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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82850
De: Avilmar Data: Sexta 3/11/2017 07:52:27
Cidade: Francisco Sá/MG

" Aguaceiro de ontem não veio - choveu apenas 8mm, na cidade. Para hoje, havia (ontem) previsão de 80mm de chuva, mas ela caiu para 50mm"

Chuva volumosa nesta madrugada 02/11/2017, por volta das 3:30hs em Francisco Sa-MG primeira da temporada que há de porvir.

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Mensagem N°82849
De: Eujácio de Souza Prates Data: Quinta 2/11/2017 09:41:00
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Só na terça feira fiquei sabendo do passamento do Dr. Juvenal Augusto, um dos melhores jogadores de futebol que tive a oportunidade de conhecer. Conheci Juvenal no início da década de 70, próximo dos meus 10 anos de idade, sempre que faltava alguém, Juvenal me colocava para inteirar os 22 na pelada do Dnocs, sempre aos sábados pela manhã no antigo campo do Ipê. Neste evento desfilaram os melhores craques do futebol montesclarense, inclusive, os que jogavam fora sempre apareciam por lá durante as férias de fim de ano. E por mais de 20 anos pude conhecer a genialidade , a ginga ao estilo Garrincha de deixar tontos muitos laterais por ali. E nossa admiração não ficou por ai, Juvenal batia um bolão nos "tribunais da vida" e sempre foi um honrado pai de família. Sempre unidos, seus irmãos também participavam das peladas e ao final tomávamos umas e outras para relaxar e amenizar as discussões e para comentar os resultados e as atuações nas peladas. Meus sentimentos a toda a família enlutada. Que Deus na sua infinita bondade o acolha ao lado das pessoas de bem. Descanse em paz meu camarada!

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Mensagem N°82848
De: Manoel Hygino Data: Quinta 2/11/2017 07:57:02
Cidade: BH

A casa lá de cima

Manoel Hygino

Dois de novembro, Dia de Finados, que a Igreja Católica destina à oração pelas almas dos mortos. Nem tudo é absolutamente triste e São Francisco de Assis chamava o desenlace último de “irmão”, como ao fogo e ao lobo.

Em dia de ir aos cemitérios e levar flores aos túmulos dos que nos precederam, nasceu Abílio Machado Filho, homem de bem, um cavalheiro, culto e dedicado às melhores causas e merece toda homenagem. Um dos mais próximos colaboradores de Milton Campos no Palácio da Liberdade, desempenhou papel semelhante ao do pai, esteio do presidente Antônio Carlos.

Ivan Lins, da Academia Brasileira de Letras, autor de obras fundamentais às letras e história, filho do ministro Edmundo Lins, presidente do Supremo Tribunal Federal na ditadura Vargas, registra que, em vez do preto ou escuro, como entre os romanos e os modernos, o luto na Idade Média era branco, símbolo da pureza, segundo São Clemente de Alexandria. Só a partir do século XIV, começou o preto nos trajos para as manifestações de dó, palavra masculina comumente em bons autores antigos.

Acrescenta na lição: “Almáfega”, ensina Viterbo, era o burel branco e grosseiro de que os nossos maiores faziam o seu dó. Não só os parentes e amigos do finado vestiam dele por todo o tempo que durava o luto, mas ainda outros quaisquer que o queriam vestir por honra do defunto, o podiam fazer. Acabado o tempo da tristeza, os testamenteiros lhes recompensavam a fineza com um estilo de Valenciana (estilo de moda francesa), ou com outro pano alegre e festival”.

Para este tempo de oração e veneração, guardei um texto de Andreia Donadon Leal. A autora, nascida em Itabira e residente em Mariana, juntou sua força poética num opúsculo, ilustrado por Bruno Grossi Begê.

“Eu e meus pais vivíamos numa casa aqui embaixo. O primeiro quarto era meu, o segundo de papai e mamãe. A casa tinha um banheiro, uma sala comprida, outro cômodo que servia de copa e cozinha, um quintal com vasos, flores coloridas e dois pés de pitanga. Mamãe me levava para a escola todas as manhãs, enquanto o sol espalhava luzes no céu. Um dia, mamãe foi levada à noite por um carro branco grandão com letras vermelhas e uma sirene que apitava sem parar. A casa ficou grande e triste. Os vasos murcharam, a grama do quintal virou mato, os pés de pitanga pararam de florescer. As duas únicas pitangas vermelhas eram os olhos do meu pai: os meus se encheram de lágrimas e no meu coração só batia saudades... Vovó, mãe do papai, veio morar aqui em casa. Agora é ela que me veste para a escola, que me dá banho, que me ensina a lição. Papai chega em casa depois do trabalho, me coloca para dormir contando estórias sobre o sol, a lua e as estrelas que precisam iluminar todos os dias aqui embaixo! Um dia papai me disse que mamãe foi morar na casa lá de cima para acender e apagar as luzes do céu e que lá em cima é tão grande, que eles precisam mais da mamãe lá do que a gente aqui embaixo... A casa lá de cima vai funcionar muito bem com a ajuda da mamãe, que sabe fazer de tudo! Então eu comecei a ajudar a vovó a cuidar da casa, do jardim, das árvores, dos vasos e dos pés de pitanga, que começaram a brotar de novo! Os olhos de papai ficaram claros, os meus pararam de chorar... Vovó me contou um dia desses que toda vez que a gente sentir saudade é para olhar para o céu, que mamãe sempre estará em casa lá de cima soprando o sol pela manhã e acendendo as estrelas à noite...”.

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Mensagem N°82847
De: Daniel Durães Data: Quarta 1/11/2017 10:39:49
Cidade: Januária  País: Brasil

Desde a noite de ontem, chove em Januária/MG, a 180km de Montes Claros. Por volta das 21h, caiu uma forte chuva na cidade, e que perdurou madrugada adentro copiosamente, e na manhã desse primeiro dia de Novembro a chuva continua caindo, daquelas leves e ao mesmo tempo farta, que enche córregos e rios. Januária agradece a tão esperada chuva.

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Mensagem N°82846
De: Alberto Fonseca Data: Quarta 1/11/2017 10:29:52
Cidade: Montes Claros/MG

"Fazendo trilha pela região do Rio Congonhas em Itacambira, observamos como os eucaliptos acabaram com a água. O rio totalmente seco, descemos pela comunidade de Tamanduá, tudo acabado. Se fizer barragem ali, sei não! "

(...) O fenômeno hídrico é mundial,não se tem notícia de um rio que não tenha sido afetado.Cada lugar escolhe o seu culpado(a).Até no subsolo.Não percebem que o Planetinha está no fim de um ciclo,que inclui a verticalização do seu Eixo Imginário...

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Mensagem N°82845
De: Manoel Hygino Data: Quarta 1/11/2017 07:48:37
Cidade: Belo Horizonte

A Catalunha e seu entrevero

Manoel Hygino

O problema da Espanha com a Catalunha está longe de terminar. Vamos falar dele até porque de nossos desafios estamos cansados de escrever sem resultado prático. Tampouco representam perspectivas promissoras as longas conversas, os discursos inflamados, as acusações recíprocas, os intensos debates e os incontáveis conciliábulos em Brasília. O clima, altamente contaminado, prejudica e impede chegar-se a conclusões de maior duração beneficiando o país. E o povo sofre.
Na Europa, a declaração de independência da Catalunha, proclamada pelo seu Parlamento, acirrou os ânimos diante da atenção cuidadosa de toda a Europa, que também já enfrenta problemas demais, por todos os lados. No último sábado, 28 de outubro, o Executivo central espanhol destituiu o governo e convocou eleições para 21 de dezembro.
Como não poderia deixar de ser, Madri tratou imediatamente de nomear alguém para substituir o separatista presidente Carles Puigdemont.
Assumiu o cargo a simpática vice-presidente Soraya Siena de Santamaria, já exercendo as funções de presidência e vice-presidência da Catalunha.
Em contrapartida, o destituído presidente apelou aos cidadãos para que se oponham à intervenção de Madri, mas em todo caso foi prudente: “Nossa vontade é continuar trabalhando para cumprir os mandatos democráticos, e, ao mesmo tempo, buscar maior estabilidade e tranquilidade”.
O primeiro-ministro espanhol Rajoy, a seu turno, também foi precavido: Garantiu que as eleições do último mês do ano serão “limpas, livres e legais”. A Procuradoria da República, porém, não deixou de mexer seus pauzinhos. Anunciou uma queixa-crime contra o cinquentão Puigdemont, por “rebelião”, pela qual pode ser condenado a até 30 anos de prisão.
A situação, como se depreende e se observa pelas manifestações de rua em Barcelona e outras cidades catalãs, não é tão pacífica como se desejaria. A independência é um grande sonho da Catalunha, e a última tentativa, liderada pelo presidente Luis Companys, resultou em fracasso, em 1934.
A Catalunha, no canto Nordeste da Península Ibérica, mais do que uma região, de fato é um conjunto de regiões bem delimitado. Se a costa é de difícil acesso, tem portos importantes, em especial Barcelona e Tarragona. Quem estuda o que há por ali, percebe caracteres linguísticos e folclóricos, que revelam o sentimento autonomista.
Ao longo da história, passou dos sarracenos expulsos pelos espanhóis, para o governo de condes franceses, que se tornaram independentes da França. Trava-se, no decorrer de séculos, uma luta pela autonomia, sem êxitos mais significativos. É uma crônica complexa, que registrou inclusive o domínio do reino de Aragão. Quando o soberano espanhol Felipe IV tentou privar a Catalunha de seus direitos e privilégios, ela se revoltou sob a proteção de Luís XIII, da França. Assim a Catalunha tem sido teatro de expectativa de rebeldia. De grande significação para a vida política e econômica espanhola, é estratégica para a Europa, que dali não tira os olhos. Tem muitos motivos.

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Mensagem N°82844
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Terça 31/10/2017 16:35:49
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

CHUVA NO SERTÃO


A tão esperada chuva finalmente chegou. O cheiro de terra sobe e os sentidos se ampliam e se aguçam. O calor escaldante que nos atormentava é aliviado. As esperanças se renovam e o coração do sertanejo pula de alegria.
As plantas parecem cantar ao sabor do vento, agradecidas pela vida que explode, numa linda dança que enche nossos olhos.
É preciso morar no sertão e amá-lo para se compreender o que a chuva significa para nós. Chuva é vida, vida que se renova, vida que transborda. Ela nos traz a tão desejada fonte indispensável para que a vida possa existir. Ela é a esperança de alimento farto.
Tão pouco temos cuidado da mãe-natureza, ou melhor, nós a temos agredido tanto, usufruído dela como se todos os recursos que nos oferece fossem eternos e, como resultado, eles vão fenecendo e nós também...
Como soam maravilhosos aos nossos ouvidos os trovões! Os mesmos trovões que nos assustavam na infância. Claro que não queremos temporais destrutivos, mas almejamos chuva abundante, chuva que caia forte e por bastante tempo, tempo suficiente para que os rios, regatos, lençóis freáticos, nascentes e barragens todos se encham e renasçam.
A chuva não alimenta somente os nossos corpos, mas também as nossas almas. É como uma música que extasia nossos espíritos e aviva a poesia que mora em nós. Chuva bendita! Minh’alma em epifania!
A terra ressequida, sedenta, com suas feridas abertas e expostas, clamava por ela. Que sabem disso aqueles que moram nos grandes centros? Para eles a chuva é um estorvo. Algo que atrapalha o trânsito, os passeios, o dia-a-dia. Para nós é esperança de vida!
Sempre os passarinhos vêm cantar em meu jardim e em meu quintal de manhãzinha e à tarde. Depois da chuva, passaram a festejar por todo o dia numa bela e diversificada cantoria. Provavelmente em busca do novo alimento que as plantas lhes oferecem e buscando seus amores a fim de renovar e perpetuar suas vidas. Já percebo alguns ninhos em minhas árvores.
No ar o perfume mais aguçado das flores. Promessa de mais e mais flores e frutos. As mangas e as pitangas já caem abundantes no chão molhado. E eu piso com gosto no barro para colhê-las com prazer e alegria!
Novo ciclo se inicia. A generosidade da mãe-natureza responde prontamente. Todo o sertão está em festa! E meu coração também.
Aleluia, aleluia! Será que é um delírio meu ou ouço foguetes, atabaques e bandolins?
É verdade que o sol voltou, mas isso não nos tira a esperança, ou melhor, a certeza de que o tempo de chuva chegou ao sertão.

