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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83578
De: Consumidor Data: Sexta 28/9/2018 13:31:49
Cidade: Moc/MG

Mensagem 83575 - também sofri interrupção de energia elétrica em minha residência, no Cândida Câmara, por cerca de 2 minutos (foi a duração que percebi). Não sabia previamente que haveria o desligamento. Em 11/9/2018 houve uma interrupção programada, de 9h50m às 16h50m, que nos pegou de surpresa também, mas foi avisada pela CEMIG, em 5/9/2018, em site de emissora de rádio, que ocorreria.

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Mensagem N°83577
De: Receita Federal Data: Sexta 28/9/2018 15:34:15
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Operação Fake Money - Receita Federal desarticular organização criminosa especializada em fraude na "quitação"de tributos federais com créditos podres - A Receita Federal deflagrou hoje (28/9), em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, a operação “Fake Money” para desarticular organização criminosa especializada em cessão de supostos créditos com o objetivo de simular “quitação” ou “compensação” de tributos federais. A Receita Federal estima que os prejuízos causados à arrecadação alcancem os R$ 5 bilhões.
Estão sendo cumpridos 17 Mandados de Prisão Preventiva e 34 Mandados de Busca e Apreensão nas cidades de São José do Rio Preto (SP), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP), Araraquara (SP), Piracicaba (SP), Barueri (SP), Osasco (SP), Descalvado (SP), Itapecerica da Serra (SP), Mirassolândia (SP), Curitiba (PR) e Uberlândia (MG). A operação contou a com a participação de 83 servidores da Receita Federal, sendo 74 auditores-fiscais.
Entenda a fraude
A pessoa jurídica vendedora informava à compradora que dispunha de crédito financeiro junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), baseado em títulos públicos, e oferecia a falsa quitação de tributos com esses supostos créditos.
A fraude se dava por meio da inserção de informações falsas em declarações para reduzir ou eliminar ilegalmente as dívidas tributárias. A organização criminosa oferecia serviços de consultoria e assessoria tributária. Na maioria dos casos, a autorização para acesso aos sistemas era fornecida pelos próprios contribuintes aos fraudadores, seja por procuração ou pela entrega do certificado digital. Outras vezes, os próprios contribuintes eram orientados pelos fraudadores a promover as alterações de sistemas. Além disso, os fraudadores forjavam uma comprovação da quitação para seus clientes para convencê-los do sucesso da operação.
Na venda dos títulos podres existem aproximadamente 300 intermediários pessoas físicas e jurídicas, normalmente escritórios de advocacia, de consultoria/assessoria ou de contabilidade, espalhados pelos diversos estados do Brasil.
Para conseguir seu objetivo, o grupo fraudador se utilizava de vários artifícios e informações inverídicas, dentre elas a de que a STN validava a utilização de tais créditos para fins de quitação de tributos. Oferecia a seus clientes uma permanente assessoria jurídica e concedia um deságio na venda em média de 30% do valor devido do tributo.
Assim, para supostamente quitar um débito de R$ 1 milhão, as empresas adquirentes do crédito podre pagavam diretamente ao fraudador a quantia de R$ 700 mil, nada restando aos cofres públicos.
Montes Claros tem 30 empresas envolvidas na fraude - O levantamento apontou ainda ocorrências de casos semelhantes em diversas outras cidades do país, como Montes Claros. A delegacia da Receita Federal na cidade monitora uma lista de pessoas jurídicas com indícios de uso desse mesmo artifício fraudulento .
Além de empresas domiciliadas em Montes Claros a suspeita envolve diversos outros municípios, como Taiobeiras, São Francisco, Bocaiuva, Salinas, Francisco Sá, Varzelândia, Lontra, Januária, Pintópolis, Luislândia, Icaraí de minas, Rubelita, Rio Pardo de Minas, Espinosa, Janaúba, Verdelândia
Nome da operação
O nome da operação faz alusão aos imprestáveis e falsos créditos negociados para tentativa de pagamento de tributos. Assim, tomando emprestado o moderno termo FAKE NEWS, relacionado às notícias falsas, adotou-se o termo FAKE MONEY para esses falsos pagamentos.

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Mensagem N°83576
De: Cemig Data: Sexta 28/9/2018 13:55:30
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Nota à imprensa - A Cemig esclarece que o pique de energia ocorrido hoje das 11h36 às 11h40, foi em função de um curto circuito no barramento da Subestação que atende o município, provocado por aves.

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Mensagem N°83575
De: Luiz Antônio Data: Sexta 28/9/2018 11:46:22
Cidade: M. Claros

Um pique de energia elétrica - daqueles que estragam todo tipo de equipamento - acaba de acontecer. Aparentemente, muitas partes de M. Claros foram atingidas. Aguardamos que a empresa Cemig explique ã população o que aconteceu. O céu está azul, sem nenhum sinal de chuva ou perturbação atmosférica.

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Mensagem N°83574
De: Copasa Data: Sexta 28/9/2018 11:08:38
Cidade: M. Claros

A Copasa informa que o abastecimento em Montes Claros será interrompido em alguns bairros na manhã desta segunda-feira (01/10) para obras de melhorias no sistema. A previsão é que os serviços sejam concluídos às 15 horas e, a partir daí o fornecimento de água será retomado gradativamente.

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Mensagem N°83573
De: Manoel Hygino Data: Sexta 28/9/2018 06:59:29
Cidade: Belo Horizonte

Batinas versus poder

Manoel Hygino

Ao primeiro vislumbre, li: “as negras baianas da conjura de Minas”, que lança luzes sobre fatos e a participação de membros do clero na Inconfidência Mineira. Estranhei: “negras baianas?”. Voltei à capa, e identifiquei melhor o título: “as negras batinas da conjura de Minas”, de autoria de Maria de Lourdes Dias Reis, 31 Editora, Belo Horizonte, 2018. Na primeira interpretação, talvez me influenciara o espírito carnavalesco, a que tanto é dado o brasileiro, de todas as regiões, em todas as épocas do ano.
O tema, sob todos os aspectos, é fascinante, existindo sempre alguém pesquisando e escrevendo, de modo que tudo parece novo e atual. A belo-horizontina Maria de Lourdes Dias Reis é mestre em história, professora universitária, escritora e jornalista, e sabe o que faz – e o faz bem.
Marcos Paulo Souza Miranda, promotor de Justiça, sócio do IHGMG, da Academia de Letras do Ministério Público de Minas Gerais e da Academia Mineira Maçônica de Letras, e Rogério Faria Tavares, do Instituto, da AML e do PEN Clube, fazem a abertura do trabalho. Enfatizam o significado para quem quiser ampliar o saber sobre o mais importante movimento emancipacionista do Brasil, em particular a atuação dos padres que nas montanhas aliaram-se (ou não) ao projeto.
A autora toma emprestado um trecho do Cônego Raymundo Trindade, no “Breve História do Seminário de Mariana”, que dá destaque à ação dos sacerdotes na busca pela desvinculação de Portugal, sobretudo os mineiros:
“... em todos os episódios marcantes da história de Minas, acha-se o traço memorável de membros do clero, que renunciavam à comodidade de uma vida propícia ao recolhimento, preferindo a ação militante de um nobre e comunicativo civismo à cumplicidade fácil com a prepotência e à tirania”.
É livro bom de ler para se aprender, até porque personagens não faltam. De forma destacada, participaram da Inconfidência os seguintes membros do clero: Cônego Luís Vieira da Silva, padre José da Silva e Oliveira Rolim, padre Carlos Correa de Toledo e Melo, padre José Lopes de Oliveira e padre Manoel Rodrigues da Costa; de modo menos explícito, padre José Maria Farjado de Assis e Francisco Vidal de Barbosa Laje; além de outros, ouvidos como testemunhas nos Autos da Devassa. Conhecendo-os, enriquece-se em conhecimento sobre a Conjura.
A presença dos membros da igreja sempre foi muito importante nas Minas, cumprindo o objetivo de expansão da fé e do império, decantada por Camões. Os sacerdotes exerciam seus deveres, não circunscritos à difusão dos preceitos religiosos. A outros afazeres se devotam, tão distantes da Corte e das peias impostas pelos superiores hierárquicos. Levavam vantagens. Já chegaram com apreciável cabedal de conhecimentos, logo almejando “subverter os fundamentos políticos e religiosos da sociedade”, como observou Augusto de Lima Junior.
Não nos estenderemos na análise do livro hoje. Mas me sinto no dever de repetir o que a autora afirmou, com muita propriedade: “aparentemente esses padres estavam a serviço da igreja católica, mas, na realidade, preocupavam-se muito mais com seus interesses particulares, na ampliação de suas fortunas e de seus bens materiais. Maria de Lourdes recorre ao historiador Kenneth Maxwell, em seu excelente “A devassa da devassa”.

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Mensagem N°83571
De: Manoel Hygino Data: Quinta 27/9/2018 07:07:13
Cidade: Belo Horizonte

A mãe de Guevara

Manoel Hygino

O ambiente latino-americano é, no mínimo, inquietante. Enquanto a ex-presidente da Argentina é submetida a julgamento por desvio de recursos públicos, a Venezuela enfrenta a maior crise econômica talvez de sua história. O “talvez” tem sentido e significado, como depreenderão os que conhecem mesmo de longe a crônica do mais rico – talvez novamente – da América do Sul. Simultaneamente, a Nicarágua amarga as consequências de praticamente meio ano de embates entre forças governistas e grupos que defendem a queda do atual presidente Daniel Ortega. Em junho, a atividade do país caiu 12,1% em comparação com o mesmo mês no ano anterior.
Peruano de Arequipa, Mario Vargas Llosa, escritor, jornalista e pesquisador renomado, é um apaixonado pela América Latina, apesar de tudo. É, não: era, porque já falecido. No entanto, deixou escrito: a diferença é que na América do Norte as 13 colônias se uniram e isso acelerou o deslanche nacional, enquanto os nacionalismos, as guerras e os conflitos sangraram os países do Sul, desperdiçando ingentes recursos que poderiam ter servido para a modernização e o progresso.
De personagens marcantes da América Latina, Llosa guardou muitas lembranças ou as descreveu. Por exemplo: quando morava em Paris, num apartamento muito modesto, de dois quartinhos, na rua de Tournon, recordava muitos episódios. Um dia, chegou-lhe de Hilda Gadea, primeira mulher de “Che” Guevara, pedido para que acolhesse uma amiga sua que voltava de Cuba para a Argentina, pois devido ao bloqueio imposto por Tio Sam se via obrigada a passar pela Europa.
A senhora (declara o escritor que não tinha dinheiro para sequer pagar um hotel) era Célia de la Serna, mãe de Che. Ficou alguns dias ali, antes de voltar a Buenos Aires, “melhor dizendo, à prisão e à morte pouco depois”.
“Nunca saiu de minha memória a lembrança daquele episódio: a mãe do todo-poderoso comandante Guevara, segundo homem da revolução, que dilapidava muito dinheiro financiando partidos, grupos e grupinhos revolucionários de meio mundo, não tinha como pagar um hotel e precisava recorrer à solidariedade de um escriba meio insolvente”.
O autor de Arequipa critica: “é bom que o iluminismo revolucionário e o exemplo minimalista e dogmático de Che Guevara tenham se desprestigiado e que não mais mobilize jovens de hoje na convicção que o animou. Segundo ela, a justiça e o progresso não dependem dos votos e das leis aprovadas por instituições representativas, mas da eficácia bélica de uma esclarecida e heroica vanguarda”.
Agora, que todos morreram, é útil, quem sabe, repetir o que disse Llosa: “não é bom que o desencanto com o messianismo e o dogma coletivista tenha trazido consigo, também, a desaparição do idealismo e ainda do mero interesse e da curiosidade pela política nas novas gerações, sobretudo nessas sociedades que dão agora os primeiros passos na experiência da liberdade”.
Depois, advertência: “só quando desaparece ou ainda dele se sente saudades como de um belo ideal, o sistema democrático é capaz de inspirar o tipo de entrega e sacrifício, extremos que não são incomuns nas filas de quem, como o Che, combatem um dogma messiânico”.

