se a Coreia do Sul e a do Norte, ambas reivindicando direito sobre todo o território. Oficializa-se o comunismo na Coreia do Norte, sob Kim II-Sung.
Em 1950, norte-americanos invadem o lado não comunista. A ONU envia tropas, com predominância de contingentes dos EUA e ocupa a Coreia do Norte. A China adere à luta e conquista Seul, capital sul-coreana. Tio Sam enfrenta a situação e expulsa os chineses, de volta ao Paralelo 38, que separa as Coreias. Mais de 5 milhões de pessoas morrem em três anos de conflito, dos quais 2 milhões de civis. Em 1953, há uma trégua com definição de uma zona desmilitarizada entre os litigantes.
Paz? Muito longe. A Coreia do Norte é reerguida com apoio da União Soviética e da China, caracterizando-se o regime pelo culto ao ditador Kim-II-Sung. Em 1990, a Agência Internacional de Energia Atômica vigia a situação: os norte-coreanos estariam desenvolvendo um programa nuclear militar.
Assim tem sido, desde então. E já somam quase 30 anos de beligerância entre as Coreias e de intranquilidade para o mundo, que não deseja mais um país no ameaçador clube nuclear. Com a permanente demonstração de forças em Pyongyang, capital do país do Norte, o atual líder, Kim Jong-Un, neto do fundador da dinastia, o mencionado Kim-II-Sung, deu uma altíssima demonstração de poder militar, neste abril, em resposta ao presidente Trump.
Quem vê as fotos e as reportagens televisivas, em que aparece II- Sung, desconfia de sua saúde mental. Não parece um cidadão em pleno uso de suas faculdades. Assim apareceu nos desfiles pelas ruas de Pyongyang, no Dia do Sol, o de nascimento do criador da dinastia.
Após salva de tiros de 21 canhões, dezenas de milhares de soldados de Infantaria, Marinha e Aviação, desfilaram com o passo de ganso, virando a cabeça na direção do balcão onde o líder se achava, em terno preto. Destacamentos carregavam rifles ou lança-granadas, alguns com óculos de visão noturna e rosto pintado. Em seguida, vieram tanques e armas muito especiais: 56 mísseis de 10 tipos distintos, transportados por reboques e caminhões. Para o ditador e seu regime, um dia de festas. Para o resto do mundo, de preocupação.
O país asiático já realizou cinco testes nucelares recentemente e pretende desenvolver um míssil internacional, capaz de atingir e destruir os Estados Unidos. O presidente dos EUA, Donald Trump, pela primeira vez, manifesta sua disposição de conversar com o líder norte-vietnamita, num encontro inédito. A iniciativa se resume a palavras – e não mais que palavras.

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Mensagem N°82372
De: César Data: Domingo 7/5/2017 19:23:02
Cidade: M. Claros

A bela modelo montes-clarense Bárbara Fialho acaba de se apresentar no Faustão, agora como cantora. Ótima exibição. Ao final, Faustão a lançou como "futura prefeita de Montes Claros". Pela música que interpretou, pelo seu desempenho, o cenário político de M. Claros nas próximas eleições ganhou um componente novo e surpreendente, lançado em rede nacional da TV Globo.

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Mensagem N°82371
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 7/5/2017 14:42:40
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

FATOS QUE TODOS DEVEM SABER.
Permitam-me fazer algumas considerações com relação às mensagens 82365 e 82369.

Montes Claros é uma cidade privilegiada com relação às futuras fontes de produção de água bruta. Temos como as opções no momento: a Primeira o Rio Pacui (poço verde); segunda Rio Jequitai e a terceira Rio São Francisco.

Você deve está perguntando. – Por que não fez esta tal captação antes? – Porque deixaram para agora? Pois bem! - Vamos de pouco a pouco. Primeiro vamos fugir de Montes Claros, e ir a “adutora do algodão” na Bahia e a concepção de Espinosa. Em 2009 para 2010 fui convidado para ajudar (opinar) alguns técnicos do Ministério de Minas e Energia a traçar o caminhamento de uma adutora do Rio São Francisco (05 quilômetros abaixo da cidade de Matias Cardoso) até Espinosa; cidade que agonizava - até hoje - com a falta d’água devido o baixo nível da Barragem do Estreito; a adutora passaria pelas comunidades de Estrela; Sossego; Rio Verde de minas e Itamirim e outras pequenas.

Concomitantemente, outra equipe saiu do Rio São Francisco próximo a Malhada –BA seguindo pela BR 030 – até Guanambi-BA com o mesmo objetivo de Espinosa.
Na ocasião TODOS os Deputados e Senadores do Estado da Bahia – independente dos partidos – apoiaram e lutaram para que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento - EMBASA, através da Codevasf iniciasse as obras o mais rápido possível. A obra iniciou-se em Abril de 2011 e foi concluída e inaugurada pela então presidente Dilma Rousseff em Novembro de 2012. Foi à UNIÃO dos políticos baianos que fez a força. - Já a Adutora de Espinosa até hoje não saiu das intenções e nem no papel está. – pergunto: Agora está respondido por que ainda não saiu à nova captação de Montes Claros?

A nova captação mais viável no momento é a do Rio Pacuí – mais barata, o projeto é fácil e tem boas condições para atender Montes Claros por vários anos; depois, com a conclusão da Barragem do Rio Jequitaí, quem sabe, uma nova adutora para atender montes Claros além da nossa geração.

Vocês devem estão estranhando porque não citei a concepção da barragem Rio Congonhas em Itacambira-MG , obra intencionada há mais de 27 anos.
Dificilmente fico 01 mês sem ir até aquela comunidade; atravesso a calha do rio constantemente. Posso afirmar que, face da minha experiência na área de recursos hídricos (experiência contraída no campo e nos monitoramentos), que o modelo hidrológico da bacia do Rio Congonhas não é a mesma.
A bacia fisiográfica do Rio Congonhas - nos anos idos – a maioria dos seus afluentes nunca secavam, hoje, a realidade é outra; em 2015, 2016 vários secaram, inclusive a calha e, 2017 não será diferente, irão secar.

A bacia demanda uma nova avaliação. A influência do desmatamento; barragens nas veredas; talhões da floresta de eucaliptos a menos de 30 metros das nascentes; evapotranspiração da região homogênea aumentou; vários poços profundos na área de recarga; diferentes usos do solo e a produção de erosões. Tudo isso, demanda uma nova avaliação visando calibrar modelos de previsão hidrológica, levando em consideração os efeitos das mudanças naturais, que são evidentes.
Para terem uma idéia. No dia 23/04 choveu noite toda na região da comunidade de congonhas/ Itacambira; no dia 25/04 avaliei a vazão do rio Q= 1200 L/s - no dia 01/05 Q=433 L/s e, no dia 05/05 Q= 373 L/s. - A vazão cai vertiginosamente numa bacia que estava prevista uma barragem para transpor 2.000 litros por segundo para Juramento e 4.000 Litros/seg. para Irapé.
Ninguém é contra a Barragem de Congonhas. Apenas sabemos que no momento demanda mais avaliações; se não vamos ter uma barragem que nunca vai encher.
Eu acredito que daqui uns oito anos após novos estudos e se vier a confirmar a viabilidade, a barragem pode sair do papel para beneficiar a Sul Americana de Metais SAM para aduzir o mineroduto captando a água na barragem de Irapé.

O que não pode, é fazer movimentos contra as principais alternativas de abastecimento e sair dizendo asneiras, sem nunca ter trabalhado na área de recursos hídricos

Reclamam que o nordeste está tirando as indústrias do norte de minas, mas, na hora de apoiar uma nova captação de água para garantir o desenvolvimento, alguns partem para o conflito de interesse em detrimento da melhor opção do momento.

Se EU tivesse trabalhado somente na área de manutenção de redes de água e esgoto, jamais ousaria dar palpite na área técnica que trabalha nas concepções das captações.

Podem fazer política, mas, deixem a parte técnica para quem sabe.

O momento é de resolver e aperfeiçoar o abastecimento de Montes Claros.


(*) José Ponciano Neto – Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

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Mensagem N°82370
De: Eduardo Almeida Reis Data: Domingo 7/5/2017 14:22:10
Cidade: Juiz de Fora

AMIGOS

– Fenômeno internético, maior rede social do planeta, o Facebook alterou, ampliou, subverteu os significados clássicos, dicionarizados, da palavra amigo, que nos chegou do latim amicus,i.
São tantos os significados clássicos de amigo, que fica difícil de explicar, mas o sentido da palavra no Face é diferente de todos eles, a começar pelas informações: Fulano quer ser seu amigo ou Beltrano tem (com você) um amigo comum.
O assunto vem à balha, sempre melhor do que vir à baila, quando vejo a atual composição do Supremo Tribunal Federal. Dos 11 ministros, só quatro teriam a honra vantajosa de figurar numa lista de amigos meus. Dos outros quero distância e não entendo como foram parar na suprema corte de Justiça de um país que tem hino, bandeira e constituição.
Tive dois amigos incomuns durante anos. Gostaram do meu jeito de ser, da minha conversa, do jovem que fumava charutos. E me procuravam em circunstâncias curiosas para bater papo ou para saber das novidades. Refiro-me a um mineiro e um paranaense citados entre os maiores matadores do Brasil.
Houve tempo em que um jornal mineiro noticiava minhas viagens a Montes Claros, onde tive muitos leitores. Nessas visitas, muitas vezes fui procurado pelo cidadão norte-mineiro acusado de mais de 40 mortes por questões de terras. Conheci-o numa caçada de onças que fiz por lá com amigos sul-mineiros. Desde então, sempre que me sabia em Montes Claros, o amigo aparecia para bater papo. Escondido da polícia, que o procurava no estado inteiro. O Google, que sabe tudo, não tem uma palavra sobre o meu amigo nem sobre a região norte-mineira que fazia parte do seu codinome na polícia.
O paranaense foi-me apresentado por dois brasileiros famosos, um deles ainda vivo e leitor deste belo blogue. Deve ter fuzilado mais que o dobro do norte-mineiro e tinha fotos coloridas dos presuntos boiando nos lagos da região. Dono de fazenda grande, cada noite dormia num dos quartos para evitar visitantes indesejados. Mostrando os álbuns de fotos à mãe de minhas filhas, explicou: “Tinha uns que morriam de morte morrida, outros que a gente matava”. Está no Google. Plantando cabelos regularmente, vinha a Juiz de Fora para me visitar e plantar mais uns tufos na Clínica Mansur, do excelente Dr. Joãozinho. Nessas visitas trazia a companheira da temporada, variando sempre como homem valente e de tino. Morreu de morte morrida há cerca de 25 anos.