Maria Luiza Silveira Teles (presidente da AML)




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Mensagem N°82843
De: Alberto Sena Data: Terça 31/10/2017 14:59:51
Cidade: Grão Mogol

Vamos embora levados nas páginas de um livro

Alberto Sena

Posso dizer, sem medo de errar, os meus melhores dias da vida foram passados em Grão Mogol. Foi o lugar onde pude me realizar mais, pessoal e profissionalmente. Alguém pode até achar isso “um espanto”, considerando que passei a maior parte de minha vida na capital, onde trabalhei só no Jornal Estado de Minas, 24 anos, onde tive, evidentemente, vida intensa, agitada, estressante, proveitosa. Não posso reclamar. “S’eu queixo é de burro”, como dizem popularmente.
Em Beagá tive o melhor aprendizado. Constitui família. Vivi a melhor fase do jornalismo nacional. Naquele tempo, as notícias tinham consequência. As redações eram feitas de intelectuais e escritores, diferentemente de hoje em dia, quando os assuntos se atropelam uns aos outros. E, politicamente, o Brasil nunca viveu caos semelhante, com a grande maioria dos políticos ocupantes de cadeiras no Congresso implicada em crimes de envergonhar até estátua.
Grão Mogol, para mim é sinônimo de “paraíso”. Nasci em Montes Claros, onde vivi até aos 22 anos, sem conhecer Grão Mogol. Desde criança ouvia dizer, “é infestado de barbeiro”, e, talvez por isso, ao chegar à idade adulta não me interessei em conhecer Grão Mogol.
Foi preciso o grãomogolense Lúcio Bemquerer construir o Presépio Natural Mãos de Deus e me chamar, ainda na fase inicial, para ver “a loucura que estou fazendo”. De fato, Lúcio construir um presépio podia ser uma loucura, mas “loucura lúcida”. Obra que, a rigor, os grãomogolenses não conhecem e por consequência, não valorizaram.
Vim a Grão Mogol a primeira vez, em 2012 Vim, vi e, posso dizer, venci. Sabem por quê? Porque, aqui, eu me revelei para mim mesmo duas condições demasiadamente importantes. A primeira: tomei gosto pela fotografia, graças ao convite do cenário local, rico em paisagens, um lugar onde há história em cada pedra do calçamento da cidade e na circunvizinhança. Onde o ar é puro e a vida segue naquela pachorra, como se aqui fosse afastado do resto do mundo.
A segunda, e, para mim, a mais importante: aqui, pude concretizar a minha condição de escritor e tive ambiente para escrever alguns livros de Literatura. O primeiro será lançado, em novembro próximo, em Montes Claros. Em seguida, em Belo Horizonte, relatando as nossas duas experiências na milenar trilha chamada Caminho de Santiago de Compostela. Tenho, potencialmente, só faltando compilar, livros de poemas, de contos, de crônicas e um romance escritos nesta cidade de pedras, e cada um será lançado, como numa catapulta, a seu tempo, se Deus quiser.
Em Grão Mogol pude, então, conviver mais de perto com os passarinhos e com as flores. Pude reviver o passado de menino, época em que as casas tinham quintais, como os daqui. Comparando, Grão Mogol é semelhante à minha Montes Claros da infância, hoje sufocada pelo crescimento e os problemas inerentes às cidades grandes.
Pessoalmente, não tenho do que me queixar, mas como costumo abordar temas que dizem respeito à vida do meu semelhante no dia a dia, devido à condição de jornalista, tenho um corolário de assuntos a abordar, tendo em vista a melhoria das condições de vida do povo de Grão Mogol. Mas, não é o caso de debulhá-los, agora, para não empanar a leveza desta nossa conversa.
Estamos indo embora, mas, um dia, “sólo el de Arriba lo sabe”, como diz o poeta espanhol, voltaremos para viver essa vida simples e simplificada, posso dizer, deliciosa. Passei esses últimos anos como se estivesse em férias, porém, produzindo intensamente, como nunca.
Conscientemente, fiz um trabalho neste município, que, sem falsa modéstia, já entrou para a história de Grão Mogol. Ninguém, em nenhum tempo, fez um trabalho semelhante ao que fiz, simplesmente por amor ao lugar onde, para mim, Deus demorou um pouco mais para criar.
Nesses mais de três anos aqui vividos, diuturnamente divulguei Grão Mogol ao mundo, várias vezes ao dia, por meio de crônicas, reportagens e fotos. Os frutos desse trabalho ainda virão, com mais intensidade, na medida do tempo. São como as ondas do mar. As notícias foram arremessadas ao espaço. Um dia as consequências virão na espuma do tempo.
Acalento a visão aqui tida logo ao me deparar com a magia e a beleza de Grão Mogol e região. Um dia, quando a cidade for preparada de fato para receber turistas, eles virão de todas as partes do mundo para gastarem dólares e euros. Quando esse dia chegar, o nome desta urbe estará em todos os quadrantes do planeta.
No meu caso particular, era necessário voltar às origens para, em seguida, dar-se a metamorfose. E o primeiro livro é a porta. Voltar para Montes Claros seria a mesma coisa de ficar em Beagá. Portanto, nesse tempo, Grão Mogol foi a minha Montes Claros da infância que o progresso transformou irremediavelmente.
Vamos embora levados nas asas, quer dizer, levados nas páginas do livro “Nos Pirineus Da Alma”. Querendo ou não, quem a pé trilhou por duas vezes o Caminho de Santiago, a partir da França, entrando Espanha adentro, perfazendo, ao todo, 1.300 quilômetros, querendo ou não, está preparado para viver em qualquer parte do planeta onde a querência divina indicar.

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Mensagem N°82842
De: Jorgerry Cardoso de Oliveira Data: Terça 31/10/2017 08:12:53
Cidade: Montes Claros/MG

Retirou-se, ontem, Jerry Alfaiate, na altura dos 80 anos. Aos poucos, é uma certa Montes Claros lírica, e pacata, que vai dizendo by by.

Foi pai de família e irmão sempre presente, brincalhão, de uma popularidade sem igual e benquisto por todos que o conheciam. Realmente, vivenciou a Montes Claros romântica que, cada vez mais, vai nos deixando grandes saudades. Que Deus o tenha, meu irmão!

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Mensagem N°82841
De: Manoel Hygino Data: Terça 31/10/2017 07:17:48
Cidade: Belo Horizonte

Trótski vira novela

Manoel Hygino

Jornais de todo o mundo publicaram, na semana passada, que a vida de Leon Trótski, controvertido personagem da Revolução Russa de 1917, foi incluída na programação da rede pública de televisão – a Pevry Kanal –, neste novembro, na Rússia. São oito episódios, tendo como título o nome de um dos líderes do movimento.
É a primeira série sobre a história da Rússia, segundo Konstantin Erns, diretor-geral do Kanal, que já negocia a veiculação internacionalmente. Brilhante orador e teórico marxista, Leon (ou Lev) Trótski atuou no mesmo nível de Lênin no período pré e revolucionário. Foi fundador do Exército Vermelho e um dos autores do primeiro plano da vitória dos bolcheviques na guerra civil russa 1918-1921. Terminou preso, exilado e assassinado no México a mando de Moscou, marcado para morrer por Stálin.
Geneton Moraes Neto, em visita a Rússia, há poucos anos, esmiuçou o homicídio, detalhes até então pouco conhecidos. Trótski projetava espalhar o comunismo por todo o planeta, mas um aventureiro, Ramón Mercader, recrutado pela polícia soviética, se armou de uma picareta e, em 30 de agosto de 1940, na casa da rua Coyacan, na Cidade do México, pôs fim ao sonho.
O assassino contou à polícia: “Fechei os olhos. Desfechei um golpe terrível na cabeça de Trótski. O grito que ele deu jamais esquecerei. Um ‘ah’ longo e sem-fim, um som que ainda ecoa em meu cérebro. Trótski ainda se levantou, correu em minha direção e mordeu minha mão. Consegui empurrá-lo. Caiu, mas se levantou de novo”.
Em Moscou, Pavel Sudoplatov, dirigente da KGB que recebera diretamente de Stálin a ordem para a Operação Trótski, ouviu por mensagem cifrada de rádio, a confirmação do sucesso. Cinquenta e seis anos depois, Sudoplatov narra com frieza o episódio, “sem arrependimentos tardios ou sentimentos vãos”. Era missão de Estado. Pavel ganhou distinções e uma casa de campo, uma dacha, mas voltou a cair em desgraça, sendo preso na Penitenciária de Vladimir, a 200 quilômetros de Moscou.
Anatóli, o filho, lutou por reabilitar o pai, acusado não pela morte de Trótski, mas por “traição ao partido”. Quando o jornalista brasileiro o ouviu, não lhe percebeu alteração no tom de voz, ao responder sem pensar duas vezes:
"É bom lembrar que, na Rússia, a tradição de assassinatos políticos sempre foi forte. Revolucionários recorrem a assassinatos políticos. Não é nada anormal. Eu diria que é uma prática típica de uma revolução”.
Indagado se não se chocara com a participação do pai no projeto, não tergiversou: “Você insiste no lado abstrato dos assassinatos políticos. Você deve saber que esse tipo de ato é preparado por gente envolvida numa guerra secreta. É a tradição de todo serviço secreto. Imagine que existe um estado de guerra entre grupos. Não há lugar para sentimentos...”
“Tomei conhecimento do assassinato de Trótski como m ato heroico, pelo qual meu pai foi condecorado, assim como Mercader. Vejo meu pai como herói. O assassinato de Trótski foi parte do processo de estabelecimento do grande papel da URSS no mundo. É o lado trágico da história da criação de uma superpotência. O ponto central era garantir o domínio de Stálin sobre o movimento comunista internacional, importante para fortalecimento da URSS”.

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Mensagem N°82840
De: Jaime Porto Pinto Data: Segunda 30/10/2017 18:12:27
Cidade: Montes Claros

Montes Claros perdeu também neste final de semana um filho que a adotou e aqui fez história. O advogado Juvenal Augusto Silva Filho. Mas me traz à lembrança o craque de bola, ponta direita habilidoso, driblador e corajoso do Ateneu e Ipê no inicio dos anos 60. Com seu físico pequeno não fugia e infernizava a vida de laterais e zagueiros grandalhões, e como bom baiano que era também não fugia de uma boa briga. Tive a honra e o prazer de ser seu vizinho, amigo e companheiro de pelada por anos que deixaram muita saudade. Mas acho que Deus estava precisando de um ponta direita das antigas e o convocou. Ainda nos veremos meu amigo, guarde uma vaga para um zagueiro de pelada.

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Mensagem N°82839
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 30/10/2017 15:43:12
Cidade: Montes Claros-MG

Faleceu hoje em Montes Claros o escritor Eustáquio dos Santos Macedo o velório acontecerá na Santa Casa, o sepultamento amanhã as 10:00. Eustáquio Macedo era membro do Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros; pertencia a uma prole de craques de futebol, entre eles: Danilo, João Batista, Jomar, Tancredo Macedo, Alexander e do Padre Joaquim. Montes Claros continua perdendo pessoas cultas e inteligentes, é a renovação dos tempos modernos. A família enlutada nossos pêsames e que Deus ilumina todos, inclusive os confrades do IHGMC.

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Mensagem N°82838
De: Manoel Hygino Data: Segunda 30/10/2017 07:15:33
Cidade: Belo Horizonte

O caroço do abacate

Manoel Hygino

E ainda se diria que não há razão para pessimismo. Refiro-me ao Brasil e à minha cidade natal, que não poderia esquecer. Na principal cidade norte-mineira, o prefeito Humberto Souto declarou situação de calamidade pública, diante da longa estiagem e da redução no abastecimento de água potável. O calor continua.
A meteorologia prevê os termômetros se aproximando dos 40 graus. As altas temperaturas não desanimam os bandidos. Numa avenida central, em plena tarde, movimentado o trânsito e intensa a circulação de pedestres, dois assaltantes – evidentemente de moto – arrebanharam de seu portador um malote com cerca de 1,5 milhão em cheques e dinheiro para depósito bancário. Os revólveres são convincentes.
Nos jornais, lê-se que o Brasil tem 13 milhões de analfabetos, não reduzido o número há três anos, segundo a Unesco. Os demais dados do relatório são constrangedores.
O reservatório de hidrelétricas do país se mostram mais vazios do que em 2001, quando houve racionamento de energia. Um caminho: importar eletricidade da Argentina e Uruguai. Ainda: antecipar o início de operação da polêmica usina de Belo Monte, no distante norte brasileiro. Por que não se pensou isto antes? Confiava-se em São Pedro, que tem, todavia mais problemas a resolver. Fixar prioridades, eis a questão. O Sistema Nacional Elétrico afirma inexistir risco de desabastecimento no Brasil, mas a previsão é de que neste novembro o nível nas represas do Sudeste deve chegar a apenas 15%.
A médica Mara Narciso comenta: “soube que o leito do rio São Lamberto está seco e poeirento feito uma estrada. Lamentável! Que as novas gerações tenham interesse, dinheiro e competência para fazê-lo correr de novo. Para nossa sobrevivência. Vou publicar minha visão poética do rio da minha infância. Quem sabe sensibiliza as autoridades?”.
Mas as autoridades não se encontram. Há interesses múltiplos e díspares, os puros e os escusos. A nação se transformou em imenso salão de julgamentos, onde todos falam, argumentam e não se chega a uma conclusão digna e que interesse a sociedade.
O cidadão comum, pagador ou não de tributos, contudo, sabe que há algo de podre no reino, não o do príncipe dinamarquês Hamlet, cujo pai, o soberano, foi afastado pelo tio, que desejava o trono e a viúva.
Ele, o cidadão, sabe o que acontece, por mais que se tente tapar o sol com a peneira, como dizia Aureliano Chaves. Todos sabem, enfim, que ovo de galinha não é caroço de abacate. Quase impossível, porém, é provar.
De longe, o papa Francisco vê os acontecimentos daqui bem de perto. No último dia 21, ele advertiu sobre a necessidade da união do clero do Brasil diante da “escandalosa corrupção”. “Nesse momento difícil de sua história nacional, quando tantas pessoas parecem ter perdido a esperança em um futuro pelos enormes problemas sociais e por uma escandalosa corrupção, o Brasil precisa que haja sinais de esperança”, disse o papa.
Para Francisco, os brasileiros necessitam de um “clero unido, fraterno e solidário” diante da situação do país. “Os sacerdotes precisam enfrentar lado a lado os obstáculos, sem cair nas tentações do protagonismo ou de fazer carreira”, afirmou o pontífice. “Tenho certeza de que o Brasil superará sua crise e confio que vocês atuarão nisso como protagonista”, disse o pontífice.