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Mensagem N°83570
De: Manoel Hygino Data: Quarta 26/9/2018 07:12:41
Cidade: Belo Horizonte

Grandes causídicos na ABL

Manoel Hygino

Transposta a metade do ano, Fabio de Souza Coutinho, através da Thesaurus, editora de Brasília que tanto divulga as vozes mais representativas da capital federal, nos premia com “Juristas na Academia Brasileira de letras”, mostrando quantos que se dedicam ao direito chegaram à Casa de Machado. Atende o autor ao sugerido por Miguel Torga (escritor português que viveu na Zona da Mata Mineira): “será preciso primeiro quebrar a nossa luneta de horizontes pequenos e alargar, depois, o compasso com que habitualmente medimos o tamanho do que nos circunda”.
Fabio de Sousa Coutinho, ex-integrante da Comissão de Ética da Presidência da República, membro do PEN Clube do Brasil e da Academia Brasiliense de Letras e presidente da Associação Nacional dos Escritores, soube e sabe fazê-lo com propriedade, como observa no prefácio Rossini Corrêa, também advogado, escritor e filósofo do direito, ao registrar que o autor é filho direito de Thoth, o deus egípcio da escrita, criador dos hieróglifos e revelador das artes da redação, aritmética, ciências e magia.
Assim se pode opinar. Efetivamente o ensaio é notável, merecendo a publicação “expressiva contribuição à interpretação da cultura brasileira, no cruzamento das vertentes do direito e da literatura”.

Cumpre-se plenamente o projeto, pois se desvelam nomes expressivos da advocacia brasileira, que conquistaram lugar privilegiado na entidade fundada na ex-capital do país. Reverenciam-se os bacharéis que tomaram lugar na Casa do Bruxo do Cosme Velho, a começar por Rui Barbosa, Lúcio de Mendonça, Clóvis Bevilaqua, Joaquim Nabuco e Rodrigo Octavio, consagrados pelos amantes da boa leitura e da cultura.
O ensaio nos aproxima dos mestres do direito que chegaram à ABL, lembrando os iniciais ocupantes das cadeiras, como Rui Barbosa, hoje visualizado em grêmios literários, placas de ruas e praças públicas; Lúcio de Mendonça, a que se atribui a ideia de criação da Academia, membro do Supremo Tribunal Federal; ainda Clóvis Bevilaqua, cearense, a que se deve o anteprojeto do Código Civil, de 1916, primeira lei de direito privado editada entre nós; Joaquim Nabuco, de que muito se fala e pouco se conhece. Da importância de Rodrigo Octavio recordaria, à guisa de curiosidade, que as sessões ordinárias da ABL foram realizadas em seu escritório da rua da Quitanda, no velho Rio.
A geração seguinte se forma com os mineiros Pedro Lessa e Lafayette Rodrigues Pereira e João Luiz Alves, e com Levi Carneiro, Pedro Calmon, Barbosa Lima Sobrinho e Alfredo Pujol. Lafayette foi membro da Corte de Arbitragem de Haia, Bessa (natural do Serro) foi consagrado como o Marshsall brasileiro pela ampliação do instituto do habeas corpus e João Luiz Alves, ministro da Justiça e do Supremo, ao tempo de Bernardes.
Levi Carneiro foi o primeiro presidente do Conselho Federal da OAB; Pedro Calmon, historiador, educador, revelou-se notável orador; Barbosa Lima Sobrinho, que viveu 103 anos, primeiro signatário do pedido de impedimento de Collor; o fluminense Alfredo Pujol, um dos entusiastas da obra literária de machado.
Fabio também focaliza Aníbal Freire, Cândido Motta Filho, Hermes Lima, Evandro Lins e Silva, Oscar Dias Corrêa, Cândido Pontes de Miranda, Raymundo Faoro, Miguel Reale, Evaristo de Moraes Filho, Alberto Venâncio Filho, Celso Lafer e Joaquim Falcão, os últimos dos atuais quadros da Academia. Excelente o ensaio. Ganha quem o ler.

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Mensagem N°83569
De: Manoel Hygino Data: Terça 25/9/2018 07:04:35
Cidade: Belo Horizonte

Supremacia do Supremo

Manoel Hygino

Vivemos em crise? Atravessamos um período de transformação? Afinal, onde estamos e o que professamos, enquanto alardeamos por todos os meios e à larga que vivemos em “estado democrático de direito? “O clima atual e as circunstâncias dão o que pensar. Há anos, Sérgio Buarque de Holanda classificou a nossa democracia como um “lamentável mal-entendido”, “uma aristocracia rural e semifeudal, que importou e tratou de acomodá-la, onde fosse possível, aos seus direitos ou privilégios, os mesmos privilégios que tinham sido, no Velho Mundo, o alvo da luta da burguesia contra os aristocratas”.
De todo modo, este o ambiente e esta é a melhor hora para pensarmos quando os embates e as atitudes cotidianas chegam rapidamente ao cidadão, dando-lhe oportunidade de julgar, com a particularidade de julgar, até em público, os que entre nós julgam. Não estão os ministros do chamado Magno Pretório sendo julgados, a cada hora e instante, nas ruas, nas barbearias, nos táxis, nos botequins, tanto quanto pelos jornais e demais meios de comunicação?
Evandro Lins e Silva, advogado famoso, inclusive ministro do Supremo e duas vezes ministro de Estado, falecido no fulgor quase centenário de vida, examinou, décadas passadas, a situação semelhante à de hoje, de conflito entre os poderes. Confessou-se, então, “contrário a alterações no sistema”, “ao controle externo do Poder Judiciário, à mudança do critério de escolha dos ministros, sujeitos à aprovação do Senado”.
Referiu-se que, no dia seguinte à absolvição de Collor pelo STF, jornal carioca, na primeira página, trazia foto do ex-presidente, fumando charuto, e outra de um ladrão de galinhas atrás das grades. Este o quadro a que se assiste todas as vezes em que políticos graúdos são absolvidos ou beneficiados pelo Judiciário. O cidadão pondera: só pobre vai para a cadeia...
É útil que a palavra de Lins e Silva seja lembrada: “pela Constituição, a supremacia do Supremo em relação aos poderes é indiscutível. É ele que julga a inconstitucionalidade das leis, portanto, julga o Legislativo: é ele que julga os atos e os crimes do Poder Executivo, portanto, julga os dois outros poderes. Evidentemente, ele deve ter o entendimento de que a sua independência não vai ao ponto de poder ferir o outro princípio, da harmonia dos poderes”.
Reconhecia Lins e Silva que a independência dos três poderes, em sua origem, foi um “sofisma, para evitar o confronto”. Mas com um detalhe fundamental: “é preciso que haja exatamente esta compreensão dos juízes da Corte, para evitar o confronto. É evidente que, quando uma lei fere a Constituição, não é questão de confronto de poderes, é questão do poder que a Constituição dá ao Supremo de decidir sobre a inconstitucionalidade da lei. Posso até admitir que o Supremo não tenha razão, mas a presunção é que ele defenda com todo vigor, com toda garra, a Constituição da República. É até o seu dever. Acho que, se ao Supremo incumbe julgar os atos dos outros poderes, ele fica com a inegável supremacia. Mas não pode e não deve criar conflitos desnecessários. Daí ser muito importante a escolha dos ministros”.
Eis a questão, como diria o nosso Shakespeare perene. O sistema que seguimos foi copiado do americano, “na presunção de que o presidente (da República) esteja cumprindo o seu dever de escolher um homem de notável saber e de ilibada reputação”. Depois é a vez do Senado, que poderá, ou não, acolher o nome indicado.

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Mensagem N°83568
De: Carlos C. Data: Segunda 24/9/2018 16:28:56
Cidade: Brasília DF

Pela sétima vez desde 1945, quando o Brasil deixou uma de suas frequentes ditaduras, um presidente do STF ocupa a Presidência da República.

Hoje, foi a vez de Tóffoli, que fez discurso mais de político do que de jurista. Temer, o vice que assumiu a presidência em mais juma crise, está na ONU, onde tradicionalmente um presidente do Brasil abre a assembleia geral de todos os anos.

Antes de Toffoli, ocuparam a presidência os ministros José Linhares, Moreira Alves, Octavio Gallotti, Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia. A frequência da interinidade nos últimos anos é típica de dias difíceis como vamos vivendo. Três pancadas na madeira.

Um detalhe: Octávio Gallotti ocupou interinamente a Presidência da República, por 4 dias, em 1994. Todos os demais 4 ministros do STF que vieram a ocupar a Presidência da República são do atual período.

Outro detalhe: não confundir Octávio Gallotti com Luiz Gallotti.

Este foi enviado a M. Claros para investigar o grave tiroteio que se verificou na Praça do Automóvel Clube quando ali desembarcou o vice-presidente da República, Melo Viana, em 6 de fevereiro de 1930.

Está na sua biografia:

"Nomeado Procurador da República, em 1929, representou o Governo Federal, em fevereiro de 1930, no inquérito que se processou em Montes Claros, Estado de Minas Gerais, para apurar o atentado ali sofrido pelo Dr. Fernando de Mello Vianna, então Vice-Presidente da República."

M. Claros frequentou as manchetes do Brasil por corridos 30 dias. O trem que trouxe o vice-presidente da República voltou de ré para Belo Horizonte, tamanho o estrupício que se registrou naquela noite.

Muito infelizmente, M. Claros voltou a frequentar as manchetes recentemente, com o episódio do esfaqueador de Bolsonaro, desta vez num 6 de setembro. Sempre 6.

Bater novamente na madeira. Três vezes.

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Mensagem N°83567
De: Jeronimo costa Data: Domingo 23/9/2018 16:11:59
Cidade: M.claros-mg

Chuva razoavel agora na regiao leste de moc altura bairro sto antonio. Com ventos seguindo em direcao sulp

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Mensagem N°83566
De: Marina Data: Domingo 23/9/2018 11:59:45
Cidade: M. Claros

A previsão da meteorologia, hoje, assustou. Montes Claros terá, de hoje, domingo, a sexta-feira, 5 dias de temperaturas máximas em torno de 35 graus, com temperaturas mínimas, noturnas, de 20. Mas, há uma boa notícia: 10mm de chuva no dia das eleições, 7 de outubro, com 10mm, de 80% de chances. Oxalá a meteorologia acerte na segunda parte, e erre na previsão do calor que nos aguarda. Ontem, a meteorologia havia cancelado, na sua previsão, qualquer chance de chuva, que hoje reaparece.

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Mensagem N°83565
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 23/9/2018 11:54:41
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

MÉDIO RIO PACUÍ UM OÁSIS FLUVIAL QUE SALVA.

Ao contrário do que vem viralizando nas redes sociais; que o Sistema Pacui não é sustentável. Na verdade, se trata de uma insinuação das mais irresponsáveis que já circulou nas teias da internet. São noticias falsas (fake-news) oriundas de inabilitados, pessoas que jamais obteve conhecimento na área de Recursos Hídricos e muito menos acerca dos Rios Pacuí e São Francisco e tentam transmitir inverdades.

O Rio Pacui (hoje) conta com a vazão oscilando entre 520 a 550 litros por segundo no ponto de captação, oscilam conforme a utilização da água nas irrigações à montante da captação. Sua Q7,10 é de 516,0 L/seg.

Forma da sustentabilidade: Q 125,0 a 150,0 Litros p/segundo p/ Montes Claros e, sempre – atendendo condicionante de outorga – Q 400 Litros por segundo para a vazão ecológica para Jusante para atender os ribeirinhos abaixo. Em período de cheias da chuva poderá captar até 345 litros por segundo.

As medições das vazões são feitas quinzenalmente por um hidrometrista, elas são instantâneas por molinetes adequados e “on line” pela Estação Fluviométrica Eletrônica (Plataforma de Coleta de Dados – PCD) instalada na captação. A PCD contém suas especificações técnicas conforme exigidas pela NOAA (U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration), instituição ligada ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que cedeu os satélites (GOES) para a transição dos dados em terra. É o mesmo sistema usado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os estudos servirão para comprovar o suporte do Rio Pacui e a vazão pretendida pela concessionária sem trazer problema socioambiental. Ambos dados são enviados aos órgãos fiscalizadores como: IGAM – ANA e Supram.

Infelizmente como todos sabem, existem as máfias das notícias falsas que se intensificam perto da eleição, não levando em conta os conhecimentos técnicos das pessoas que realmente lidam e entendem dos sistemas Fluviométricos, Pluviométricos e seus regimes.

Se um dia o médio Pacuí e São Francisco secar; provavelmente cinco anos antes já não teremos energia elétrica em nossas casas. A descarga atmosférica – pouco ou muito – sempre vem! Este ano agrícola estamos esperando entorno 900 a 1000 milímetros. Deus é mais a frente dos pessimistas abutres da seca.


(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento e responsável pelo monitoramento hidráulico do Sistema de captação do Rio Pacuí.

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Mensagem N°83564
De: Marcílio Data: Domingo 23/9/2018 10:23:22
Cidade: M. Claros

Acompanho neste montesclaros.com o santo interesse em torno de um dos casarões mais significativos da história de M. Claros. Um dos poucos que ainda resiste, de pé. Pois bem. O casarão do coronel Celestino Soares da Cruz - (e hoje, lamentavelmente, se confunde "coronel" com figura de algum malfeitor, o que absolutamente não é) -, este casarão e o patriarca que o levantou tem mesmo muitos méritos. Telé, um dos nossos maiores seresteiros, de todos os tempos, intérprete da melodia O Bardo, chamava-se Celestino Soares da Cruz, pois seu descendente.