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Mensagem N°82369
De: Júnior Costa Data: Sábado 6/5/2017 22:16:57
Cidade: Montes Claros

quanto a mensagem 82365, já existe algo similar no estado da Bahia, implantado em parceria entre a Codevasf e a Embasa conhecida como "autora do algodão" que em sua primeira fase abastecia os municípios de Malhada, Iuiú, Palmas de Monte Alto e Guanambi;além das comunidades de Mutãs (Distrito de Guanambi) e a comunidade de Pajeú do Vento ( Distrito de Caetité), assim como outras comunidades rurais nas proximidades ao longo da adutora. nao me recordo a extensão da mesma, mas ela inclusive ja teria sido ampliado ate a cidade de caetité. sendo que do ponto de captação ate a cidade de Guanambi (trecho inaugurado em 2012) fica em aproximadamente 90KM.

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Mensagem N°82368
De: Renato Alencar / Diretor Jurídico Sociedade Rural Data: Sábado 6/5/2017 19:14:47
Cidade: Montes Claros

Em virtude do aumento considerável de furtos e roubos ocorridos nas propriedades rurais do Norte de Minas, nesta segunda feira, 08/05/17, à partir das 08:00 horas, no auditório Osmani Barbosa, Parque de Exposição João Alencar Athayde, a Sociedade Rural e Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros, promoverão o evento denominado "Segurança no Campo". Aberto a todos produtores rurais, indepedentemente, de inscrição, contaremos com a presença do comando da Polícia Militar, Civil e Federal, representante do Ministério Público, gerência regional do IMA e Secretária da Agricultura de Montes Claros. Medidas serão estabelecidas visando inibir ação dos delinqüentes na zona rural.

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Mensagem N°82367
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 6/5/2017 14:36:23
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A OPACIDADE DO DIREITO E AS DECISÕES DO STF

* Marcelo Eduardo Freitas

A distância que separa o Direito e o homem comum sempre foi muito grande. Este afastamento é percebido em ambos os momentos identificáveis no fenômeno jurídico: tanto naquele em que a norma jurídica funciona, ainda, como simples condutor para a adoção de uma determinada ação (antes que qualquer conflito se instale, e para que ele não se instale), quanto naquele outro em que, já identificado o conflito, erguido o obstáculo que, de alguma forma, atravanca o convívio entre homens, o Direito funciona como mecanismo destinado a solucioná-lo, através do Poder Judiciário.

Diz-se “opaco” aquilo que “não deixa atravessar a luz; que não é transparente; que é toldado, turvo”. A opacidade do Direito, defendida com brilhantismo pelo jurista argentino Carlos María Cárcova, destina-se a demonstrar que entre o Direito e o seu destinatário interpõe-se uma barreira “opaca” que os afasta, tornando o cidadão incapaz de absorver do Ordenamento Jurídico os seus conteúdos e sentidos, entender os seus processos e instrumentos e, por isso, incapaz de dele se beneficiar como seria almejado.

Assim, a Opacidade do Direito está diretamente relacionada com a interpretação dada à linguagem jurídica e com o acesso, uso e significado da justiça por parte dos cidadãos, na medida em que reflete a grande distância existente entre o Direito e a sua compreensão e utilização pelo homem comum. Em outras palavras: a norma jurídica, no seu papel de ordenadora, de redutora da complexidade do conviver humano é opaca. Na maioria das vezes imperceptível, mantendo-se lá distante, apenas acessível (e não em sua totalidade!) aos sentidos daqueles que lhe têm o Direito como objeto de trabalho.

A “violência do poder” inerente às relações entre dominados e dominadores, requer formas de sublimação O poder, para se perpetuar e se fazer acreditar, carece de uma roupagem mais amena, exteriorizando-se através de justificativas ideológicas que o tornam suportável: a crença em uma fundamentação mística, divina ou racional ou, como no cenário que se desfigura hoje sob os nossos olhos, na fatalidade da existência de um Estado de Direito, burocraticamente construído e subsumido a normas jurídicas hierarquicamente escalonadas, cuja incidência nos fatos de nossas vidas deve ser (e somente pode ser) verificada por um grupo de pessoas tecnicamente preparadas para este fim, assim como para o de aplicar as sanções respectivas ao descumprimento destas normas, resolvendo os conflitos que obstaculizam o conviver social.

Uma das formas de exercício deste poder, portanto, é a própria certeza de que só os “iniciados”, um grupo especialmente preparado, e por isso diferenciado da maioria restante, é capaz de retirar da norma jurídica as respostas que se fazem necessárias, permanecendo o Direito necessariamente “opaco” para todo o resto.

A digressão acima é uma crítica contundente, ante as últimas decisões emanadas de nossa Suprema Corte. Serve apenas para que possamos maximizar nossos mais profundos sentimentos de indignação. É óbvio que a nossa Corte Constitucional, equivocadamente, ainda imagina que a sociedade não está vendo o que está se passando nas fronteiras jurídicas de nossa nação. “Será que os doutos Ministros do STF avaliam o mal que têm causado ao país? Ou o Olimpo em que vivem os afasta totalmente da consciência nacional? Façam uma pesquisa para avaliar o que a população honesta pensa, hoje, da instituição em que militam”.

Michel Foucault afirmava que “o poder só é tolerável com a condição de disfarçar uma parte importante de si mesmo”, que “seu êxito está na proporção direta de como conseguir esconder parte de seus mecanismos”, porque “para o poder o oculto não pertence à ordem do abuso; é indispensável para seu funcionamento. Segue daí que a opacidade do Direito, sua falta de transparência, a circunstância de não ser cabalmente compreendido, pelo menos no contexto das formações sociais contemporâneas, longe de ser um acidente ou acaso, um problema instrumental suscetível de solução com reformas oportunas, alinha-se como uma demanda objetiva de funcionamento do sistema. Como um requisito que tende a escamotear o sentido das relações estruturais estabelecidas entre os sujeitos, com a finalidade de legitimar/reproduzir as dadas formas da dominação social.

A “opacidade” é uma das formas de manter esse mecanismo em funcionamento: o Direito permanece como algo “oculto”, até mesmo “enigmático”, mistério que só pode ser desvendado por alguns e que, por essa mesma razão, produz decisões dotadas de grande impositividade, já que incólumes a maiores questionamentos. Que o digam os casos Dirceu, Bumlai e Genu - todos, amigos do poder. Pensemos nisso! Voltemos a nossa atenção para nosso Supremo Tribunal Federal. Todos aqueles que lá se encontram são servidores públicos. Empregados do povo brasileiro. Prestadores de serviços (e não de favores) à nação. Direito “translúcido”? Compreensível por todos? Não parece realmente possível. Mas, sem dúvidas, alguma luz pode e deve ultrapassar o Direito, diminuindo a perplexidade e temor com que os olhos do homem comum o veem. Só não se sabe como e quando. A imprensa livre e as mídias sociais são essenciais para diminuir distâncias! Não existem intocáveis em nossa república!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82366
De: Manoel Hygino Data: Sábado 6/5/2017 09:19:34
Cidade: Belo Horizonte

O espectro bolivariano

Manoel Hygino

Há sempre renovado esforço de determinadas pessoas e grupos para piorar a situação do Brasil e dos brasileiros, embora o propósito se mantenha difícil, dado o quadro em que já nos encontramos. A despeito disso, dos protestos dos que querem a baderna por todos os meios, os heróis dessa empreitada antipatriótica insistem. Foi o que se viu, no último dia 28, quando se quis paralisar o que funciona.
Suponho, todavia, que não conseguiam fazer com que atinjamos o caos a que chegou a Venezuela, de onde procedem diariamente dramáticas notícias (não evidentemente comparáveis as do Oriente Médio, como as da terrível tragédia síria).
Há anos, a Venezuela vive à beira da ruptura institucional. Assumiu o novo nome de República Bolivariana da Venezuela e mexeu com as instituições do Estado, após aprovação da nova Constituição, promulgada em dezembro de 1999. Eliminou-se o Senado Nacional e se instituiu o Parlamento unicameral, ampliaram-se os poderes do presidente, admitiu-se a reeleição, consagrou-se o monopólio do petróleo e reduziu-se a jornada de trabalho. Nada melhorou. Antes pelo contrário.
Ao invés de beneficiar o povo, apertou-se o cerco e o cinto. Com a venda externa de petróleo, montou-se um arsenal de guerra contra o inimigo do Norte, os Estados Unidos, seu maior consumidor. De 2005 a 2010, adquiriram-se da Rússia 4 bilhões de dólares em armamento, enquanto se dava ênfase ao envio do seu principal produto para a China.
Paulatinamente, o perfil de Chávez se foi deteriorando, aproximando de outros caudilhos venezuelanos. A situação econômica se agravava, silenciava a imprensa, crescia a inflação, diminuía a popularidade, começava a faltar tudo: medicamentos, alimentos, produtos de necessidade, até papel higiênico. Os protestos nas ruas foram, e são, combatidos pela força (29 pessoas já morreram), com os militares protegidos por altos salários e cargos.
A morte de Chávez, vítima de câncer que não quis ter sido tratado no Brasil, correspondeu à ascensão de Nicolás Maduro, sem competência para dirigir o país.
No ano passado, a Semana Santa foi considerada feriado, a fim de se economizar água e energia elétrica. A população foi “chamada” a seguir o amável convite. Ao sexo feminino, sugeriu-se redução no uso de secador de cabelo ou sua utilização apenas em casos especiais. O racionamento elétrico em hotéis e shoppings subiu para nove horas diárias.
Na semana passada, Maduro anunciou aumento de 60% no salário mínimo do trabalhador, que também recebe um bônus de alimentação. O salário se elevou a 65.021 bolívares, o adicional a 135 mil bolívares, não influindo nas férias ou gratificação natalina.
Observe-se: é o terceiro aumento salarial em 2017, este último no Dia do Trabalho ou do Trabalhador. O que parece bondade não o é tanto, se se considerar a inflação prevista de 720%, a mais alta do mundo.
Não adianta reajuste, pois não existem produtos básicos. Maduro assegura: “Vamos ganhar esta guerra contra a oligarquia”. E milhares de hermanos escapam à fome e ao desemprego pela fronteira em Roraima.

