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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Tremores podem abalar relação entre instituições. Os constantes tremores que vêm acontecendo em Montes Claros, pode deixar a população alarmada por falta de informações, também trazer desconforto nas relações entre Defesa Civil de Montes Claros, Poder Executivo e a Divisão Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. A parceria entre a Universidade de Brasília-UNB e a Unimontes foi feita para otimizar o monitoramento dos tremores de Montes Claros e região. Porém, os dados coletados por meio dos sismogramas ficam confinados na Divisão de Geociências da Unimontes, que é desprovida de técnicos capacitados para um pré-tratamento; basicamente com conhecimento teóricos na questão; deixando os órgãos de Montes Claros sem informações. Informações dão que os dados coletados na estação sismográfica são repassados diretamente para a equipe do Prof. Lucas Vieira Barros, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília –UNB. Estes mesmos dados quando solicitados pela Coordenadoria de Defesa Civil de Montes Claros, são negados pelo fato da Geociências da Unimontes entender que, as informações só podem ser repassadas para UNB, uma vez que os tratamentos desses são feitos lá e por técnicos capacitados, deixando as informações mais confiáveis. - Palavras do Prof. Renan Milo da Unimontes e da Secretaria Meio Ambiente Montes Claros - durante os assunto gerais na reunião do Copam ontem dia 08/04. Prof. Milo ressaltou, que a parceria é de acompanhamento e a pré-avaliação por parte da Unimontes acerca dos tremores pode amedrontar a população, somente após o cruzamento dos dados com outros registros de estações espalhadas pelo Brasil, as informações passam ser mais confiáveis. Já o Coordenador da Defesa Civil de Montes Claros, que por sinal, vem desenvolvendo um trabalho com certo comprometimento; alega que a falta de informações por parte da Unimontes compromete o planejamento da coordenadoria. Citou que o Plano de Contingência para socorrer a população no momento e pós-tremores, não pode ser otimizado por falta de um Mapa de Risco; que depende das informações para subsidiar os técnicos da CDCMC. - “O Plano de Contingência existe, e atende, mas, só podemos melhorá-lo face das informações que não chegam”. Diz Malveira. Mas um consenso existe. Ambos concordam – embasados nos relatórios superficiais elaborados pelos técnicos da USP e UNB - que novos tremores irão ocorrer. Mesmo considerando que nós montes-clarenses aprendemos a conviver nos últimos seis anos com exames de tremores, ainda não estamos preparados e nem sabemos o que fazer em caso de um tremor passar de 5.0 graus de magnitudes. O importante seria que as autoridades e pesquisadores entrem num acordo e organizem para enfrentarem este fenômeno, ensinando a população evacuar com rapidez e sem pânico. Os usuários das redes sociais serão importantes em repassar as orientações que os órgãos como o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil de Montes Claros e de Minas gerais, Exército e outros no momento que demandar. O estranho que os estudos não estão concluídos, já tem pessoas dizendo o lugar exato da falha geológica. Se, nem os especialistas sabem. Existe apenas um relatório simples citando a sua existência. Estas pessoas com intuito de barrar o progresso de Montes Claros, visando interesse obscuro querem travar a expansão urbana e o parque industrial da nossa Montes Claros. Não é o caso. Na possibilidade de tremores com magnitudes maiores. Sem alarde, é claro! Precisamos de um Mapa de Risco bem feito, um Plano Diretor para as áreas de riscos definidadas, só assim que as autoridades através dos engenheiros possam orientar a população no redimensionamento das suas casas e dimensionar nas novas estruturas conforme com os locais propícios aos abalos mais intensos, como os dois epicentros já citados no relatório preliminar – parte do Bairro Ibituruna e Eldorado. “Vamos deixar de vaidades e agir com consciência – a troca de informação é que trás conhecimento”. (*) José Ponciano Neto é membro da ABES-MG, do IHGMC e da AMLNM

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