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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°85764
De: Manoel Hygino Data: Sábado 31/7/2021 08:18:45
Cidade: Belo Horizonte

O código de mineração

Manoel Hygino

Diz-se que a justiça brasileira é lenta, o que não é inverdade. Mas não se pode ignorar que, em nosso país, tudo ou quase tudo vai parar no terceiro poder, já que, no âmbito das relações pessoais e de comunidade, assim como no Executivo e no Legislativo, os problemas não se resolvem.
Agora mesmo, tem-se o caso da votação do Código da Mineração que não anda às maravilhas, estando mudanças nas regras do setor mineral sob exame da Câmara dos Deputados, onde o tema se debate há nada menos de dez anos. A legislação em vigor é de 1967, tem sido longamente discutida, mas não se chega a um final feliz. E quem paga por isso é, evidentemente, o povo, em última análise.
Não é só isso: nosso estado é o que mais padece com a falta de solução conveniente. Não sem razão nossa unidade tem a palavra Minas no nome. E, no caso específico da mineração, ela é uma de suas atividades principais e fonte de receita. Lembre-se que o segundo maior faturamento de todo setor no país é de Minas Gerais.
A presidência da Câmara, seja dizer, o deputado Arthur Lira, assinou um ato para criação de um grupo de trabalho para debater o caso e elaborar uma proposta de alteração do Código de Mineração. É sempre bom atualizar a legislação velha e fazê-la evoluir para sistemas mais velozes e úteis à sociedade. Até aí, tudo bem. Mas ficar o assunto pululando no âmbito das comissões sem se chegar a qualquer resultado prático, não é bom. Para ninguém, não só para Minas Gerais.
José Fernando Aparecido de Oliveira, presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas e do Brasil, prefeito de Conceição do Mato Dentro, expõe seu ponto de vista e reclama: “Temos questões estruturantes, como uma que escravizou Minas, desindustrializou o país e quebrou o Estado, que foi a isenção de ICMS da Lei Kandir para a exportação de minérios. Essa lei isenta a siderúrgica chinesa e taxa a brasileira. É uma demanda que vamos colocar para criar uma cadeia produtiva em cima dessa produção mineral, gerando emprego e renda aqui no Brasil”.
Está na hora de concluir-se o que se deve com relação ao Código. Não vamos quedar pensando só nos debates sem eficácia da mera política.

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Mensagem N°85763
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 30/7/2021 11:48:20
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 23/7/21, 7h59m e 30/7/21, 8h30m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º Indonésia 14,57%; 2º África do Sul 4,09%; 3º Rússia 3,59%; 4º Irã 2,28%; 5º Argentina 1,98%.
O Brasil permaneceu no 7º lugar, com 1,37%, com o número de mortes passando de 547.016, em 23/7/21, para 554.497 hoje. Este aumento percentual é o menor em uma semana, neste ano.
- 5 menores percentuais: 16º França 0,155%; 17º Países Baixos 0,146%; 18º Alemanha 0,13%; 19º Itália 0,08%; 20º Polônia 0,03%.

- Mudanças de posições em relação à classificação de 23/7/21:
Melhorou 1 posição: Estados Unidos.
Melhoraram 2 posições: Colômbia e Ucrânia.
Melhoraram 3 posições: Índia (do 6º para o 9º lugar) e Alemanha (do 15º para o 18º), destaques positivos.
Pioraram 1 posição: Espanha, México, Países Baixos e França.
Piorou 3 posições: Peru (do 14º para o 11º lugar), destaque negativo.
Piorou 4 posições: Irã (do 8º para o 4º lugar), destaque negativo.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º França, 6º Reino Unido, 7º Turquia, 8º Argentina, 9º Colômbia, 10º Espanha, 11º Itália, 12º Irã, 13º Alemanha, 14º Indonésia, 15º Polônia, 16º México, 17º África do Sul, 18º Ucrânia, 19º Peru e 20º Países Baixos.

- Totais referentes ao Mundo, em 30/7/21, 8h30m: Mortes 4.199.948; Casos confirmados 196.684.509; Casos recuperados 129.090.758.

- Brasil - números de 30/7/21, 8h50m: Mortes 554.497; Casos confirmados 19.839.369; Casos recuperados 17.771.228. Aumento percentual de mortes entre 23/7/21 e hoje: 1,37%.

Manchete:
G1/JN, 28/7/21: "Brasil registra mais mortes por Covid em julho deste ano do que no pior mês de 2020". "Já são 35.026 mortos, antes mesmo de julho/21 terminar. Em julho/20 foram 32.912. A média diária de mortes é 1.083, com redução de 13% na comparação com 2 semanas atrás."

A pandemia não acabou. Os cuidados recomendados pela OMS, cientistas, especialistas e profissionais da saúde, amplamente divulgados, são indispensáveis para todos nós: vacinar, usar máscaras, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência e/ou usar álcool em gel, distanciamento social, higienizar objetos, alimentos e ambientes.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
30/7/21, 11h40m - ontem: Santos Marta, Maria e Lázaro.

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Mensagem N°85762
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 29/7/2021 22:04:37
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais das médias diárias de mortes devidas à Covid-19, entre 7/7 a 14/7 (7 dias) e, 2 semanas depois de 7/7, entre 21/7 a 28/7 (7 dias), nos 26 Estados do Brasil e Distrito Federal, revelaram que 21 Estados e DF (77,7%) reduziram e 6 Estados (22,2%) aumentaram seus respectivos percentuais.
5 maiores reduções percentuais: Ceará 54,1%, Sergipe 45,0%, Rio Grande do Norte 43,3%, Rondônia 42,5% e Bahia 39,8%.
Minas Gerais reduziu 12,7% e São Paulo reduziu 8,4%.
Aumentos percentuais: Acre 71,4%, Amazonas 5,7%, Goiás 13,8%, Pernambuco 30,3%, Piauí 16,4% e Rio de Janeiro 20,2%.
O Brasil reduziu 14,7%.
Fonte: g1.com.br/coronavirus, 7 a 28/7/21.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
28/7/21, 13h55m.

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Mensagem N°85761
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 28/7/2021 14:16:02
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais das médias diárias de mortes devidas à Covid-19, entre 7/7 a 14/7 (7 dias) e, 2 semanas depois de 7/7, entre 21/7 a 28/7 (7 dias), nos 26 Estados do Brasil e Distrito Federal, revelaram que 21 Estados e DF (77,7%) reduziram e 6 Estados (22,2%) aumentaram seus respectivos percentuais.
5 maiores reduções percentuais: Ceará 54,1%, Sergipe 45,0%, Rio Grande do Norte 43,3%, Rondônia 42,5% e Bahia 39,8%.
Minas Gerais reduziu 12,7% e São Paulo reduziu 8,4%.
Aumentos percentuais: Acre 71,4%, Amazonas 5,7%, Goiás 13,8%, Pernambuco 30,3%, Piauí 16,4% e Rio de Janeiro 20,2%.
O Brasil reduziu 14,7%.
Fonte: g1.com.br/coronavirus, 7 a 28/7/21.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
28/7/21, 13h55m.

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Mensagem N°85760
De: Manoel Hygino Data: Quarta 28/7/2021 08:31:01
Cidade: Belo Horizonte

O Índio Sábio

Manoel Hygino

O conto de que índio só quer apito não passa de verso de Carnaval. Passou, esqueceu-se, desfez-se como as serpentinas do período momesco. Índio, lentamente, vai assumindo o seu papel na sociedade brasileira, embora haja não poucos que não lhe desejam o devido lugar na sociedade.
Nascido em Belém do Pará, filho do povo indígena Mundurucu, Daniel ingressou no campo literário, após cursar faculdade de Filosofia, História e Psicologia. Confessa: “Comecei contando histórias que ouvira na aldeia. Depois de certo tempo, descobri que podia reportá-las, transformando-as em literatura”.
Ailton Krenak é de mais perto. Nasceu na região do vale do Rio Doce, numa região de extração de minérios. Além de escritor já bastante conhecido, demonstra-se um sábio e seus livros já são publicados por grandes editoras como a Companhia das Letras. Em 1987, ele pintou o rosto com a tinta preta de jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas. Hoje, é um dos mais respeitados pensadores brasileiros.
Ele pergunta: “Como justificar que somos uma humanidade, se mais de 70% estão totalmente alienados do mínimo exercício de ser? A modernização jogou essa gente do campo e da floresta para virar mão de obra em centros urbanos. Essas pessoas foram arrancadas de seus coletivos, de seus lugares de origem e jogadas nesse liquidificador chamado humanidade. Se as pessoas não tiverem vínculos profundos com sua memória ancestral, com as referências que dão sustentação a uma identidade, vão ficar loucas neste mundo maluco que compartilhamos”.
Em seu “A vida não é tão útil”, Ailton Krenak, crítico da ideia de que a economia não pode parar, opina: “Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do Banco Central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, com a economia deles. Ninguém come dinheiro”.
Para os bilionários que investem em viagens espaciais (e temos caso muito recente) e sonham com o eventual estabelecimento de colônias em outros planetas, diria: “Vão logo: esqueçam a gente aqui”.
O livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton, já vendeu mais de 50 mil exemplares no Brasil e está em fase de tradução para o inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. Atuante na defesa dos direitos dos indígenas, esse Krenak contribuiu para criação da União das Nações Indígenas e nasceu em 1953. Dentre outros títulos, é "doutor honoris causa" pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Mensagem N°85759
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 26/7/2021 17:37:43
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

Cálculos das variações percentuais das médias diárias de mortes devidas à Covid-19, entre 2 periodos, de 18/6/21 a 2/7/21 (14 dias) e 2/7/21 a 19/7/21 (17 dias), referentes aos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, realizados hoje, revelaram que 24 municípios (80%) reduziram seus respectivos percentuais, 4 aumentaram e 2 não tiveram variações.
As reduções percentuais variaram entre 8,7% (Contagem) e 85,0% (Janaúba).
Os 4 aumentos variaram entre 5,5% (Ribeirão das Neves) e 175,0% (Sete Lagoas).
Os 2 municípios que não tiveram nem redução, nem aumento, foram Caratinga e Vespasiano.
5 maiores reduções percentuais: Janaúba 85%, Poços de Caldas 67,6%, Sabará 66,7%, Coronel Fabriciano 57,2% e Juiz de Fora 57,0%.
Belo Horizonte reduziu 19,9% e Montes Claros 26,7%.
Os 4 aumentos percentuais: Uberlândia 17,2%, Ribeirão das Neves 5,5%, Sete Lagoas 175,0% e Araguari 12,5%.
Minas Gerais apresentou uma redução de 25,5%, melhor do que os 18,9% da redução calculada em 05/7/21 (mensagem 85732).
Mas a pandemia ainda não acabou e devemos continuar com todo o cuidado contra o coronavírus e suas variantes, até porque a Delta, que é muito contagiosa, está rondando vários países do mundo, inclusive o Brasil (mensagem 85755, de 23/7/21), que tem a mais alta média diária de mortes por Covid do mundo, com muito pesar (entre 16/7 e 23/7 foi 1.153, conforme a OMS).
Vacinas, máscaras, distanciamento social, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência ou usar o álcool em gel, higienizar objetos, alimentos e ambientes, continuam indispensáveis.
Feliz dia para todos os avós.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
26/7/21 - São Joaquim e Sant`Ana

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Mensagem N°85758
De: Manoel Hygino Data: Terça 27/7/2021 08:44:12
Cidade: Belo Horizonte

Covid, mal da vez

Manoel Hygino

Desde 19 de julho, a Inglaterra suspendeu quase todas as restrições da pandemia, em dia chamado de "Freedom Day". Isto ocorre apesar do aumento do número de infectados, o que preocupa cientistas e políticos. Veja a flexibilização no Reino Unido: os estabelecimentos e estádios podem voltar a funcionar com capacidade máxima. As casas noturnas podem aceitar mais pessoas. Os pubs podem retomar o serviço de bar, e não há limite para o número de pessoas que podem se reunir. O uso da máscara deixa de ser obrigatório. É recomendado o uso nos transportes e lojas. O trabalho remoto deixa de ser a norma.
Mas autoridades inglesas não são tão boazinhas assim. No dia seguinte ao anúncio mencionado, o primeiro-ministro Boris Johnson acrescentou que pessoas não totalmente vacinadas, incluindo aquelas que não receberam as duas doses, seriam barradas nas casas noturnas.
Johnson acrescentou: “Posso alertar agora que, no fim de setembro, quando todos com mais de 18 anos tiverem a chancela pelo recebimento das duas doses, a vacinação completa é condição em estabelecimentos de grande público. Prova de um teste negativo não será mais suficiente”.
Apesar de a situação no combate à Covid estar hoje melhor do que há um mês, por exemplo, não podemos acomodar-nos ao inimigo, traiçoeiro e perigoso. Muitos milhares ainda perderão a vida neste 2021 de tão tristes lembranças.
A variante Delta chegou, há pouco, ao Brasil e já deixa mais de uma centena de contaminados. E, nesta hora de registros macabros, ainda há o pesadelo sinistro dos desacertos da máquina administrativa e dúvidas sobre a condução do problema da pandemia. Grande parte das autoridades vê longe – a eleição de 2022. Parece incrível, mas é verdade, e se conferirá diariamente pelos meios de comunicação.
Até quando?
Tudo leva a crer que, como previsto por estudiosos e cientistas, a Covid veio para ficar, como a gripe Influenza, contra a qual se promovem regularmente campanhas imunizatórias. Assim ocorrerá com a doença causada pelo coronavírus. É melhor prevenir.
No entanto, grande parcela da população não obedece às normas e protocolos. Nesta guerra, muitas cabeças rolarão e só lágrimas não ajudam as famílias a se conformarem com as vidas perdidas.

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Mensagem N°85757
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 24/7/2021 18:51:16
Cidade: Montes Claros/MG

Nota técnica do ONS - Crise energética: ONS vê piora de cenário com crise hídrica. Especialista alerta para risco de apagões pontuais. Folha de SP, 23/7/2021.

