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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82646
De: Prefeitura Data: Segunda 4/9/2017 08:32:21
Cidade: Montes Claros/MG

Nota Oficial - A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, no mês de agosto/2017, foram disponibilizados, pela Superintendência Regional de Saúde, apenas 127 refis e 5 frascos de insulina Glargina, insuficientes para atender a demanda do município, de 219 refis e 84 frascos, necessários para atender os 129 usuários cadastrados que dependem desse produto.
É importante salientar que a distribuição da insulina Glargina é de responsabilidade exclusiva da Secretaria de Estado de Saúde, cabendo à mesma a análise, aprovação e aquisição do referido medicamento, ficando a Secretaria Municipal responsável apenas pela distribuição do medicamento para os usuários cadastrados.
Após contato, a Superintendência Regional de Saúde não informou uma data para a chegada dessa insulina, fato que deixa a Administração Municipal apreensiva.
O município lamenta a situação e informa que tem cobrado insistentemente da Secretaria de Estado as doses necessárias e tão logo o fornecimento seja regularizado os usuários receberão o medicamento.

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Mensagem N°82645
De: Petrônio Braz Data: Segunda 4/9/2017 06:59:12
Cidade: Montes Claros

São 6:45h. desta segunda-feira. Acabo de desligar a televisão. Sinto necessidade de começar o dia bem informado, mas está ficando difícil aceitar as informações que nos chegam pelos moderníssimos meios de comunicação. Hoje parece que foi pior. Nada, sempre a mesma coisa: Bomba atômica na Coreia do Norte; assaltos em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, com mortes e mais mortes. Atropelamentos e mortes em todos os Estados. Bandidos fortemente armados. Casas de moradores indefesos assaltadas, Violência nas estradas. Melhor mesmo é voltar para cama, abrir um livro e viver das ilusões que nos é mostrada pelo autor. Que você tenha um bom dia.

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Mensagem N°82644
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 2/9/2017 11:26:52
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

O joio do trigo e seus comportamentos

Precisamos junto com os avaliadores de comportamentos pessoais, principalmente certos delegatários que são pagos com dinheiro público “separar o Joio do Trigo”. Ou seja, saber discernir o falso do verdadeiro.

Estamos diante uma nova modalidade para libertar os marginais que atacam pessoas; imóveis e carros, com pauladas, tiros, pedras e ataques sexuais.
O que estar acontecendo muito no Brasil, é certos patifes que cometem os ataques, depois vem às famílias dizendo que os indivíduos têm distúrbios mentais e que pararam de tomar remédios ou que sempre ocorrem os “surtos psicóticos” devido serem bipolares.

Tudo bem. Mas ninguém tira deste escriba que é uma mera malandragem também usada por políticos quando estão presos; começam passar mal para cumprirem prisão em hospitais ou nas suas mansões.

Vejamos o caso do malandro preso acusado de estupro após ejacular numa passageira dentro de ônibus em São Paulo (que não é filha de nenhum delegatário da justiça). Ele – o bandido- foi solto devido à justiça não considerar que foi um constrangimento. A mãe deste bandido diz que. “ele não é bem da cabeça”.

Coloca-o numa cela cheia de bandidos sedentos de sexo e observe o seu comportamento. Ai verá se ele é doido.

Pois bem! Depois de este bandido ser solto pela Justiça de São Paulo, foi detido novamente na manhã deste sábado (02/08/2017) ao atacar outra passageira dentro de um coletivo na região da Avenida Paulista. E aí? O que diz o leitor?

Nesta semana, outro episódio chamou-me atenção, um adolescente estava jogando pedras nos veículos na MGC 122 em Capitão Enéas. Familiares dizem que ele tem desequilíbrio mental e tinha parado de tomar remédio. Neste caso os familiares têm que arcar com os prejuízos devido à negligência do tratamento. Ou não?

Outro caso: Tem um indivíduo moreno (1,80 +ou-) que fica sentado próximo aos restaurantes pedindo comida, quando recebe a resposta negativa agride as mulheres com palavrões e empurrões – ele também já foi agredido por transeuntes devido suas ações - sua mania é bater palmas. Dizem que ele é doido... porém, próximo ao Parque João Botelho fica jogando “palito” apostado. Um verdadeiro marginal. - Este ainda vai fazer muita besteira. - Isto não traz constrangimento?

Dizem que este já foi preso varias vezes. É um bumerangue da justiça.

Não quero generalizar. Existem muitos que sofrem de transtornos psicológicos e precisam de tratamentos, porém, a responsabilidade dos seus atos é dos familiares ou tutores – na ausência, é do estado.

Este negócio de esquivar das responsabilidades com desculpas; só cola em delegatários que não querem vê.
Será que “Três ensaios da teoria sexual - freudiana (Freud, 1969 a [1905]) pode nos ajudar entender – um pouco – sobre o comportamento esquizofrênico do “Joio ou do Trigo”?

(*) Articulista e Cronista.

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Mensagem N°82643
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 2/9/2017 09:44:02
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A mulher e os seus medos

* Marcelo Eduardo Freitas

Tenho uma filha feminista e me orgulho disso! Contudo, na busca por construir condições de igualdade entre os gêneros, ela defende algumas ideias que, não raras vezes, chega a assustar. Uma concepção moderna, madura, lastreada nos ideais sócio-políticos do século XIX, forte até demais para uma adolescente “meio criança, meio mulher”.

Hoje, na busca por escolher o tema dessa peroração, lembrei-me de uma de nossas conversas recentes, ocasião em que tratamos sobre o fato de ser mulher nesses tumultuados dias que vivemos.

Achei interessante aquela menina, travestida de mulher, me revelar pontos intrigantes que às vezes passa desapercebido. Traduzindo para uma linguagem simples, são medos e receios que qualquer mulher carrega. Quer um exemplo? Quando sozinha, andando na rua, se a mulher olhar para trás e observar a presença de um homem, ela fica receosa, muitas apressam o passo e ficam com medo. Mas se aquela pessoa estranha for outra mulher, o sentimento é de conforto, de alívio.

Esse relato primário me deixou pensativo, até porque na semana que se passou uma das pautas dos telejornais foi justamente o feminicídio e os seus assustadores números em dias atuais. Dados chocantes de uma realidade que, ao invés de acabar, só aumenta! Mas como evitar isso? O que está acontecendo para que a violência contra a mulher se banalize dessa forma? São questões que precisam ser discutidas em todos os ambientes coletivos, com particular ênfase para as famílias.

E as pesquisas não param por aí... As classes mais abastadas têm um “índice inferior” de violência contra a mulher. Não pelo elevado nível de instrução e/ou educação que se diz ter. Mas em virtude do receio daquela que sofre a agressão de ver-se fora das páginas de colunas sociais, numa migração considerada aviltante para as manchetes policiais.

Na conversa entre pai e filha, o que mais causa estranheza é a maneira como se judicializa uma questão social que deveria ser encarada de forma direta, como política efetivamente pública. O medo, caro leitor, é intrínseco ao sexo feminino! (In) justamente porque nossa sociedade realmente é machista! Criamos os nossos filhos homens com maior liberdade de ação. As meninas conquistam espaço meio que por “garimpagem”. Freqüentemente são tolhidas (na maioria das vezes pela mãe, pela avó) pelas mulheres mais velhas que se viram na mesma situação e receiam pelas conquistas das novas gerações. E ainda assim acreditamos na evolução da espécie...

A esta altura, não nos custa indagar: o que leva um homem a seguir uma mulher, a ter o sentimento de posse sobre ela, a impedi-la de “viver a vida”, de decidir sobre os rumos a seguir, de crescer conforme sua conveniência? Onde vai parar essa concepção de que a obrigação de limpar, lavar, passar e cozinhar é sempre feminina? Por que dar à criança do sexo feminino uma vassourinha de brinquedo, uma máquina de lavar roupas, um fogãozinho para fazer comidinha? Em pleno século XXI, será essa a melhor opção?

O cantor Erasmo Carlo, em homenagem às mulheres, entonava que “dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda, Eu que faço parte da rotina de uma delas, sei que a força está com ela...”. E ele tem razão! Porque quando penso nas mulheres que conheço, sempre me vem à cabeça muitas que com pequenos atos diários de amor feminino mudaram o mundo. Reflito sobre minha formação e o poder de minha mãe para me moldar no homem que hoje sou. Na sua força, no seu carinho, na sua delicadeza, em seu amor. Vejo minha filha e, em tempos de “modernidade líquida”, enxergo um futuro dinâmico, íntegro, firme, mas envolvido em uma delicadeza e uma capacidade de cativar absurdamente inerentes ao gênero feminino. E nesse olhar paradoxal, “para trás e para frente”, a beleza feminina encanta! Que me perdoem os homens, mas a grandeza das mulheres é sublime!

Volto, então, aos temores femininos, que desmancham esse meu pensar poético, propondo uma profunda reflexão sobre a realidade da violência e amedrontamento por que passam as mulheres. Que nesse florescer de setembro, que trás consigo a beleza das flores e da primavera, possamos refletir de maneira franca e crítica sobre as mulheres à nossa volta, particularmente sobre seus anseios e inquietações. Como as tratamos, o que queremos e o que faz bem a elas?

De uma coisa tenho certeza, além da morte: mulher é esteio! Como ensina a melodia que faz bem aos ouvidos: “Mulher, mulher, na escola em que você foi ensinada, jamais tirei um dez! Sou forte, mas não chego aos seus pés!” Toda honra e toda a glória àquela que, com medo, é o cerne da vida!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82642
De: Manoel Hygino Data: Sábado 2/9/2017 07:25:22
Cidade: Belo Horizonte

A leitura libertadora

Manoel Hygino

Uma reunião diferente na Academia Mineira de Letras, com a presença de sua presidente Elisabeth Rennó, de Marlene Guzella, da Arcádia de Minas Gerais, Helena Paulinyi, da Academia Feminina Mineira de Letras, e das professoras doutoras da PUC Ivete Walty, pesquisadora das relações entre a literatura e o encarceramento, e Daniela Lopes, que desenvolve trabalho ligado às letras na Apac de Santa Luzia, na Grande BH. Também os acadêmicos Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, secretário de Estado da Cultura, Olavo Romano, Márcio Sampaio, Rogério Faria Tavares, Yeda Prates Bernis e Carmen Schneider Guimarães.
Compareceu a senhora Carolina de Oliveira Pimentel, presidente do Servas (Serviço Voluntário de Assistência Social), entidade que presta valiosos serviços no campo em que se propôs atuar. Ela expôs que o projeto, para o qual pediu apoio da Academia, é o Roda de Leitura, que visa estimular o hábito de ler e abrir janelas a pessoas detidas, para que reflitam sobre um futuro melhor, um futuro para o qual não tiveram oportunidade talvez e que se quer conquistar. O propósito, aliás, é consentâneo com o pensamento e o propósito do escritor e jornalista José Eduardo Gonçalves, curador do Festival Livro na Rua, um outro belo projeto, por sinal. Diz ele: “Entendemos que a leitura tem um papel civilizatório na construção de uma sociedade, na construção de uma cidade e de um mundo melhores”.
A Academia vai contribuir com o programa do Servas, a ser ampliado a mais oito unidades de Minas a partir de agora: os presídios José Maria Alkmim, Antônio Dutra Ladeira, Inspetor José Martinho Drumond e José Abranches Gonçalves, em Ribeirão das Neves; Professor Jason Soares Albergaria – Bicas 1 e 2, em São Joaquim de Bicas, além do Complexo Penitenciário Feminino Estêvão Pinto, no Horto, em Belo Horizonte.
O pensamento vai além de oferecer as Rodas de Leitura, durante quatro meses, com os escritores ou com voluntários. Cuida ainda de deixar uma coleção de trezentos livros nas unidades, para o que deverão colaborar também os acadêmicos. Segundo Patrícia Velloso, gestora do projeto, ele “tem sido muito significativo para os detidos, e o entusiasmo dos detentos, por exemplo, da ala LGBT, em Vespasiano, surpreendeu pelo sucesso”. Um dos detentos, além do livro que portava, levou um outro de poesia e quis ler, em voz alta, para todos os que lá estavam. Eles pedem mais obras para leitura e acredito que sentirão muita falta se a ideia não tiver continuação”.
Para a presidente do Servas, “esta é uma atividade que, além de prazerosa faz descortinar horizontes, ampliando a capacidade de reflexão de todos os que dela se ocupam. Num presídio, ler é muito importante já que o conhecimento, nesse caso, é literalmente libertador”.
No período extremamente difícil por que passa o sistema prisional do país, muito grande e complexo, merece atenção o trabalho do Servas, que procura – antes e acima de tudo – enxergar que há um outro, um ser humano, possivelmente recuperável, no detento de hoje.
O livro não é apenas instrumento de informação para quem está restrito ou carente de liberdade. Mais dia, menos dia, o detido estará de volta à sociedade. Temos de contribuir para que volte, melhorado em conduta de vida e ser bem acolhido pela comunidade que o afastou.

