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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Eleições 2012 O burburinho se foi, ufa! Parecia que nunca mais teríamos paz. Muito barulho, especulações, acusações e calúnias. A Eleição 2012 ficará registrada como a eleição da mentira, do descrédito nas pesquisas. Estas, se não foram venais, foram extremamente incompetentes, pois erraram grande e repetidamente. Torço para que a futura Lei Eleitoral proíba a divulgação de pesquisas. Quando sérias e honestas, são imprescindíveis no monitoramento interno de uma campanha, mas, quando inidôneas e subornadas, divulgadas à revelia, configuram crime eleitoral, pois confundem a população e alteram o resultado do pleito. Foi o que aconteceu aqui em Montes Claros. Se as pesquisas publicadas no primeiro turno fossem verdadeiras, a dupla candidata no segundo turno certamente seria outra. Humberto Souto, por exemplo, que certa pesquisa dizia ter 9%, obteve 23,97% dos votos. Por pouco não foi para o 2º turno. Imaginem quantos votos deixou de levar devido às pesquisas que o colocaram como o menos votado, sem possibilidades de ir para a nova etapa da eleição... Pergunto: os institutos de pesquisas serão responsabilizados ou responderão pelo erro ou pela farsa? Em julho, no início do páreo, os azarões eram Ruy Muniz e Paulo Guedes. A barbada era Jairo Ataíde. Paulo Guedes, a princípio, era um franco atirador, nada tinha a perder. Conseguiu, com a sua candidatura, a oportunidade de colocar os pés e o corpo dentro da maior cidade do Norte de Minas e, mais, divulgou sua imagem maciçamente durante quarenta ou mais dias para 2 milhões de eleitores no norte de Minas - público telespectador da TV Grande Minas. Ao final, foi extremamente bem sucedido, tinha 1% dos votos no começo do pleito e terminou com 43,85%, totalizando 82.478 votos. Um êxito jamais imaginado, nem por ele, nem por seus assessores, e muito menos pelos analistas políticos. Hoje, consolidou-se como uma das maiores lideranças do PT mineiro. Na cúpula da sua campanha faltou a alma de um montesclarense (sem hífen). No seu discurso faltou a fala para o não eleitor do PT e para os eleitores de Humberto e Jairo. Inocentemente, repetiu no 2º turno, em tempos de julgamento do mensalão, a ladainha do primeiro: “Dilma e Lula, Lula e Dilma”. Ruy não foi aceito como vice de Jairo Ataíde e nem de Athos Avelino. Encurralado, mas determinado, saiu corajosamente candidato por um partido nanico, sem tempo de televisão. Ao aliar-se ao PMDB do prefeito conseguiu, à duras penas, meia dúzia de salvadores minutos para os seus programas no rádio e na televisão, o bem mais precioso numa eleição. Tal aliança, entretanto, o fez carregar um pacote completo: além do tempo de televisão, levou a tarja de candidato da situação, a rejeição do prefeito, o desgaste da administração e a situação falimentar da prefeitura. Ah,ia me esquecendo de Zé Vicente e sua gente! Ruy, escorregadio, hábil e ágil, esquivou-se do desgaste do prefeito, mas não do seu exército caninamente fiel. Com o seu carisma e talvez com a promessa de garantir o emprego de todos, cativou e mobilizou os milhares de contratados para sua campanha. O futuro nos dirá a que preço. As repartições estiveram vazias, os funcionários, mesmo com os seus salários atrasados, foram para as ruas defender ardorosamente o leite de seus filhos para os próximos quatro anos. Em contrapartida, a militância vermelha de outras cidades ocupava a assustada Montes Claros. Ruy, manso, de guarda baixa, aguentou a pancadaria do PT e só prometeu e se comprometeu a transformar nossa Moczinha no paraíso terrestre. Imaginem o céu que será a nossa cidade toda asfaltada, com a saúde, a educação e a segurança nota 10. Haverá de chover milagres para inundar de verbas o sofrido e pobre cofre da prefeitura. De qualquer forma, Ruy Muniz foi um visionário e obstinado candidato, demonstrou um enorme talento para tourear tantas adversidades e agressividades. O outro, não menos vitorioso, foi Tadeu Leite. Com a saúde fragilizada, cansado, a prefeitura em frangalhos, sem crédito e invadida pela polícia, foi trabalhando pelas bordas, calado, com seu exército cativo de donas marias e seus josés, deu uma aula de como ter e transferir votos. No jogo político, foi brilhante, garantiu sobrevivência para Tadeuzinho e a sua blindagem por Ruy Muniz. Que todos, sem ressentimentos e em favor da nossa Montes Claros, acatem a voz das urnas!

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