Apesar dos baixos níveis dos reservatórios das usinas hidroelétricas, que atendem 65% da demanda de energia elétrica do Brasil, o Ministério de Minas e Energia vem descartando o risco de "apagões" do Sistema Interligado Nacional, mesmo diante da maior crise hídrica dos últimos 91 anos, que levou à cobrança da bandeira vermelha, patamar 2, nas contas dos consumidores.
Mas o Operador Nacional do Sistema (ONS) emitiu, anteontem, nota técnica com "novo alerta sobre os desafios do setor elétrico brasileiro neste ano...sinalizando que a capacidade de geração de energia no país poderá ser levada ao seu limite em novembro".
"O sinal vermelho foi ligado após o órgão elevar a previsão de carga e considerar uma menor e mais `realista` disponibilidade térmica para atender a demanda de energia", afirmando, porém, que "não há risco de desabastecimento elétrico...".
No entanto, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maurício Tolmasquim, "afirmou que o cenário de oferta apertada, apresentado pelo ONS, traz um alerta para eventuais riscos de `apagões` de energia pontuais, em momentos de picos de demanda ou caso haja qualquer problema na oferta".
O desempenho do Sistema Elétrico vai depender do crescimento da economia e de demanda excessiva de aparelhos de ar condicionado na hora de ponta, em novembro.
O restabelecimento de linhas e malhas regionais de transmissão e/ou de circuitos de distribuição, durante suas interrupções, pode ser rápido ou demorado, dependendo de vários parâmetros, como recursos humanos e materiais, condições operativas das instalações, automação, causas das ocorrências, desempenho de equipes de operação e manutenção etc, podendo ser decisivo na recomposição do Sistema Interligado Nacional, se este for também afetado.
O consumo racional de água e energia elétrica é indispensável, sempre. Todos nós, consumidores, podemos e devemos evitar desperdícios, o que contribui para evitarmos faltas desses recursos e despesas exorbitantes.
A otimização incessante do planejamento, operação e manutenção do Sistema Elétrico (geração, transmissão e distribuição) é importantíssima para a Qualidade do Serviço prestado pelas Concessionárias.
Por outro lado, a viabilidade técnico-econômica das fontes alternativas de energia elétrica, como a fotovoltaica e a eólica, por exemplo, deve ser analisada pelos consumidores, em função da sua demanda de energia, do custo de sua instalação, operação, manutenção, vida útil e do retorno do investimento.
A propósito, nesta semana a região Nordeste bateu recorde na geração de energia eólica e solar. Em 19/7/21 a geração fotovoltaica atingiu 2.211 MW, 20% do Subsistema do Nordeste. Em 21/7/21 a geração eólica chegou a 11.094 MW, próximo de 100% da demanda daquela região.
A geração eólica representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que no fim do ano atinja 11,2%. A geração solar fotovoltaica é 1,9% da matriz elétrica do país, podendo atingir 2,6% até o fim de 2.021.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
24/7/21 - Santas Cristina de Bolsena e de Tiro

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Mensagem N°85756
De: Manoel Hygino Data: Sábado 24/7/2021 08:11:49
Cidade: Belo Horizonte

Adeus às máscaras

Manoel Hygino

Os brasileiros não demoraram a se convencer de que o mal de que se queixava o presidente e se revelou, com soluços diante de câmeras e microfones, não seria duradouro. Não passaria o episódio de consequência natural dos procedimentos a que se submetera após o atentado de que fora vítima na campanha de 2018, em Juiz de Fora.
Internado no Vila Nova Star (que nada tem a ver com o clube esportivo de Nova Lima), após as verificações médicas, inclusive endoscopia, constatava-se que, em princípio, uma cirurgia estava fora de previsão. Assim, horas depois, pelo menos no dia seguinte, o chefe do governo pôde percorrer a ala hospitalar em que se achava internado, até visitando outros pacientes. Mas o fez sem uso de máscaras, que parecem incomodá-lo e irritá-lo.
O passeio provocou curiosidade no nosocômio. Mas não se resumiu ao desfile pelos corredores. Recebeu visitas, entre as quais a do ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, que já tivera audiência pública na Câmara dos Deputados e declarou: “O presidente está muito satisfeito com o ritmo da vacinação. Sempre me cobra como está indo. Ele não gosta de máscara. Todo mundo sabe que o presidente anda sem máscara”. Deste modo, o ministro encaminhou dentro da pasta o pedido do “presidente Jair Bolsonaro para acabar com a obrigatoriedade da máscara”, como publicaram os jornais.
As orientações dos protocolos médicos não se destinam a todas as pessoas. Pelo menos do uso da máscara se salvam os brasileiros que evitam os tapa-olhos, servindo o exemplo presidencial para centenas e centenas que, nos finais de semana, se reúnem em alegres bailes clandestinos, principalmente na periferia, mas também em salões elegantes.
Parecemos os Estados Unidos, mas é diferente. Na Califórnia, por exemplo, mas de 80 por centro da população já está vacinada contra a Covid, e ganharam outro status. Em torno de 25 por cento, já atingida a imunidade do rebanho, o uso da máscara não é mais obrigatório, nem obediência ao distanciamento entre as pessoas. Mas a situação se transformou logo em seguida, porque voltou a crescer o número de atingidos pela Covid.
Por aqui, para gozar do privilégio, tem-se de ser presidente da República ou submeter-se à clandestinidade. Mas as autoridades sanitárias, os que entendem do problema, preferem seguir a lição de Sócrates: “Não há mal maior do que tornar-se inimigo da ciência”.

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Mensagem N°85755
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 23/7/2021 12:21:58
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 16/7/21, 10h58m e 23/7/21, 7h59m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º Indonésia 10,69%; 2º África do Sul 4,02%; 3º Rússia 3,70%; 4º Colômbia 2,61%; 5º Argentina 2,36%.
O Brasil passou do 6º para o 7º lugar, com 1,50% e de 538.942 para 547.016 mortes. Este aumento percentual é o menor em uma semana, neste ano.
- 5 menores percentuais: 16º Espanha 0,13%; 17º França 0,095%; 18º Países Baixos 0,090; 19º Itália 0,06%; 20º Polônia 0,04%.
Retifico o valor do aumento percentual da Indonésia na mensagem 85745, de 16/7/21. O valor correto é 10,47%, sendo esse país o 1º lugar da semana passada e não o 8º. Outras alterações: África do Sul (2º), Rússia (3º), Colômbia (4º), Argentina (5º), Brasil (6º), Irã (7º) e Índia (8º). Do 9º ao 20º lugar não houve alteração.

- Mudanças de posições em relação à classificação definitiva de 16/7/21:
Melhoraram 1 posição: Brasil, França, Turquia, Itália, Irã e Polônia.
Melhorou 3 posições: Peru (do 11º para o 14º lugar).
Pioraram 1 posição: Espanha, México e Ucrânia.
Pioraram 2 posições: Índia, Reino Unido e Países Baixos.
7 países não mudaram suas posições: Estados Unidos, Rússia, Argentina, Colômbia, Alemanha, Indonésia e África do Sul. Total = 20 países.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º França, 6º Reino Unido, 7º Turquia, 8º Argentina, 9º Colômbia, 10º Itália, 11º Espanha, 12º Alemanha, 13º Irã, 14º Indonésia, 15º Polônia, 16º México, 17º África do Sul, 18º Ucrânia, 19º Peru e 20º Países Baixos.

- Totais referentes ao Mundo, em 23/7/21, 7h59m: Mortes 4.136.823; Casos confirmados 192.623.328; Casos recuperados 126.665.114.

- Brasil - números de 23/7/21, 8h23m: Mortes 547.016; Casos confirmados 19.523.711; Casos recuperados 17.470.332. Aumento percentual de mortes entre 16/7/21 e hoje: 1,50%.

- Manchetes:
As manchetes abaixo mostram a preocupação que a variante delta do coronavírus está provocando na Europa e na Austrália. E no Brasil não é diferente: foram identificados 135 casos dessa variante, em circulação, conforme notícia de 22/7/21, 6h26, do montesclaros.com. A mesma "possui uma taxa de infecção maior do que o novo coronavírus original", requerendo ampla vigilância pelas autoridades sanitárias.

montesclaros.com, 21/7/21, 18h17: "Variante Delta do coronavírus deve se tornar predominante nos próximos meses, admite OMS".
G1, 21/7/21: "Variante delta do coronavírus é dominante na França".
Uol, 21/7/21: "Brasil não está preparado para variante delta, diz pesquisadora da Fiocruz".
Folha de São Paulo, 21/7/21: "Delta faz Europa temer `outono sombrio` e rediscutir restrições".
G1/JH, 21/7/21: "Metade da população da Austrália está sob lockdown rígido para conter Covid".
bbc.com, 21/7/21: "A raiva dos australianos com a volta ao lockdown". ("... a variante Delta, mais contagiosa, tem desafiado essas medidas no último mês...)".
Obs.: em 21/7/21 a Austrália estava no 127º lugar da classificação da OMS, com 32.268 casos confirmados, 915 mortes e 23.965 casos recuperados. Sua população: 25,97 milhões de habitantes.
Minas Gerais, com 21,17 milhões de habitantes tinha, em 19/7/21: 1.904.195 casos confirmados, 48.988 óbitos e 1.743.021 casos recuperados.
G1, 22/7/21: "Fiocruz alerta para índices de transmissão comunitária altos em todas as capitais - Apesar da queda na média móvel de casos e mortes, pesquisadores alertam que momento ainda exige cautela para proteger população que não foi vacinada".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
23/7/21 - Santa Brígida

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Mensagem N°85754
De: Manoel Hygino Data: Quinta 22/7/2021 08:53:36
Cidade: Belo Horizonte

Após o recesso

Manoel Hygino

O assunto ainda é a CPI do Senado sobre Pandemia. A Comissão, que tinha previsão de término em 90 dias, acabaria em agosto, foi renovada por igual período e seguirá até novembro, funcionando para exame de documentos das investigações durante o recesso parlamentar do meio do ano.
O retorno do presidente a Brasília encontrou os membros da Comissão mais preparados aos embates que viriam e virão, de modo que os ânimos não se arrefeceram. Antes pelo contrário, até porque o chefe da nação não deixou de disparar farpas e flechas contra seus componentes, mesmo do leito hospitalar.
Enquanto isso, a própria sociedade tomou conhecimento desses colegiados e de seu papel. O desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, de Minas Gerais, professor universitário, em jornal belo-horizontino, lembrou o constitucionalista José Afonso da Silva, que leciona:
“Comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado, e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”.
Está suficientemente claro. O pior para os responsáveis pelos delitos ou falcatruas está por vir, depois de concluídas as investigações, que compreendem também apresentação de documentos e oitiva de testemunhas ou investigados.
Enquanto o governo tentava minimizar o poder de fogo da CPI, foi-se criando um ambiente hostil ao Planalto, em face de depoimentos durante a primeira parte dos trabalhos. Além disso, viu-se que havia muito mais a esclarecer e algumas oitivas, confusas e desconexas dos contrários à Comissão e suas indagações, se foram fazendo contestáveis. Neste interim igualmente, surgiram novos nomes de pessoas que não contribuem para isentar de responsabilidade os envolvidos nas suspeitas e que os meios de comunicação repetem incessantemente.
A hora é de ansiosa expectativa. Nos dias de recesso parlamentar, se encontrará muito material adicional sobre o caso Covid, que tão mal depõe contra pessoas do governo, sobretudo do Ministério da Saúde. É pena. Os brasileiros não mereciam esses novos desapontamentos e decepções.

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Mensagem N°85753
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 22/7/2021 08:42:56
Cidade: Montes Claros/MG

"Alerta: em Brasília DF, 711 pessoas morreram, mesmo com a primeira dose da vacina; 263, depois da segunda dose. Quinta, 22/07/21 - 6h31"

Bom dia. Sem stress, mas esta notícia é alerta para mantermos a prevenção contra os ataques traiçoeiros do coronavirus e variantes (vacinar, usar máscaras, lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou usar álcool em gel, higienizar objetos, alimentos e ambientes, evitar aglomerações, manter o distanciamento social), até que está pandemia cesse. E que o Pai Nosso nos livre do mal. Amém.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
22/7/21 - Santa Maria Madalena

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Mensagem N°85752
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 21/7/2021 11:17:32
Cidade: Montes Claros/MG

Comparação das médias diárias de mortes por Covid-19 em 26 Estados brasileiros e Distrito Federal, em 2 períodos: 1º) de 7 a 14/7/21; 2º) de 14 a 21/7/21.Fonte: g1.com.br/coronavirus, 21/7/21, 8h10m.
Houve redução em 16 Estados, variando de 2,5% (Alagoas) a 62,1% (Rondônia).
Os aumentos, que ocorreram em 9 Estados e Distrito Federal, variaram de 0,5% (Rio de Janeiro) a 53,3% (Goiás). Não houve variação percentual no Acre.
Minas Gerais reduziu 12,9%, Rio de Janeiro aumentou 0,5% e São Paulo aumentou 7,7%.
5 maiores reduções percentuais: Rondônia (62,1%), Ceará (45,7%), Amapá (40,8%), Maranhão (32,3%) e Sergipe (27,5%).
5 maiores aumentos percentuais: Goiás (53,3%), Rio Grande do Norte (22,5%), Pará (19,5%), Distrito Federal (10,7%) e Mato Grosso do Sul (8,1%).
O Brasil teve redução de 6,0%, passando a média diária do 1º período (1.272,6), para 1.196,8 no 2º período.
Nunca é demais repetir que continuem ou até intensifiquem mais ainda as reduções dos óbitos e das infecções provocadas pelo coronavírus e suas variantes.
Vacinar, evitar aglomerações, manter o distanciamento social, usar máscara, higienização de objetos e ambientes, lavar sempre as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, continuam sendo indispensáveis até que chegue ao fim essa pandemia.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
21/07/21 - São Lourenço de Brindisi

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Mensagem N°85751
De: Manoel Hygino Data: Quarta 21/7/2021 10:16:02
Cidade: Belo Horizonte

Perdas inestimáveis

Manoel Hygino

Faz parte, mas nos entristece. Na segunda-feira, 12 de julho, dia de São João Gualberto, a Academia Mineira de Letras perdeu dois de seus ilustres sócios. Faleceram o acadêmico Paulo Tarso Flecha de Lima, ocupante da cadeira 13, e Carmen Schneider Guimarães, da cadeira número 5, cujos velórios e sepultamento só foram presenciados pelos familiares, em face da situação causada pela pandemia.
Paulo Tarso morreu, aos 88 anos em Brasília, onde se internara com problemas renais que lhe causaram septicemia. Meu contemporâneo de ginásio, foi embaixador do Brasil em Londres, Washington e Roma, com atuação brilhante. Viúvo de Lúcia Flecha de Lima, de outra importante família mineira, eles formaram um casal elegante e atuante no Ministério das Relações Exteriores, marcando presença em todos os acontecimentos em que era necessária sua presença e participação.
Os jornais não deram maior realce ao infausto evento, mas o Itamaraty soltou uma nota: “Ao longo de sua carreira, o Embaixador Paulo Tarso dedicou-se ao ideal de que a política externa pode e deve contribuir para melhorar concretamente a inserção internacional do País e a vida de todos os brasileiros. Sua coragem e criatividade marcaram todos que tiveram a oportunidade de trabalhar a seu lado”.
Carmen, admiradora entusiasta de Guimarães Rosa, era capixaba, e seu esposo tinha vínculos de família com o escritor de Cordisburgo. Dela, disse o presidente da AML, Rogério Faria Tavares: “Carmen Schneider Guimarães foi uma intelectual pioneira, corajosa, que abriu muitos caminhos para as mulheres. Durante décadas, em incansável trabalho na imprensa, divulgou as melhores expressões da nossa Literatura. Seus livros também dão importante testemunho da qualidade de sua produção. Sua partida abre imensa lacuna. Carmen fará muita falta. Além de escritora talentosa, era dona de personalidade afável, cordial, elegante e amiga”.
Sobre Paulo Tarso, também se manifestou: “Foi uma das personalidades mais importantes da diplomacia brasileira no século vinte. Deixa um legado inestimável de excelência e rigor. Notável pela inteligência, pela cultura e pela sofisticação, já tem seu nome inscrito na história da política externa brasileira”.
Assim é a vida das Academias. Reúne os mais credenciados à apreciação e ao respeito de seus contemporâneos, para depois levá-los ao descanso perene. Triste, mas constitui a realidade irrevogável a que os remanescentes se sentem obrigados a assistir, até que o dia destes também chegue. É da condição humana.