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Mensagem N°82641
De: Manoel Hygino Data: Sexta 1/9/2017 07:12:01
Cidade: Belo Horizonte

Na hora do naufrágio

Manoel Hygino

Há dias, publicou-se aqui comentário sobre a data de 91º aniversário de Fidel Castro, no último dia 13 de agosto. Ele não estava mais em vida, tampouco apareceu na mídia, como em anos anteriores. A memória humana é curta.
Ainda no oitavo mês, encontrei um depoimento de Augusto Frederico Schmidt sobre Vargas, que me enviara anos atrás o confrade Danilo Gomes, da Academia Mineira de Letras. Antológica, assim se referiu o acadêmico da velha Mariana àquela página. Relatava a audiência final do presidente, exatamente na tarde de 23 de agosto de 1954, véspera do trágico suicídio. Causara estranheza aquele encontro, num momento tão decisivo de sua vida, “quando restavam poucas esperanças, quase nenhuma, de que se mantivesse ele no poder”. O gaúcho confessou que queria ver e conhecer um relatório da missão de técnicos norte-americanos da Klein & Saks sobre alimentação no Brasil.
O texto do grande poeta é longo, mas mereceria leitura atenta de quantos viveram aquele instante grave da vida brasileira e pelos que apreciariam conhecê-lo melhor. Schmidt conta: “Lembro-me de que encontrei o Palácio quase vazio, nessa tarde triste e incerta de agosto. Medidas de defesa tinham sido tomadas, e o ambiente era de nervosismo contido. Havia pouca gente no Catete”.
Eis a cena seguinte: “Quando chegou a minha ocasião de entrar para a audiência, pouco depois das 17h, e a porta se abriu, ao olhar o espaçoso salão, não atinei imediatamente com Getúlio Vargas. Esperava-me ele de pé, num canto, de maneira que a própria porta o escondia. Ao saudá-lo, observei o seu abatimento físico. Estava quase magro, a fisionomia cansada, mas serena. Nenhum sinal que indicasse sentir-se o presidente assustado ou nervoso. Nenhuma impaciência, nenhuma demonstração de fuga de atenção”.
O poeta, um dos autores dos discursos de Juscelino, considerava tudo estranho diante das circunstâncias que Vargas vivia e, com ele, a nação, com sérios riscos à paz pública, ao destino do governo. Veio naturalmente a pergunta: “Como vai a situação? Que está acontecendo?”. O presidente esboçou um sorriso e afirmou que estava tranquilo: “Não faço ilusões sobre o momento. Conheço a gravidade de tudo, mas estou assim mesmo tranquilo. Não são os acontecimentos de fora que nos perturbam, mas o que está em nós mesmos. O difícil, o que provoca ainda indecisão, é a necessidade de tomarmos um rumo. Uma resolução. Mas quando, enfim, decidimos e sabemos para onde vamos e o que devemos fazer, isso nos tranquiliza. Eu sei o que devo fazer e para onde vou e é por isso que lhe digo que estou tranquilo. Vou numa só direção e para frente”. E fez um gesto que procurava exprimir certeza e convicção. Com as duas mãos abertas, em forma de asas, indicava um rumo no ar, uma espécie de voo.
No dia seguinte, Vargas deixou a vida e entrou para a história. Seu interlecutor escreveu: “Quero lembrar-me apenas do presidente Vargas como o encontrei no seu posto, na hora do naufrágio, e do aceno que me fez quando, na hora de ir-me, já eu na porta do Salão de Despacho, voltei-me para vê-lo ainda uma vez. Sorriu-me então de longe. Parecia um capitão de navio a desaparecer nas águas revoltas”.

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Mensagem N°82640
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 31/8/2017 17:22:14
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – MG: 31 / AGOSTO/ 2017

Cota: 629,09
Volume acumulado: 09.301.711m3 (representa 20,60 % do volume total) – No mesmo período em 31/08/2016 – 46,23 %).

Total de chuva no mês de Agosto/17= 0,0 mm: (região de Juramento)
- O nível está 11,16 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/07/17 a 31/08/17 reduziu 0,0,71 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 31/07/2017 RIO CANOAS 0,0 l/seg; RIO JURAMENTO 46,10,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 58,6 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade) – OBS: O aumento da vazão do Rio Juramento Julho/Agosto, foi devido a intervenção do SUPRAM/SEMAD na Bacia Hidrográfica – Foram lacradas algumas captações não outorgadas

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 – Fevereiro 164,5 – Março 221,0 – Abril 5,0 – Maio 11,2. – Junho 0,0 – Julho 0,7 – Agosto 0,0= Total do calendário civil: 429,8 milímetros. - Quantidade de chuva precipitada sobre os mananciais nas últimas 24 horas: 0,0

VOLUME ESTRATÉGICO DA BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão média aduzida 31/08: 400,00 litros por segundo. - Com a contínua queda de vazão - devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS Profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado da água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões declinando, devido às poucas chuvas do mês. Atualmente a ETA está operando com 230,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 110,0 l/seg

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 740,00 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 400,0 – Morrinho= 230,0 – Poços 110,0

CURIOSIDADES E ACONTECIMENTOS do mês AGOSTO:

Há 146 anos 05/08/1869 — Foi assinado pela Câmara Municipal de Montes Claros o primeiro contrato de serviço de canalização de água potável para abastecimento da cidade, o qual foi realizado com o cel. João Antônio Maria Versiani, que o arrematou a 9 de julho de 1869, tendo o valor de 5:000$000. Apresentando como seus fiadores o Alferes Simeão Ribeiro da Silva e sua mulher, o Cel. João Versiani obrigou-se a tirar um rêgo do córrego dos Bois, com Quatro polegadas cúbicas de água, pelo menos, e a conservá-lo pelo espaço de um ano. A água iria ter à cidade acima da Casa da Câmara.
Na ocasião, o córrego dos Bois desaguava no rio Vieira, nas proximidades da atual ponte da chamada Passagem do Meio.
De fato, a água foi tirada, atravessando o rio Vieira por um bicame que se localizava mais ou menos nos fundos da atual fábrica de tecidos Santa Helena Transportada, assim, a água do córrego dos Bois para a margem direita do rio Vieira, corria por um rêgo, pelos quintais, em distância razoável indo desaguar no referido Rio Vieira abaixo do atual prédio que ainda (hoje) serve para o funcionamento do Museu de Montes Claros.
Nos fundos das propriedades beneficiadas havia canaviais, arrozais, gangorras, tudo servido pela água trazida pelo mencionada rêgo, que corria em. terrenos ótimos, de grande fertilidade.
A 3 de outubro de 1870, a lei provincial n.° 1698 autorizava o Governo a rescindir o contrato feito com o cel. João Versiani e a despender, com a referida obra de canalização, a quantia que fosse orçada.

Há 78 anos 07/08/1939 – Têm início os serviços preliminares da barragem de Santa Marta (Brejo das Almas) , para o grande reservatório que alimentará as usinas de Fôrça e Luz para a cidade de Montes Claros.

Há 65 anos 08/08/1952 _ Falece, em Belo Horizonte, a Irmã Beatriz. A Irmã Beata, como ficou carinhosamente tratada e conhecida em Montes Claros nasceu em Batten, Holanda, a 29 de janeiro de 1880 ingressando, em 1903, na Irmandade. Vindo para o Brasil, desembarcou no Rio de Janeiro em 1911, tendo chegado a Montes Claros a 1° de fevereiro de 1912, indo diretamente para a Santa Casa de Caridade, que dirigiu por cerca de 40 anos, com infinita dedicação, como enfermeira atenta e carinhosa.
Foi uma das auxiliares no restabelecimento do Colégio Imaculada Conceição, o que se realizou a 7 de março de 1927.

Há 79 anos 14/08/1938 _ Na caixa d’água da Estação de Tratamento de Água - ETA Morrinho jorra, pela primeira vez, a água do Rio Pacui. Até então só vinha à referida caixa, a água proveniente da nascente do Ribeirão dos Porcos.
Em 21/08/2017 – Inicia-se o canteiro de obras da empreiteira contratada e concomitantemente a chegada dos primeiros tubos de 600 milímetros para construção do Sistema Pacui, a 56 quilômetros de Montes Claros no município de Coração de Jesus. Este sistema contará com uma captação com capacidade de bombear 345 litros por segundo – Uma ETA - uma elevatória e uma Caixa de transição. É a primeira etapa do Projeto Captação no Rio São Francisco em Ibiai-MG.

Reflexão: - Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades.

(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°82639
De: Prefeitura Data: Quinta 31/8/2017 13:04:15
Cidade: M. Claros

(...) será realizado na próxima quinta-feira o tradicional Desfile de Independência de Montes Claros.A concentração do desfile ocorrerá no pátio do prédio da Prefeitura, em frente ao Fórum. A revista à tropa está marcada para as 8 horas, e depois disso o desfile terá início, com a dispersão ocorrendo na avenida Sanitária, em frente ao Chico’s Bar. O palco para as autoridades, por sua vez, será montado em frente ao Banco Itaú.

Estão confirmados no desfile as seguintes instituições: Marinha do Brasil (que participará do desfile pçela primeira vez), 55º Batalhão de Infantaria, Polícia Militar de Minas Gerais, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, agentes penitenciários, Colégio Tiradentes, Guarda Mirim, SAMU (acompanhado pela Fanfarra da Escola Estadual Simeão Ribeiro), APAE, ADEMOC, ASMOC, Legião da Boa Vontade, 10º Distrito dos Escoteiros do Norte de Minas, Reservistas, PROFESP (Programa Forças no Esporte), Desbravadores Águia de Haia/Aventureiros, Igreja de Deus Avivamento Bíblico, Clubes Rotary de Montes Claros (acompanhados pela Fanfarra da Escola Estadual Monsenhor Gustavo), Secretaria Municipal de Esportes, Clube de Autos Antigos do Norte de Minas, Grupo de Taxistas, Escola Adventista de Montes Claros, as escolas particulares Ímpar e Indyu, Faculdades Funorte/Fasi e Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro.

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Mensagem N°82638
De: Polícia Militar Data: Quinta 31/8/2017 11:48:26
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar- À av. Das Paineiras, na Chácara das Paineiras, às 18h22, foi registrado um roubo consumado a veículo. O fato ocorreu no dia 27Ago, quando, segundo relatos da vítima, um homem de 40 anos, estava em uma festa, no local, momento em que saiu para levar algumas pessoas e, ao retornar, por volta de 22:00 horas, o sítio já estava fechado, tendo sido ele surpreendido por 02 infratores armados com revólver calibre .38, que anunciaram o roubo. Após entregar a chave do veículo, um FIAT/UNO, COR VERMELHA, PLACA HCM-4002, ANO 2005/2006, a vítima foi colocada dentro do veículo e sob ameaça com uma arma de fogo, autores deslocaram com ele sentido a localidade de Passo Fundo. Após rodar com a vítima por alguns minutos, pararam o referido veículo e levaram a vítima para uma mata, onde a deixaram amarrada em uma árvore, subtraindo o carro. Em data de ontem, 30/08/2017, por volta de 06:00 horas, a vítima foi encontrada amarrada dentro da mata por um homem, que a desamarrou e a socorreu até o hospital onde foi atendida. Os infratores responsáveis pelo crime são procurados.

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Mensagem N°82637
De: Moradora Data: Quinta 31/8/2017 10:05:19
Cidade: Montes Claros

São louváveis os eventos que acontecem nas manhã de domingo no Parque Municipal Milton Prates. Mas o desrespeito com os moradores das adjacências, não! O som das músicas e dos locutores fazem as paredes tremerem logo as 7h! Precisamos de sossego nos domingos, de descansar, inclusive nossos ouvidos. Por favor os órgãos públicos responsáveis por autorizarem estes eventos devem também fiscalizá-los.Quando será que nossa cidade será que cidade ficará livre de abusos de poluição sonora?

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Mensagem N°82636
De: Cemig Data: Quarta 30/8/2017 11:40:53
Cidade: montes claros  País: Brasil

A Cemig informa que em função de um problema no equipamento na rede subterrânea que atende o centro de Montes Claros,hoje,30/08, às 09h21, alguns consumidores tiveram o fornecimento de energia interrompido. 90% dos clientes tiveram a energia restabelecida às 09h35. As equipes continuam trabalhando e a previsão é que dentro de,aproximadamente 45 minutos, todos terão a energia restabelecida.

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Mensagem N°82635
De: Polícia Militar Data: Quarta 30/8/2017 09:14:35
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar - A Polícia Militar ontem 29, por volta das 20h21min, compareceu na rua Visconde de Ouro Preto, bairro Centro, nesta cidade, onde, segundo a vítima, uma mulher de 26 anos, foi abordada por 02 (dois) indivíduos, em uma motocicleta Honda, cor verde, os quais após agredi-la e apontando-a uma arma de fogo, subtraíram sua motocicleta Honda, cor preta, placa PUM-9271; e 01 (uma) bolsa contendo R$3.015,00 (três mil e quinze reais), em dinheiro, da empresa onde trabalha. Após o crime os indivíduos evadiram e ainda não foram localizados.

***

Polícia Militar - A Polícia Militar ontem 29, por volta das 04h20min, compareceu na Rodovia 251, Km 376, em Vale das Cancelas, na zona rural de Grão Mogol, onde, segundo as vítimas, 02 (dois) homens, 41 e 42 anos, encontravam-se com seus veículos, caminhões, estacionados em um Posto de Combustíveis, quando 02 (dois) indivíduos, utilizando panos encobrindo os rostos, bateram nas portas dos veículos; ao abrirem foram surpreendidos pelos indivíduos que, de arma de fogo, tipo revólveres, em punho, anunciaram o assalto e subtraíram 02 (dois) aparelhos celulares, R$3.200,00 (três mil e duzentos reais), em dinheiro e 01 (um) cartão magnético da empresa. Após o roubo os indivíduos evadiram, adentrando em uma plantação de eucaliptos existente às margens da rodovia e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82634
De: Manoel Hygino Data: Quarta 30/8/2017 07:08:29
Cidade: Belo Horizonte

Um Instituto Histórico no Sertão

Manoel Hygino

A exemplo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMC), fundado pelo grande governador João Pinheiro, Montes Claros tem o seu congênere. O Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros foi fundado em 27 de dezembro de 2006, presidido hoje por Lázaro Francisco Sena, e objetiva “pesquisar, interpretar e divulgar fatos históricos, geográficos, etnográficos, arqueológicos, genealógicos e suas ciências e técnicas auxiliares, assim como fomentar a cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental do município de Montes Claros e região Norte de Minas”.
Integrado por figuras da mais alta expressão nos meios intelectuais, culturais e literários de um vasto espaço geográfico do estado, o IHGMC mantém uma revista, semestral, editada religiosamente, se adequado o advérbio, o que é raro no país com relação a seus órgãos oficiais.
O volume mais recente, o XVIII, correspondente ao segundo semestre deste ano, é rico em colaboração preciosa, de que participa excelentemente o elenco feminino, no que a cidade é rica. Talento não falta. Na edição, estão Clarice Sarmento, Dário Teixeira Cotrim, Dóris Araújo, Felicidade Patrocínio, Ivana Ferrante Rabello, Juvenal Caldeira Durães, Leonardo Álvares da Silva Campos, Manoel Messias de Oliveira, Mara Yanmar Narciso, Maria Inês Silveira Campos, Marilene Veloso Tófolo, Roberto Carlos Morais Santiago, Téo Azevedo, Virgínia de Abreu e Paula, Wanderlino Arruda, Daniel Oliva T. de Lélis e Zoráide Guerra David, além de Honorato Ribeiro dos Santos, Maria das Graças Patrocínio Oliveira e José Prates.
O temário, atraente, é desenvolvido com competência pelos articulistas, que se dedicam efetivamente à cultura dos valores de um privilegiado espaço do Brasil sertanejo, tão bem focalizado, aliás, pela professora Ivana Ferrante Rabello, ao discorrer sobre “Cordéis, Cordelistas e Mineiridades”.
“Conhecer a própria história cultural, investigando os seus processos de construção, a sua origem e o seu desenvolvimento é pressuposto essencial para se entender e aceitar a identidade e a cultura do outro. Conhecer-se é o primeiro passo rumo à valorização das tradições de um povo e de sua preservação”. Cumpre-se assim, a rigor, a finalidade do Instituto e da Revista.
Assinalo, esperando não ser cansativo, que o presente número da publicação rende homenagem justa a personalidade da vida montes-clarense e norte-mineira, não mais entre nós, fisicamente: João Botelho Neto, cônego Aderbal Murta, Reivaldo Silva, Olynto da Silveira, Necésio de Morais, Reginauro Silva, Fernanda Ramos, Ajax Tolentino, Marta Sayago, Luiz Carlos Novaes, Ruth Tupinambá Graça, Haroldo Lívio, Yvonne de Oliveira Silveira, José Carlos Valle de Lima e José Geraldo de Freitas Drummond, médico, professor ex-reitor da Unimontes e ex-presidente da Fapemig, a que serviu com desvelo e entusiasmo.
A bela edição é, portanto, motivo de alegria, mas não deixa de identificar entre os articulistas Felicidade Patrocínio, que focaliza o modesto labor deste escrevinhador.

