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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°85947
De: Manoel Hygino Data: Terça 16/11/2021 09:14:23
Cidade: Belo Horizonte

O primeiro decreto

Manoel Hygino

Quinze de novembro de 1889 nunca foi descrito em sua integralidade, com os fatos marcantes do dia. Naquela data, considerando “deposta a dinastia imperial e, consequentemente, extinto o regime monárquico, o governo provisório, que imediatamente o constituiu, publicou uma proclamação”. Era clara e pacificadora, em princípio. Dizia:
Concidadãos - O povo, o Exército e Armada Nacional, em perfeita comunhão de sentimentos com os nossos concidadãos residentes nas províncias, acabam de decretar a deposição da dinastia imperial e, consequentemente, a extinção do sistema monárquico-representativo. Tudo suficientemente claro e direto, nada de justificativas, ou demonstrações de afetuosidade. Só se pensava ou se redigia em função da nação. É o que se afirmaria, em seguida: “Como resultado imediato desta revolução nacional, de caráter essencialmente patriótico, acaba de ser instituído um governo provisório, cuja principal missão é garantir, com a ordem pública e a liberdade, o direito dos cidadãos”.
E mais: “Para comporem esse governo, enquanto a nação soberana, pelos seus órgãos competentes, não proceder à escolha do governo definitivo, foram nomeados pelo chefe do poder executivo da nação os cidadãos abaixo-assinados”, o que se fez apenas ao final do documento. Mais adiante: “O governo provisório, simples agente temporário da soberania nacional, é o governo da paz, da liberdade, da fraternidade e da ordem. E a palavra “provisório” desponta no parágrafo seguinte:
“No uso das atribuições e faculdades extraordinárias de que se acha investido para a defesa da integridade da pátria e da ordem pública, o governo provisório, por todos os meios ao seu alcance, promete e garante a todos os habitantes do Brasil, naturais e estrangeiros, a segurança da vida e da propriedade, o respeito aos direitos individuais e políticos, salvas quanto a estes, as limitações exigidas pelo bem da pátria, e pela legítima defesa do governo proclamado pelo povo, pelo exército, pela armada nacional”.
Ainda em 15 de novembro, exarou-se Decreto Nº 1: “O governo dos Estados Unidos do Brasil decreta”: “Art.1º: Fica proclamada provisoriamente e decretado como a forma de governo da nação brasileira, a Revolução Federativa”; Art.2º: “As providências do Brasil, reunidas pelo laço da Federação, ficam constituindo os Estados Unidos do Brasil”.

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Mensagem N°85946
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 15/11/2021 12:28:11
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 em Minas Gerais

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à covid-19, entre 15 a 22/10 (7dias) e 5 a 12/11 (7 dias), relativas aos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, revelaram que 14 municípios (50%) reduziram seus respectivos percentuais, 6 (21,4%) aumentaram e 8 (28,6%) não reduziram, nem aumentaram.
No cálculo desses percentuais foram considerados 28 municípios, pois Teófilo Otoni e Santa Luzia apresentaram números de mortes até 12/11 menores do que até 5/11 (incoerência).
- Minas Gerais reduziu 39,8%, passando de 261 para 157 mortes, do 1º para o 2º período. Os 28 municípios reduziram 20,3%, passando de 123 para 98 mortes, do 1º para o 2º período.
- As 14 reduções variaram entre 16,7% (Juiz de Fora) e 100% (outros 13 municípios).
Em 8 municípios com redução de 100% não houve mortes entre 5 e 12/11 (Ipatinga, Curvelo, Sabará, Araguari, Coronel Fabriciano, Janaúba, Pirapora e Januária).
- 8 municípios em que não houve variações do 1º para o 2º período: Betim e Contagem (3 mortes em cada período, em cada município), Montes Claros (6 mortes em cada período) e Divinópolis, Patos de Minas, Caratinga e Pouso Alegre (1 morte em cada período, em cada município). Poços de Caldas não teve nenhuma morte nos 2 períodos.
- 5 maiores reduções percentuais: os 8 municípios acima citados (com redução de 100%), Governador Valadares (80%), Passos e Itabira (75%), Uberlândia (72,2%) e Uberaba (28,6%).
- os 6 aumentos percentuais variaram entre 19,3% (Belo Horizonte, de 31 para 37 mortes) e infinito (Varginha, de 0 para 9 mortes; Sete Lagoas, de 0 para 3 e Vespasiano, de 0 para 2).
Ribeirão das Neves teve 200% de aumento (de 1 para 3 mortes) e Ibirité 25% (de 4 para 5).
- 5 maiores números absolutos de mortes entre 5 e 12/11: Belo Horizonte (37), Juiz de Fora (10), Varginha (9), Montes Claros (6) e Uberlândia, Uberaba e Ibirité (5 mortes cada).
Os demais 21 municípios tiveram entre zero e 3 mortes.
- Quantidade de municípios com zero mortes no 1º período: 4 (14,3%). Idem, no 2º período: 9 (32,1%).

Minas Gerais: Casos confirmados 2.197.989; Casos recuperados 2.124.097; Óbitos confirmados 55.941. Fonte: Boletim Epidemiológico Coronavírus, Secretaria Estadual de Saúde, 15/11/21,
11h56m.
Brasil: Casos 21.957.967; Mortes 611.283; Mundo: Casos 253.436.468; Mortes 5.102.937. Fonte: Organização Mundial da Saúde/Johns Hopkins University, 15/11/21, 10h45m.

Manchete:
g1/RS, 12/11/21: "Nove em cada 10 adultos jovens mortos por covid no Rio Grande do Sul não completaram vacinação, diz SES".
Esta manchete e a reportagem correspondente são um alerta para todos (jovens, adultos e idosos): todo cuidado é pouco. A pandemia não acabou ainda.
Que o Pai Nosso nos livre de todo mal.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
12h10m, 15/11/21

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Mensagem N°85945
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 13/11/2021 13:07:07
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavírus

Variações dos números de mortes por covid-19 entre 23 a 30/10 e 6 a 13/11 (2 períodos de 7 dias), relativas aos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, em ordem decrescente dos percentuais.
9 países (45,0%) tiveram aumentos, variando de 1,7% a 82,4%.
11 países (55,0%) tiveram reduções, variando de 6,9% a 47,6%.

Classificação / País / Mortes 23 a 30/10 / Mortes 6 a 13/11 / Var. %

1º Alemanha 620 1131 +82,4
2º Polônia 556 1008 +81,3
3º Itália 274 352 +28,5
4º Argentina 116 139 +19,8
5º França 176 210 +19,3
6º Colômbia 231 265 +14,7
7º Rússia 6514 7108 +9,1
8º Reino Unido 1066 1090 +2,2
9º Ucrânia 4085 4155 +1,7
10º Turquia 1507 1403 -6,9
11º Filipinas 1101 950 -13,7
12º Estados Unidos 10006 8591 -14,2
13º Irã 1070 865 -19,2
14º Índia 4032 2980 -26,1
15º México 1998 1458 -27,0
16º Malásia 520 374 -28,1
17º Espanha 236 169 -28,4
18º África do Sul 260 174 -33,1
19º Brasil 2323 1431 -38,4
20º Indonésia 208 109 -47,6
Mundo 50374 48643 -3,4

Fonte: OMS/JHU, 13/11/21, 7h48m.

Mundo: Casos confirmados 252.862.220; Mortes 5.091.853; Fonte: OMS/JHU, 13/11/21, 9h0m.

Em números absolutos de mortes o Brasil está no 6º lugar, em ordem decrescente, com 1431 mortes e média diária de 204 mortes, entre 6 e 13/11.
Países/Média diária de mortes, de 6 a 13/11: 1º Estados Unidos 1227; 2º Rússia 1015; 3º Ucrânia 593; 4º Índia 426; 5º México 208; 6º Brasil 204.
Os demais 14 países têm média diária de mortes variando entre 15 (Indonésia) e 200 (Turquia).
Entre os 10 primeiros colocados da classificação acima, 6 são países da Europa, 1 da Europa/Ásia (Turquia), 1 da Ásia (Rússia) e 2 da América do Sul (Argentina e Colômbia).
A melhor posição entre os países europeus é da Espanha (17º lugar) e a pior, da Alemanha (1º lugar).

Manchetes:
ANSA/msn, 8/11/21: "Taxa de incidência de covid-19 na Alemanha bate recorde". Motivo: estagnação da campanha de vacinação. O país ainda não conseguiu chegar aos 70% de pessoas com, ao menos, uma dose.
Uai/EM, 8/11/21: "Com baixa vacinação contra covid-19, Ucrânia tem recorde de mortes".
g1/JH, 8/11/21: "3 meses de lockdown em Auckland, Nova Zelândia".
g1, 12/11/21: "Casos de covid em alta. Holanda é o primeiro país da Europa a retomar lockdown parcial. Baixa vacinação e mais: por que a Europa voltou a ser epicentro. Governo da Áustria quer confinar quem não tomou vacina".
montesclaros.com, 13/11/21, 6h22: "Onda de covid-19 na Europa e na Ásia, especialmente na Rússia, gera alerta para o Brasil".

É muito importante ressaltar a posição do Brasil na classificação do quadro acima (19º lugar entre 20 países) mas as manchetes alertam que temos que continuar seguindo as orientações dos especialistas e profissionais da saúde, vacinando, evitando aglomerações, mantendo o distanciamento físico, usando as máscaras e mantendo a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, e dos objetos, ambientes e alimentos, pois ainda não atingimos o nível de vacinação completa recomendado, de 80%. A pandemia ainda não acabou, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização Mundial da Saúde alertam para o aumento de casos e mortes de covid na Europa e na Ásia e devemos ter muito cuidado com os riscos de infecções pelo coronavírus nas festas e férias da passagem do ano, quando há maiores aglomerações.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
13/11/21, 13h0m.

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Mensagem N°85944
De: Manoel Hygino Data: Sábado 13/11/2021 07:47:31
Cidade: Belo Horizonte

A morte trágica

Manoel Hygino

A morte inesperada e trágica de Marília Mendonça despertou o Brasil e parte ponderável do planeta para grandeza de uma artista. Jamais, em tempo algum, o falecimento de uma compositora e intérprete levou tantos milhares de pessoas, mesmo milhões, a fixar os olhos nas televisões para acompanhar os pormenores de cenas tão dolorosas. Em todos os cantos, pelo país afora, cantaram-se as melodias da moça de Cristianópolis, cuja consagração se consolidara com o último voo. Muito se falará ainda.
Por que o fenômeno? Música sertaneja interpretada por mulher? Só isso?
A cantora Inezita Barroso, que foi sucesso por longo tempo, definiu um critério para distinguir a música caipira, pois - segundo ela - só focalizava a vida do campo, chegando a ser uma fábula musicada.
Já o sertanejo seria uma denominação genérica para a música popular com traços rurais, com utilização de violas caipiras e acordeons, além da vocalização em terças paralelas, isto é, de melodias em que as duas vozes se mantêm separadas pela mesma distância na escala. Suas temáticas são urbanas e tendem, em geral, a uma atmosfera mais dramática, como traições e perdições.
Para o historiador e crítico de música José Ramos Tinhorão, a coisa é diferente. Para ele, a música caipira é a manteiga, enquanto a sertaneja é margarina. A primeira é artesanal. A segunda, industrializada. Em resumo, a caipira é produzida nos grandes centros urbanos por não-caipiras, dando origem à música sertaneja atual, muito difundida, produzida por imitação, comércio, ou humorismo até. Então, o que presentemente se vê é uma mistura de moda de viola caipira com letras animadas, “alto astral”.
Fora de dúvida é que a intérprete goiana não cantou a música caipira propriamente, aquela que os tropeiros no fim do dia, enquanto a tropa se alimentava por perto e quando relembravam velhos casos de amores perdidos na imensidão do tempo. De fato, sofrência, vocábulo empregado para o gênero(?) que interpretava, sequer existe nos dicionários.
O que há é a “sofrenças”, aqui ou em Portugal, algo que Marília soube usar em melodias inesquecíveis para seus admiradores. Algo como sentimento de amargura, de ansiedade, de inquietude, de tristeza, revolta íntima, angústia e saudade, que ela soube tão bem transmitir e despertar solidariedade.

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Mensagem N°85943
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 12/11/2021 12:30:14
Cidade: Montes Claros/MG

I) Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19, entre 21 a 28/10 e 4 a 11/11 (2 períodos de 7 dias), nos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, revelaram que 16 Estados e DF (63,0%) reduziram seus respectivos percentuais e 10 Estados (37,0%) aumentaram.
As 17 reduções variaram entre 5,9% (Minas Gerais) e 100,0% (Amapá).
Os 10 aumentos variaram entre 5,0% (Rio Grande do Norte) e 80,0% (Rondônia).
- 5 maiores reduções: 100,0% (Acre e Amapá), 71,7% (Ceará), 71,4% (Roraima), 67,9% (Paraná) e 66,7% (Sergipe).
Minas Gerais reduziu 5,9%. Rio de Janeiro reduziu 57,3%. Distrito Federal reduziu 62,5%. São Paulo aumentou 14,3%.
- 5 maiores números absolutos de mortes entre 4 e 11/11:
1º São Paulo 440; 2º Rio de Janeiro 216; 3º Minas Gerais 207; 4º Rio Grande do Sul 201; 5º Paraná 128.
- Variações percentuais de mortes nestes 5 Estados, nos 2 períodos: 1º São Paulo +14,3%, 2º Rio de Janeiro -57,3%, 3º Minas Gerais -5,9%, 4º Rio Grande do Sul +46,7%, 5º Paraná -67,9%.
- O Brasil reduziu 26,7%. Passou de 2.423 para 1.776 mortes entre os 2 períodos. A média diária passou de 346 para 254 mortes.

Fonte: g1.com.br/coronavirus, 11/11/21, 16h45m.

Manchetes:
Folha de São Paulo, 08/11/21: "Coronavirus - Estado de São Paulo não registra mortes por Covid em 24 horas pela primeira vez desde o início da pandemia".
montesclaros.com, 9/11/21, 6h33: "9 Estados, inclusive Minas, anunciam que não registraram mortes por coronavírus nas últimas 24 horas".
Uai/EM, 10/11/21: "Pandemia/Covid-19: Belo Horizonte tem alta em ocupação de leitos de UTI e enfermaria".

II) Prevenção de acidentes em rodovias

Ontem, vindo de Belo Horizonte para Montes Claros, pelas BRs 040 e 135, entre 6h10m e 13h26m, incluindo bloqueios para obras, o trânsito fluiu normalmente, com exceção de uma ultrapassagem imprudente de um motorista, forçando-nos a mudar da pista de rolamento para o acostamento, por pouco tempo, graças a Deus.
Apesar de ter chovido bastante, ao longo de quase todo o percurso, não havia veículos acidentados, que bloqueassem essas BRs.
Porém, quando entramos em Montes Claros, ficamos assustados, porque a chuva estava fortíssima e o vento muito forte também. Mas chegamos bem em casa.
É necessária muita cautela para evitar acidentes. O fluxo de veículos de grande porte (caminhões, cegonheiras, bi-trens, tri-trens etc) estava intenso e parece aumentar mais ainda a cada dia, sendo necessária muita atenção, responsabilidade, prudência e bom senso para evitar acidentes nessas e em outras BRs, tanto na seca, quanto na chuva.
Na manhã de hoje, o Anel Rodoviário de Belo Horizonte tem 2 enormes congestionamentos, quilométricos, devidos a acidentes com caminhão-tanque e ônibus, bloqueando as saídas para o Rio de Janeiro, Brasília e Vitória, pois está chovendo, as pistas estão muito escorregadias, sendo necessário dirigir com velocidade compatível com esta situação, o que, infelizmente, nem sempre ocorre. As notícias que ouvi hoje falavam em situação caótica no citado Anel.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
12/11/21, 12h16m

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Mensagem N°85942
De: Manoel Hygino Data: Quarta 10/11/2021 08:20:50
Cidade: Belo Horizonte

Preço do petróleo

Manoel Hygino

Estávamos de olho em Glasgow por causa da reunião sobre o clima no planeta. Por aqui ainda falávamos em aumento nas contas de energia elétrica, na crise hídrica, no pagamento de precatórios, no bônus do gás, na ajuda financeira aos caminhoneiros, no Auxílio Brasil e coisas mais, que formam o pesado conjunto de contas do Executivo ou do cidadão.
Não se poderia omitir com relação aos derivados do petróleo, problema que está na boca do consumidor e na boca dos tanques de gasolina, etanol ou diesel. O queixume, como natural, é generalizado, porque somos uma nação rodoviária. O sistema ferroviário, coitado, passou a ser pretérito, mesmo prejudicando a nação.
Aliás, o caso da Petrobrás é algo curioso. O chefe da nação diz que lá não manda, mas há meses tirou da presidência um civil para sucedê-lo por um militar. Mas ficou tudo no mesmo, porque os preços dos derivados de petróleo seguiram em elevação. Para que a mudança?
Na Itália, reiterou o presidente, que o vilão são os estados, que recebem o ICMS-Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços, competência dos estados. Acrescentou: “A prioridade é o preço do combustível. Eu não quero falar agora, vi muito rapidamente, o lucro da Petrobras. A Petrobras é em parte estatal, né, e monopolista. Se bem que o vilão do preço do combustível é o ICMS que incide em cima do preço final na bomba e não na origem”, sustentou.
O presidente voltou a culpar governadores pela alta do insumo. “Governadores estão com dinheiro sobrando. Quero mais é que tenha dinheiro sobrando, mas não às custas do povo”.
Sem negar que pretende promover a privatização da Petrobrás, Bolsonaro informa: “a Petrobras já anuncia, eu sei extraoficialmente, novo reajuste daqui a uns 20 dias. Isso não pode acontecer. A gente não aguenta, porque atrela… O preço do combustível está atrelado à inflação, você falou em inflação, você perde o poder aquisitivo, e a população não está com o salário preservado ao longo dos últimos anos. Os mais pobres sofrem”.
Para a especialista em políticas públicas Letícia Bartholo, o Auxílio Brasil mantém a mesma falha do Bolsa Família ao não prever em lei que famílias em situação de pobreza e extrema pobreza esperem pela transferência de renda. “O problema é que a fila vai continuar existindo. A pobreza aumentou, e o Auxílio Brasil prevê que o público do programa e o valor a ser pago têm que ser compatibilizados com o que tem de orçamento”.

