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Mensagem: ´Pai de sete filhos, o pedreiro José Aparecido saiu de casa para defender a própria vida e também não mais voltou´ A morte trágica de um operário, ou de vários - como este pai de sete filhos - vale menos do que a morte de um agente do estado ? Não se trata de desmerecer um, para lembrar os demais. Ao contrário. No acidente, morreram quatro pessoas, da mesma forma. Todos os destaques - por parte do Estado, das autoridades - foram para um lado, com honras militares, desfile etc., tudo muito devido, que merece aplausos e respeito.. Mas não houve demasiado silêncio em relação aos demais mortos, atingidos tão dramaticamente pela mesma e evitável fatalidade? valem menos - é isto?, ou só o que acontece no âmbito do estado tem valor? O tratamento diferenciado é emblemático. Não pode haver mortos de primeira e segunda classe, até no registro da imprensa. Lembrai-vos do pensamento do escritor John Donne, consagrado pelo prêmio nobel Ernest Hemingway: ´Nenhum homem é uma ilha, completamente isolado. Cada homem é um pedaço do continente, uma parte do todo. Se um torrão for levado pelo mar, a Europa ficará menor, não importa se for um promontório, a casa do seu amigo ou a sua própria. A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte da humanidade.´
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