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Mensagem N°82365
De: Estado de Minas Data: Sábado 6/5/2017 09:22:50
Cidade: Belo Horizonte

Captação de água no Rio São Francisco pode ser saída para seca em Montes Claros – Luiz Ribeiro - 06/05/2017 – 08h32 - A Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, estuda captar água no Rio São Francisco para amenizar os efeitos da seca. Em meio a um racionamento, adotado por causa do baixo volume do Rio Juramento (33%), a administração municipal propôs ontem construção de adutora para buscar água a 100 quilômetros do município. Se o projeto for efetivado, a cidade, de 398 mil habitantes, será a primeira de grande porte no estado a captar diretamente do Velho Chico – a adutora seria uma das maiores do país. A medida precisa de autorização da Agência Nacional das Águas (Ana). A proposta de captação no Rio São Francisco foi apresentada pelo prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, durante encontro sobre perspectivas de desenvolvimento do Norte de Minas. A região enfrenta o quarto ano seguido de seca, com registro de falta d água em vários municípios. Souto lembrou que uma alternativa de abastecimento, a construção da Barragem de Congonhas (no rio de mesmo nome) nunca saiu do papel, em parte pela dificuldade de licenciamento ambiental. Embora a Copasa esteja executando obra de captação de água no Rio Pacuí, em Coração de Jesus, o prefeito disse considerar a proposta do Velho Chico “a melhor solução”.

A gerente do distrito regional da Copasa em Montes Claros, Mônica Ladeia, informou ontem que, como medida emergencial, para evitar o colapso no abastecimento, está perfurando 30 poços tubulares, que também serão aproveitados para garantir o fornecimento de água para a população de Montes Claros. Segundo ela, além da adutora no Rio Pacuí, a empresa realiza estudos sobre “outras alternativas para a captação de água”. O Rio São Francisco está entre as possibilidades. Obra Mônica Ladeia informou que já iniciou os serviços para a captação de água no Rio Pacuí, orçada em R$ 140 milhões. Serão construídos 48 quilômetros de adutora e duas elevatórias. Mas, mesmo sendo feita de forma emergencial, a obra não vai garantir o socorro aos moradores da cidade na atual seca – o período critico da estiagem vai de maio a outubro. Os serviços serão concluídos dentro de um ano. Neste caso, a empresa vai recorrer aos 30 poços que estão sendo perfurados. A previsão é que a água retirada dos poços chegue às torneiras em junho. A coordenadora do Alto São Francisco do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Silvia Freedman, disse que o manancial tem volume suficiente para fornecer água para uma grande cidade como Montes Claros. Lembrou que qualquer decisão a respeito dependerá da concessão da Ana, sendo que o processo de outorga é mais rápido quando a finalidade é o abastecimento humano. Ela lembrou, porém, que a distância de 100 quilômetros é um desafio para captação de água no Velho Chico. “É muito longa”, disse.

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Mensagem N°82364
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 4/5/2017 17:59:47
Cidade: Brasília  País: Brasil

Mês de maio. estou aqui em Brasília/DF e de repente me deu uma saudade danada de Montes Claros. Saudade das rezas na Matriz e onde as meninas, vestidas de anjo, coroavam Nossa Senhora.Era bem disputada a participação na reza da Matriz.Começava pelas sete horas da noite.Muitas famílias desejavam a mesma coisa e confesso que o padre Dudu tinha que ser bem político para atender a todas e não me recordo de famílias contrariadas. As meninas usavam vestidos de seda na cor azul ou cor de rosa, tudo muito clarinho. Dava gosto ver o orgulho das mães ou mesmo a família reunida para ver a filha lá em cima do altar coroando Nossa Senhora. Para os familiares, sem exceção, a menina era o destaque no altar e para nós que assistíamos a tudo, não víamos diferença alguma, pois para nós, eram todas iguais. Hoje em dia, com a tecnologia, seria um festival de "flashes" fotográficos, filmadores. Essas parafernálias modernas para gravar o presente para o futuro. Quanta coisa bonita não foi gravada. Uma pena não termos as gravações daqueles momentos que ficaram gravados, mas nas nossas memórias e nos deixaram muitas saudades. Mês de maio, mês de Maria.

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Mensagem N°82363
De: Manoel Hygino Data: Quarta 3/5/2017 08:31:41
Cidade: Belo Horizonte

As causas da rebelião

Manoel Hygino

Período de descanso para inúmeros. Assim foi o feriadão da Inconfidência Mineira, que assinalou mais um ano da execução de Tiradentes em 1792, no Rio de Janeiro. Pareceu-me que, em data tão solene para as gerações deste princípio de século XXI, os brasileiros não perceberam exatamente quem foi Joaquim José, nem o que há de grandioso e simbólico no movimento de que participou.
Bem verdade que, este ano, foi lançado o filme “Joaquim” para contar a história do herói que a República consagrou e que a monarquia portuguesa, por motivos óbvios, execrou. De todo modo, ele nutria ideais e enxergou na colônia, cujas terras foram descobertas por Cabral, uma grande e pujante nação.
“Joaquim”, o filme que comentarei oportunamente, espelha uma época e o domínio português. Manoel e Joaquim são denominações típicas em um povo que, percebendo as reduzidas dimensões de seu território, decidiu ampliá-lo. Venceu os mistérios de mares nunca antes navegados e chegou à África, à Índia e vizinhança e, finalmente, à terra de Santa Cruz.
Minas Gerais, longe da península ibérica e da Coroa portuguesa, sabia que algo acontecia. Um velho conselheiro régio, Antônio Rodrigues da Costa, lembrado pelo historiador Jaime Cortezão, advertia, em 1732, sobre o perigo que representava o Brasil para os desígnios do rei e sugeria medidas mais humanas, capazes de diminuir as tensões entre a nação dominadora e o país dominado.
Exatamente sessenta anos antes do sacrifício de Joaquim José numa praça carioca, o sábio conselheiro alertava que o enriquecimento produzido pelo ouro conduziria inevitavelmente à rebelião. Defendia mudança de postura do colonizador, um governo justo e ponderado. Advertia de modo enfático: “riquezas extraordinárias e excessivas fazem muito duvidosa e arriscada a conservação daquele Estado”, isto é, do Brasil.
Rodrigues da Costa tinha razões de sobra e não era um indivíduo qualquer. Tratava-se, como lembra João Camillo, de homem culto, viajado, conhecedor da história e das cortes europeias, antigo aluno do celebrado Colégio Santo Antão, bom latinista, possivelmente adepto da teoria jesuítica do consensus. Rodrigues da Costa não expunha um pensamento relativo apenas ao Brasil. Partia do princípio de que maus governos levam seus súditos à rebelião. No caso específico de Minas Gerais, sua enorme produção de riquezas fazia crescer a vexação.
O ilustre português é peremptório: “o perigo interno, que tem os Estados e nasce dos mesmos vassalos, consiste na desafeição e ódio que concebem contra os dominantes, o qual ordinariamente procede das injúrias e violências com que são tratados pelos governadores, da iniquidade com que são julgadas as suas causas pelos ministros da Justiça e da dificuldade de trabalho, despesa e demora de que necessitam recorrer à corte...”.
E, ainda, “também nasce muito principalmente do encargo dos tributos quando sentem que são exorbitantes e se lhes fazem intoleráveis”.

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Mensagem N°82362
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 2/5/2017 15:04:43
Cidade: Brasília  País: Brasil

CORREÇÃO - Gostaria de fazer uma correção de erro feio que cometi na minha última participação neste MURAL:confundi alhos e bugalhos e disse que Montes Claros e Brasília/DF, encontravam-se no mesmo meridiano. Nada disso, queria dizer que estão praticamente na mesma linha de trópicos(Câncer ao norte e Capricórnio ao sul). A linha do trópico de Capricórnio passa sobre a capital São Paulo. D.Bosco teve o sonho e predisse que no paralelo 15°, nasceria uma cidade, etc, etc. que é Brasília/DF. Linhas paralelas ao Equador e na horizontal, enquanto os meridianos são também linhas imaginárias que estão na vertical.
A referência base é o meridiano de Greenwich-meridiano de origem. Espero que tenha me corrigido e me feito ser entendido.

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Mensagem N°82361
De: Paulo Narciso Data: Terça 2/5/2017 09:37:18
Cidade: M. Claros

"Seg 01/05/17 - 8h18 - Montes Claros perde Lígia Chaves, exímia letrista e intérprete. Filha do poeta e seresteiro João Chaves. Autora de Senhora de Guadalupe, primorosa canção de fé"


Com a partida da segunda das quatro filhas do poeta insuperável de M. Claros, João Chaves, (a primeira foi Chavinha, ainda criança, em Bocaiúva), algumas reflexões se tornam mais vivas:

1 - Nenhuma família exerceu tanta influência intelectual sobre a civilização estabelecida nos Montes Claros como a família Chaves. E também influência na vida administrativa, ainda no Império. Com efeito, o Cônego Chaves, patriarca da família, logo depois de chegar de Minas Novas, atuou politicamente e foi administrador da cidade, por décadas. Aqui, ninguém exerceu o poder tão demoradamente como ele.

2 - Era comum que padres tivessem famílias e muitas famílias de M. Claros tem aí a sua origem fecunda. O cônego Chaves teve filhos e o clã se mostrou enormemente influente nas letras, na política e na administração pública, embora isto tenha ficado razoavelmente encoberto em função de uma modéstia exemplar que se vai fixando no tempo.

