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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 26 de junho 1835 — E’ aceita pela Câmara Municipal de Montes Formigas, a proposta do padre Felippe Pereir- valho para dar aula particular, recebendo os alunos da extinta Escola do Govêrno, à razão de quinhentos réis ($500) mensais cada um. A Escola do Govêrno a que se refere a supra, foi suspensa com a demissão do professor Luiz José de Azevedo, atendendo a uma representação da Câmara Municipal de Formigas, comunicando que o referido professor era “sem aptidão e desleixado’. 1886 — Manoel José Silva Dodô é nomeado para o cargo de Coletor das Rendas Provinciais de Montes Claros. — Antônio Augusto Corrêa Machado é nomeado para o cargo de Escrivão da Coletoria Provincial de Montes Claros. 1887 — O “Correio do Norte” desta data noticia que Manoel José da Silva Dodô foi nomeado Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros. - O tte. Eliseu Candido Rodrigues Valle é designado a suplente de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros. 1890— Instala-se, na rua da Ponte Nova, hoje Cel.Celestino, em Montes Claros,a primeira farmácia dirigida por profissional, pertencente ao farmacêutico Joaquim Teixeira Chaves de Queiroga. 1904 - Nasce na cidade de Sapucaí-Mirim, Minas Gerais, Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, filho de Antônio de Almeida Morais e dona Julieta de Almeida Morais. A 15 de fevereiro de 1918 internou-se no Seminário Diocesano de Taubaté, São Paulo, tornando-se seminarista, iniciando o curso de Filosofia, a seguir, o de Teologia, ordenando-se a 2 de outubro de 1927, sendo-lhe conferidas as ordens sacerdotais por Dom Epaminandas, Bispo de Taubaté. Foi então convidado para ocupar as cátedras de Matemática, Francês, Grego, Introdução à Filosofia e Eloqüência, no mesmo estabelecimento em que se ordenara, permanecendo em Taubaté por mais de um decênio. Por esse tempo conquistava o título de emérito orador da Igreja de Cristo, em face da freqüência com que aparecia no púlpito e nos auditórios mais exigentes dos Est ados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Paraná, bem como do Distrito Federal. Ocupou a Secretaria do Bispado de Taubaté, exercendo as funções de Assistente eclesiástico de núcleos do operariado, chegando a construir, para um dêstes, sed e própria. Nos municípios de Lorena e de Caçapava, tornou-se assistente eclesiástico do 5.° e 6.° Regimentos de Infantaria. Em Guaratinguetá, sede de sua primeira Paróquia, construiu o moderno Hospital-Maternidade Frei Galvão, o Instituto de Proteção à Primeira Infância, um dispensário para os pobres e fundou um jornal paroquial, “O Eco”, tendo multiplicado os trabalhos da Sociedade de São Vicente de Paulo. Reformou a Igreja Matriz e construiu a Igreja N. S. da Glória. Eleito Bispo de Montes Claros, a 4 de outubro de 1948, foi sagrado a 12 de dezembro do mesmo ano, tomando posse a 31 de janeiro de 1949. Eleito Arcebispo de Olinda e Recife, a 17 de novembro de 1951, tomou posse a 19 de março de 1952, sendo transferido para o Arcebispado de Niterói, onde tomou posse a 21 de agôsto de 1960. Em Montes Claros reconstruiu a maior parte da imensa Catedral gótica, custeou a edificação do Colégio Diocesano, reformou a Santa Casa de Misericórdia, o Orfanato, patrocinou a construção da Casa das Pobres e construiu dez casas que foram incorporadas ao patrimônio diocesano. Já escreveu as seguintes obras: “Capital e Trabalho”, “Filosofia da Liberdade”, “Doutrina de Freud” “Palavras de Moço”, “Evolução e Espiritismo’, “No Limiar do Casamento”, “Ciência e Fé”, “Civilização e Crise”, “O Padre Santificado”, “Eloqüência dos Tempos Novos”; “Almas de Crianças” “Problemas Atuais” e “Pregação da Palavra de Deus”. Como tradutor, subscreve três trabalhos: “Jesus Cristo e os Filósofos”, “Os Dez Mandamentos’ e a “A Vida Interior”, dos autores padre Cantera, monsenhor Tihamer Toth e padre Deon, respectivamente. E’ membro da Academia Mineira de Letras,desde 1954, onde ocupa a Cadeira n.° 13, como sucessor de Godofredo Rangel, a qual tem corno Patrono Xavier da Veiga, tendo sido Carmo Gama, o seu Fundador. Em 1940 foi eleito membro do Instituto de Direito Social, de São Paulo, tendo sido ainda agraciado com os seguintes títulos: membro do Instituto Histórico Geográfico e Arqueológico Pernambucano, do Instituto Brasileiro de História da Medicina, do Histórico e Geográfico de Minas Gerais, da Associação dos Escritores Brasileiros, secção de São Paulo, e Cidadão de Recife, conferido pela Câmara dos dores daquela Capital. 1936 — Falece dona Maria Lopes da Silva, espôsa de Manoel Lopes da Silva Dedeco, fazendeiro no município de Montes Claros. 1938— Em virtude da renúncia coletiva da Diretoria do Clube Montes Claros, realizam-se novas eleições para substituí-la, sendo eleito Presidente o dr. Alfredo Coutinho. 1960 — Instala-se, solenemente, às 20 horas, na sede do DNOCS, em Montes Claros, o Grupo de Trabalho de Minas Gerais, sob a presidência de S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, contando com a presença de Dom Daniel Baeta Neves, Bispo da Diocese de Januária, dr. Manoel Martins de Athayde, Engenheiro-Chefe do DNOCS, dr. Simeão Ribeiro Pires, Prefeito Municipal, dr. João Valle Maurício, Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e diversas outras personalidades de destaque. —Inaugura-se, às 16 horas, na praça Dr. Chaves, em Montes Claros, a agência do IAPETEC, com a presença do dr. Arlindo Maciel, Presidente da entidade, do dr. Fernando Barroca Marinho, Delegado Regional do IAPETEC, em Minas Gerais, do dr. Simeão Ribeiro Pires, Prefeito Municipal de Montes Claros e várias outras pessoas.

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