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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83723
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 14/12/2018 17:43:35
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

PLATÔ DE RECARGA DE ÁGUA DA SERRA DO ESPINHAÇO EM ITACAMBIRA E JURAMENTO-MG UM LUGAR SEM AS CONFORMIDADES DAS LEIS E NORMAS AMBIENTAIS.

A expansão da silvicultura e consequentemente o avanço do eucalipto e dos barramentos em nascentes nas áreas de recargas dos rios Congonhas, Juramento, Saracura, Canoas, Congonhas e o Córrego Onça, a cada ano compromete os mananciais para o abastecimento público.

No Brasil a expansão da produção de carvão vegetal já atinge mais de 42 % de toda produção mundial. Produto este, que é utilizado principalmente, na produção de ferro gusa, aço, ferro ligas e de silício metálico.
Neste caso: É evidente a importância da silvicultura! - Inclusive Minas Gerais com este insumo energético apreende o maior parque siderúrgico do mundo - sem contar que o segmento Siderúrgico Nacional é um dos mais dinâmicos e importantes da economia nacional.

Diante do exposto, não preciso nem dizer que sou a favor da produção da energia através da silvicultura. Apesar da mecanização, o setor é um empregador de mão de obra. São muitos empregos!

Mas tudo isto tem um custo ambiental muito alto, quando não são obedecidas as LEIS E NORMAS AMBIENTAIS.

No dia 05 de janeiro de 2003 escrevi um artigo – publicado no JNnoticias, cujo titulo: NASCENTES DO RIO SÃO FRANCISCO ESTÃO SENDO AMEAÇADAS. Portanto, no próximo mês este artigo irá completar 16 anos, e a situação complicou-se devido à falta de providências dos Órgãos de fiscalização e de outras esferas da LEI. .

Não vamos entrar no mérito dos gases liberados na queima do eucalipto na produção do carvão. Não temos um Analisador de Gases de Combustão para quantificá-los. Mas, sabemos do mal que os gases fazem a saúde das pessoas e na atmosfera; são gases como: Dióxido de carbono/Metano/Óxido nitroso e o Clorofluorcarbonos (CFC’s). Este último é a fera voraz que ataca todas as esferas do AR.

Levando em conta que os Fornos (mais de 200) da empresa que explora o Platô do Espinhaço estão fora das áreas urbanas - vamos considerar os gases menos prejudiciais. Exceto para os trabalhadores do local, que são afetados diretamente. Porém, deve usar EPIs específicos para cada atividade.

Esta discussão acerca dos danos causados pelo o eucalipto é muito contraditória. De um lado, os empresários da silvicultura que se defendem dizendo que o eucalipto atua como um defensor do enfraquecimento do solo e evita a erosão, além de evitar alterações do equilíbrio natural. UMA VERDADEIRA BALELA.

O desequilíbrio natural é literalmente visível, pois, não se vê um pássaro ou animal nativo em áreas do eucalipto. Nas quadras das plantações não se vê insetos - que são os alimentos de vários pássaros predadores de pragas da lavoura. O gás liberado pelo o eucalipto, apesar de ter um cheiro agradável para o ser humano, é repelente para os pássaros e insetos. Depois que uma empresa de silvicultura cessar suas atividades o solo fica tão fraco, que não serve prá nada.

Vamos à principal causa da falta d’água nos rios Juramento – Saracura – Canoas – Congonhas e no Córrego Onça.

Não obstante o incremento nas AÇÕES DE REVITALIZAÇÃO nas bacias hidrográficas pela Copasa, Emater e pela população moradora à beira dos rios citados, a água potável segura e adequada está cada vez mais ameaçada à medida que o eucalipto e o pinus vão – inadequadamente – avançando sob as veredas e nascentes.

Na região de Juramento-MG e Itacambira-MG que estamos monitorando a mais de 37 anos é possível constatar a olho “nu”, sem a necessidade de um sobre vôo ou imagens de satélites no “google earth” – todas as nascentes têm sua barragem e as bordas dos talhões dos eucaliptos avancados até as veredas..


Na Sede dos fornos dois grandes tanques impermealizados foram construidos para barrar as aguas de chuvas que escorrem para a drenagens dos rios que alimentam a Barragem de Juramento que abastece Montes Claros.

Vários Poços profundos foram perfurados para retirar a água que armazena no aquífero livre da área de recarga. Todo Técnico em Recursos Hídricos podem confirmar que: Quando a exploração de água subterrânea excede a capacidade de recarga natural do aquífero é inevitável o rebaixamento de seu nível até o esgotamento da água nele armazenada.