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Mensagem N°82837
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 30/10/2017 00:02:40
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

É apenas o começo!!

No Domingo passado (22/10) o Balneário de Juramento estava praticamente comprometido com falta de água. Mas, a chuva que caiu hoje (29/10) por volta das 17:00, a água voltou verter para alegria dos banhistas que ali estavam.

Choveu na cordilheira do Espinhaço – vertentes para os Rios Juramento; Congonhas; pouco no Macaúbas.

Foi em média 22 milímetros por metro quadrados, o suficiente para trazer a alegria aos pássaros e aos mamíferos. Inclusive nós.

Como dizem! - Somente aqueles VENDEDORES da seca estão azucrinados com a medida DEUS.

"Tu, Pai bondoso, Faz cair do céu sobre a terra árida
a chuva desejada
a fim de que renasçam os frutos (Tg 5, 18)
e sejam salvos homens e animais (Sl 35, 7)".

Estar chegando para ficar!!!

(*) José Ponciano Neto .’. filho do Grande Arquiteto do Universo

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Mensagem N°82836
De: Nivea Almeida Data: Domingo 29/10/2017 21:45:35
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

– Mamãe, você está chorando?

Mesmo disfarçando ela percebeu. De mãos dadas na porta de saída do restaurante, observávamos a chuva que havia iniciado e nos impedia de seguir.

– Sim, meu amor, mamãe está ficando velha e boba e se emocionou com a chuva. – Reparei então, pelo seu semblante, que não havia entendido bem a minha resposta. Continuei: – Chuva é riqueza para nosso povo tão pobre de água.

– Mamãe, mas estamos sem guarda chuva. Como chegaremos até o carro? Está bem forte. – Alertou a minha pequena, sempre tão prática e racional, e naquele momento também preocupada com o horário do prometido cinema.

– Não se preocupe, filhinha. Para a chuva, temos todo o tempo do mundo. Deixe-a cair! O Sertão está com tanta sede... E vê-la assim, tão densa, é bem melhor do que qualquer filme, tenha certeza.

Nesse momento, ajoelhei para ficar da sua altura. Eu poderia ter só me abaixado, é verdade, mas era de joelhos que todo o meu Ser queria estar naquela hora.

Na perspectiva visual da minha menina, pude observar ao longe um grupo de jovens em algazarra tomando banho na chuvarada, gritando, cantando, dançando e pulando poças. Nos edifícios, várias pessoas debruçadas nas janelas sorrindo e observando a água cair. Os carros passando, vagarosamente, janelas entreabertas e os “caronas” com as mãos para fora, pelo jeito buscando sentir as grossas gotas ao encontro da própria pele. Um senhor que passava ali portava um guarda chuva fechado, e o vi pedir muito sorridente um “saquinho plástico” ao garçom do restaurante que estávamos, decerto para proteger o celular enquanto enfrentasse o aguaceiro. Cada um demonstrando a sua emoção de um jeito diferente.

Continuamos ali paradas por mais alguns minutos, abraçadas, nos deliciando com o cheiro, o som e a visão daquele precioso evento, que alegrou sobremaneira o nosso domingo.
.
[Nivea Almeida, 29 Out 17]

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Mensagem N°82835
De: Hildebrando Data: Domingo 29/10/2017 14:15:51
Cidade: M. Claros

Dom 29/10/17 - 12h36 - Meteorologia indica chuva iminente, com queda da temperatura de 36 para 27 graus em M. Claros

Chove gostosamente agora na parte leste de Montes Claros (cidade alta), região do aeroporto. Vieram alguns trovões, e a chuva - comportada - afinal caiu. Benza-a Deus.

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Mensagem N°82834
De: Thomas Jefferson Castro B. Furtado Data: Domingo 29/10/2017 10:37:00
Cidade: Montes Claros MG/ Recife - PE  País: Brasil

Fazendo trilha pela região do Rio Congonhas em Itacambira, observamos como os eucaliptos acabaram com a água. O rio totalmente seco, descemos pela comunidade de Tamanduá, tudo acabado. Se fizer barragem ali, sei não! Thomas Geólogo

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Mensagem N°82833
De: Arlindo Data: Sábado 28/10/2017 17:35:11
Cidade: M. Claros

Retirou-se, ontem, Jerry Alfaiate, na altura dos 80 anos. Aos poucos, é uma certa Montes Claros lírica, e pacata, que vai dizendo by by.

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Mensagem N°82832
De: Manoel Hygino Data: Sábado 28/10/2017 08:22:43
Cidade: Belo Horizonte

1917–2017: Um século de experiência

Manoel Hygino

Sem praticamente ocupar maiores espaços nos meios de comunicação, transcorre o centenário da Revolução Russa em 2017, cantada em verso e prosa durante décadas. Os tempos dos comunistas mais acesos ou dos sonhadores arrefeceram.
John Reed, o jornalista norte-americano de Oregon, que fez a cobertura dos acontecimentos, transformou-a em livro – “10 dias que abalaram o mundo”. Escreveu: “Este livro é um pedaço da História, da História tal como eu a vi. Não pretendo ser senão um relato detalhado da Revolução de Outubro, isto é, daqueles dias em que os bolcheviques, à frente dos operários e soldados da Rússia, apoderaram-se do poder e o puseram nas mãos dos soviets”.
Em 29 de novembro, na Escola Imperial de Direito, na rua Fontanka, nº 6, reuniu-se, em São Petersburgo, o Comitê Executivo dos Soviets de Camponeses. Chegavam várias adesões e, finalmente, delegações procedentes do Palácio Smolni, sede do Parlamento. À noite, com estrelas, luz dos postes refletida na neve, ouviu-se a banda do Regimento Paulo, em uniforme de campanha, tocando a Marselhesa. Formou-se uma grande passeata a percorrer a cidade, festiva e estrepitosamente.
No Smolni, reuniam-se o Comitê Central Executivo dos Soviets e todo o Soviete da capital. Na sala, camponeses entravam sob aplausos. Tudo descrito pormenorizadamente por Reed. Maria Spiridonova subiu à tribuna, ela a mulher mais poderosa e amada da Rússia. Discursou: “Os operários da Rússia têm diante de si perspectivas históricas, até agora desconhecidas. Todos os movimentos revolucionários do proletariado, até o presente, foram derrotados. O movimento atual é internacional, eis porque é invencível. No mundo inteiro, não há força capaz de extinguir este incêndio revolucionário. O velho mundo desmorona-se e um novo mundo nasce”.
Um século depois, em meio ao silêncio dos defensores de ideias envelhecidas e da pragmática, a União Soviética não mais existe. Pôde, assim, lançar-se “O fim do homem soviético”, de Svetlana Aleksievith, Nobel de Literatura de 2015, publicado pela Companhia das Letras. É um retrato do povo soviético, “do povo russo e dos outros que compunham a União Soviética, herdeiro do grande império dos tzares”, segundo Mauro de Albuquerque Maia. Registra ele que a autora enfatiza que “a história analisa fatos e não emoções”. Cabe ao escritor, ao artista, perscrutar o ser humano e a sua liberdade.
A propósito lembro Masha Gessen, autora de “Putin: A face oculta do novo czar”. “Como a maioria dos cidadãos soviéticos de sua geração, Putin nunca foi um idealista político. Os seus pais podem ter acreditado ou não num futuro comunista para todo o mundo, no triunfo final da justiça ou para o proletariado ou qualquer outro desses clichês ideológicos que já estavam destacados enquanto ele crescia. A sua relação com esses ideais foi algo que nunca lhe passou pela cabeça”.
Putin substituiu a crença no comunismo, que já não parecia mais plausível ou sequer possível pela fé nas instituições. A sua lealdade era para com a KGB e o império a que ela servia e que devia proteger: a Rússia.

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Mensagem N°82831
De: Prefeitura Data: Sexta 27/10/2017 16:40:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Cidade Administrativa não terá custo para a administração - O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, e o presidente do Grupo Coteminas, Josué Alencar, assinaram, na manhã desta sexta-feira, 27, o protocolo de intenções com as novas diretrizes para a criação da Cidade Administrativa que irá futuramente abrigar as secretarias da Prefeitura.
A assinatura do documento resolve uma antiga pendência entre o município e a Coteminas, já que a gestão anterior havia assinado um contrato de compra parcelada da antiga sede da Coteminas para que o lugar recebesse a Cidade Administrativa de Montes Claros, onde funcionaria tanto a sede da Prefeitura quanto também as diversas secretarias municipais. Nenhuma das parcelas, porém, chegou a ser paga, e a Prefeitura tem hoje uma dívida de aproximadamente R$ 60 milhões com o grupo empresarial.
Através do protocolo de intenções assinado nesta sexta-feira, a Coteminas se dispõe a entregar para o município a antiga sede de sua fábrica, reformada, mobiliada e pronta para receber as operações da Cidade Administrativa. Em troca, a Prefeitura irá passar para a Coteminas, como permuta, alguns terrenos municipais ociosos.
“Será bom para a Coteminas e bom para a Prefeitura. A cidade ganha uma Prefeitura nova, sem necessidade de retirar dinheiro da Saúde, da Educação, da Assistência Social, apenas trocando terrenos que estão sem utilização e passíveis de invasões. Além disso, vai estimular a economia e aumentar a autoestima da cidade”, destacou o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto.
O presidente do Grupo Coteminas e herdeiro de seu fundador, Josué Alencar, destacou que a criação da Cidade Administrativa na antiga fábrica da Coteminas irá eternizar os nomes de José Alencar e Luiz de Paula Ferreira, fundadores da empresa, além de dar uma destinação nobre para o edifício, melhorando a qualidade dos serviços oferecidos à população. “Estamos convencidos de que a cidade ganha”, concluiu.
A partir da assinatura do protocolo de intenções será montada uma proposta de troca de alguns imóveis do município pela nova sede administrativa. Quando finalizada, a proposta será enviada para aprovação da Câmara Municipal. Se aprovada, a previsão é que a Cidade Administrativa seja concluída e entregue para o município em 7 meses.

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Mensagem N°82830
De: Polícia Militar Data: Sexta 27/10/2017 09:32:35
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 26, por volta das 17h11min, compareceu na rua Cassimiro de Abreu, bairro Candida Câmara, nesta cidade, onde, segundo as vítimas (três homens de 27, 32, 35 anos), prestadores de serviços para a empresa (...); no momento em que o condutor estacionou o veículo Caminhão Ford F4000, placa GLB-0748, cor amarela, para descarregarem algumas bebidas, foram surpreendidas por 02 (dois) indivíduos, em uma motocicleta Honda CG Titan, cor vermelha; o passageiro desceu da motocicleta, sacou 01 (um) revólver e, sob ameaças, exigiu o dinheiro das entregas; diante das ameaças e temendo por sua vida informou que o dinheiro estava no interior do caminhão, tendo o indivíduo adentrada à cabine e subtraído 01 (uma) bolsa, contendo R$5.867,07 (cinco mil, oitocentos e sessenta e sete reais e sete centavos), em dinheiro, da empresa e 03 (três) aparelhos celulares, pertencentes às vítimas; após o roubo evadiram na motocicleta e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82829
De: Avilmar Data: Sexta 27/10/2017 07:50:54
Cidade: Francisco Sá/MG

" A Cemig está mobilizada para atender à interrupção no fornecimento de energia no bairro Alto São João e adjacências, ocorrida hoje, por volta das 15h55. (...)"

Aproveitando a mensagem enviada pela cemig, quero aqui noticiar que a cidade Francisco Sa-MG, desde 24/10/2017 já ocorreram vários piques de energia,não tendo qualquer horário previsto, enfim uma lástima para os consumidores que perdem aparelhos eletroeletrônicos sem serem ressarcidos por esta empresa.