Outro detalhe: neste casarão, salvo engano muito grande, morou outro grande patriarca de M. Claros, e não "coronel" no sentido triste e pejorativo com que hoje alguns querem generalizar a memória de homens honrados do passado. Morou ali Daniel Costa, o homem que de bom coração entregou sua imensa fortuna para a Santa Casa de M. Claros. Todos aqueles imóveis ao lado do antigo mercado eram do casal que, sem filhos, doou tudo para a Santa Casa, garantindo a sua sobrevivência por décadas, e até o impulso de hoje.

Daniel Costa pretendia doar tudo para o nascente movimento espírita local, mas um seu compadre e maior amigo o aconselhou a doar para a Santa Casa, o que foi feito.

M. Claros precisa escavar mais a sua história, e preservar estes esteios que ligam o passado ao presente, não permitindo que nomes absolutamente dignos sejam arrastados pela grosseira generalização que se tornou moda em dias de grande ignorância, não no sentido de ofender, mas no entendimento de ignorar.

Ignoramos muito, muito, e isto faz com que muitos dos nossos melhores propósitos sejam truncados.

Mas, a luz prevalecerá. Sempre vence. Como nesta recordação, que é re-acordar. São os penosos recomeços, os tropeções - do Karma sânscrito para o Dharma sânscrito.

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Mensagem N°83563
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 22/9/2018 21:08:38
Cidade: Montes Claros

Preservação do sobrado da Rua Justino Câmara, 93.

Sobre a mensagem 83.559, de 21/9/2018, de autoria do Sr. José Ponciano Neto, agradeço muito as preciosas considerações e informações da mesma, que celebram ainda mais a memória e o centenário da passagem do Coronel Celestino Soares da Cruz para a Eternidade.
Quanto ao sobrado da Rua Justino Câmara, 93, construído pelo Cel. Celestino em 1885, que precisa de restauração geral urgente, reitero reivindicações que fiz com o mesmo objetivo, nas mensagens 78.463, de 15/8/2014 e 82.915, de 28/11/2017.
Sabemos que há o empenho de alguns setores dos Poderes Públicos Estadual e Municipal, visando a restauração do referido sobrado, conforme a mídia local vem divulgando, porém, as dificuldades de preservação do patrimônio histórico são frequentes em muitas cidades, como, por exemplo, o Museu Histórico Nacional, fundado por D. João VI em 1818, situado na Quinta da Boa Vista, bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro, que incendiou na noite de 02/9/2018, devido a falhas de prevenção contra incêndios e manutenção preventiva em geral, de amplo conhecimento da nação.
E, por coincidência, na mensagem 83.562, de hoje, com o título "Risco em Cabangu", o jornalista e escritor Manoel Hygino, diz: "...agora tomo conhecimento de que a casa em que nasceu Santos Dumont, na Fazenda Cabangu, naquela cidade da Zona da Mata, transformada em museu, está ameaçada de fechamento por falta de recursos municipais para sua manutenção, embora de valor inexpressivo." E, no último parágrafo: "Em Belo Horizonte, sede do governo do Estado em que nasceu Santos Dumont, tem-se preservado o nome do privilegiado autor de muitos inventos, o maior dos quais da aviação. Vê-se que, havendo interesse, pode-se defender o patrimônio maior de uma nação. O problema da fazenda Cabangu precisa ser equacionado. É o que se espera e em que se confia. O tempo se encarregará de prová-lo."
Aqui também, em Montes Claros, confiamos que as autoridades competentes equacionarão e resolverão, com a urgência que se faz necessária, quanto à preservação do sobrado da Rua Justino Câmara, 93, evitando-se, em tempo hábil, alguma situação mais grave do que já é. A preservação do patrimônio histórico é característica de evolução social e cultural. Povo sem história, sem memória, não tem identidade cultural. Montes Claros tem poucos imóveis históricos para serem preservados e os que existem não podem ficar expostos aos riscos de destruição, sem a necessária manutenção e restauração, porque senão perderemos o pouco que nos resta da memória e da história da cidade.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83562
De: Manoel Hygino Data: Sábado 22/9/2018 07:42:56
Cidade: Belo Horizonte

Risco em Cabangu

Manoel Hygino

Embora vândalos existam e danifiquem bens públicos valiosos, Belo Horizonte tem sabido render homenagem àqueles que honram a nação, o Estado, a cidade. É o caso, por exemplo, de Santos Dumont, o pai da aviação, cuja paternidade de invenção os norte-americanos querem atribuir aos lá nascidos. Se fosse filho ruim, os ianques diriam que era coisa ou produto da América Latina.
Quando elaborou o seu “Toponímia de Minas Gerais”, Joaquim Ribeiro Costa fez constar: “Santos Dumont: topônimo em homenagem ao genial brasileiro, nascido no município que tomou o seu nome; foi o criador da navegação aérea. Antigo distrito de São Miguel e Almas do João Gomes... Nome atual por decreto-lei nº 10.447, de 31 de julho de 1932”.
Uma das vias públicas mais importantes da capital desde seus primórdios é a avenida do Comércio, cuja denominação se referia à atividade que ali predominava. Mesmo assim, transformou-se na Santos Dumont.
Depois, na gestão de Celso Mello de Azevedo como prefeito da capital, decidiu ele implantar uma praça junto ao Aeroporto da Pampulha, a que deu o nome de Bagatelle, evocando o consagrado voo do brasileiro, em Paris, em veículo mais pesado do que o ar. Quem hoje sabe identificar aqui o local? Peça-se ao taxista para ser levado ao logradouro mencionado para conferir se ele conhece...
Pois agora tomo conhecimento de que a casa em que nasceu Santos Dumont, na Fazenda Cabangu, naquela cidade da Zona da Mata, transformada em museu, está ameaçada de fechamento por falta de recursos municipais para sua manutenção, embora de valor inexpressivo. É algo que dói, impelindo-me ao passado, a 1932, quando o inventor se matou no hotel La Plage, em Santos, sendo delegado de polícia o advogado e escritor Raimundo de Menezes.
A notícia inicial era de que falecera de morte natural. A versão definitiva, entretanto, era outra. Ele sofria de violentas crises nervosas e de um mal incurável, só revelado anos depois pelo seu médico particular Bevan Jones, em Londres.
Ele padecia de esclerose múltipla, a mesma doença que levara também sua mãe ao desespero e suicídio. Não era invenção. O fato consta do livro “Santos Dumont, o retrato de uma obsessão”, do tenente-brigadeiro Peter Wykehan, da Real Força Aérea da Inglaterra, editado em Londres em 1962.
Se vivesse até hoje, o tristonho e genial brasileiro, esmirrado, balançaria com força no corpo dependurado em um cordão de roupão, na claraboia do apartamento do hotel de Santos. “Magríssimo, era um feixe de ossos, informou o delegado Raimundo Menezes”. Acrescentou: “não houve inquérito policial. Tratava-se de uma glória nacional”.
Em Belo Horizonte, sede do governo do Estado em que nasceu Santos Dumont, tem-se preservado o nome do privilegiado autor de muitos inventos, o maior dos quais da aviação. Vê-se que, havendo interesse, pode-se defender o patrimônio maior de uma nação. O problema da fazenda Cabangu precisa ser equacionado. É o que se espera e em que se confia. O tempo se encarregará de prová-lo.

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Mensagem N°83561
De: Prefeitura Data: Sexta 21/9/2018 17:33:12
Cidade: M. Claros

O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, durante reunião realizada em seu gabinete com a presença de secretários municipais e de representantes de diversos segmentos da sociedade montes-clarense, foi apresentado ao projeto de um novo e moderno centro comercial, com lojas amplas, salas de cinemas e área de alimentação. A maquete do Centro Comercial, batizado de Nonada em homenagem ao escritor Guimarães Rosa, tem o formato do símbolo do infinito, representando a eternidade e o potencial divino.
O local seria construído na Praça dos Jatobás, que faz parte do Parque Guimarães Rosa, no bairro Morada do Sol, através de uma inédita Parceria Público-Privada (PPP). O valor aproximado do terreno é de R$ 25 milhões, e a obra está orçada em R$ 12 milhões, o que totaliza um investimento de R$ 37 milhões.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro, idealizador da proposta, a área total seria de 20 mil metros quadrados, com espaço coberto de 6.468 metros quadrados. “Ao todo, serão 120 lojas de 32 metros quadrados cada, para oferecer a maior variedade de artesanato, presentes e lembranças, além de carne de sol, pequi, cachaças, tradicionais restaurantes de culinária, dentre outros produtos”, frisou. O secretário lembrou, ainda, que o espaço seria usado para divulgar a cultura e a história local e regional, para ofertar produtos e serviços, e realizar eventos e exposições diversos. Outro objetivo é estimular o desenvolvimento do turismo, valorizando os pequenos e médios empreendedores individuais e incentivando a criação de startups.
O empreendimento contaria com cachaçaria, lojas de games, frutaria, temperos, floricultura, botecos, queijaria, tabacaria, galeria de arte, produtos fitoterápicos, terminal bancário, sorveteria, hortifrutigranjeiros, selaria, doceria, artesanato, restaurante, cervejaria artesanal, cafeteria, lanchonetes e boutiques de carne. O espaço também teria um espelho d`água de aproximadamente três mil metros quadrados e um estacionamento para 200 carros.
Para o empresário Gilson Caldeira, este é um projeto viável que ajudará muito no desenvolvimento de Montes Claros, tendo em vista que incentivará a geração de novos empregos à população, com perspectiva de aumento da renda familiar, “devido, principalmente, à grandeza do empreendimento”.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Edilson Torquato, a obra é de grande dimensão e, para ser concluída, depende do esforço conjunto do poder público e da iniciativa privada. Torquato, que já foi presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), entende que Montes Claros tem capacidade para realizar este projeto, principalmente pelo fato da Administração Municipal ser transparente e eficiente e pela importância da cidade, referência não só para o Norte de Minas, mas também para o Sul da Bahia e outras partes do estado. (...)

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Mensagem N°83560
De: Prefeitura Data: Sexta 21/9/2018 17:25:46
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros irá lançar o edital do concurso público que vai preencher 1.012 vagas em cargos efetivos na área da Educação. Na última terça-feira, 18, foi aprovado pela Câmara Municipal o Projeto de Lei Complementar, de autoria do Executivo, que garante a ampliação dos cargos efetivos na cidade. Após a sanção do projeto pelo prefeito Humberto Souto, o município estará apto para iniciar a elaboração do edital.
A demanda já levantada pela Secretaria de Planejamento e Gestão prevê a abertura de 1.012 vagas, em diversos cargos, com salários que podem chegar a R$ 3.956,40. A relação dos cargos e o respectivo número de vagas a serem disponibilizadas será a seguinte:
Auxiliar de Docência (522); Auxiliar de Secretaria de Educação Básica (74); Analista de Conteúdos Curriculares-Ciências (1); Analista de Conteúdos Curriculares-Educação Física (2); Analista de Conteúdos Curriculares-Geografia (1); Analista de Conteúdos Curriculares-Língua Portuguesa (2); Analista de Conteúdos Curriculares-Matemática (2); Analista de Educação ANE (3); Intérprete de Libras (8); Instrutor de Libras (1); Inspetor Educacional (3); PEB I (250); PEB II Artes Cargo Completo (16); PEB II Educação Física Cargo Completo (41); PEB II Língua Inglesa Cargo Completo (16); PEB II Matemática Cargo Completo (5); PEB II Português Cargo Completo (4); Psicopedagogo (1); Supervisor Pedagógico da Educação (60).
Com o projeto aprovado, a comissão especial do Município criada para a realização do concurso irá agora finalizar os procedimentos internos para o posterior lançamento do edital.

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Mensagem N°83559
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 21/9/2018 16:58:36
Cidade: Montes Claros - MG

Ir.’. Coronel Celestino Soares da Cruz:Um baluarte maçonaria na Vila de Montes Claros das Formigas (hoje Montes Claros) Foi com satisfação que li, e percebi o contentamento do Sr. Afonso Cláudio de Souza Guimarães na Mens: 83.557 sobre seu trisavô Coronel Celestino Soares da Cruz, no qual é meu patrono no Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC onde ocupo a cadeira 24, Coronel Celestino foi o idealizador e fundador da Loja Maçônica Pureza N. 250. Há 124 anos, exatamente dia 21 de Junho de 1894, quando aconteceu a primeira reunião e fundação na residência do Ir.’. Capitão Pedro Augusto Teixeira Guimarães. Esta Loja maçônica foi uma das propulsoras para o aparecimento das demais lojas maçônicas no Norte de Minas. O Sobrado situado à Rua Justino Câmara 93 que pertenceu ao Coronel ao Celestino S. da Cruz – sua residência e comércio - hoje pertencente à família Teles e Menezes; demanda urgentemente de uma reforma geral para não ir ao chão. (foto) Em tempo: Estou pesquisando sobre a vida e obra do meu patrono para apresentar ao IHGMC. - Uma honra! (*) José Ponciano neto é Membro do Instituto Histórico (www.ihgmc.art.br) e Geográfico de Montes Claros e Past Venerável Mestre da Loja Deus, União e Trabalho Nº 3310 do GOB.