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Mensagem N°82633
De: Manoel Hygino Data: Terça 29/8/2017 07:49:12
Cidade: Belo Horizonte

Os ventos maus da furdunça

Manoel Hygino

Ouvi dizer e gravei para investigar a palavra furdunço, não encontrada na obra de nosso Guimarães Rosa até onde pude pesquisar. Segundo Francisco Fernandes, um dos bons dicionaristas brasileiros e por sinal mineiro, significa pândega ruidosa, desordenada; festança de baixo povo; barulho, desordem. Há a variação “forduncio”, isto é, mexerico, falatório, e o correspondente verbo furdunçar, ou seja, pândegar, divertir-se ruidosamente. E furdunceiro é aquela pessoa que faz furdunço.
Quanto ao conspícuo Antenor Nascentes, sequer registra o vocábulo, que aparentemente muito enquadra o período difícil da vida brasileira que ora se atravessa. O termo e respectivos sinônimos dão uma ideia geral da presente hora da história brasileira, em que costumes antigos, bons, foram extintos, enquanto outros se introduziram no cotidiano, sem serem os mais indicados e saudáveis. Sinal dos tempos, sem dúvida.
No campo político, nunca antes houve tamanha balbúrdia, ninguém confia em ninguém, o que se hoje se diz amanhã se desdiz, membros do Ministério Público contestam os magistrados; os juízes – mesmo os do mais alto tribunal de Justiça do país – não falam apenas nos autos, como era de tradição. Em verdade, exige-se hoje atualização permanente, sem o que se sujeita o cidadão a equívoco.
As cidades e os campos estão infestados de bandidos de toda natureza e procedência, motivados pelos mais sórdidos projetos, enquanto o cidadão, que paga tributo pesado e vota, se vê prisioneiro dentro de sua habitação, seja um casebre ou palacete. Perdemos a confiança nos organismos de segurança, eles mesmos infiltrados por foras da lei, como se verifica incessantemente pelos meios de comunicação.
Enquanto os usuários reclamam da qualidade do transporte urbano, ajuntamentos de vândalos ateiam fogo aos coletivos, reduzindo a frota disponível e, consequentemente, causando prejuízo à maioria da população. Não fora suficiente, em Belo Horizonte outros grupos, não ainda devidamente identificados, mas de provável composição, interrompem a limpeza urbana e incendeiam os caminhões, na cidade que tanto reclama dessa prestação de serviços.
Não muito diferentemente é o que se constata frequentemente quando manifestações populares, pacíficas, são utilizadas para desencadear os instintos destruidores de chusmas de desordeiros, que jamais pagam devidamente pelo mal que a todos atingem, ao quebrar portas de vidros de comércios e tudo o que neles deparam.
Refiro-me, às vezes, à triste situação a que chegou a Cidade Maravilhosa, em que o crime organizado enfrenta, frequentemente com vantagem, as forças policiais. Mas se, de um lado, uma centena de PMs já perdeu a vida diante dos delinquentes, não se pode deixar de anotar que, por uma única medida, quase outros cem soldados fluminenses, por sua atuação ao lado ou a favor do crime, mais bem preparado para embates e possibilitando maior rentabilidade.
O mundo da droga se instalou, forte e cruelmente, em todos os rincões do país, na mansão ou na favela, arruinando conceitos pessoais e familiares, algo semelhante com o descrédito em que desabaram escalões superiores do poder público. Tudo isso, ao que me parece, é concernente à furdunça, que quer tomar conta do restante da pátria, salve-salve!

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Mensagem N°82632
De: Humberto Plinio Data: Segunda 28/8/2017 20:04:18
Cidade: Montes Claros

Domingo (27)levei filhos netos para voarem pela (...) as 17,35 horas para Belo Horizonte.Aeroporto estava cheio. Briga la fora, tiros, correria desesperada de todos inclusive (...).Criancas e alguns adultos machucaram levemente.Os banheiros ficaram com dezenas de pessoas se espremendo,cadeiras e mesas caindo. Nenhum policial ou segurança. Retrato de nosso Brasil.

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Mensagem N°82631
De: Conceicao Maia Data: Segunda 28/8/2017 19:29:36
Cidade: Montes Claros/MG

(...). Moro no centro e desde o dia 15/08 que vem água de 2 em 2 dias, porém a mesma vem tão fraca, que mal dá para encher uma caixa no chão. Não tem força para uma altura de mais de 3 metros. Com isto as caixas d´água ficam vazias.

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Mensagem N°82630
De: Polícia Militar Data: Segunda 28/8/2017 10:31:57
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 27, por volta das 20h15min, durante patrulhamento recebeu informações que um indivíduo realizava tráfico de drogas que na Av. Hermelinda Sena, bairro Morrinhos, nesta cidade; no local os policiais militares abordaram um indivíduo identificado como sendo um adolescente em conflito com a lei, 17 anos; foi acionada equipe Rocca que compareceu ao local, onde, durante aplicação dos cães Zeus e Nero, nas proximidades onde ele se encontrava, trajeto da denúncia, localizaram 13 (treze) buchas e 02 (duas) pequenas barras, prensadas, de substância semelhante a maconha e 150 (cento e cinquenta) pedras de substância semelhante a crack, tendo o adolescente negado a propriedade do material. O adolescente foi apreendido e conduzido a DP com o material apreendido, tendo a sua genitora acompanhado a ocorrência.

***

Polícia Militar - A Polícia Militar ontem, 27, por volta das 11h47min, compareceu na rua Dolomita, bairro Carmelo, nesta cidade, onde, segundo a vítima, 38 anos, encontrava-se em seu estabelecimento comercial quando adentrou um indivíduo e pegou várias mercadorias; ao passar pelo caixa, apontou-a 01 (uma) arma de fogo, anunciou o assalto, exigiu o dinheiro do caixa e subtraiu, R$200,00 (duzentos reais), em dinheiro; 01 (um) telefone fixo e, aproximadamente, R$84,00 (oitenta e quatro reais), em mercadorias diversas. Após o roubo evadiu e ainda não foi localizado.

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Mensagem N°82629
De: Manoel Hygino Data: Segunda 28/8/2017 07:17:40
Cidade: Belo Horizonte

A independência em xeque

Manoel Hygino

Sete de setembro, dia de comemoração. Pedro, o príncipe, vinha de viagem ao Rio Grande do Sul e São Paulo, aonde fora a harmonizar situações. Às margens do ribeirão Ipiranga, parou para ler cartas com notícias de Portugal, embora existam outras versões. Soube, assim, que os brasileiros que em Lisboa representavam os cá da terra, tinham sido até insultados. De estopim curto e diante do ultimato da Corte para voltar a Europa, exaltou-se e pronunciou o “Independência ou Morte”.
É mais ou menos o que se aprende na escola primária e tem foros de verdade, com nuances. Mas é fato. No entanto, a sequência dos acontecimentos não foi das mais tranquilas. D. João VI havia construído um sistema para preservação da colônia. A terra era muito extensa, as comunicações horríveis: não havia telefone, telégrafo, internet, satélite etc.
Surgiram focos de resistência ao projeto libertário do jovem príncipe. Foi, assim, que gente humilde, mas não submissa, decidiu associar-se a ideias emancipacionistas, já expressas em movimentos no território. Entre as lutas pós-Ipiranga, está a “história da sangrenta batalha de Jenipapo”, na região de Campo Maior, no Piauí, cuja capital era Oieiras. O exército português, comandado pelo oficial João José da Cunha Fedié, nomeado por D. João VI governador das Forças Armadas da Província do Piauí, entrou em ação.
O objetivo era manter o Norte, com as províncias do Grão Pará e Maranhão, em contraposição ao 7 de setembro de 1822. Os oponentes ao colonizador enfrentaram os soldados do reino com instrumentos de trabalho: enxadas, facões e foices, transformadas em armas de guerra, com os roceiros e vaqueiros envergando vestimentas de couro, como até hoje.
Francelino Pereira dos Santos, que foi governador de Minas, membro da Academia Mineira de Letras, dentre outros títulos, e Francisco das Chagas Lima e Silva, médico, coordenador do Núcleo de Pós Graduação em nível de Mestrado e Doutorado da Santa Casa de Belo Horizonte, vieram do Piauí, instalaram-se aqui e formaram família, não me contaram estes episódios, mas são fatos.
Adrião Neto, escritor piauiense prestigioso e querido em sua terra, escreveu e fez publicar “O reconhecimento que faltava”, divulgando o embate pouco conhecido e exaltando a coragem daqueles homens simples, agora homenageados com um monumento às margens da BR-342, Km 262, “um espaço de devoção, haja vista as pessoas atribuírem milagres aos mortos na batalha”.
“A notícia do grito da independência” só chegou à região em 19 de outubro de 1822, transcorridos mais de um mês. O governador das Armas, Fidié, não aceitou a decisão de Pedro I. Demorou para agir e encontrou resistência a partir do final de fevereiro de 1823, na vila de Campo Maior. Dois mil homens rústicos – vaqueiros, roceiros e gente do povo – enfrentaram a tropa lusa, em 13 de março, deixando 400 mortos, com apenas 19 baixas portuguesas.
Este o resumo da Batalha do Jenipapo, às margens do rio de mesmo nome, onde se ergueu o monumento, saudado com respeito e reverência no Piauí. Como devem sê-lo pela nação como um todo, inclusive porque de lá é a nova Miss Brasil Monalysa Alcântara.

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Mensagem N°82628
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 27/8/2017 15:17:02
Cidade: Montes Claros  País: Btsdil

DRAMAS EXISTENCIAIS


Viver é uma fascinante aventura. A vida é cheia de beleza, mas também é uma tragédia: isso está claro para quem quer que tenha suficiente inteligência e sensibilidade para percebê-lo.
Aliás, tive a oportunidade de ouvir um grande e renomado psiquiatra dizer: “A vida só é sempre alegre para os tolos”.
Existem pessoas que têm grande inteligência, mas não têm grande sensibilidade, assim como a recíproca. Quando, porém, o homem é dono, ao mesmo tempo, de grande inteligência e sensibilidade, pode ter momentos alegres, mas jamais deixará de ter no fundo de sua alma um traço de melancolia.
Isto, porém, não significa, absolutamente, que, independente de acontecimentos externos, o homem possa ser feliz e tenha paz, porque esses sentimentos estão dentro do ser e dependem apenas da riqueza interior.
Felicidade e paz não significam ausência de sofrimento. O sofrimento é contingência da vida. Ser feliz e ter paz, entretanto, são uma escolha e uma decisão, frutos de muito trabalho consigo mesmo e um verdadeiro autoconhecimento.
Os dramas existenciais sempre estarão presentes na vida do ser humano. O que não tira a beleza e o encantamento de viver.
O que importa é aquilo que o sofrimento nos ensina. Como nos comportamos diante das tempestades que nos atingem, os males que nos afligem, as perdas que nos ferem, as doenças que nos limitam? Aceitamos, com resignação, aquilo que não podemos mudar, crescemos em espiritualidade, fortalecemos a nossa fé, ou, pelo contrário, nos revoltamos, desesperamos, amarguramos e nos tornamos céticos?
A vida nos ensina que o sofrimento é faca de dois gumes: alguns, quanto mais sofrem, como um diamante sendo burilado, crescem em humanidade. Tornam-se mais bondosos, compassivos, tolerantes, solidários. Outros desenvolvem uma revolta surda, silenciosa, que vai minando o seu ser, gangrenando-o.
Não há como evitar o sofrimento. Por mais que sejamos privilegiados em fortuna, em saúde, em inteligência, em beleza, em afeto, em qualquer curva da estrada, ele nos espera. Sofrimento é, pois, como dissemos, contingência humana. Alguns sofrem mais, outros menos.
Assim como grandes estudiosos, penso que a fé e o ideal apresentam um novo sentido definitivo para a vida, colocando-a como um projeto eterno e infinito.
A fé, para quem a tem, destrói a mentira do caráter, que obriga o homem a se envergonhar de suas fraquezas no plano social. Com a fé, o ser humano passa a abrir o seu coração para a vida e perceber o seu sentido maior.

Maria Luiza Silveira Teles – presidente da Academia Montes-clarense de Letras


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Mensagem N°82627
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 26/8/2017 10:49:50
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

As administrações municipais e a polícia do pão e circo

* Marcelo Eduardo Freitas

As expressões latinas “Panem et circenses” foram adotadas durante o império romano a fim de se referirem à política do pão e circo. Em resumo, era a maneira como os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o apoio do povo.

Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano conhecido por Juvenal, que viveu por volta do ano 100 d.C., e no seu contexto original criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, só se preocupando, por consequência, com o alimento e o divertimento.

Já de início nesta loa à consciência crítica, não é por demais citar Bertolt Brecht, para quem “o pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce à prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.”

Historicamente, pesquisadores e historiadores acreditavam que essa política fora criada como uma medida de manipulação de massas, onde a aristocracia incentivava a plebe de certa forma a ficar cada vez mais desinteressada em política e dar atenção somente para prazeres como a comida, através do pão, e o divertimento, retratado pelo circo.

Carcopino, arqueólogo e historiador francês, afirmava que, por ter muito tempo livre e por ser ociosa, a plebe poderia revoltar-se contra o governo, e para que isso não ocorresse era necessário criar políticas como a do pão e circo, para mantê-la sob controle.