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Mensagem N°85750
De: Manoel Hygino Data: Terça 20/7/2021 08:47:50
Cidade: Belo Horizonte

A conduta correta

Manoel Hygino

O Brasil vive um momento delicado, inquietante, em sua história mais recente. Os ânimos andam exaltados e o nível das discussões e o teor das entrevistas divulgadas pela imprensa oferecem um panorama que não permitirá a admissão de um final feliz, tanta e tamanha a conturbação que pode causar ao ambiente.
O estrangeiro que assiste ao desenrolar dos fatos ficará certamente assustado, ou mesmo escandalizado, com as declarações do chefe do Executivo, que não se controla como deveria a autoridade maior de um país como o nosso, que tem tudo para afirmar-se como liderança. O dicionário presidencial é rico em xingatório, em expressões de baixo calão e palavras chulas.
O que pensará o estrangeiro, pelo menos civilizado, dos vocábulos ofensivos a que recorre o mandatário ao referir-se ao ministro Luís Roberto Barroso? Não se trata apenas de um dos integrantes da mais alta corte de Justiça, mas do presidente de um tribunal – do Tribunal Superior Eleitoral. Até onde se sabe, e confiamos que assim seja, Barroso tem sido fino e contido em suas declarações em reuniões e aos meios de comunicação.
O Código de Ética da Magistratura Nacional aliás, aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça, em 2008, é suficientemente claro em seu Art. 1º: “O exercício da magistratura exige conduta compatível com os preceitos deste Código e do Estatuto da Magistratura, norteando-se pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capacitação, da cortesia, da transparência, do segredo profissional, da prudência, da diligência, da integridade profissional e pessoal, da dignidade, da honra e de decoro (...)”.
E eis o artigo 8º: “O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito (...)”.
No artigo 22, parágrafo único, lê-se: “Impõe-se ao magistrado a utilização de linguagem escorreita, polida, respeitosa e compreensível”.

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Mensagem N°85749
De: Equipe Data: Terça 20/7/2021 07:16:25
Cidade: Ilhabela, S. Paulo

02:08, 20/07/2021] -: Angela!!! Manda um alô para a equipe da Policia Militar do Estado de São Paulo, aqui da Ilhabela... CB calvo, CB Badaró, CB Silva e CB Francisco
Angela!!! As equipes da Polícia Militar aqui da Ilhabela curte de montão seu programa👮🏼‍♂️🚔


***

Nome: Adimilson Carlos Dias Mendes
Cidade/UF: ⁹Hortolândia/sp
Mensagem: Bom dia Ângela, estou no trabalho mas ouvindo vc e essas músicasmaravilhosas um abração!!

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Mensagem N°85748
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 19/7/2021 16:15:05
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM MINAS GERAIS

Tendo concluído a classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 19/07/2021, às 10h42m, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, apresento a seguir um resumo das primeiras e das últimas posições e outras informações:

- 10 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Governador Valadares, Uberlândia, Juiz de Fora, Uberaba, Betim, Contagem, Belo Horizonte, Ipatinga, Divinópolis e Sete Lagoas.
- 2 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Ribeirão das Neves e Santa Luzia.
Foi feita a comparação com a classificação da mensagem 85742, de 13/07/2021, verificando-se apenas duas modificações nas posições dos municípios: Teófilo Otoni melhorou do 19º para o 20º lugar, com 313 mortes e 222,6 mortes por 100 mil habitantes. Sete Lagoas piorou do 20º para o 19º lugar, com 554 mortes e 231,2 mortes por 100 mh.
Montes Claros permaneceu no 21º lugar, com 899 mortes e 219,6 mortes/100 mh. Conforme informação de 16/7/21, da Secretaria de Saúde deste Município, o número mais recente de mortes é 906, correspondendo a 221,3 mortes/100 mh e também ao 21º lugar de hoje.
Belo Horizonte permaneceu no 17º lugar, com 6.031 mortes e 240,1 mortes/100 mh.

- 5 municípios classificados nos primeiros lugares (índices mais altos), nºs. de mortes e índices em 19/7/21:
1º Governador Valadares 1.165 416,2
2º Uberlândia 2.671 386,4
3º Uberaba 1.172 351,0
4º Araguari 409 348,8
5º Ipatinga 881 334,4

- 5 municípios classificados nos últimos lugares (índices mais baixos), nºs. de mortes e índices em 19/7/21:
26º Janaúba 129 180,0
27º Sabará 199 145,9
28º Pirapora 81 143,5
29º Vespasiano 173 135,6
30º Januária 67 98,9

- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios em relação às mortes do Estado: 50,59% (24.784/48.988).
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios em relação à população do Estado: 43,52%.
- Comparação dos índices do 1º e do 30º lugares (Governador Valadares e Januária): 416,2/98,9 = 4,21.
- Dados referentes ao Estado em 19/7/21: Casos confirmados 1.904.175; Casos recuperados 1.793.021; Óbitos confirmados 48.988.
Como em 12/7/21 eram 48.124 óbitos em Minas, o aumento percentual neste período foi de 1,79%.
Em 21/6/21 Minas registrava 44.583 óbitos, com aumento percentual de 9,88%, daquela data até hoje, 19/7/21, com dados da SES/MG.
No mesmo período e também com dados da SES/MG, Montes Claros passou de 861 para 899 óbitos, com aumento de 4,41%.

- Manchetes:
G1, 16/7/21, 20h0m: "Mesmo com queda, média de mortes diárias no Brasil ainda é maior do mundo e supera a de continentes inteiros". Obs: a média móvel dos últimos 7 dias, em 16/7/21, era de 1.246 mortes, menor registro desde 1º/3/21, de 1.223 mortes.
montesclaros.com, 17/7/21, 6h18m: "Pandemia: Ministério da Saúde informa que mortes no Brasil caíram 14%; número de casos recuou 8%". O texto dessa mesma matéria diz: "...Mundo - o Brasil continua como o país com o maior número de novas mortes confirmadas por semana. Em seguida vêm Índia, Indonésia, Rússia e Colômbia..."
Estas manchetes são importantíssimas para nos alertar que devemos continuar a ter muito cuidado com esta pandemia do coronavírus e variantes, como recomendam os cientistas e especialistas da saúde, amplamente divulgadas, mesmo com as quedas de mortes aqui citadas e com reduções como as descritas, por exemplo, na mensagem 85746, de 15/7/21, referente aos Estados brasileiros.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
19/7/21

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Mensagem N°85747
De: Manoel Hygino Data: Sábado 17/7/2021 07:51:39
Cidade: Belo Horizonte

Fiat, Cemig e MG

Manoel Hygino

A Fiat comemora 45 anos no Brasil. É um marco importante na história da indústria automobilística entre nós e, até para a América do Sul. O fato me faz lembrar Roberto Elisio Castro Silva, jornalista que me sucedeu na chefia da comunicação do governo do Estado.
Chegando ao Palácio da Liberdade em 1947, Milton Campos, da UDN - União Democrática Nacional -, representava as esperanças acumuladas no período ditatorial, representado principalmente pelo governador Benedito Valadares.
Milton era um cidadão acima de qualquer suspeita, sem pretensões políticas, um filósofo, dizia-se. Convidou para secretário da Agricultura, Indústria, Comércio e Obras Públicas o engenheiro Américo Renê Giannetti, gaúcho, empresário conceituado. Coube-lhe elaborar e pôr em prática o Plano de Recuperação Econômica e Fomento da Produção, essência da nova gestão.
Com base nos resultados desse programa, Juscelino – chefe seguinte do Executivo – pôde lançar seu programa de atuação, sintetizado no binômio “Energia e Transporte”, que lhe abriria caminhos para o Catete. Assim, criou-se a Cemig - Centrais Elétricas de Minas Gerais -, ora objeto de ampla divulgação sobre eventuais desvios. No próximo ano, a empresa completa 70 anos, pois fundada em 1952, a partir de quando assegurou condições para alavancar uma fase de grande desenvolvimento estadual.
Unindo Cemig e Fiat, esta hoje com 13 mil colaboradores, veio Israel Pinheiro, que atuou em todas as áreas, e Rondon Pacheco, seu sucessor, que, segundo Roberto Elisio, “representa um marco inquestionável no processo de avanço econômico de Minas Gerais”.
Seu governo, o de Rondon, “instalou-se sob o signo do desenvolvimento: “Venho para renovar e para inovar”, afirmou em seu discurso de posse. A implantação da indústria automobilística em Minas era um desafio permanentemente adiado. Juscelino, presidente da República, mandou construir uma fábrica de automóveis em Minas, desapropriando extensa área em Santa Luzia, com o objetivo de instalar a Simca-Chambord. A pressão do empresariado paulista não permitiu.
Termina o jornalista luziense: “Rondon enfrentou todas as resistências e instalou a Fiat em Minas. Hoje, os carros da empresa italiana são os que mais rodam pelas estradas e ruas do Brasil”.

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Mensagem N°85746
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 15/7/2021 22:45:17
Cidade: Montes Claros/MG

Comparação das médias diárias de mortes por Covid-19 nos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, em 2 períodos: 1º) de 9 a 23/6/21; 2º) de 7 a 14/7/21.
Houve redução em 24 Estados e no Distrito Federal, variando de 9,4% (Paraná) a 69,0% (Piauí).
Minas Gerais reduziu 30,9%. Rio de Janeiro reduziu 41,7%. São Paulo reduziu 37,0%.
Houve apenas um aumento: Tocantins (14,5%).
Em Roraima não houve variação percentual.
O Brasil teve redução de 35,4%, passando a média diária do 1º período (1970,7) para 1272,6 no 2º período.
Na próxima semana farei a comparação do 2º período (7 a 14/7/21) com o período de 14 a 21/7/21.
Que continuem ou até intensifiquem mais ainda as reduções dos óbitos e das infecções provocadas pelo coronavírus e suas variantes.
Vacinar, evitar aglomerações, manter o distanciamento social, usar máscara, higienização de objetos e ambientes, lavar sempre as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, continuam sendo indispensáveis até que chegue ao fim essa pandemia.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
15/7/21 - Véspera do dia de Nossa Senhora do Carmo

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Mensagem N°85745
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 16/7/2021 15:21:10
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 09/7/21, 9h22m, e 16/7/21, 10h58m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º África do Sul 3,89%; 2º Rússia 3,80%; 3º Colômbia 3,31%; 4º Argentina 2,85%; 5º Brasil 1,65%.
O Brasil passou do 6º para o 5º lugar, com 1,65% e de 530.179 para 538.942 mortes. Este aumento percentual é o menor em uma semana, neste ano.
- 5 menores percentuais: 16º França 0,108%; 17º Espanha 0,107%; 18º Itália 0,08%; 19º Polônia 0,07%; 20º Países Baixos 0,06%.

- Mudanças de posições em relação à classificação de 9/7/21:
Melhoraram 1 posição: França, Itália e Peru.
Melhoraram 2 posições: Espanha, Alemanha, Polônia e Países Baixos.
Melhorou 7 posições: Indonésia, do 1º para o 8º lugar, destaque de hoje.
Pioraram 1 posição: Estados Unidos, Brasil, Argentina, México e África do Sul.
Pioraram 2 posições: Rússia, Reino Unido e Irã.
Não mudaram suas posições: Índia, Turquia, Colômbia e Ucrânia. Total = 20 países.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º França, 6º Turquia, 7º Reino Unido, 8º Argentina, 9º Colômbia, 10º Itália, 11º Espanha, 12º Alemanha, 13º Irã, 14º Polônia, 15º Indonésia, 16º México, 17º Ucrânia, 18º África do Sul, 19º Peru e 20º Países Baixos.

- Totais referentes ao Mundo, em 16/7/21, 10h58m: Mortes 4.069.212; Casos confirmados 189.072.198; Casos recuperados 124.391.816.

- Brasil - números de 16/7/21, 11h8m: Mortes 538.942; Casos confirmados 19.262.518; Casos recuperados 17.141.848. Aumento percentual de mortes entre 09/7/21 e hoje: 1,65%.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
16/7/21 - dia de Nossa Senhora do Carmo

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Mensagem N°85744
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 14/7/2021 12:02:32
Cidade: Montes Claros- MG

REVITALIZAÇÃO DAS PRAÇAS E AVENIDAS.

Este Site vem mostrando ao longo dos anos a sua força junto aos órgãos públicos e leitores.

Provavelmente..., devido meu artigo publicado no montesclaros.com do dia 04/ Maio / 2021 Mensagem N°85637 (Mural e Coluna) com o titulo: UMA RUA COM QUATRO NOMES E UMA ÁRVORE.

Na oportunidade externei a ansiedade da população com a “falta” – “conservação” e “plano de manejo” no tocante da arborização em Montes Claros.

Agora, fui informado através dos leitores, que, a Prefeitura, por meio das Secretarias de Meio Ambiente - Infraestrutura/ Planejamento e Serviços Urbanos; elas pretendem seguir critérios biológicos e beleza das espécies visando arborizar MOC. - Bacana!!

- Nesta época, diariamente - mesmo “samangos” – CONTEMPLO os Ipês da Praça Coronel Ribeiro (foto) - principalmente - na mesma praça - o IPÊ plantado no jardim da antiga residência do saudoso empresário Edgar Martins Pereira - é uma homenagem ao Sabão IPÊ que era fabricado na fabrica do dito Sabão e do Óleo Boazinha (Indústria Irmãos Pereira).

XIV –VII – MMXXI
(*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente e Membro da Comissão de Geografia e Ecologia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC.