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Mensagem N°83558
De: Prefeitura Data: Sexta 21/9/2018 08:26:18
Cidade: M. Claros

Montes Claros ganhará, em breve, um novo Fórum, que funcionará no bairro Ibituruna. A construção está orçada em R$ 70 milhões, recurso substancial que vai ser investido no mercado local, verbas provenientes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A criação do novo espaço irá permitir a centralização e ampliação do trabalho executado pelo Poder Judiciário na cidade, aumentando para 25 o número de varas cíveis e criminais em atuação (atualmente, são 15).(...) O novo Fórum será construído em um terreno doado pela Prefeitura de Montes Claros, e já está em conversação avançada a possibilidade de que os prédios que hoje abrigam o Fórum da Vila Guilhermina (em frente à Prefeitura) e o Juizado Especial (rua Camilo Prates) sejam doados para o Município, assim que forem desocupados por ocasião da mudança.

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Mensagem N°83557
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 21/9/2018 07:54:12
Cidade: Montes Claros/MG

Homenagem ao Coronel Celestino

Sendo descendente de famílias históricas de Montes Claros, como Prates, Guimarães, Teixeira e Soares, com muita honra e gratidão a Deus, sempre recorro aos livros dos historiadores Hermes de Paula e Nelson Vianna, com o objetivo de conhecer melhor as biografias dos meus antepassados, bem como a história da cidade e do seu povo. Hoje, 21/9/2018, completam 100 anos do falecimento de um dos mais ilustres montesclarenses dos últimos 174 anos, o Coronel Celestino Soares da Cruz, meu trisavô. Tive o privilégio e a alegria de conviver poucos anos da minha infância com a filha dele, minha bisavó Maria Amélia Soares Guimarães, falecida em 22/2/1957, aos 89 anos, esposa do Professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães, falecido em 01/12/1928, aos 71 anos. Eu tinha 7 anos quando ela, a quem chamávamos de Dindinha, faleceu.
Em nome dos descendentes do Coronel Celestino, peço licença aos meus conterrâneos e demais leitores para fazer uma simples homenagem à sua memória, ou seja, a reprodução dos seus dados biográficos, extraídos do livro "Efemérides Montesclarenses", do historiador Nelson Vianna, onde se tem uma idéia da importância que ele teve e tem para a nossa terra, tanto no Império, como nas três primeiras décadas da República brasileira, o que acredito deve ser reverenciado sempre, em relação a ele, como a outros grandes vultos da história de Montes Claros, que amaram a cidade e seu povo e se doaram por eles.
"21/9/1918 - Falece, na cidade de Teófilo Otoni, o cel. Celestino Soares da Cruz. Nasceu em Paus Pretos, município de Montes Claros de Formigas, a 3 de maio de 1844, filho de Jacintho Soares de Oliveira e dona Ana Caetana de Jesus e Barros. Empregou, a princípio, as suas atividades como representante de várias firmas comerciais do Rio de Janeiro, tendo conseguido amealhar considerável patrimônio financeiro, o qual foi todo perdido na política.
Deixando a primitiva profissão, regressou a Montes Claros, onde adquiriu uma fazenda e dedicou-se ao comércio. Ocupou, em Montes Claros, os mais destacados cargos, não só de confiança como de eleição popular. Foi professor, Inspetor do Ensino, Coletor, Juiz de Paz, Promotor Público, Juiz Municipal e de órfãos, advogado, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, da qual foi Vice-Presidente, tendo, por diversas vezes, assumido a presidência. Foi Presidente do Conselho da Intendência Municipal de Montes Claros, em substituição a Camilo Philinto Prates, que se exonerara. Elegeu-se Deputado Estadual, de 1896 a 1906, tendo desempenhado as funções de secretário da Assembléia Legislativa.
Em 1885, construiu o sobrado que tem o número 93 da rua Justino Câmara, para a sua residência e casa comercial. Casou-se, em Montes Claros, com dona Jacintha Maria da Conceição Soares, a 17 de fevereiro de 1865."
Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe sobre ele a Vossa luz.
Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83556
De: Manoel Hygino Data: Sexta 21/9/2018 07:16:48
Cidade: Belo Horizonte

A hora do acerto

Manoel Hygino

O Grupo de Lima, que reúne países latino-americanos, incluindo o Brasil, condenou qualquer ação ou declaração que “implique uma intervenção militar ou o exercício da violência, a ameaça ou o uso da força na Venezuela”. A declaração do bloco foi divulgada após o secretário da Organização dos Estados Americanos ter afirmado que não se pode descartar ação militar para tirar Nicolás Maduro do poder. Além do Brasil, apoiaram a manifestação os governos da Argentina, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia. O Grupo de Lima foi criado em agosto do ano passado para buscar uma saída pacífica à crise da Venezuela.
O Brasil assiste, diariamente, à humilhação de muitas centenas, milhares, de venezuelanos que ingressam por aqui através de Roraima, entrando por Pacaraima, sofrendo toda sorte de vexame, expostos à fome, enfermiços ou enfermos, em busca de trabalho e salários, que não os de miséria pagos em sua pátria.
Lá, a inflação anda pelo 1 milhão por cento, a pobreza chega a 87% da população, o cidadão perdeu 11 quilos de peso em um ano, não há imprensa livre. Um recente jantar em Istambul, num elegantíssimo restaurante, causou escândalo no caldeirão de vicissitudes em que se debate o povo da Venezuela, enquanto o presidente Nicolás Maduro fumava saborosos charutos da caixa identificada com seu nome.
Não há dúvida, porém, o governo de país em que nascemos e em que vivemos, antes associado ao projeto bolivariano de Chávez e et caterva, transmitirá ao que o suceder problemas com outros das Américas. Entre eles, Venezuela e Cuba, sem falar em Angola e a Guiné Ocidental, que marcou a semana passada com sequestro de bens do seu vice-presidente, que fez um papelão por aqui, em trânsito, mas com objetivos ilícitos.
Cuba deve muito ao Brasil e chega a hora de começar a pagar a conta. O porto de Mariel exigiu 682 milhões de dólares em empréstimo. Explica-se: só ele tem capacidade 30% superior à do Suape, o principal do Nordeste brasileiro. Tudo, no entanto, foi programado como segredo de Estado. A ilha de Batista e dos Castros ficaram de começar o desembolso no ano passado. Aconteceu?
Os cubanos deveriam depositar em agência do Banco do Brasil nos EUA as parcelas, relativas à receita de Havana nas exportações de açúcar. Ocorre, todavia, que Cuba produz hoje menos açúcar do que durante a ditadura de Batista. Leonardo Coutinho comentou que nem ao falecido Hugo Chávez o Brasil ofereceu tanta facilidade.
Evidente que o Brasil não quer prejudicar quem quer que seja, pois só pretende receber pelo menos o que lhe é devido. Não se vai admitir calote, vai-se tentar receber o devido: de Cuba, da Venezuela, de Angola. Eram quinze os países a que o Brasil forneceu recursos para obras de infraestrutura.
A situação por aqui não anda boa. Não é crise, como disse o novo presidente do STF, mas uma transformação, como se pretende, e que requer dinheiro.
O governo futuro, entre tantos e tantos problemas, tem de buscar com os devedores aquilo a que direito a nação. Negócio é negócio, amizades à parte.

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Mensagem N°83555
De: Carlos Data: Sexta 21/9/2018 07:26:25
Cidade: Brasília Df

Esta informação, liberada hoje, vai circular com maior insistência, embora ainda não seja oficial. A fonte é da Polícia Federal:

“Um dos advogados, segundo a PF, trabalha para pelo menos quatro integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC. Os policiais consideram a hipótese de a facção estar financiando a defesa de Adélio. ‘Estamos trabalhando com todas as possibilidades’, diz um investigador que trabalha no caso.”

Outra informação, que constaria do inquérito em conclusão: o montes-clarense Adélio Bispo esteve em outro evento do candidato Bolsonaro, que afinal apunhalou. Foi em outubro do ano passado, em Uberaba.

Por fim: o apunhalador do candidato agiu sozinho. Não teve cúmplices. Pelo menos, no ato.

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Mensagem N°83554
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 20/9/2018 17:24:05
Cidade: Montes Claros - MG

RIO CONGONHAS DEPOIS DE TRÊS ANOS CONSECUTIVOS VOLTA A CORRER NO MÊS DE SETEMBRO.

Quando chega ao final de Setembro, o Rio congonhas no município de Itacambira MG seca, como foi nos últimos três anos consecutivos. Este ano foi atípico.

Numa recente medição de vazão (20/09) naquele rio, foi possível registrar 58,0 litros por segundo. Veio a dúvida: - Será que o rio está se recuperando? Será que choveu mais no período úmido? Não! - Não é nenhuma destas hipóteses!

Na verdade a bacia hidrográfica do Rio Congonhas está com suas recargas comprometidas pela silvicultura (floresta comercial), ou seja, plantação de eucaliptos.

O rio não tem mais a performance hídrica como nos anos idos; só é alimentado pela pouca descarga liquida que sobra da força capilar para as raízes e perde pela evapotranspirção da mega floresta de eucalipto.

Todo mundo sabe que a fisionomia da Serra Geral no Norte de Minas mudou! Onde era vegetação de chapada/cerrado, hoje é só eucaliptos e pinus.

Fato que muitos aleivosos ambientalistas não sabem; até mesmos os órgãos responsáveis pela a fiscalização fecham os olhos. Se fiscalizam... não notamos resultado.

E de onde apareceu a água (58,0 l/seg.) que timidamente corre no sofrido Rio Congonhas em Itacambira??

Uma explicação simples! Ou hipotética como querem os (...)

Este ano a empresa responsável – que atua a muitos anos na região – derrubou para carvão - varias quadras (muitos hectares) de eucaliptos adultos que foram substituídos por pequenas plântulas; com isso!
É lógico e cientifico que, a evapotranspiração fosse bem menor! Sem dúvida! E conseqüentemente, a perda de água do lençol freático foi reduzida, fazendo com que a água percolar-se para o rio, em vez de subir para as raízes dos eucaliptos adultos - alimentando a Bacia Hidrográfica onde iriam construir a tão ”FACTOIDE BARRAGEM DO RIO CONGONHAS”.

Reiterando! A situação do Rio Congonhas é grave; o seu potencial hídrico não o mesmo de 30 a 40 anos atrás. Se houvesse a Barragem no local, estaria só a lama!

Da forma que as bordas dos talhões de eucaliptos avançam para as veredas das nascentes e o aumento de POÇOS PROFUNDOS – nas áreas de recargas - que são explorados para resfriamento dos fornos de carvão, podemos afirmar que: - até um pequeno açude não irá encher para atender os pequenos irrigantes que enfrentam as estiagens da região.

“O mais importante atributos que podem ser medidos prontamente, são tamanho, número e distribuição no espaço de plantas componentes.”
John Curtis (1913-1961)

A floresta natural obedece este conceito de Dr. Curtis, mas, a silvicultura... quanto mais numerosa a quadra; melhor.
Reflitam!