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Mensagem N°85941
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 11/11/2021 12:46:20
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Faleceu hoje o Atleta de Futebol (goleiro) – Escritor- cronista – Jornalista e Historiador, o Sr. Felipe Antônio Guimarães Gabrich - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

Felipe Gabrich (foto) destacou nos campos de futebol como um excelente goleiro devido a sua atuação debaixo da trave, onde fazia suas acrobacias para defender um chute a gol.

Já na imprensa, destacou-se como editor, jornalista e cronista.

Durante sua infância e adolescência morou na Rua João Pinheiro casa 324, próximo do antigo campo da União, estádio onde Felipe Gabrich iniciou-se a sua brilhante carreira futebolística.

A família enlutada as nossas condolências.

XI-XI- XXI
(*) José Ponciano Neto é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. IHGMC

- Felipe morreu de infarto fulminante, na madrugada de hoje.

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Mensagem N°85940
De: Manoel Hygino Data: Quarta 10/11/2021 08:26:45
Cidade: Belo Horizonte

Brasil x Metano

Manoel Hygino

Qualquer que seja o resultado das eleições do ano que vem, que parece aproximar-se com mais velocidade à medida que os dias passam, o Brasil já precisa ir pensando em como cumprir os compromissos assumidos por Bolsonaro na COV26. Embora não tenha participado dos trabalhos pessoalmente nos debates na Escócia, ele apareceu perante todos os países representados na reunião em manifestação virtual.
Uma das promessas diz respeito à redução do desmatamento no Brasil, um tema indesviável em todas as entrevistas do presidente, considerando que temos a maior reserva florestal do planeta. Segundo as fontes oficiais, preservamos essa riqueza, mas organismos internacionais, mesmo os nossos que atuam no campo de pesquisas, afirmam que não é assim exatamente.
Mas a situação terá de mudar, a partir de agora, com ou sem Bolsonaro. O cerco ao desmatamento começa a se fechar. No evento ligado à Convenção do Clima (COP-26), 30 instituições financeiras de diversos países que administram US$ 8,7 trilhões em ativos se comprometeram a eliminar por completo investimentos em atividades vinculadas à derrubada de florestas. O objetivo é sufocar cadeias de suprimentos de commodities agrícolas que não são comprovadamente sustentáveis. Um dos focos do projeto é a preservação da Amazônia.
Falando-se em agricultura, a questão nos toca de perto e profundamente, por motivos sabidos. Mas a questão se casa diretamente com a outra promessa. Também assinamos acordo, comprometendo-nos a reduzir em 30% as nossas emissões de gás metano, até o ano de 2030, balizando-nos pelos números de 2020. Esse gás é emanado das minas de carvão a céu aberto ou da pecuária, e aí nos toca. O danado do gás é produzido por ruminantes, como bois e ovelhas, e se acumula no rúmen, um dos quatro estômagos dos animais, até sair-lhes pela boca como um arroto. O gás tem um efeito estufa, cerca de 80 vezes mais forte que o dióxido de carbono e é responsável por 30% do aquecimento do planeta desde a revolução industrial.
O Brasil e a Argentina estão entre os cincos grandes geradores de metano no mundo, porque tem dos maiores rebanhos bovinos, cabendo-nos agora cuidar da diminuição do maligno produto. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi incisivo: “Precisamos agir para reduzir nossas emissões de metano mais rápido possível. Juntos, estamos nos comprometendo em reduzir nossas emissões em 30% até 2030. Hoje, nações responsáveis por cerca da metade de todas as emissões assinaram esse acordo, e ele fará uma grande diferença”. Agora é com os pecuaristas e o governo.

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Mensagem N°85939
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 7/11/2021 15:10:40
Cidade: Montes Claros/MG

Comparação de índices dos 30 municípios de Minas na pandemia

Apresento a seguir uma comparação dos índices de mortes por 100 mil habitantes dos 30 municípios de Minas Gerais, entre os de maiores populações, devidas à Covid-19, sendo:
Classificação A - desde o início da pandemia até 05/11/2021, em ordem decrescente.
Classificação B - de 20/9/2021 a 5/11/2021 (46 dias).

Class. A / Município / Mortes até 5/11/21 / Mortes por 100 mh A / Mortes de 20/9 a 5/11/21 / Mortes por 100 mh B / Class. B
M = melhorou; P = piorou

1º Uberlândia 3.165 457,8 103 14,9 4º M
2º Governador Valadares 1.274 455,2 31 11,1 8º M
3º Uberaba 1.356 406,1 51 15,3 3º (não melhorou, nem piorou)
4º Araguari 470 400,8 19 16,2 2º P
5º Patos de Minas 561 367,9 7 4,6 24º M
6º Juiz de Fora 2.035 357,7 96 16,9 1º P
7º Ipatinga 925 351,2 15 5,7 20º M
8º Curvelo 273 340,7 7 8,7 11º M
9º Coronel Fabriciano 353 321,3 9 8,2 12º M
10º Itabira 383 319,0 9 7,5 15º M
11º Betim 1.367 311,1 34 7,7 13º M
12º Pouso Alegre 464 307,8 8 5,3 22º M
13º Poços de Caldas 503 300,5 8 4,8 23º M
14º Contagem 1.914 288,3 39 5,874 18º M
15º Caratinga 263 285,7 7 7,6 14º P
16º Passos 319 278,2 7 6,1 17º M
17º Belo Horizonte 6.900 274,7 274 10,9 9º P
18º Divinópolis 651 273,3 31 13,0 5º P
19º Varginha 349 257,4 6 4,4 25º M
20º Sete Lagoas 608 253,7 4 1,7 29º M
21º Ribeirão das Neves 820 244,9 13 3,9 26º M
22º Santa Luzia 530 241,9 28 12,8 6º P
23º Teófilo Otoni 336 239,0 3 2,1 28º M
24º MONTES CLAROS 978 238,9 11 2,7 27º M
25º Ibirité 402 223,1 10 5,5 21º P
26º Janaúba 141 196,8 1 1,4 30º M
27º Pirapora 99 175,4 7 12,4 7º P
28º Sabará 233 170,9 8 5,867 19º P
29º Vespasiano 202 158,3 8 6,3 16º P
30º Januária 84 124,0 6 8,8 10º P

Fonte: Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais

Percentuais:
Melhoraram 18 municípios = 60,0%
Pioraram 11 municípios = 36,7%
Não melhorou, nem piorou, 1 mun. = 3,3%

Alguns exemplos de melhorias, para acima do 20º lugar, inclusive este:
Patos de Minas: passou do 5º lugar na classificação A, para o 24º lugar na B.
Ipatinga: passou do 7º para o 20º lugar.
Pouso Alegre: passou do 12º para o 22º lugar.
Poços de Caldas: passou do 13º para o 23º lugar.
Montes Claros: passou do 24º para o 27º lugar.

Alguns exemplos de municípios que pioraram, para abaixo do 10º lugar:
Araguari: passou do 4º para o 2º lugar.
Juiz de Fora: passou do 6º para o 1º lugar.
Belo Horizonte: passou do 17º para o 9º lugar.
Divinópolis: passou do 18º para o 5º lugar.
Santa Luzia: passou do 22º para o 6º lugar.

O mais importante é que o percentual dos municípios que melhoraram (60,0%) é 1,63 vezes ou quase o dobro dos que pioraram (36,7%), até porque cada município tem suas características próprias e que podem levar a resultados diferentes, em fases diferentes do combate à pandemia do coronavírus.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
07/11/2021, 13h36m.

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Mensagem N°85938
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 6/11/2021 12:06:15
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavírus

Variações dos números de mortes por Covid-19 entre 16 a 23/10 e 30/10 a 6/11 (2 períodos de 7 dias), relativas aos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, em ordem decrescente dos percentuais.
11 países (55,0%) tiveram aumentos, variando de 2,8% a 72,4%.
9 países (45,0%) tiveram reduções, variando de 6,9% a 56,2%.

Classificação / País / Mortes 16 a 23/10 / Mortes 30/10 a 6/11 / Var. %

1º Polônia 323 557 +72,4
2º Alemanha 476 791 +66,2
3º Índia 1728 2525 +46,1
4º Ucrânia 3230 4493 +39,1
5º França 163 221 +35,6
6º Filipinas 1096 1464 +33,6
7º Reino Unido 947 1196 +26,3
8º Colômbia 198 231 +16,7
9º Itália 260 297 +14,2
10º Rússia 8035 9164 +14,1
11º Turquia 1475 1517 +2,8
12º Argentina 159 148 -6,9
13º Espanha 158 136 -13,9
14º Irã 1233 1055 -14,4
15º México 1945 1463 -24,8
16º Estados Unidos 11618 8550 -26,4
17º Malásia 542 370 -31,7
18º Brasil 2470 1598 -35,3
19º Indonésia 264 158 -40, 2
20º África do Sul 329 144 -56,2
Mundo 49.781 50.400 +1,2

Mundo: Casos confirmados 249.231.443; Mortes 5.040.895 (desde o início da pandemia)
Fonte: OMS/JHU, 06/11/21, 8h22m.

Entre 4 dos 20 países do quadro acima, que tiveram mais de 2.000 mortes, o Brasil, que esteve entre os 5 primeiros desde 6/8/21 (msg 85775), quando iniciamos as comparações entre 2 períodos, agora está no 5º lugar, em ordem decrescente, mas com 1.598 mortes e média diária de 228 mortes.
Países/Média diária de mortes, de 30/10 a 6/11: 1º Rússia 1309; 2º Estados Unidos 1221; 3º Ucrânia 642; 4º Índia 361; 5º Brasil 228.
Os demais 15 países têm média diária de mortes variando entre 19 (Espanha) e 217 (Turquia).

Manchete:
Estadão, 04/11/21: "Casos de Covid-19 estão subindo novamente no mundo, diz Diretor-Geral da OMS". "Diretor ressaltou que muitos países pobres ainda têm pouco acesso às vacinas e dependem basicamente do consórcio Covax."

Ontem, 05/11/21: 6 anos do rompimento da barragem de Mariana/MG (19 mortos) e acidente fatal com a cantora e compositora Marília Mendonça e outras 4 pessoas, em Caratinga/MG. Duas tragédias em Minas num mesmo dia 05/11. Que todos descansem em paz no Reino de Deus e seus amigos e familiares sejam consolados pela Misericórdia Divina.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
06/11/21, 11h58m.

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Mensagem N°85937
De: Manoel Hygino Data: Sábado 6/11/2021 08:09:12
Cidade: Belo Horizonte

O caso de Varginha

Manoel Hygino

A operação da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal em Varginha, no final da semana que antecedeu ao Finados, repercutiu mais entre a população do país que a tão divulgada reunião dos líderes das vinte nações mais ricas do mundo na Escócia em torno do clima. Em primeiro lugar, porque os acontecimentos no Sul de Minas tocam diretamente mais a gente do Brasil, embora a conferência de Glasgow diga intimamente ao futuro da humanidade e ao planeta.
Nem por isso, uma deva ser levada em conta pelas autoridades mais do que a outra. No caso sul-mineiro, pareceu algo estranho ou raro que nos embate tivessem sido mortos 26 suspeitos de um crime que, felizmente, não se consumou, enquanto entre os integrantes das duas polícias não se registrasse sequer um óbito.
Não se deve desconfiar de ninguém, nem de que tivesse havido uma emboscada contra os que promoveriam um grande assalto a instituição bancária. Do mesmo jeito e maneira se organizara os grupos armados para invadir a progressista comunidade mineira horas depois. Tudo, pelo quase depreende das informações até agora conhecidas, se articulara cuidadosamente para o êxito da ação criminosa. O resto viria no desenrolar dos fatos.
Aconteceu o que os aventureiros não esperavam, embora sua experiência bem sucedida em anteriores ataques. Não imaginavam que as duas organizações militares, uma estadual e a outra federal, já se tinham antecipado e tomado, em tempo hábil, as medidas cabíveis.
Os defensores de “direitos humanos” e suas entidades representativas, e não somente elas, se puseram em expectativa. Não houvera uma atitude perversa contra o grupo que se instalara em sítios nas proximidades da cidade? Cabe agora elucidar, sem querer por antecipação culpar as duas polícias. Seria o caso de se perguntar se não teria sido mais consentâneo aguardar em tranquilo leito que bandidos entrassem em ação, efetivando planos criminosos e pondo em risco a integridade de pessoas inocentes?
Não é o caso, nem hora de se prejulgar, mas simplesmente de lançar luzes sobre os fatos e, com isenção, esclarecer como necessário, mesmo indispensável. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG – Rômulo Ferraz, declarou: “Tenho toda confiança no trabalho da Polícia Judiciária, que tem isenção e capacidade técnica para levar a cabo e apurar esse evento”. E há o Ministério Público.
Em verdade, precisamos acabar de vez com isso que se decidiu batizar com o título de “novo cangaço”, assim como se terminou com o capítulo histórico dos que agiam no interior brasileiro em século anterior.

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Mensagem N°85936
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 4/11/2021 20:33:03
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19, entre 14 a 21/10 e 28/10 a 04/11 (2 períodos de 7 dias), nos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, revelaram que 22 Estados + DF (85,2%) reduziram seus respectivos percentuais, 3 Estados (11,1%) aumentaram e 1 (3,7%) não aumentou, nem reduziu.
O percentual de 85,2% é o segundo maior desde o início deste tipo de análise comparativa, em 15/07/21, mensagem 85746. O maior é 92,6%, quando 25 Estados reduziram seus percentuais, conforme a mensagem 85832, de 09/09/21. É importante salientar que eram situações numéricas diferentes, ou seja, estamos diante de queda firme dos números de mortes, o que não se vislumbrava com tanto clareza como agora, principalmente devido às vacinas.
As 23 reduções variaram entre 10% (São Paulo) e 100% (Acre).
Os 3 aumentos foram: 23% (Paraíba), 11% (Pernambuco) e 18% (Rio Grande do Norte).
Não aumentou, nem reduziu: Sergipe.
- 5 maiores reduções: Acre (100%), Ceará (91%), Mato Grosso do Sul e Paraná (65%), Roraima (63%) e Rio de Janeiro (62%).
Minas Gerais reduziu 54%, Distrito Federal reduziu 37% e São Paulo reduziu 10%.
- 5 maiores números absolutos de mortes entre 28/10 e 04/11:
1º São Paulo 416, 2º Rio de Janeiro 188, 3º Paraná 139, 4º Rio Grande do Sul 136, 5º Minas Gerais 112.
Variações percentuais de mortes nestes 5 Estados, nos 2 períodos: São Paulo -10%, Rio de Janeiro -62%, Paraná -65%, Rio Grande do Sul -25%, Minas Gerais -54%.
- O Brasil reduziu 41%. Passou de 2.660 para 1.578 mortes entre os 2 períodos. A média diária passou de 380 para 225 mortes.
Fonte: g1.com.br/coronavirus, 04/11/21, após 15h36m.

Sobre a análise dos números de mortes devidas à Covid-19, dos 30 municípios, entre os de maiores populações de Minas Gerais:
na mensagem 85759, de 26/07/21, vemos: "...24 municípios (80%) reduziram seus respectivos percentuais...". Portanto, os 21 municípios (70%) que reduziram seus percentuais, citados no segundo parágrafo da mensagem 85933, de 03/11/21, representam o segundo maior percentual desde o início das comparações entre 2 períodos, em 26/07/21, semelhante ao que foi comentado no segundo parágrafo do texto acima, referente à pandemia nos Estados brasileiros.