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Mensagem N°85743
De: Manoel Hygino Data: Quarta 14/7/2021 09:07:10
Cidade: Belo Horizonte

Morte no Caribe

Manoel Hygino

Em 7 de julho, Jovenel Moise, presidente do Haiti, foi morto a tiros, em plena madrugada, em sua casa na capital. Todo o mundo ocidental lamentou, e Joe Biden, dos Estados Unidos, declarou: “Estamos chocados e tristes com o terrível assassinato e condenamos o ato hediondo”. Martine, a esposa, 47 anos, ferida gravemente, foi transportada a Miami, tendo o primeiro-ministro, Claude Joseph, assumido o governo interinamente.
Moise, 53 anos, ficaria no cargo até fevereiro de 2022, mas seus opositores e inimigos foram mais rápidos. Com isso, o Haiti se mantém como a nação mais perigosa do continente, além de a mais pobre. É bom lembrar que o Haiti e a República Dominicana ocupam a antiga ilha Hispaniola, em que as naus de Colombo vieram dar no final do século XV, descobrindo o que se apelidou de Novo Mundo.
Passei, há muito anos, por Porto Príncipe, capital do Haiti, e pude sentir a pobreza de seu povo, enquanto no outro pedaço a República Dominicana buscava afirmar-se. Vargas Llosa, que bem conhece a região, afirmou: “A República Dominicana é um país pobre que melhora; o Haiti, um país miserável – o mais atrasado do hemisfério ocidental, que piora sem trégua, afundando sua gente infeliz, cada dia mais, num inferno de fome, desemprego, violência e desespero”.
A República Dominicana, apesar de suas dificuldades, de seus ditadores (lembremos Trujillo) e dos exploradores do povo - tem atrativos, - lá se encontra, por exemplo, a primeira Universidade das Américas – bons hotéis e, por bom tempo, Punta Caña que atrai viajantes de todo o planeta. No Haiti, nada disso existe e, ainda, suporta tremores de terra, alguns com dimensões de terremotos.
Os jovens haitianos, que brigam nas ruas, transformadas em campos de batalha, descrevem “Pas de Travail. Nous sommes foutus (não temos trabalho, nós estamos ferrados)". Lá se fala também o francês e ninguém acredita que as coisas vão melhorar. Algumas dezenas de haitianos vieram para o Brasil e aqui procuram pelo menos sobreviver.
A morte de um presidente causou manifestações de solidariedade, mas quem irá, de fato, tirar a nação e aquele povo do Caribe da miséria?

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Mensagem N°85742
De: Afonso Cláudio Data: Terça 13/7/2021 16:55:27
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM MINAS GERAIS

Classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, acumulado desde o início da pandemia do coronavírus, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 12/07/2021, às 10h35m, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. É feita a comparação com a classificação da mensagem 85735, de 06/07/2021.
Legenda da coluna "Alterações": M1 = melhorou uma posição; M2 = melhorou 2 posições; P1 = piorou uma posição.

Classif. 12/7 / Município / Mortes / Mortes/100 mh / Classif. 5/7 / Alterações

1º Governador Valadares 1161 414,8 1º
2º Uberlândia 2628 380,1 2º
3º Uberaba 1156 346,24 4º P1
4º Araguari 406 346,22 3º M1
5º Ipatinga 868 329,5 5º
6º Patos de Minas 502 329,2 5º M1
7º Curvelo 257 320,7 7º
8º Juiz de Fora 1798 316,1 6º M2
9º Itabira 355 295,7 8º M1
10º Coronel Fabriciano 321 292,2 9º M1
11º Betim 1233 280,6 10º M1
12º Pouso Alegre 405 268,7 11º M1
13º Caratinga 243 263,9 12º M1
14º Contagem 1717 258,6 13º M1
15º Poços de Caldas 422 252,1 14º M1
16º Passos 275 239,8 15º M1
17º Belo Horizonte 5937 236,3 16º M1
18º Divinópolis 541 227,1 17º M1
19º Teófilo Otoni 311 221,2 19º
20º Sete Lagoas 523 218,2 18º M2
21º MONTES CLAROS 892 217,9 20º M1
22º Varginha 289 213,2 21º M1
23º Ribeirão das Neves 698 208,4 23º
24º Santa Luzia 453 206,7 22º M2
25º Ibirité 363 201,4 24º M1
26º Janaúba 129 180,0 25º M1
27º Sabará 198 145,2 26º M1
28º Pirapora 78 138,2 28º
29º Vespasiano 173 135,6 27º M2
30º Januária 65 95,9 29º M1

- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios em relação às mortes do Estado: 50,69% (24.397/48.124).
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios, em relação à população do Estado: 43,52%.
- Comparação dos índices do 1º e do 30º lugares (Governador Valadares e Januária): 414,8/95,9 = 4,32.
- Dados referentes ao Estado em 12/07/21: Casos confirmados 1.866.541; Casos recuperados 1.750.005; Óbitos confirmados 48.124. Como em 05/07/21 eram 47.120 óbitos em Minas, o aumento percentual neste período foi de 2,13%.
- A comparação semanal entre os 30 municípios acima relacionados, quanto às mortes devidas à pandemia do coronavírus, completará 1 ano no próximo dia 17/07/21, tendo sido apresentada pela primeira vez na mensagem 84903, de 17/7/20.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
13/07/2021 - Santo Henrique e Santa Clélia Barbieri

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Mensagem N°85741
De: Murilo Cardoso Oliveira Data: Terça 13/7/2021 08:52:21
Cidade: Montes Claros-MG

Fiquei sabendo agora do Falecimento de Miguel Vinícius, vítima de enfarto, em Tocantis onde morava há bastante tempo. Miguel Vinícios foi radialista e repórter esportivo por muito tempo na antiga ZYD7. Advogado, combativo, polêmico. Fomos colegas de escola no Colégio Tiradentes, contemporâneo na FADIR, vizinhos na Vila Guilhermina. Vá para os braços do Senhor meu amigo. Descanse em paz

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Mensagem N°85740
De: Manoel Hygino Data: Terça 13/7/2021 08:41:37
Cidade: Belo Horizonte

Tempo eleitoral

Manoel Hygino

Embora a Covid-19 ainda ocupe ponderáveis espaços disponibilizados pela mídia – e evidentemente há carradas de razões para assim ser – a política já se apresentou até agressivamente, para informar e influenciar o seleto e distinto público. Fala-se m política em todos os lugares e as pessoas se sentem no direito – que evidentemente têm – de se manifestar.
Embora as eleições para a presidência da República (o cargo mais importante) estejam agendadas para o próximo ano, a campanha se encontra em pleno andamento, com força e veemência, impelida muito especificamente pela polarização, que não se consegue amenizar.
Mas se sabe perfeitamente o que o povo quer e precisa e nisso têm de se fixar os prováveis candidatos, invés de cuidar apenas dos aspectos e imposições dos grupos que querem ter o poder da República, por mais quatro anos.
Não é empreitada muito digerível a que se tem à frente, depois de vencido o maligno período da pandemia, com muitos milhares de vidas perdidas, além dos outros milhares que se somarão ao quantum até agora computado.
Pela mortandade, ninguém quer responsabilizar-se e, além do que, defunto não vota.
O brasileiro, embora o clima esteja mudando, não pretende muito. E Antônio Machado, há poucos dias, fez uma síntese, que precisaria ser sentida pelos aspirantes ao Palácio do Planalto em primeiro lugar. A estes quesitos deviam acudir os pleiteantes ao mais alto cargo executivo da República.
“O papel das instituições eleitas, segundo Simon Johnson, professor do MIT, colíder da Covid-19 Policy Alliance e ex-economista-chefe do FMI, é auxiliar as pessoas a ter vidas prósperas e saudáveis nos bons tempos e, nos ruins, prover ajuda a todos os que precisem. Tais verdades são simples. E frequentemente ignoradas”.
A nação não parou para aguardar simplesmente postulantes ao governo. O seu povo luta, sofre, reclama, exige e ainda espera. Mas o tempo flui incessantemente, enquanto a grande maioria dos políticos pensa no pleito que virá.
“O papel das instituições eleitas, segundo Simon Johnson, professor do MIT, colíder da Covid-19 Policy Alliance e ex-economista-chefe do FMI, é auxiliar as pessoas a ter vidas prósperas e saudáveis nos bons tempos e, nos ruins, prover ajuda a todos os que precisem. Tais verdades são simples. E frequentemente ignoradas.
O tempo político é regido pela métrica da eleição seguinte. Não há mais planejamento de longo prazo. Orçamento plurianual, no Brasil, feito no segundo ano de cada governo com validade pelos quatro anos seguintes, é peça decorativa. O neoliberalismo hoje em voga, mas nem tanto, criminaliza o Estado e repele o planejamento nacional.
Se a pandemia tivesse chegado este ano, o horror seria maior, já que o governo e seus aliados agiam na moita para desmontar o SUS.
Os dias correm, mas as necessidades mínimas os acompanha, pressurosos. Que se cuidem os mais afoitos. Lembremo-nos dos dias de terror em Paris na Revolução.

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Mensagem N°85739
De: Manoel Hygino Data: Sábado 10/7/2021 07:59:49
Cidade: Belo Horizonte

O tempo e o vento

Manoel Hygino

No Brasil, quando as pessoas entram em situação de imprevista dificuldade, diz-se que “entraram numa fria”. E, neste ano dificultoso de 2021 da era do Nosso Senhor Jesus Cristo, como afirmam os mais fieis à Igreja de Roma, o Brasil, em grande parcela de seu território e nos mais agudos períodos do clima frio do ano, repetirá que sua gente se encontra numa gelada.
Realmente, as temperaturas têm estado abaixo da média, como confirmarão os meteorologias e os termômetros. Fico a lembrar da época de estudante no Ginásio Dom Bosco, em Cachoeira do Campo, Distrito de Ouro Preto, onde foi preso o insurrecto Felipe dos Santos.
No antigo quartel de Cavalaria da monarquia, os extensos dormitórios que antes serviram aos soldados da tropa passaram a abrigar os alunos dos salesianos, que lá instalaram o seu educandário. Frio, muito frio, com o vento movendo os galhos fortes dos eucaliptos à frente do grande casario.
A imaginação retrocede e nos comparamos com a cidade báltica de São Petersburgo, capital do império-russo, erguida numa região lacustre do extremo mais setentrional. Como observava Robert K. Massie, os domínios do czar eram tão extensos que, quando a noite descia nas suas fronteiras ocidentais, já o dia principiava a romper nas costas do Pacífico. Era um continente, um sexto da superfície terrestre do globo.
O Brasil não é tão extenso, mas constitui o maior país da América Latina, seja dizer, do hemisfério Sul do continente. As temperaturas nos estados sulinos andaram abaixo de zero, o que não constitui algo inédito, mas no Sudeste, avançando para cima e para o Oeste, a coluna de mercúrio nos termômetros seguia o parâmetro.
Maria da Fé, a bela Monte Verde, distrito de Camanducaia, acompanham o paradigma sulino. Muito, muito frio, mais do que geada, neve, como revelam as fotos e filmes. Distante, no norte do Estado, estávamos, também, em frio, exigindo agasalhos às elegantes senhoras e senhoritas de Montes Claros, a maior cidade da região, e outras importantes. E ventava. Muito distante, certamente, da paisagem russa, com as populações enclausuradas nas províncias, dominadas as cidades pelas cúpulas de igrejas em forma de cebola, elevando-se acima das casas brancas. Trabalha-se no verão, plantando e ceifando os cereais antes dos primeiros gelos de setembro.
Durante seis meses intermináveis de inverno, o campo se transformava numa imensidão de brancura de roupas fumegantes, com o chá a ferver, os camponeses sentavam-se ao lado de enormes fogões de barro, para conversar e meditar nos mistérios da natureza e de Deus.
Quando começou a chegar a pandemia no Brasil, julgava-se ser a gripe comum, a influenza, que tantas vítimas causou ao país, em dias idos e vividos. Não era isso, era muito pior. Tratava-se da SARS-COV-2, coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, e a sua doença, a Covid-19, que mais de meio milhão de vidas exterminou entre nós.

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Mensagem N°85738
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 9/7/2021 13:14:21
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 02/7/21, 8h20m e 09/7/21, 9h22m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º Indonésia 9,55%; 2º África do Sul 4,04%; 3º Colômbia 3,75%; 4º Rússia 3,61%; 5º Argentina 3,30%.
O Brasil permaneceu no 6º lugar, com 1,94%, passando de 520.095 para 530.179 mortes. Este aumento percentual é o menor em uma semana, neste ano. (*)
- 5 menores percentuais: 14º Estados Unidos 0,24%; 15º Espanha e França 0,14%; 16º Reino Unido 0,13%; 17º Itália e Polônia 0,11%; 18º Países Baixos 0,08%.

- Mudanças de posições em relação à classificação de 02/7/21:
Melhoraram 1 posição: Rússia (do 3º para o 4º lugar); Argentina (do 4º para o 5º); Colômbia (do 2º para o 3º); Peru (do 9º para o 10º).
Melhorou 2 posições: Itália (do 15º para o 17º).
Pioraram 1 posição: França (do 16º para o 15º); Turquia (do 10º para o 9º).
Piorou 2 posições: Países Baixos (do 20º para o 18º).
Pioraram 3 posições: Reino Unido (do 19º para o 16º); Espanha (do 18º para o 15º); África do Sul (do 5º para o 2º).
9 países não mudaram suas posições: Estados Unidos, Índia, Brasil, Alemanha, Irã, Polônia, México, Indonésia e Ucrânia. Total = 20 países.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: a mesma de 02/7/21, com exceção do 16º ao 19º lugares, que hoje são os seguintes: 16º Indonésia, 17º Ucrânia, 18º África do Sul e 19º Peru.

- Totais referentes ao Mundo em 09/7/21: Mortes 4.012.453; Casos confirmados 185.650.024; Casos recuperados 122.123.681.

- Brasil - números de hoje: Mortes 530.179; Casos confirmados 18.962.762; Casos recuperados 16.796.161. Aumento percentual de mortes entre 02/7/21 e hoje: 1,94%.

- Manchetes:
Isto É, 7/7/21: "Covid-19 deixa recordes de mortes na Rússia e Indonésia e novas restrições na Espanha".
G1/JH: "Mundo passa de 4 milhões de mortes por Covid, mas número subestima o total de vítimas, diz OMS".
montesclaros.com, 09/7/21, 6h12: "Boa notícia: Fiocruz atesta que morte por Covid-19 teve redução pela primeira vez no ano". (*)

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
09/7/21 - Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus

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Mensagem N°85737
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 7/7/2021 12:33:34
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Tendo atualizado a classificação em ordem decrescente dos índices de mortes por 100 mil habitantes, nos Estados e Distrito Federal, do Brasil, devidas à pandemia do coronavírus, a partir de informações publicadas por g1.com.br/coronavirus, em 07/07/2021, 9h33m, apresento o resumo a seguir, resultado de comparação com a mensagem 85720, de 23/06/2021:

- Minas Gerais permaneceu no 16º lugar, com 222,7 mortes por 100 mil habitantes e número absoluto de 47.148 mortes.

- 11 Estados melhoraram 1 posição, 5 melhoraram 2 posições, 4 pioraram 1 posição, 1* piorou 3 posições e 6 não mudaram suas posições. Total = 27 Estados. Destaque negativo: Pernambuco*; passou do 22º para o 19º lugar, com 17.953 mortes e 208,7 mortes por 100 mh.