(*) José Ponciano Neto Membro do Comitê da Bacia do Rio Jequitinhonha (JQ1) e Téc. Meio Ambiente (de campo) há 41 anos

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Mensagem N°83553
De: Manoel Hygino Data: Quinta 20/9/2018 08:22:16
Cidade: Belo Horizonte

O quinto dos infernos

Manoel Hygino

Lendo “O outro Pedro e a Outra Madalena segundo os apócrifos”, de autoria de Jacir de Freitas Faria, que Yara Tribuzzi gentilmente me enviou, tive ensejo de aprender mais a respeito do inferno, além do que ensina Aurélio Buarque de Holanda Ferreira em seu popular dicionário da língua portuguesa.
Pois bem. Jacir, padre e frade franciscano, que fez seus estudos de mestrado em exegese bíblica no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, lembra que a nossa linguagem conserva expressões referentes ao inferno. Quando a situação está ruim, dizemos: “está um inferno”. Quando um árduo verão chega, é comum ouvir-se: “que calor infernal”.
Acrescenta o sacerdote que até a história do Brasil Império conservou uma expressão nada simpática a nosso país. “Os portugueses exigiam que um quinto de nosso ouro fosse levado para Portugal. E, quando o ouro lá chegava, se dizia: é o quinto – vindo dos infernos”. Por aqui, tornou-se comum ouvir alguém mandando alguém para o quinto dos infernos. Isso significa, nada mais, nada menos, que mandar-se para o Brasil, “lugar longe, distante, ruim, e perigoso para os portugueses daquela época”.
Passados séculos, comemorada a data da Independência brasileira no ultimo dia 7 de setembro, poder-se-ia meditar sobre a expressão e seu verdadeiro sentido. Estamos ou somos mesmo um inferno? O novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, afirmou no discurso de posse, conciliador, que não estamos sequer em crise, pois somente em “transformação”. O brasileiro espera que a transformação seja realmente para melhor, porque não a sentíamos tão cômoda e feliz como se desejaria.
Ao falar por cerca de uma hora, o novo titular do STF, exaltou, como publicaram os jornais, a pluralidade e o respeito ao outro como “essência da democracia”, evidentemente sem tocar, porque inadequado, no episódio em que fora ferido gravemente um candidato a presidente da República.
Sobre o tema, aqui mesmo, neste jornal, o advogado Antônio Álvares da Silva, professor titular da Faculdade de Direito da UFMG, publicara com diferença de dias: “a facada em Bolsonaro é o exemplo máximo da intolerância política. Quem quiser combatê-lo deve usar a força da palavra e não os instrumentos primitivos da violência e das armas. Democracia não é só liberdade. É também tirocínio e responsabilidade para entregarmos a pessoas certas a missão de agir em nosso nome para a construção do bem comum”.
Não somos uma Nicarágua ou uma Síria, mas estamos muito distantes do que cada cidadão desejaria para si e sua pátria. O Brasil é consciente de que temos de aprender muito e nossas lideranças assimilarem na prática o que ensinam nossos melhores pensadores e estadistas de superior nível, por motivos sabidos e consabidos: “nos países em que há serenidade, respeito aos direitos humanos, construção filosófica e definitiva da liberdade e o direito de expressá-la em qualquer lugar, ninguém se deixa enganar por demagogos, salvadores, demiurgos e todos os que julgam ter na palavra exagerada e falsa a salvação de tudo”.
Se assim não for, terminaremos no “quinto dos infernos”.

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Mensagem N°83552
De: Consumidor Data: Quarta 19/9/2018 17:27:44
Cidade: Montes Claros/MG

"Qua 19/09/18 - 15h - Aneel descarta aumento na bandeira tarifária, como querem os Distribuidores de Energia" - Comparei o reajuste do R$/kwh entre fevereiro e agosto de 2018, de 41,12%, com o reajuste do meu salário no mesmo período, de 2,85%. E os Distribuidores de Energia ainda querem mais aumento na bandeira tarifária. Este é o Brasil que não quero!!!

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Mensagem N°83551
De: Soares Data: Quarta 19/9/2018 08:50:35
Cidade: M. Claros

De hoje a um mês, a 19 de outubro, M. Claros vai comemorar um ano da morte física de Padre Henrique. Digo comemorar.
Não é todo dia que uma cidade, uma região, têm o privilégio de conviver, recordar, reaprender, com as qualidades incomuns e santas como as que Padre Henrique distribuiu entre todos, por todos os dias.

Santo, em qualquer crença, do Oriente ao Ocidente, é aquele que se conduz apartado do pecado. Não o pecado nominal, de catecismo e brocados. Mas, a Separatividade com o Criador, Uno. Festejemos, pois.

E se quiserem um paralelo, numa crença muito distante, visitem Shirdi, do outro lado muito longe do nosso mundo. Lá, um muçulmano de vida ainda recente se parecia muito com Padre Henrique. Não nos atos descritos, externos, supostamente opostos. Mas, no impulso interno que os movia. E os reunia. Eternamente, Padre Henrique. (A foto, é uma de suas últimas).

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Mensagem N°83549
De: Manoel Hygino Data: Quarta 19/9/2018 07:02:41
Cidade: Belo Horizonte

JK, o urologista

Manoel Hygino

No último dia 12, foi lançado no hall da Maternidade Hilda Brandão, a primeira de Minas Gerais, por iniciativa do grande médico Hugo Werneck, o meu livro “Nonô do Tijuco- Pioneiro em Urologia”. No Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, o advogado e historiador Nelson Hoffmann me indagou imediatamente sobre o título. Lá, há muito interesse por estas montanhas e esta gente, como se depreende.
Esclareci que Nonô foi o apelido de Juscelino Kubitschek na infância, quando percorria as ladeiras de Diamantina, a terra natal, para vender doces e juntar algumas moedas para ajudar a mãe, dona Júlia, professora e viúva, na manutenção da família. Havia a irmã, apelidada de Naná, para completar o núcleo.
Quanto a Tijuco, por aqui se sabe também pouco, era o arraial que serviu de berço à cidade de hoje, cujo nome se autoexplica. Diamante sob o solo, no leito do rio, nas pedras trazidas pelas águas da chuva, que atraía adultos e crianças à enxurrada em busca das pequenas e grandes, capazes de enriquecer.
Pois foi em 12 de setembro, em 1902, que Juscelino, ansioso, resolver nascer, não esperando o início da primavera. Criança de gente sem recursos, desde cedo começou a enfrentar a vida por força das circunstâncias. Concorrera a uma vaga nos Correios. Foi aprovado, ganhou idade pra assumir o cargo, mudou-se para Belo Horizonte, ingressou na Escola de Medicina (hoje ela é da Universidade Federal), que começara funcionando no Palacete Tibau (Afonso Pena com Espírito Santo), em 1911, para enfim conquistar instalações próprias na avenida Mantiqueira, então o nome da atual Alfredo Balena, outro ilustre ás da medicina mineira, nascido na Itália.
No volume, editado pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, descrevo as agruras do jovem acadêmico da primeira entidade de ensino médico de Minas. Dias difíceis, que o obrigavam a comer sanduíche de pão com pão, sentado em alguma calçada no centro da cidade adolescente. Era preciso manter a forma e a disposição de espírito para o labor do dia seguinte.
O “Nonô do Tijuco” resulta da própria conveniência imposta pelas condições do Brasil de 2018, comparado com aquele da segunda década do século passado. Observe-se, como dito, que Minas só conquistou seu primeiro centro de ensino médico em 1911, a despeito de esforços denodados de uma plêiade de profissionais que se formaram na Bahia ou Rio de Janeiro.
Aliás, evoque-se a propósito, que, cansado de esperar pela máquina administrativa federal, o presidente de Minas Antônio Carlos, em 1927, criou a Universidade de Minas Gerais, de grande significação para o Estado. Foi nela, recorde-se, que o menino pobre de Diamantina se formou em 1927. Juscelino e colegas foram, portanto, os primogênitos da universidade, um título a mais na carreira brilhante de quantos ali colaram grau.
Nos velhos pavilhões da Santa Casa, no bairro de Santa Efigênia, o filho de dona Júlia fez o internato (naquela época, não havia residência médica), começou na cirurgia, dedicou-se ao estudo de doenças renais, encaminhou-se à urologia e se tornou o primeiro chefe de Clínica Urológica da instituição, algo que pouco se sabe. Como tampouco se conhece que ele é o patrono da urologia no Brasil – salve, salve!
Quem se interessar, tem mesmo de recorrer ao pequeno livro que o provedor da Santa Casa, Saulo Coelho, quis que se escrevesse e aí está.

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Mensagem N°83548
De: Manoel Hygino Data: Terça 18/9/2018 07:28:38
Cidade: Belo Horizonte

A guerra da vacinação

Manoel Hygino

Parcela ponderável da população não quis vacinar-se contra determinadas enfermidades, embora soubesse que correria risco no futuro. As crianças foram na onda dos adultos, os pais ou responsáveis, ou irresponsáveis, poder-se-ia dizer. As autoridades insistem, os meios de comunicação advertem, mas os resultados não são os que se deveria esperar, inclusive para acusar proximamente o governo por omissão na área da saúde.
No ano da graça de nosso senhor Jesus Cristo, em 2018, a dois dias da finalização da Campanha Nacional de Vacinação, 94% das crianças já se tinham vacinado, isto é, mais de 10 milhões daqueles com 1 a 5 anos receberam o tratamento com mais de 22 milhões de doses contra pólio e sarampo. A cobertura de sarampo alcançou 94,7% e a de poliomielite, 93%. Os faltantes se tornaram vulneráveis.
Voltando no tempo e fazendo comparação, se concluirá que o brasileiro não evoluiu expressivamente muito, e, seria, se possível, até útil verificar que o passado não é tão distante. Em 1897, ano em que se oficializou o Catete como sede do governo da República – ano também da inauguração de Belo Horizonte como capital dos mineiros –, a residência presidencial recebeu o nome que até hoje tem. Pois na administração de Rodrigues Alves (1902–1906), terceiro presidente civil, paulista como os antecessores Prudente de Moraes e Campos Sales, o palácio pela primeira vez abrigou tropas militares para defender o mandatário.
Aconteceu de maneira surpreendente. A população do Rio de Janeiro se rebelou contra a lei da vacina obrigatória, proposta pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Aprovada em 31 de outubro de 1904, ela tornava obrigatória a imunização contra varíola.
A temperatura política estava quente e o calor foi transmitido às ruas. Oposicionistas e alunos da Escola Militar aderiram ao movimento. Estava-se ao lado do povo, dizia-se, e contra medidas de força. Os conflitos eclodiram em antigos bairros da cidade – que já era maravilhosa, mas também tumultuária –, estenderam-se ao centro da capital e, no cômputo geral, resultou em dezenas de mortes. O presidente não se acovardou: aconselhado a se retirar do Palácio, teria respondido: “é aqui o meu lugar e daqui só sairei morto”.
A expressão, coincidentemente, teve demonstração prática, no mesmo Palácio, em 24 de agosto de 1954, quando Getúlio Vargas, pressionado por lideranças da oposição e chefias militares, decidiu pôr termo à vida. Matou-se com um tiro no peito, no seu aposento no terceiro andar, quase causando uma revolução.
Os conhecedores da mansão, adquirida a um particular, informou que o quarto de Vargas dormir ficava na lateral do prédio, voltado para o jardim. Quando lá se instalara, aproveitou o mobiliário da época em que residiu no Palácio Guanabara, no primeiro governo, e contava com um banheiro anexo.
Parecia que o preparara durante anos, para o derradeiro sono: o da morte. A que poderão ser conduzidos os que, tantos anos após, foram recalcitrantes ou omissos com relação aos próprios filhos.

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Mensagem N°83547
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Segunda 17/9/2018 17:41:04
Cidade: Francisco Sa/MG

Até sábado, meteorologia acha 24mm de chuva para M. Claros, com até 90% de chances

No momento cai uma chuva, típica de florada de primavera no município de Francisco Sá, sinais de que o período chuvoso irá começar mais cedo (...).

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Mensagem N°83545
De: Estado de Minas Data: Segunda 17/9/2018 11:09:32
Cidade: Belo Horizonte

Mulher é assassinada a tiros na porta de casa por ex-marido, em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma mulher foi assassinada a tiros na porta de casa, no Bairro Todos Santos, em Montes Claros, no Norte de Minas. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61 anos, foi morta pelo marido Calcivo Deusdete de Freitas, de 61, na noite desse domingo. Conforme vizinhos, o casal vivia em constantes desavenças e estaria em processo de separação. Depois do crime, o autor fugiu e acabou sendo preso pela Policia Militar, na madrugada desta segunda-feira, em Inhaúma, na zona rural de São João da Lagoa, na mesma região. De acordo com testemunhas, no fim da tarde de domingo, o homem a mulher chegaram em casa e permaneceram conversando por cerca de 20 minutos no interior da residência. Em determinado momento, Calcivo decidiu retirar um carro da garagem. Ele deixou o portão da garagem aberto. Conforme registrado na câmera de vídeo, o autor foi até um Sienna preto que estava parado na porta casa, onde pegou uma arma no porta-malas do carro. Em seguida, ele chamou Elaine até o portão de entrada da casa. Quando a mulher abriu o portão, Calcivo fez vários disparos no corpo da mulher. Um dos tiros atingiu a cabeça da mulher, que caiu na calçada. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi chamado e tentou reanimar a vitima. Mas, ela não resistiu e morreu no local. No portão da casa, ficaram marcas dos tiros disparados pelo autor do crime. O corpo de Elaine foi levado para Virginópolis (Vale do Rio Doce), onde deverá ser sepultado nesta segunda-feira. Calcivo é proprietário de um laboratório de prótese dentária em Montes Claros, onde também trabalhava a mulher dele. Uma vizinha informou que, em diversas ocasiões anteriores, Elaine foi vitima de agressões por parte do companheiro. “Houve um dia que ela apanhou muito e decidiu sair de casa. Depois de algum tempo, ela voltou para casa”, relatou a fonte.