Há uma firme tendência para se atingir a meta tão desejada por todo o Brasil e demais países do mundo, ou seja, o fim da pandemia do coronavírus e suas variantes. Após a vacinação os números e gráficos confirmam esta possibilidade ou quase isto. O mundo está aprendendo a se defender desse inimigo perigosíssimo e traiçoeiro, mas não pode facilitar com ele.

Graças e glória a Deus.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
04/11/21, 20h16m.

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Mensagem N°85935
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 4/11/2021 16:16:22
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

AURORA BOREAL NA TARDE DOS MONTES CLAROS.
Muitos montes-clarenses sonham em um dia ver as incríveis cores dançando no céu ártico. Mas, como a aurora boreal é fenômeno do norte, seguiu a originalidade apareceu no setentrião mineiro. Nada melhor do ter curtido a “aurora boreal catrumana”. (foto)

Nesta tarde por volta das 15:15 fomos presenteados com um Arco Iris em forma de uma “Aurora Boreal”. Foi quando as luzes desenrolaram no céu desse montes Claros com suas múltiplas serras e morros.

Aliás, o que é uma Aurora Boreal Catrumana? Basicamente, o fenômeno é bastante fácil de explicar. Ocorre quando partículas do sol, carregadas de eletricidade, colidem com as gotas de água da chuva – produzindo uma paleta de tons de verde, azul, rosa e roxo.

Entretanto, nossa tão rara Aurora não tem o balé celestial luminoso. Mas foi bonito e encantou algumas pessoas.

E que venha mais chuvas!! Chuva abençoada! - Coisa que os abutres da seca não gostam.

(*) José Ponciano Neto é leitor da escritora cearense Raquel de Queiroz e do seu primo, o escritor José de Alencar

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Mensagem N°85934
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 4/11/2021 09:10:19
Cidade: Montes Claros

Covid-19 em Minas Gerais

Sobre a análise dos números de mortes devidas à Covid-19, nos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, na mensagem 85759, de 26/7/21, vemos: "...24 municípios (80%) reduziram seus respectivos percentuais..."
Portanto, os 21 municípios (70%) que reduziram seus respectivos percentuais, citados no primeiro parágrafo da mensagem 85933, de 03/11/21, representam o segundo maior percentual desde o início da comparação entre 2 períodos, em 26/7/21.

ACSG, 04/11/21, 9h8m.

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Mensagem N°85933
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 3/11/2021 17:15:48
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19 entre 14 e 21/10 (7 dias) e 27/10 a 03/11 (7 dias), relativas aos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, revelaram que 21 municípios (70,0%) reduziram seus respectivos percentuais, 6 (20,0%) aumentaram e 3 (10,0%) não reduziram, nem aumentaram.
- O percentual dos municípios que tiveram reduções (70,0%) é o maior desde 02/8/21, mensagem 85768, quando iniciamos a comparação entre 2 períodos, como nesta mensagem.
- Minas Gerais reduziu 60,4%, passando de 283 para 112 mortes, do 1º para o 2º período. Os 30 municípios reduziram 54,6%, passando de 143 para 65 mortes, de um para o outro período.
- As 21 reduções variaram entre 40,0% (Contagem) e 100,0% (outros 20 municípios). Em 12 municípios com redução de 100,0% não houve mortes entre 27/10 e 03/11 (Governador Valadares, Teófilo Otoni, Juiz de Fora, Montes Claros, Curvelo, Caratinga, Araguari, Passos, Coronel Fabriciano, Itabira, Janaúba e Januária).
- 3 municípios em que não houve variações do 1º para o 2º período: Pouso Alegre e Vespasiano (1 morte em cada período) e Sete Lagoas (nenhuma morte nos 2 períodos).
- 5 maiores reduções percentuais: os 12 municípios acima citados (100,0%), Uberaba (93,8%), Santa Luzia (80,0%), Betim e Ibirité (75,0%) e Pirapora (66,7%).
- Os 6 aumentos percentuais variaram entre 3,0% (Belo Horizonte; de 33 para 34 mortes) e infinito (de 0 para 2 mortes: Varginha e Ribeirão das Neves; de 0 para 1 morte: Poços de Caldas e Sabará). Patos de Minas teve 100,0% de aumento (passou de 1 para 2 mortes).
- 4 maiores números absolutos de mortes entre 27/10 e 03/11: Belo Horizonte (34), Uberlândia (10), Contagem (3) e Varginha, Ribeirão das Neves, Ipatinga e Patos de Minas (2 mortes cada). Os demais 23 municípios tiveram ou 1 ou nenhuma morte.
- Montes Claros, que reduziu 100,0%, passou de 6 para zero mortes.
- Quantidade de municípios com zero mortes no 1º período: 5 (16,7%). Idem, no 2º período: 13 (43,3%).

Dados do Estado de Minas Gerais: Casos confirmados 2.186.231; Casos recuperados 2.109.977; Óbitos 55.613. Fonte: Boletim Epidemiológico da SES/MG, 03/11/21, disponível após 11h22m.

Dados do Brasil: Casos 21.821.124; Mortes 608.071.
Dados do Mundo: Casos 247.813.476; Mortes 5.018.226*
Fonte: OMS/JHU, 15h01m.

Manchete: Estadão, 01/11/21 - "Mundo atinge marca de cinco* milhões de pessoas mortas pela Covid-19".

Os indicadores da pandemia do coronavírus têm incentivado a flexibilização das medidas sanitárias, mas devemos permanecer alertas e nos defendendo das contaminações com o uso das máscaras, lavando as mãos com água e sabão ou usando o álcool em gel, evitando aglomerações e preservando o distanciamento social até que o percentual de vacinação com 2 doses ou com dose única (que hoje é próxima de 55%) atinja o percentual mínimo de segurança, recomendado pelos especialistas, de 80%.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
03/11/21, 16h58m - São Martinho de Lima, contemporâneo de Santa Rosa de Lima, ambos dominicanos, ela a primeira santa nativa da América do Sul, padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina.

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Mensagem N°85932
De: Manoel Hygino Data: Quarta 3/11/2021 08:28:14
Cidade: Belo Horizonte

Em pleno vendaval

Manoel Hygino

Não se deve ir com muita sede ao pote. A Covid ainda não foi eliminada de nosso meio e novos surtos serão registrados. As autoridades advertem, mas boa parte da população, trancada em casa por meses, não se compenetra da realidade, já pensando na passagem do ano e no carnaval. Não é assim, não.
Vivemos sob signos adversos. Nem o coronavírus deixou de atuar, chegaram tempestades - de poeira ou de água mesmo, ventos de alta velocidade, queda de postes de telefonia ou torres de energia elétrica, desabamentos, deslizamentos. Em Botumirim, de 6 mil habitantes, onde não se diagnosticaram casos do vírus por sete meses, houve 34 registros, na última quinzena de outubro, inclusive na secretaria de Saúde.
Em Montes Claros, mais importante cidade do Norte do Estado, um jornalista descreve sua incômoda situação, durante um percurso rodoviário:
“Estive por 50 minutos, isolado, dentro de carro, no olho do tornado - pois julgo que foi isto que aconteceu.
Lá, numa rotatória perto do aeroporto, sentindo pela lataria os sons e o impacto das pedras de gelo, e o balanço provocado pelos ventos, recebi a notícia de que as emissoras de Montes Claros estavam fora do ar.
Recebi também a notícia de que um muro, de 40 metros, havia sido derrubado pela fúria dos ventos. Ali bem perto, uma torre de 40 metros partiu-se ao meio, e caiu. Outra teria ficado inclinada - ainda vou confirmar isto. Felizmente, muito felizmente, estamos todos vivos, e isto é o que importa, apenas isto.
O mesmo fenômeno, exatamente igual, ocorreu em cidades do Paraná, o que significa que não se trata de fato isolado”.
Inicialmente licenciadas individualmente para cada empresa telefônica, as torres passaram a conseguir autorização para concentrarem na mesma estrutura equipamentos de duas a três ou mais empresas, comprometendo a segurança.
É fato que precisa ser acompanhado, para segurança de todos.
Pessoas que entendem de torres de telefonia estão surpresas com o que aconteceu.
A queda é incomum, a não ser que se acumulem erros de engenharia - como parece ser o caso: falta de reforço, ou reforço apenas parcial, e peso em excesso, de equipamento em desuso que não foi retirado. Falhas, enfim, de um serviço que precisa ser absolutamente seguro, o que acontece nos países de origem das empresas de telefonia.
O tempo não está para brincadeira. Todo cuidado é pouco, no período inclemente que atravessamos e cujos depoimentos transcrevemos. Na cidade maior, considerando os relatos dos órgãos municipais, o prefeito declarou situação de emergência, determinando mobilização de toda a administração pública municipal, com respeito à situação, com reabilitação do cenário e reconstrução. É o que competia fazer.

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Mensagem N°85931
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 30/10/2021 12:43:25
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavírus

Variações dos números de mortes por Covid-19 entre 9 a 16/10 (7 dias) e 23 a 30/7 (7 dias), relativas aos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, em ordem decrescente dos percentuais.
12 países (60,0%) tiveram aumentos, variando de 3,0% a 151,2%.
8 países (40,0%) tiveram reduções, variando de 3,7% a 46,3%.

Classificação / País / Mortes 9 a 16/10 / Mortes 23 a 30/10 / Var. %
Fonte: OMS/JHU, 30/10/21, 9h0m.

1º Índia 1605 4032 +151,2
2º Polônia 247 556 +125,1
3º Ucrânia 2210 4085 +84,8
4º Reino Unido 682 1066 +56,3
5º Alemanha 421 620 +47,3
6º Espanha 196 236 +20,4
7º Itália 229 274 +19,6
8º Rússia 5755 6514 +13,2
9º França 156 176 +12,8
10º Turquia 1447 1507 +4,1
11º Brasil 2244 2323 +3,5
12º Malásia 505 520 +3,0
13º África do Sul 270 260 -3,7
14º Colômbia 244 231 -5,3
15º Filipinas 1192 1101 -7,6
16º Estados Unidos 10900 10006 -8,2
17º México 2398 1998 -16,7
18º Irã 1325 1070 -19,3
19º Indonésia 277 208 -24,9
20º Argentina 216 116 -46,3
Mundo 44.496 50.374 +13,2

Mundo: Casos confirmados 246.182.902; Mortes 4.992.176
Fonte: OMS/JHU, 30/10/21, 12h14m.

- Entre 5 dos 20 países do quadro acima, que tiveram mais de 2.000 mortes entre 23 e 30/10, o Brasil está no 5º lugar, em ordem decrescente, com a média diária de 330 mortes.
Países/Média diária, de 23 a 30/10: 1º Estados Unidos 1429; 2º Rússia 930; 3º Ucrânia 583; 4º Índia 576; 5º Brasil 330.
Os demais 15 países têm média diária de mortes variando entre 16 (Argentina) e 285 (México).

Continuemos em alerta contra o coronavírus e suas variantes, praticando todos os cuidados recomendados pelos especialistas e profissionais da saúde, como amplamente divulgado, até o fim da pandemia, o que ainda não ocorreu e o percentual da população que já recebeu 2 doses ou dose única é 53,12%, sendo recomendado pelos especialistas pelo menos 80%, conforme matéria da 1a. manchete abaixo, do Uai/EM.

Posição da vacinação no Brasil (g1/JH, 29/10/21):
1a. dose 72,19%; 1a. + 2a. doses ou única 53,12%; Reforço 3,50%.

Manchetes:
Uai/EM, 29/10/21: "Covid-19 - Flexibilização de medidas avança e especialista vê risco".
"China cancela casamentos e centenas de voos após novos focos".
g1/JH, 29/10/21: "Moscou começa nova fase de restrições, com lockdown parcial. Capital antecipou medida nacional, que acontece na semana que vem; país registrou mais de 1500 mortes em 24 horas, novo recorde".

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
30/10/21, 12h36m.

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Mensagem N°85930
De: José Ponciano Neto Data: Terça 2/11/2021 11:54:16
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

MEIO AMBIENTE: O SANTO NOME EM VÃO

De vez em quando sou procurado para discorrer sobre a situação atual dos nossos rios e o Clima do nosso semiárido nortemineiro, inclusive da Caatinga que inicia em Capitão Enéas e São João da Ponte e segue até o nordeste afora.

As perguntas mais frequentes são acerca da qualidade das águas subterrâneas. – Por que são tão salinizadas? Respondo que além das formações geológicas predominantes e também a desertificação crescente. Face desses eventos, desmatamentos e o solo expostos, acarreia para o aquífero todo o sal lixiviado.

Completo meus comentários: Nunca mais teremos uma situação contrária da atual. O Meio Ambiente virou moda e é usado para os blá-blá’s dos falsos lideres de estados e os pseudoambientalistas capitalistas.

Este preâmbulo é para raciocinar sobre os debates da 26ª Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow/Escócia – são temas que ouço e leio desde 1972 quando foram abordados pela nossa professora de Geografia Dona Fidalma do Colégio Celso Brant de BH. Ela acreditou (coitada) na Conferência de Estocolmo na Suécia e, “sonhou cedo” que o Rio das Velhas e São Francisco iriam ser despoluídos em dois anos e que o ar de Cubatão-SP iria purificar. Já se passaram 49 anos.

Na verdade, segundo os anais, todas essas discussões sobre o Meio Ambiente começaram há 53 anos, em 1968 – quando foi fundado o Clube de Roma pelos influentes da época – entre eles o cientista escocês Alexander King – inclusive já li um artigo dele e o resumo do Relatório Meadows.

Vamos à atualidade para nós que somos “brava gente do cerrado”. Depois de Estocolmo (1972), 20 anos depois veio ECO-92 no Rio de Janeiro, mais 20 anos depois veio a Conferência RIO+20 também no Rio de Janeiro e 09 anos depois está acontecendo na cidade Glasgow/Suécia, mais uma Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). Referir-me algumas conferências, mas, esta da Suécia já é a 26ª. Se citar todas será uma historiografia não muito desejada para o leitor.

Em todas as Conferências foram discutidos temas relevantes, como o controle de crescimento industrial - apoio financeiro e tecnológico para obterem padrões para desenvolvimento Sustentáveis - esgotamento dos recursos naturais - insuficiência da produção de alimentos - preservação do Meio Ambiente - aquecimento global (que é oriundo da emissão de gases que provocam o efeito estufa) e Agenda 21.

Agora os “lideres” dos países signatários, estão novamente discutindo os mesmos temas das conferências anteriores, principalmente o estar apregoado no “Acordo de Paris” em 2015 na COP21.

Até agora só discursos vazios, estão usando pessoas inocentes para discursarem – índios – crianças e “ambientalistas” – a maioria recitando propostas com muitas tretas. > Aliás, no discurso da ativista indígena, a jovem Walelasoetxeige Suruí conhecida pelo nome de guerra Txaí Suruí, além de ter sido a única pessoa brasileira a discursar na abertura da COP26, foi ouvida por mais de 100 lideres que as ações são vindas tardiamente. - “A Terra está falando, ela nos diz que não temos mais tempo”. -diz.

Não sei se Txaí Suruí está participando das salas temáticas da conferência. Formação ela tem! Formada em Direito Ambiental - fala inglês e espanhol fluentemente. Muito inteligente! Mas, é voto vencido.

Uma pergunta aos leitores: - VOCÊ ACREDITA QUE DESDE ENTÃO O MUNDO AVANÇOU NAS QUESTÕES AMBIENTAIS?

Os poderosos, como a China, os Estados Unidos, Coreia e Japão cumpriram com os acordos? Por exemplo: as políticas e ações de responsabilidade ambiental? Incluo aí o nosso Brasil. Desempenharam de acordo com o estabelecido?

O mais cômico é que no final de todas as Conferências os “lideres” proferiram que o evento foi um grande marco em prol do meio ambiente.

O certo é, as conferências são marcos em prol das “pedaladas climáticas!” . Já estão mudando a planilha de cálculos.

Fica a reflexão...

Em tempo: Leiam novamente a Mensagem/mural nº N°85781

II-XI-MMXXI
(*) José Ponciano Neto é - José Ponciano Neto é brasileiro, colunista/ colaborador do montesclaros.com - Escritor/ Historiador membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC e Vice-presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM.