- class. 7/7 / 5 Estados com maiores índices de mortes por 100 mh
1º Mato Grosso 350,4
2º Rondônia 350,3
3º Rio de Janeiro 325,5
4º Amazonas 322,1
5º Distrito Federal 309,1

- class. 7/7 / 5 Estados com menores índices de mortes por 100 mh
23º Rio Grande do Norte 195,4
24º Pará 181,9
25º Bahia 164,2
26º Alagoas 163,3
27º Maranhão 129,9

- 5 Estados com maiores nºs. absolutos de mortes / mortes por 100 mh / class. 7/7
São Paulo 130.389 283,9 9º
Rio de Janeiro 56.192 325,5 3º
Minas Gerais 47.148 222,7 16º
Rio Grande do Sul 31.867 280,1 10º
Paraná 31.518 275,6 12º

- 5 Estados com menores nºs. absolutos de mortes / mortes por 100 mh / class. 7/7
Acre 1.760 199,6 22º
Roraima 1.770 292,2 7º
Amapá 1.857 219,6 17º
Tocantins 3.266 207,6 20º
Alagoas 5.450 163,3 26º

- Comparação do 1º com o 27º lugar (Mato Grosso x Maranhão): 350,4 / 129,9 = 2,70.

- Às 12h4m de hoje a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais informou: nº de óbitos confirmados 47.378. Nas últimas 24 horas: 230 mortes.

- Índice do Brasil (G1): 527.016 mortes; 250,8 mortes por 100 mh.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
07/07/21

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Mensagem N°85736
De: Manoel Hygino Data: Quarta 7/7/2021 08:58:25
Cidade: Belo Horizonte

O fim de Canudos

Manoel Hygino

Admirador de Mario Vargas Llosa, de quem ouvi excelentes entrevistas pela televisão, não perco a oportunidade de visitar sua obra literária, reconhecida mundialmente. A recente publicação de artigos sobre Canudos e Antônio Conselheiro, fez-me lembrar do escritor peruano e o seu “A guerra do fim do mundo”.
Llosa classifica o Conselheiro como “um santo ambulante que percorreu as terras do sertão da Bahia e de Sergipe, durante vinte anos, no final do século XIX, fazendo pregações, construindo igrejas e murando cemitérios”. Atraindo milhares de seguidores, instalou-se num local denominado Canudo, depois conhecido pelo Monte Belo, onde resistiu ao governo três vezes. O Exército brasileiro se mobilizou para uma nova investida, que durou quatro meses e terminou em 30 de setembro de 1897.
No dia 12 de dezembro daquele ano, inaugurou-se Belo Horizonte, primeira capital do estado construída pelo novo regime - a República. De longe, na segunda metade do século seguinte, Llosa se interessou pela questão e escreveu seu belo livro. Em 1979, veio ao Brasil para sentir o clima vivido por Antônio Vicente Mendes Maciel, o nome do pregador.
Quis o escritor saber das razões que levaram o Conselheiro e quem eram os seus adeptos. Respondia à pergunta: “O que o levara a esses milhares de homens e mulheres, talvez os mais miseráveis do país, para que se tornassem seus devotos? Essa pergunta me obcecou durante os vários anos em que me debrucei as interpretações contraditórias de Canudos: teria sido uma simples questão de fanatismo religioso”?
Respondeu-se: “O sucesso da pregação do Conselheiro vinha certamente do fato de que ele transformava em virtudes as realidades impostas pela necessidade. Aquelas vidas precárias, eternamente ameaçadas pela seca e pelos bandidos, devastadas pela fome, pelas doenças e pela violência, aqueles espíritos familiarizados com a catástrofe estavam predispostos a admitir a proximidade do Apocalipse e a acreditar que a existência –a história- era uma simples antecâmara dessa vida melhor e mais verdadeira - a morte”.
Recordar Canudos, o Conselheiro, é também evocar Euclides da Cunha, de amarga aventurosa vida, encerrada tragicamente em um agosto, o primeiro dia do mês em 1909. Há muito a evocar, quando se sabe tão pouco a seu respeito.

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Mensagem N°85735
De: Afonso Cláudio Data: Terça 6/7/2021 12:11:26
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM MINAS GERAIS

Tendo concluído a classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 05/07/2021, às 17h50m, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, apresento a seguir um resumo das primeiras e das últimas posições e outras informações:

- 10 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Governador Valadares, Uberlândia, Juiz de Fora, Uberaba, Betim, Contagem, Belo Horizonte, Ipatinga, Divinópolis e Sete Lagoas.
- 2 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Ribeirão das Neves e Santa Luzia.
- Montes Claros permaneceu no 20º lugar, com 881 mortes e 215,2 mortes por 100 mil habitantes. Conforme informação de 05/07/21, da Secretaria de Saúde deste Município, o número mais recente de mortes é 890, correspondendo a 217,4 mortes/100 mh e ao 18º lugar.
- Belo Horizonte passou do 17º para o 16º lugar, com 5.820 mortes e 231,7 mortes/100 mh.
- Comparando com a classificação de 28/6/21, 14 municípios pioraram 1 posição, 2 pioraram 2 posições e os destaques foram Divinópolis (piorou 4 posições, do 21º para o 17º lugar) e Patos de Minas (piorou 3 posições, do 8º para o 5º). Houve empate entre Ipatinga e Patos de Minas no 5º lugar, com 325,3 mortes/100 mh. 12 municípios não mudaram suas posições. Total = 30.
- 5 municípios classificados nos primeiros lugares (índices mais altos), nºs. de mortes e índices em 5/7/21:
1º Governador Valadares 1.148 410,2
2º Uberlândia 2.580 373,2
3º Araguari 399 340,2
4º Uberaba 1.125 336,9
5º Ipatinga e Patos de Minas 857/496 325,3
- 5 municípios classificados nos últimos lugares (índices mais baixos), nºs. de mortes e índices em 5/7/21:
25º Janaúba 124 173,1
26º Sabará 195 143,0
27º Vespasiano 169 132,4
28º Pirapora 74 131,1
29º Januária 62 91,5
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios, em relação à população do Estado: 43,52%.
- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios em relação às mortes do Estado: 50,88% (23.977/47.120).
- Comparação dos índices do 1º e do 29º lugares (Governador Valadares e Januária): 410,2/91,5 = 4,48.
- Dados referentes ao Estado em 05/07/21: Casos confirmados 1.828.904; Casos recuperados 1.706.564; Óbitos confirmados 47.120. Como em 28/06/21 eram 45.924 óbitos em Minas, o aumento percentual neste período foi de 2,60%.
Em 07/06/21 Minas registrava 41.673 óbitos, com aumento percentual de 13,07%, daquela data até 05/07/21 (28 dias), com dados da SES/MG.
No mesmo período e também com dados da SES/MG, Montes Claros passou de 833 óbitos para 881, com aumento de 5,76%.
- No último parágrafo da mensagem 85732, de 5/7/21, onde sugeri: " As vacinas e as atitudes preventivas contra o coronavírus (máscara, higienização de objetos e ambientes, evitar aglomerações e manter o distanciamento social) são indispensáveis para evitar as contaminações que levam à Covid-19.", não poderia faltar "lavar sempre as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
06/07/21 - Santa Maria Goretti

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Mensagem N°85734
De: Testemunhas de Jeová Data: Terça 6/7/2021 09:24:07
Cidade: M. Claros

Congresso virtual realizado pelas Testemunhas de Jeová vai mostrar como ter verdadeira fé para lidar com os problemas atuais e não perder a esperança.

“Poderosos pela fé!” — este é o tema do Congresso de 2021 das Testemunhas de Jeová. Pelo segundo ano consecutivo, o evento será totalmente on-line, respeitando os protocolos de saúde para evitar riscos de contaminação pela covid-19.

A programação incluirá discursos, palestras, vídeos, entrevistas e leituras dramatizadas de trechos da Bíblia. O programa será transmitido em mais de 500 idiomas durante seis finais de semana em julho e agosto de 2021, reunindo entre 15 a 20 milhões de pessoas em 240 países. A programação estará disponível em seis partes — a primeira, a partir de 28 de junho de 2021, no site JW.ORG.

No Brasil, uma das novidades será o recurso de audiodescrição (narrações que descrevem em detalhes o que está acontecendo nos vídeos exibidos) para pessoas cegas ou com deficiência visual. A programação também será disponibilizada para os surdos, em língua brasileira de sinais.

Entre os destaques: relatos sobre personagens bíblicos que não perderam a fé diante de dificuldades e foram bem-sucedidos; como desenvolver e aumentar a fé mesmo passando por problemas e por que faz sentido acreditar na existência de Deus e nas suas promessas.

O vídeo principal, “Daniel — Uma história de fé”, vai usar tecnologia audiovisual avançada para contar a cativante história bíblica do profeta Daniel, que enfrentou provações sem perder a fé!

Veja o programa completo do Congresso de 2021 das Testemunhas de Jeová, “Poderosos pela fé!” no site www.jw.org.

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Mensagem N°85733
De: Manoel Hygino Data: Terça 6/7/2021 08:52:25
Cidade: Belo Horizonte

Chumbo trocado

Manoel Hygino

Os brasileiros destes nossos tempos estão atentos aos veículos de comunicação, não só para conhecer os resultados dos esportes ou do que se divulga sobre a pandemia, os locais e horários de vacinação. Pesam dúvidas cruéis sobre tudo que se faz ou se propala, tal o índice de desconfiança reinante na terra descoberta por Cabral, não o ex-governador carioca.
Quando apareceu o problema da pandemia, prevaleceu uma indagação ou várias. Vai durar muito? Quantas vidas estarão em perigo? Quem e como surgirão propostas para curar ou evitar o mal terrível que viera de uma cidade chinesa e perambulava por nações da Europa? Ninguém queria preconizar ou profetizar.
Para o presidente do maior país da América Latina, que já sofrera muito com outras epidemias e pandemias, era problema de menos importância. Uma enfermidade de curta duração, que resultaria um reduzido número de doentes. Não se deu a devida e necessária atenção ao problema, em primeiro lugar porque o mandatário era e é forte, superara até facada na região torácica.
Não foi, todavia, como se pensará. A doencinha se alastrou, atingiu milhões de brasileiros, e chegou até agora a mais de 200 mil vítimas fatais (expressão usual nas editorias de polícia), exigiu muitos milhões de reais dos cofres públicos, aumentou a pobreza nacional, destruiu empregos e oportunidades de trabalho para o número elevado de pessoas, e muito mais em sequelas não restritas à saúde pública.
Mas, como somos o país dos jeitinhos, não poucos procuraram tirar proveito da situação. Identificaram na pandemia um meio de ganhar dinheiro. Aí, o imbróglio sob todos os aspectos pérfido, de faturar. E não poucos terão sido felizes no projeto maligno, que completa 18 meses, um ano e meio, portanto. Assim, em meio à dor e às lágrimas dos que perderam gente da família, percebeu-se que, se houvera omissão e inércia de setores do poder público, havia aqueles que auferiram rendimentos da desgraça alheia.
Determinada pelo STF a abertura de inquérito contra Bolsonaro por suposta prevaricação sobre denúncia de propina em compra de vacina, a Polícia Federal decidiu indiciar Renan Calheiros, presidente da CPI do Senado, por ter, também supostamente, recebido R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. O respectivo processo está parado desde 2017. Agora, com a investigação da prevaricação, o caso volta à cena. Enfim, é como se diz em Minas Gerais: chumbo trocado não dói. Vamos ver.

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Mensagem N°85732
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 5/7/2021 15:16:42
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

Classificação das variações percentuais dos números de mortes, entre 02/06/2021 e 02/07/2021, nos 30 municípios, com maiores populações em Minas Gerais, em ordem decrescente. 10 municípios aumentaram, 19 reduziram seus respectivos percentuais e 1 não teve variação.
Minas Gerais apresentou uma redução percentual de 18,9% nesse período.
Fonte: Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais.

Classificação / Mortes de 2/6 a 18/6 / Mortes de 18/6 a 2/7 / Var. % / Últ. class. mortes/100mh *

1º Janaúba 6 28 +366,7% 26º
2º Sabará 9 13 +44,4% 27º
3º Ipatinga 30 43 +43,3% 5º
4º Pirapora 6 8 33,3% 29º
5º Divinópolis 44 55 +25,0% 21º
6º Ibirité 19 23 +21,0% 24º
7º Januária 5 6 +20,0% 30º
8º Ribeirão das Neves 44 50 +13,6% 25º
9º Varginha 22 23 +4,5% 22º
10º Uberaba 68 71 +4,4% 4º
11º Poços de Caldas 52 52 0% 15º
12º Santa Luzia 31 30 -3,2% 23º
13º Curvelo 15 14 -6,7% 7º
14º Patos de Minas 39 36 -7,7% 8º
15º Coronel Fabriciano 11 10 -9,1% 10º
16º Juiz de Fora 76 69 -9,2% 6º
17º Uberlândia 100 82 -18,0% 2º
18º Araguari 15 12 -20,0% 3º
19º Pouso Alegre 29 23 -20,7% 13º
20º Governador Valadares 44 32 -27,3% 1º
21º Belo Horizonte 388 267 -31,2% 17º
22º Itabira 6 4 -33,3% 9º
23º Contagem 99 64 -35,4% 14º
24º Betim 114 64 -43,9% 11º
25º Sete Lagoas 22 11 -50,0% 18º
26º Passos 34 13 -61,% 16º
27º Vespasiano 19 7 -63,2% 28º
28º MONTES CLAROS 58 21 -63,8% 20º
29º Teófilo Otoni 32 11 -65,6% 19º
30º Caratinga 9 3 -66,7% 12º

Minas Gerais 3.188 2.586 -18,9% 16º **

* Conforme a mensagem 85723, referente às mortes desde o início da pandemia até 28/6/21.
** Conforme a mensagem 85720, referente às mortes desde o início da pandemia até 23/6/21.

Manchetes:
Estadão, 4/7/21: "Vacinação trava nos Estados Unidos, mas mortes por Covid caem 93%".
Embora seja de outro assunto, Folha de São Paulo, 4/7/21: "Crise energética - Conta de luz leva brasileiros a buscar geração própria - Migração de clientes acelera e gera atritos entre Distribuidoras e startups de energia".

As vacinas e as atitudes preventivas contra o coronavírus (máscara, higienização de objetos e ambientes, evitar aglomerações e manter o distanciamento social) são indispensáveis para evitar as contaminações que levam à Covid-19.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
05/07/21 - amanhã, Santa Maria Goretti

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Mensagem N°85731
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 3/7/2021 18:15:38
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Classificação das variações percentuais dos números de mortes nos Estados e Distrito Federal, do Brasil, entre 26/5/21 e 23/6/21, em ordem decrescente. 15 Estados aumentaram e 12 reduziram seus respectivos percentuais. Houve empates nos 9º e 11º lugares.
O Brasil apresentou um aumento percentual de 10,0% nesse período.