3 - O historiador Hermes de Paula nunca vacilou ao responder a pergunta - quem é o maior de todos os montes-clarenses? Devolvia, no rastro: Antônio Gonçalves Chaves. O mesmo Dr. Chaves da hoje aviltada Praça da Matriz. Foi governador de Santa Catarina, governador de Minas Gerais, juiz, promotor, e Ruy Barbosa o chamava de ""meu mestre". Foi responsável pelo Direito de Família no Código Civil de Clóvis Bevilacqua, de 1917. Sua descendência é ilustre também no Rio Grande do Sul que orbitou os dias de Júlio de Castilho.

4 - Sobrinhos de Antônio Gonçalves Chaves, os irmãos João Chaves e Hermenegildo Chaves levaram o nome de M. Claros às alturas, nimbados sempre de uma modéstia que comove. João, como jurista sem jamais ter frequentado faculdade, dos mais brilhantes, altíssimo, além de poeta e compositor de algumas das modinhas mais bonitas do Brasil. Suas músicas são cantadas há quase um século, por toda parte. Entre elas, Amo-te Muito, O Bardo e Eterna Lembrança. Hermenegildo, mais novo, é mestre entre os mestres do jornalismo brasileiro e um dos nomes da cumeeira mais alta do humanismo mineiro, embora também só tivesse o ensino primário, eternamente chamado pelo nome resumido de Monzeca - e nada mais.

5 - Ontem, na despedida da filha de João Chaves, na lousa simples que abriga as relíquias do poeta, da sua exemplar mulher Mercês, dos filhos Chavinha, Henrique e Sidney Chaves, uma vez mais o cemitério de M. Claros ouviu, ao anoitecer, as belas modinhas Amo-te Muito e Tão Longe, de Mim Distante, esta de Bittencourt Sampaio.

6 - Fechando a Cerimônia do Adeus, uma voz, acima de todas, ergueu-se na quase noite. A voz de Lígia Chaves, cantando numa gravação Senhora de Guadalupe, melodia dela, letra dela, e afinação dos anjos. Inútil pensar que pessoas assim morrem. Apenas a forma se desfez, e nada mais - ensina, repete, convence e arrasta a tradição de fé mais fecunda da história, há milhares de anos. Há festa no Céu.

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Mensagem N°82360
De: Manoel Hygino Data: Terça 2/5/2017 08:18:44
Cidade: Belo Horizonte

Além da esfera financeira

Manoel Hygino / 02/05/2017 - 06h00

Incontestavelmente, nosso país atravessa um dos períodos mais difíceis de sua história. Os responsáveis pelos destinos nacionais, pela condução do barco no mar encapelado, não encontram os imprescindíveis meios para levá-lo ao bom porto. A situação econômica não é grave, porque já se fez gravíssima, e Meireles faz propostas, defendidas pelo presidente, para amenizar a situação.
Encontra, porém, uma oposição severa. O brasileiro não gosta de aperturas, não é capaz de suportar a adversidade, como a enfrentam povos de outras nações. Continua vendo só bondade na afirmação de Pero Vaz de Caminha, de que aqui, em se plantando, tudo se dará. Mas não apreciamos muito o difícil plantar para colher frutos lá à frente. Talvez influência do clima, que convida à preguiça.
A ninguém escapa a dura hora que vivemos, em que faltam alimentos à mesa e remédios nos hospitais públicos. Reclama-se, procura-se culpados e protesta-se contra os altos níveis dos impostos, só pagos porque são impostos. Não se abre mão das coisas que nos deleitam, ignorando-se que o consumido no prazer nos faltará em casa.
O mundo inteirinho conhece nossas deficiências e enormes dificuldades, embora a colheita de grãos atenue drama em nossa balança comercial e responde a Saint-Hilaire, ao afirmar que ou o Brasil acabava com a saúva, poderosa, ou a saúva com o Brasil. A nossa agricultura demonstra pujança, a despeito da inclemência do tempo e da penosa empreitada em que se transformou o transporte de safras por estradas horríveis. Aliás, a televisão tem mostrado a odisseia das carretas e caminhões para levar a bela produção aos portos, mesmo ao consumidor interno.
Não escapa ao escriba a notícia, requentada, da manifestação de Francisco, o pontífice romano, sobre o convite que lhe foi feito pelo presidente Michel Temer para voltar ao país para conhecer de perto a situação da população carente. A correspondência respondia à mensagem que lhe enviaria para as celebrações aqui dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida, neste 2017.
Argentino, torcedor do San Lorenzo, o papa, como de costume, não enrolou, nem tergiversou. Foi logo avisando:
“Sei bem que a crise que o país enfrenta não é de simples solução, uma vez que tem raízes sócio-político-econômicas, e não corresponde à Igreja nem ao papa dar uma receita concreta para resolver algo tão complexo”.
Tem plena razão o sucessor de Pedro. Nós é que temos de dar solução aos nossos problemas, em sua maioria criados ou praticados por nossos administradores nestes oito milhões e 500 mil quilômetros quadrados de território.
Não significa dizer que o papa ignorou ou vai ignorar o nosso grande desafio, justamente ele que tanto se preocupa com a situação que se atravessa. Mas, não se vê em condições de propor caminhos:
“Não posso deixar de pensar em tantas pessoas, sobretudo nos mais pobres, que muitas vezes se veem completamente abandonados e costumam ser aqueles que pagam o preço mais amargo e dilacerante de algumas soluções fáceis, as superficiais, para uma crise que vai muito além da esfera meramente financeira”.
Da Praça de São Pedro, Francisco define: “crise que vai muito além da esfera meramente financeira”.

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Mensagem N°82359
De: Hoje em Dia Data: Terça 2/5/2017 08:14:09
Cidade: Belo Horizonte

Presidente da Câmara de Várzea da Palma é esfaqueado por ex-funcionário em lanchonete - 01/05/2017 - 11h25 - O presidente da Câmara Municipal de Várzea da Palma, cidade do Norte do estado, foi esfaqueado por um ex-motorista do parlamento em uma lanchonete. O crime ocorreu por volta das 22 horas do último domingo (30) e o vereador Thales Emílio Modesto (PSC), de 36 anos, está internado em condições estáveis. Conforme a Polícia Militar, o suspeito, de 27 anos, trabalhava na Câmara como motorista e havia sido demitido recentemente. Thales estava lanchando em um trailer na rua Guaranis, no bairro Progresso, quando o ex-funcionário chegou ao local o xingando. O vereador, que estava sentado de frente para o balcão se levantou e o motorista foi ao banheiro. Ao voltar, sacou uma faca e feriu o parlamentar com cinco golpes no braço e no abdomen. O suspeito fugiu logo em seguida e ainda não foi localizado, segundo a PM. Thales foi socorrido e levado ao hospital de Várzea da Palma. Em seguida, foi transferido para o centro de saúde de Pirapora, cidade na região. O vereador é formado em Direito e está no segundo mandato na Câmara Municipal. Em 2016, Thales foi reeleito com 766 votos.

***

O Tempo - Presidente da Câmara de Várzea da Palma é esfaqueado em lanchonete - 01/05/17 - 10h21 - Rafaela Mansur - O presidente da Câmara Municipal de Várzea da Palma, no Norte de Minas, foi esfaqueado dentro de uma lanchonete, na noite desse domingo (30). O suspeito do crime é um ex-funcionário da Casa, que não teria aceitado a demissão. O vereador está internado em um hospital da região. De acordo com o boletim de ocorrência, o parlamentar Thales Emílio Pimenta Modesto (PSC), de 36 anos, estava em um trailer na rua Guaranis, no bairro Progresso, por volta das 22h, quando um homem chegou, sentou à mesa em que ele estava e começou a xingá-lo. O vereador, então, se levantou e foi para perto do balcão da lanchonete. Já o homem disse que iria ao banheiro, retornou com uma faca e desferiu vários golpes na vítima, que foi atingida no abdômen, no braço e nas costas. O autor, então, fugiu do local. O parlamentar foi socorrido e levado para um hospital da cidade e, depois, transferido para uma unidade de Pirapora, também no Norte de Minas. O estado de saúde dele é estável. A suspeita, de acordo com a Polícia Militar, é que o autor do crime era motorista da Câmara e não aceitou ser demitido. A corporação realizou buscas na região, mas, até o momento, ele não foi localizado. Thales Emílio Pimenta Modesto está em seu segundo mandato como vereador de Várzea da Palma. Em 2016, ele foi reeleito com 766 votos.

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Mensagem N°82358
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 1/5/2017 23:07:30
Cidade: Brasília-DF

Observo que mal entrou o período da falta de chuva na região norte de Minas e no Centro Oeste(Brasília/DF), o pessoal já está olhando para o céu para ver se existe algum sinal de chuva. A experiência tem demonstrado que a pressa é inimiga da experiência. O tempo tem nos mostrado que chuva, chuva mesmo para valer, só lá para o mês de setembro. Temos que estar preparados para atravessar esse período de estiagem com reservas necessárias e controlar a demanda de água com mão de ferro. Uma das coisas que diferenciam as regiões é o que aqui em Brasília conhecemos como umidade relativa do ar que a população leva à sério e na região de Montes Claros, não é motivo de preocupação maior da população, talvez por desconhecerem. Ocorre que no centro-oeste, a secura do ar se torna insuportável e passam a medir a umidade e existe até o alarme para as escolas, quando a referida umidade estiver muito baixa. A referência aqui sempre foi a umidade que se registra no deserto do Saara que é de 13%. Em torno disto ou abaixo é alarme e todo mundo passa a colocar vasilhas com água, dentro de casa, aspersores de água são muito usados. Quando a umidade está muito baixa, as aulas das crianças são suspensas, principalmente à tarde. Brasília/DF e Montes Claros estão praticamente na mesma linha de meridianos e embora leigo no assunto, seria interessante passarem a observar o nível do percentual da umidade do ar, umidificar o ambiente e teremos mais qualidade e conforto e porque não? De vida também.