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Mensagem N°85929
De: Manoel Hygino Data: Terça 2/11/2021 08:20:12
Cidade: Belo Horizonte

O adeus de um digno

Manoel Hygino

No sábado, dia 23 de outubro, foi sepultado em Montes Claros, cidade que muito estimava e por cujas causas mais legítimas se batia, o empresário Lúcio Marcos Bemquerer, nascido em Grão Mogol, em que voltara a viver. Ali, durante aproximadamente um ano, quase dois, esperou que a boa sorte o livrasse dos problemas neurológicos que o acometiam.
Foi um demorado período recolhido à Santa Casa local até que, no dia 22, empreendeu-lhe a viagem de volta. Aprisionada a população pelas sucessivas tempestades ou suas ameaças, chegando fim de semana, resignou-se a partir com o silêncio que os mortos e homens de bem e dignos merecem.
Empresário de ampla visão dos desafios de nosso tempo, atualizado com as novas perspectivas - boas ou más - que esperavam os mineiros e os brasileiros, Lúcio participou intensivamente de todas as campanhas e iniciativas que visassem o Norte do estado e sua população.
Um dos primeiros da região a formar-se em Economia, na época em que a profissão era ainda vista como um luxo ou capricho. Lúcio Bemquerer demonstrou a seriedade de seus propósitos e a expectativa de êxito em programas que beneficiassem o sertão mineiro e sua gente, como o fez como Presidente da Associação Comercial e Industrial de Minas, inclusive participando de memorável campanha em favor da Santa Casa da capital.
Representante dos sócios minoritários da Petrobrás por extenso período, demonstrou estar afinado com os anseios da nação. Dele, escreveu o jornalista Paulo Narciso, logo após o infausto evento: “Sua vida, exemplar, exibirá para sempre o selo da correção, da gentileza incomum, e dos objetivos superiores - até os momentos finais e conclusivos. De Lúcio ainda se dirá que o nosso destino comum transitou por suas mãos, honradas e diligentes”.
Assim foi. Por fim, na singela e tocante cerimônia de despedida, no meio da tarde pós-tempestade, recordou-se frase do poeta persa, que adverte de que o tambor tocou diferente.
Foi deste modo: “Ouviram os que puderam ouvir, na tarde calma e leve, depois do vendável”.
A perda de um cidadão correto e sempre disponível para as melhores causas do homem e da sociedade, em época de tantos trapalhões e corruptos, constitui um signo de que dias piores poderiam sobrevir. Esperemos que não aconteça, porque a mensagem do ilustre mineiro está no presépio Mãos de Deus, com personagem em tamanho natural, que ele mandou confeccionar para sua cidade natal, mas é um símbolo de esperança quando se aproxima a comemoração do nascimento de Jesus, em Nazaré.

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Mensagem N°85928
De: Manoel Hygino Data: Sábado 30/10/2021 07:55:48
Cidade: Belo Horizonte

Inflação e voto

Manoel Hygino

Os brasileiros, que ainda se informam sobre rendas públicas e se preocupam com a evolução da arrecadação e com investimentos e despesas, deram um sorriso de esperança quando se cientificaram dos resultados das contas de agosto do presente exercício. A arrecadação federal crescera 7,25% e batera recorde. Era um percentual acima da inflação em valores corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Os leitores de jornal fizeram questão de conferir o que se publicava: “O valor é o maior da história para meses de agosto desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. Nos oito primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 1,199 trilhão, com alta de 23,53% acima da inflação pelo IPCA, também recorde para o período”.
Nem se chegara, todavia, a novembro, quando se viu que a situação nacional não estava tão aprazível como se pensara. O final de outubro evidenciou que o momento era profundamente melindroso, grandemente influenciado pela polarização política. O problema chegou a tão alto nível que se admitia a demissão de Paulo Guedes no Ministério da Economia, diante do acirramento de ânimo em sua área.
Iniciativas de várias fontes se tomaram para arrefecer o quadro já considerado grave, quando o presidente da República e seu ministro decidiram dar uma entrevista coletiva que amenizou o momento. Mas não resolveu as discordâncias que alcançavam o Planalto, quanto ao teto fiscal, ao pagamento da ajuda que Bolsonaro queria dar aos segmentos mais sofridos e até famintos, à questão dos precatórios, à reforma tributária e assim por diante.
A última semana de outubro foi lúgubre e as perspectivas para o penúltimo mês não estão as melhores. Podia-se identificar a dúvida mesmo no semblante um tanto sombrio de cada parcela da população, que já deveria estar pensando no Natal, mas agora meditava sobre como pagar seus débitos. No momento, pensa-se em apoios eleitorais e votos e o período se revela extremamente nebuloso. Apesar de tudo, o mais curioso é que há mais candidatos à presidência do que em outras horas da República. Todos sabem, porém, que a ajuda em dinheiro aos segmentos mais sofridos pelas circunstâncias adversas será comida pela inflação, que não dá trégua ou abre horizontes, como se constatou nos novos índices revelados pelas folhas, o período natalino vai ficando assim ameaçado pela dura realidade da hora que atravessamos. Papai Noel poderia dar uma mãozinha.

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Mensagem N°85927
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 29/10/2021 20:35:53
Cidade: Montes Claros/MG

Prevenção de acidentes com escorpiões

Como o montesclaros.com informou em 25/10, 2a. feira passada, choveu 118 mm desde setembro até esse dia, nos Morrinhos.
A previsão do tempo que consultei hoje indica percentuais de chance de chuva para Montes Claros variando entre 10% (hoje) e 79% (03/11), no período até 05/11. Entre 6/11 e 12/11, o percentual é 60%.
Conforme o g1/JH, de 27/10/21, "96 mil brasileiros foram picados por escorpiões neste ano, de janeiro a setembro; 139 morreram".
Em 2020 foram 102 mortes por este motivo, ou seja, 2021 ainda não acabou e já houve um aumento de 36,3% no número de vítimas fatais, em comparação com 2020.
Esses perigosíssimos insetos costumam aparecer e atacar mais no período chuvoso, embora a mensagem 85704, de 13/6/21, alerte que, "a prevenção de acidentes com escorpiões deve ser praticada todos os meses do ano", a partir de histórico de ocorrências que mencionei na mesma.
Portanto, deve-se ter todo o cuidado possível com o mesmo, pois, caso a pessoa seja picada, é muito perigoso para a saúde, principalmente de crianças e idosos, podendo, inclusive, levar a óbito.
E, assim sendo, é importantíssima a prevenção dos acidentes citados, com providências que nunca é demais repetir, tais como:
- manter ralos de varandas, áreas de serviço, banheiros sempre fechados após usá-los.
- vedar buracos em paredes e muros.
- colocar obstáculos nas portas e janelas para impedir que escorpiões entrem nos imóveis (exemplo: saco de areia ou encaixar tecidos nas frestas das portas e telas nas janelas).
- manter as varandas, quintais e os cômodos internos das residências sempre limpos.
- os escorpiões costumam se esconder em entulhos de materiais de construção e lixeiras, por exemplo. Deve-se limpar esses pontos, com cuidado para não ser picado, usando luvas e botas de proteção e depois recolher todo o lixo e mantê-lo em área externa do imóvel, até que seja transportado pelo caminhão da limpeza pública.
- não andar em ambiente escuro, pois o escorpião, se tocado porque não o enxergou, pica a pessoa. Pisos e paredes claras facilitam enxergá-los.
- examinar roupas de uso pessoal e roupas de cama, antes de usar, com frequência, atenção e cuidado, o que pode ajudar a expulsar o escorpião que esteja escondido nesses objetos de uso.
- antes de calçar sapatos, tênis, sandálias ou chinelos, examiná-los também, pelo mesmo motivo anterior.
- afastar camas e sofás de paredes e examiná-los antes de deitar ou sentar.
- cuidado todo especial com as crianças, pois elas são inocentes e indefesas e correm muito risco de serem picadas pelos escorpiões, em várias situações, podendo levar a quadros clínicos graves ou gravíssimos e, infelizmente, à morte.
Para todos nós: não toque as mãos em objetos, ou os pés, onde pisar, sem examinar antes se não há escorpião.
Caso alguém seja picado, não demore. Que seja levado imediatamente ao Hospital Universitário Clemente de Faria, da Unimontes, na Avenida Cula Mangabeira, em Montes Claros, referência para ataques de animais peçonhentos no Norte de Minas.

Outras mensagens sobre este assunto: 84435, de 30/12/2019; 84439, de 31/12/2019; 84450, de 07/01/2020 e 84484, de 24/01/2020.

E que São Bento nos abençoe e proteja dos animais peçonhentos.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
29/10/21, 20h21m

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Mensagem N°85926
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 28/10/2021 17:00:08
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

A VIDA SÓ É VIDA, COM ORAÇÕES E RESPEITO!

Melhores amigos (as), irmãos, cunhadas e colegas de “happy hour”!

Passando hoje 28 de Outubro 2021 em frente à Igreja de São Judas Tadeu, veio em mim um pensamento com relação essa semana eclesial desse santo, aonde muitos vão ao templo pedir resoluções para as “causas impossíveis”. - Sim, realmente, “a maioria” das causas é relevante e afeta a todos nós! Mas, prá Deus tudo é possível.

O mundo deu uma reviravolta e nossos papeis mudaram – mas talvez seja assim que deva ser. Estamos observando que, recorrer aos templos religiosos está sendo a melhor forma de conseguir a salvação por meio de uma cura biológica – um emprego – reatar um romance ou até mesmo agradecer a Deus e aos nossos Santos (as) protetores (as) por uma “graça alcançada”. > No meu caso, conto as graças de dois: Santa Dulce dos Pobres e Padre Henrique Munáiz (um grande santo). – Nunca me deixaram!

Quando você ou um parente está com uma doença, inevitavelmente começa a pensar na própria morte ou daquela pessoa. Eu já me imaginei nessa situação – foi terrível – mas estamos vencendo! - Graças a Deus e aos meus padroeiros!

Em outra ocasião vivenciei com a caduquez (hoje Alzheimer) do meu “avô Ponciano”, mas sentia que mesmo caduco, ele vinha com as primeiras lembranças da sua vida. Falava sobre sua infância, sobre o lar, sua mãe, seus irmãos. É normal nesta situação. - Quem sabe quantos momentos significativos, livres e felizes ele vivenciou por meio das conexões com as memórias da infância? Minha avó Alzira ali! Forte! Ela vivia com aquele paciente como o melhor momento de todo casamento.

O Senhor Ponciano era o paciente e minha avó Alzira a zeladora - sentava-se ao lado dele todos os dias para conversar aquilo que ele não entendia mais. Mas, era o prazer dela. Até que um dia o meu avô adormeceu em silêncio.

A paciência da Dona Alzira, dos filhos e, até a minha (o neto mais velho), devemos a Fé e o preparo através das orações. -

Anos depois veio outro baque com o diagnóstico da minha esposa. Entretanto, graças a Deus esse também estamos tirando de letra. > E tudo deu certo! – devo ao fato de que a percepção do valor da vida mudou. Com isso, aprendi o importância da vida, os direitos humanos e o sofrimento a nível pessoal, muitas vezes de forma dolorosa, mas, com prazer.

- Aprendi muito com as orações e Fé – mesmo que sejam silenciosas ou fora de um Templo religioso.

Entendam!

PEÇO PACIÊNCIA PARA A LEITURA A SEGUIR:

"Certa vez perguntaram a uma mulher:
- O que você "ganha" orando a Deus regularmente?

Ela respondeu:
- Geralmente "não ganho nada",
mas sim, "perco coisas".

E citou tudo o que perdeu
orando a Deus regularmente:
- Perdi o orgulho.
- Perdi a ansiedade.
- Perdi a arrogância.
- Perdi a ganância.
- Perdi a inveja.
- Perdi a "minha" raiva.
- Perdi a luxúria.
- Perdi o prazer de mentir.
- Perdi o gosto pelo pecado.
- Perdi a impaciência,
o desespero e o desânimo.

Às vezes oramos,
não para ganharmos algo,
mas sim, para perder coisas
que não nos permitem
crescer espiritualmente.
A oração educa, fortalece e cura.
A oração é o canal que nos conecta
diretamente com Deus! "
(Autor desconhecido)

XXVIII-X-MMXXI
José Ponciano Neto é devoto do “futuro” Santo Padre Henrique Munáiz e da SANTA Dulce dos Pobres (Irmã Dulce) – Escritor e Historiador Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°85925
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 28/10/2021 13:35:23
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19 entre 7 a 14/10 e 21 a 28/10 (2 períodos de 7 dias), nos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, revelaram que 13 Estados e Distrito Federal (51,8%) reduziram seus respectivos percentuais, 11 Estados (40,7%) aumentaram e 2 não aumentaram, nem reduziram (7,4%).
As 14 reduções variaram entre 4,9% (Espírito Santo) e 60,0% (Amazonas).
Os 11 aumentos variaram entre 7,7% (Pernambuco) e 600,0% (Roraima).
Não aumentaram, nem reduziram: Amapá e Pará.
- 5 maiores reduções: Amazonas (60,0%), Sergipe (57,2%), Rondônia e Acre (50,0%), Mato Grosso do Sul (45,5%) e Mato Grosso (37,2%).
São Paulo reduziu 22,6%; passou de 434 para 385 mortes entre os 2 períodos.
- 5 maiores aumentos: Roraima (600,0%), Ceará (110,6%), Rio Grande do Norte (81,8%), Paraná (69,1%) e Rio Grande do Sul (45,7%).
Minas Gerais aumentou 12,2%; passou de 196 para 220 mortes entre os 2 períodos.
O Rio de Janeiro aumentou 8,6%; passou de 466 para 506 mortes entre os 2 períodos.
- 5 maiores números absolutos de mortes entre 21 e 28/10: 1º Rio de Janeiro 506, 2º Paraná 399, 3º São Paulo 385, 4º Minas Gerais 220, 5º Rio Grande do Sul 137.
Variações de mortes nestes Estados, nos 2 períodos: Rio de Janeiro +8,6%, Paraná +69,1%, São Paulo -22,6%, Minas Gerais +12,2% e Rio Grande do Sul +45,7%.
- O Brasil aumentou 8,7%. Passou de 2.229 para 2.423 mortes entre os 2 períodos; média diária passou de 318 para 346 mortes.

Fonte: g1.com.br/coronavirus, 28/10/21, após 8h44m.

- Manchetes:
G1, 28/10/21: "A Rússia registrou nesta quinta-feira (28) novos recordes de novas mortes e novos casos de Covid-19 (1.159 óbitos e 40.096 infectados nas últimas 24 horas"..."a nova onda é impulsionada pela variante delta e por uma das taxas de vacinação mais baixas da Europa...".
G1/JH, 27/10/21: "Com 59 casos confirmados hoje, China segue política de tolerância zero à Covid-19". "Presidente da ANVISA (Brasil) diz que imunizantes contra Covid não aumentam riscos de doenças".
montesclaros.com, 27/10/21: "Município a 179 km de Montes Claros vive surto de coronavírus e suspende as atividades não essenciais. Dos 34 casos confirmados, 15 são funcionários da Prefeitura. Cuidados precisam ser mantidos".
Uai/EM, 26/10/21: "Cidade de Minas Gerais suspende atividades não essenciais após surto de Covid-19. Botumirim, no Norte de Minas, foi um dos seis municípios brasileiros que permaneceram sete meses sem casos da doença, após início da pandemia em 2020".

As manchetes acima confirmam mais uma vez como se deve ter o máximo cuidado contra o coronavirus e suas variantes, levando-me a reiterar o último parágrafo da mensagem 85924, de ontem, referente a comparações dos números de mortes em 2 períodos de 3 meses de 2021: "As vacinas são indispensáveis e eficazes, como os números confirmam. Todo o cuidado é pouco com o coronavírus e suas variantes e a adoção de flexibilizações, pois as reduções ainda não atingiram o patamar dos 100,0%. A pandemia não acabou ainda."

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
28/10/21, 13h27m - São Simão e São Judas Tadeu, Apóstolos.

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Mensagem N°85924
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 27/10/2021 13:31:09
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavírus
Comparações de mortes em 2 períodos de 3 meses de 2021

1º período: 21/4/21 a 26/7/21; 2º período: 21/7/21 a 26/10/21

I) Brasil / 23/4 a 23/7 / 23/7 a 26/10 / Redução %

.................163.514.............59.230............-63,8%

II) Minas / 21/4 a 21/7 / 21/7 a 26/10 / Redução %

..................18.499...............6.377................-65,5%

III) Montes Claros / 23/4 a 26/7 / 26/7 a 26/10 / Redução %

...................................181...................55..................-69,6%

Fontes: Brasil - OMS/JHU e G1.
Minas - SES/MG e G1.
M. Claros - SMS/Moc.

As vacinas são indispensáveis e eficazes, como os números confirmam. Todo o cuidado é pouco com o coronavírus e suas variantes e a adoção de flexibilizações, pois as reduções ainda não atingiram o patamar dos 100,0%. A pandemia não acabou ainda.