Classificação / Mortes de 26/5 a 9/6 / Mortes de 9 a 23/6 / Var. %

1º Paraná 1.676 2.784 +66,1%
2º Goiás 839 1.120 +33,5%
3º Rondônia 179 234 +30,7%
4º Rio de Janeiro 2.193 2.587 +18,0%
5º Paraíba 436 513 +17,7%
6º São Paulo 6.734 7.792 +15,7%
7º MINAS GERAIS 2.544 2.903 +14,1%
8º Amapá 67 74 +10,4%
9º Pará 447 483 +8,0%
9º Roraima 50 54 +8,0%
10º Alagoas 258 275 +6,6%
11º Bahia 1.333 1.415 +6,1%
11º Maranhão 411 436 +6,1%
12º Rio Grande do Sul 1.458 1.523 +4,4%
13º Amazonas 151 155 +2,6%
14º Sergipe 317 313 -1,3%
15º Mato Grosso do Sul 667 654 -2,0%
16º Piauí 311 303 -2,6%
17º Mato Grosso 515 500 -2,9%
18º Rio Grande do Norte 325 313 -3,7%
19º Distrito Federal 330 285 -5,0%
20º Tocantins 169 154 -8,9%
21º Pernambuco 1.003 875 -12,8%
22º Santa Catarina 801 689 -14,0%
23º Acre 48 37 -22,9%
24º Espírito Santo 426 286 -32,9%
25º Ceará 1.395 833 -40,3%

Brasil 25.083 27.590 +10,0%

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
03/07/2021 - dia de São Tomé - 164 anos da elevação da Vila de Montes Claros de Formigas à categoria de Cidade e 64 anos das inaugurações do Colégio Marista São José e do Parque de Exposições Agro-Pecuárias João Alencar Ataíde.

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Mensagem N°85730
De: Manoel Hygino Data: Sábado 3/7/2021 08:22:18
Cidade: Belo Horizonte

O baixo nível

Manoel Hygino
O baixo nível do vocabulário, usado no desenrolar dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal, constituída especificamente para a Pandemia, causa espanto. Em verdade, na Câmara Alta do Congresso jamais se terá apelado tanto para palavreado tão áspero, ferindo normas do decoro.
As discussões se aproximam às de torcedores de futebol, acirrados pelo excesso etílico ou pelas drogas. Choca o brasileiro que se acostumara, no decorrer de décadas, a ver os solenes, respeitosos e sábios discursos de senadores que honraram a Casa nos períodos no Palácio Monroe, no Rio de Janeiro, capital da República.
Ao mandar mensagem ao escritor Danilo Gomes, nascido e de infância em Mariana, um dos maiores cronistas atualmente do Brasil, adverti-o de que, ano que vem, ele ingressa na lista dos 80 anos, passando assim a octogenário, com o país possivelmente ainda em fase de pandemia, embora declinante. Com o bom humor de sempre, o confrade na Academia Mineira de Letras me responde:
“Mestre Hygino, de fato, octogenário é palavra feia. Mais feias ainda são: pústula, escrófula, octossílaba, silabário, Hitler, Stalin, Mao, Mussolini, Lênin, osteoporose, esdrúxulo, báratro, etc. Aí entra um pouco de política, de cambulhada. Pandemia é mesmo um vocábulo que nos causa aflição. Já estamos de, - com perdão da má palavra-, saco cheio, que os latinistas da paróquia chamam "bagus plenus" (latim de taberna da Idade Média). A pandemia não vai embora pro raio que a parta tão cedo, você, doutor em Medicina e outras ciências, sabe disso melhor que nós, leigos e atarantados, embora vacinados. E a eficácia dessas vacinas? Confio muito não. O coração deste velho vilacarmense anda apertado. Mas Deus proverá”!
O homem deste país, entretanto, não se sentirá sequer surpreso, se considerar o palavreado do próprio presidente, em praça pública ou exatamente por nela se encontrar, quando os vocábulos servem, antes e acima de tudo, para ofender, com especial ênfase os profissionais da Imprensa ou membros da CPI do Senado, chamados de pilantras.
É no mínimo, lastimável, principalmente na hora que vivemos.

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Mensagem N°85729
De: GUSTAVO MAMELUQUE Data: Quinta 1/7/2021 16:24:51
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hora de comemorar os 164 anos!!!
Comemoramos hoje os 164 anos de emancipação político-administrativa da Cidade de Montes Claros. Hora de comemorar e celebrar. Problemas existem; e sempre existirão. Mas a pandemia nos força cada vez mais a pensar positivo e acreditar que as coisas vão melhorar. Definitivamente têm que melhorar. Aqui e alhures.
Faz muito tempo a Expedição Espinosa - Navarro, composta por 12 homens determinados, talvez espanhóis e portugueses, foi a primeira a pisar as vastas terras da Região do Norte de Minas, habitada pelos índios Anais e Tapuias. Mas era muito cedo ainda para fundar as cidades do sertão, longe do litoral. Bandeirantes partiram de São Paulo, procurando pedras preciosas, e embrenharam-se pelo sertão do Norte da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Fernão Dias Pais, Governador das Esmeraldas, organizou a mais célebre Bandeira, para conquistar "Esmeraldas", da "Serra Resplandecente".
Antônio Gonçalves Figueira, que pertencia à Bandeira de Fernão Dias, acompanhou-a até às margens do Rio Paraopeba, onde com Matias Cardoso, abandonou o chefe, regressando para São Paulo, chegando lá dois anos depois.
Seduzidos pela fertilidade do Sertão Mineiro e talvez, na esperança de conquistarem riquezas, Antônio Gonçalves Figueira e Matias Cardoso retornaram, tornando-se colonizadores caçando índios, construindo fazendas, cujas sedes se transformaram em cidades. Não obstante a violência cometida contra os Anais e Tapuias os referidos “ desbravadores” fincaram aqui, na Fazenda dos Montes Claros o embrião da nossa hoje linda e próspera metrópole. Talvez desfazendo um pouco a fala de Darcy Ribeiro que já a intitulou de “ roça iluminada”; claro que dizia isto com o maior amor do mundo. Darcy e Mário sempre amaram Montes Claros.
Formou-se três grandes fazendas: Jaíba, Olhos d`Água e Montes Claros, esta, situada nas cabeceiras do Rio Verde, pela margem esquerda, próxima a montes formados por Xistos Calcários, com pouca vegetação. Pelo alvará de abril de 1707, Antônio Gonçalves Figueira obteve a sesmaria de uma légua de largura por três comprimentos, que constituiu a Fazenda de Montes Claros. Formigas foi o segundo povoado da Fazenda Montes Claros. Gonçalves Figueira para alcançar mercado para o gado, construiu estradas para Tranqueiras na Bahia, e para o Rio São Francisco. Era grande o seu interesse de expansão do comércio de gados, e com isto, procurou ligar-se ao Rio das Velhas e também à Pitangui e Serro. A região foi se povoando e a Fazenda de Montes Claros transformou-se no maior Centro Comercial de Gado, no Norte de Minas Gerais e Sul da Bahia.
O próspero Arraial de Formigas, depois Arraial de Nossa Senhora da Conceição e São José de Formigas, Vila de Montes Claros de Formigas e por fim cidade de Montes Claros. Iniciou-se assim, em local diferente da sede de Antônio Gonçalves Figueira, em torno da Capela erguida por José Lopes de Carvalho, hoje Praça da Matriz. Era o antigo “ largo da Matriz”, berço da nossa Vila das formigas.
Em 1857, a Vila Montes Claros de Formigas teria pouco mais de 4.000 habitantes, mas os políticos já pleiteavam a elevação à cidade, pois os melhoramentos existentes eram os mesmos de quase todos os municípios da Província .Assim, pela Lei 802 de 03 julho de 1857, a Vila passou a cidade - Cidade de Montes Claros, sem formigas, que desagradava a todos os formiguenses. A partir dali seriam "montesclarenses”.
São estes montesclarenses que hoje trabalham, estudam, pelejam, acolhem, sonham e lutam para que eles e seus filhos tenham uma vida melhor. São estes mesmos montesclarenses que defendem um prato de comida para todos e vacina para todos que “ comemoram” os 164 anos de emancipação político – administrativa. A outrora” Vovó” centenária tornou-se a “ Princesinha do Norte” a alavancar o desenvolvimento regional; sendo luz nas artes e na cultura; e direta ou indiretamente influenciando a economia e a política regional. Temos uma Universidade importante, um parque industrial fantástico e um povo otimista e confiante. Portanto estamos de Parabéns todos nós: januarenses, sanfranciscanos, piraporenses e brasileiros que aqui chegaram algum dia, e que também hoje se orgulham de dizer : Somos montesclarenses ! Com muito orgulho ! Com muito amor !!!
Gustavo Mameluque. Piraporense. Hoje montesclarense. Jornalista. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Colunista do Site montesclaros.com



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Mensagem N°85728
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 2/7/2021 11:33:21
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 25/6/21, 8h1m, e 02/7/21, 8h20m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º Indonésia 5,44%; 2º Colômbia 4,38%; 3º Rússia 4,21% (*); 4º Argentina 3,65%; 5º África do Sul 2,73%.
O Brasil mudou do 5º para o 6º lugar, com 2,15%, passando de 509.141 mortes para 520.095 mortes.
- 5 menores percentuais: 16º França 0,17%; 17º Polônia 0,15%; 18º Espanha 0,14%; 19º Reino Unido 0,09%; 20º Países Baixos 0,07%.

- Mudanças de posições em relação à classificação de 25/6/21:
Melhoraram 1 posição: Índia (do 6º para o 7º lugar); Brasil (do 5º para o 6º); França (do 15º para o 16º); Turquia (do 9º para o 10º); Reino Unido (do 18º para o 19º); Colômbia (do 1º para o 2º); Ucrânia (do 11º para o 12º); Países Baixos (do 19º para o 20º).
Melhoraram 2 posições: Argentina (do 2º para o 4º); Espanha (do 16º para o 18º); Polônia (do 15º para o 17º).
Pioraram 1 posição: Rússia (do 4º para o 3º) (*); México (do 12º para o 11º); Peru (do 10º para o 9º).
Pioraram 2 posições: Itália (do 17º para o 15º); Indonésia (do 3º para o 1º); África do Sul (do 7º para o 5º)
3 países (Estados Unidos, Alemanha e Irã) não mudaram suas posições. Total = 20.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: a mesma de 25/6/21, com exceção das posições da Rússia e Turquia (5º e 6º hoje) e Colômbia e Itália (9º e 10º hoje), ou seja, trocaram suas posições.

- Totais referentes ao Mundo em 02/7/21: Mortes 3.956.729; Casos confirmados 182.684.395; Casos recuperados 120.005.913. Retifico o número de casos recuperados até 25/6/21: 117.796.863 e não 177.796.863.

- Brasil - números de hoje: Mortes 520.095; Casos confirmados 18.622.304; Casos recuperados 16.477.253. Aumento percentual de mortes entre 25/6/21 e hoje: 2,15%.

Manchetes:
- SBT, 30/6/21: "Rússia vive pior surto de Covid-19. País registrou recorde de mortes pelo segundo dia" (*).
- G1/JH, 30/6/21: "Turismo internacional: estudo da ONU mostra queda no PIB global de 2020 e 2021; perda de US$4 trilhões."

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Mensagem N°85727
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 30/6/2021 17:54:28
Cidade: Montes Claros/MG

Chuva acumulada (M. Claros) no primeiro semestre de 2021

No 1º bimestre foram 411 mm, conforme a mensagem 85530, de 01/03/21. Em março foram 50 mm, em abril 48 mm e em maio e junho 0 mm. Soma = 509 mm.

Comparação com primeiros semestres anteriores:
1º sem/2019: 399 mm (a); 1º sem/2020: 845 mm (b) (msg 85083, de 17/09/2020); 1º sem/2021: 509 mm (c).
Aumento de (a) para (b) = 111,8%.
Redução de (b) para (c) = 39,8%.

Os mm foram medidos e publicados pelo montesclaros.com.
Que venham muitos mais mm no 2º semestre deste ano, com as bênçãos do Pai do Céu, apesar dos prenúncios contrários.

ACSG - 30/06/2021 - Santos Protomártires da Igreja de Roma




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Mensagem N°85726
De: Manoel Hygino Data: Quarta 30/6/2021 08:28:21
Cidade: Belo Horizonte

A prova de bala

Manoel Hygino

Atravessa o Brasil um período perigoso de sua história como democracia. Os fatos a que se assiste, interminavelmente, deixam dúvidas sobre a evolução de nosso regime político. Conheço magistrados ilustres, relativamente jovens no exercício da nobre profissão, que confessam aguardar com certo grau de ansiedade a hora da aposentadoria.
Ser honesto, digno, imparcial, se tornou sumamente difícil. Será até fácil identificar as razões que movem esses agentes da lei e do direito.
Quem acompanha o noticiário dos veículos de comunicação não mais se espanta com o teor das publicações. A experiência do Luiz Sérgio Moro, que conduziu a um halo de esperança a luta contra a corrupção, esboroou-se num passe de mágica, depois de a nação receber de volta milhões de reais desviados de seus cofres.
Alguns pagaram com prisão, com exposição de seus nomes à condenação e execração pública. Mas o magistrado de Curitiba foi atirado ao poço da incompreensão e reprovação em decisões da mais alta corte da Justiça.
Após o renhido embate entre defesa e acusação, o Brasil põe dúvida presentemente se valeu a pena o esforço desenvolvido pela operação Lava-Jato. Esta chegou a empolgar os homens de bem em instantes candentes do processo (ou dos processos). Que há de pior que o desencanto dos cidadãos probos? Até onde pode o juiz ser condenado pela situação a que a operação Lava-Jato o conduziu?
Fatos recentes corroboram o sentimento nacional, a dúvida, a confiança em dias melhores, o que explica e justifica a atitude de magistrados que preferem se desfazer da toga a se macular. Um simples pormenor chama a atenção. A caminho da Comissão Parlamentar de Inquérito, criada no Senado Federal para o caso específico da pandemia, um dos chamados a depor, deputado, adentrou a sala de reuniões com um colete à prova de balas. Declarou que o fazia pelas ameaças que estava recebendo em torno de suspeitas de irregularidades na aquisição de vacinas pelo governo federal. Tem-se de perguntar: que país é este?
A frustração dos bons constitui uma ameaça a melhores dias que sonharam e sonham os brasileiros que ainda confiam na vitória do bem sobre o mal, dos corretos sobre os autores e atores do mal, dos adeptos da ideia do quanto pior, melhor. E, como escreveu Shakespeare, em “ O Mercador de Veneza”. Ponha dinheiro no bolso.