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Mensagem N°82357
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 1/5/2017 21:14:50
Cidade: Montes Claros - MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 30 / ABRIL/ 2017

Cota: 631,80
Volume acumulado: 15.110.713 m3 (representa 33,47 % do volume total) – No mesmo período em 30/04/2016 – 62,16 %).

Total de chuva no mês de ABRIL/17= 5,0 mm: (região de Juramento)
- O nível está 8,45 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/03/2017 a 30/04/17 reduziu 0,58 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 30/04/2017 RIO CANOAS 4,0 l/seg; RIO JURAMENTO 80,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 146,0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade)

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 – Fevereiro 164,5 – Março 221,0 – Abril 5,0 = Total do calendário civil: 417,9 milímetros

VOLUME ESTRATÉGICO BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão aduzida 30/04: 528,00 litros por segundo

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado da água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões em inclinação, devido às poucas chuvas do mês - atualmente a ETA está operando com 255,0 Litros p/ segundo.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: 783,00 litros por segundo; Verde Grande= 528,0 – Morrinho= 255,0.

CURIOSIDADES do mês ABRIL
:
Há 109 anos 03/04/1908 - Nascimento de Ricardino Francisco Tófani (em Queluz de Minas MG)– Filho de Felix Tofani e dona Rachel L. Tofani. Em Montes Claros possuiu uma oficina de consertos de automóveis, foi fazendeiro, presidente do Rotary Clube, Venerável Mestre da Loja Maçônica Deus e Liberdade, diretor do Clube Montes Claros, do Clube dos Choferes, sócio-fundador e diretor da Associação Rural de Montes Claros, diretor das Escolas Reunidas e Vereador. Chico Tófani - como era conhecido - foi diretor da Companhia de Água e Esgoto de Montes Claros – CAEMC, em ocasiões de pouca chuva, ele decretava o racionamento de água – ele mesmo acostumava sair às ruas para fiscalizar e chamar atenção e muitas vezes multava quem desperdiçava água.

Há 86 anos 07/04/ 1931 foi instituído “O Dia do Jornalista”por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830. - O jornalista expõe nos meios de comunicação as informações obtidas que são de interesse público (edita artigos e entrevistas); sempre com um bom senso critico. - Pena que muitos não são assim. Vão pela conveniência.

21 de Abril - Dia de Tiradentes - O primeiro sonho de um Brasil livre da colonização portuguesa é lembrado no dia 21 de abril, dia em que foi enforcado Tiradentes, em 1792.
- Historiadores dizem que o alferes Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) foi um idealista ingênuo, manipulado pela elite que articulava o movimento. A elite toda, aliás, escapa da FORCA. De todos os condenados, só Tiradentes é executado.
Foi nas cidades históricas mineiras, especialmente Ouro Preto, que as idéias libertárias ganharam força, até serem reprimidas pelo governo.

Se todos quiserem, poderemos fazer deste País uma grande Nação. - Vamos fazê-la!!

(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.


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Mensagem N°82356
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 1/5/2017 16:12:03
Cidade: Montes Claros - MG

Nossas referências vão deixando saudades. Com o falecimento da Dona Ligia Chaves Oliveira Montes Claros vai se desnudando de pessoas boas. Mulher calma, alinhada e grande amiga. Sinto - hoje - não poder externar meus pêsames ao esposo Sr. Ladinho Oliveira a filha Fátima Chaves e os filhos do coração José Felipe e Nina. Mas, compartilho esta dor com todos os familiares.

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Mensagem N°82355
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 1/5/2017 11:38:30
Cidade: Brasília  País: Brasil

Lígia Chaves.- Muito sentido o passamento da Lígia Chaves. Aos poucos a cidade vai ficando desfalcada dos filhos(as) que muito fizeram por ela. A Lígia fazia parte da paisagem de montes Claros. Deixará saudades.

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Mensagem N°82354
De: Raquel Chaves Data: Domingo 30/4/2017 23:27:43
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Faleceu hoje às 19:00, em Montes Claros, aos 81 anos, a filha do Bardo João Chaves, Lígia de Figueiredo Chaves e Oliveira. O velório será na Santa Casa, amanhã, a partir das 8 horas. Ligia Chaves deixa registrada a sua verve artística, herdada do pai, com letras e melodias belíssimas. Senhora de Guadalupe é uma delas. Primorosa canção na letra, primorosa na melodia, primorosa na interpretação. Uma joia da música popular/religiosa de Montes Claros de todos os tempos. João Chaves teve 7 filhos, três mulheres, das quais Lígia era a do meio. O sepultamento está marcado para as 16 horas.

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Mensagem N°82353
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 29/4/2017 11:21:41
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A BALEIA AZUL E O INCONSCIENTE COLETIVO

* Marcelo Eduardo Freitas

Não raras vezes, a sociedade dita civilizada se depara com situações de difícil compreensão, aptas, contudo, a gerar gravíssimos danos coletivos, mormente pela dificuldade em se reprimir as eventuais violações às normas proibitivas. A onda do momento é o jogo Baleia Azul, resultante da tradução direta do original russo, Siniy Kit.

O jogo teria sido criado na Rússia, onde a incidência de mortes por causa dessa “brincadeira” foi a mais alta de todo o planeta, até o presente momento. À guisa de exemplo, em fevereiro deste ano, duas adolescentes se jogaram do alto de um prédio de 14 andares em Irkutsk, na região da Sibéria. Segundo investigações, Yulia Konstantinova, de 15 anos, e Veronika Volkova, de 16, se mataram depois de percorrer as 50 tarefas enviadas. Em sua página no Facebook, Yulia havia compartilhado a imagem de uma baleia azul.

O homem criador do jogo estaria preso desde o ano de 2015, não apenas por criar o Baleia Azul, mas também por ser o desenvolvedor de outras “brincadeiras” que trariam sérios malefícios para a sociedade. A idéia de criar o jogo começou com 50 pessoas. Ele teria colocado todas elas em um grupo de uma rede social e logo a loucura teria se espalhado. Algo muito recorrente em tempos de “modernidade líquida”, acepção cunhada pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman para se referir à época atual em que vivemos: uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade, de incerteza e insegurança, onde toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior, denominada por citado autor como modernidade sólida, são retiradas de palco para dar espaço à lógica do agora, do consumo, do gozo e da artificialidade.

Em síntese, o jogo consiste em uma série de desafios diários, enviados à vítima por uma espécie de "curador". Há desde tarefas simples como desenhar uma baleia azul numa folha de papel até outras muito bem mórbidas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão diversas vezes. Em outras ocasiões, os “curadores” exigiram dos participantes que desenhassem uma baleia azul em seus antebraços, com uma lâmina. Sangue jorrava da pele de jovens incautos e incultos. O desafio final, pasmem, tem sido determinar que o jovem se mate.

Inexoravelmente, esses acontecimentos nos fazem pensar sobre um fenômeno que certamente não é novo: suicídio entre a população jovem, mas que ganha impulso renovado a cada influxo provocado por novas tecnologia. “Esse tipo de jogo, dinamizado por um líder, vem ganhando êxito porque se dirige fundamentalmente a adolescentes e jovens, fase em que estamos mais expostos a influências terceiras”.

A nosso sentir, os índices tragicamente elevados de suicídios encontrados em países que enfrentam problemas sócio-econômicos, como aqueles que surgiram desde a queda da União Soviética, resultam de males sociais extremamente amplos, provocando, em uma espécie de alucinação coletiva, o extermínio de parcela da sociedade que vive à margem do convívio saudável. Em tempos atuais, quem nunca observou como os nossos jovens têm sido alheios ao mundo real? Quem nunca presenciou rodinha de amigos, todos vidrados em modernos smartphones, sem qualquer diálogo?

O problema, meus caros, é grave. Resulta, contudo, de uma somatória de fatores que orbitam em torno da família. Os pais têm se tornado figuras sem "cor", sem vida, sem presença, sem autoridade, sem amor. Estamos demasiadamente distraídos, buscando culpados para nossos erros e omissões, mas sabemos que ninguém substitui a presença dos pais na vida dos filhos. Quando faltam os pais, os filhos buscam preencher a ausência com qualquer coisa que, em verdade, não tem real valor, como a Baleia Azul.

É preciso, assim, deixar claro que, caso a vítima dessa “brincadeira” morra, os “curadores” podem ser indiciados por induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou até mesmo por homicídio. Podem, assim, pegar até 30 anos de cadeia! A depender das circunstâncias que envolvam os coordenadores do jogo, estes podem ser ainda responsabilizados por associação criminosa (três anos de reclusão), lesão grave (oito anos de prisão) e/ou ameaça (seis meses), conforme diversos relatos que se observou.

Para não ficar no vazio, buscando atribuir certo efeito pedagógico ao presente texto, informo que a Polícia Federal tem adotado algumas recomendações às famílias, a fim de orientá-las sobre como proceder em situações que tais. Em síntese, temos que: (1) Os pais devem atrair a confiança dos filhos por meio do diálogo franco e aberto, sem qualquer tipo de repressão para que no primeiro sinal de perigo a criança se sinta à vontade para procurar sua ajuda. (2) Observe comportamentos estranhos dos filhos como isolamento, tristeza aguda, decepção amorosa, comportamentos depressivos, atitudes suicidas. (3) Preste atenção se no corpo de seu filho não existe sinais de mutilação ou queimaduras e se ele está usando camisas de mangas compridas para evitar a exposição dessas marcas. (4) Evite que seus filhos fiquem muito tempo na internet ou assistindo filmes na televisão durante a madrugada. (5) Observe se seu filho está saindo de casa em horários pela madrugada com o objetivo de cumprir tarefas impostas pelo jogo. (6) Peça ao seu filho para ser adicionado às redes sociais dele. Fazendo isso você poderá saber o que está se passando e com quem ele está interagindo. Caso os pais não tenham idade para aprender a conviver com este mundo virtual, eles devem delegar a tarefa para um parente mais próximo (irmão, primo, sobrinho), alguém que o adolescente seja íntimo e confie. (7) Deixe o computador em um local comum e visível da casa. (8) Ao proibir alguma página, explique as razões e os perigos da rede. (9) Evite expor na internet informações particulares e dados pessoais como telefones, endereços, documentos, horário que sai de casa e para onde está indo, localização acessível o tempo todo. (10) Evite colocar fotos com locais onde frequenta (clubes, teatros, igrejas), carros (a placa localiza o endereço), casa (mostra onde a pessoa mora). (11) Nunca adicione desconhecidos.