ACSG
27/10/21, 11h10m

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Mensagem N°85923
De: Arthur Data: Quarta 27/10/2021 14:53:21
Cidade: M. Claros

Fui visitar hoje o local onde o poste de 50 metros, da telefônica (...), partiu-se ao meio e caiu, na tarde de sexta-feira, em M. Claros, fato exaustivamente mostrado nas redes sociais.

Pessoas especializadas já cuidavam da substituição do poste. Por milagre, a torre caiu na única posição onde não havia ninguém. Famílias próximas escaparam por milagre.

Além da violência do vento na última sexta-feira, vento causado por provável tornado, a queda é explicada por possível erro de cálculo: a torre tinha reforço apenas da metade para cima, exatamente no local onde se rompeu.

Outro provável motivo, ou terceiro motivo, depois do vento: equipamentos em desuso continuavam dependurados na estrutura, sobrecarregando o poste/torre, muito além da sua capacidade.

Daí a necessidade de que as torres regularmente autorizadas passem a ser fiscalizadas, antes que novos desastres aconteçam.

Ali perto, além do Bairro das Acácias, outra torre (foto) da mesma altura deslocou-se do seu eixo, por força do vendaval.

A base se manteve firme (como a que desabou), mas a parte acima do meio inclinou-se. Técnicos de S. Paulo trabalhavam no local e tive notícias de que outras equipes vistoriam torres em M. Claros, depois do provável tornado.

Inicialmente licenciadas individualmente para cada empresa telefônica, as torres passaram a conseguir autorização para concentrarem na mesma estrutura equipamentos de
2, 3 ou mais empresas, comprometendo a segurança.

É fato que precisa ser acompanhado, para segurança de todos. E rapidamente.

Seria o caso das 2 torres - a que caiu e a que está torta - perto do Clube Sest/Senat em M. Claros, na região do Bairro Independência.

Pessoas que entendem de torres de telefonia estão surpresas com o que aconteceu em M. Claros.

A queda é incomum, a não ser que se acumulem erros de engenharia - como parece ser o caso: falta de reforço, ou reforço apenas parcial, e peso em excesso, de equipamento em desuso que nao foi retirado.

Falhas, enfim, de um serviço que precisa ser absolutamente seguro, o que acontece nos países de origem das empresas de telefonia.



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Mensagem N°85922
De: Manoel Hygino Data: Quarta 27/10/2021 08:30:36
Cidade: Belo Horizonte

O nosso petróleo

Manoel Hygino

Ultrapassamos a metade neste difícil 2021, que deixa marcas profundas Brasil afora. Os mais benévolos com a situação e com os que administram a nação, os estados e os municípios depositam grandes esperanças e se baseiam em números e informações dos demais países. É sempre bom confiar no futuro e no que de bom pode propiciar 2022.
Mas será ano de eleições e elas nos trarão disputas acirradas mais do que em muitas outras vezes, à julgar pelos fatos registrados nesse décimo mês do ano. As mercadorias baixam seus preços? Dona inflação, a poderosa, terá de dar uma resposta positiva, embora outros tantos índices, precisam seguir o exemplo. Não será simplesmente reclamando do governo que o quadro sofrerá uma transformação alentadora.
Não são apenas as hortaliças e produtos da terra que cresceram em custo para os compradores. No tempo de Getúlio, a população, sobretudo os jovens, saiu às ruas para dizer que o petróleo era nosso. O próprio Vargas admitia que no Brasil podia não haver ouro negro. Monteiro Lobato contestou e terminou com temporada na cadeia. Esta nunca falta.
E saíram os heróis procurando petróleo no grande território. No próprio norte-mineiro, havia sinais evidentes, provas irrefutáveis de que havia gás. Riscava-se um palito de fósforo e se conseguia uma chama para esquentar a panela de ferro com o fogo que brotava da terra. Fizeram-se estudos, pesquisas e tudo ficou como dantes.
O petróleo foi encontrado em outras áreas, e a Petrobrás esperava que a produção fosse para valer. Yes, tínhamos petróleo, para usar e vender.
Recentemente, exonerou-se um presidente da grande estatal e se pôs um oficial de três estrelas para comandá-la, conforme se aguardava. O oficial superior das Forças Armadas falou à nação, explicou tudo, mas o petróleo continua elevando o preço. Lá na região tão sofrida, vozes de elevam.
O professor Geraldo Antonio dos Reis, do curso de Economia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), afirma que a subida dos combustíveis penaliza locais mais carentes, como os municípios do Vale do Jequitinhonha e do Norte de Minas. “No lugar mais pobre, onde a renda é obviamente mais baixa, as pessoas pagam preços mais elevados. Isso penaliza ainda mais os pobres – e as regiões mais pobres também”.
“Em países de dimensões continentais como o Brasil – que tem como grande particularidade a dependência do transporte rodoviário de cargas, as regiões mais pobres são igualmente as mais distantes e o aumento dos preços dos combustíveis provoca também incremento nos preços dos itens básicos como os alimentos”.

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Mensagem N°85921
De: Prefeitura Data: Terça 26/10/2021 12:31:13
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Município de Montes Claros – MG
Procuradoria-Geral
Decreto nº. 4311, 25 de outubro de 2021
DECRETA ESTADO DE EMERGÊNCIA NO
MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O Prefeito de Montes Claros – MG, no uso de
suas atribuições legais, nos termos dos arts. 71,
inciso VI e 99, inciso I, alínea “i” da Lei Orgânica
Municipal e,
CONSIDERANDO, que o Município foi
surpreendido, na data de 22 de outubro corrente,
com a ocorrência de chuva torrencial de
aproximadamente 40 (quarenta) mm, em apenas
20 (vinte) minutos, acompanhada de granizo e
rajadas ventos com velocidade superior a 100
(cem) quilômetros por hora, provocando inundação,
alagamentos e prejuízos em vários bairros da
cidade;
CONSIDERANDO, que em decorrência do evento
foram apurados os seguintes danos: pessoas
desalojadas e desabrigadas, danos materiais em
bens públicos e particulares, danos em vias
públicas, redes de água e esgoto, equipamentos e
prédios públicos;
CONSIDERANDO, o relatório circunstanciado,
emitido pelos órgãos municipais, que discorre sobre
os danos em equipamentos e bens públicos que
pela sua importância para a população necessitam
de manutenção e ou recomposição urgente.
CONSIDERANDO, o RELATÓRIO DE SITUAÇÃO
DE EMERGÊNCIA, emitido pela Coordenadoria
Municipal de Defesa Civil, que ao relatar a
ocorrência do evento foi favorável à declaração
da Situação de Emergência.
DECRETA
Art. 1º – Fica declarada Situação de Emergência
no Município de Montes claros, em virtude da
ocorrência de chuva torrencial, acompanhada de
granizo e rajadas ventos com velocidade superior
a 100 (cem) quilômetros por hora, na data de 22
de outubro corrente.
Art. 2º – Fica autorizada a mobilização de todos os
órgãos e entidades da administração pública
municipal, com a utilização de recursos financeiros
próprios do Município, para atuarem sob a
coordenação da Coordenadoria Municipal de
Defesa Civil – COMDEC, nas ações de resposta
à emergência, reabilitação do cenário e
reconstrução.
Art. 3º – Com base no inciso IV, do artigo 24, da
Lei nº 8.666/93, sem prejuízo das restrições
constantes da Lei de Responsabilidade Fiscal –
Lei Complementar n.º 101/2000, ficam
dispensados de licitação os contratos de aquisição
de bens necessários às atividades de resposta à
emergência, de prestação de serviços e de obras
relacionadas com a reabilitação dos cenários
afetados, desde que possam ser concluídas no
prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos
e ininterruptos, contados a partir da caracterização
da emergência, vedada a prorrogação dos
contratos.
Parágrafo Único. O prazo máximo para abertura
dos processos previstos no presente artigo será
de 30 (trinta) dias.
Art. 4º – Os processos referentes a assuntos
vinculados à resposta da emergência que originou
o presente Decreto tramitarão em regime de
urgência e prioridade em todos os órgãos e
entidades do Município, ficando desde já
dispensados de serem submetidos à aprovação
do Comitê Permanente de Avaliação e Controle
da Execução Orçamentária Municipal – COMPAC.
Art. 5º – Este Decreto entra em vigor na data de
sua publicação, revogando as disposições em
contrário.
Município de Montes Claros, 25 de outubro de
2021.
Humberto Guimarães Souto
Prefeito de Montes Claros
Otávio Batista Rocha Machado
Procurador-Ger

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Mensagem N°85920
De: Manoel Hygino Data: Terça 26/10/2021 10:52:47
Cidade: BH

Recebo agora, consternado, a notícia do falecimento do Lúcio Bemquerer. Uma grande perda para todos nós e o norte-mineiro. Um cidadão e um ser humano aureolado pela solidariedade, que o levou a abraçar os melhores e mais dignas causas. Fará uma falta imensa.

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Mensagem N°85919
De: Manoel Hygino Data: Terça 26/10/2021 08:21:43
Cidade: Belo Horizonte

Dos Emirados a Beirute

Manoel Hygino

Enquanto o Brasil se prepara para ampliar seus laços econômicos com os Emirados Árabes, constata-se que se vai esgarçando as possibilidades de incremento das relações com o Líbano, um liame que quase sempre deu certo, a despeito da posição geográfica de Beirute, tão próxima a áreas de conflito entre Ocidente e Oriente. As possibilidades de sucesso nos projetos em estudo são amplas, como aliás se expressou o vice-presidente Hamilton Mourão, que esteve recentemente em Dubai.
Observou: “Nós desenvolvemos uma tecnologia que transformou o cerrado brasileiro, uma terra que ninguém achava que ia produzir algo, no maior celeiro do Brasil hoje. Isso é o que a gente pode exportar para outros países. Com a tecnologia que nós desenvolvemos, com o plantio direto, o não uso de determinados tipos de fertilizantes e sem danificar a terra, hoje no cerrado, em alguns lugares, conseguimos ter três safras por ano exatamente por causa dessa tecnologia, nas nossas conversas com outros países, temos sido sempre enfáticos nessa questão, que estamos prontos para auxiliar e difundir isso aí”.
Os libaneses vivem e trabalham satisfatoriamente no Brasil, estão integrados à sociedade, do que se tem ideia pela simples lembrança de nomes dos empresários atuantes em vários ramos do comércio e da indústria. A ministra de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados, Mariam Almheiri, dita a BRF como exemplo de empresa brasileira que estabeleceu uma planta industrial nos Emirados. “Produtores de alimentos brasileiros que queiram se estabelecer nos Emirados Árabes podem se beneficiar de leis recém-criadas que permitem 100% de propriedade estrangeira na produção de trigo, milho, cevada, legumes e cana-de-açúcar, alimentos básicos de que o país precisa”, diz ela.
Cercado por todos os lados por nações ou grupos com os quais não se dão como companheiros, antes pelo contrário – o Líbano atravesse situação econômica e política das mais graves. A explosão de depósitos de inflamáveis, de grandes dimensões, têm causado mais do que grande número de vítimas, porque os prejuízos materiais são altíssimos e de difícil recuperação. A importância do Líbano para a paz mundial é enorme, mas têm sido penosos e pouco eficazes os resultados até aqui alcançados, sabendo-se que o papel de Beirute é estratégico, parecendo regressar ao tempo dos fenícios, cuja cultura por ali floresceu a partir do ano 2.700 antes de Cristo.
Embora exista consciência da necessidade de se chegar a um bom senso para a complexa conciliação, as diversidades, principalmente técnicas e religiosas não permitem o bom senso. E a aliança de Brasília e Beirute por tempos melhores e mais felizes para os que vivem além do Mediterrâneo fica para depois. Sempre depois.

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Mensagem N°85918
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 25/10/2021 15:40:45
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19, entre 6 a 13/10 (7 dias) e 18 a 25/10 (7 dias), relativas aos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, revelaram que 9 municípios (30,0%) reduziram seus respectivos percentuais, 14 (46,7%) aumentaram e 7 (23,3%) não reduziram, nem aumentaram.
Minas Gerais reduziu 6,6%, passando de 196 para 183 mortes, do 1º para o 2º período.
As 9 reduções variaram entre 42,9% (Betim) e 100,0% (Varginha, Divinópolis, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Vespasiano e Coronel Fabriciano; não houve mortes nesses municípios entre 18 e 25/10).
- 7 municípios em que não houve variações do 1º para o 2º período: a) Teófilo Otoni, Patos de Minas e Janaúba; nenhuma morte nos 2 períodos. b) Ribeirão das Neves, Poços de Caldas e Itabira; 1 morte em cada período. c) Santa Luzia; 3 mortes em cada período.
- 4 maiores reduções percentuais: Varginha, Divinópolis, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Vespasiano e Coronel Fabriciano (100,0% de redução), Uberlândia (81,8%), Belo Horizonte (46,5%) e Betim (42,9%).
- os 14 aumentos percentuais variaram entre 33,3% (Governador Valadares) e infinito (Caratinga, de 0 para 2 mortes; Sabará, de 0 para 1; Araguari e Passos, de 0 para 3; Pirapora e Januária, de 0 para 2).
- 5 maiores aumentos percentuais: Uberaba (200,0%), Juiz de Fora (150,0%), Contagem e Montes Claros (66,7%); Ipatinga, Curvelo e Ibirité (100,0%) e os 6 municípios citados no item anterior, com infinito.
- 5 maiores números absolutos de mortes entre 18 e 25/10: Belo Horizonte (23); Uberaba (6); Contagem e Montes Claros (5 cada); Governador Valadares, Uberlândia, Betim, Curvelo e Ibirité (4 cada); Santa Luzia, Araguari e Passos (3 cada).
- Montes Claros, que aumentou 66,7%, passou de 3 para 5 mortes.
- Belo Horizonte, que reduziu 46,5%, passou de 43 para 23 mortes.
- Quantidade de municípios com zero mortes no 1º período: 9 (30,0%). Idem, no 2º período: também 9 (30,0%)
- Mortes entre 20/9 e 25/10:
Período / nos 30 municípios / no Estado de MG / Nº de dias
20 a 27/9 148 288 7
27/9 a 4/10 149 349 7
6 a 13/10 109 196 7
13 a 18/10 96 182 5
18 a 25/10 84 183 7
Reduções percentuais do 1º para o 5º período: nos 30 municípios, de 148 para 84 = 43,2%; no Estado de MG, de 288 para 183 = 36,5%.

Dados do Estado de Minas Gerais: Casos confirmados 2.178.158; Casos recuperados 2.100.326; Óbitos confirmados 55.401.

Fonte: Boletim Epidemiológico da SES/MG, 25/10/21, disponível após 11h1m.

Dados do Brasil: Casos 21.729.763; Mortes 605.644. Fonte: OMS/JHU, 11h21m.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
25/10/21, 15h26m - dia de Santo Antônio de Sant`Ana Galvão, conhecido como "o homem da paz e da caridade". Primeiro santo brasileiro, nasceu em Guaratinguetá/SP, em 10/5/1739 e faleceu no Mosteiro da Luz, na Capital de SP, em 23/12/1822, aos 83 anos. Foi beatificado pelo Papa São João Paulo II, em 1998, e canonizado em 11/5/2007 pelo Papa Bento XVI. É o padroeiro dos Engenheiros e Arquitetos.

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Mensagem N°85917
De: Isaías Caldeira Data: Segunda 25/10/2021 19:18:48
Cidade: M. Claros

AGOSTO, AGORA SEM ZANZA

Isaías Caldeira Veloso

Vim da roça em 1968, lá do Gorutuba, longe, longe.

E o trajeto até Janaúba era feito de carro de bois, durando um dia inteiro.

Depois, pegava o trem para Montes Claros. Lento, quase como o transporte no percurso anterior. Nas paradas, em terminais ao longo do trajeto, gente, bichos e malas eram acomodados.

Ninguém tinha pressa. A vida era devagar.

Vim para estudar. Morava na casa de minha tia Negrinha (Maria de Jesus), na Rua Teófilo Otôni, n.º 50, no Bairro Roxo Verde. Ali, a cem metros da linha férrea. Rua de cascalho, de saudosas “peladas”, onde aprendi a jogar bola e a curar feridas na cabeça do dedão do pé, lacerada por alguma pedra, com a junção de urina própria e terra. Resistência orgânica de verdade, feita desses emplastros naturais, que se não matassem, nos guardariam de todos os males para sempre. Amém.

Daí, o enfrentamento de doenças tantas, desde sarampo até a peste chinesa, sem grandes sobressaltos.

A vida tranquila de então só era alterada quando se aproximava o mês de agosto.

Ao lado da nossa casa, morava o Sr. José Aristides, um homem gentil, trabalhador na Central do Brasil. Era muito querido por todos. Todos os anos sua casa era tomada pelos Catopês, que ele coordenava. E o barulho de tambores e cantorias enchia a rua.