Em verdade, assim, a política do pão e circo foi de extrema importância para se buscar uma estabilidade social na sociedade romana. Com ela, as classes dominantes buscavam controlar e conter os ânimos da população pobre, evitando, dessa forma, que as rebeliões se tornassem cada vez mais constantes.

Projetando o pão e circo para os nossos dias, particularmente para as administrações municipais, abro os jornais do sofrido Norte de Minas Gerais e vejo como os hospitais estão sucateados, sem médicos, sem medicamentes, sem atendimento. A educação em frangalhos, sem merenda, sem bons professores, sem dignidade. A segurança pública estrangulada, sem policiais, sem viaturas, sem armamentos, sem coletes, sem local adequado para “reciclar” presos. Sim, lixos são recicláveis, recuperáveis. Seres humanos parece que não são…

Surge, a partir destes intricados problemas, as seguintes indagações: como os gestores brasileiros governam sem, pelo menos, haver sinal de subversão social? Por que a maioria se submete, silenciosamente, a essa forma aviltante de privação?

A resposta parece estar nas estratégias políticas. No Brasil, percebe-se a aplicação - nas devidas proporções - do pão e do circo, em que o governo, em suas três esferas, por meio de medidas assistencialistas, jogos de futebol e shows musicais, alienam a população em relação aos problemas da nação.

Sem olvidar da relevância da cultura, como pode um prefeito se preocupar com festas populares enquanto a população não possui remédios básicos nos hospitais? Como aceitar municípios quebrados, sem dinheiro para pagar servidores, com dívidas para todos os lados, contratar cantores musicais a preços de ouro?

Causa revolta observar, com lucidez, o que tem acontecido em nossa região. Meu Deus, festejar o quê, se o povo está morrendo à mingua, se a criança não tem merenda na escola, se o bandido rouba à luz do dia, se o pai de família não tem emprego? Vamos corrigir, com prioridade, problemas estruturais de nossa sociedade! Só após, com serenidade, poderemos comemorar algo! Será que estou escrevendo qualquer coisa difícil de ser compreendida? Vale realmente à pena sorrir em um dia de festividades musicais e penar um ano inteiro de tristes realidades? Sem trabalho, sem educação, sem saúde, sem segurança!

O professor Paulo Freire dizia que “o ser alienado não procura um mundo autêntico. Isto provoca uma nostalgia: deseja outro país e lamenta ter nascido no seu. Tem vergonha da sua realidade”. Nada mais realista para uma região que parece ter parado no tempo, onde IDH’s e IDEB’s são siglas completamente desconhecidas daqueles que, eleitos pelo povo, ainda insistem em distorcer a imagem do real.

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82626
De: Polícia Militar Data: Sexta 25/8/2017 09:50:19
Cidade: Montes Claros

(...) A polícia procura responsáveis por um roubo ocorrido às 14h56 de ontem, 24Ago, à rua Doutor Henrique Chaves, no bairro Morada do Sol. Segundo relatos da vítima, uma mulher de 38 anos, quando transitava em sua motocicleta Honda/BROS 160, cor vermelha, placa PXJ-2145/MG, foi abordada por 02 infratores, ambos montados em uma motocicleta Honda Fan, de cor preta. Em dado momento da ação delituosa, o garupeiro desferiu um chute contra a perna da vítima, jogando-a ao chão, sem contudo lesioná-la. Os infratores aproveitaram a situação da vítima e subtraíram seu veículo. O rastreamento teve início e continua na busca pela prisão dos infratores responsáveis por este crime.

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Mensagem N°82625
De: Manoel Hygino Data: Sexta 25/8/2017 08:18:52
Cidade: Belo Horizonte

A multiplicação dos pães

Manoel Hygino

Em minha conversa com uma religiosa de prestigiosa congregação, comentamos que todos os dias há notícias de pessoas que encontram Jesus. Não se trata de mera troca de ideias sobre o contato ou a aproximação daqueles que, nestes tempos e em seu percurso diário, se deparam com o homem da Galileia.
Jesus, o Cristo, está no meio do caminho de quem o busca, e isso é, no mínimo, algo de rara beleza, mesmo a quem não professa o cristianismo. A observação foi feita ao ensejo, no último 8, de agosto é claro, da notícia de que se achara o local onde Jesus multiplicara pães.
Vou ao texto do jornal: Arqueólogos israelenses acharam, nos arredores do Mar da Galileia, os restos de Betsaida, o povoado, no qual, de acordo com a tradição, os apóstolos Pedro, André e Felipe moravam e em que aconteceu o milagre.
O arqueólogo Mordejai Aviam, do Kinneret College, de Israel, que trabalha há três anos no projeto, afirmou: “Encontramos o que parece ser a cidade dos três apóstolos, onde Jesus multiplicou pães e peixes”. Na margem nordeste do Mar da Galileia, a equipe vasculhava o lugar, onde, conforme o Novo Testamento, estiveram três dos apóstolos e é a hoje conhecida Reserva Natural do Vale do Betsaida.
De acordo com a Bíblia, Jesus teria ido àquele lugar para descansar, sozinho, mergulhado na tristeza pela notícia da morte de João Batista, ordenada por Herodes Antipas, mas foi seguido pela multidão. Aconteceu.
Quando anoitecia, os discípulos sugeriram que os seguidores se dispersassem a fim de que pudessem comer alguma coisa. Jesus respondeu que não era necessário se irem, pois as pessoas podiam alimentar-se com o que ali mesmo encontrassem. Os discípulos, todavia, esclareceram que só havia cinco pães e dois peixes.
Jesus, então, retirou-se dali num barco para Betsaida, do outro lado do mar. Inúmeros o reconheceram e correram, a pé, chegando primeiro. O mestre deparou a multidão, subiu a um monte e os apóstolos aconselharam: “O lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede a multidão, para que, indo aos campos e aldeias ao redor, se hospedem e comprem comida”. Jesus não estava de acordo: “Não precisam ir embora. Dai-lhes vós de comer”, ao que seus seguidores objetaram: não existia alimento suficiente.
Verificando o que havia disponível, tão poucos pães de cevada e peixes, Jesus pediu que os grupos, de cerca de cinquenta pessoas, se assentassem. Havia muita relva e homens e mulheres, idosos e crianças, em torno de cinco mil, dispuseram-se em torno. Jesus tomou, em mãos, o que havia na ínfima reserva, mirou os céus, e abençoou.
Partiu os pães e os peixes, distribuídos aos que se achavam por ali, conseguindo saciar a todos. Assim se fez e, depois, orientou: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que não se perca”. Encheram-se doze cestos de pedaços dos pães, para atender aos que viessem depois. Está escrito. E não é invenção, segundo H. G. Welles, tinha-se ali “o retrato de uma personalidade muito bem definida, obrigando-nos a dizer: este homem existe. Isso não pode ser inventado”.
Precisamos aqui de alguém assim, agora.

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Mensagem N°82624
De: Sérgio Data: Quinta 24/8/2017 23:32:04
Cidade: Uberaba- MG  País: Brasil

Vivi em Montes Claros a muito tempo atrás e estudava numa escola que se chamava Escola Técnica Marcelina Lopes, ela ainda existe? Tem outro nome? Por favor, podem me informar? Acho que era da década de 70 ou 80. Preciso desta informação. Muitas saudades daquele tempo.

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Mensagem N°82623
De: Murilo Cardoso Data: Quarta 23/8/2017 16:31:44
Cidade: Montes Claros

(...) Quando foi construída a Barragem da Copasa entre Montes Claros e Juramento no final da década 70 início de 80, dizia se que teríamos água até depois do ano 2.000. Pois bem, naquela época Montes Claros tinha em torno de 150.000 habitantes. Desde lá a população triplicou e a Copasa não investiu um vintém sequer em captação de água, parece que não anteviu a falta d’agua que se aproximava. Durante este tempo a dita empresa se limitou simplesmente a expandir a rede de distribuição, pois a cidade cresceu, surgiram novos bairros, novas indústrias, novos prédios necessitando de água. Perfurou alguns poços, daqueles de fundo de quintal, como se isto resolvesse o problema. Agora, iludindo a população, promete captar água no Rio Pacuí, mas não fala quando será, como se aquele córrego tivesse água em abundância para ajudar abastecer a cidade. O que nós vemos é pedido para economizar água, é aumento de tarifa e racionamento no fornecimento de água em toda a cidade, como se nós consumidores de água fossemos os vilões da história. Não, nós não somos os vilões da história, a vilã é a COPASA. Estamos numa região semi árida (polígono das secas) historicamente de pouca chuva, portanto COPASA deixe de se desculpar com a seca. A seca sempre existiu e as populações das cidades sempre aumentaram. Então porque não construiu novas barragens antes da falta de água? (...)

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Mensagem N°82622
De: Carlos A. Veríssimo (consultor) Data: Quinta 24/8/2017 08:49:10
Cidade: Montes |Claros/BH

Todos sabemos que a Crise hídrica estatelou-se por todo o Brasil. Vejo com maus olhos quando uma instituição tão respeitada que envolve vários prefeitos declara uma possível guerra para impedir que Montes Claros desenvolva com a oferta de da água.
Hoje de manhã esperei um técnico da Copasa que, à porta do seu serviço me diz que não existe alternativa emergencial a não ser o Rio Pacui.
As águas deste rio são estudadas há mais de 23 anos. Ou Montes Claros passa a contar com as águas do Pacui ou ficaremos sem água até sete dias consecutivos em toda cidade (como está Brasília Df). Diz ainda que vários poços estão sendo perfurados para suprir a demanda de 2018 até a chegada da água do Pacui, diz ainda que rio Pacui é a primeira etapa do " Projeto Captação no São Francisco."
Ele me pediu para divulgar a nossa conversa aos amigos, mas resolvi usar este S ITE.

Carlos Aurélio Veríssimo Faria Magalhães

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Mensagem N°82621
De: Maristela Data: Quinta 24/8/2017 11:32:24
Cidade: Montes Claros

O Código de Trânsito Brasileiro, no artigo 228, determina que é infração usar no veículo equipamento com som em volume ou frequênia que não sejam autorizados pelo Contran.

Até o final de 2016, o limite definido pelo Contran era de 80 decibéis, medidos por decibelímetro.
A partir de 19 de outubro de 2016, nova Resolução (624) amodificou radicalmente a regra para o uso de alto-falantes nos carros:

“Art. 1° Fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação.”

O uso de decibelímetro deixou de ser exigido. Hoje, cabe ao agente de trânsito constatar a infração, verificando se o condutor perturba o sossego público, autuando o infrator.

A infração é grave. Multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira. O Código de Trânsito ainda autoriza que o veículo seja retido para que as alterações necessárias sejam realizadas.

Fiz a pesquisa acima, para concluir. Em M. Claros o combate ao barulho produzido deliberadamente pelos carros "usinas de som" melhorou. Mas a aplicação da lei precisa ser estendida, pois ainda há pelas ruas motoristas - verdadeiros delinquentes - que não respeitam a saúde geral.

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Mensagem N°82620
De: Polícia Militar Data: Quinta 24/8/2017 10:27:34
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar busca mais informações que possam levar a prisão autores de furto/roubo - A Polícia Militar ontem, 23, por volta das 16h44min, compareceu na Av. Dulce Sarmento, Vila Marciano Simões, nesta cidade, um estabelecimento comercial, onde, segundo as vítimas (uma mulher de 30 anos e dois homens de 41 e 18 anos); 02 (dois) indivíduos, usando capacetes fechados, adentraram ao estabelecimento; um deles portando 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver, na cintura, anunciou “assalto” e subtraiu de uma delas, 01 (um) relógio de pulso; posteriormente invadiram o escritório onde subtraíram das vítimas 02 (dois) aparelhos celulares; 02 (duas) alianças, em ouro, e documentos pessoais; subtraíram ainda, do estabelecimento, R$50,00 (cinquenta reais), em dinheiro; após o ocorrido os indivíduos evadiram em uma motocicleta Honda 125, modelo antigo, cor preta e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82619
De: Manoel Hygino Data: Quinta 24/8/2017 07:00:16
Cidade: Belo Horizonte

Excessos e extravagâncias

Manoel Hygino

Os debates assistidos pela televisão ou transmitidos pelas rádios sobre a Lei Orçamentária da União e a Reforma da Previdência são, ou foram, aviso de chumbo grosso à frente. Isto é, o brasileiro que ama a folgança terá de conviver com arrocho por muito tempo. É claro que, em âmbito de poder público, o assunto seguirá em pauta, porque há múltiplos interesses em jogo e muito a discutir.
Os consumidores de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo já têm dificuldades em pagar as contas de água e luz, que aumentaram 13,65% nos últimos doze meses. Novos reajustes virão, principalmente com a ligação das usinas térmicas. Ninguém escapará dos dias duros do porvir próximo. São para compensar os de falsa felicidade e prosperidade de anos atrás. As despesas na área de comunicação e no comercio já caíram. Um economista explicou: “No aperto, é possível o consumidor suspender a internet ou deixar de usar cartão de crédito. Mas água e luz são compromissos que ninguém tira do orçamento”.
Num esforço raro, mas incompleto, o Executivo procura diminuir privilégios e exageradas bondades no serviço público, já havendo chiadeira e ameaça de greves. O funcionalismo, com o devido respeito, não pode ser privilegiado (daí, existirem concurseiros) em meio à crise generalizada.
O Legislativo e o Judiciário têm de fazer o mesmo e algumas medidas são preconizadas. Há de agir assim, se quiser efetivamente igualdade, afinal uma fantasia. Pelo menos, fazemos de conta. Mas a Câmara dos Deputados, por exemplo, abriu licitação para aquisição
de 28.170 caixas de chá, cada uma com dez sachês, por um período de um ano. São de erva-doce, camomila, hortelã, capim-cidreira, frutas, boldo e chá preto. São os chás para parlamentares como de milhares de conterrâneos, mas estes pagam pelo que compram e ingerem.
Embora todos saibam ser imprescindível economizar, nem todos o fazem. Eis os dados: Levantamento do site Contas Abertas mostra que, no ano passado, os custos da administração pública com serviços relacionados a carros oficiais foi de mais de R$ 1,6 bilhão. O valor é superior ao destinado a diversos ministérios, como o do Meio Ambiente, cuja verba é de R$ 440 milhões este ano. O governo também pagou quase R$ 700 mil em 2016 por excesso de bagagem em viagem de autoridades e funcionários, além de R$ 33 milhões com material de cama, mesa e banho. Para homenagens e festividades, R$ 55 milhões. Com material e serviço de copa e cozinha, R$ 349 milhões.
O Judiciário, enfim, parece despertar para a realidade. Evidentemente, os magistrados merecem e têm todo respeito. No entanto, os membros deste poder percebem valores enormes para pagamento de salários e benefícios de múltipla espécie, o que precisa ser esclarecido para que não se tenha ideia negativa das autoridades que praticam a Justiça – num país de injustiçados.
A ministra Carmem Lúcia tomou iniciativas para esclarecer. A presidente do Supremo tem grave responsabilidade neste período da vida brasileira. Até porque o Judiciário é permanentemente objeto de ressalvas, a cada hora e instante, pela lentidão e, mais recentemente, pela troca de farpas e acusações com o mundo político e Ministério Público.
Não basta apurar os fatos.
Imprescindível que, havendo irregularidades configuradas, distorções e desvios, que sejam punidos os responsáveis. O próprio Judiciário tem o maior interesse, certamente.