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Mensagem N°82828
De: Manoel Hygino Data: Sexta 27/10/2017 07:30:36
Cidade: Belo Horizonte

ONU: Algodão entre cristais

Manoel Hygino

Pareceu-me que não se deu a devida atenção à notícia sobre a situação que enfrenta a ONU neste final de ano. Fazem-se críticas à Organização, o que é natural, porque nada é perfeito e a entidade poderia evidentemente ser mais atuante na consumação de seus objetivos.
Na semana passada, Antonio Guterres, seu secretário-geral, se reuniu com o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca, para discutir a reforma das Nações Unidas e outros temas “de preocupação mútua”. Foi o primeiro encontro formal entre o secretário-geral da ONU e o titular da Casa Branca. É um momento delicado, quando eclodem focos de guerra e atritos graves em várias regiões. Entre os problemas examinados, a recusa de Trump em certificar o acordo nuclear de 2015 com o Irã. O que se acertou, porém, depende do Congresso dos Estados Unidos.
Mas não é só isso. Trump – que fala pelos cotovelos – ameaça cortar a contribuição dos EUA à Organização. E, apenas para registrar, lembro que Tio Sam é o maior contribuinte financeiro da ONU, com 22% de seu orçamento básico de U$ 5,4 bilhões, além de oferecer mais US$ 7 bilhões para manutenção da paz. Paz custa caro portanto, e nunca é completa. Ademais, os Estados Unidos já estão retirando seu apoio financeiro à Unesco, o que constitui mais do que uma terrível frustração às áreas em que ela atua.
A grande e inquietante pergunta: vamos repetir a Liga das Nações? Por mais frágil que seja a atuação da ONU desde sua criação, no pós-II Grande Guerra, ela tem prestado inestimáveis e altíssimos serviços ao mundo e à humanidade. Evoco as observações do ex-ministro Vasco Leitão da Cruz, um dos mais credenciados diplomatas do Itamaraty: “O papel da Liga das Nações era o mesmo da ONU – de algodão entre cristais”.
Vasco criticou a Liga: “Pretendia resolver tudo na falação, mas fracassou, porque faltou o que falta sempre: a vontade dos países fortes”. Quando a Liga das Nações agonizava, perguntava-se se o ocaso não seria o fracasso do idealismo da diplomacia, em especial da diplomacia multilateral. Para o ex-chanceler brasileiro, a posição da Liga era de paz a qualquer preço. Mas há preços que não se pode pagar. A não ser que se queira fazer como Bertrand Russel, que dizia que é melhor ficar vermelho do que morto”.
Esta é uma hora propicia à análise e debate do problema, que afeta o mundo quando pairam preocupações até sobre um conflito nuclear. A ONU não correspondeu inteiramente à expectativa que em torno dela se formulara, depois da Liga das Nações, mas é fundamental.
Há muito a discutir ainda. Para o diplomata brasileiro, a ONU, por exemplo, tem no seu Conselho de Segurança o Conselho de Assistência Militar, que jamais funcionou a contento. “Era para ser feito um exército, formar uma armada internacional e diminuir as forças nacionais. Há também o problema da aceitação do princípio do que é agressão. Cada país pensa que tem o direito de trazer sua interpretação do que é agressão”.
A Liga das Nações não pôde, enfim, atender plenamente os seus propósitos originais. Tampouco a Organização das Nações Unidas. Mas, mais do que sempre, a entidade precisa é de apoio e dinheiro. Não se lhe pode faltar.

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Mensagem N°82827
De: Polícia Militar Data: Quinta 26/10/2017 11:38:45
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 25, por volta das 16h46min, compareceu na rua Artur Martins Freitas, bairro Amazonas, nesta cidade, onde, segundo a vítima (mulher de 36 anos), ao sair da garagem de sua residência em seu veículo Toyota Corolla, cor prata, placa HGB-4769, foi abordada por 02 (dois) indivíduos; os quais, de posse de 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver, anunciaram o assalto, obrigaram-na a abrir o bagageiro do veículo, colocaram no porta-malas 01 (um) cofre e, em seguida, evadiram no veículo da vítima, deixando abandonada no local a motocicleta Titan, placa GZY-2054, cor verde, que não possui sinalização de furto/roubo, a qual foi apreendida e removida ao pátio conveniado.

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Mensagem N°82826
De: Manoel Hygino Data: Quinta 26/10/2017 07:30:59
Cidade: Belo Horizonte

Redescoberta da América

Manoel Hygino

Esforcei-me por encontrar alguma referência sobre o descobrimento da América em outubro, já faz tempo. Em vão. Ou o continente não foi descoberto ou pecamos neste décimo mês de 2017 por omissão. Comentou-se muito, imensidão de laudas de papel foi consumida, horas e horas de veiculação eletrônica, mas se ficou mesmo no Outubro Rosa para conscientizar sobre o combate ao câncer, às festividades, no Brasil, em louvor e veneração a Nossa Senhora Aparecida, padroeira da nação e realmente venerada.
De América, nada. No entanto, este grande pedaço do mundo existe, é o segundo continente em extensão, com 42 milhões de quilômetros quadrados, e forma duas massas de terra: Américas do Sul e do Norte – unidas por uma estreita faixa, a América Central. Li, não sei onde ou quando, que, na época das grandes navegações, os europeus deram à região o nome de Novo Mundo e que o continente foi registrado cartograficamente pela primeira vez em 1518, quando Gerardus Mercador publicou sua versão do mapa-múndi.
A palavra América é usada para classificar as terras à Oeste da Europa, encontradas em 1492 pelo navegador genovês, a serviço da Espanha, Cristóvão Colombo. Mas o nome homenageia outro navegador, o italiano Américo Vespúcio, cujas primeiras expedições à região datam de 1507.
Observa-se como varia a História ao registrar os fatos, datas e nomes, seguindo a vocação humana de julgamentos. Quando desembarcou nestas bandas, Colombo conseguira convencer o monarca espanhol de que chegaria às Índias pelo Oceano Atlântico. Assim, em 12 de outubro, aportou na ilha de San Salvador, descobrindo o novo continente, em região chamada de Quisqueya pelos índios nativos. Começou-se a estabelecer a colônia.
Sei que Colombo por ali esteve e, ao chegar, em 1492, chamou a ilha encontrada de Hispaniola, que abriga o Haiti – que tristeza – e San Domingos, hoje a República Dominicana, separadas pelo rio Ozama, que nada tem a ver com Bin Laden.
Santo Domingo de Gusmán, capital nacional da República Dominicana, denominada Ciudad Tujillo, na ditadura do general Rafael Trujillo, em 1936, é uma cidade bonita, de gente amável, que fui conhecer, quando o Hotel La Jaragua era o fino: hoje só se fala em Punta Cana.
A Catedral de Santo Domingo, no mais puro estilo do Renascimento espanhol, teve construção iniciada em 1512 e é uma joia, nela estando depositados (?) os restos mortais de Colombo, mas não se esquecerá que há a sua universidade, fundada em 1558, a mais antiga da América. Tem-se o que se conhecer como a Cidade Universitária, belos parques, avenidas amplas como a do passeio Presidente Bellini, na orla marítima, numerosos templos e velhos conventos, como o das Mercês. Nem tenho ouvido falar mais na praia Boca Chica, centro turístico antes muito frequentado.
A despeito da omissão nas comemorações do calendário do presente exercício (não é assim que consta de relatórios financeiros?), a América foi descoberta, com tudo de bom e mau que ela possa conter. Mario Vargas Llosa também encontrou o continente com atraso: “descobri a América Latina em Paris em 1960”. Seu personagem Urania, de “A festa do bode”, redescobre Santo Domingo de Gusmán, em habitado por um belo povo. “Povo invejável, pois, apesar dos séculos de cataclismos políticos, sociais e econômicos, nunca perdeu a vontade de viver”. Sim, a América há.

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Mensagem N°82825
De: Alberto Sena Data: Quarta 25/10/2017 14:04:45
Cidade: Grão Mogol

O Automóvel Clube ameaçado

Alberto Sena

O quê?! O Automóvel Clube (AC) de Montes Claros será vendido ou fechado? Que notícia é essa que me chega à minha caverna? Dentre as demais – calor, falta d’água, criminalidade em alta etc. – esta foi de lascar, porque as demais já eram sabidas. Nunca passaria por minha cabeça a possibilidade de o AC encerrar atividades, justamente quando, particularmente, tinha a intenção de procurar a diretoria para saber se era do seu interesse adotar a Praça João Alves, em parceria com a Escola Estadual Gonçalves Chaves, assimilando a sugestão do amigo Paulo Henrique Veloso Souto.
Para Montes Claros, qualquer coisa ruim que vier acontecer com o AC, é grave. Daqui, contemplando as lonjuras sentado numa pedra e no topo da Serra Geral, Serra do Espinhaço chamada, recordo-me quando tinha 15 anos e vi o início da construção do prédio, isto é, o início da história dele.
Fiz cobranças para a “Zeta Incorporação e Construção”, empresa do engenheiro Pimenta, responsável pela obra que, definitivamente, marcou Montes Claros sobre todos os aspectos, principalmente políticos e sociais por ter sido palco de grandes acontecimentos.
Claro que, estando fora essa quantidade de tempo, uns 45 anos, não posso entrar no mérito dos motivos que estão a levar a atual diretoria a tomar uma medida drástica. O colunista jornalista Theodomiro Paulino, bastante identificado com o AC e vice-versa, disse no Facebook “fiquei triste” ao saber da notícia. E completou: “Lamentável, é mais um patrimônio que se vai”.
O professor Marcelo Walmor Ferreira pôs o dedo na ferida ao dizer: “Esse é o desfecho de uma história de grandes eventos políticos e sociais e que você (Theodomiro), brilhantemente, fez e faz parte”. E, segundo ele, também é “fruto de gestões que não deram o devido valor que o clube merecia”.
Assim como eu, que tanto me interesso pela preservação da nossa memória coletiva, Marcelo Walmor fica “pensando que as cidades são feitas exatamente disso, de homens e memórias, e se já não as temos mais, não temos cidade também”. Isso não é saudosismo, como ele mesmo diz, e na minha opinião, é um ato jurídico de “legítima defesa putativa”, isto é, estamos antecipando a defesa da sociedade montesclarina antes que o fato aconteça, porque estamos diante de uma ameaça grave: a venda ou o encerramento das atividades do AC.
Alguma coisa precisa acontecer urgentemente para evitar o que pode ser um desastre para Montes Claros. Posso estar enganado, mas, a cidade fica sem um ponto atrativo e atraente, dentro da urbe, para sediar grandes acontecimentos, como sediou durante os seus 52 anos. Encontros políticos, festas memoráveis realizadas por Lazinho Pimenta e Theodomiro. Carnavais... Ah! Os carnavais... Quantos passamos ali entrando pelas madrugadas. E as horas-dançantes? Hum... Quantas histórias e estórias impregnam até as paredes?
O pior que poderá acontecer ao AC é o que alerta Georgino Júnior, “a continuação do sepultamento da memória de Monscraro; daqui a pouco surge um espigão naquele lugar... (depois que a casa onde Mestra Fininha criou Darcy Ribeiro e Marão foi demolida pra virar estacionamento de veículos, um quarteirão abaixo do Automóvel Clube, nada mais me espanta em relação ao patrimônio histórico da cidade)”.
Márcia Maia achou “muito triste, mas como você (Theodomiro) mesmo disse mais um patrimônio nosso indo embora! Quantas lembranças!” Ao que Jussy Marangon reagiu assim: “Não acredito (escrito em caixa alta); e a sociedade vai deixar?
Suzana Neiva de Melo Franco considera “um absurdo”. E faz uma indagação: “Como uma parte da nossa história acaba assim? Onde estão as lideranças políticas? O Automóvel Clube é da cidade. Tem que haver uma forma de reverter este triste quadro”.
E o quadro alegado até onde sei, é que o AC tem sobrevivido até aqui com 70 sócios que pagam R$ 70,00 de mensalidade. Penso que, antes de tomar uma medida drástica como essa, a atual direção do clube devia fazer o que fez, chamar a atenção. Agora, os mais interessados na defesa da sua integridade devem se reunir para encontrar uma solução plausível para o problema.
Porque senão acontecerá com o AC o que diz Georgia Maria Ferreira, “mais um marco da nossa história que se desfaz, assim como nosso país, cada dia mais, nos tornamos uma sociedade sem memória, sem história, muito triste mesmo! Talvez, se juntarmos os montes-clarenses e fizermos um movimento!”

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Mensagem N°82824
De: Manoel Hygino Data: Quarta 25/10/2017 07:32:12
Cidade: Belo Horizonte

A tragédia nos colégios

Manoel Hygino

As notícias percorreram o mundo, depois de causar temor entre populações das pequenas cidades do país. Repete-se a morte coletiva de crianças e adolescentes no Brasil, a maior nação católica do planeta. A tradição de cordialidade brasileira vai-se perdendo, a cada hora e minuto, com informações de crimes bárbaros, agora os coletivos contra os de tenra idade.
Houve o episódio num bairro carioca. Um adolescente, ex-aluno do educandário, armou-se, de regresso à casa de ensino eliminou a tiros e feriu vários estudantes. Mais recentemente, um indivíduo, vigia em creche no interiorzão mineiro, ateia-se fogo e causa a morte de mais de dez pessoas, entre as quais nove crianças. No fim de semana, na mesma localidade, nova ameaça, felizmente frustrada.
Enquanto as reportagens põem a nu os maus-tratos, agressões, até a morte de crianças, em Goiânia, um menino de 14 anos, filho de policiais militares, usando suas armas tirou a vida de dois colegas e feriu quatro outros. O cenário, tornado lúgubre, foi em uma sala do oitavo ano de ensino fundamental particular.
A explicação: o matador sofria troça de colegas e se preparou cuidadosamente para a vingança cruel, inspirada possivelmente no massacre de Columbine, nos Estados Unidos, e na de Realengo, no Rio de Janeiro, que fez uma dúzia de vítimas fatais.
Agora, fazer o quê? O mais triste é a convicção de que a sucessão de tragédias entre aqueles que se preparam para ingressar na vida poderá não estar no fim. Estamos cercados pela incompreensão e por toda espécie de armas, disponíveis entre os que enfrentam os primeiros tempos de existência?
O governo goiano decretou luto oficial de três dias, em solidariedade aos envolvidos no “lamentável acontecimento”. No entanto, o âmbito do fenômeno, pelo que se constata, não é restrito, e – paradoxalmente – o episódio tenebroso de Goiânia se deu exatamente no Dia Mundial de Combate ao Bullying.
Segundo a Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, um em cada três adolescentes de 13 a 15 anos é vítima de tratamento indevido nos colégios. Os registros valem como uma advertência à consciência dos povos, dos governos, das famílias, dos religiosos, dos educadores, pais e filhos. Enfim, somos todos um tanto responsáveis pela dor que se amplia.
Aliás, a megaoperação contra a pedofilia da última sexta-feira, em 24 estados do país, e no Distrito Federal, revela – de modo inequívoco – que há também uma rede supranacional, envolvida em abusos de crianças e adolescentes, alimentada pela divulgação fácil de imagens dos crimes pela internet.
Prova-se que crianças e famílias são ou serão vítimas. Há muitos jeitos e maneiras de fazer o mal aos que recém-ingressaram na vida ou dão passos na infância e adolescência. Os criminosos presos agora foram 108, mas centenas permanecem soltos certamente, neste país grande até em crueldade.
Em Nazaré, a que voltara, há muitíssimos anos, Jesus recomendou: “Deixai vir a mim as crianças e não as impeçais, porque delas é o Reino de Deus. Em verdade, vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como criança, de maneira nenhuma, nele entrará”.