Na mesma rua, na esquina, a poucos metros, o Sr. Aníbal coordenava a Marujada.

Tudo era tomado por gente e fitas, tambores e músicas, espadas, guerreiros em batalhas lúdicas. E a meninada acompanhando os ensaios. A formação do povo brasileiro simbolizada naqueles festejos – brancos, índios e negros.

Não éramos divididos por ideologias. Somente brasileiros, todos.

Que tempo bom!

Na verdade, naquele tempo achávamos tão naturais aquelas manifestações folclóricas que nem dávamos a importância merecida. No dia da festa, em agosto, todos os marujos e catopês, mais Caboclinhos, reuniam-se, desfilando pelas ruas poeirentas de Montes Claros, em homenagem ao Divino, São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Não havia patrocínio público. Tudo feito com esforço pessoal dos festeiros, especialmente dos Mestres, que eram os coordenadores.

Veio o tempo com suas tenazes.

Morreram Aníbal e Zé Aristides, há décadas.

Mestre Zanza manteve a tradição, junto a outros.

Houve reconhecimento público deste patrimônio cultural da cidade, enfim. A Marujada, Catopês e Caboclinhos continuam enfeitando e alegrando o mês de agosto na nossa cidade.

Agora, com o passamento de Mestre Zanza, que seu trabalho e dedicação sejam heranças permanentes de outros festeiros, mantendo viva a memória. Não apenas dele, mas de todos os que, como ele, guardaram a tradição até estes tempos.

Descanse em paz, Mestre Zanza! Aqui, o barulho dos tambores, em agosto, vai certificar sua pessoa e seu legado, “ad perpetuam rei memoriam”.

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Mensagem N°85916
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 24/10/2021 14:26:19
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

LÚCIO MARCOS BEMQUERER: UMA GRANDE PERDA

É uma incógnita o que determina a influência de uma pessoa? O dinheiro não é tudo! Não obstante muitos têm como argumento que a riqueza é essencial. Mas não! O que determinam a influência são: o comprometimento, inteligência, vigor, honestidade e a vontade de servir uma determinada classe.

Fiquei sabendo hoje cedo por meio de uma mensagem do jornalista Paulo Narciso o passamento de uma das pessoas mais influentes do Brasil: o economista – Diretor executivo – sociólogo - Jornalista e cofundador e membro de vários Conselhos executivos, incluindo da ACMinas e FEDERAMinas. Estou falando do grãomogolense Dr. Lúcio Marcos Bemquerer - um “ícone” dentro classe empresarial.

Era um líder no mundo dos negócios, uma pessoa conhecedora das novas tecnologias e “startup”.

Certo dia estive com ele em sua casa na cidade Grão Mogol-MG, entre uma conversa e outra, discorremos sobre nossas famílias e o mundo comercial - ele falou comigo como é a natureza mutável dos negócios diante da mudança Social.

Perante da sua satisfação em me explicar acerca das novas tecnologias – ouvir atentamente - mesmo sem entender desse “business Center”. Mas deu para ter uma noção.

Depois da nossa prosa, fomos acompanhados pelo seu primo, o Sr. Geraldo Fróis (Gê Fróis) para conhecer a obra do Presépio abençoado pela natureza que ele estava construindo com as Mãos de Deus. Recebi uma aula de religião e da engenharia ecológica – como adaptar o presépio obedecendo as posições das rochas.

Retornamos para sua residência, onde encontramos com o escritor Alberto Sena – tomamos um vinho da sua adega com estrutura natural – onde os vinhos ficam condicionados em uma imensa pedra com vários furos dentro da sua sala. Foi um dia satisfatório!

Voltei outras vezes, uma das visitas ele me deu uma cópia da Carta Papal – documento enviado pelo Vaticano abençoando o PRESÉPIO MÃOS DE DEUS.

Falar mais sobre do Dr. Lúcio Bemquerer é chover no molhado. - Sua vida fala por se só!!

Agradeço pelo o respeito e a amizade que tínhamos, e principalmente quando o Dr. Lúcio elogiava a minha família. - Essa atitude era recíproca.

XXIV-X-MMXXI
(*) José Ponciano Neto é Colunista do Site montesclaros.com - Escritor/ Historiador membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC - Diretor Financeiro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM

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Mensagem N°85915
De: Paulo Narciso Data: Domingo 24/10/2021 06:46:11
Cidade: M. Claros

Foi sepultado em Montes Claros, por volta das 15h deste sábado, o corpo do líder empresarial mineiro Lúcio Benquerer.

Lúcio, nascido em Grão Mogol, sempre foi extremamente ligado a Montes Claros.

Economista e líder empresarial em BH, onde foi presidente da Associação Comercial de Minas, esteve perto de disputar a prefeitura da capital, convidado por mais de um partido político - fato conhecido por poucos.

Será lembrado como importante nome de Minas nos últimos 50 anos, até se recolher à sua cidade natal, onde notabilizou-se pela construção do presépio natural Mãos de Deus.



Os últimos quase 2 anos, passou-os internado na Santa Casa de Montes Claros, depois do diagnóstico de problemas de fundo neurológico.

Partiu aos 83 anos.


A par de ser destacado nome das montanhas mineiras, a Lúcio ainda será prestado o reconhecimento de ser - (de ser sempre) - o defensor perpétuo dos interesses da região norte, desde quando se tornou um dos primeiros filhos a formar-se em economia, pelos anos 60.

Por tempos, foi também o representante dos sócios minoritários da Petrobras.


Sua vida, exemplar, exibirá para sempre o selo da correção, da gentileza incomum, e dos objetivos superiores - até os momentos finais e conclusivos.

De Lúcio ainda se dirá que o nosso destino comum transitou por suas mãos, honradas e diligentes.

(Foi um dos 6 fundadores da primeira rádio FM de Montes Claros - a Rádio 98FM Montes Claros, já agora aos 40 anos).



Ontem, por fim, na singela e tocante cerimônia de despedida, no meio da tarde pós-tempestade, recordou-se frase de poeta persa, que nos adverte de que o tambor da morte nunca cessa.

Contudo, para Lúcio Marcos Benquerer, o tambor tocou diferente.

Ouviram, os que puderam ouvir, na tarde calma e leve, depois do vendaval.

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Mensagem N°85914
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 23/10/2021 14:53:00
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavírus

Variações dos números de mortes por Covid-19, entre 2 a 9/10 (7 dias) e 16 a 23/10 (7 dias), relativas aos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, em ordem decrescente dos percentuais.
6 países (30,0%) tiveram aumentos, variando de 4,3% a 84,6%.
14 países (70,0%) tiveram reduções, variando de 13,6% a 54,9%.

Classificação / País / Mortes 2 a 9/10 / Mortes 16 a 23/10 / Var. %
1º Polônia 175 323 +84,6
2º Ucrânia 1777 3230 +81,8
3º Filipinas 739 1096 +43,8
4º Rússia 6330 8035 +26,9
5º Alemanha 403 476 +18,1
6º Reino Unido 908 947 +4,3
7º Índia 1802 1728 -4,1
8º Estados Unidos 12536 11618 -7,3
9º Colômbia 216 198 -8,3
10º Itália 301 260 -13,6
11º Turquia 1741 1475 -15,3
12º Brasil 3170 2470 -22,1
13º Argentina 219 159 -27,4
14º Irã 1707 1233 -27,8
15º França 227 163 -28,2
16º Malásia 809 542 -33,0
17º África do Sul 587 329 -43,9
18º México 3632 1945 -46,4
19º Espanha 315 158 -49,8
20º Indonésia 586 264 -54,9
Mundo 52.680 49.781 -5,5

Mundo: Casos confirmados 243.084.166; Mortes 4.940.121
Fonte: OMS/JHU, 23/10/21, 8h47m.

Manchetes:
g1/JH, 21/10/21: "Brasil tem média móvel de mortes por Covid abaixo de 400 pelo nono dia seguido".
"Boletim da Fiocruz aponta redução na transmissão da Covid, queda no número de mortes e de pacientes internados com casos graves".
"Mais de 107 milhões completaram o esquema de vacinação contra a Covid no Brasil".
"Índia já aplicou 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid".

Entre 4 dos 20 países do quadro acima, que tiveram mais de 2.000 mortes entre 16 e 23/10, o Brasil está no 4º lugar, em ordem decrescente, com a média diária de 353 mortes.
Países/Média diária entre 16 e 23/10: 1º Estados Unidos 1660; 2º Rússia 1148; 3º Ucrânia 461; 4º Brasil 353.
Os demais 16 países, que tiveram menos de 2.000 mortes nesta semana, têm média diária variando entre 22 (Espanha) e 278 (México).
Continuemos em alerta contra o coronavírus e suas variantes, praticando todos os cuidados recomendados pelos especialistas e profissionais da saúde, como amplamente divulgado, até o fim da pandemia, que ainda não ocorreu.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
23/10/21, 14h35m - amanhã: Santo Antônio Maria Claret

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Mensagem N°85913
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 22/10/2021 10:56:46
Cidade: Montes Claros/MG

1.000 dias do rompimento da barragem de Brumadinho

Cada tragédia tem suas características próprias, bem como suas consequências em relação às vítimas fatais, feridos e as sequelas desses ferimentos, além dos prejuízos econômicos e sociais e danos e perdas de bens materiais, imóveis, à flora, à fauna e ao meio ambiente.
Independente do número de vítimas, estas e seus familiares, parentes, amigos e colegas de trabalho, por exemplo, merecem todo o respeito e solidariedade por parte dos seus semelhantes e dos poderes públicos.
Mas neste dia 21/10/2021, 1.000 dias após o rompimento da barragem de Brumadinho me levaram à comparação dos números das vítimas fatais daquele acidente com as da pandemia do coronavírus no Brasil e com algumas outras tragédias, resultando no seguinte quadro*, que mostra de modo indiscutível, numérico, o que todos os brasileiros já sabem, isto é, como a pandemia do coronavírus é a maior tragédia de infectados e vidas perdidas da nossa história recente.

*Comparação dos números de mortes por Covid-19 até hoje, no Brasil (604.303), com os de outras tragédias:
2.238 x rompimento da barragem de Brumadinho/MG, 270 mortos, em 25/01/2019.
2.650 x acidente com Airbus da Air France, 228 mortos, vôo Rio-Paris, em 01/06/2009.
3.231 x incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, 187 mortos, 300 feridos, em 01/02/1974.
2.497 x incêndio da boite Kiss, em Santa Maria/RS, 242 mortos, 680 feridos, em 27/01/2013.
10.987 x naufrágio do Bateau Mouche, Rio de Janeiro, 55 mortos, em 01/01/1989.
113 x acidentes de trânsito em BRs, 5.332 mortos, em 2019.

Mas, graças a Deus, aos cientistas, aos profissionais e especialistas da saúde, às vacinas contra o coronavírus, suas variantes e aos brasileiros que estão se vacinando, a gravidade da pandemia no Brasil e demais países tem obtido reduções muito significativas e persistentes, como os indicadores da doença têm mostrado.
Mas todo o cuidado é pouco, pois ainda não acabou totalmente o perigo.

21/10/21, 21h55m

Covid-19 no Mundo, desde o início da pandemia até hoje, 22/10/21, 8h39m:
Casos confirmados 242.597.420; Mortes 4.931.810; Fonte: OMS/JHU

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
22/10/21, 10h51m - São João Paulo II

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Mensagem N°85912
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 23/10/2021 17:10:20
Cidade: Montes Claros/MG

Temporal muito intenso em Montes Claros

A mensagem 85901, de 17/10/21, "Vendaval derruba 8 estruturas de LTs no Triângulo Mineiro", citou ventos de até 90 km/h. Ontem, em Montes Claros, por volta das 16 horas, os ventos chegaram a 101 km/h e choveu 40 mm, em 30 minutos, incluindo granizo.
Lendo o "Balanço" do montesclaros.com, iniciado na madrugada de hoje, temos vários outros detalhes como "quedas de árvores, destelhamento de casas, quedas de estruturas, placas, outdoors, além de alagamentos de várias residências, arrastamento de veículos pequenos e pessoas ilhadas. Devido à ruptura de cabos da rede elétrica, diversos pontos da cidade ficaram sem energia e ruas precisaram ser interditadas."
O temporal, que nunca presenciei outro tão forte em nossa cidade, provocou, inclusive, a queda de uma torre de telefonia celular, com cerca de 40 metros de altura, no Bairro Acácias.
Vários portões e caixas d`água de casas foram derrubados pelo forte vento.
O Aeroporto de Montes Claros ficou sem energia elétrica, às escuras, em parte da tarde.
Os riscos de acidentes mais graves para os habitantes de Montes Claros foram maiores do que na ocorrência iniciada às 17h16m de 15/10/21, no Triângulo Mineiro, citada na mensagem 85901, pois além da velocidade do vento maior (101 x 90 km/h), as 8 estruturas das Linhas de Transmissão que caíram em 15/10/21 estavam instaladas em zona rural, enquanto na zona urbana de Montes Claros houve precipitação de volume de chuva muito alto (40 mm) em apenas 30 minutos, agravada pelo granizo em grande parte da cidade.
Mas, graças a Deus, pelo menos até aqui, não há notícias de feridos ou qualquer vítima em ambas as ocorrências.
Fica a sugestão: a exemplo das ocorrências de tremores de terra, que assustaram muito nossa cidade na última década, devemos seguir as orientações do CREA, Universidades, Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Cemig, Copasa, em caráter preventivo contra fenômenos naturais, que são reflexo das alterações e desequilíbrios climáticos e que possam ameaçar a segurança e a vida dos cidadãos, tanto em relação às obras civis, como redes elétricas, de água, esgoto, drenagem pluvial, telecomunicações ou qualquer outro tipo.
Gostaria de sugerir também, aos proprietários de instalações de placas fotovoltaicas que façam análise de custo x benefício para possível viabilidade de protegerem suas "usinas" com muros e telhado ou cobertura móvel/retrátil, pois tive notícia que uma instalação desse tipo, em Montes Claros, foi quase totalmente destruída pelo temporal de ontem, causando prejuízo de vulto ao seu proprietário.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
16h58m, 23/10/21

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Mensagem N°85911
De: Manoel Hygino Data: Sábado 23/10/2021 08:20:18
Cidade: Belo Horizonte

A falha humana

Manoel Hygino

Indelével - talvez seja o melhor adjetivo para classificar o pavoroso desastre de 25 de janeiro de 2019, quando Brumadinho foi sacudida pelo terrível mar de rejeitos da mina Córrego do Feijão. Transcorridos mais de dois anos, ainda não se sabe de definitivo as causas da tragédia que deixou 270 mortos, oito ainda não localizados e identificados, a despeito de todos os esforços.

Todo mundo e todo o mundo que pensa e acompanha os fatos ainda quer saber o final desse terrível acidente, sem igual na América Latina. Principalmente, quando se sabe que a Vale, responsável pela exploração da mina, tem história e consciência de seus serviços a Minas Gerais, ponto de seu nascimento na crônica da indústria minerária.

A Universidade Politécnica da Catalunha é a instituição que mais recentemente estudou o terrível desastre e ofereceu a sua versão sobre a causa, que impressionou os assistentes de programas de televisão. Uma perfuração que se fazia em ponto crítico da mina, no momento da ruptura, produziu o potencial gatilho da liquefação, que passou a se comportar como líquido e sobrecarregou a estrutura. Em seguida, o que se viu, com estupefação.

Organismos públicos e privados, em Minas, no país e no exterior, não mediram esforços para esclarecer. Uma tragédia dessa dimensão não pode ficar impune, se culpado houver. Indiciaram-se 16 réus por homicídio doloso e crimes ambientais. E daí? As famílias continuarão chorando pelas suas vítimas. Nenhuma indenização cobrirá a dor pela vida perdida.

A Vale tem procurado indenizar o que for indenizável. Segundo o estudo, “registros sismográficos sugerem que uma liquefação contida pode ter ocorrido em junho de 2018, sete meses antes da tragédia. Na época, houve um incidente considerado grave durante procedimento em que a Vale buscava drenar água do lençol freático. Foram causados vazamentos visíveis de lama em vários pontos da barragem, que foram rapidamente contidos. O incidente provocou um aumento local e temporário nas pressões piezométricas da água e algum abatimento na barragem".

No dia 6, houve a falência por horas dos equipamentos do Facebook, Instagram e WhatsApp. Foi um abalo internacional, principalmente nos prognósticos de seu proprietário, um dos homens mais ricos do mundo. Também acontece. De tudo se tira uma conclusão. O que é humano, jamais é perfeito.

Temos de nos cobrir de humildade para enfrentar os males nossos de todos os dias.