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Mensagem N°82618
De: Felisberto Data: Quarta 23/8/2017 15:00:00
Cidade: Nontes Claros

Está péssimo o sinal da internet móvel nas cercanias do aeroporto de M. Claros. Pessoas bem informadas dizem que o serviço cessou, parou de funcionar, numa torre próxima do presídio local. Significa que a população ordeira estaria sendo prejudicada para que o serviço de telefonia móvel não seja apropriado absurdamente pelos prisioneiros, usando indevidamente o telefone celular. Na época de instalação do presídio, as autoridades foram alertadas de que a localização é imprópria. (...) É preciso ainda lembrar que, há pouco tempo, era plano da Prefeitura transferir o seu prédio para instalações próximas do aeroporto. Aeroporto que hoje tem dificuldades para usar a internet móvel. (....)

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Mensagem N°82617
De: Polícia Militar Data: Quarta 23/8/2017 11:25:57
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 22, por volta das 09h18min, compareceu na rua Mariana Rodrigues de Moura, bairro Vila Telma, nesta cidade, onde, segundo a vítima, um adolescente de 17 anos, se encontrava sentado na calçada, momento que chegaram 02 (dois) indivíduos, em uma motocicleta Honda Fan, cor preta; o passageiro sacou 01 (uma) arma de fogo, possivelmente revólver, e efetuou, aproximadamente, 06 (seis) disparos, tendo 01 (um) destes atingido-a na coxa esquerda; após os disparos eles evadiram na motocicleta; ainda segundo informações o piloto também teria sacado 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver. Equipe do SAMU compareceu ao local, prestou os primeiros socorros e conduziu a vítima ao HPS. A Polícia militar recebeu informações sobre a possível autoria contudo os suspeitos ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82616
De: Manoel Hygino Data: Quarta 23/8/2017 07:12:27
Cidade: Belo Horizonte

A ameaça que não para

Manoel Hygino

A troca de ameaças e a guerra de palavras entre os presidentes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte foram inseridas na pauta diária da mídia. Até onde o conflito verbal se ampara na realidade, eis a questão. Há uma diferença – Trump diz e desdiz, o coreano fica mudo e é irredutível. “Mas, o jornal de sua capital – o “Rodong Sinnum” – informou: “O caminho do grupo de Trump em continuar deste atoleiro só terá como consequência motivar mais nosso Exército e dar mais razões à República Popular Democrática da Coreia para possuir armas nucleares”. Confirma-se, portanto: o país ainda não tem domínio atômico.
Enquanto isso, ansiosamente se admite uma tragédia de dimensões insabidas (?). O ministro de Defesa do Japão informou que seu país poderia derrubar mísseis da Coreia do Norte, se o regime de Kim-Jong-Un disparar contra Guam, território americano no Pacífico. Mas seria uma emergência nacional, porque ameaçaria a própria existência do Japão como nação. No ano passado, lei estabeleceu que o país pode disparar armas em defesa dos EUA e de outros aliados sob ataque inimigo. As circunstâncias mudaram.
Os fatos não estão distantes. O governo militarista japonês, durante a II Grande Guerra, aliou-se à Alemanha e Itália em 1940 e ocupou a Indochina francesa no ano seguinte. Em dezembro de 1941, a esquadra norte-americana em Pearl Harbour, no Havaí, foi destruída pelo Japão, sem declaração de guerra, que tomou o Sudeste da Ásia e a maior parte do Pacífico Ocidental. Logo, seria derrotado pelos aliados. Houve a reconquista de Guam pelos EUA, após permanecer sob domínio nipônico, desde alguns dias antes do ataque a Pearl Harbour. O Japão perdeu, então, mais de dez mil soldados.
Em 9 de agosto de 1945, Nagasaki foi alvo do ataque nuclear de Tio Sam, com muitos milhares de mortes. O poeta Emanuel Medeiros Vieira lembrou que, em 6 de agosto, segunda-feira, 8h15 da manhã, a bomba já explodira em Hiroshima: a bomba, tão clara, exata, cirúrgica, bomba geométrica, certeira. A bomba vem do céu, mas não é ave. “A bomba vem de cima, mas não é Deus”. Em 2017, o prefeito de Nagasaki, Taue, em pedido emocionado, implorou a Tóquio que assine o tratado da ONU que proíbe as armas nucleares.
Para Taue, a posição do governo japonês: “é algo difícil de entender para os que vivem nas regiões afetadas pelos bombardeios nucleares, há 72 anos”. Tem razão. Em princípio de julho, foi celebrado o acordo e assinado o compromisso por 122 estados-membros da Organização das Nações Unidas. No momento, as potências nucleares – Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China, França, Índia, Paquistão, Coreia do Norte e Israel – boicotaram as discussões, assim como o próprio Japão e a maioria dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan. O que se há de pensar?
O sociólogo Paulo Delgado comentou: “O completo despreparo, a imprudência e os impulsos bélicos do ditador norte-coreano são bem espionados e documentados. Deixa à parte a triste sina dos que se encontram sob seu jugo; o realismo do xadrez internacional encontrou na dívida existencial que Pyongyang tem com Pequim o meio para impor limites aos devaneios que movem a espalhafatosa ditadura”. E as demais nações? E o mundo fica, mais uma vez, em suspense.

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Mensagem N°82615
De: Engenheiro Data: Terça 22/8/2017 14:47:42
Cidade: Moc/MG

O terremoto mais intenso, registrado em Montes Claros, ocorreu às 10h42m de 19/5/2012, com intensidade de 4,2 graus Richter, graças a Deus sem feridos e vítimas fatais. No entanto, terremoto ocorrido ontem, 21/8/2017, na Ilha de Ischia, próxima a Nápoles, Itália, de intensidade 4 graus Richter, resultou em pelo menos 2 mortes e 25 feridos, devido às construções serem frágeis e de materiais de má qualidade, conforme reportagem do link abaixo. Assim sendo, renova-se o alerta para que sejam sempre observadas e cumpridas as Normas Técnicas e as recomendações das Universidades de Brasília, São Paulo e Unimontes, do CREA, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, para a segurança das obras de edifícios, casas, escolas, hospitais, pontes, viadutos, estádios, igrejas etc, com projetos de engenharia e arquitetura elaborados por profissionais habilitados e com responsáveis técnicos, bem como o emprego de materiais de qualidade nessas obras, em postura preventiva diante de eventuais tremores de terra.(...)

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Mensagem N°82614
De: Estado de Minas Data: Terça 22/8/2017 12:12:53
Cidade: Belo Horizonte

Igreja afasta padre suspeito de assediar adolescente em Bocaiuva - 22/08/17 - 10h12 - Luiz Ribeiro - Um padre de Bocaiuva, no Norte de Minas, foi afastado de suas funções religiosas devido à suspeita de assediar sexualmente um adolescente de 17 anos. Após denúncia feita pela familia, que gravou conversas telefônicas com o sacerdote, o caso está sendo apurado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual. O suspeito deverá comparecer amanhã à delegacia para prestar depoimento. O padre, de 52 anos, estava em Bocaiuva há quatro meses como vigário da Paróquia do Senhor do Bonfim (padroeiro da cidade). Antes, na manhã desta terça-feira, a assessoria de comunicação da Arquidiocese de Montes Claros informou que, por decisão do arcebispo dom José Alberto Moura, o pároco continuará afastado de suas funções "até que as investigações sejam concluídas e tudo seja esclarecido." O religioso também será alvo de um processo de apuração por parte da Igreja Católica.
Conforme informações divulgadas por uma pessoa da família do adolescente, o assédio teria começado quando o padre conheceu o jovem e o convidou a fazer parte de um grupo de oração. Na mesma ocasião, o pároco teria solicitado o número do telefone celular do adolescente, passando a ligar para ele insistentemente, com conversas libidinosas. Na sequência, o adolescente gravou os contatos telefônicos. Em uma das conversas, o padre teria oferecido dinheiro ao menor em troca de sexo, segundo denúncia da familia da vítima. O adolescente e a mãe dele já prestaram depoimentos na delegacia de Polícia Civil de Bocaiuva. O caso é investigado pelo delegado da cidade, Leonardo Diniz. A reportagem não conseguiu contato com o padre suspeito de assédio sexual para ouvir a versão dele. Antes de Bocaiuva, ele trabalhou em outras pequenas cidades do Norte de Minas, como Claro dos Poções e Jequitaí. No início da década de 1990, uma outra denúncia de assédio sexual ocorrido em Bocaiuva, também envolvendo um padre, ganhou repercussão nacional. Na ocasião, o pároco suspeito, que trabalhava na Paróquia do Sagrado Coração (Bairro Pernambuco) foi transferido da cidade após o escândalo.


***

O Tempo - Padre é afastado por suspeita de abusar sexualmente de adolescente - A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, que investigam o caso, instauraram inquérito, que tem até trinta dias, a contar de semana passada, quando foi feita a denúncia, para se concluído - RAQUEL PENAFORTE -
Um padre, de 52 anos, suspeito de abusar sexualmente de um adolescente, foi afastado de suas atividades como vigário de uma paróquia em Bocaiuva, região norte de Minas Gerais.
A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, de Montes Claros, que investigam o caso, já instauraram inquérito, que tem até trinta dias, a contar de semana passada, quando foi feita a denúncia, para se concluído. Ao todo, são 15 gravações que estão sendo analisadas pelas autoridades.
O arcebispo metropolitano de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, afastou e suspendeu a ordem do religioso assim que tomou ciência do ocorrido, e não vai se manifestar sobre o caso até que as investigações sejam concluídas.
O padre, natural de Bocaiuva, estava como vigário da Paróquia do Senhor do Bonfim (padroeiro da cidade) por aproximadamente, 45 dias. Ele deverá se apresentar na quarta-feira (23) as autoridades para prestar depoimento. Procurado, o pároco da igreja não quis se manifestar.
Segundo informações do jornalista Paulo Brandão, responsável pelo jornal Bocaiuva em Notícias, a mãe do adolescente, de 17 anos, fez uma denúncia ao Ministério Público contra o religioso. Segundo a vítima, o assédio teria começado desde que o padre convidou o menino para um grupo de oração e em seguida, teria começado a provocá-lo sexualmente por telefone. A mãe resolveu gravar as conversas do padre, que, em apenas um dia, teria ligado 102 vezes para o garoto. Em uma das conversas, o religioso teria convidado o menor para “ uma cervejinha e uma carninha” na casa dele. O estopim foi quando o padre teria oferecido dinheiro ao menor em troca de sexo.

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Mensagem N°82613
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/8/2017 07:08:28
Cidade: Belo Horizonte

Um eclipse sem Alkmim

Manoel Hygino

Construída a partir de 1927, a mando do então presidente da República Washington Luís, a primeira penitenciária de Minas, na zona rural de Contagem, na Fazenda das Neves, com 925 hectares, só foi inaugurada em 1938, porque o sucessor, Getúlio Vargas, não conseguira antes agendar o ato.
No governo de Benedito Valadares em Minas, o autor da façanha e primeiro diretor da Penitenciária Agrícola de Neves foi José Maria Alkmim, nascido em Bocaiúva, provedor da Santa Casa de Belo Horizonte por 37 anos, secretário de Estado, deputado federal (ousou debater com Lacerda na tribuna da Câmara na antiga capital), ministro da Fazenda de Juscelino (seu antigo colega de trabalho na Imprensa Oficial), e um dos mais hábeis políticos da velha escola mineira.
Murilo Badaró, deputado, membro da Academia Mineira de Letras, que a presidiu, advertiu para os casos pitorescos e o anedotário, objeto de crônicas e publicações envolvendo Alkmim, homem de espírito aberto e de inteligência privilegiada. No Rio, capital da República, Tenório Cavalcanti, da antiga UDN, criticou em aparte o bocaiuvense, do PSD: “A política mineira está com urticária, quanto, mais se mexe, mais coça”. O orador, de imediato, respondeu. “Ainda bem que temos o bom antialérgico do civismo de nossa causa”.
Quando se anunciou um eclipse total do sol, em 20 de maio de 1947, a ser visto, especialmente, em Bocaiúva, correligionários e opositores disseram que se tratava certamente de alguma artimanha de Alkmim, que procurava dar evidência a seu próprio nome e de sua cidade natal.
Foi, indiscutivelmente, um acontecimento. Diversas expedições científicas se dirigiram para lá, para coleta de dados e estudos posteriores sobre o fenômeno, que poderia fornecer elementos ligados à desintegração atômica. Mais ganhava expressão, porque se vivia o vazio imediato ao pós-Segunda Guerra Mundial. A imprensa internacional se deslocou para a cidade norte-mineira e Bocaiúva passou à mídia, recebendo a maioria das delegações científicas. Os russos preferiram Araxá, mas o mau tempo não permitiu estudos.
Anunciara-se que o próprio Albert Einstein viria para analisar o fenômeno, mas o cientista desistiu da viagem no último momento. No entanto, o engenheiro e físico dos EUA, Lyman James Briggs, diretor do Nactional Geographic Society, e o astrônomo belgo-americano George Van Brisbroeck, estiveram em Bocaiúva e confirmaram a Teoria da Relatividade, em 1952.
Este último declarou: “Viajamos 10 mil quilômetros por ar, dos Estados Unidos da América e, em seguida, ocupadíssimos com os preparativos para observação do eclipse. Tivemos pouca oportunidade de sentir a vida em vosso grande país! Podeis ser testemunhas oculares do grande espetáculo que nos trouxe aqui”.
Neste agosto de tanto desgosto para os cidadãos brasileiros, houve outro eclipse, o do dia 21, desta vez sem Alkmim. A Nasa foi peremptória no comunicado: “O céu escurecerá por completo, a temperatura irá cair e será possível contemplar tanto as estrelas quanto a atmosfera do Sul...”
Tudo foi documentado com a máxima tecnologia. A lua ficou entre a Terra e o Sol, tapando-o por completo, acompanhado o fenômeno por onze satélites e cinquenta balões meteorológicos. Recolocou-se uma nave espacial que orbita a Lua, enquanto um Boeing 747 se
deslocava com cientistas a bordo. Na América do Sul, o eclipse foi parcial. Mesmo em Bocaiúva. Se Alkmim vivesse, talvez fosse total e visível.