Alerta final: ainda que se mate a Baleia Azul, outros "bichos de sete cabeças" aparecerão em suas famílias! Pais, cuidem de seus filhos! A responsabilidade nunca deixou de ser sua!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82352
De: O Tempo Data: Sexta 28/4/2017 13:50:32
Cidade: Belo Horizonte

Ladrão promete entregar celular furtado e assassina lutador de MMA - 13h24 - Carolina Caetano - Um comerciante de 22 anos foi covardemente assassinado, nessa quinta-feira (27), após ter sua loja de manutenção de celulares arrombada e furtada em Buritizeiro, no Norte de Minas. Ao descobrir a identidade do bandido, o jovem tentou negociar a devolução de um dos aparelhos telefônicos. Na última segunda-feira (24), ao chegar para trabalhar, o jovem, que também era lutador de MMA, encontrou o estabelecimento, localizado no bairro São Francisco, arrombado. "Este ano, a loja já havia sido roubada. Colocaram a arma na cabeça do funcionário do meu filho. Dessa vez (no furto) levaram 12 celulares de clientes que já estavam consertados", contou a mãe da vítima, a pescadora Maria Aparecida Pereira, de 46 anos. Após o crime, Alves chegou a registrar um boletim de ocorrência. Durante a semana, ele ficou sabendo por outras pessoas que o suspeito de 19 anos estava comercializando os equipamentos. "Ele foi à delegacia dizer o que estava acontecendo. Os policiais afirmaram que já estavam investigando, e pediram que Bruno não fosse atrás do criminoso", lembrou a mulher. No entanto, o comerciante não acatou as orientações. Segundo consta no boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima teria prometido R$ 150 para que o ladrão devolvesse um celular. Eles marcaram um encontro, por volta de meio-dia, na avenida Patos de Minas. Dois amigos teriam acompanhado o lutador. Ao chegar no local marcado, o comerciante e o suspeito se desentenderam depois que ele afirmou que denunciaria o ladrão. Nesse momento, o atirador sacou uma arma e efetuou dois tiros na altura do peito do homem, que chegou a ser socorrido para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.Durante rastreamento na região, a equipe policial conseguiu localizar o bandido no bairro Santo Expedito. O homem estava na casa de um amigo de 17 anos e não resistiu à prisão. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o homem, que confessou o crime, responderá por homicídio.

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Mensagem N°82351
De: Polícia Militar Data: Sexta 28/4/2017 10:36:55
Cidade: M. Claros

(...) Ontem (27), por volta de 15h30, a Polícia Militar foi acionada a comparecer a uma clínica médica, localizada à rua Padre Eustáquio, bairro São José, onde, segundo as vítimas (Foram 12 (doze) vítimas no total. Entre elas, duas mulheres: 35 e 45 anos; e um homem de 45 relataram o ocorrido.), quando se encontravam no local aguardando atendimento, foram abordadas por 03 (três) indivíduos, um deles com uma arma de fogo, com graves ameaças e extrema violência, obrigaram as vítimas a se deitarem no chão, agredindo-as com socos e chutes.
Foram roubados R$ 1.392,00 (mil trezentos e noventa e dois reais) em dinheiro, 10 (dez) telefones celulares, 03 (três) notebooks, documentos, objetos pessoais e uma motocicleta Honda Fan. Em seguida, os autores fugiram do local.
Após analisarem as imagens do circuito de câmera da clínica, os militares reconheceram um dos indivíduos (...).
Foram feitas diligências na residência do suspeito, no local de trabalho em que ele deveria estar, pois se encontra albergado, porém não se encontrava.
O pai de (...) ao ver as imagens do assalto, confirmou que ele sera o seu filho.
Durante rastreamento, a Polícia Militar abordou o suspeito próximo ao Presidio Jardim Alvorada, em local ermo. Ele estava muito apreensivo e, ao ver as fotos do assalto na clínica, tentou fugir, porém foi contido.
A vítima que teve a motocicleta reconheceu (...) como um dos autores do roubo.
A motocicleta foi localizada na rua José Bonifácio, próximo ao Colégio Marista, sendo removida ao pátio conveniado.
O infrator foi preso e entregue na DP.
A Polícia continua o rastreamento na busca pela prisão dos demais infratores.

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Mensagem N°82350
De: Manoel Hygino Data: Sexta 28/4/2017 08:09:49
Cidade: Belo Horizonte

Francisco vai aos coptas

Manoel Hygino

Novos atentados contra cristãos coptas no Egito em abril, o mês da Páscoa. Enquanto a comunidade orava a Jesus por sua paixão e morte, em Jerusalém, dois séculos antes, o país norte – africano sentia os efeitos da intolerância e fanatismo.
Até o século V, a Igreja de Alexandria, a que pertencem os coptas, representou no mundo cristão um papel pouco inferior à de Roma, o que se pode medir pela importância de nomes como Orígenes, Anastácio e Cirilo.
A história copta é um belo campo para estudo, até porque sua língua, falada pelos antigos egípcios, é utilizada até hoje na sua Igreja, nos cantos religiosos e nas orações.
Sedentários, econômicos e muito prolíficos, monogâmicos, os coptas habitam aldeias inteiras do baixo Egito e sobretudo no Alto Egito. Recusando submeter-se ao concílio de Calcedônia, em 451, sobre o problema da união da natureza divina e humana em Cristo, separou-se da Igreja de Roma, mas continuou de mãos dadas.
No primeiro atentado, neste abril, em uma igreja em Tawta, a 120 quilômetros do Cairo, 27 pessoas morreram e 78 ficaram feridas. A explosão foi nas primeiras filas, perto dos altares, durante a missa. Imagens divulgadas por rede privada de televisão mostraram o chão e as paredes brancas do templo cobertas de sangue, assim como os bancos de madeira destruídos.
O ato criminoso do grupo terrorista Estado Islâmico se dá meses após seu braço sírio convocar o ataque aos “infiéis, ou apóstatas, no Egito e em toda parte”, forma de referir-se à comunidade copta.
Antes, outro atentado na igreja de Alexandria, deixou o saldo de 17 mortes e 49 feridos. Um indivíduo com um cinturão de explosivos detonou a carga, ao ser impedido de permanecer no templo de São Marcos. O líder copta, Papa Teodoro II, que participara das celebrações de Domingo de Ramos, abandonara a Igreja pouco antes da detonação.
O duplo crime adverte para o que poderia acontecer, considerando que Francisco prometeu visitar os coptas do Egito, hoje e amanhã. Ao conhecer a tragédia, o pontífice enviou ao líder religioso do outro lado do Mediterrâneo, uma mensagem: “Ao meu querido irmão, sua Santidade, o Papa Teodoro II, à Igreja copta e a toda a nação egípcia, expresso meu profundo pesar”.
Enquanto o Oriente Médio crepita diante da troca de ameaças, desencadeada principalmente a partir do ataque dos mísseis de Trump à Síria, Francisco não se intimida. Da sacada do Palácio Pontifical na Praça São Pedro, manteve a decisão de, no final deste mês, visitar Teodoro, no Egito. Participará certamente das mais antigas cerimônias e ritos primitivos do cristianismo.
O velho idioma copta não é mais falado como nos velhos tempos, desaparecido há mais de duzentos anos, suplantado pelo árabe. Que mundo novo aparecerá naquele pedaço do planeta, se eclodirem novas guerras no conturbado território? O EI não perdoa, nem admite derrota. Enquanto isso, os cristãos são simplesmente liquidados.

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Mensagem N°82349
De: Prefeitura Data: Quinta 27/4/2017 21:21:09
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros decreta ponto facultativo nesta sexta-feira, 28, em virtude das manifestações marcadas. Estão excluídos do ponto facultativo apenas as áreas de saúde, escolas públicas, procuradoria geral, licitações e contabilidade.Os serviços essenciais funcionam, como limpeza urbana, guarda e vigilância patrimonial.

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Mensagem N°82348
De: Samu Data: Quarta 26/4/2017 08:29:20
Cidade: Montes Claros

Uma pessoa morre e três ficam feridas em grave acidente - Um homem morreu, e uma mulher e duas crianças, de 2 e 4 anos, ficaram feridas depois que o veículo em que eles estavam capotar e bater em uma árvore na MGC-496, entre Lassance e Pirapora, na madrugada desta quarta-feira (26). O motorista do veículo, que é pai das crianças e marido da mulher que estava no carro, morreu no local. A esposa, e o filho de 2 anos tiveram traumatismo cranioencefálico e foram levados para o hospital de Pirapora junto com a outra criança, que estava estável.

***

Estado de Minas -26/04/2017 15:40 - Juiz do TJMG morre em acidente de trânsito na MG-496 - Segundo o Corpo de Bombeiros o acidente aconteceu durante a madrugada desta quarta-feira, próximo à Zona Rural de Lassance Um acidente de trânsito na MG-496, próximo à Zona Rural de Lassance, na Região Norte de Minas Gerais, deixou um morto e três feridos na madrugada desta quarta-feira. A vítima era Marcos Vinícius Coelho Resende, de 32 anos, juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A esposa e os filhos do magistrado também ficaram feridos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente foi na altura do km 69 da rodovia. Os bombeiros e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por motoristas que passavam pela local. Marcos Vinícius foi encontrado preso às ferragens. A esposa do juiz de 37, , e os dois filhos do casal, de 2 e 4 anos, também estavam no carro e tiveram ferimentos leves.
Eles foram encaminhados para uma unidade de saúde de Pirapora, também no Norte de Minas, onde os médicos atestaram a morte do magistrado. Os bombeiros informaram que ainda não se sabe o que pode ter causado o acidente.
TJMG
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais lamentou o acidente e a morte de Marcos Vinícius. "Na manhã de hoje, 26 de abril, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) comunica, com profundo pesar, a perda prematura de um dos seus integrantes, o juiz Marcos Vinícius Coelho Rezende, aos 32 anos. O magistrado era titular da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude em Várzea da Palma, no Norte de Minas. Natural de Resende Costa, ele ingressou na magistratura em abril de 2013 e atuou em São João Evangelista até 2015. O juiz se graduou pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 2008".