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Mensagem N°85910
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 21/10/2021 13:04:04
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19, entre 30/9 a 7/10 e 14 a 21/10 (2 períodos de 7 dias), nos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, revelaram que 12 Estados (44,4%) reduziram seus respectivos percentuais, 12 Estados+DF (48,1%) aumentaram, e 2 não aumentaram, nem reduziram (7,4%).
As 12 reduções variaram entre 5,9% (Mato Grosso) e 97,6% (Amazonas).
Os 13 aumentos variaram entre 4,8% (Paraíba) e 300,0% (Roraima).
Não aumentaram, nem reduziram: Pará e Sergipe.
- 5 maiores reduções: Amazonas (97,6%), Amapá (62,5%), Acre (50,0%), São Paulo (40,8%) e Maranhão (35,0%).
- Minas Gerais reduziu 34,5%; passou de 374 para 245 mortes entre os 2 períodos.
- 5 maiores aumentos: Roraima (300,0%), Piauí (78,6%), Tocantins (44,4%), Ceará (26,7%) e Rio Grande do Sul (22,1%).
- 5 maiores números absolutos de mortes entre 14 e 21/10: 1º Rio de Janeiro 490, 2º São Paulo 462, 3º Paraná 399, 4º Minas Gerais 245 e 5º Rio Grande do Sul 182.
- Variações percentuais de mortes nos 2 períodos: Rio de Janeiro -32,5%, São Paulo -40,8%, Paraná +22,0%, Minas Gerais -34,5% e Rio Grande do Sul +22,1%.
- O Brasil reduziu 18,2% (passou de 3.251 para 2.660 mortes entre os 2 períodos; média diária passou de 464 para 380).
- Semana / Média diária de mortes por Covid no Brasil
16 a 23/9 531
23 a 30/9 544
30/9 a 7/10 464
07 a 14/10 318
14 a 21/10 380
Fonte: g1.com.br/coronavirus
9 a 16/10 321 (Fonte: OMS/JHU)

Reiteramos a alta importância de continuarmos em alerta contra o coronavírus e suas variantes, conforme recomendam os especialistas (por exemplo, na mensagem 85896, de 14/10/21), devido à média diária de mortes do Brasil estar entre as 5 primeiras da classificação da Organização Mundial de Saúde, até porque a população totalmente imunizada do nosso país está em 50%, sendo necessário atingirmos 80% pelo menos.

Manchetes:
g1/JH, 20/10/21: "Brasil chega a 50% da população totalmente imunizada contra Covid".
g1/JH, 19/10/21: "Brasil registra 197 mortes por Covid em 24 horas; média móvel completa uma semana abaixo de 400".

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
13h0m, 21/10/21 - amanhã: São João Paulo II

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Mensagem N°85909
De: Prefeitura Data: Sábado 20:56:20
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Município de Montes Claros – MG
Procuradoria-Geral
DECRETO Nº. 4306, 20 DE OUTUBRO DE
2021
DISPÕE SOBRE MEDIDAS DE
ENFRENTAMENTO DA COVID-19 NO MUNICÍPIO
DE MONTES CLAROS, ALTERANDO
DISPOSITIVO DOS DECRETOS Nºs. 4169 E
4268/2021 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS
O Prefeito de Montes Claros – MG, no uso de
suas atribuições legais, nos termos dos arts. 71,
inciso VI e 99, inciso I, alínea “i” da Lei Orgânica
Municipal e do disposto no artigo 30, inciso I, da
Constituição da República, bem como nos termos
da Lei Municipal 5.252/20 e da Lei Federal 13.979,
de 06 de fevereiro de 2020 e,
CONSIDERANDO, a criação do plano municipal
“AVANÇA MOC, COM RESPONSABILIDADE”;
CONSIDERANDO, a melhora dos índices
epidemiológicos da COVID-19 no Município;
CONSIDERANDO, que o Município de Montes
Claros encontra-se em estágio avançado de
vacinação, possibilitando a flexibilização de
algumas atividades;
DECRETA:
Art. 1º – A partir da publicação do presente Decreto,
as regras de distanciamento para os serviços
educacionais, nas redes privada e pública, no
Município de Montes Claros, previstas no Decreto
Municipal n.º 4169, de 08 de fevereiro de 2021,
serão aplicadas com o espaçamento de 1,0 (um)
metro.
Art. 2º – O §2º., do art. 1º., do Decreto Municipal
4268, de 27 de agosto de 2021, passa a vigorar
com a seguinte redação:
“§2º. O funcionamento dos cinemas deverá, ainda,
obedecer às seguintes regras adicionais:
I – limite de público de até 50% (cinquenta por
cento) dos lugares existentes, limitado ao máximo
de 60 (sessenta) pessoas por exibição;
II – utilização, pelos clientes, de assentos
alternados, respeitando o distanciamento, exceto
no caso de mesmo grupo familiar ou de pessoas
que possuam relacionamento afetivo;
III – atendimento apenas a clientes vacinados
contra a COVID-19, com a primeira dose ou dose
única, desde que conste pelo menos 15 (quinze)
dias da vacinação, a ser comprovado mediante
apresentação do cartão de vacinação e documento
de identidade com foto;
IV – utilização obrigatória de máscaras em todo o
recinto.”
Art. 3º – O descumprimento das regras previstas
no presente Decreto implicará na aplicação das
penalidades descritas no artigo 25, do Decreto
Municipal n.º 4046/2020, além de eventuais
punições no âmbito penal, a cargo da autoridade
competente.
Art. 4º – A implementação da presente norma não
dispensa o cumprimento das regras previstas no
Decreto Municipal n.º 4046, de 20 de maio de
2020, bem como o cumprimento das demais
regras de prevenção e combate da COVID-19,
em vigor no Município e não alteradas pelo
presente Decreto.
Art. 5º – Este decreto entra em vigor na data de
sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
Município de Montes Claros, 20 de outubro de
2021.
Humberto Guimarães Souto
Prefeito de Montes Claros
Otávio Batista Rocha Machado
Procurador-Geral
Dulce Pimenta Gonçalves
Secretária Municipal de Saúde

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Mensagem N°85908
De: Isaías Caldeira Data: Quarta 20/10/2021 08:49:47
Cidade: M. Claros

CABELOS BRANCOS

Isaías Caldeira Veloso


Meus amigos têm cabelos brancos. Tingidos de neve pelos anos.

Dizem “não os pinto”, como se a tinta fosse um capitis diminutio, uma desonra ao que são, ou se pretendem: machos alfas em seus haréns monogâmicos, onde, sob juramento de fidelidade eterna às amadas, acham-se na obrigação de envelhecerem juntos, eles e elas. Mesmo que estas - as amadas - se artificializem em plásticas, cílios e tintas.

Eu, não! Só tinjo os cabelos, porque tudo é falso.

Cecília Meireles já me libertou - desde os dezessete anos, quando li sua obra poética - da escravidão à opinião alheia sobre o que somos. E Cecília o fez com estes versos, que cito de memória: “… que importa estes cabelos e este rosto, se tudo é tinta, a vida, o contentamento, o desgosto”.

Chico Xavier, que se sabia atemporal e eterno, recomendava que os feios buscassem artifícios que minorassem seus aspectos, onde incluía, com seu exemplo pessoal, uma indefectível peruca e alguma maquiagem.

Sim. Sei que um velho conservado não deixa de ser um velho. Uma velha com um colar de esmeraldas não esconde a pele flácida do pescoço.

Mas, não fazemos essas coisas para enganar ninguém. Fazemos por nós mesmos, para nossos espelhos de todos os dias. Se nos sentirmos jovens, assim estaremos, embora não o sejamos. Doce ilusão! Breves serão nossos dias, afirma o Eclesiastes. Vanitas, vanitas! Tudo vaidades!

Um oleiro nos aguarda, indiferente ao que fomos. Barro adiado, criamos adornos efêmeros num corpo volátil como um fumo, que será disperso, numa amanhã impossível.

Entretanto, insisto em negar o espelho. E, assim, maquio a face com a ilusão de mentir o que sou. Mesmo certo que desfilo desnudo aos olhos dos meus contemporâneos, fartos de enganos.

Um homem que recusa o tempo, paga pelo tempo que tem. Não nego nada. Mas, acinzento tudo, reconheço.

E vou distribuindo as moedas da ilusão pelos caminhos, sem grandes pretensões. Mas, afirmo-me como sou: quase um velho. Mas, sempre cheio de vontade e potência! Que outros se entreguem ao tempo e suas ruínas.

Meus martelos, com acrescentada força, vão me afirmando como ser, enquanto mascaro esses desenhos feitos pelo tempo. Ainda que o espelho diga "não", certificando as rugas, uma a uma, neste mapa que é meu corpo, que é meu mundo.

Não engano ninguém. Iludo-me, somente. Uma ilusão a mais, neste mundo mágico!

Sim, somos todos ilusionistas de nós mesmos!

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Mensagem N°85907
De: Manoel Hygino Data: Quarta 20/10/2021 08:30:59
Cidade: Belo Horizonte

Há 200 anos

Manoel Hygino

Em belo artigo recentemente publicado, Danilo Gomes recorda os últimos dias de Napoleão Bonaparte na ilha de Santa Helena, para onde fora em exílio a passar os últimos dias naquele “deserto de amargura e tédio”, como descreveu André Maurois. Os fracassados em seus projetos não têm escolha, pois o ex-imperador preferiria ter morrido em Moscou, Danilo Gomes, de nossa Academia Mineira de Letras, observa que foram cinco anos e meio de sofrimento e meditação. “As gerações futuras também meditariam sobre Santa Helena, sobre o poder e queda, o fastígio e a derrota, a ambição e o abandono”.
O ato final se deu há duzentos anos, em 5 de maio de 1821. O médico, com apenas 33 anos, corso como o falecido e a quem Napoleão detestava, “gentilmente fechou os olhos do famoso morto e parou o relógio. Eram 17h49, e o sol melancolicamente descaía sobre a desolada ilha atlântica. Chovia naquele dia, e à tarde a chuva se transformou num medonho temporal”.
O Dr. Antommarchi, especialista em autópsias, lhe encontrou no estômago vestígios de uma úlcera cancerosa bem extensa, nunca combatida. A hipótese de envenenamento com arsênico, a mando dos Bourbons, persiste há mais de duzentos anos. Os pesquisadores e ficcionistas se servem do tema para escritos.
Depois dos dias gloriosos, de suas eloquentes falas à tropa, de suas tentativas de dominar a Europa, o mais célebre guerreiro da época, estava esquecido numa longínqua terra cercada de água por todos os lados. Diante e depois da derrota e do abandono por quantos deveriam ainda preservar-lhe o restante de grandeza e nome, Napoleão não podia mais expressar sua vergonha e dor. Os mortos não falam.
No fracasso, a maior virtude reside na humildade, mas o ambiente não era propício a manifestações do gênero. Não se viam sequer lágrimas, enquanto o navio Heron era despachado à Inglaterra levando a notícia do passamento do pequeno herói, em dimensões físicas.
O excelente articulista Danilo Gomes conclui: “Napoleão Bonaparte foi enterrado no dia 8, em cova simples, com uma grande pedra por cima, sob o olhar inamistoso do governador militar Hudson Lowe. Houve uma singela cerimônia religiosa. Lowe perguntou ao general Bertrand se desejava dizer algumas palavras, mas ele estava muito consternado e declinou do honroso convite. Ocorreu uma modesta cerimônia militar por parte dos soldados ingleses, com bandas tocando músicas fúnebres e com disparo de três salvas de mosquetaria”.

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Mensagem N°85906
De: Manoel Hygino Data: Terça 19/10/2021 08:27:01
Cidade: Belo Horizonte

A guerra não terminou

Manoel Hygino

Não foi fácil vencer as resistências sobre a gravidade da situação que enfrentaria o Brasil, com a chegada do coronavírus, causador da Covid 19. Há sempre aqueles que se julgam suficientemente sábios, mesmo que não vejam um palmo diante dos olhos. Que se há de fazer? Resta enfrentá-los, mesmo que se conheçam os percalços e rudes oposições dos donos do poder e da verdade, dispostos a defender seus pontos de vista qualquer preço.
Assim aconteceu com o Brasil, que não quis seguir os caminhos da ciência e da experiência já adquirida pelos que chegaram antes às melhores orientações. No caso específico, a imunização em massa da população, ao contrário de medicamentos comprovadamente ineficazes à renitente enfermidade que chegou de outra parte do mundo.
Embora o problema da Covid-19 não seja oftalmológico, comprovou-se mais uma vez que o pior cego é aquele que não quer ver. No caso, o governo brasileiro instituiu em suas teses, resultando em chegar-se, em 8 de outubro de 2021, a 600 mil vítimas fatais. Ou, exatamente, 600.425 óbitos causados até aquela data pela insidiosa moléstia, que se quer provar pré-fabricada em laboratório chineses.
Mas a crônica da Covid é marcada pela insistência ao negacionismo e pelo surgimento de inúmeros “casos”, que exigiriam investigação severa de quem tenha dever de fazê-lo. Para esse mister, atua a CPI no Senado, cuja audiência de testemunhas já terminou, aguardando-se o relatório final do parlamentar incumbido da missão. Como em outras ocasiões, há cheiro de podridão no reino da capital nacional.
O Brasil superou 100 mil mortes em agosto de 2020. Cinco meses após, em janeiro, a cifra tinha dobrado. Mais 75 dias, e o número era 300 mil. O marco de 400 mil foi em abril, e o meio milhão, em junho. Ao longo de 2021, foram 61 dias (55 seguidos) com médias acima de 2.000 mortes. Desde o início, foram 247 dias com média de ao menos 1.000 vidas perdidas por dia. A média móvel passou a 438, a menor desde 13 de novembro.
A guerra, todavia, ainda não foi ganha. Especialistas acham que a crise sanitária ainda não está vencida. Além do risco de variantes novas, o patamar de vítimas ainda é alto, com quinhentas por dia, exigindo doses extras de imunização, e cuidado com sequelas.
Uma das razões na queda dos índices reside na vacinação, mas ainda faltam milhões para receber o imunizante. Não é hora de parar; pensar em carnaval é prematuro, embora o período de Momo se aproxime. Primeiro a vida.

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Mensagem N°85905
De: Felisberto Data: Terça 19/10/2021 07:53:55
Cidade: Goiânia

Congratulo-me com o Mauro (mensagem 85903) e com o Dr. Isaias ( mensagem 85902). Belissimas e poeticas. Parabens senhores. Continuem a nos brindar com essas magnificas mensagens. Parabens !

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Mensagem N°85904
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 18/10/2021 15:52:59
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19, entre 27/9 a 4/10 (7 dias) e 13 a 18/10 (5 dias), relativas aos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, revelaram que 16 municípios (53,3%) reduziram seus respectivos percentuais, 11 (36,7%) aumentaram e 3 (10,0%) não reduziram, nem aumentaram.

Minas Gerais reduziu 27,0%, de 49,86 para 36,40, considerando as médias diárias em cada período, quando passou de 349 para 182 mortes.

As 16 reduções variaram entre 7,0% (Betim e Ribeirão das Neves) e 100,0% (Varginha, Curvelo, Patos de Minas, Sabará, Sete Lagoas e Vespasiano; não houve mortes nesses municípios entre 13 e 18/10).

3 municípios em que não houve variações do 1º para o 2º período: Poços de Caldas, Caratinga e Ibirité (nenhuma morte nos 2 períodos)

5 maiores reduções percentuais: nos 6 municípios em que não houve mortes entre 13 e 18/10, acima citados (100,0% de redução), Ipatinga (78,5%), Governador Valadares e Contagem (64,9%), Belo Horizonte (47,2%), Divinópolis e Santa Luzia (43,7%).

Os 11 aumentos percentuais variaram entre 12,7% (Araguari) e infinito (Teófilo Otoni, de 0 para 1 morte; Passos, de 0 para 2; Coronel Fabriciano, de 0 para 1 e Janaúba, de 0 para 2).

5 maiores aumentos percentuais: Juiz de Fora (321,0%), Montes Claros e Itabira (185,7%), Uberaba (179,1%), Januária (42,8%) e os 4 municípios citados no item anterior, com infinito.

5 maiores números absolutos de mortes entre 13 e 18/10: Belo Horizonte (20), Uberlândia (18), Juiz de Fora e Uberaba (12 cada), Betim, Araguari e Itabira (4 cada) e Contagem, Ribeirão das Neves, Montes Claros, Ipatinga, Divinópolis, Santa Luzia, Passos e Janaúba (2 mortes em cada um dos 8 últimos municípios).

Montes Claros, que aumentou 185,7%, considerando as médias diárias em cada período, passou de 1 para 2 mortes.

Belo Horizonte, que reduziu 47,2%, também pelas médias diárias, passou de 53 para 20 mortes.

Quantidade de municípios com zero mortes no 1º período: 7; idem, no 2º período: 9.

Dados de Minas Gerais hoje: Total de casos confirmados 2.167.653; total de recuperados 2.088.124; óbitos confirmados 55.218

Fonte: Boletim Epidemiológico da SES/MG, 18/10/21, após 10h23m.