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Mensagem N°82612
De: Hoje em Dia Data: Segunda 21/8/2017 11:00:32
Cidade: Belo Horizonte

Assaltos em sequência assustam moradores de Montes Claros –18/08/17 – 17h33 – Gabriela Sales - A Polícia Civil em Montes Claros, no Norte de Minas, tenta identificar os suspeitos de promoverem uma tarde de terror na cidade. Nessa quinta-feira (17), dois assaltos em um intervalo de um hora mobilizaram as forças de segurança. Ao todo, os criminosos levaram R$ 16 mil em dinheiro. O primeiro foi no bairro Jaraguá II, quando dois homens armados renderam funcionários de uma empresa de autopeças e anunciaram o assalto. Segundo a Polícia Militar, as vítimas relataram que os criminosos chegaram ao local exigindo a entrega do dinheiro. Agressivos, os suspeitos ameaçavam os funcionários e chegaram a agredir uma das vítimas. Além do dinheiro, que estava em uma gaveta no escritório, a dupla levou um pingente de ouro de uma funcionária. Antes de irem embora em uma motocicleta, os suspeitos dispararam contra as vítimas. Por sorte, ninguém ficou ferido. O mesmo ocorreu no bairro Edgar Pereira durante um ataque a uma casa lotérica. Três homens armados anunciaram o assalto e renderam clientes e funcionários. As vítimas, que ficaram presas no estabelecimento, foram espancadas pelos suspeitos. De acordo com a polícia, dois funcionários chegaram a apanhar durante a ação criminosa. Para não levantar suspeitas, um dos criminosos chegou a ficar do lado de fora do estabelecimento monitorando a movimentação da rua e impedindo clientes de saírem do local. Os suspeitos fugiram em um carro levando R$ 10 mil em dinheiro. Ao deixarem a casa lotérica, os criminosos ainda efetuaram vários disparos. A Polícia Civil não quis dar entrevista, mas informou que câmeras de segurança dos dois locais registraram as ações criminosas e que os suspeitos foram identificados. A corporação disse ainda que está fazendo levantamento e rastreamento na região na tentativa de localizar e prender os criminosos. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso.

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Mensagem N°82611
De: Petrônio Braz Data: Segunda 21/8/2017 10:07:52
Cidade: Montes Claros

Uma imortal

A ideia da imortalidade, como uma busca desesperadora, está presente no ser humano, por ser ele o único animal da face da Terra a ter certeza de que nasceu, está vivendo e morrerá um dia. Mas, sem a certeza da morte, os humanos não teriam prazer pela vida.
Imagine-se, como na história de Gregory Widen no filme Highlander – O guerreiro imortal, atravessando os tempos, assistindo à evolução da humanidade e percorrendo o caminho trilhado por Connor MacLeod, nascido há mais de 400 anos nas colinas da Escócia!...
O excêntrico argelino Jean Richepin estava certo ao asseverar que “se fosse imortal inventaria a morte para encontrar algum prazer na vida” e o rei Salomão, por inspiração da pomba Butimar, com sabedoria, escusou-se de beber o vinho da imortalidade, para não ser o mais infortunado dos homens.
No entanto, a procura da imortalidade está presente na consciência do homem e muitos a alcançam através de suas realizações terrenas. O próprio rei Salomão tornou-se imortal na lembrança dos homens.
A professora Augusta Clarice Guimarães Teixeira, ou simplesmente Clarice Sarmento, imortalizou-se em vida com o nome gravado no Livro do Tombo da existência luminosa entre os terráqueos. Ela é graduada em piano pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, especialização em iniciação musical para crianças pela Universidade Federal de Uberlândia, pós-graduação em música e indústria cultural pelo Conservatório Lorenzo Fernândez, de Montes Claros, formação em Canto e Flauta Doce e Estudo adicional de Teatro e Artes Plásticas. É membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco – ACLECIA e sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Montes-clarense autêntica, ela é sócia do Elos Clube Internacional da Comunidade Lusíada, da Sociedade "Amigos da Cultura", do Rotary Clube União de Montes Claros. Fundadora e regente dos Corais Lorenzo Fernândez (regência 1962 a 2007), Infantil Lidy Mignone – CELF, Dulce Sarmento – EEPPR, Villa Lobos – CELF, Júnia Neiva – CELF, Sérgio Magnami – CELF, Ceci Tupinambá – CELF, CAAVA (masculino), Irmã Olga – CIC, Luz - empregados Cemig (regência período 1986 a 1994), Elos Clube, Infantil Bem-te-vis do Sertão - Escola Municipal Sebastião Mendes, AABB e Prefeitura Municipal de Montes Claros. Internacionalmente conhecida, Clarice Sarmento participou na França do Festival “Ano do Brasil na França”, em 2005, onde recebeu medalha de Honra. Tomou parte, como regente, de inúmeros Festivais e Concursos de Corais realizados em Belo Horizonte e várias cidades mineiras, assim como em outros Estados. Clarice Sarmento foi responsável pela organização do 1º e 2º Boletim de Pesquisa e Divulgação do Folclore no Norte de Minas. Publicou: "Literatura Folclórica", “Coroações” e "Januária Canta".

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Mensagem N°82610
De: Passageiro Data: Domingo 20/8/2017 13:49:19
Cidade: Moc/MG

20/8/1926 — Chega à Estação de Montes Claros a ponta dos trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil...Saudade das viagens no "trem de luxo" principalmente, apesar das 15 horas de viagem Moc-BH, mas a composição tinha conforto e segurança, com restaurante, leito e poltrona-leito. Nem pareciam 15 horas, porque a gente ia batendo papo no restaurante, tomando alguma bebida e apreciando uma boa refeição, depois dormia várias horas e, de repente, já estava chegando à estação final. Mas o trem de passageiros da EFCB foi desativado em 1996. Foram 70 anos de transporte que deveria ter sido aperfeiçoado, como nos países mais evoluidos do mundo, e não desativado. Hoje mesmo, um ônibus de passageiros Moc-BH colidiu na traseira de um caminhão, próximo a Curvelo. Felizmente não houve vítimas fatais. Mas têm ocorrido muitos acidentes graves ou gravíssimos nas BRs.

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Mensagem N°82609
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 20/8/2017 12:42:49
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

O Tempo não para. Tudo passa muito rápido

Certo dia escrevi um artigo, em um dos parágrafos citei: “Acho que, a população tem que dar um tempo para seus governantes de modo tenham conhecimento da situação e montar suas estratégicas para governar. Mesmo que seja em uma pequena prefeitura.”
E, é sobre isso que eu quero escrever. 20/08/2017 - Já passaram 233 dias da atual administração do Sr. Humberto Souto, e 120 dias é máximo para decolar. Poderia aqui, estar sugerindo ou reclamando dos secretários – no qual sou amigo de muitos deles – sem dúvidas muito competentes. Mas, o gestor municipal é o executivo, é o prefeito. Estão é dele que temos readquirir.
Sr. Humberto, meu primeiro patrão quando ele tinha a concessão da antiga rodoviária na Praça da Estação. Sei da sua capacidade e do seu comprometimento. Também sei que ele NÃO vai “na onda” de vereador ardiloso. Espero que continue assim.

Mas, o tempo não para. Segundo o físico Winfried Otto Schumann, nós estamos sentindo a sensação de que tudo estar passando muito rápido – quando a gente menos espera, o ano acabou. Isto, segundo ele é devido os distúrbios magnéticos de origem solar ou terrestre que vêm afetando nossa vida; ou seja, nosso latejo está acelerado acompanhando a ionosfera.
Este preâmbulo é para justificar que há pouco tempo para acabar o primeiro ano de mandato e tudo voltará à normalidade depois das chuvas. A sensação é esta.

Não quero que o Sr. Humberto construa o “Mocão”, se não, vai transformar-se num Parque Sabiá de Uberlândia – elefante branco. Os times que estão jogando no Ateneu todos os Domingos, vêm alegrando um público que não é o suficiente para encher estádios maiores. Opções na TV não deixam encher estádios como antes.

Não quero o Metrô de Superfície; é ir de “algum lugar a lugar nenhum”. Quem sabe mais à frente, daqui uns 15 anos, quando a cidade crescer mais.

Primeiro vamos pelo básico - cuidar das Praças e Jardins – com a devida vênia – estão bem deterioradas. Vejam a Praça da Matriz, a Dr. Carlos, alias, são todas.

Esperamos que o Sr. Humberto Invista mais nas festas populares, preservando nossas histórias,

- Gostaria que o Sr. Humberto lutasse pelo ANEL RODOVIÁRIO NORTE, este, emperrado há muitos anos, se concluído poderá desafogar o trânsito homicida das avenidas centrais, além de incensar desenvolvimento para aquelas bandas; por este Anel, por duas vezes fomos a Brasília –DF reivindicá-lo ao General Jorge Ernesto Pinto Fraxe do DNIT; e a obra não saiu.

- Agora que a Copasa projeta buscar água no “Velho Chico” na cidade de IBIAI-MG, sendo a primeira etapa a captação do Rio Pacui, Montes Claros irá crescer muito mais a partir de 2019. Diante das expectativas, já temos que ir pensando num novo Distrito Industrial- DI, pois teremos água 24 horas por dia, e, é isto que os grandes empreendedores cobiçam.

Perceberam que de inicio, são uns três ou quatro itens, mas têm outros como: da Saúde, asfaltos, revitalizar a Praça de Esportes que está subutilizada e muito mal tratada e outros itens, mas, isso é com tempo. - Sei que estas reivindicações elencadas irão ser usadas nas tribunas; como eu conheço o meu ex-patrão, ele irá entender que as vêm do povo e não das balelas.

De forma nenhuma estou criticando. - Estou alertando quanto a “Ressonância de Schumann”- teoria que explica que a nossa frequência biológica dentro de uma camada magnética foi mudada e consequentemente, desequilibrando nossas vidas - TUDO ESTÁ PASSANDO MUITO RÁPIDO - gerando comportamentos desviantes nas pessoas, principalmente a intolerância á políticos.
“A Política é a arte de governar um povo”, mas, por outro lado, os governantes têm que suportar as calúnias, as insinuações malignas vindas dos abomináveis da mídia, suportar as manifestações – mas, procurando conversar com os moradores simples dos Bairros e do Centro, pois, eles sabem muito mais sobre a mobilidade urbana, coleta de lixo e a violência!

Certo cantor diz:
“Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para”

- E não é isso que queremos para Montes Claros!
Acreditamos que o Sr. Humberto Guimarães Souto vai entender os anseios do povo Catrumano.

“Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação”.
A honestidade com o povo é obrigação do governante.

(*) Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas - Na Ordem Maçônica: Deputado Federal da Soberana Assembléia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil – GOB- Brasília- DF.

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Mensagem N°82608
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 19/8/2017 08:05:10
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O ATENTADO EM BARCELONA E A MORTE EM NOME DE DEUS

* Marcelo Eduardo Freitas

Acabo de ver pelos jornais de todo o mundo mais um terrível atentando contra a humanidade. Sem dor ou remorso, o motorista de uma van, num grande arremedo de irracionalidade, atropelou várias pessoas em uma das regiões turísticas mais movimentadas de Barcelona, segunda cidade mais populosa da Espanha, deixando ao menos 13 mortos e uma centena de feridos de pelo menos 18 nacionalidades distintas.

Criado com o objetivo original de estabelecer um califado nas regiões de maioria sunita no Iraque, autoproclamando como autoridade religiosa sobre todos os muçulmanos do mundo, o grupo Estado Islâmico assumiu a autoria. Os jihadistas sunitas, assim, se apresentam como herdeiros de um regime que existiu desde a época do profeta Maomé até mais ou menos um século atrás. Muçulmanos que não aderem à ideologia insana são considerados infiéis e alvos de sucessivos ataques!

Numa linguagem bem simples, o islamismo foi consubstanciado pelo profeta Maomé, nascido em Meca, por volta de 570, na Arábia Ocidental. Aquele que aceita a fé no islamismo é chamado de muçulmano, que tem por livro sagrado o Corão e frequência nas mesquitas.

Sem olvidar de diversas outras justificativas utilizadas para explicar o inexplicável, sem manifestar apreço, desapreço ou predileção por quaisquer formas de religião, a grande indagação que remanesce, ao menos etimologicamente de natureza religiosa, é: até que ponto é aceitável matar em nome de Deus?

Caro leitor, as religiões, tal qual a conhecemos, têm por propósito religar cada um de nós a Deus, embora nem todos consigam. Certo é que “nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada. No meio do intervalo entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos”. É de difícil compreensão a crueldade que perpassa a execução de atos tão hostis a iguais. Deus realmente vive? Onde podemos encontra-lo?

Muitos perambulam tentando entender por que seus companheiros de igreja ou templo fecham os olhos e parecem ver o seu Deus. Outros, contudo, nada vêm ou sentem. Àqueles que encontraram Deus em sua própria religião podemos até imitar por um tempo. Se a graça não vier, no entanto, devemos entender que há vários caminhos e que cada um deles pode permitir que encontremos o nosso. Eu ainda busco o meu Deus e não consigo vê-lo diante de tamanha brutalidade! Não aceito a morte em Seu santo nome!

Profundamente sensibilizado, é nas perorações de Baruch Espinosa, filósofo racionalista do século XVII, que encontro razões para concluir essa minha loa a um mundo de paz, onde nenhuma morte tenha respaldo em nome de Deus. É profundamente tocante! Contudo, revela-se inútil para quem já está no “caminho escolhido”, mas é uma fonte de inspiração para aqueles que, como eu, ainda perambulam na escuridão em busca de luz:

"Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.

Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.

Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro…

Para de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Para de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.

Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás.

Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti."