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Mensagem N°82823
De: Polícia Militar Data: Terça 24/10/2017 12:00:18
Cidade: Montes Claros

À av. Afonso Pena, no centro da cidade, às 16h34 de ontem, 23Out, a polícia registrou um roubo à mão armada consumado a transeunte. Segundo relatos da vítima, um homem de 39 anos, funcionário de um posto de combustíveis, foi designado a fazer condução de um malote do posto até um banco da cidade. Deslocou-se, então, para cumprir a incumbência, estacionando o veículo da empresa próximo ao banco, dirigindo-se, a pé, direção a este. Quando já estava quase em frente a agência bancária, foi surpreendido e abordado por 02 infratores, em uma motocicleta, tendo o passageiro descido do veículo e, de posse de uma arma de fogo, anunciado o roubo, subtraindo o malote da firma, 01 aparelho de telefone celular e a chave do carro. Foram visualizadas as câmeras de segurança do local e iniciado o rastreamento, que continua, na busca pela prisão dos infratores responsáveis por este crime.

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Mensagem N°82822
De: Patrícia Data: Segunda 23/10/2017 17:06:23
Cidade: Montes Claros

Caro Sr. Oscar mensagem 82819. Em resposta à suas perguntas venho lhe dizer que estamos passando por uma crise hídrica sim. Mas isso não impede que o Sr. venha conhecer nossa cidade. Apesar do problema, ainda temos água para beber e tomar banho(não demorados para não gastar muita água). Mas fique a vontade para trazer água das fontes da sua cidade, caso queira. Agora com relação ao tempo que o Sr. diz ser "feio", creio eu que você quis dizer que é de chuva. Sendo assim, não se trata de "tempo feio" e sim de um tempo que nós sertanejos mais desejamos no momento. Tempo chuvoso, é tempo de plantar, tempo de alegria Sr. Oscar, é tempo bonito. O nosso tempo chuvoso em breve chegará...

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Mensagem N°82821
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 23/10/2017 15:52:07
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O artista grafiteiro Walyson Nogueira e um amigo (também grafiteiro) pintaram faixas de pedestres em terceira dimensão (3D) nas avenidas na cidade de Primavera do Leste no Mato Grosso com 60.000 habitantes. O objetivo é reduzir o número de acidentes causados por excesso de velocidade. A ideia poderia ser copiada para outras cidades. Bastante funcional e é uma verdadeira obra de arte.

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Mensagem N°82820
De: Mário Lúcio C Faaria Data: Segunda 23/10/2017 15:30:01
Cidade: Montes Claros(MG)/MG

Mensagem: Mensagem: Bom dia!Gostaria de saber,se,é mesmo que falta água aí,na cidade de Montes Claros? E,não está chovendo por aí,no momento? Pois eu,gostaria de conhecer esta cidade,e,se fôr a falta de água,como aqui em Guaxupé,temos fontes,então,eu teria que levar garrafas dágua,para,pelo menos,beber,e fazer a barba.(...)
Infelizmente aqui não chove faz pelo menos cinco meses e a falta de água também existe por essa bandas. Mas graças a Deus ainda temos água para beber.

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Mensagem N°82819
De: Oscar Francisco Román Latorre Data: Segunda 23/10/2017 11:50:20
Cidade: Guaxupé/MG

Mensagem: Bom dia!Gostaria de saber,se,é mesmo que falta água aí,na cidade de Montes Claros? E,não está chovendo por aí,no momento? Pois eu,gostaria de conhecer esta cidade,e,se fôr a falta de água,como aqui em Guaxupé,temos fontes,então,eu teria que levar garrafas dágua,para,pelo menos,beber,e fazer a barba.Hoje,por aqui,amanheceu feio o tempo,com cara de que,de repente,poderá começar á pingar.Fico agradecido pela atenção de vocês,e,deixo-lhes o meu forte abraço.
Telefone: (31) 31-3552-6335
IP:191.6.81.248

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Mensagem N°82818
De: Afonso Data: Segunda 23/10/2017 11:22:11
Cidade: Montes Claros/MG

Padre Henrique e a Misericórdia Divina - Eu não sabia que o Padre Henrique estava internado no CTI e muito menos que iria falecer na manhã de 19/10/2017. No entanto, por volta de 7h45m de 19/10/2017, lembrei-me dele numa confissão em que ele me ouviu em 18/10/1996, tendo, inclusive, visto seu rosto sorridente, nitidamente. Não me encontrei mais pessoalmente com ele, durante os últimos 21 anos. Às 8h21m de 19/10/2017 recebi uma mensagem sobre seu falecimento. Não há dúvida que, como na confissão de 18/10/1996, ele foi, mais uma vez, instrumento da Misericórdia Divina para mim, na manhã de 19/10/2017, como foi e continuará sendo na Eternidade para muitos outros filhos do Pai. Será beatificado e canonizado brevemente. Digo por mim, pela fé e pelas obras que ele realizou como sacerdote inesquecível para o Norte de Minas. Glória a Deus.

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Mensagem N°82817
De: Roberto Data: Segunda 23/10/2017 10:10:21
Cidade: M. Claros

Muito sentida em Montes Claros a morte do advogado, ex-juiz de Direito, ex-vereador e professor Augusto José Vieira Neto, que fazia questão de ser chamado de Augustão Bala-Doce desde a sua juventude. Augustão, que há poucos anos voltou a residir em M. Claros, depois de longa temporada em BH, teve morte súbita, em casa, provavelmente dormindo. Escreveu muitos livros e muitas de suas páginas são geniais. Deixou saudades.

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Mensagem N°82815
De: Isabel Cabral Costa Data: Segunda 23/10/2017 10:04:38
Cidade: Viseu - Portugal/

Mensagem: Olá! Estou a ouvir-vos em Portugal. Um grande abraço para toda a vossa equipa, que torna possível esta interacção de Portugal com o Brasil, e um abraço com toda a minha amizade para o Dr. Petrônio Braz e toda a sua Família.

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Mensagem N°82814
De: Bernardo Data: Segunda 23/10/2017 09:38:10
Cidade: M. Claros

Está circulando pela internet - ainda não pude comprovar - texto atribuído a médico que atendeu o querido e inesquecível Padre Henrique nas suas últimas horas. O relato constrói um Hino de Amor, e isto aconteceu perto de nós. Vamos, todos, conservar bem vivos os exemplos de Padre Henrique. Para descrevê-lo, para descrever o seu autêntico apostolado, as apalavras são poucas, e de pouco valem. O texto atribuído ao médico:


"Em quase 8 anos lidando com milagres e perdas ... na maior fragilidade do ser humano ... no seu momento de maior angústia ...
Pois bem ...
No dia 15 de outubro de plantão da intercorrência do hospital recebo uma ligação da residente para irmos ao setor avaliar um paciente ...
Deparo com uma diretora do hospital( Dra Cláudia )quê tinha estreita relação com o paciente .
A mesma me passa o caso e diz se tratar de padre Henrique ...
Já o conhecia e o admirava por caminhada tão santa e exemplar quê me entristeci pois se tratava de um caso grave ...
Ao abrir a porta do quarto para avaliar o padre Henrique me deparo com o mesmo cantando hino de louvor e ao dar o meu primeiro passo no quarto me arrepiei todo e me senti leve ...
Cumprimentei-o e avaliei enquanto ele se mostrava sorridente , em oração e conversando em tom de despedida ... afirmando quê ele estava deixando essa vida ...
Fiquei extasiado e maravilhado com suas palavras mas triste com seu estado de saúde ... naquele momento queria não ser médico e ser apenas ouvinte ...
Enquanto me preocupava e entristecia com seu estado de saúde me alegrava com tamanha demonstração de fé, esperança , maturidade espiritual e santidade ....
Naquele momento deveríamos dar tratamento e suporte para o padre Henrique mas na verdade ele quê nos deu suporte e nos tratou ...
Sai do quarto e conversei com Dra Cláudia ,amiga do padre, e decidimos por transferir o mesmo para o CTI ...
Então entramos no quarto para comunica-lo sobre a transferência e Dra Cláudia disse quê seria melhor para ele e quê já havíamos solicitamos todos os exames necessários ...
Então o padre olhou e disse sorridente : " perdoe pai eles não sabem o quê falam ...vocês estão me desviando dos planos do Pai as portas da eternidade já estão se abrindo para mim " ...
E Dra Cláudia deu um beijo na testa do padre e o mesmo a abençoou ...
Nestes 8 anos de medicina nunca vi uma manifestação do Cristo tão viva e vivida por um ser humano ... pois no momento de maior angústia e dor ... eu vi Jesus falando conosco naquele quarto ... Na Bíblia Jesus pede para seguir seus passos pra chegar ao Pai ... consegui perceber o quão fabuloso aquele momento representou ...
E não pude guardar isto para mim e compartilho com vocês para podermos acreditar e seguir os passos de Cristo ..."
(Dr.Marcos Aurelio Gonçalves)

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Mensagem N°82813
De: Manoel Hygino Data: Segunda 23/10/2017 07:32:36
Cidade: Belo Horizonte

Vozes de Minas

Manoel Hygino

Na sala ampla do provedor presidente da Santa Casa de Belo Horizonte, Saulo Coelho, contemplo quadros a óleo e fotos de lugares e personagens da história de Minas. O ex-deputado federal é apaixonado por política. Nem poderia ser de outro modo, se não se soubesse que nasceu em uma família de prestigiosas personalidades do Estado. Entre eles (e são muitos), seu pai deputado federal e governador, Ozanam Coelho; e o avô, secretário de Estado e senador, Levindo Coelho. Citar nomes e cargos exigiria muito espaço.
O que desejo focalizar é o rico acervo da sala, em que se destacam fotos de gente como Benedito Valadares, Alkmim e Juscelino, enfim pessoas que todos conheceram e já nas páginas da história. Num belo quadro, cujo autor não identifiquei, a casa, hoje de Saulo, a Fazenda das Palmeiras, em que nasceu no presidente Raul Soares, natural de Ubá, um predestinado à política, que faleceu aos 48 anos, colhido prematuramente pelas parcas, como João Pinheiro, que viveu apenas 48 anos e nos deixou quando no Palácio da Liberdade, em 1908.
Permito-me voltar ao passado, para referir-me à participação dos políticos mineiros na vida imperial, que foi intensa, do primeiro ao último instante, como enfatizou João Camillo de Oliveira Torres, e que não menos valiosa se provou com a implantação da República.
O que pareceria mais importante é que, da influência mineira na política do Brasil, nunca resultou uma linha rígida e única. Tanto que o próprio historiador de Itabira pergunta: “Seria uma influência conservadora, vivamente preocupada com a preservação da ordem, ou seria uma influência liberal, procurando incendiar os espíritos nos ardores de um liberalismo inflamado?”.
Nesta hora candente da política brasileira, em que exercem funções de relevo muitos mineiros nos três Poderes, conviria considerar que sólidos baluartes da Ordem nasceram em Minas. Os homens das montanhas de sempre estiveram atentos e acesos em torno do Estado e da nação. Nos dias difíceis do nascimento do Brasil como país independente – independência pela qual lutamos até hoje – tiveram papel importante mineiros, como José Joaquim da Rocha, marianense, um dos inspiradores e organizadores do Dia do Fico; João Severiano Maciel da Costa, futuro marquês de Queluz (focalizado em obra excelente de Miguel Gonçalves, que integrou a Academia Mineira de Letras), Manuel Jacinto Nogueira da Gama (quem não conhece o nome?), marquês de Baependi; João Gomes da Silveira Mendonça, marquês de Sabará e Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira e Horta, marquês de Barbacena, general e diplomata, ministro e senador, lembrado pelo seu conterrâneo Sóter Couto. A grande voz liberal, que se contrapunha a Pedro I, era o mineiro Bernardo de Vasconcelos, sem citar os que atuavam de batina, com eficiência e coragem.
No belo quadro da sala da Fazenda, sinto o reflexo de uma época, de uma geração de políticos da Mata Mineira, que contribuíram para mostrar a grandeza do Estado, sem esquecer evidentemente Artur Bernardes, de Viçosa, polêmico, que teve o mérito de bater-se em defesa de nossas reservas minerais e, também, construiu o pioneiro centro de pesquisa de câncer nas Américas, o honrável Instituto do Radium, que a Nobel Marie Curie veio conhecer pessoalmente.

