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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: A defesa da soberania Manoel Hygino - Hoje em Dia Fizeram-se as eleições de 2014, os resultados são sabidos e comentados. Mas o grande desafio, o maior deles, permanece. Há necessidade de se apurar fatos e identificar pessoas responsáveis por desvios e escândalos, fatos graves registrados nos últimos anos, além do mensalão. Há, incontestavelmente, mais do que interesses eleitorais ou eleitoreiros. O Brasil se infestou de gentes que rezam pela cartilha da incompreensão, de objetivos inconfessáveis ou de desígnios que depõem contra nossos foros de civilização, nossas tradições, contra as próprias instituições. Vivemos sob risco permanente, não apenas pelos que nos impedem de circular tranquilamente pelas ruas, de ir e vir ao trabalho, do exercício do ofício que nos dá sustento e à família. Percebe-se que há vontades, que – mesmo ocultas – a ninguém serão imperceptíveis, porque o pior cego é o que não quer ver. Há mais do que sequestradores, assaltantes de bancos, paranoicos soltos, ousados bandidos, pedófilos, usuários de drogas em surtos letais, bêbados ao volante, estupradores, comerciantes de drogas, corruptos e corruptores, contrabandistas, aliciadores de mulheres para fins sexuais, homicidas em potencial prontos a agir contra a vida humana. Tudo isso existe, sim, é gravíssimo, mas muito mais há. Sem entrar especificamente nos escândalos que estigmatizaram a administração pública e envolvendo poderosas empresas, conhece-se a ação de grupos que professam princípios que ferem não só a Constituição, mas os ideais mais sagrados da nação. As pessoas que formam esses ajuntamentos precisam ser identificadas, saber-se que fundos os mantêm e patrocinam suas ações; cumpre esmiuçar, por exemplo, até onde vão os propósitos do chamado Foro de São Paulo, não um simples movimento, mas uma entidade fundada por partido político e que pretende sobrepor-se ao Brasil, Estado independente, ligando-se a governos estrangeiros e organizações terroristas. Não interessa ao Brasil viver com aqueles que não o respeitam, com os maus patriotas, os que não o amam, os que contribuem para, mais uma vez, vilipendiar sobre a livre manifestação do pensamento, como aconteceu, há pouco, com um periódico da capital de São Paulo, cujas instalações foram atacadas pela malta. Não foi meia dúzia de indivíduos, mas cerca de 200, segundo autoridades policiais. Quem eram? Quem está por detrás de sua atividade criminosa? O Brasil quer saber mais e mais sobre o que acontece dentro de seu território, mas isso não convém a certos espécimes que só aparecem nos momentos propícios à vandalização. Não será com a censura à imprensa ou ameaças ou destruição de seu patrimônio material que ela se calará ou se avaliará seus possíveis excessos. A história o prova. “A coação à imprensa, ferindo o indivíduo, ofende, ao mesmo tempo, a ordem pública, a nação, o regime de governo”, já admoestava Rui Barbosa: “Todo o poder que se oculta perverte-se”. É imperativo abrir o jogo, antes que tornem impraticável a democracia.

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