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82607
De: Manoel Hygino Data: Sábado 19/8/2017 07:06:43
Cidade: Belo Horizonte

O aniversário de Fidel

Manoel Hygino

Percorri todos os meios de comunicação disponíveis. Não encontrei a mínima referência a que, no dia 13 de agosto de 2017, Fidel Castro completaria 91 anos. O líder da Revolução Cubana confessara, em 2011, que nunca pensara “viver tanto”. Na ocasião, também disse: “Em breve, serei como os outros. A vez chega para todos”. E chegou.

Daqui dois anos, completam-se seis décadas de sua entrada triunfal em Havana, barbudo e à frente de doze mil outros barbudos, que tinham derrotado um exército de 80 mil homens. Em meio ao silêncio de agora, não se negará seu impressionante papel no século passado. Vitorioso em sua pátria, apoiou guerrilhas na Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Uruguai e Venezuela, além da África. Exerceu influência no Brasil e não poucos seguiram seu catecismo.

A revolução de Fidel “provocou (...) vontade de lutar, de ir para a montanha, empunhar um fuzil para tentar mudar as coisas”, disse Iván Marquez, outrora o número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farcs. Mas também no vizinho país, os rebeldes depuseram, bem recentemente, as armas após décadas de luta.

Li, não sei onde, que – em um país no qual o cristianismo se mistura aos cultos africanos – os cubanos atribuíam a Fidel a proteção do orixá/Obalalá, o deus todo poderoso. Tudo mudou, contudo. Muitos planos do período mais aceso da revolução falharam, como a criação de búfalos e a produção de queijos de qualidade, quando faltavam vacas na Ilha. Guantánamo segue território de Tio Sam, embora a prisão, quase vazia, lá permanece. ‘O que virá depois?’, mantém-se a pergunta, principalmente por se saber que Raúl, que sucedeu ao irmão no comando nacional, também deixará o governo em 2018. Esta a promessa.

Alina Fernández, a filha rebelde de Fidel, contou em livro que ele nasceu pela madrugada, sob o signo de Leão. Após consulta às estrelas, a mãe se ajoelhou, beijou a terra e disse: “Este é o único dos filhos que vai ser alguma coisa na vida”. Não foi batizado porque “era filho natural e nasceu bastardo”. O menino Fidel, junto com os irmãos mais velhos, viveu suas primeiras noites no barraco de palha ao Norte da fazenda em que sua avó Dominga e a mãe invocavam os espíritos protetores com uma vela em uma mão e um copo de água na outra, entoando ladainhas intermináveis.

Ao terminar, em 1998, o prefácio de seu livro, Alina registrou: “O que será de Cuba? Esta é a pergunta que me faço diariamente e para a qual ainda não há resposta”. Tanto tempo decorrido, morto Fidel, com novo e duvidoso presidente nos Estados Unidos, alonga-se a dúvida, mais cruel talvez porque Raúl deixará a liderança proximamente. O historiador inglês Richard Gott, mais tranquilo, opina: “Quando (Fidel) morrer, haverá pouca mudança em Cuba. Enquanto pouca gente via, a mudança já ocorreu”. Aqui, Stefan Salej observou: “Fidel fez história e não há como não se reconhecer isso. O que não quer dizer que ela é tão bonita e charmosa ou tão boa para o povo cubano, como foram os sonhos, o charme e esperança de tempos melhores que emanavam em 1959, quando tudo começou em Sierra Maestra”.

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Mensagem N°82606
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 18/8/2017 10:56:51
Cidade: Montes Claros-MG

Teoria que jamais será esquecida:

Há 384 anos fundamentado - face dos seus estudos - um grande físico, astrônomo e filósofo italiano foi condenado a prisão domiciliar por defender sua teoria sobre o Sistema heliocêntrico de Copérnico.

A 22 de junho de 1633, aos 69 anos de idade, Galileu Galilei foi levado diante dos juízes do Santo Conselho da Igreja, e, de joelhos, "confessou":

“Eu, Galileu Galilei, filho do falecido Cocenzio Galilei de Florença, com a idade de setenta anos*, sendo trazido pessoalmente a julgamento, e ajoelhado diante de vós, Eminentíssimos e Reverendíssimos Lordes Cardeais, Inquisidores Gerais da Comunidade Cristã Universal contra a depravação herética, tendo diante de meus olhos o Sagrado Evangelho que toco com as minhas próprias mãos, juro que sempre acreditei, e, com a ajuda de Deus, acreditarei no futuro, em todo artigo que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana mantém, ensina e prega. Mas por ter sido ordenado, por este Conselho, a abandonar completamente a falsa opinião que mantém que o Sol é o centro e imóvel, e proibido de manter, defender ou ensinar a referida falsa doutrina de qualquer maneira... Estou desejoso de remover das mentes de nossas Eminências, e de todo Cristão Católico, essa veemente suspeita acertadamente mantida a meu respeito, portanto, com sinceridade de coração e fé genuína, eu abjuro, maldigo e detesto os referidos erros e heresias e, de modo geral, todos os outros erros e seitas contrários à referida Santa Igreja; e juro que jamais no futuro direi ou asseverarei seja o que for, verbalmente ou por escrito, que possa motivar uma suspeita similar de mim; mas que se eu souber de algum herético, ou alguém suspeito de heresia, denunciá-lo-ei a este Santo Conselho, e prometo que cumprirei e observarei plenamente todas as penitências que a mim tenham sido ou venham a ser impostas por este Santo Conselho, Mas, caso aconteça que eu viole qualquer de minhas promessas, juramentos e protestos citados (que Deus evite!), eu me sujeito a todas as dores e punições decretadas e promulgadas pelos sagrados cânones e outras constituições gerais e particulares contra delinquentes dessa descrição. Assim, que Deus me ajude, e Seu Sagrado Evangelho, que eu toco com as minhas próprias mãos; eu, o acima citado Galileu Galilei, abjurei, jurei, prometi e me comprometo como acima; e, em testemunho do que, com a minha própria mão subscrevi o presente escrito de minha abjuração, que eu recitei palavra por palavra (in Biografia da Física, o Obscurantismo e o Renascimento, p. 59).”

- Há uma história segundo a qual, imediatamente após a "confissão", Galileu exclamou: "Eppur si muove!" ("Não obstante, ela se move!"), mas isso não é verdade e só serviu para dar origem a uma velha anedota segundo a qual Galileu estava observando a cauda oscilante de um cachorro amistoso que entrara por engano no Santo Conselho da Igreja. Tendo sido condenado por heresia, Galileu foi confinado em sua vila em Arcetri, perto de Florença, sob o que hoje é chamado "prisão sob palavra". A 8 de janeiro de 1642, completamente cego e cansado da vida, morreu Galileu.

(*) Este é o texto original da confisão de Galileu. Na realidade, ele tinha 69 anos, 4 meses e 7 dias de idade.

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Mensagem N°82605
De: Manoel Hygino Data: Sexta 18/8/2017 07:35:02
Cidade: Belo Horizonte

Acidente na São Paulo-Rio

Manoel Hygino

Serafim Jardim, incondicional amigo de Juscelino, guarda consigo depoimentos sobre o trágico dia 22 de agosto de 1976, em que o ex-presidente perdeu a vida ao voltar de São Paulo para o Rio de Janeiro, pela Fernão Dias.
As várias folhas com depoimentos foram passadas ao ex-deputado federal, filho do governador Ozanan Coelho e hoje provedor da Santa Casa de Belo Horizonte, Saulo Levindo Coelho. Os mais minuciosos processos sobre a morte de grandes líderes até hoje não são definitivos em resultados. Assim como o fuzilamento de John Kennedy, em Kansas, como a morte de Stalin; sequer o que envolve os últimos dias de Napoleão, em Santa Helena, com JK não é diferente.
O que se propalara era que o carro em que viajava Juscelino, dirigido pelo seu motorista Geraldo Ribeiro, teria colidido com um ônibus da Viação Cometa que fazia o percurso Rio-São Paulo. Na época, determinou-se: “Fica estabelecido o mais completo sigilo sobre o que destes autos conste ou vier a constar, a fim de que não venham a ser prejudicadas as investigações”.
O depoimento do guarda rodoviário Lafaiete Costa Bacelar nada afirma. Pelo contrário, diz: “Não notou a presença de nenhum coletivo, não tendo avistado nenhum deles quando lá chegou”, mas identificou o motorista do ônibus, Ladislau Sales. Segundo o declarante, “o auto de passeio havia atravessado o canteiro divisório da pista, indo colidir com o auto de carga”.
Leia-se o parágrafo: “Ouviram-se nestes autos nada menos de nove pessoas que se encontravam no ônibus como passageiros, sendo quatro (4) arrolados como testemunhas de acusação. Para eles, sem exceção, de forma uníssona e uniforme ao que há de essencial, afastam inteiramente a possibilidade de qualquer choque entre o ônibus e o Opala, fato que teriam fatalmente ouvido ou percebido, se na verdade tivesse acontecido”.
Depoimentos de passageiros do coletivo são contraditórios e contam que o veículo trafegava em velocidade normal de estrada. Mas Carlos Koehle declarou que “o motorista do coletivo não se conduzia como a maneira dos demais daquela empresa, eis que imprimia excessiva velocidade e seu modo de dirigir era “terrível”, fazendo ultrapassagens com incrível imprudência”.
Outro passageiro, Danilo Martins de Lima, afirmou não ter sentido nenhuma batida e nem ouviu de qualquer passageiro comentários a respeito. A perícia trabalhou longamente no caso, mas não conseguiu elucidar, ao que se informa, plenamente o acidente e suas causas.
O jornal “Estado de São Paulo”, em 24 de agosto de 1976, publicou: “Dois fatores aparecem como os mais prováveis entre a causa do acidente em que morreu o ex-presidente Juscelino Kubitschek e seu motorista. O seu motorista teria sofrido um mal súbito ou o veículo teria sido abalroado por um ônibus da Viação Cometa. Esta segunda hipótese é negada enfaticamente pelo chefe do tráfego da Cometa”.
A tradicional folha da capital paulista diz o suficiente em sua manchete: “Causa do acidente ainda é um mistério”. Pelo visto, permanece o enigma, 41 anos após.

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Mensagem N°82604
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 17/8/2017 10:47:32
Cidade: Montes Claros-MG

Sinal de alerta no Rio das Velhas: Copasa garante abastecimento em Belo Horizonte adotando algumas medidas. Devido à vazão do rio que está abaixo do nível considerado “ seguro” depois de 65 dias sem chuva, a Copasa e o Comitê de Bacia Velhas adotam medidas emergenciais. Montes Claros se identifica com a situação de BH. Mas, com resolução da captação do Pacuí, a partir de 2018 teremos um ótimo abastecimento. A Barragem de Juramento (hoje com 22,0%) pronta para receber as chuvas vindouras que espantarão as previsões pessimistas daqueles que não acreditam em DEUS. no Link acerca de BH: http://www.otempo.com.br/cidades/sinal-de-alerta-no-rio-das-velhas-1.1509614
(*) Técnico do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitaí - Pacuí e Trecho do Rio São Francisco (SF06).

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Mensagem N°82603
De: Manoel Hygino Data: Quinta 17/8/2017 08:13:32
Cidade: Belo Horizonte

Maradona, soldado em Caracas

Manoel Hygino

Os noticiários são amplos: a Venezuela ferve, o cidadão passa necessidade até na alimentação, milhares escapam pelas fronteiras. Pelas imagens da televisão, parece sentirmos cheiro de pólvora, ardem os olhos com os efeitos das bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
De longe, não sei exatamente de onde, Maradona envia mensagem de apoio ao presidente Nicolás Maduro. Oferece-se como “soldado” da revolução bolivariana e “para combater o imperialismo. Nós somos chavistas até a morte. E quando Maduro ordenar, estarei vestido de soldado para libertar a Venezuela, para lutar contra aqueles que querem apoderar-se de nossas bandeiras, que é o mais sagrado que temos”, afirmou em página pessoal no Facebook. Maradona repete as bravatas de seu feitio e natureza. Apoiou a candidatura presidencial de Maduro em 2013, na Venezuela, ostenta no braço direito uma tatuagem com o rosto de Che Guevara. Para ele, Fidel era “como um pai”.
Diego Armando Maradona nasceu em 30 de outubro de 1960, no modesto bairro de Villa Fiorito, em Lenús, na Grande Buenos Aires. Começou no futebol aos 9 anos no infantil de Los Cebollitos, com 15 foi contratado pelo Argentinos Juniors, da primeira divisão e, um ano após, estava na seleção nacional. Já começava a ser chamado de “El pibe de oro”, “o garoto de ouro”. Aos 17 anos, incluía-se entre os 25 melhores jogadores da Argentina e, em 1979, foi capitão da equipe que ganhou o Mundial Sub-20 no Japão. Em 1980, ingressou no Boca Juniors, um dos maiores clubes do país. Em 1984, no Nápoli, da Itália, brilhou ao conquistar dois campeonatos Italianos, uma Copa Itália, uma Copa UEFA e uma Supercopa, em 1990.
O seu auge como jogador foi na Copa do Mundo: conduziu à vitória da seleção argentina contra a Alemanha (3 a 2). No mesmo mundial, marcou contra a Inglaterra, nas quartas de final, dois de seus tentos mais memoráveis: o gol de mão que passou à posteridade como “a mão de deus”, e a jogada eleita como “o gol do século”: partindo do círculo central, driblou cinco rivais e também o goleiro antes de meter a bola na rede. O placar de 2 a 1 garantiu a eliminação da Inglaterra e representou, no plano simbólico, uma espécie de redenção para os argentinos, que tinham sido derrotados na Guerra das Malvinas quatro anos antes.
A relação de Maradona com as drogas se tornou pública em 1991, quando expulso do Nápoli após um teste antidoping por uso de cocaína. Voltou então à Espanha, jogando pelo Sevilla, e logo à Argentina para jogar pelo Newell’s Old Boys. O problema com as drogas voltaria a ser pesadelo na Copa de 1994 nos Estados Unidos; o antidoping detectou que ele havia utilizado efedrina e a FIFA o proibiu de jogar por um ano. A seleção argentina, que dependia muito de seu capitão, acabou sendo eliminada precocemente nas oitavas de final.
Para tratar-se contra as drogas foi recebido em Havana, daí a afeição por Fidel. De volta à pátria, desempenhou-se por poucos meses como técnico do pequeno Desportivo Mandiyú e, depois, do tradicional Racing Club. Em 1995, voltou ao Boca Juniors como jogador e esteve no clube até se aposentar definitivamente em outubro de 1997, dia do seu 37º aniversário. Em 2003, terminou seu casamento com Claudia Villafane, mãe de suas filhas Dalma e Giannina, embora ele tenha outros três filhos, hoje reconhecidos: Diego Júnior (1986), Jana (1996) e Diego Fernando (2013).
A esta altura do campeonato da vida, resta saber se o controverso Dom Diego vai deixar de ser treinador do Al Fujairah SC, dos
Emirados Árabes, onde evidentemente tem alto salário, para ser “soldado” ao lado de Nicolás Maduro, que não consegue alimentar sequer seus cidadãos. Além do mais, está com 57 anos e, com essa díade, meu pai faleceu.