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Mensagem N°82812
De: jOÃO cARLOS DE OLIVEIRA Data: Domingo 22/10/2017 20:39:26
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

TRIBUTO AO PADRE HENRIQUE MUNÁIZ PUIG

Hoje, gostaria de escrever algumas palavras em homenagem ao meu/nosso velho mestre do Colégio Marista São José, Padre Henrique Munáiz Puig. falecido aos 19 dias deste mês de outubro de 2017. De nacionalidade Espanhola, oriundo de expressiva família daquele país, chegou ao Brasil e a Montes Claros especificamente, lá pelo idos do ano de 1965, e após tantos anos de fé, sacerdócio e de inúmeros trabalhos comunitários nesta cidade, veio a falecer, aos 86 anos de idade. Uma grande e lamentável perda para todos nós que tivemos o privilégio de conhecê-lo e de conviver com ele de alguma forma e em especial, para toda a comunidade Montesclarense, local onde fez e praticou, todo o seu sacerdócio de fé, caridade e esperança por tantos anos, por tudo isso, considerado, como sendo o Padre dos pobres e deserdados. .Homem de bem, possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo, optou, como lema de vida, fazer o bem pelo bem, sem nunca esperar recompensa, Encontrava satisfação nos benefícios que distribuía, nos serviços que prestava, nas venturas que pode promover, nas lágrimas que fez secar, nas consolações que levava aos aflitos. Seu primeiro impulso era só o de pensar nos outros, antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus próprios. Foi um homem culto e ao mesmo tempo pobre por opção de vida, mas de um coração grandioso, que muito vai brilhar no plano espiritual.

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Mensagem N°82811
De: Estado de Minas Data: Domingo 22/10/2017 13:18:59
Cidade: BH

Prefeitura `desapropria` fontes privadas de água no Norte de Minas - Decreto da Prefeitura de Montes Claros de calamidade pública autoriza a Copasa a entrar em propriedades particulares e retirar água de poços tubulares e de outras fontes para o abastecimento público - Luiz Ribeiro - 22/10/2017 08:11 - A crise hídrica enfrentada pela população de Montes Claros, no Norte de Minas, sexta maior cidade do estado, com 400 mil habitantes, levou a prefeitura a tomar medidas extremas para tentar evitar o colapso no abastecimento. Assinado pelo prefeito Humberto Souto (PPS), decreto de calamidade pública autoriza a Copasa inclusive a entrar em propriedades particulares e retirar água de poços tubulares e de outras fontes para o abastecimento público. O município tem cerca de 3 mil poços tubulares, segundo a administração municipal.
O decreto de calamidade em “razão da estiagem e falta de abastecimento de água” estabelece uma série de restrições aos consumidores para impedir o desperdício de água, como proibir lavar calçadas e varandas com o uso de mangueira. Aqueles que desobedecerem estão sujeito a sanções, incluindo a suspensão do fornecimento. A cidade já enfrenta racionamento, com regime de 24 horas de fornecimento por 48 de suspensão.
O Norte de Minas enfrenta estiagem prolongada pelo quarto ano consecutivo, situação que provocou o secamento da grande maioria dos rios e córregos da região e a drástica redução dos reservatórios que abastecem as populações urbanas da região. Por causa da falta de chuvas, a barragem do Rio Juramento (Sistema Rio Verde Grande), que abastece 65% dos moradores de Montes Claros, estava com cerca de 15,8% de sua capacidade na sexta-feira.
Para evitar que a situação se agrave ainda mais, a Copasa iniciou a construção de uma adutora de 56 quilômetros para captação de água no Rio Pacuí, no município de Coração de Jesus, prevista para entrar em funcionamento em agosto de 2018. Após a reação de pequenos produtores de Coração de Jesus, que alegam que o Pacuí não tem vazão suficiente para fornecer água para Montes Claros, a empresa de saneamento anunciou que, para atender à cidade-polo do Norte do estado, vai captar água em um ponto do Rio São Francisco no município de Ibiaí. Para isso, vai construir 146 quilômetros de tubulação, aproveitando os 56 quilômetros de rede até Coração de Jesus, ao custo de R$ 323 milhões e prazo de três anos.
Em nota, a Copasa informou que, após a decretação de calamidade pública em Montes Claros, vai se reunir com representantes da administração municipal “para verificar as possibilidades de utilização das prerrogativas do decreto para melhorar as condições do abastecimento público no município”. A gerente do distrito da concessionária em Montes Claros, Mônica Ladeia, disse que, atualmente, com o racionamento, estão sendo fornecidos para a população do município 605 litros de água por segundo, sendo que em condição normal seriam 885 litros por segundo. Como medida emergencial, a companhia iniciou a perfuração de 30 poços, dos quais oito já estão em funcionamento e outros 10 começam a ser usados até novembro. Os demais 12 ainda serão licitados.

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Mensagem N°82810
De: Manoel Hygino Data: Sábado 21/10/2017 08:21:39
Cidade: Belo Horizonte

Penalizando ou punindo

Manoel Hygino

O problema é apenas da falta de um mínimo de conhecimento da língua portuguesa que falamos – porque há as outras, usadas em Portugal, em Luanda e em Moçambique, por exemplo. Assemelham-se à nossa, mas não é absolutamente igual. Para conferir, basta ler os textos com cuidado ou ouvir, também cuidadosamente, as palavras e pronúncias em programas transmarinos ou em gravações que de lá procedem. E a gente só tem a aprender, claro.
Gente há que abusa na errônea utilização da língua, o que é uma traição ao passado e ameaça ao futuro em termos de convicção. Aliás, em outras palavras, é o que diz o sempre consultado, porque jamais esquecido, Aires da Mata Machado Filho: “Deixar a cada um a faculdade de inventar para si uma boa linguagem, seria erigir em lei a balbúrdia generalizada”. E de bagunça, chega. Fazê-lo, seria engendrar o mais funesto amoralismo gramatical, pois há uma ética linguística, como reconheceu Ferdinand Brunot.
Não se permitirá despautério em país como o nosso, onde grassam veleidades de autonomia linguística, e onde sobram os que, em linguagem falada e em linguagem escrita, “dão por paus e por pedras”, como anota o culto diamantinense. Ele ensinou pelo rádio, nas salas de aula, pelas páginas dos jornais, foi professor de língua portuguesa no nosso Instituto São Rafael, destinado à educação de cegos.
Faço extensa exposição inicial para alertar sobre o uso indevido, errado, fraudulento possivelmente, do verbo penalizar, na acepção de punir.
O próprio ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que –segundo notícias constantes – não é flor que se cheire, sobre a inoportuna portaria de trabalho em regime de escravidão, declarou: “Ninguém quer ou deve ser favorável ao trabalho escravo, mas ser penalizado por questões ideológicas ou porque o fiscal está de mau humor não é justo”.
O ilustre auxiliar do governo da República deve entender muito de agricultura, pecuária, etc. Porque ele empregou, em verdade o verbo da primeira conjugação em sentido equivocado, ou mais claramente: está enganado. Bastaria recorrer aos dicionários para certificar-se.
O veterano e conspícuo Domingos Paschoal Cegalla já informava, na segunda década do século passado (e caminhamos para um século). Penalizar: causa pena, afligir. A ideia de que se trata de impor penalidade, punir, parece coisa morta. O próprio professor já dizia que usar o verbo como sinônimo de punir e prejudicar era neologismo dispensável.
Talvez, por força do erro, confundimos alhos com bugalhos na aplicação das leis. Penalizar não é apenar, aplicar punição. Quem deve pagar por alguma ilicitude merece castigo.
Não tão longe fica Houaiss ao observar: “tem havido rejeição desta palavra no sentido de punir, apenar, entre por profissionais ligados ao direito”. Com propriedade significa ter dó ou piedade, apiedar-se, compadecer, consignar-se, compungir-se. Autores de delinquências têm sim de ser punidos na forma da lei.

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Mensagem N°82809
De: Jaime Damião Data: Sexta 20/10/2017 21:54:24
Cidade: Moc

Breves notas, de memória, acerca do velório de Padre Henrique, que começou na tarde de quinta, varou a madrugada de sexta, atravessou o dia e se estenderá à manhã deste sábado. Quando, então, o corpo descerá ao campo santo das monjas carmelitas descalças de Montes Claros. Mosteiro inspirado por ele, Padre Henrique, há 40 anos, tempo em que foi o capelão e confessor das filhas de Santa Tereza Dávila entre nós.

- Ainda na noite de quinta-feira. A fanfarra da Casa São Luiz Gonzaga pediu e obteve autorização e foi tocar, em roupa de gala, vermelha, na porta da Matriz do Cintra. Quem viu e ouviu descreve a homenagem da fanfarra ao seu fundador como uma das mais sentidas e emocionantes.

- Dentro da nave da matriz do Cintra, desde a tarde de quinta, milhares de pessoas passaram diante da urna simples de Padre Henrique. Urna simples, franciscana, quase tosca. Em alguns momentos, a quantidade de pessoas foi tanta que obrigou a organização de filas.

- Padres de muitas paróquias se revezaram oficiando missas noite adentro, e também no dia de hoje.

- Às 8h30, sempre no caminhão dos Bombeiros, o corpo deixou a área central de M. Claros e foi conduzido lentamente para a igrejinha de Santiago Apóstolo, última igreja edificada por Padre Henrique.

- Igreja diminuta e graciosa, que lembra a Porciúncula de Francisco de Assis. Para sua construção, padre Henrique não permitiu que árvores fossem cortadas. Na frente, um bosque floresce, e tenras palmeiras eram regadas diariamente por ele. Hospitalizado por quase uma semana, ele perguntava - "quem está regando minhas palmeirinhas?".

- Entre estas árvores, frondosa, verde, está uma de origem indiana, a árvores Neem (se pronuncia Mim), sagrada entre o povo de espiritualidade mais arraigada da terra, há milhares de anos. Tudo na árvore sagrada Neem é curativo, da raiz às folhas. Esta árvore, hoje, muito ajudou a conter o forte calor, de 35 graus, durante a tarde.

- A igrejinha esteve cheia durante todo o dia, com missas seguidas. Ali se viu repetir o que aconteceu desde a primeira hora do velório, quinta à tarde. O caixão, isolado por bancos, ficava a pequena distância do público. As pessoas então pediam que terços, escapulários, rosas, chaves, quadros, estampas, fotos, todo tipo de objeto, fosse encostado nas mãos do padre, para se transformarem em relíquias.

- Do lado de fora da igrejinha de Santiago, onde se acumulavam centenas de coroas de flores, os mais próximos relembravam as muitas alegrias que Padre Henrique viveu no lugar, desde que recebeu o terreno para a nova obra. Veio sozinho, e num cômodo isolado, no meio do mato, passou a morar.

- Relembraram as vezes, muitas, em que deixou o seu quarto, e até sua cama, para nela acolher alguém necessitado, como foi o caso de rapaz ferido por arma de fogo. Ia dormir num sofá junto da biblioteca.

- Histórias vão aflorar, a partir de agora, pois a admiração pelo sacerdote, considerado santo, cercou de reverente silencio sua inigualável humildade.

- A capelinha de Santiago Apóstolo: no altar, há imagens de S. José, de Nossa Senhora, do Divino Espirito Santo, de S. Luiz Gonzaga, e, última a chegar, a grande réplica de Santiago Apóstolo, entre nós São Tiago Maior, que veio da Espanha, da Catedral de Santiago de Compostela, local mundial de peregrinações.

- Minúscula, assim como a Porciúncula, a capelinha de Padre Henrique parece imensa, para caber tudo que nela habita. As estações da Via Sacra foram doadas por artistas da terra. Cada um fez a sua, por própria inspiração, e o resultado é esplêndido. As estações conversam entre si, e também com a Natureza ao redor.

- Por volta das 16h desta sexta, quando o calor se acentuou, o arcebispo Dom Alberto iniciou a missa, concelebrada por outros padres. A canícula não afugentou ninguém.

- Ficaram todos, cantando e rezando em torno de Padre Henrique, que serenamente parecia dormir.

- Conciso, didático, o arcebispo explicou a vastidão do trabalho feito pelo homem que ali era velado. "Santo", murmuravam muitos, em muitas oportunidades.

- Estava acertado: quando terminasse a missa, o corpo deixaria a igrejinha, o bosque em frente, o último quarto, a biblioteca, o refeitório doméstico, a quadra, as salas de aula, as flores de cheiro, deixaria tudo o que o padre fez existir ali.

- As coroas de flores foram enfileiradas em direção à porta.

-Cantando, veio a multidão trazendo o corpo, rua a fora.

- Haviam decidido que o último percurso terreno a ser cumprido por Padre Henrique - o trajeto entre a casa e o Carmelo - seria pelas mãos da gente, indistinta, a quem estendeu as mãos nos últimos 52 anos.

(Há outros dois momentos semelhantes na história recente de M. Claros. Nos anos 60, quando o padre belga Chico se despediu, sempre pedindo para voltar para M. Claros. E quanto Padre Dudu veio, o corpo, da Santa Casa para a Matriz, em noite de litanias).

- Assim, por mais de uma hora, cantando e rezando, a multidão foi, a pé, depositar o corpo na capela do Carmelo, diante do altar.

(No trajeto, perdeu-se para sempre uma tradição, a de que é incomum, raro, coisa quem ninguém nunca viu, mulher segurar na alça de caixão. Foram exatamente as mulheres, as mães, que mais requisitaram levar o corpo, e o fizeram por quase 10 quarteirões, na tarde quente, de sol intenso).