***

O Tempo - Homem mata a ex e diz na delegacia: `cuidem e acarinhem mais os maridos` - Ela levou dois tiros na cabeça e quatro no abdômen; o crime aconteceu na noite desse domingo (16), na porta da casa da vítima - PEDRO FERREIRA - O protético Calcívo Deusdete de Freitas, de 61 anos, foi preso na madrugada desta segunda-feira (17), depois de matar a ex-mulher com seis tiros, em Montes Claros, no Norte de Minas.
Na delegacia, ele confessou o crime e mandou um recado a todas as “esposas”, para que “cuidem e acarinhem mais” os maridos. “Não estou justificando o meu crime. É injustificável”, comentou o preso, que se diz arrependido.
Ele foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com o agravante de feminicídio.
O crime aconteceu na noite de domingo, na porta da casa da vítima, na rua Santa Maria, no bairro Jardim Panaroma. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61, levou dois tiros na cabeça e quatro no abdômen.
Câmeras de segurança da rua registram o momento em que o protético sai da casa da vítima, busca um revólver calibre 38 no porta-malas de um carro.
Logo em seguida, ele retorna para a frente da casa e descarrega a arma na ex-mulher. Ela cai na calçada, quando leva os primeiros tiros, e ele dispara outras vezes e foge na sequência. O ex-marido tinha uma clinica de protética e ela trabalhava com ele.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Freitas teria ido à casa de Elaine buscar um carro que estava na residência e os dois discutiram quando o homem retirava o veículo da garagem. O protético buscou a arma no porta-malas de outro veículo estacionado na rua e a matou friamente.
O casal deixou dois filhos adultos, um de 31 e outro de 33, que é dentista.
Freitas foi preso por volta das 4h desta segunda-feira em uma fazenda dele, no município de Coração de Jesus, próxima a Montes Claros.
A PM apreendeu o revólver usado no crime e uma espingarda carabina calibre 32 que ele mantinha na casa. Freitas foi autuado em flagrante e encaminhado ao Presídio Regional de Montes Claros.
De acordo com a Civil, o casal estava separado e a motivação do crime pode ser financeira, uma vez que o casal brigava por causa da divisão dos bens.
Ainda de acordo com a Civil, o casal havia se separado pela primeira vez em 2015, quando a mulher foi à delegacia e registrou queixa de ameaça e conseguiu medida protetiva.
Algum tempo depois, ela retornou à delegacia e assinou um termo de desinteresse, abrindo mão da proteção. Os dois reataram o casamento e estavam separados novamente. “Ela não estava resguardada pela medida protetiva”, informou a Polícia Civil.
Na separação de 2015, a mulher também teria sido ameaçada pelo ex-marido. Na época, ele estaria armado com a espingarda que também foi apreendida.
Recado
Ao ser apresentado à imprensa na manhã desta segunda-feira, na Delegacia de Montes Claros, o protético mandou um recado para todas as mulheres. “Às vezes, as esposas são muito gentis e muito educadas, mas com o marido, que tem que ser, às vezes elas deixam muito a desejar. Isso é um recado para todas as esposas: `cuidar e acarinhar seu esposo e ter um bom lugar`”, disse o preso, que disse ter feito tudo pela mulher, com quem viveu 35 anos.
Alerta
A delegada de Mulheres de Montes Claros, Karine Maia, fez um alerta a todas as mulheres que são vítimas de violência doméstica.
“É importante que essas pessoas que continuam sendo vítimas de violência que procurem a delegacia para reativar as medidas protetivas e para fazer novas denuncias. A polícia não tem como saber se a violência continua”, disse a delegada.
Karine informou que no caso de Elaine, ela retirou o procedimento, não quis continuar, e que ela encaminhou para o fórum o pedido de desistência dela. “Não tínhamos medida protetiva em vigor”, ressaltou.
Separação
O delegado da Homicídios, Bruno Resende, explicou que o casal, embora separado judicialmente, estava convivendo recentemente juntos e teria histórico de ameaças pelo protético. “Inclusive, com armas de fogo, nos últimos meses.
Também havia uma disputa patrimonial entre eles, pelo fato de trabalharem juntos, que não havia sido resolvida durante a separação judicial”, disse o delegado. Tudo isso, segundo ele, teria causado uma certa “animosidade” no autor.
Segundo o delegado, a mulher chegou a ser socorrida no local do crime pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e morreu. A Polícia Civil investiga se o crime foi premeditado.

***

Hoje em Dia - Mulher é morta por ex-marido na porta de casa, em Montes Claros - Neste domingo (16), ocorreu mais um caso de feminicídio na cidade de Montes Claros. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61 anos, foi assassinada com cinco tiros, em frente a própria casa, no bairro Jardim Panorama, e o principal suspeito é o ex-marido. Segundo testemunhas, o homem, de 61 anos, não aceitou o fim do relacionamento. A cena em que o autor do crime vai até o carro, pega a arma no porta-malas e começa a disparar tiros contra a vítima, que cai na calçada, foi flagrada por câmeras de segurança. O Samu foi chamado, mas a mulher não resistiu e morreu no local. O homem foi preso na madrugada desta segunda-feira (17), na zona rural de São João da Lagoa. A PM apreendeu um revólver, uma espingarda carabina calibre 32 e munições que pertenciam ao autor. Ele foi encaminhado ao pelotão da PM em Montes Claros, onde a ocorrência está sendo registrada.

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Mensagem N°83544
De: Antonino Data: Domingo 16/9/2018 15:18:28
Cidade: M. Claros

Embora a meteorologia seja peremptória e, mais uma vez, na sua previsão diga - "sol com algumas nuvens - não chove"- o fato é que ainda há pouco choveu alguma coisa em M. Claros, especialmente na região leste, área do aeroporto.
Chuva inaugural. Molhou os telhados, molhou o relvado, molhou as ruas e as cumeeiras, molhou o pasto e molhou as almas e, mais importante, instaurou a "alegria nos ninhos". A passarinhada exulta.
Corro aos serviços meteorológicos, todos oriundos de uma mesma e só fonte, mas todos tão discrepantes como, por exemplo, muitos dos honrados juristas, que examinando um só texto encontram verdades opostas...e excludentes.
Sim, mas o assunto é chuva, bem vinda seja ela: na meteorologia vai escrito que esta chuva inaugural, que é esperada sempre no Dia de S. Miguel, 29 de setembro, deu de se insinuar já agora.
Há alguma chuva - repete a previsão - para os próximos dias, em Montes Claros, e isto é animador, vivifica. Não importa o que façam da vida as correntes políticas, a nos dilacerar; importa a magnificência de Deus a tudo restaurar.
E a chuva é sua primeira mensageira. Louvado seja.

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Mensagem N°83543
De: Paulo Narciso Data: Sábado 15/9/2018 20:16:33
Cidade: Montes Claros

Derrubaram hoje, a golpes de trator, a única homenagem de M. Claros a um dos seus filhos mais venerados pela recente história mineira.

O sábado foi usado para fazer desaparecer a construção que na Rua Hermenegildo Chaves, ao lado da Matriz, sustentava a placa colocada ali para celebrar - na modestíssima viela que tem o seu nome - as comemorações pelo centenário deste excepcional jornalista. Irmão do poeta e seresteiro João Chaves, com ele co-autor de modinhas inapagáveis.

Não tiveram o cuidado de retirar a placa de honra, lançada e recolhida entre os escombros de uma construção centenária, sustentada por aroeiras, quase defronte à velha Escola Normal.

E onde nasceu a cidade que Monzeca amou. Exatamente atrás da primeira casa do primordial ajuntamento, a do fundador.

Monzeca, era este o seu nome de alma.

A notícia instantâneamente chegou a grandes amigos e admiradores na imprensa brasileira, que a receberam compungidos.

Um deles, para lembrar um, chamou-se Rubem Braga. O maior cronista do Brasil.

Numa de suas páginas, reverenciou Monzeca, ao ter notícias de que o velho mestre e amigo continuava frequentando a Rua Goiás 36, sede do jornal Estado de Minas.

Onde, diariamente, tinha o costume de comer bolinhos de feijão.

Rubem Braga então registrou em livro: se Monzeca continua lá, Minas existe, e eu confio em Minas.

Monzeca, por tempos, asilou a velha alma de Minas.


Útil ainda lembrar, na tarde doída: já morto em 1968, foi de Monzeca o editorial de primeira página em toda a então poderosa cadeia dos Diários Associados que anunciou ao Brasil a morte de Assis Chatreaubriand.

O velho capitão vinha doente. O editorial permanecia pronto para a emergência do anúncio.

O tempo foi passando. Monzeca morreu, Chateaubriand ainda demorou um ano ou mais, e quando o desenlace veio ninguém se apresentou, à altura, para substituir o panegírico já composto nas oficinas.

Tinha o título "Um infortúnio Nacional".

O infortúnio de hoje, o golpe anônimo, e por isso mais doloroso, contra a memória de Montes Claros em torno de um filho venerado na imprensa nacional, mais conhecido e mais celebrado do que na própria terra, o golpe é cava ferida.

Que dói, desalenta mais do que revolta, e permanece.

Tristemente, ocorre no momento em que M. Claros, por conta de um atentado contra candidato a presidente da República, frequenta desairosamente todas as bocas, num largo murmúrio pátrio.

Monzeca é o oposto desta página, melancólica também para nós. Dolorosa.

Sempre que se ouviu o seu nome, em qualquer parte, imediatamente a menção faz erguer clima de profundo respeito, e acatamento, em preito devido ao que há de mais alto no humanismo das Minas.

É este o sentimento que hoje soluça, contido.

Estamos de luto.

Monzeca, em vida, foi extremamente modesto, como o são os grandes homens. Certamente, não ligaria.

Porém, os que conhecem a expressão do que foi a sua conduta, humana e de sábio, tendo apenas o curso primário, estes, estamos desolados.

(Vivo, Monzeca nos faria calar, e obedeceríamos. Morto, é ainda maior do que vivo. Não desce a escombros).

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Mensagem N°83542
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Sábado 15/9/2018 11:41:05
Cidade: Francisco Sá

Titulo da notícia: Depois de cair de 36mm para 6, chuvas previstas para M. Claros nos dias 18 e 19 voltam com previsão de 19mm:

Acompanhando a previsão deste site,a cidade de Francisco Sá,também amanheceu com tempo fechado, e segue agora com bastante nebulosidade, aguardando o início do período chuvoso,oremos.

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Mensagem N°83541
De: Henrique Data: Sexta 14/9/2018 18:06:39
Cidade: Belo Horizonte

Passageiro da Gol que viajava no trecho Montes Claro/São Paulo morreu no voo, na manhã desta sexta-feira. Depois de escala em BH, uma passageira percebeu que o vizinho de cadeira estava desmaiado, e avisou a aeromoça. Quando o avião pousou, o homem já estava morto, depois de cair sobre o próprio computador, que usava. Por meio de nota, a Gol informou que o cliente passou mal durante o voo G3 9741 (Belo Horizonte/Guarulhos).
Diz a nota: “A equipe da Gol seguiu todos os procedimentos de primeiros socorros e solicitou atendimento médico imediato na pista do aeroporto. Infelizmente, foi constatado, pela equipe médica, o falecimento do passageiro em solo”. A empresa não revelou o nome.

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Mensagem N°83540
De: Eduardo Data: Sexta 14/9/2018 09:38:45
Cidade: M. Claros

Trecho de notícia do Estado de Minas, hoje, fala que a água do Rio S. Francisco, captada a 147 km, abaixo da foz do Rio das Velhas, abastecerá M. Claros em 2021. Poderemos acreditar?
O techo diz:
"O superintendente (da Copasa) destacou ainda que a Copasa iniciou a elaboração do projeto executivo para um sistema que visa à captação de água no Rio São Francisco para o abastecimento de Montes Claros, a uma distância de 147 quilômetros, em um ponto de captação no município de Ibiaí, abaixo da foz do Rio das Velhas. A obra está orçada em R$ 180 milhões e a água do Velho Chico deverá chegar em Montes Claros em 2021, segundo Botelho.Serão construídos mais 91 quilômetros de rede".