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Mensagem N°85725
De: Afonso Cláudio Data: Terça 29/6/2021 16:48:54
Cidade: Montes Claros/MG

"O Estado de São Paulo: “Com risco de apagão, agência quer dobrar taxa sobre energia. Terça 29/06/21 9h59”
"Aprovado reajuste na bandeira vermelha da conta de luz - valor extra passará de 6,24 reais para 9,49, a cada l00 Kwh consumidos, já em julho. Terça 29/06/21 - 12h34"

Conforme análise da Qualidade do fornecimento de energia elétrica em 2020, iniciada em 22/3/2021 (mensagem 85562) e concluída em 5/5/2021 (mensagem 85639), a CEMIG foi classificada no 18º lugar, num conjunto de 29 Concessionárias de Grande Porte, do ranking da Continuidade do Serviço das Distribuidoras brasileiras, que é publicado anualmente, desde 2011 pela ANEEL. Sua melhor posição foi em 2014, no 7º lugar, e a pior em 2012, no 25º lugar. Índice base da análise: DGC = Desempenho Global de Continuidade de Serviço).
Na segunda parte da análise, tomando por base o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) da CEMIG, de 9,64 horas/ano/consumidor, vimos que, entre 30 subestações do Norte de Minas, das quais relacionei os valores de DEC, referentes ao ano de 2020, 4 (13,3%) tiveram DEC menor do que a CEMIG e 1 (3,3%) teve DEC quase igual o da CEMIG, Salinas, com 9,93.
As outras 25 subestações incluídas na relação (83,3%) tiveram o DEC superior ao da CEMIG, inclusive destaquei a SE Manga 3 e outras 9 subestações com DEC muito elevado, concluindo a análise com a posição da CEMIG no Sudeste do Brasil, ou seja, o 2º maior DEC de 2020 entre 12 Concessionárias de Grande Porte.
A intenção, além de informar a real situação do desempenho do Sistema Elétrico do Norte de Minas e da CEMIG, é de, como sempre, contribuir com as sedes de Departamentos e Superintendências Regionais dos Sistemas Elétricos desta e de outras regiões de Minas Gerais, no sentido de buscar a excelência da Qualidade do Serviço prestado aos consumidores de suas áreas de atuação, que pagam tarifas bem "salgadas", inclusive numa fase tão difícil como esta da pandemia do coronavírus e da crise hídrica, que dificulta mais ainda a aquisição de fontes alternativas de energia elétrica, como a solar e a eólica, por exemplo.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
29/6/2021 - São Pedro; 63 anos da conquista da Copa da Suécia.





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Mensagem N°85724
De: Manoel Hygino Data: Terça 29/6/2021 08:43:47
Cidade: Belo Horizonte

Cidade-estado

Manoel Hygino

Vasto território é o norte-mineiro, cuja capital seria – ou é – irrevogavelmente Montes Claros, uma cidade sem fama de histórica, mas que tem história e vida próprias, a maior e mais economicamente forte e que funciona como metrópole.
Ali se aglutina gente nascida em sua própria área, cônscia de sua responsabilidade perante as gerações passadas e de sua importância para o futuro, em todas as instâncias do fazer humano. Mesmo assim, Felicidade Patrocínio, graduada em Filosofia e Pós-Graduada em História da Arte e em Filosofia e Existência, membro de importantes sodalícios locais, decidiu escrever sobre alguns dos importantes protagonistas da vida cotidiana.
Uma ousadia, o projeto. Extremamente difícil resumir em livro de cem páginas tudo o que pensara produzir e lançar a público. Mas não desanimou e, apresentada por Dário Teixeira Cotrim, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC), apareceu neste 2021, “A Arte do Encontro”, que não pode faltar à biblioteca de quem deseja saber mais sobre o Norte de Minas. A prefaciadora é Glorinha Mameluque, presidente da Academia Montes-clarence de Letras, outra incansável batalhadora de causas nobres.
A primeira personagem focalizada é Jacy Ribeiro, autora de livros infantis, com uma obra magnífica no campo social e humano, figura singular nascida em Pedra Azul, viúva do médico e ex-prefeito Mário Ribeiro (cunhada, pois, de Darcy Ribeiro). Depois, Yuri Popov, filho de ucraniano, compositor e instrumentista, cuja produção musical já ultrapassou as fronteiras.
Graça Patrocínio, alta funcionária do Ministério da Economia, autora de “Sansões Tributárias e Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade”, uma joia na área. Outra focalizada é Glorinha Mameluque, já referida, advogada, com dedicação nobre a grupos de autoajuda, escritora, uma incansável.
Entre os homens está Wagner Medeiros, professor e jornalista, com exercício brilhante nas colunas das Folhas. Não poderiam faltar Raquel Mendonça, de notória e sabia atuação na defesa do patrimônio histórico e cultural; Waldemar Euzébio, professor de Antropologia Cultural, escritor e compositor; Maria Luiza Silveira, escritora celebrada nacionalmente; Mara Parrela, que hoje vive na Holanda; Petrônio Braz, destaque cultural e intelectual; Lady Ivone, que viveu 100 anos pelas letras; Aroldo Pereira, criador do Psiu Poético; Terezinha Lígia, a musa do grupo de Teatro Fibra; Gianni Barbaglia, um genial artista da Itália em Montes Claros; Fernanda Ramos, a querida portuguesa montes-clarense; Ivan Guedes, um empresário de coração aberto.
Gente, enfim, que merecia mais espaço neste comentário. Outros poderão vir, como Felicidade o fez.

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Mensagem N°85723
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 28/6/2021 15:51:05
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM MINAS GERAIS

Tendo concluído a classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 28/06/2021, às 10h47m, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, apresento a seguir um resumo das primeiras e das últimas posições e outras informações:

- 9 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Governador Valadares, Uberlândia, Juiz de Fora, Uberaba, Betim, Contagem, Belo Horizonte, Ipatinga e Sete Lagoas.
- 3 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Ribeirão das Neves, Divinópolis e Santa Luzia.
- Montes Claros ficou no 20º lugar, com 870 mortes e 212,5 mortes por 100 mil habitantes. Conforme informação de 25/06/21, da Secretaria de Saúde deste Município, o número mais recente de mortes é 873, correspondendo a 213,2 mortes/100 mh e também ao 20º lugar.
- Belo Horizonte passou do 16º para o 17º lugar, com 5.691 mortes e 226,5 mortes/100 mh.
- Comparando com a classificação de 21/6/21, 6 municípios melhoraram 1 posição, 2 pioraram 1 posição e 2 pioraram 2 posições. 20 municípios não mudaram suas posições. Total = 30.
- 5 municípios classificados nos primeiros lugares (índices mais altos), nºs. de mortes e índices hoje:
1º Governador Valadares 1.133 404,8
2º Uberlândia 2.538 367,1
3º Araguari 391 333,4
4º Uberaba 1.090 326,5
5º Ipatinga 843 320,0
- 5 municípios classificados nos últimos lugares (índices mais baixos), nºs. de mortes e índices hoje:
26º Janaúba 119 166,1
27º Sabará 193 141,5
28º Vespasiano 163 127,7
29º Pirapora 66 117,0
30º Januária 59 87,1
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios, em relação à população do Estado: 43,52%.
- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios em relação às mortes do Estado: 50,98% (23..415/45.924).
- Comparação dos índices do 1º e do 30º lugares (Governador Valadares e Januária): 404,8/87,1 = 4,65.
- Dados referentes ao Estado em 28/06/21: Casos confirmados 1.788.725; Casos recuperados 1.659.641; Óbitos confirmados 45.924. Como em 21/06/21 eram 44.583 óbitos em Minas, o aumento percentual neste período foi de 3,01%.
Em 28/05/21 Minas registrava 40.026 óbitos, com aumento percentual de 14,73%, daquela data até hoje (31 dias), com dados da SES/MG.
No mesmo período e também com dados da SES/MG, Montes Claros passou de 790 óbitos para 870, com aumento de 10,12%.
- Manchetes:
G1/JH, 28/6/21: "África do Sul aperta restrições contra Covid-19"; "Itália avança na reabertura". Obs.: conforme a mensagem 85719, de 25/6/21, a África do Sul foi classificada no 7º lugar, em ordem decrescente, entre os 20 primeiros países da classificação da OMS, com aumento de 1,86% do número de mortes por Covid em uma semana, enquanto a Itália ficou no 17º lugar, com aumento de 0,13% e não 0,17%.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
28/6/21 - 69 anos da chegada do 4º Bispo da então Diocese de Montes Claros, Dom Luiz Victor Sartori.

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Mensagem N°85722
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 26/6/2021 17:12:52
Cidade: Montes Claros/MG

Comparações dos números de mortes entre 23/4/21 e 25/6/21, devidas à Covid-19:

I) Brasil
27/4 a 27/5 = 456.753 - 395.324 = 61.429 (30 dias); 2.047,6/dia
27/5 a 25/6 = 511.272 - 456.753 = 54.519 (29 dias); 1.879,9/dia
(1 - 1.879,9/2.047,6) x 100 = - 8,2%
Fonte: G1/JN

II) Minas Gerais
26/4 a 24/5 = 39.128 - 32.414 = 6.714 (28 dias); 239,8/dia
24/5 a 23/6 = 45.036 - 39.128 = 5.908 (30 dias); 196,9/dia
(1 - 196,9/239,8) x 100 = - 17,9%
Fonte: SES/MG

III) Montes Claros
23/4 a 27/5 = 818 - 742 = 76 (34 dias); 2,2/dia
27/5 a 25/6 = 873 - 818 = 55 (29 dias); 1,9/dia
(1 - 1,9/2,2) x 100 = - 14,0%
Fonte: SMS/Moc

Portanto os cálculos indicam reduções percentuais dos números de mortes por Covid-19 nos itens I, II e III, de 8,2%, 17,9% e 14,0%, respectivamente, entre 23/4 e 25/6/21, mas, como exposto na mensagem 85657, de 16/5/21, as médias do primeiro semestre de 2021 aparecem num patamar bem mais elevado do que em 2020, devido à maior gravidade da pandemia neste ano, como amplamente divulgado, o que implica a necessidade de continuarmos nos prevenindo o máximo possível contra os riscos de contaminações pelo coronavírus, seguindo as orientações dos especialistas e profissionais da saúde (uso da máscara, lavar as mãos sempre ou usar álcool em gel, manter o distanciamento social, evitar aglomerações, higienizar ambientes e objetos e vacinar).
Deus abençoe e proteja a todos nós.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
26/6/21

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Mensagem N°85721
De: Manoel Hygino Data: Sábado 26/6/2021 08:10:28
Cidade: Belo Horizonte

Pagamento atrasado

Manoel Hygino

Em princípio de manhã ainda de outono, no período triste de pandemia pelos quatros cantos do mundo, volto à leitura de “Sob a sombra da noite”, em que o jornalista Roberto Elísio Castro Silva, nos sacia com excelentes crônicas antes publicadas na capital.
A edição vai completar 20 anos, mas ganha mais sentido e expressão exatamente por isso. Para se medir a importância da obra, bastaria dizer que ela tem as duas orelhas com assinatura de Murilo Badaró, então presidente da Academia Mineira de Letras e prefácios de Aureliano Chaves e Antônio Álvares da Silva. A apresentação do autor, modestamente afirma que se trata de “lembranças recolhidas no passar do tempo, a partir da origem em Santa Luzia, suave terra onde nasci numa chuvosa manhã de janeiro”.
O volume, porém, é algo como dito por Goethe, via seu personagem Werther, para quem “não há alegria mais verdadeira e cálida neste mundo do que ver uma grande alma que se abre inteiramente para nós”. É o que acontece.
Por sua posição na imprensa escrita, essas crônicas passam a fazer parte da própria história de Minas, pela expressão dos personagens mencionados ou pelo que elas contêm de grandeza relacionada à cidade natal do autor, com sua riqueza impregnada na tradição preservada por um povo muito especial.
Conto um caso descrito por Roberto Elísio envolvendo Geraldo Teixeira da Costa, Gegê, o homem da Imprensa do governador Bias Fortes, bem antes, pois, da reforma administrativa de Magalhães Pinto, com o prof. Paulo Neves de Carvalho como secretário de Administração.
Naqueles dias, assoberbado, Gegê me procurou para consultar se eu não aceitaria substituí-lo no Palácio, na área de comunicação. Eu lhe respondi que dependeria de o prefeito Amintas de Barros me liberar de seu gabinete. A proposta foi esquecida, mas o problema seguiu.
“O erário mineiro passava por penúria, com pagamento do funcionalismo atrasado, o chefe do governo extenuado, quando uma das filhas de Bias indagou de Gegê o que se deveria fazer para que o jornal não mais falasse do assunto e aliviasse o político barbacenense. A resposta veio de imediata: “Pague, uai”.

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Mensagem N°85720
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 25/6/2021 09:38:39
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Tendo atualizado a classificação em ordem decrescente dos índices de mortes por 100 mil habitantes, nos Estados e Distrito Federal, do Brasil, devidas à pandemia do coronavírus, a partir de informações publicadas por g1.com.br/coronavirus, em 23/06/2021, 10h36m, apresento o resumo a seguir, resultado de comparação com a mensagem 85700, de 09/06/2021:

- Minas Gerais passou do 17º para o 16º lugar, com 210,8 mortes por 100 mil habitantes e número absoluto de 44.623 mortes.
- 2 Estados melhoraram 2 posições: Acre (do 18º para o 20º lugar) e Espírito Santo (do 6º para o 8º).
- 8 Estados pioraram 1 posição: Amapá (do 16º para o 15º), Mato Grosso do Sul (do 8º para o 7º), Minas Gerais (do 17º para o 16º), Piauí (do 20º para o 19º), Roraima (do 7º para o 6º), Santa Catarina (do 15º para o 14º), Sergipe (do 14º para o 13º) e Tocantins (do 19º para o 18º).
- 17 Estados não mudaram suas posições. Total = 27 Estados.
- Houve empate no 13º lugar, entre Ceará e Sergipe, ambos com 242,9 mortes por 100 mh

- class. 23/6 / 5 Estados com maiores índices mortes por 100 mh
1º Rondônia 341,5
2º Mato Grosso 337,3
3º Amazonas 319,5
4º Rio de Janeiro 315,4
5º Distrito Federal 302,7

- class. 23/6 / 5 Estados com menores índices mortes por 100 mh
22º Pernambuco 181,5
23º Pará 177,8
24º Bahia 157,0
25º Alagoas 155,1
26º Maranhão 124,4

- 5 Estados com maiores nºs. absolutos de mortes / mortes por 100 mh / class. 23/6
São Paulo 123.101 268,1 10º
Rio de Janeiro 54.452 315,4 4º
Minas Gerais 44.623 210,8 16º
Rio Grande do Sul 30.605 269,0 9º
Paraná 29.979 262,2 12º

- 5 Estados com menores nºs. absolutos de mortes / mortes por 100 mh / class. 23/6
Roraima 1.716 283,3 6º
Acre 1.734 196,6 20º
Amapá 1.807 213,7 15º
Tocantins 3.119 198,3 18º
Alagoas 5.176 155,1 25º

- Comparação do 1º com o 26º lugar (Rondônia x Maranhão): 341,5 / 124,4 = 2,74.