- Quando o cortejo se aproximou do mosteiro, os sinos do campanário começaram a tocar. O toque não sugeria luto, nem lamentação, anunciavam valor acima. Muita gente aguardava.

- As carmelitas descalças, que anualmente repetem os votos perpétuos, eternos, na presença do seu capelão, sempre à meia-noite do Domingo de Páscoa, as monjas se levantaram na clausura, e cantaram.

- O arcebispo auxiliar, Dom Justino, presidiu a segunda concelebração da tarde, que teve um monge beneditino, de S. Paulo - ainda novo, mas que foi prior de Dom Marcos Barbosa, célebre na Academia Brasileira de Letras e na vida monástica.

- Terminada a missa, por volta das 20h, a grande quantidade de pessoas que enchia a capela e os jardins do mosteiro foi avisada de que o velório se prolongaria até às 21h.

- Depois, as portas seriam cerradas, para que as monjas carmelitas descalças deixassem a clausura e ingressassem no centro da igreja para cantar, rezar e se despedirem do sacerdote que esteve no centro da vida do ascetério no começo e nos seus primeiros 40 anos.


(Aqui, é preciso recordar: Giovanni Francesco di Bernardoni, São Francisco de Assis, morreu na igrejinha da Porciúncula, que fica num vale abaixo de Assis, cidade intra-muros.
A meio-caminho, estaciona a igrejinha de São Damião, que ele reconstruiu, depois transformada em mosteiro de Santa Clara, e onde por séculos ficou o corpo da Clara, atualmente exposto na Catedral das Clarissas
Morto Francisco, em noite de lamentosa ventania, subiu a procissão de archotes com o corpo. As irmãs o esperavam. Abriram o minúsculo espaço do parlatório para através dele entrar o corpo do santo, na visita última. Clara, com os dentes, ainda tenta extrair os estigmas da mão, o cravo. Pouco depois, o corpo é devolvido, e a procissão ingressa nos muros de Assis, para ser selado à terra).



- Quando amanhecer este sábado, vencida a vigília das freiras carmelitas descalças, às 6 horas, as portas da capela do Carmelo vão de novo se abrir para a última e definitiva cerimônia do adeus, ao corpo.

- O arcebispo Dom Alberto concelebrará nova missa.

- Em seguida, o corpo será levado para os jardins internos, onde - ao abrigo do mundo - repousam as relíquias das carmelitas que morreram no convento. Padre Henrique pediu e recebeu permissão para lá descansar o irmão corpo, exausto. 86 anos. 70 de vida devocional. 40 no Carmelo. 52 em M. Claros.

- Do lado de fora, vão aflorar as histórias de sua animosa vida de santo - isto é, a vida de quem vive apartado do pecado.

- Algumas histórias hoje começaram a escapar: no CTI, na última visita, apertou a mão do discípulo próximo e murmurou - sem traço de inquietação - "chegou, é o final".

- Ao formular, depois, o mesmo presságio, religiosa o desautorizou com veemência - "não, não chegou, eu o proíbo....".

- Os que estavam no CTI ou ali próximos ainda ouviram cantar um Salve Regina e duas outras músicas piedosas.

- Ouvindo, lúcido, era o padre que logo partia. "Eternamente, sacerdote do Altíssimo".

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Mensagem N°82808
De: Manoel Hygino Data: Sexta 20/10/2017 12:47:58
Cidade: BH

Li a longa notícia sobre o falecimento entre nós do padre Henrique, uma perda para a cidade e para os que a ele sobrevivem. Um exemplo. (...)

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Mensagem N°82807
De: Rafael Pereira Data: Sexta 20/10/2017 09:12:34
Cidade: Montes Claros

É incoerente estarmos diante de uma crise hídrica, e ver os córregos que cortam nossa cidade poluídos da forma em que se encontram. Se o esgoto estivesse sendo tratado de forma eficaz poderíamos aproveitar melhor esta água.
Se a água é um recurso tão precioso, por que os rejeitos e resíduos urbanos ainda são lançados nela?
Se existe estação de tratamento de esgoto, por que as aguas ainda estão poluídas?
É um absurdo estarmos enfrentando um racionamento de água, e ao mesmo tempo assistirmos este precioso recurso, indo embora da cidade na forma em que se encontra nos nossos córregos.
É inaceitável tratarmos a água da forma como estamos tratando.
Deveria ser proibido o despejo de resíduos na água, da forma como é feito aqui em Montes Claros. É incoerente, que ao mesmo tempo que necessitamos da água, nós mesmos a tornamos impropria para nossas necessidades.
Em qualquer sociedade mais evoluída, com certeza estaríamos consumindo esta água de nossos córregos, e não seria utilizada somente para despejo de nossos rejeitos.

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Mensagem N°82806
De: Estado de Minas Data: Sexta 20/10/2017 08:27:35
Cidade: Belo Horizonte

Homem é preso em Janaúba por ameaçar atear fogo em creche - Luiz Ribeiro /Larissa Ricci - 20/10/2017 00:14 - Foi preso no fim da tarde desta quinta-feira no distrito Quem Quem, em Janaúba, no Norte de Minas, um homem que ameaçava atear fogo numa creche na localidade, distante 40 quilômetros da área urbana. A prisão foi confirmada pelo comandante do 51º Batalhão da Polícia Militar em Janaúba, tenente-coronel João Aparecido Nascimento. O homem, cuja identidade não foi revelada, foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil da cidade. Segundo o tenente-coronel Nascimento, o suspeito contou que trabalhou em uma empreiteira que prestava serviço para a prefeitura de Janaúba e que teria um valor para ser recebido. Indignado com o atraso do pagamento, ele teria comentado com uma familiar que colocaria fogo na creche, caso a dívida não fosse paga. Diante da ameaça, a mulher denunciou o homem à polícia. No entanto, nenhuma substância inflamável foi encontrada com ele. O suspeito, morador de Quem Quem, foi levado para prestar esclarecimentos no início da noite. Mais informações deverão ser passadas na manhã desta sexta-feira. O fato ocorreu duas semanas depois da tragédia na creche municipal Gente Inocente, no Bairro Rio Novo. Em 5 de outubro, o vigilante Damião Soares dos Santos, de 50 anos, ateou fogo a si mesmo e provocou a morte de nove crianças e da professora Heley de Abreu Silva Batista, de 43. Mais de 40 pessoas ficaram feridas.
OPERAÇÃO
Após levantamentos no local, também foi realizada a prisão de um foragido da Justiça – que também não teve a identidade revelada. Uma arma de fogo, munições, entorpecentes foram apreendidas, junto com duas motocicletas adulteradas.

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O Tempo - Homem ameaça incendiar escola em Janaúba e é preso pela PM - 20/10/17 - 05h00 – Ailton do Vale - Duas semanas depois da tragédia em Janaúba, no Norte de Minas, um homem de 52 anos, que ainda não teve a identidade divulgada pela Polícia Militar (PM), foi preso nesta quinta-feira (19) ao ameaçar incendiar uma escola em Quem-Quem, distrito que fica a 44 km da cidade onde aconteceu o incêndio criminoso na creche Gente Inocente. Vizinhos e parentes do suspeito, que acionaram a PM, contaram aos militares que o homem trabalha para uma empreiteira contratada pela prefeitura de Janaúba para realizar um serviço de pavimentação.Conforme os relatos, o suspeito estava furioso porque não recebeu um pagamento pelo trabalho prestado e, por isso, ameaçava se vingar colocando fogo na instituição de ensino de Quem-Quem. O homem foi preso na casa onde ele mora no distrito. De acordo com a PM, foram encontradas drogas na residência. A corporação, no entanto, não informou quais eram as substâncias ilícitas e se o suspeito chegou a fazer uso de alguma delas. No imóvel, os policiais não localizaram elementos inflamáveis que pudessem ser utilizados em um incêndio como aquele causado pelo vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, na creche Gente Inocente. O sargento José Alves Neto, da PM de Janaúba, contou à reportagem do portal O TEMPO que o homem de 52 anos estava agitado no momento da prisão. No local, parentes do suspeito confirmaram as ameaças contra a escola. Ele foi encaminhado para a delegacia da região onde vai prestar esclarecimentos sobre o caso. "A informação que temos é a de que os parentes realmente confirmaram as intenções desse homem de atear fogo em Quem-Quem. Ele estava exaltado dizendo que se não fizerem o pagamento do valor que devem a ele, vai dar um jeito de incendiar uma creche", ressaltou o sargento. A tragédia em Janaúba aconteceu na manhã do dia 5 de outubro, uma quinta-feira. Naquele dia, o vigia, também conhecido como Damião do Picolé, entrou na creche com um balde de sorvetes no qual levava gasolina. Ele ateou fogo no próprio corpo e depois agarrou as crianças. O incêndio matou o próprio autor do crime, nove crianças e a professora Heley Abreu Batista, de 43 anos, que salvou diversos alunos. Além dos 11 mortos, a tragédia deixou 48 pessoas feridas.

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Hoje em Dia - Homem é preso por ameaçar atear fogo em outra creche em Janaúba - 20/10/2017 - 09h57 - Atualizado 10h04 - Um homem foi preso após ameaçar atear fogo em uma creche no distrito de Quem Quem, na zona rural de Janaúba, em Minas Gerais, nesta quinta-feira, 19. No dia 5 de outubro, um vigia incendiou uma escola infantil e matou 11 pessoas, a maioria crianças, na mesma cidade. Luiz Carlos Mendes Moreira, de 52 anos, teria prestado serviços para uma empreiteira contratada pela prefeitura e os pagamentos estariam atrasados. Os familiares e pessoas do convívio de Moreira confirmaram que ele estaria há pelo menos uma semana dizendo que atearia fogo na creche Cantinho Feliz, "igual aconteceu em Janaúba", se não recebesse o valor referente ao serviço de pavimento de vias que prestou à prefeitura. Ele não é funcionário público e nem trabalha na creche, informou a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais. No final desta quinta-feira, a diretora da instituição educacional acionou a PM, que encaminhou ao local uma equipe do 51º Batalhão da PM. O homem foi preso em flagrante pela ameaça.

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Mensagem N°82805
De: Manoel Hygino Data: Sexta 20/10/2017 07:24:07
Cidade: Belo Horizonte

O medo do futuro

Manoel Hygino

Não se negam lampejos na economia brasileira, com trovoadas não muito correspondidas por belas pancadas de chuva. Na capital, uma pesada chuva, de curta duração, e foi-se. O Brasil não quer tempestades. Mas o FMI aumentou a expectativa do PIB para 2018, o que poderá nutrir a campanha política que já se aproxima.
Enquanto o cidadão penará para pagar a conta de energia que o Correios trará, já é válido e alto o reajuste de combustíveis e o novo preço do gás de cozinha. Neste interim, o jornal que o leitor tem à mão noticiou a existência de muitas ambulâncias do Samu abandonadas na Região Metropolitana. E o povão, aflito, pede assistência.
Não sofre solução de continuidade, contudo, o ofício árduo dos bandidos atuantes em todo o país, subtraindo ou deixando estragos em bens dos cidadãos que pagam tributos. Tem também sequência a morte dos brasileiros (ou não) que ousam possuir alguma propriedade, qualquer que seja, ou espairecer-se pelas ruas nas tardes cálidas. Os criminosos sabem o que fazem, como aconteceu na pacata cidade de Capitão Enéas, acordada pela madrugada com tiros por todos os lados. Virou rotina na região. Em 29 de setembro, a PM mostrou as armas pesadas e explosivos, bem como parte do dinheiro roubado do Banco do Brasil num matagal. Eram pistolas 9mm, duas submetralhadoras, fuzil, pistolas. Essa gente anda prevenida. Os agentes da alei têm de entrar em ação a qualquer hora e circunstâncias, precisando de arsenal condizente para enfrentar a bandidagem.
Coisinhas
Observe-se: levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro revela que o roubo de cargas já causou prejuízo de mais de R$ 250 milhões nos últimos 6 meses em Minas Gerais. O Estado ocupa o terceiro lugar em ocorrências no gênero, atrás de São Paulo e Rio. A pesquisa indica também que entre 57 países, o Brasil é o oitavo com maior risco para roubo de carga, à frente de países em guerra e conflitos civis, como Paquistão, Eritreia e Sudão do Sul. Ainda bem que estamos em paz: Estamos? Quantos são mortos a tiros e facadas ou nas rodovias? O mais grave é que temos um lampejo, somente um lampejo, em meio à escuridão da noite no pântano. O homem deste país vê a televisão para saber as notícias e, sem mais assombro sequer, ouve, o relato dos desatinos e tragédias de todos os dias. Não há gente sensata e honrada que não perca o sono após desligar o vídeo, já antecipando os efeitos ainda piores (?) do que terá à frente.
O farto noticiário sobre a programação artística dá ideia de que a maioria possa ir às casas de espetáculos, contando com o salário diminuto, mas até isso é repetidamente inviável. É inegável que nos tornamos pessimistas e descrentes. Evidentemente me refiro aos que ganham ínfimas diárias, sem esquecer os milhões sem trabalho, nem salário.
A criminalidade, avassaladora, anda solta e invencível, porque está em todos os ambientes e tempo. Dentro dessas perspectivas, caminhamos inexoravelmente a enfrentar a ameaça de agravamento da situação neste acampamento em que nos transformamos, assunto imenso e permanente para a imprensa, que não pode ser responsabilizada pela situação de medo e vergonha de agora.
Como se pouco fora, eis que surge inesperada portaria sobre fiscalização do trabalho escravo nestes 5 milhões e 500 quilômetros de extensão. O problema, como inúmeros outros, irá para os gabinetes do Judiciário, se não revogados os novos dispositivos com urgência.
Tem razão Galba Velloso, ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho. “Os meios que o presidente usa para se defender constituem novas irregularidades...”.