A recarga natural dos aquíferos dá-se em áreas sob sua influência que combinem dois fatores fundamentais a disponibilidade de água; seja oriunda de precipitação pluviométrica ou por meio das Bacias de infiltração (baseia-se na simples infiltração da água destinada à recarga).

A Recarga Artificial de Aquíferos (RAA): Barraginhas e Bacias de infiltração surgem como uma alternativa rápida e eficiente para manter ou elevar o volume de água em aqüíferos subterrâneos nas áreas de recargas; às vezes até para cumprir condicionante do licenciamento.

Mas há um agravante, a empresa que planta e explora e produz carvão na Serra do Espinhaço em Itacambira, construiu varias Bacias de infiltração, porém, a água que infiltra no lençol tem 80% do seu volume (baseado na taxa de infiltração em platô de arenito) explorado pela própria empresa, ou seja: armazena e barra a água para o próprio consumo – deixando uma migalha de água para percolar até às nascentes.

A super exploração de água subterrânea, em áreas carentes de mananciais superficiais, tem exposto à escassez, em maior grau.

O Rio Congonhas que era caudaloso no passado, hoje não tem mais como viabilizar a tão sonhada barragem. Em pleno período chuvoso não tem mais a água que é vital para a sobrevivência de todos os organismo vivos e para o funcionamento dos ecossistemas. Este ano o Rio Congonhas (foto) manteve um pouco de água em Setembro devido à colheita do eucalipto adulto que reduziu a evapotranspiração e a força capilar às raízes. Em pleno período chuvoso, apesar de amplo, uma lamina d’água com 18 centímetros com vazão baixíssima. Naquela área a natureza já dar sinal do seu “ultimo respiro”.

Do lado oposto em Juramento MG, com os barramentos construídos pela a empresa, não houve uma enchente para recuperar como antigamente, o volume armazenado na barragem da Copasa. Apenas as chuvas que caem nos talvegues vêm recuperando gradativamente. Não contamos (Copasa e produtores rurais) mais com as nascentes! O Rio Encantado, um dos afluentes do Juramento – que já foi perene todo o ano – inclusive, no passado tinha uma pequena Central Hidrelétrica (PCH) secou até próximo a cachoeira da usina. – “Pouca água nunca visto na redondeza”, diz Sr. Gentil morador à beira do Rio.

Se, os Barramentos - os poços profundos, que são muitos na mesma área - os tanques “impermeabilizados com mantas” construídos para armazenar a água que iria para o consumo humano estão literalmente licenciados ou tem anuência de algum órgão sem passar pelo um colegiado – podemos dizer que: - “Pode até ser legal, mas, é imoral”.

Já foram feitos vários relatórios por vários órgãos – todos sem efeitos – o poder destas empresas que atrai os Chineses, é impressionante.

Todo empreendimento tem que ser sustentável! Tem que ser licenciados sem prejudicar as prioridades em caso de escassez! - O que estamos vendo é a inversão dos valores – conforme as leis – Na Serra “sem lei” a prioridade é a plantação do eucalipto e não do consumo humano. Em outras localidades, até o lazer é prioridade, mesmo no caso de escassez. Abastecimento humano está esquecido.

- LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997. no Art. 1º A POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS baseia-se nos seguintes fundamentos:
I - a água é um bem de domínio público;
II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;
Art. 2º São objetivos da POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS: I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;

SERÁ QUE ESTA LEI ESTÁ ERRADA??

Diante do poderio das empresas da silvicultura teremos de conviver com a falta d’água nos rios e córregos e com a falta de cumprimento das leis.

Em tempo: As bacias hidrográficas que alimentam a Barragem de Juramento são um exemplo de conservação, porém, nas cabeceiras dos rios quem manda “é a força da grana que destrói coisas belas”. É a razão da INVIABILIDADE da barragem do Rio Congonhas em Itacambira-MG.

Sou a favor de qualquer empreendimento sustentável. Sou contra do abuso permitido. - Sei lá por quem!
Uma cidade não desenvolve sem água. Daí a obrigação de buscar água onde tem. Ainda bem que o projeto de buscar água no São Francisco está em andamento!!



(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento e responsável pelo monitoramento hidráulico do Sistema de captação do Rio Pacuí e os mananciais da Barragem de Juramento.