***

O Tempo - 26/04/17 - 13h25 - Juiz do TJMG morre em acidente de trânsito às margens da BR-496 Esposa do magistrado e os filhos do casal, de 2 a 4 anos, que também estavam no carro da família, ficaram feridos e seguem internados em um hospital de Pirapor a - CAMILA KIFER - Um juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) morreu em um acidente de trânsito na madrugada desta quarta-feira (26) na MG-496, em Lassance, no Norte de Minas. A esposa dele e os dois filhos do casal, de 2 e 4 anos, que também estavam no carro, ficaram feridos no acidente.
O magistrado Marcos Vinícius Coelho Resende, de 34 anos, que dirigia o veículo da família, perdeu o controle do carro, saiu da pista e bateu em uma árvore, que estava às margens da rodovia.
O Corpo de Bombeiros e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por outros motoristas que passavam pela rodovia no momento do acidente.
No local, os bombeiros encontraram Resende preso as ferragens. O corpo do juiz foi retirado do carro e ficou aos cuidados de uma funerária de Várzea da Palma.
Já a esposa do magistrado, identificada como Hellen Turner Apherton Resende, de 37, e os filhos foram socorridos pelos bombeiros e pelo SAMU para um hospital de Pirapora, na mesma região.
Tristeza
Por meio de nota, o TJMG explicou que Resende atuava na 2ª Vara Cível Criminal da Infância e Juventude na Comarca de Várzea da Palma e lamentou a morte do magistrado.
"Na manhã de hoje, 26 de abril, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) comunica, com profundo pesar, a perda prematura de um dos seus integrantes, o juiz Marcos Vinícius Coelho Rezende, aos 32 anos. O magistrado era titular da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude em Várzea da Palma, no Norte de Minas. Natural de Resende Costa, ele ingressou na magistratura em abril de 2013 e atuou em São João Evangelista até 2015. O juiz se graduou pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 2008

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Mensagem N°82347
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 27/4/2017 14:33:17
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Nota de esclarecimento (27/04): O Diretor da Escola Normal, Prof. Danilo Cordeiro informa que o homem pelado que andou tranquilamente pelas ruas do Bairro São Luiz não se trata de um professor. - Nesta manha um homem aparentemente em “crise psicótica” e saiu pela Av. Mestra Fininha adentrando por um portão da Escola Normal Plínio Ribeiro e saindo seguidamente rumo ao um Super mercado quando foi preso pela guarnição do Posto Policial que existe na área da escola. O mesmo foi levado a um hospital da cidade. São inúmeras situações como esta em Montes Claros; uma mulher que anda pelo centro da cidade age da mesma forma, além de fazer suas necessidades fisiológicas em vias públicas. Outro, com apelido de “Bob Marley”, toma seu banho usando as torneiras das praças públicas com o traje do Adão “nu” Paraíso, sob os olhares de crianças e outros transeuntes. Tá na hora de achar uma solução para a situação.

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Mensagem N°82346
De: Márcia Data: Quinta 27/4/2017 14:00:05
Cidade: M. Claros

Teve tremor? Procede?

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Mensagem N°82345
De: Rogerio Data: Quinta 27/4/2017 13:09:07
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Tremor agora no bairro vila regina as 13:05,alguem mais sentiu em outros bairros?

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Mensagem N°82344
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quarta 26/4/2017 17:35:56
Cidade: Brasília  País: Brasil

Chove agora, 17.25h, em Brasília/DF. Uma chuvinha matreira que não engana: aí tem treta. Já pensamos que depois disso, o frio velho de guerra deverá entrar em ação. Começa pelas madrugadas. Justamente naquela hora em que a gente pensa em dormir mais um pouco e não adianta - o tempo fica mais rápido, parecendo que está fazendo "aquecimento". De repente, a gente se lembra do feriadão e dá um "graças". Mas os feriados passam tão rápido que nos lembramos que as férias de julho não estão muito longe que ninguém é de ferro.

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Mensagem N°82343
De: Alberto Sena Data: Quarta 26/4/2017 14:22:58
Cidade: Grão Mogol

BRINCADEIRA DE CRIANÇA

Alberto Sena

Foi uma sensação estranha, como se de repente o movimento de rotação da Terra tivesse invertido e por alguns instantes tornara possível retroagir no tempo, década de 50, quando se era criança, em Montes Claros. Tudo porque hoje cedo meninos brincavam de esconde-esconde debaixo da nossa janela. Particularmente, fiquei surpreso ao me deparar com a cena. E mais surpreendido, ainda, fiquei com a possibilidade de testemunhar “in loco” crianças alegres repetindo brincadeira nem tão antiga.
Em qualquer outro lugar seria hoje cena considerada atípica. Mas, naquela década, não porque inexistiam “atrativos” tantos a desviarem a atenção das crianças como há hoje. Todavia, aqui, isso é normal – ainda bem – porque se trata de uma cidade “sui-generis” a partir da sua localização, na linha divisória entre o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha.
Onde já se viu um acontecimento deste nos dias atuais, quando as crianças nascem com celular na orelha como se fosse brinco e logo nos primeiros anos de vida operam computador e possuem e-mail, twiter, i-pod etc., sem nunca ouvir “não pode” porque senão pode traumatizá-las psicologicamente?
Vi quando um dos meninos apoiou o braço direito na parede e nele encostou a testa para começar a contagem antes de sair correndo: “Um, dois, três...” Este momento me recordou de como fazíamos a mesma coisa, “um, dois, três (...) e 31 de janeiro, quem eu pegar primeiro”. E então saía a procura dos amigos, aquele encontrado ia para o “pique” e tudo se repetia na alegria pueril.
As crianças vistas hoje cedo felizes a brincar não tinham celular escondido no bolso. Aliás, nem bolso elas tinham. Usavam calções. E pude, então, recordar de como é gostoso brincar. E do quanto brinquei. As crianças precisam brincar. Os adultos criativos de amanhã dependem das brincadeiras brincadas na infância.
As crianças, hoje em dia, brincam de maneiras totalmente diferentes. Elas não saem do lugar. Sentadas diante do computador, utilizam-se de jogos e vídeos nem sempre com mensagens positivas, e isso é um convite à reflexão sobre o que será dessa geração de crianças quando a fase de adulto chegar.
Ao ouvir a voz de um menino, este certamente escondido, conversando com o outro distante, naturalmente o pegador, foi como se em um átimo na tela da memória passasse o filme Amacord, de Frederico Fellini. A voz de um deles era disparada bem debaixo da nossa janela e a do outro vinha de longe como se escapasse do inconsciente. “Lá vou eu”, disse o primeiro. E ele foi. Procurou ali, lá e acolá e não encontrou ninguém para pegar.
Foi semelhante ao ocorrido comigo quando busquei um lugar onde esconder para não ser encontrado me postando de cócoras sobre o eixo de um caminhão estacionado porque enguiçado. Ficava entre a carroçaria e o eixo. Quem só espiava debaixo do caminhão não via nada. Um dado da maior importância: escondido onde estava tinha a visão total do ambiente. Dava para ver por entre as frestas da carroçaria o “pique”, um poste de cimento.
Na primeira vez, eles tão intrigados ficaram com o meu sumiço, pensaram na hipótese de eu ter desistido da brincadeira. Todos os meus companheiros já haviam sido “presos”. Estavam enfileirados no poste, aguardavam-me para “libertá-los”. No momento propício, esguerei por debaixo do caminhão e pisando leve para não chamar a atenção surpreendi os “guardas” e libertei todos os companheiros. Para alegria geral. “Fugimos” em desabalada carreira.
Todos queriam saber aonde eu me escondia. Consegui guardar o esconderijo em segredo por algum tempo, mas sob livre e espontânea pressão apontei o lugar. Os meninos ficaram com cara de tacho, encabulados. Eles nem imaginavam o quanto de riso segurei para não denunciar o esconderijo, enquanto me procuravam. Conseguia ver a todos e ninguém me via, embora passassem perto e espiassem debaixo do caminhão.
Trazido de volta a realidade atual pela risada de uma das crianças ao descobrir o esconderijo da outra, pude avaliar, décadas depois, o quanto é importante a relação telúrica para a saúde mental dos pequenos. Mas havia grande diferença destes em comparação com os da década de 50. Os meninos vistos hoje cedo corriam calçados de tênis, enquanto aqueles pisavam descalço o chão empoeirado (ou enlameado) de então. Mas, o êxtase era o mesmo.

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Mensagem N°82342
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 24/4/2017 20:29:57
Cidade: Brasília  País: Brasil

Depois da quaresma, aqui no centro-oeste, o paradeiro continua, mas a natureza já vai dando sinais de mudanças do tempo. Já deu uns chuviscos e fora de época. A temperatura já deu sinais que vai fazer frio e brevemente. O coração fica apertado ao lembrarmos que teremos uns bons meses sem chuva e a seca vai chegando e com frio. Não deixa de ser um clima agressivo e só quem já está acostumado se prepara para enfrentá-lo.As madrugadas já estão frias e sente-se a seca no ar. É tempo que o gado sofre e a gente não tem outro assunto a não ser tentar acertar a quando virá a próxima chuva.O assunto de todo dia no centro-oeste é a umidade relativa do ar que moradores de outras regiões nem se preocupam com isso. Sabemos que a baixa umidade é igual ao clima do deserto e aqui em Brasília, houve um ano em que a umidade chegou a 7%. Mais seco que no Saara. Os lábios ficam tão ressecados que temos que usar manteiga de cacau. Razão de que as chuvas são esperadas com sofreguidão e grandemente comemoradas. Que a seca nos seja leve.