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Mensagem N°82804
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Quinta 19/10/2017 16:59:37
Cidade: Montes Claros  País: Btsdil

A PARTIDA DE UM PASTOR DE ALMAS


Não o veremos mais em sua bicicleta e batina rota. Depois de toda uma vida dedicada ao outro, ele foi chamado de volta à nossa pátria verdadeira.
Como um homem é capaz de deixar toda uma cidade de luto e órfã? Essa é a reflexão mais importante que ele nos deixa. Numa era tão materialista e voltada para o exterior, tivemos o privilégio de ter entre nós um verdadeiro discípulo de Cristo. Um homem de uma humildade incrível, que jamais parou para pensar em si, mas viveu unicamente para servir.
Quando eu estava na Santa Casa com meu pai para morrer, ele apareceu do nada e perguntou: “Onde está Geraldo?” Eu e minhas primas estávamos na ante-sala, esperando o enfermeiro dar banho em papai. Eu respondi: “É aqui mesmo, mas ele está sendo banhado”. Ele disse: “Não importa. Eu vim dar-lhe a unção dos enfermos e vou fazê-lo aqui mesmo com vocês. Vamos todos nos dar as mãos”. E, juntos, o seguimos na prece de entrega do espírito de papai ao Senhor. Mas, quem o chamou? Nunca vou saber por que quando perguntei a ele a resposta foi:" Não me lembro".
Meu pai o admirava muito. Sempre dizia: “Aquele é um padre de verdade. Ele me faz lembrar Dindinho Padre”.
Dindinho Padre era o Padre Augusto Prudêncio da Silva, primo de minha avó e quem arrebatou meu pai, quando criança, e o levou de cavalo por toda a enorme paróquia. Papai conta a sua história no livro “O Padre Velho”. Para nós da família ele é e será sempre o Dindinho Padre.
Não sei se por essa semelhança ou se realmente pelo que ele foi e pela beleza de sua vida, aprendi a amar muito o Padre Henrique, embora não seja católica, nem tenha convivido com ele.
Hoje, o vazio tomou conta de mim. Perdi uma referência. Sei que é o abalo da hora, pois tenho certeza de que O Pai Maior reservou para ele um maravilhoso lugar na outra dimensão
Estamos vivendo uma época em que a sociedade consumista e voltada apenas para o capital acabou por se tornar esquizofrênica, sendo os seus membros polarizados e apenas reativos, sem tempo nem vontade para se tornarem reflexivos.
Nesse momento de luto, devemos parar um pouco e lembrar que a vida é um sopro que se apaga num instante. Depois de viver muitos anos e chegar à velhice, compreendemos como tudo passa rápido.
Iremos todos para outro plano de mãos vazias, assim como chegamos. Só levaremos conosco a nossa essência. Estaremos diante do Pai apenas com os tesouros que acumulamos nessa vida, isto é, com nossas aprendizagens no campo da virtude.
Já viram alguém sentir falta de uma criatura fútil e cruel? Não. Por esse ninguém derrama lágrimas. Mas, hoje, choramos pela ausência do Padre Henrique. Por quê? Porque ele agiu como um verdadeiro pai. Deu comida a quem tinha fome. Água a quem tinha sede. Agasalho a quem tinha frio. Ele acolheu com seu carinho e seu carisma todos aqueles que o buscaram em momentos de aflição, necessitados de conforto.
E fez muito mais: sabendo que o ser humano não necessita apenas do pão, mas também do alimento espiritual e intelectual, ele criou verdadeiras escolas não somente para o ensino de disciplinas curriculares, mas verdadeiras escolas de amor.
Pessoas como ele, que espalham vibrações de amor e paz, ficam para sempre na memória dos membros da sociedade que ajudaram a transformar.
Padre Henrique Munáiz exemplificou amor, humildade, abnegação e entrega absoluta. Estamos devolvendo-o ao Criador, mas seu exemplo ficará conosco como um farol a guiar-nos pelas noites sombrias e pelos árduos caminhos da Vida. Ele parte para a eternidade e fica na História de Montes Claros e no coração de todos nós.

Maria Luiza Silveira Teles (presidente da Academia Montes-clarense de Letras)

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Mensagem N°82803
De: Prefeitura Data: Quinta 19/10/2017 16:23:46
Cidade: M. Claros

Prefeitura decreta Situação de Calamidade em razão da estiagem - O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, assinou nesta quinta-feira, 19, o Decreto Municipal nº 3.583, que declara Situação de Calamidade no município, em razão da estiagem e da falta de abastecimento de água potável.
“A gravidade desse problema tem nos motivado a buscar soluções diariamente. O decreto é um instrumento fundamental para a atuação do prefeito”, explicou Humberto Souto. O texto do decreto prevê que, em caso de grave necessidade de abastecimento, a produção excedente proveniente dos poços particulares do município poderá ser usada para reforçar o fornecimento de água para a população, através da Copasa. Com relação a eventuais indenizações que poderiam ser pagas aos proprietários desses poços, o prefeito informou que “o departamento jurídico está debruçado para encontrar uma forma legal de se fazer isso”.
Além de prever a utilização da água fornecida pelos poços para o abastecimento da população, o decreto também determina que, durante a vigência da situação de calamidade, diversas condutas estarão vedadas aos cidadãos, como:
- lavar calçadas e quintais com utilização de mangueiras;
- lavar veículos com mangueiras, em domicílios ou em via pública;
- lavar telhados, paredes ou calhas;
- aguar gramados ou jardins com o uso de mangueira;
- não consertar vazamentos constatados nas redes prediais nos prazos regulamentados.
A não observância dessas regras poderá ser punida com a suspensão do fornecimento de água para o morador infrator.

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Mensagem N°82802
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 19/10/2017 12:40:03
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Simplesmente Padre Henrique.
Despojado de todas as vaidades; inteligente; filósofo; teólogo e sem a necessidade de ser inscrito no Cânon dos santos, pois, sua vida de dedicação já o tornou.
Um Santo nato.
Deste lado de temperança da sua pureza, quem me dera saber exprimir, neste momento, o que eu desejaria...
Permita-me lhe dizer. - Muito obrigado por tudo nosso mestre e companheiro de todas as horas!
Viva! Viva! Viva!

(*) José Ponciano Neto - IHGNM

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Mensagem N°82801
De: Manoel Hygino Data: Quinta 19/10/2017 07:28:35
Cidade: Belo Horizonte

Os soldos do marechal

Manoel Hygino

No próximo ano, registra-se o sexagésimo aniversário de morte de Rondon, militar e sertanista brasileiro, nascido em 1865, em Mimoso, nas proximidades de Cuiabá, Mato Grosso. O pai era de origem luso-espanhola, com mistura de índios guanás, enquanto a mãe, indígena, descendia de terenos e bororos.
Órfão dos pais aos 2 anos, foi educado por um tio, estudou no Liceu Cuiabano, de que seria professor, mas sonhava com o Exército. Sentou praça no Regimento de Cavalaria, logo se transferindo para a Escola Militar do Rio de Janeiro e incluindo-se entre os cadetes abolicionistas e republicanos.
Nomeado para a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, começou a exploração dos sertões mato-grossenses, assumindo o compromisso de não hostilizar os índios. Ligou por telégrafo imensas regiões do Brasil, penetrou o Paraguai e a Bolívia. Depois, o presidente Afonso Pena quis estender as linhas, ao Amazonas e Acre e Rondon estava à frente.
Além da integração geográfica realizava trabalhos linguísticos, etnográficos, botânicos e sociológicos. Sem se afastar da Comissão de Linhas Telegráficas, foi o primeiro presidente do Serviço de Proteção aos Índios. No Congresso das Raças, em Londres em 1913, foi aplaudido por sua atuação “para honra da civilização universal”. Em 1914, foi lhe atribuído o Prêmio Livingstone, pela Sociedade de Geografia de Nova York, após a Expedição Científica Rossendet-Rondon.
Sob Vargas, 1934, Rondon viu-se nomeado para presidir a Comissão Mista Internacional Peru-Colômbia, visando à pacificação dos países em dissídio pela posse da região de Letícia. Por quatro anos, de 1967 a 1972, sofrendo grave doença na vista, lá esteve até a confraternização.
Mas, quero focalizar outro aspecto de Rondon. Na presidência de Hermes da Fonseca, um ministro se empenhou por extinguir a Comissão Rondon, por o país estar em crise financeira. Sabedor da proposta, Rondon estabeleceu que as gratificações aos membros do grupo fossem reduzidas: dos soldados em 25%, dos oficiais em 50% e do chefe, que era ele, em 100%. Em expedição de grande repercussão, comunicou aos seus superiores que não aceitaria as gratificações, ficando com os salários do posto.
Quando chefiou o 16º Distrito Telegráfico de Mato Grosso, foi rebaixado do posto de major para capitão de engenheiros. Aceitou a condição. E não só: ao voltar da missão em Letícia, foi informado que por trata-se de estado de guerra, que lhe corresponderia a quatro vezes o soldo. Questionou o Ministério, que confirmou a vantagem, por função oficial no estrangeiro. Negou-se a receber a subvenção e determinou que os proventos ficassem para construção de uma escola em Mimoso, sua cidade natal.
Sua maneira de ser virou anedota. Na expedição ao rio São Miguel, inventou-se o conselho: “preparem o rancho para as praças... e um chá para o Estado Maior”. Um bom exemplo para os atuais, não é?

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Mensagem N°82800
De: Manoel Hygino Data: Quarta 18/10/2017 08:18:08
Cidade: Belo Horizonte

O Supremo sob crítica

Manoel Hygino

Já eu o dissera: mais do que os numerosos suspeitos de tropelias no exercício de cargos públicos, de beneficiários ou supostos beneficiários – de bondades para conhecidíssimas figuras da vida brasileira – está presentemente em julgamento a própria magistratura. Pode-se aferi-lo após a extensa reunião da mais alta Corte de Justiça do país, na quarta-feira, 11 de outubro.
Enquanto o calor ofendia os dias do mês, com altas temperaturas e se ingressava no Horário de Verão, bom para alguns, horrível para inúmeros outros, o Brasil manteve-se nas gravações às treze horas de reunião do Supremo Tribunal Federal. Tema polêmico, com complexos interesses em jogo, sintomas ou revelações de crise flagrante, mediante discussões acirradas.
Amaury Ferreira Brandão, da Academia Pouso-alegrense de Letras, é incisivo em seus pontos de vistas, lembrando que Ruy Barbosa já se referia aos “primeiros eclipses constitucionais”. A certa altura de um seu comentário, AFB repete a pergunta de Calmon de Passos: “O que é o Poder Judiciário? Uma divindade, já que o povo não participa de escolha na sua composição, cujos ministros são vitalícios e não respondem perante o povo como os outros poderes?”.
Amaury lembra ainda Paulo Saboia, que sustenta a necessidade de se colocar a Justiça sob controle do povo. Aduz ser inaceitável que juízes não tenham mandato, eternizando-se nas funções, mesmo não correspondendo às necessidades daquelas a quem deveriam servir.O Supremo não teria assumido no Brasil o papel idealizado por Ruy, vinculando-se a razões e interesses políticos. Cita AFB o caso de Ricardo Lewandowski, que “rasgou a Constituição para beneficiar cidadã cujo mandato jogou o Brasil na mais funda das cavernas”. Assim por diante.
Não repito os adjetivos mais fortes usados pelo acadêmico de Pouso Alegre, ao analisar a situação de alguns membros do Supremo, a que imensamente deve a nação, sobretudo em períodos de grave crise. Cada ministro é criticado, sem se esquecer os patrocinadores de suas candidaturas, desde o presidente José Sarney, que indicou Celso Mello, o decano da Casa, que dividiu apartamento com José Dirceu, em São Paulo, quando universitário; e Marco Aurélio, primo e indicado pro Fernando Collor, defensor do PT – é o que diz Amaury, “após sua filha ser indicada desembargadora federal por Dilma”.
Amaury cita Gilmar Mendes, apontado por FHC, cuja esposa trabalha no escritório do lobista Sérgio Bermudes, advogado de Eike Batista; Lewandowski, cujo filho serve ao escritório de Raul Chequer, envolvido na compra da Refinaria de Passadena: Dias Toffoli, ex-advogado do PT, e reprovado duas vezes em concurso para o TJ de São Paulo; Luiz Fux também indicado por Lula, que prometera “matar” o Mensalão no peito; Rosa Weber, protegida por Dilma, amiga do ex-marido de Dilma, Carlos Araújo, ex- assaltante de bancos; Luiz Roberto Barroso, também da safra da ex-presidente, cuja filha, advogada de Itaipu, condenada pelo próprio STF; além de Cármen Lúcia, iniciada por Lula da Silva. Finalmente, Alexandre Morais, novato, indicado por Temer, depois de ser secretário de Kassab e Alckmim.

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