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Mensagem N°82602
De: Gregório Elvecio Mendes Data: Quarta 16/8/2017 21:31:04
Cidade: Mirabela

O VELHO CHICO

Praquelas bandas de lá, lá no meio do sertão,
Onde a perdiz faz seu ninho no inicio do verão
Lá encontrei o "Velho Chico", que vinha em minha direção.
Toquei de leve em suas águas, ele tocou em minhas mãos,
Depois de um dedo de prosa eu lhe perguntei então:
- Olá Chico! Pra onde vai?
- Vou pra longe, vou pro mar, é lá que vou desaguar.
Aqui eu sou bem pequeno;ando lento,pachorrento,
Mas depois eu vou crescendo, me agiganto,
Viro um rio e tanto.
Volumoso, caudaloso e orgulhoso pego a trilha;
Percorro milhas e milhas, sempre em direção ao mar;
Vou descendo devagar.
Corto florestas, campinas,vales, bosques e colinas,
Transporto serras e montes, vou além dos horizontes
Dos lindos rincões de minas.
Quando do mar me aproximo, aviso que vou chegar;
Ronco de cá, ele ronca de lá, parece dois marruá,
Quando quer se topá.
Aí já não sou pequeno com d`antes,
É briga de dois gigantes;
Parto pra cima dele, ele pra cima de mim,
Rodamos pra lá, rodamos pra cá,
Depois ficamos assim... a serenar.
O mar e eu, eu e o mar.
Nos abraçamos, nos envolvemos, e ali eu fico;
Já não sou mais o Velho Chico;
Sou mar, sou grande, pelo mundo vou vagar...
Vou com o mar.
Levo saudades dos bosques, onde a juriti passeia,
Da festa dos curiangos nas noites de lua cheia,
Levo saudade das matas, onde sabiá gorgeia,
Do abôio do vaqueiro, quando seu gado campeia;
Levo saudades dos vales, das florestas, das colinas,
Do cantar da siriema a desfilar nas campinas,
Levo saudades de tudo; levo saudade de Minas.

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Mensagem N°82601
De: Motorista Data: Quarta 16/8/2017 17:17:25
Cidade: Montes Claros/MG

Velocidades mais baixas reduzem risco de tragédias nas estradas - Pela experiência adquirida ao longo de quase 40 anos dirigindo em rodovias de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro, sem nenhum acidente, tanto nas vias urbanas, como nas estradas, graças a Deus, posso afirmar que os motoristas têm que se conscientizar que a energia cinética de um veículo (é a energia devida ao seu movimento) é proporcional ao quadrado da sua velocidade. Se a velocidade dobra, a energia quadruplica. Se a velocidade triplica, a energia é 9 vezes maior, por exemplo. Portanto, numa colisão frontal, a mais perigosa e mais comum nas rodovias de pistas simples, como as velocidades se somam no instante do choque, a energia cinética atinge valores altíssimos, resultando em tantas tragédias nas estradas, com mortos e feridos graves. Havendo essa conscientização e os motoristas trafegando em velocidades mais moderadas e compatíveis com as rodovias por onde passam, bem como as autoridades de trânsito estabelecendo limites de velocidade e fiscalizando a obediência dos motoristas, inclusive com radares, haveria reduções significativas dos acidentes tão graves que a todo momento ocorrem nas pistas brasileiras. Claro que os demais cuidados ao dirigir devem também ser postos em prática, por exemplo, uso do cinto de segurança, manutenção do veículo, direção defensiva, não dirigir com sono ou tendo feito uso de bebida alcoólica etc. Mas a prática da velocidade moderada e de acordo com a sinalização, por si só já significa grande segurança para os motoristas e passageiros.

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Mensagem N°82600
De: Santana Data: Quarta 16/8/2017 15:38:50
Cidade: SP/SP

Excelente comentário, hoje, na Folha de S. Paulo, do veterano colunista Clóvis Rossi. O título resume: "Judeus brasileiros preferem Israel, perto da guerra, a Brasil fracassado".
No texto, ele explica: "Na comunidade judaica de São Paulo, circula já há algum tempo uma charge que mostra Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva agitando bandeirinhas de Israel, com a legenda: "Muito obrigado. Conseguiram em alguns anos o que a Agência Judaica não conseguiu em décadas".
"É uma alusão ao fato de que a partir de 2014, explodiu a emigração de judeus brasileiros para Israel, proeza não obtida pela Agência Judaica, exatamente a encarregada de estimular a aliá, um termo que significa ascensão espiritual mas é mais comumente usado como emigração para Israel".

Mais na frente, o colunista ilustra com números:
"Os números são eloquentes e contam uma triste história da crise brasileira e de seus efeitos: em 2015, 496 judeus brasileiros partiram para Israel ou 77% mais do que no ano anterior. Em 2016, foram mais ainda (684). E, este ano, até maio, 346 ou 29% mais do que no mesmo período de 2016".
"A angústia que sentem os judeus no Brasil é causada pela "falta de perspectivas profissionais, queda no nível de vida, falta de segurança, uma visão diferenciada de valores (lá, cada um vale pelo que é, não pelo que tem)", diz a jornalista Silvia Perlov, assessora de imprensa do Congresso Judaico Latino-Americano".
" É compreensível, portanto, que a comunidade busque um país como Israel, mesmo sabendo que por lá acontecem quase diariamente atentados a faca ou usando veículos contra judeus só por serem judeus".

Antes do ponto final, Clóvis Rossi, excelente, retrata didaticamente:
"Mas também nesse capítulo, Israel leva vantagem: "Israel tem baixo nível de violência, com apenas dois homicídios por 100 mil habitantes", disse o cônsul em São Paulo, Dore Goren, ao "Times of Israel" (em São Paulo, maior concentração de judeus, o índice é seis vezes maior).
Tudo somado, fica claro que a profunda crise brasileira produziu um efeito menos presente nas manchetes mas que é igualmente revelador: de país de acolhida, o Brasil está se tornando país de emigração. Ou, posto de outra forma, está fracassando".

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Mensagem N°82599
De: Polícia Militar Data: Quarta 16/8/2017 10:43:56
Cidade: Montes Claros

(...) A polícia procura infratores responsáveis por roubos ocorridos em Montes Claros em data de ontem, 15Ago... A primeira ocorrência aconteceu às 14h, à rua Veraldino Silva, no bairro Vila Sion. De acordo com relatos da vítima, um homem de 41 anos, taxista, foi solicitado por um indivíduo, que trazia uma mochila às costas, a fazer uma corrida do ponto de táxi da praça Honorato Alves até a Vila Sion. Ao chegar ao destino, o infrator sacou uma faca do interior da mochila e anunciou o roubo, obrigando o taxista a colocar as mãos sobre a cabeça e declinar-se ao lado do vidro da porta do motorista, subtraindo seu aparelho de telefone celular e certa quantia em dinheiro.

A segunda ocorrência se de em um estabelecimento comercial situado à rua Marechal Deodoro, no centro da cidade, às 14h35. Segundo relatos prestados pelas vítimas, um homem de 19 e outro de 56 anos, quando saíram do escritório com destino a bancos para fazer pagamentos e depósitos, seguiam a pé pela rua Marechal Deodoro em direção ao estacionamento onde apanhariam o veículo, momento em que foram surpreendidos por dois infratores, em uma motocicleta HONDA TITAN, de cor vermelha, que transitavam pela contramão de direção da rua, estando o passageiro, de posse de uma arma de fogo, apontou-a na direção de ambos e anunciou o roubo, determinando a entrega da bolsa e dos demais pertences. Foram subtraídos aparelhos de telefone celular e malotes contendo certa quantia em dinheiro As vítimas não souberam informar características físicas dos autores. Em ambos os casos, a polícia compareceu ao local, prestou o atendimento às vítimas e iniciou o rastreamento, que continua, na busca pela prisão dos infratores responsáveis por estes crimes.

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Mensagem N°82598
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Terça 15/8/2017 15:57:54
Cidade: Montes Claros  País: Btsdil

A CONVIVÊNCIA HUMANA

Maria Luiza Silveira Teles


Conviver não é nada fácil. E, no entanto, é a única maneira de nos realizarmos como seres humanos, de nos encontrarmos e sermos felizes.
Talvez seja essa a ciência e a arte mais difícil, mas a principal da vida, pois, se não convivermos, atrofiaremos a humanidade em nós.
Por que, então, é tão difícil? Porque requer desprendimento, coração aberto, humildade, altruísmo, saber ouvir e falar na hora certa e o saber sentir. É preciso, sobretudo, saber amar e somente somos capazes de amar quando já percorremos o longo e difícil caminho do autoconhecimento e nos amamos e aceitamos como somos, conscientes de nossas qualidades e defeitos.
Para aprender a viver bem com o outro necessário se faz que nos eduquemos e nos aprimoremos em todos os sentidos.
Se aprendermos a conviver, entender e respeitar nosso semelhante, tudo passará a ser mais fácil e o caminho nos trará felicidade e paz.
Esse tempo de aprendizagem, transformação e crescimento é a nossa travessia. Lembrando Fernando Pessoa, “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma de nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-lo, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.
Vivemos tempos estranhos. Quanto mais o homem evolui em ciência e tecnologia mais se materializa, se torna violento, se anestesia e sente solidão.
As relações se tornam descartáveis, o sexo se banaliza completamente. Na sua busca desenfreada de prazer, o homem se vê cada vez mais vazio e solitário. Jogado em um mundo agressivo, no qual predomina a luta pela sobrevivência do corpo e a manutenção do status, ele acumula todo um lixo psicológico que pode contribuir para o seu mal-estar e complicar a convivência.
Tantas vezes duas pessoas vivem juntas e não têm absolutamente nada a dizer uma à outra: parece que um abismo as separa. Por quê? Os sentimentos não expressos, as mágoas recalcadas, pequenos ressentimentos que foram se avolumando, a direção diferente que cada uma delas toma, tudo isso vai separando-as pouco a pouco.
Enquanto as nações guerreiam, conflitos e batalhas maiores se dão dentro de nós, quando a Bondade de nosso ser divino luta contra a selvageria de nosso ser profano e primitivo.
Só exterminando os “monstros” que vivem dentro de nós poderemos deixar florescer a beleza do projeto divino que somos.
Mas, que monstros são esses? O monstro do egoísmo, da vaidade, do orgulho, do desamor, da mágoa, da inveja, da raiva. Se esses não morrerem, jamais o projeto divino poderá se cumprir.
Esses monstros haverão sempre de atropelar toda e qualquer tentativa de construir um relacionamento sadio. Somente combatendo-os, pois, estaremos prontos para uma convivência que nos fará crescer como seres humanos
A existência de uma terrível polaridade existente hoje na sociedade brasileira se deve ao fato de as pessoas se deixarem dominar por esses sentimentos negativos e não saberem conviver, pois, com a pluralidade das idéias.

* Maria Luiza Silveira Teles (presidente da Academia Montes-clarense de Letras)

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Mensagem N°82597
De: Petrônio Braz Data: Domingo 13/8/2017 20:15:50
Cidade: Montes Claros

Dia dos Pais
Os fenômenos psíquicos podem interferir na ca¬pacidade física do ser humano, A ciência explica.
Na véspera do dia dedicado aos pais – e sou um deles – veio-me à mente um fato inusitado que marcou minha vida e despertou a minha curiosidade na busca de uma explicação para o entendimento objetivo do ocorrido, dentro dos conceitos da razão.
Residia eu, com minha família, na cidade de João Pinheiro, onde exercia as funções de Secretário Geral da Prefeitura Municipal, nos idos de 1974. Altas horas da noite, ou melhor, na madrugada de um sábado, bateram à minha porta. Acordei assustado. Era um amigo de meu filho Marco Aurélio, então com seus vinte e dois anos. Informou-me ele que havia acontecido um desastre na estrada de Paracatu, logo na saída de João Pinheiro. O carro – meu carro – tinha caído em um despenhadeiro. Perguntei pelo Marco e o informante declarou-me que ele tinha ficado dentro do carro. Meu sangue gelou. Em outro veículo corremos para o local do acidente, que não era distante. Em meu pensamento havia acontecido o pior.
Durante o percurso, o amigo do Marco informou-me que eles haviam decidido ir até Paracatu. Tinham bebido.
Parado no alto do barranco, quase ao nascer do sol, avistei a Belina lá embaixo. Um despenhadeiro íngreme, com mais de dez metros de profundidade. Com dificuldade, de chinelos e pijama, alcancei o carro. A porta do lado do motorista estava aberta e o Marco deitado no banco dianteiro com as pernas para fora. Ao pegar em uma de suas pernas ele gemeu. Uma esperança clareou minha mente: Ele está vivo. Sem medir esforços, sem perda de tempo, retirei-o do carro e o levantei em meus braços. Sem pensar, sem analisar possibilidades, sem pedir ajuda, empreendi a subida do barranco. Chegando ao carro, acomodei-o no assento de trás e rodei para o hospital. Perdi a consciência quando ele entrou no consultório do médico.
Voltei à tarde ao local para verificar o estado do carro. Calçado, tive dificuldades em descer. Quando tentei subir, segurando nas árvores, quase não conseguia. Já no alto, olhando para onde estava o carro, comecei a meditar. Como tinha eu podido subir aquele barranco de chinelos, transportando nos braços uma pessoa adulta, tão pesada quanto eu? Quem me conhece sabe que sou um homem alto e magro, não propriamente franzino de corpo, mas magro. Não pratico esportes costumeiramente, a não ser minhas caminhadas. Vivo mais para o espírito do que para o corpo. Do alto do barranco visualizei-me subindo a encosta íngreme com meu filho nos braços. Não acreditei, nem podia acreditar. Era impossível, mas não foi!
A toda evidência, uma força misteriosa, de natureza psíquica, havia se incorporado ao meu corpo físico: o amor paterno.
Neste domingo de agosto rendo minhas homenagens a todos os pais – e a mim também – certo de que pai sempre é aquele que reúne as qualidades de prudência, de lealdade e de afeição para com os filhos, sem pedir reconhecimento. Ser pai é uma sublime missão.

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