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Mensagem N°83539
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 14/9/2018 07:28:19
Cidade: Montes Claros - MG

Faleceu na madrugada de hoje 14/09/2018 as 00:20 o engenheiro e fazendeiro Lucas Elmo Pinheiro.
Natural de Patos de Minas, Foi Presidente da Sociedade Rural de montes Claros - maçom pertencente as Lojas maçônicas “Deus e liberdade” e “Acácia de Juramento”.
Lucas era casado com Raíssa Pimenta Pinheiro filha de João F. Pimenta, deixa quatro filhos e seus irmãos biológicos Paulo Elmo Pinheiro , Moisés e outros
Sua fazenda em Juramento – MG – uma das maiores da região conta com o Pesque e Pague ”caminho do Pescador”. Ainda não está confirmado o local do velório.

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Mensagem N°83538
De: Manoel Hygino Data: Sexta 14/9/2018 07:18:03
Cidade: Belo Horizonte

O preço de uma vida

Manoel Hygino

A recuperação de Jair Bolsonaro continua como se esperava, para propiciar condições de uma segunda cirurgia, também de grande porte, reconstruindo o trânsito intestinal e removendo a bolsa de colostomia. Mesmo já em unidade de tratamento semi-intensivo, o cuidado é máximo, porque o ferimento de que foi vítima foi extenso.
Leopoldo, de Montes Claros, observou: “Jornais, com erros e acertos, levantam os passos do leitor da Bíblia, e deste pregador evangélico, que surpreendeu a todos com o gesto extremo, incompatível com a fé que externamente demonstrava praticar”.
Na quarta-feira à noite, Bolsonaro foi submetido a mais uma intervenção cirúrgica no Albert Einstein. Cuidavam os médicos de “eliminar aderências entre as alças que obstruíram o intestino delgado, bem como corrigir uma fístula entre suturas da primeira operação. O capitão teve muitas náuseas, chegou a vomitar”.
Esse quadro, evidentemente, pode repetir-se, enquanto se espera a cirurgia maior, que dependerá da evolução do quadro clínico do paciente. Simultaneamente, confia-se que o ambiente de intolerância se arrefeça, o que resultaria muito bom para própria imagem do Brasil no exterior. Não é hora de semear novas safras de incompreensão, de violência, de ódio.
As notícias não podem ser sentidas e interpretadas com rancor, sobretudo quando o ambiente já é alimentado por tamanhas malquerenças. Que se cumpra a lei e se trabalhe para dias pacíficos entre os homens de boa vontade. Que se observe também o cumprimento da missão filantrópica da Santa Casa de Juiz de Fora, que agiu em tempo hábil e com competência, salvando a vida de um candidato à chefia da nação. O episódio lançou luzes sobre o labor das Santas Casas do Brasil, introduzidas aqui em 1538, trinta e oito anos após a descoberta.
Atendendo a mais de cinquenta por cento dos leitos oferecidos ao SUS no país, elas prestam os mais relevantes serviços à população, sem diferença de condições sociais e econômicas. Pela tabela do SUS, nesse caso específico, a Santa Casa da grande cidade mineira receberá R$ 367, destinados aos médicos, e mais R$1.090,80, ao hospital. Era o que valia a vida naquelas circunstâncias.
Há poucos dias, aliás, as santas casas e hospitais filantrópicos do Brasil comemoraram a assinatura, pelo presidente Michel Temer, da Medida Provisória (MP) que abria linha de crédito para essas instituições. A MP entrou em vigor em 17 de agosto, e tem 120 dias para ser transformada em lei. Com isso, os hospitais poderão acessar recursos do FGTS, para financiamentos, sem carência e com prazo máximo de 10 anos, com taxa de juros máxima de 8, 66% ao ano, por meio dos bancos oficiais – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com a MP, seriam liberados 5% do orçamento do fundo, com metade dos juros praticados pelo mercado. O montante deve chegar a R$ 4 bilhões, dos R$ 83 bilhões previstos para 2019, com a destinação condicionada à aprovação do Conselho Curador do FGTS.
Diante dos fatos, o que se quer é dar agilidade à medida preconizada. Todos os dias, todas as horas, em todos os lugares, há necessidade de atendimento por estas beneméritas instituições.

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Mensagem N°83537
De: Copasa Data: Quinta 13/9/2018 10:50:53
Cidade: BH

copasa informa: rodízio em montes claros é encerrado - a copasa informa o encerramento do rodízio no abastecimento de água em montes claros, com o início da operação do sistema pacuí. a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. comunicado emitido em cumprimento à resolução arsae-mg 68/2015. assessoria de imprensa - copasa (31) 3250-1750 - 99629-3609 imprensa@copasa.com.br

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Mensagem N°83536
De: Estado de Minas Data: Quinta 13/9/2018 10:00:23
Cidade: BH

Esfaqueador de Bolsonaro esteve perto de entrar nos Estados unidos - A revelação foi feita ao Estado de Minas por J., de 31, sobrinha de Adelio, em Montes Claros, no Norte de Minas - Luiz Ribeiro – Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, o homem que esfaqueou o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), quinta-feira passada, em Juiz de Fora, já esteve perto de entrar nos Estados Unidos, em busca de trabalho naquele país. A revelação foi feita ao Estado de Minas por J., de 31, sobrinha de Adelio, em Montes Claros, no Norte de Minas. Adelio foi detido no dia atentado e, desde sábado, está preso preventivamente no presídio federal de Campo Grande (MS). Ele foi indiciado pela Polícia Federal na Lei de Segurança Nacional por atentado pessoal por inconformismo político.Pessoa de pouca instrução, a sobrinha do agressor de Bolsonaro não esclareceu se Adélio iria entrar nos Estados Unidos como imigrante ilegal, mas deixou transparecer que a intenção seria essa, ao dizer que o tio “desistiu” de entrar no solo americano “faltando pouco mais de 200 milhas” para chegar ao país.Continua depois da publicidade
Ela contou que ele, na ocasião, trabalhou como camareiro em um cruzeiro marítimo internacional. “Ele trabalhou (trabalhava) no navio. Faltando poucos dias para ele entrar nos Estados Unidos, ele desistiu e voltou para trás.” Sem conhecer o processo de imigração norte-americano, J. não esclareceu se Adélio montou uma estratégia para entrar nos EUA ilegalmente. “Ele foi porque trabalhava no navio, mas faltou (sic) poucas milhas, ele desistiu e voltou”, foi a resposta dela quando o repórter perguntou se o tio tinha o objetivo de trabalhar na América do Norte como imigrante clandestino.J. disse ainda que não queria o Brasil nas mãos de políticos corruptos. “Ele queria mudar a situação. Ele dizia que não apoiava a situação em que os políticos estavam colocando o Brasil”, afirmou a sobrinha de Adelio. Acrescentou que o homem sempre foi defensor do “respeito e da moral”. Curiosamente, essa postura de Adélio tem alguma semelhança com o tom do discurso de Jair Bolsonaro, que critica os políticos e a situação vigente no país e prega o respeito à família.

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Mensagem N°83535
De: Arduino Data: Quinta 13/9/2018 09:46:54
Cidade: M. Claros

Confirmado: a Net, fornecedora de internet em banda larga, passará a atuar no mercado de M. Claros já a partir do ano que vem. Net, Embratel e Claro passaram a ser uma única empresa. Seus técnicos já estão em M. Claros para implantar os servis de banda larga de alta velocidade. O serviço acaba de ser implantado em Pouso Alegre. A burocracia é responsável pelo atraso em M. Claros. Onde já atua, a empresa anuncia "combo completo com Internet, TV e Fixo. 70 Mega por R$49".

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Mensagem N°83534
De: Manoel Hygino Data: Quinta 13/9/2018 08:00:20
Cidade: Belo Horizonte

A população brasileira

Manoel Hygino

O oitavo mês de 2018 terminou com uma revelação que, afinal, não constitui surpresa. A nova estimativa de população, elaborada pelo IBGE, mostra que o país já conta com mais de 208.494.900 habitantes. No ano passado, a quantidade era de 207,8 milhões.
É bastante, sem dúvida, mas demonstra que, apesar de todos os esforços do poder público e da própria contenção dos brasileiros, continuamos crescendo, embora a taxas mais baixas. São Paulo está no topo dos mais populosos, o que tampouco representa novidade. Só o Estado soma 45.538.936, em seu território, enquanto a capital alcança 12.176.866 pessoas.
Minas aparece em seguida, com 21.040.662 habitantes e o Rio de Janeiro, de notórios e tão sérios desafios, com 17.159.960. São números que impressionam, se considerar os problemas enfrentados por toda essa gente, a começar pelo talvez mais grave que é o desemprego.
Dos 13 milhões presumíveis sem trabalho, ainda segundo o IBGE, mais de 20% não trabalham e nem estudam. São os chamados nem-nem, que por sinal continuam cometendo crimes e produzindo nenéns. Os jovens sem trabalho entre nós são mais de quatro milhões, algo sumamente inquietante se julgar bem.
Problema, sem embargo, não é somente dos que nascem, porque também a morte assusta, principalmente as por causas violentas. Os veículos de comunicação ressaltaram: o Brasil registrou 62.517 óbitos em 2016, o que equivale a uma taxa recorde de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Os dados têm como base o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e
foram divulgados no Atlas da Violência 2018, apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Em 2018, os números não são menores. Pelo menos 26.126 pessoas foram assassinadas no primeiro semestre deste ano. É o que mostra Índice Nacional de Homicídios criado pelo site G1 junto com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O número contabiliza homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Os estados do Maranhão, Paraná e Tocantins não forneceram dados. Houve uma média de 4.350 casos por mês no país. A taxa de mortes violentas a cada 100 mil habitantes foi de 12,5.
Roraima foi o Estado com a maior taxa (27,7), seguido por Rio Grande do Norte (27,1), Ceará (26) e Acre (26). São Paulo tem a taxa mais baixa: 3,8 assassinatos a cada 100 mil. Os números não mentem, como as cartas dos baralhos ciganos.
A verdade verdadeira é que as eleições deste ano não resolverão os problemas da demografia. A morte violenta continua contra mulheres, negros e jovens. A desigualdade racial no Brasil se expressa de modo cristalino. E, agora, com vigor, o feminicídio.

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Mensagem N°83533
De: Polícia Civil Data: Quarta 12/9/2018 09:24:23
Cidade: Montes Claros

Nota à Imprensa - A Polícia Civil de Montes Claros, através da 1ª Delegacia Regional, informa que nesta data (11), por volta das 20 horas, investigadores da Delegacia de Homicídios, objetivando o cumprimento de Mandado de Prisão expedido em desfavor de Gustavo Iran Meira Ramos, expedido nos autos que investiga o homicídio de Rodrigo Duarte Oliveira, localizaram e abordaram o suspeito Gustavo, foragido há mais de um ano. Com intuito de esquivar-se da ação policial e permanecer impune, Gustavo, jogou o veículo que conduzia na direção dos policiais que agiram imediatamente, em legítima defesa, efetuando disparo de arma de fogo. O suspeito foi socorrido pelo Samu, o estado dele é considerado grave. Ele foi baleado no tórax e abdômen. Perdeu o controle do veículo e bateu em frente ao supermercado BH, próximo ao Shopping Center, no bairro Cidade Nova. A Polícia Civil agiu no estrito cumprimento do seu dever. Foi lavrado um Reds sobre os fatos, o suspeito permanece internado.

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Mensagem N°83532
De: Leandro Azevedo Data: Terça 11/9/2018 21:15:07
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Agora a pouco em frente ao Supermercado BH próximo ao shopping center montes claros houve tiroteio. Vítima ainda se encontra deitada no local esperando socorro. sem mais informações.

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Mensagem N°83531
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Quarta 12/9/2018 09:09:09
Cidade: Montes Claros/MG

Alegria de um lado, tristeza de outro: é a vida. Acabo de receber a notícia do encantamento de uma grande amiga: Cecília Conde, sobrinha do maestro Lorenzo Fernandez, hoje, no Rio, aos 86 anos. Estava internada desde 19 de agosto. O velório deverá ser na sala Cecília Meireles, colocada à disposição da família pelo seu atual diretor, o educador, maestro, pianista e concertista internacional, Miguel Proença, que tive o prazer de ouvir em Moc City, trazido pelo nosso conservatório. Cecília Conde, para resumir, foi musicóloga, dramaturga, brilhante palestrante y otras cositas más. Tem em seu currículo um prêmio Molière, o maior do teatro brasileiro, e a criação de dois primeiros cursos no Brasil: graduação em Musicoterapia e o de pós-graduação em Educação Musical. Para mim, basta. Cecília Conde amava Moc City, foi ardente amante do nosso folclore. Cecília viveu e encantou!