- Às 12h57 de hoje a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais informou: nº de óbitos confirmados 45.036. Nas últimas 24 horas: 413 mortes (após mais de 1 mês)

- Índice do Brasil (G1): 504.897 mortes; 240,2 mortes por 100 mh.

- Manchetes:
Estadão, 22/6/21: "Alta de casos - Avanço da variante Delta na Europa ameaça planos de reabertura". "Araraquara e mais 59 cidades do interior de SP ampliam restrições".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
23/6/21 - véspera da Natividade de São João Batista

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Mensagem N°85719
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 25/6/2021 11:00:35
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 18/6/21, 8h31m e 25/6/21.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 3 maiores percentuais: 1º Colômbia 4,56%; 2º Argentina 4,16%; 3º Indonésia 4,08%.
O Brasil mudou do 4º para o 5º lugar, com 2,65%, passando de 496.004 para 509.141 mortes.
- 3 menores percentuais: 17º Itália 0,17%; 18º Reino Unido 0,08%; 19º Países Baixos 0,07%.
Houve empate no 15º lugar, entre a França e a Polônia, ambas com 0,23%.

- Mudanças de posições em relação à classificação de 18/6/21:
Melhoraram 1 posição: Brasil (do 4º para o 5º lugar); Alemanha (do 12º para o 13º); Peru (do 9º para o 10º).
Melhorou 5 posições: Índia (do 1º para o 6º).
Pioraram 1 posição: França (do 16º para o 15º); Turquia (do 10º para o 9º); México (do 13º para o 12º).
Pioraram 2 posições: Rússia (do 6º para o 4º); Reino Unido (do 20º para o 18º); Colômbia (do 3º para o 1º); Espanha (do 18º para o 16º); Indonésia (do 5º para o 3º).
8 países não mudaram suas posições. Total = 20.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º França, 5º Turquia, 6º Rússia, 7º Reino Unido, 8º Argentina, 9º Itália, 10º Colômbia, 11º Espanha, 12º Alemanha, 13º Irã, 14º Polônia, 15º México, 16º Ucrânia, 17º Indonésia, 18º Peru, 19º África do Sul e 20º Países Baixos.

- Totais referentes ao Mundo em 25/6/21: Mortes 3.901.300; Casos confirmados 180.036.101; Casos recuperados 177.796.863.

- Brasil - números de hoje: Mortes 509.141; Casos confirmados 18.243.483; Casos recuperados 16.038.230. Aumento percentual de mortes entre 18/6/21 e hoje: 2,65%.

- Manchetes:
Folha de SP, 24/6/21: "Queda de internações e óbitos por Covid-19 em SP afasta temporariamente receio de 3ª onda (Mônica Bergamo)". "Epidemiologista* afirma à CPI da Covid que 400 mil mortes poderiam ter sido evitadas".
*Pedro Hallal, professor e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas/RS, que citou 3 fatores para redução da mortalidade pela Covid: vacinação eficiente, isolamento social e estímulo ao uso de máscaras.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Mensagem N°85718
De: Silio Jader Data: Sexta 25/6/2021 12:06:37
Cidade: São Paulo SP  País: Brasil

O REVÓLVER

Silio Jader

Embora com seis anos em 1942 já frequentava, informalmente, o primeiro ano escolar em Marambainha onde então residíamos. Vila perdida nos matagais do norte de minas, aonde só era possível chegar a cavalo ou a pé, era tão esquecida e pequena, uma única rua, que melhor seria chamá-la de lugarejo, povoado, roça ou equivalente. Morar ali era, literalmente, sobreviver.
A nossa escola, um precário galpão no meio do mato, sem vivalma nas proximidades, não dispunha de qualquer tipo de instalação. Naqueles cafundós nem se sabia o que era energia elétrica, água encanada, saneamento básico e além disso nem farmácia havia.
Na escola as necessidades fisiológicas, urinar por exemplo, eram feitas, quer fosse aluno ou aluna, no matagal próximo.
Dona Marta, a professora, autorizava a ausência, avisava para não demorar , e ali atrás de uma touceira resolvia-se o problema. Um folha, ao alcance da mão, possivelmente, de mamona, desempenhava as funções de papel higiênico. Lavar as mãos nunca. Não havia água.
Embora eu não estivesse acostumado a possuir brinquedos, devido à nossa situação de pobreza, eu dispunha de um velho revólver que estourava espoletas, com pequenos estalidos, gasto e mal acabado, mas que ainda funcionava. Interessado em obter algum dinheiro, resolvi vendê-lo e ofereci aos colegas de classe. Acabei encontrando um interessado em comprá-lo e com ele combinei que levaria na próxima aula para ser examinado.
Levei e, com a peça bem escondida, tratei de sentar ao lado do interessado na compra e, sorrateiramente, passei-lhe a "arma" .
Dona Marta não viu nada e o pretenso comprador pediu-lhe, e foi atendido, para ir lá fora satisfazer necessidade inadiável. Disse estar muito "apertado" . Pretendia estourar três ou quatro espoletas para verificar o bom funcionamento . Demorou, e demorou tanto, a ponto da professora interrogar-nos se sabíamos a razão de tanta demora. A maioria mentiu que nada sabia , inclusive eu, mas apareceu alguém que, meio baixinho e gaguejando, talvez com vergonha da traição, explicou que o colega tinha ido experimentar um revólver que eu tinha levado para vender-lhe. Ante o grande susto de Dona Marta , que arregalou os olhos o tanto que pôde, acrescentou rapidamente tratar-se de uma arma de brinquedo.
Ela tranquilizou-se mas não deixou, com um rabo de olho, de verificar se a palmatória estava no lugar de sempre. Pois não é que ela estava? Claro! Só saía de lá para "trabalhar". Como havia trabalho à vista, estava prontinha.
Olhei para o instrumento pendurado e ele pareceu que tinha criado vida, parecia rir e com olhar taxativo afirmava: chegou a hora moleque. Não adianta dessa você não escapa.
O Arnaldo, era seu nome, entrou ressabiado. Percebeu alguma coisa no ar e parou estático e sobressaltado. Parecia tremer. Perguntado, e sob pressão, sentia que a situação estava preta e logo se entregou. Tinha ido experimentar o brinquedo. Tentou tergiversar e desconversou. Estava muito bom estourou todas as espoletas disse. Dona Marta não caiu no jogo. Sequestrou o revólver, examinou bem, puxou o gatilho, sem a munição (espoleta) e chamou-nos, eu e Arnaldo, à frente da classe. Debulhou, cheia de trejeitos, um sermão sobre o mal das armas de fogo, sobre o mentira, sobre a escola que era lugar de aprender e não de brincar, mandou-nos esticar os braços com a palma das mãos voltada para cima e a palmatória cantou. Tomamos os chamados bolos nas duas mãos , compassados mas ininterruptos. Não sei quantos mas sei que doeram e muito.
Na mesma tarde nossos pais foram procurados e aprovaram totalmente o castigo já que no entendimento deles e da época, era missão da professora usar todos os recursos à sua mão para corrigir e educar. Até bater. Ficaram pois muito agradecidos a Dona Marta pela efetiva ajuda em prol de nossa educação. Pareceu-me que chegaram a encantar com a competência dela. Aquilo é que era ensinar o mais é conversa! Afirmavam eles.
Meu pai não deixou de conferir se as palmas de minhas mãos estavam vermelhas . Estavam sim. Se não estivessem a lição não teria sido aprendida. Pensava ele.
Refletindo agora tento entender: "naquele tempo a professora batia nos alunos e, os pais bem como a sociedade, aplaudiam. Hoje os alunos batem e até atiram na professora e os pais e o sociedade nada fazem e até justificam o fato". O que mudou?
Alguém me confidenciou: "não se faz mais professora como antigamente, nem aluno" e completou com um risadinha irônica.

Silio Jader Noronha Brito é Autodidata


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Mensagem N°85717
De: Felisberto Data: Quarta 23/6/2021 14:49:39
Cidade: Goiânia  País: Brasil

`
À DEUS ZEQUINHA !
Com muito pesar, recebi a noticia do falecimento do nosso querido amigo Zequinha ( Ze Maria ) da Vila Guilhermina.
Filho de uma ilustre familia de nordestinos, nosso amigo de infancia la na Vila, O Zequinha foi colega do meu irmao Fidelis, no TG 087, da turma de 1968. O irmao dele,o Vilmarzinho, craque de bola, foi meu colega no mesmo TG 087, da turma de 1969.
Familia linda, todos militares, muito queridos. Quase todos os dias, a tardinha, o pai deles passava proximo a nossa casa, com uma varinha de pescar, em direção ao rio Carrapato.
Eu particularmente tenho uma historia com o Zequinha, que deixou marcas para todo o sempre na minha vida.
De certa feita, ainda muito gorotos, reunimos uma turma e fomos para o rio Carrapato nadar. Eu nao sabia nadar, como nao sei ate hoje, fui junto e, em certo momento me faltou chao e eu comecei a me afogar. De repente o Zequinha estava proximo de mim, me puxou pelo braço e me jogou para fora do rio.
Passado o susto, fomos para casa. Em chegando em casa, a minha mae, saudosa dona Ana Nanu, saudade mae, examinou os meus braços e pernas cinzentos e descobriu que eu estava no rio. Resultado, chibata no lombo.
Nao fora o Zequinha, talves eu nao estivesse aqui para contar essa historia.
A familia os meu sinceros sentimentos pelo passamento dele e que Deus, na sua infinita bondade, console e conforme o coração de todos.
Tenho certeza que hoje ele descansa nos braços do Pai.
Abraços a todos

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Mensagem N°85716
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/6/2021 08:30:42
Cidade: Belo Horizonte

Voz das multidões

Manoel Hygino

O espetáculo de múltiplos cenários a que o Brasil assistiu no último sábado deu inequívoca demonstração do que o povo deste país quer, precisa e exige neste final do primeiro semestre de 2021. Além das costumeiras demandas da população no âmbito socioeconômico, as multidões, reunidas nas capitais e nas grandes outras cidades, exigiam nada mais do que vacina contra a Sars-CoV-2, a malsinada nada Covid que convulsiona o planeta.
Vê-se que, no transcurso de pouco mais de um século, a população, que antes se opunha tenazmente contra a vacinação em massa para enfrentar enfermidades como febre amarela e varíola, volta às vias públicas para forçar, não mais apenas sensibilizar, o governo para protegê-lo do coronavírus.
Ao longo do período que vem do surgimento e identificação da doença em uma cidade em uma cidade da China até aqui, o mundo civilizado se foi apercebendo de que o mal terrível exigia providências urgentes do poder público, para não se transformar em calamidade. Uma calamidade mensurável.

O Brasil fez ouvidos de mercador, enquanto as demais nações se punham em campo com as armas indicadas nos Laboratórios dos cientistas e da grande indústria farmacêutica. Missão delicada para todos os que se haviam com uma moléstia de causa desconhecida.
No fim e ao cabo, a consciência de que somente a imunização, ampla e geral, seguraria a marcha inexorável da mortandade pela doença que ganhou o nome próprio, que ora nos assusta e nos mata.
Ficamos para trás. Enquanto os líderes e dirigentes se desdobravam em levantar recursos, financeiros e científicos, para debelar a enfermidade cruel, procurou-se por aqui propor soluções mágicas, que não correspondiam à extensão e profundidade da tragédia. Esta afinal se instalou e colocou o Brasil em posição de inferioridade sob múltiplos aspectos.
Fomos vítimas da displicência, da vaidade, da insensibilidade. Assim, ultrapassamos à pérfida casa das 500mil vítimas da Covid, antes que Junho terminasse. O povo que saiu às ruas, no sábado, queria apenas vacina suficiente para atender sua necessidade mínima. Mesmo assim, depois de mais de 500 mil vidas perdidas. Uma tragédia que poderia ter sido evitada.

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Mensagem N°85715
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/6/2021 08:29:53
Cidade: Belo Horizonte

Brasil e China

Manoel Hygino

A ascensão da China no mundo deste século ainda na segunda década, não deveria surpreender, a não ser os incautos e desconhecedores da história da grande nação asiática, que já deu alegria ao mundo, embora muita inquietação e pessimismo, em outras ocasiões. Em uma volta ao passado (e não se precisará ir muito longe), encontrar-se-á Marco Polo, o viajor de Veneza que escreveu sobre suas incursões ou excursões ao Ocidente, narrativas que lograram imensa voga já na Idade Média.
Marco Polo foi o primeiro europeu que relatou suas viagens através de toda a Ásia, focalizando os reinos pelos quais passou: que revelou a China na sua riqueza e na sua vastidão, enfim foi o pioneiro a contar o que vira e o que de benéfico resultaria um liame do Ocidente com o Oriente, não só especificamente sobre a China.
A grandeza e poderio da velha nação não é algo que pudesse, pois, surpreender – muito menos pela vacina contra a Covid-19. O Brasil se aproximou do grande país asiático há muito, a despeito da proximidade dos Estados Unidos e de suas históricas ligações com o nosso povo.
Há mais de 10 anos, o nosso principal parceiro comercial é a China. No primeiro semestre de 2020, o Brasil exportou mais de US$ 34 bilhões para o país. No mesmo período, a importação de produtos chineses foi de US$ 16,7 bilhões. Vendemos soja, óleos brutos de petróleo, minérios de ferro e seus concentrados, pastas químicas de madeira e carnes desossadas de bovino congeladas, principalmente. Compramos plataformas de perfuração ou de exploração, flutuantes ou submersíveis; componentes para aparelhos receptores de radiodifusão, televisão, etc; para aparelhos de telefonia/ telegrafia; células solares em módulos ou painéis; e celulares.
A era Trump, já era (desculpem-me o juízo). Temos de voltar a pensar em outros termos as ligações comerciais, tecnológicas, econômicas com Pequim. A gigantesca querela entre EUA e China é problema deles e entre eles deve ser resolvida.
O tempo agora é outro. O presidente lá do Norte é Joe Biden.
Para ajudar Trump na eleição, Bolsonaro fez concessões comerciais que prejudicaram a indústria brasileira e não obteve, do ponto de vista prático, nenhuma vantagem significativa.
No primeiro semestre de 2020, a balança comercial do Brasil com os Estados Unidos foi negativa: importamos US$ 13,2 bilhões e exportamos US$ 10 bilhões. Ou seja, o alinhamento automático com Trump somente nos deu prejuízo.
Exportamos petróleo bruto, semimanufaturados de ferro e aço, aviões e pastas químicas; em contrapartida, importamos óleo diesel, gasolina, hulha betuminosa e nafta, principalmente.

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