Dados do Brasil hoje, às 10h42m: Casos confirmados 21.644.464; Mortes 603.282.

Manchete:
g1/Grande Minas, 14/10/21, 17h32: "Covid-19: 65,6% das pessoas que morreram nos últimos 6 meses no Norte de Minas não tomaram nenhuma vacina. Dado foi divulgado pela Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros".

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
18/10/21, 15h50m.

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Mensagem N°85903
De: Mauro Data: Segunda 18/10/2021 11:00:37
Cidade: BH

Também me levanto para aplaudir os belos escritos de Isaías Caldeira, Juiz de Direito em M. Claros.

E me apresso a dizer que ele não está só no ofício de poeta no instante em que também exerce as funções de julgador, respeitado, sucessor de Ulpiano e de Papiniano.

Assim o fez o poeta ouro-pretano Alphonsus de Guimaraes (1870), por sinal patrono da Academia Mineira de Letras, e patrono das letras no Poder Judiciário de Minas.

Lembro-me, cito que o Fórum de Montes Claros tem o nome de Antonio Golçalves Chaves, jurista celebrado, publicista, e governador de 2 estados brasileiros.

Ancestral de extraordinários homens das letras de Minas, os irmãos João Chaves e Hermenegildo Chaves, este também uma legenda no jornalismo de Minas.

Em homenagem ao juiz Isaías, peço que publiquem o poema abaixo, de Alphonsus de Guimaraes, para que todos testemunhem quanto devemos à magistratura de Minas, e também nas letras.

Por fim, menciono que o poeta e juiz Alphonsus morou na eterna Conceição, do Mato Dentro, de José Aparecido de Oliveira, por sinal sobrinho da sua esposa, e a ela dedicou magistrais poemas da escorreita e difícil poesia simbolista.




A Catedral

Alphonsus Guimaraens

Entre brumas ao longe surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.

E o sino canta em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus.

E o sino clama em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Poe-se a luz a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu tristonho
Toda branca de luar.

E o sino chora em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem acoitar o rosto meu.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.

E o sino chora em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

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Mensagem N°85902
De: Isaías Caldeira Data: Segunda 18/10/2021 06:46:17
Cidade: Montes Claros

A NOITE É INFINITA

Isaías Caldeira Veloso


A noite é infinita.

As estrelas testemunham a eternidade em seu silêncio de luz em meio às trevas. Tudo acontece num segundo. Tudo é o eterno retorno. E, assim, nunca tem fim. É sempre presente o que foi, o que é .

O que será, foge do meu testemunho. Só o meu tempo certifica o mundo. O mais não passa de delírios advindos de expectativas construídas sobre o efêmero e imponderável.

As manhãs serão sempre feitas de sol, pontualmente, como testemunham os galos, que anunciam arrebóis. A noite apenas confirma o dia e a luz adiada.

Inutilmente, aparo o tempo na memória, porque fugaz, indiferente à luz ou penumbra. Mas, não tenho como evitar sua passagem na eterna rotação do céu que nos guarda.

Sou apego ao que vivi e aos meus enganos sensoriais. Afinal, tudo é ilusão.

Vastas, as impossibilidades certificam o real. E Pandora cumpre seu destino de esperança.

Toda noite é um castelo de desejos em forma de sonhos, revelando o inconsciente.

No instante vivido, presente, nesta noite dominical, apanho os arredores festivos no bar onde confabulo, comigo, esses somatórios de desejos de tantos. Os mesmos, desde sempre, que afastam o cálice de fel da vida de cada um. Mas, que todos provarão seu gosto amargo. Destino dos homens.

Mas - pasmem! - sou feliz!

Meus avós sonharam esses mesmos sonhos e cerraram os olhos cientes da permanência real, na descendência, ou pela fé, na imortalidade espiritual.

Por mim, creio que ambas são reais.

Então, como almejo certo conforto eterno, sigo tentando não sacanear ninguém, não ser hipócrita, nem acumular bens.

Neste item, sei que tive sucesso: aos 62 anos, moro de aluguel e não deixarei bens a inventariar. Meus sonhos, porém, encherão obituários! O amor de tantos, hauridos na lida cotidiana, será meu acervo, herança na memória de alguns.

O mais que fui, não vale nada.

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Mensagem N°85901
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 17/10/2021 10:36:11
Cidade: Montes Claros/MG

Vendaval derruba 8 estruturas de LTs no Triângulo Mineiro

Folha de São Paulo, 16/10/2021, 14h18m: "Vendaval derruba torres e deixa 13 cidades sem luz no Triângulo Mineiro".

Oito estruturas das linhas de transmissão de energia elétrica, 138 kV, Avatinguara-Ituiutaba 1 e Avatinguara-Campina Verde 2, foram derrubadas na tarde de 15/10/2021, às 17h16m, por fenômeno natural de muita intensidade, interrompendo o fornecimento para 13 municípios daquela região.
"A queda de 8 torres ocorreu na noite de sexta-feira (15). Desde o início deste sábado (16), a Cemig atua para restabelecer a energia nas cidades de Cachoeira Dourada, Campina Verde, Capinópolis, Carneirinho, Gurinhatã, Ipiaçu, Itapagipe, Ituiutaba, Iturama, Limeira do Oeste, Santa Vitória, São Francisco de Sales e União de Minas." Total aproximado de habitantes: 260.000, sendo as maiores populações as de Ituiutaba, com 106.000, e Iturama, com 40.000.
Conforme o g1/JN, de ontem, os ventos foram de até 90 km/h e 119 mil residências e comércios ficaram sem suprimento de energia. Até às 9h40m de hoje, 17/10/2021, a interrupção do fornecimento de energia elétrica aos 13 municípios continuava.
Nos últimos dias têm ocorrido vários fenômenos semelhantes em diversas regiões de Minas, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com ventos fortes, muita poeira e quedas de árvores, em função das mudanças climáticas, alertando às populações para que se mantenham protegidas, em locais seguros, longe de grandes estruturas de linhas de transmissão, da rede de distribuição aérea, de árvores, de coberturas e painéis metálicos, montanhas ou picos, nas regiões rurais e urbanas. E não se aproximem de cabos/fios rompidos e que estejam tocando o solo, em hipótese alguma, acionando a CEMIG e/ou o Corpo de Bombeiros para eventuais ocorrências no sistema elétrico.
Muito importante também se prevenir de acidentes em rios e lagos como, por exemplo, o naufrágio de um barco-hotel no Rio Paraguai, próximo a Corumbá/MS, na região do Pantanal, que infelizmente resultou em 7 vítimas fatais, provocado por tempestade de vento, conforme o g1/JN de ontem.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
17/10/21, 10h30m.

12h33m. - Acaho de verificar no g1 do Triângulo Mineiro que ocorreu na madrugada de hoje o restabelecimento do fornecimento de energia aos 13 municípios afetados pela interrupção iniciada às 17h16m de 15/10/21. "Após queda de torres durante vendaval, fornecimento de energia elétrica é normalizado em 13 cidades do Triângulo Mineiro A queda foi registrada na noite de sexta (15) e prejudicou diversos serviços nas cidades da região. Unidades de saúde funcionaram com geradores e doses de vacinas precisaram ser devolvidas à Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ituiutaba. Segundo a Cemig, foram mais de 36 horas de trabalho para o restabelecimento. Por g1 Triângulo e Alto Paranaíba - Uberlândia, MG 17/10/2021 11h48 Atualizado" ACSG - Eng. Eletricista; 17/10/21, 12h33m.

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Mensagem N°85900
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 16/10/2021 12:20:52
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavírus

Variações de mortes por Covid-19 nos países, entre 24/9 a 2/10 (8 dias) e 9 a 16/10 (7 dias), relativas a 19 dos 20 primeiros da classificação da OMS, em ordem decrescente dos percentuais.
5 países (26,3%) tiveram aumentos, variando de 2,0% a 105,2%.
14 países (73,7%) tiveram reduções, variando de 1,1% a 70,6%.

Class. / País / *Mortes 24/9 a 2/10 / *Mortes 9 a 16/10 / Var. %
*Médias diárias
1º Polônia 17,2 35,3 +105,2
2º Ucrânia 168,1 315,7 +87,8
3º Filipinas 136,0 170,3 +25,2
4º Turquia 189,1 206,7 +9,3
5º Alemanha 58,9 60,1 +2,0
6º Rússia 831,6 822,1 -1,1
7º Colômbia 38,0 34,8 -8,4
8º Índia 275,6 229,3 -16,8
9º Espanha 34,7 28,0 -19,3
10º Reino Unido 123,2 97,4 -20,9
11º Estados Unidos 1995,4 1557,1 -22,0
12º México 479,9 342,6 -28,6
13º Irã 269,4 189,3 -29,7
14º Itália 52,7 32,7 -37,9
15º Brasil 536,4 320,6 -40,2
16º França 41,1 22,3 -45,4
17º Argentina 56,6 30,8 -45,6
18º Indonésia 114,0 39,6 -65,3
19º África do Sul 131,2 38,6 -70,6
Mundo* 7.875,6 6.356,6 -19,3
*Casos confirmados 240.115.275; Mortes 4.890.340
Fonte: OMS/JHU, 16/10/21, 8h5m.

Entre 5 dos 19 países do quadro acima, que tiveram mais de 2.000 mortes entre 9 e 16/10, o Brasil está no 4º lugar, em ordem decrescente, com a média diária de 321 mortes.
Países/Média diária 9 a 6/10: 1º Estados Unidos 1557; 2º Rússia 822; 3º México 343; 4º Brasil 321; 5º Ucrânia 316.
Os demais 14 países têm média diária variando entre 22 (França) e 229 (Índia).
Continuemos em alerta contra o coronavírus e suas variantes, praticando todos os cuidados recomendados pelos especialistas, até o fim da pandemia, que ainda não ocorreu.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
16/10/21, 12h16m - Santas Edwiges e Margarida Maria Alacoque

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Mensagem N°85899
De: Manoel Hygino Data: Sábado 16/10/2021 07:55:12
Cidade: Belo Horizonte

Um atlas precioso

Manoel Hygino

Para registrar o cinquentenário de fundação da Academia Mineira de Medicina, publicou-se um Atlas, que se pode considerar uma das mais belas produções no gênero entre nós. A responsabilidade de fazê-lo coube ao acadêmico Geraldo Magela Gomes da Cruz, que se multiplicou em esforços para oferecer à classe médica e ao universo acadêmico do estado uma obra-prima, pelo que se depreende dos textos e da iconografia de suas mais de 260 páginas.
O que se conseguiu elaborar honra a classe dos discípulos de Hipócrates em Minas Gerais. O próprio presidente da Academia, Walter Antônio Pereira, no prefácio da obra recentemente lançada, destaca a competência e maestria do autor-organizador do Atlas, logrando o notável feito no curto espaço de tempo de que dispunha para tão exaustivo e prazeroso trabalho.
São 23 capítulos, cuja leitura será um prazer e dever para os que se dedicam à ciência médica, bem como para todos aqueles que acompanham o desenvolver da velha arte que desafia, milenarmente, os que a ela se devotam.
Temos, ademais, a partir de agora, uma referência e ponto de partida para que melhor se conheçam homens que deram tanto de sua vida à vida de seus semelhantes, imbuídos solenemente da consciência de seu dever profissional e dos ensinamentos e lições do cristianismo. Nas mais de duzentas e cinquenta páginas, há muito a aprender e reconhecer, daí um dos méritos da obra que a Academia tem a generosidade de editar, fruto da dedicação de um dos nossos devotados estudiosos da medicina em nosso meio, cujos nomes não podem ser simplesmente esquecidos. Eles merecem a gratidão da sociedade.
Lembre-se aqui, por oportuno, discurso de Miguel Couto, no lançamento da pedra fundamental do prédio da Faculdade de Medicina, exatamente em 30 de julho de 1911, na avenida Alfredo Balena, antiga Mantiqueira. Depois de mais de um século do fato, podemos admitir que a independência intelectual foi conquistada com a Academia Mineira de Medicina, que dá prova de vitalidade e atuação com a publicação de um Atlas, que constitui uma síntese da representatividade dos médicos do Estado.
A Academia é um instituto de ordem sobremodo elevada. Convenhamos que se trata também de uma casa superior de ensino, segunda fórmula - ensinar trabalhando, para que os novos dispostos ao exercício da profissão, se compenetrem de que a arte de Hipócrates permanece na observação, ars tota observationbus, aliando a ciência à caridade, se já não é uma forma de caridade aprender em uns para acudir aos outros, como se expressou Miguel Couto.

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Mensagem N°85898
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 14/10/2021 20:03:26
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

2022 PROVOCA GUERRA DA BONDADE.

Qualquer surgimento de uma Epidemia ou Pandemia é um sofrimento para um povo e para sua Nação. Quantas Epidemias o Brasil já enfrentou? Inúmeras! Não adianta elencar, por que todos sabem que, desde bíblica Cólera (Salmos 38:3/76:10) ao vírus atual (SARS).

O maior compromisso de qualquer nação em enfrentar uma doença, é apelar para a ciência e contar com a coragem voluntária dos agentes sanitários que atuam na linha de frente para combaterem a tal doença visando salvar milhões de vidas e acelerar o progresso no controle da Pandemia. Um exemplo foi à união global para apressar o progresso no controle da AIDS através do antirretroviral desenvolvido pela ciência – o famoso AZT. - Foi um passo significativo para reduzir a infecção.

Diante do exposto, assistimos agora a falta de ajuntamento da União com os Estados da Federação e vice e versa. Estão praticamente numa “Guerra Civil Midiática”. Em vez de resolverem os problemas da economia, principalmente os rombos dos cofres público - onde as Receitas de Impostos – mesmo com taxas exuberantes - foram menores do que as Despesas, envolve também os gastos com o pagamento da divida pública.

Isso significa que, nos dias atuais os R$ bilhões negativos irão comprometer a retomada da economia nos próximos anos.

A preocupação do momento é com a campanha política de 2022 fomentada pelos os Auxílios (populistas) Emergenciais que, antes eram denominados de “fabrica de vagabundo” – hoje se tornaram o carro chefe dos poderes. Todos querendo ser o “Pai da criança”.

Com as circunstâncias atuais na distribuição de rendas - é mais que JUSTO o auxílio emergencial aos mais desprovidos de recursos financeiros - aqueles que estão abaixo da linha de pobreza - sabemos que a fome gera violência.
Tenho consciência disso!

Face das demandas sociais e econômica, quase todos os estados e o governo federal declararam situação de emergência no combate ao estado de calamidade, inclusive algumas Prefeituras aderiram os programas.

Adotaram como resolução, disputar quem oferece mais ($$) no Auxilio Emergencial.

No inicio da pandemia o AUXÍLIO EMERGENCIAL FEDERAL era de R$ 191,00 por apenas quatro meses para pessoas em vulnerabilidade – logo passaram a R$ 600,00 – dependendo das circunstâncias o valor pode chegar até R$ 1.200,00 (salário mínimo).

O AUXÍLIO EMERGENCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS, conforme Lei nº 2.442/21 aprovada pela Assembleia, estabelece o pagamento de um Auxílio Emergencial, em parcela única, de R$ 600 para famílias cuja renda “per capita” é de até R$ 89,00. Porém, com uma condicionante: A conformidade com a base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Mas não para por aí! A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE irá decretar Programa “Auxílio Belo Horizonte”, que viabilizará o pagamento de subsídio de R$ 600 por família de extrema pobreza, que será pago em parcelas de R$100,00.

Resumindo. A bondade que deveria ser por meio do espírito fraternal, passou a ser uma disputa política. – Um leilão de agrado!

A política de geração de emprego e da recuperação fiscal está perdendo para a “guerra da bondade” que visa 2022.

De onde virá o dinheiro da bondade? Não sabemos!

Só sei que estou pagando o Pato sem ser o culpado. O Leão (IR) estar cada ano mais voraz.

A criação de “frentes de serviços” seria ceder uma vara para ensinar pescar – já o auxílio emergencial é dar o peixe. – Aí... já viu né... ??

Reafirmo: não sou contra em ajudar os mais pobres - mas tem que ter limites! - Quem ganha o almoço, depois quer a sobremesa.

Quem paga o déficit público é aquele que estar na base da economia – é o proletário e o pequeno empresário.

Já não sei se é uma guerra política – guerra religiosa – guerra de gestão, ou guerra do populismo. Mais parece uma guerra aprovada pelo establishment midiático dos poderes..! >> Falta é definir uma Economia Planificada. – Creio!!!

TRÊS AUXÍLIOS: Almoço – sobremesa e o cafezinho.

XIV-X-XXI
(*) José Ponciano Neto é “autodidata” na ciência da utilização dos recursos $$ necessários ao bem estar da família.

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