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Mensagem N°83530
De: Manoel Hygino Data: Quarta 12/9/2018 08:02:59
Cidade: Belo Horizonte

A busca do homem novo

Manoel Hygino

Com o nome de Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado ao deputado Jair Bolsonaro, candidato a presidente da República, apareceu o de Montes Claros, cidade norte-mineira, hoje incluída entre as oito mais populosas do Estado, com mais de 400 mil habitantes. Recorda-se, com o historiador Hermes de Paula, a luta política, em 1930, que empolgou a cidade. Esta se dividia entre a Concentração Conservadora, que apoiava Júlio Prestes, de preferência do presidente Washington Luís, na sua sucessão, e a Aliança Liberal, então ao lado de Vargas, em consonância com o pacto dos governadores, o Café com Leite, um mandato para São Paulo e outro para o vizinho, as mais fortes unidades da federação.
Desde 1922 o Brasil era sacudido por um frenesi revolucionário, principalmente porque as novas gerações não aceitavam as velhas ideias em política e no campo cultural. Montes Claros, em posições claras e fortes, com o povo apaixonadamente dividido em partidos, levava vida pacata, tudo devagar, mas aceso.
Em 6 de fevereiro de 1930, uma grande e seleta comitiva, de que participava o vice-presidente da República, Melo Viana, desceu na estação ferroviária em direção ao Centro da cidade quando ocorreu um tiroteio na praça que hoje tem o nome de João Alves, médico e uma das lideranças da Aliança Liberal. Uma tragédia com sete mortos e vários feridos, descrita por Assis Chateaubriand, na imprensa carioca, como Emboscada de Bugres (título, alias, de excelente livro de Milene Coutinho Maurício).
A fagulha em Montes Claros percorreu a nação, divulgando-se o nome de Tiburtina, esposa de João Alves, acusada de promover o incidente em que se feriram Melo Viana, o líder agroindustrial Dolabela e, entre os óbitos, o do secretário do vice-presidente da República. Segundo Darcy Ribeiro, “dona Tiburtina foi a glória de Montes Claros e uma das mulheres mais bravas do Brasil”, auxiliando o marido pessoalmente na assistência aos casos de gripe espanhola, embora “a mais querida e a mais odiada razão dos ódios partidários dos gastos pessoais”.
O condenável episódio da véspera do feriado da Independência, em 2018, acorda sentimentos que já vão longe no tempo, mas não apagados. Nossos problemas não foram resolvidos, alguns se agravaram nos anos de República. Há um desalento generalizado, quando não insatisfação, indignação ou revolta que precisam urgentemente ser eliminados. A nação quer paz, o que compreende acabar com a corrupção, que contribui para revigorar o descontentamento, fazendo a reforma pacífica das estruturas sociais.
Este indivíduo que se armou de uma faca para tentar extinguir a vida de um brasileiro que se dispôs a participar da vida política poderia ter nascido em qualquer lugar. O episódio é uma grave e tormentosa advertência.
No mais, é tentar saber mais a respeito de seu passado, sua conduta, de suas receitas, de seu estado de saúde, de quem financiou o ato (se houve patrocinador), se este é um ato isolado ou não. Imprescindível, finalmente, que o eleito deste ano conheça o manual de Quinto Túlio, utilizado por Cícero, em Roma, ao sair diariamente à busca de votos. “Sou um homem novo” aspirante à Presidência, e se trata agora do Brasil.

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Mensagem N°83529
De: Petrônio Braz Data: Quarta 12/9/2018 01:36:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Nas asas do tempo

Informa-nos James Russell Lowell que “a juventude é um defeito; é um defeito do qual nos curamos muito rápido”.
Há muito me despedi da juventude, das mundanas ilusões, dos sonhos da mocidade. Sem ousar dizer que a vida parou e nada há mais por escrever, sou levado a ver, como disse Alexandre Herculano, que “debaixo dos pés de cada geração que passa na Terra dormem as cinzas de muitas gerações que a precederam (...) Como de pais a filhos as diversas gerações se continuam e entretecem sem divisão (...) e como o octogenário, na vizinhança do túmulo, não vê à roda de si, nem pai, nem irmãos, nem amigos da infância, mas filhos, netos, mas existências todas virentes, todas cheias de vida, e sente com amargura que o seu século já repousa em paz e espera por ele que tarda”.
Com as mundanas ilusões dissipadas pelos dissabores da vida e as esperanças deterioradas no curso final da existência, resolvi editar em livro uma coletânea de artigos, que publiquei em jornais, para preservação dos mesmos, por já me encontrar cansado da jornada de noventa anos.
Um livro de crônicas, naturalmente, mas há quem não goste de crônicas em livro. Não é esse o meu entendimento. Os jornais passam; os livros ficam.
Para publicar os artigos em um livro, teria que escolher ou eleger um nome, um título. Pensei primeiramente em “Contemplação”, posto que, em verdade, os artigos nada mais são que uma aplicação do meu espírito ao cotidiano da vida. Mas este título poderia ser visto como plágio, isto porque Franz Kafka, um dos maiores escritores de ficção da língua alemã, do século passado, deu à primeira coletânea de seus escritos o título de “Contemplação” (Betrachtung). Afastei a ideia, sem muita convicção, pois temos “Clarissa” de Samuel Richardson e “Clarissa” de Érico Veríssimo; “O Laço Húngaro” escrito por Fernando Benedito Júnior e “O Laço Húngaro” da lavra de Dário Cotrim; “Cartas para Mariana” de Osmar Pereira Oliva e “Cartas para Mariana” de Vera Abad; “O Retrato” de Érico Veríssimo e “O Retrato” de Charlie Lavett; “O Capital” de Karl Marx e “O Capital” de Thomas Piketty; “Caminhos Cruzados” de Érico Veríssimo e “Caminhos Cruzados” de Eulália Alves da Mata Machado.
Pensando em outro nome, deparei-me com uma frase poética do imortal Luiz de Paula Ferreira: “O tempo é um estranho pássaro que voa de asas leves, as penas da cor do vento”. Em homenagem a Luiz de Paula fixei o título: “Nas asas do tempo”.

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Mensagem N°83528
De: Pesquisador Data: Terça 11/9/2018 21:16:32
Cidade: Moc/MG

"10/9/1947 – Inaugura-se o trecho Montes Claros-Monte Azul, da Estrada de Ferro Central do Brasil. Partindo da Estação de Montes Claros, às 11 horas, a composição... eram quase 21 horas, quando o comboio deu entrada na estação de Monte Azul, onde houve grandes manifestações de regozijo." A velocidade média nessa viagem foi 23,8 km/h, ou seja, 238 km percorridos em 10 horas. É muito interessante compararmos com outras velocidades médias, tais como:
- Montes Claros - Belo Horizonte (anos 60/70): 28 km/h; EFCB
- BH - Cariacica (ES), atualmente: 51 km/h; EFVM
- Nova York - Washington: 111 km/h
- Paris - Lourdes: 145 km/h; TGV
- Moscou - São Petersburgo: 171 km/h
Sabemos que o transporte ferroviário é o mais confortável, seguro e econômico, tanto de cargas, como de passageiros. Falta sua modernização e expansão no Brasil, com enormes benefícios para todos.
Por outro lado, considerando rodovias: "11/09/18 - 9h - Só nas estradas federais de Minas, 8 morreram em 101 acidentes no feriadão, com 144 feridos".

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Mensagem N°83527
De: Leopoldo Data: Terça 11/9/2018 13:45:41
Cidade: M. Claros

Aos poucos, a imprensa nacional tenta reconstituir a história de Adélio Bispo, o montes-clarense que se declarou "da esquerda moderada", e que apunhalou com extrema ferocidade o candidato Bolsonaro, em Juiz de Fora, fato que ganhou repercussão mundial.

Jornais, com erros e acertos, levantam os passos desse leitor da Bíblia, e até pregador evangélico, que surpreendeu a todos com o gesto extremo, incompatível com a fé que externamente demonstra praticar.

Hoje, o jornal Estado de Minas revelou que Bispo trabalhou em hotel de M. Claros.
O trecho é este, entre aspas:

"Três anos depois, Adelio retornou a Montes Claros, no fim do ano, quando esteve com parentes, ajudou no trato de sobrinhas e foi admitido como garçom num hotel do Centro, em 9 de outubro de 2012. A passagem foi muito rápida, sendo que ele próprio pediu demissão 31 dias depois, em 10 de novembro. Funcionários que trabalharam com ele e pediram para não ter seus nomes revelados, comentaram que o suspeito desempenhou bons serviços e não teve qualquer tipo de incidente que o desabonasse".

Afinal, quem é Adélio, formado em pedagogia, de 40 anos, 23 deles passados fora de M. Claros, cidade que anda de boca em boca na esteira do atentado praticado por ele?

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Mensagem N°83526
De: Estado de Minas Data: Terça 11/9/2018 11:42:25
Cidade: BH

Homem que esfaqueou Bolsonaro pregava paz e salvação - Segundo um antigo amigo do agressor de Bolsonaro, ele era um `profundo conhecedor da Bíblia` - Luiz Ribeiro – O homem que esfaqueou o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora, na quinta-feira passada, Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, pregava a palavra de Deus e paz entre os irmãos, sendo também um profundo conhecer da Bíblia.
A revelação foi feita ao Estado de Minas pelo autônomo J.R., de 32 anos, integrante da a Igreja Missionária Resplendor da Glória de Deus, última igreja evangélica que Adelio frequentou em Montes Claros, localizada no Bairro Doutor João Alves, Região Sul da cidade. Ele também foi amigo do agressor do presidenciável. Natural da cidade do Norte do estado, o esfaqueador foi detido em flagrante em Juiz de Fora, logo depois do atentado. Confessou o crime e, no sábado, foi transferido para um presídio federal no Mato Grosso do Sul, onde cumpre prisão preventiva.
“Ele (Adelio) é culto demais. Falava e pregava bem demais. Pregava a paz e a salvação. Ele sabe tudo de Bíblia, de ‘cabo a rabo’”, afirmou o evangélico, que pediu para não ter o seu o nome revelado. Ele informou ainda que, da última vez que esteve em Montes Claros e apareceu no templo, há um ano e meio, o agressor de Bolsonaro mostrou ter uma espécie de transtorno, com mania de perseguição, dizendo que estava sendo “monitorado” pela maçonaria.
“Ele estava desnorteado e apareceu com uma conversa esquisita. Falava que os maçons estavam rastreando as conversas dele pelo celular. Para conversar com ele, a gente tinha que falar baixinho e tirar a bateria e o chip do celular”, afirma o autônomo.
A Igreja Missionária Resplendor da Glória de Deus é uma congregação evangélica pequena, fundada na cidade Norte de Minas, há pouco mais de 20 anos por uma pastora. Embora tenham apresentado versões diferentes sobre o assunto, advogados que defendem Adelio disseram ter sido contratados e pagos por uma congregação evangélica de Montes Claros ou pessoas ligadas a elas.
A fundadora da Resplendor da Glória negou ter feito contato ou pagamento a advogados, alegando que não tem condições financeiras para isso. A informação também foi rebatida por dirigentes de outras duas igrejas evangélicas de Montes Claros: a Evangelho Quadrangular, que seria frequentada por Adelio, segundo seus parentes, informação também negada pelo pastor Antônio Levi de Carvalho, e a Testemunhas de Jeová, da qual o agressor de Bolsonaro seria seguidor, segundo um de seus advogados.
O autônomo J.R. disse que, há mais de 15 anos, Adelio passou a frequentar a Igreja Resplendor da Glória. Segundo ele, antes disso, na adolescência, o homem que atacou o presidenciável “se converteu” à Igreja do Evangelho Quadrangular, informação também divulgada por parentes dele. O pastor Levi, superintendente do Evangelho Quadrangular em Montes Claros, afirmou que a igreja não tem nenhum registro do nome de Adelio entre seus mais de 5 mil integrantes.
“Ele (Adelio) passou a frequentar a nossa igreja e se tornou amigo da gente. Depois, sumiu. Foi para Uberaba e Florianópolis. Acho que durante um período de mais de 15 anos ele voltou aqui umas cinco vezes, no máximo. Mas sempre vinha rápido, como se fosse viagem de férias. Ficava uns 20 dias e voltava, dizendo que tinha que trabalhar”, relata J.R..
O morador de Montes Claros conta ainda que Adelio, sempre que retornava à cidade, frequentava a igreja evangélica e fazia pregações, mas não falava de política dentro do templo. “Ele dizia que não aceitava misturar política com religião”, descreveu. “Teve uma época que ele falou que seria deputado, mas que todos os partidos não serviam para ele.”
O homem que conviveu com agressor de Bolsonaro disse que ficou surpreso quando tomou conhecimento do atentado praticado por Adelio contra o candidato do PSL. “Realmente, fiquei surpreso. Nunca imaginava que ele fosse fazer aquilo. Isso não tem lógica. Ele pregava a palavra. Deveria estar transtornado. Não tem lógica uma pessoa em sã consciência fazer uma coisa dessas.”

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