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Mensagem N°82341
De: Helder Veloso Data: Domingo 23/4/2017 13:21:09
Cidade: mg  País: Brasil

Chuvada muito boa nesta tarde na região da Ponta do Morro e adjacencias.

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Mensagem N°82340
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 23/4/2017 11:41:38
Cidade: Montes Claros - MG

Mais um acidente na MG 308 que liga Montes Claros à Juramento. Desta vez foi entre um Pálio prata Placa JHQ 4969 e um ônibus intermunicipal da empresa Saritur. Os dois veículos bateram frontalmente em uma curva (Km 25) deixando o Pálio totalmente destruído duas pessoas ficaram pressas entre as ferragens, sendo: uma criança de 09 anos (filho) e uma mulher de 39 anos que foram conduzidas pelo o Corpo de Bombeiros a santa casa de Montes Claros e não corre riscos negativos a integridade física ; outra criança que estava no Pálio sofreu apenas escoriação, sendo liberada imediatamente. As vitimas do veiculo destruído são do distrito de Pau D’óleo município Juramento-MG - apesar do susto não há informação de vitimas do ônibus.

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Mensagem N°82339
De: Manoel Hygino Data: Sábado 22/4/2017 14:30:36
Cidade: BH

Um passeio por Belterra

Manoel Hygino

Há muito, buscava inteirar-me, ou pelo menos me aproximar, da história da aventura amazônica de Henry Ford, na América do Sul, mais exatamente no Brasil. Antes da Segunda Grande Guerra, ele decidiu estabelecer por aqui um grande centro de produção de borracha, para atender à demanda prevista fundamental aos Estados Unidos caso houvesse, como houve, o grande conflito que convulsionou o mundo.

A Clevelândia, território e iniciativa de Ford no norte do país, tem sido pouco focalizada pelos estudiosos do tema Segunda Grande Guerra. E, ainda, por quantos se dedicaram até agora a focalizar o império de um dos mais poderosos empreendedores da indústria automobilística.

Sabia-se que, no Pará, se realizou a experiência do magnata norte-americano, que completaria 70 anos de falecimento em 2017. Não se dedicou ainda, todavia, mais longa e profundamente ao tema, até porque a Fordlândia, que inspirou um estudo publicado por Alexandre Samis (que não localizei em livrarias), perdeu-se no vendaval do tempo.

“Choro por ti, Belterra”, de Nicodemos Sena, autor que já considero referência por esplêndidos livros, vem preencher esse vazio. Nascido em Santarém, do Pará, ele resgata a história de Clevelândia, ou Belterra, cidadezinha daquele estado, que guarda resquícios do que Ford construiu no norte brasileiro.

Lançado neste princípio de ano, pela Letra Selvagem, que o próprio Nicodemos criou e dirige em Taubaté, SP, “Choro por ti, Belterra”, não é romance, livro de memórias, nem reportagem. Em todo caso, pode situar-se nas três divisões. Para Adelto Gonçalves, é “um texto híbrido que se assume como uma crônica repassada de lirismo, uma narração das vicissitudes vivida pelo narrador em companhia do pai, que faz, com a ajuda do filho, uma viagem de retorno à infância para reencontrar todos os fantasmas que ainda assolam seus pensamentos”.

A narrativa sintetiza a viagem que o autor fez a Belterra, o que sobrou de Fordlândia. Descreve os sentimentos do pai, ao rever a época e o local da infância e da adolescência; algo muito especial para quem se interessa pelo singular experimento no Brasil e com brasileiros.

A viagem de reencontro com a terra que Ford sonhara é sentimental, podendo ser contada em cada seringueira remanescente, em cada casinha que resistiu ao tempo e às circunstâncias. Pai e filho se perdem naquelas remotas regiões, procurando localizar o passado, marcas e marcos de um tempo pouquissimamente reconhecível. Bernardino Sena, pai do escritor e peça importante na descrição, observou: “Os norte-americanos não eram bonzinhos, como querem se mostrar, mas trouxeram cosias boas que o nosso povo não soube aproveitar como educação e disciplina no trabalho”.

Os locais e personagens da curta peregrinação por Belterra tocaram os dois Senas e tocam aos leitores, que aprendem sobre aquele Brasil mais do que em livros didáticos. Um dos humildes residentes da terra observa: “Faz anos que Belterra virou cidade, mas esgoto e água encanada ainda não chegaram para estas bandas. Os senhores me perdoem, mas não estou reclamando e até sou feliz aqui. Ninguém se importa com a gente, mas também ninguém tem coragem de nos arrancar daqui, se bem que quisessem”.

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Mensagem N°82338
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 21/4/2017 09:05:20
Cidade: Montes Claros - MG

Acidente na MG 308 ( Montes Claros / Juramento): Um grave acidente aconteceu no inicio da noite de hoje 20/04 na MG 308 Km 22 - Trevo de Glaucilândia. Veiculo modelo Safira prata Placa …2087 trafegava pela AMG 900 ao aproxima-se do entroncamento com da MG 308 perdeu o controle colidindo fortemente com uma mureta no centro do trevo. No momento do sinistro o condutor do veiculo Sr. Marcio Santos Rocha (taxista) veio a óbito, o passageiro identificado como Luiz Carlos Batista foi conduzido pelo SAMU a um hospital de Montes Claros. Segundo as primeiras informações os ocupantes do veiculo; horas antes foram visto em uma feira que está acontecendo na cidade. Não há informação de terem ingerido bebidas alcoólicas. O veiculo ficou bastante danificado e conduzido ao pátio do DETRAN.

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Mensagem N°82337
De: Polícia Militar Data: Quinta 20/4/2017 10:24:17
Cidade: Montes Claros

A polícia procura por infrator responsável por um homicídio consumado registrado às 12h34 de ontem, 19Abr, no distrito de Nova Esperança, em Montes Claros, que vitimou uma adolescente de 15 anos. Segundo relatos da testemunha, um homem de 61 anos, trabalhava nas proximidades do Cemitério do distrito, momento em que deparou-se com um corpo de uma jovem, estando esta despida e com sinais de violência. Face ao expoto, ele acionou a polícia, tendo estado no local também a perícia técnica que constatou que o corpo apresentava higidez cadavérica, bem como sinais de estrangulamento e escoriações nos braços e pernas. Após realização dos trabalhos de praxe, o corpo, devidamente identificado pelo pai da menor, foi liberado para a funerária.Foram feitos levantamentos preliminares e oitivas de testemunhas com vistas a se chegar ao responsável pelo crime, que é procurado. O caso é investigado.

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Mensagem N°82336
De: Paulo Narciso Data: Quinta 20/4/2017 09:47:04
Cidade: M. Claros

Hoje, há exatos 50 anos, Montes Claros viveu uma noite de augúrios. Palavra que vem do latim augurium e significa “presságio, anúncio, indício de algo futuro”. Já corrijo.

Era mais do que isto, uma noite de augúrios. Era o aviso de excepcional tempo que se avizinhava, e veio, e foi vivido, trazido por velhos valores da música, a modinha, de nós tão ancestralmente entranhada.

Foi assim: o benemérito historiador Hermes de Paula, de improviso, organizou grupo de seresteiros de M. Claros e foi com eles cantar na antiga Vila Rica, berço de Minas, disputando um concurso de serestas, em que cidades de Minas exibiam suas melhores vozes e as canções mais belas.

A despretensiosa Montes Claros daqueles dias, catita, fez bonito. Cantou suas modinhas e arrebatou o primeiro lugar. Não era pouca coisa.

Os olhares de Minas se voltaram para a boiadeira M. Claros. A terra distante, quente, poeirenta. Às vezes, com justificada fama de brava, mas que exibiu tal beleza de coração, tal elevação de espírito.

Daí para a frente, foram tempos mágicos.

A seresta, com o nome de João Chaves, passou a ser o grande abre-alas de Montes Claros. Abre-alas de todas as Minas. Cantava, por nós e por todos.

Convites e mais convites chegavam e a seresta abria portões de par em par para a música e o sentimento descidos das montanhas, especialmente nas noites de plenilúnio. Era saudada, acolhida com reverência. Comovia.

Basta dizer que o asfalto M. Claros/Belo Horizonte, a mais antiga e aflitiva reivindicação do sertão, o asfalto só saiu porque a serenata, ouvida no Palácio da Alvorada pelo presidente marechal Costa e Silva, o fez emocionar, a ponto de decidir ali, naquela hora, em cima do joelho, autorizar a conclusão da estrada.

Mas, sabem muitos, a serenata é superior ao tempo, mas não imune ao tempo, um feito do outro. A velha e bela seresta de M. Claros brilhava, desperta. Exuberou até a morte de Dr. Hermes, no início dos anos 80. Brilhou depois dele. Mas,... o tempo.

Lentamente, o velho, inapagável costume de M. Claros pelas noites de luar, o apreço pela serenata, o encanto enfim das noites do sertão foi nova vez nimbado pelo tempo, que eleva, consagra, arrebata e...suprime.

Aos sentidos, passou a declinar. Desliza, busca rebuço em nichos de sabedoria, onde reverso da evanescência aguardará por novos tempos de augúrio. Encantamentos.

Valores do espírito não morrem, pois. Vigiam. Pacientemente, esperam que brumas e miasmas se desfaçam. Aprendem com a eterna alvorada, que é fruto e resultado da negra noite. Assim será.

Nas veredas mais insuspeitas, nos corações blandiciosos, na esperança que é perene celeiro de gerações, a velha serenata de M. Claros e suas modinhas seguem vivas. Voltarão.

Platão, quando espichou os olhos para o trânsito das humanidades, examinando valores e princípios que se projetam no futuro recorrente, viu e anunciou: um povo pode ser conhecido, e reconhecido, pela música que produz e ouve.

Sendo assim, M. Claros não se perderá, ainda que isto às vezes pareça provável, iminente.

Quando então cessar esta má quadra em que vivemos, cantaremos de novo:


Ó dias de risonha primavera
Ó noites de luar que eu tanto amei
Ó tardes de verão, ditosa era
Em que junto de ti amor gozei

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