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Mensagem N°83722
De: Manoel Hygino Data: Terça 11/12/2018 08:03:57
Cidade: Belo Horizonte

O PIB e a lanterna

Manoel Hygino

Há algumas boas notícias, como a de que a economia brasileira teve crescimento de 0,8%, bem pequenininho, no terceiro trimestre, em comparação com os três meses anteriores e com o terceiro trimestre de 2017. Nem tudo, realmente, anda a mil maravilhas, neste período anterior ao Natal. No acumulado de 12 meses, o Produto Interno Bruto aumentou 4% em relação aos quatro trimestres precedentes.
A despeito disso, causa tristeza constatar que o nosso pibezinho permanece na lanterna global em taxa de crescimento econômico, isto é, em 39º lugar, conforme a Austin Rating junto a 42 economias. Explique-se: o ranking é liderado pela Índia, com alta de 7,1%; a China comparece em 2º lugar, com expansão de 6,5%. Em 3º, surgem as Filipinas, com elevação de 6,1%. Os Estados Unidos, que cresceram 3%, aparecem em 14ª posição. Na América Latina, tampouco é confortável nossa presença; o Chile, o líder, cresceu 2,8% e ficou em 19ª colocação; em seguida, o México, com evolução de 2,6%, ao passo que o Peru registrou alta de 2,4%, em 29ª posição.
A imprensa, sempre acusada de transmitir predominantemente más notícias, registrou: “Previdência gasta com ricos 12 vezes mais do que com pobres”, enquanto o Diário de Pernambuco, destaca em manchete: “Pobreza atinge 25 milhões de nordestinos”. Jornal de Belo Horizonte oferece uma referência desastrosa: “Mais da metade de Minas vive com até um salário mínimo”. Será que vive ou simplesmente sobrevive?
Seria oportuno, sem embrago, repetir a conclusão da Associação Comercial de São Paulo: Os brasileiros pagaram, até 6 de dezembro, R$ 2,2 trilhões em impostos, taxas e contribuições ao poder público em 2018. Descontada a inflação, o aumento nominal alcançou 5%.
O eleito para chefiar a nação a partir de janeiro, não se entusiasma: Após admitir que poderá apresentar proposta fatiada de reforma da Previdência, o presidente eleito justifica-se que as mudanças deverão ser votadas no 1º semestre de 2019.
“No 1º mês, é impossível, nos primeiros 6 meses com toda certeza, o Congresso começará a votar essas propostas”, disse Bolsonaro. O presidente eleito repete que, antes de encaminhar o texto, vai convidar os líderes partidários para discutir a proposta. “Não adianta apresentarmos uma boa proposta, um bom projeto, que acaba ficando na Câmara ou no Senado. Será o pior dos quadros possíveis”.
Em todo caso, há uma réstia de esperança, de confiança, e isso é fundamental à nação. Se, no período difícil dessa quase terminada transição, conseguirmos desembarcar onde estamos tentando desembarcar, tem-se de ser pelo menos, otimista. Nem tudo está perdido. Os governos – federal e estadual – sabem que o povo brasileiro não deixa de oferecer seu quinhão, muito sofrido, ao desenvolvimento nacional. Haja vista o resultado da arrecadação deste ano. Suponho que, no próximo exercício, não será menos, e o PIB evoluirá positivamente. Precisamos.

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Mensagem N°83721
De: Ucho Ribeiro Data: Sexta 14/12/2018 10:28:40
Cidade: Montes Claros

VIVENDO DE AMOR

Ao escrever “Cine São Luiz, meu Cinema Paradiso” contei que o padre da cidadezinha italiana, onde se passa a história, censurava os filmes a serem exibidos, por questões morais e religiosas. Exigia que todas as cenas de beijo, por ele consideradas obscenas, fossem cortadas pelo projecionista Alfredo.

Aqui no Norte de Minas, aconteceu um fato semelhante.

Antigamente, como havia dito, antes de iniciar a exibição do filme, tocava-se um prefixo musical para alertar a plateia que o espetáculo iria começar. Numa vizinha cidade, que por discrição não cabe mencionar o nome, a música executada não era sempre a mesma, como em Montes Claros. Tocavam-se os “Tops” das paradas de sucessos das rádios. O público ao entrar no cinema, informava ao bilheteiro a canção que gostaria de ouvir, e este avisava ao operador da cabine de projeção a mais votada para ser tocada na possante vitrola radiofônica.

Naquele ano, 1960, o sucesso das paradas era um antigo sambinha, composto em 1936 por Lupicínio Rodrigues, mas muito bem revigorado na voz da promissora cantora Elza Soares – “Se acaso você chegasse”. Nome do seu primeiro long play.

A rapaziada, ao entrar no cinema, pedia “bota a Elza para nós”. O refrão da música dizia: “De dia me lava a roupa... de noite me beija a boca, e assim vamos vivendo de amor”.

O velho sacerdote da cidade, ranzinza e moralista, tinha pavor do “me beija a boca”, e do “vivendo de amor”. Nos sermões, desancava a canção e a pouca vergonha da letra. Vetou sua execução nas quermesses, nos leilões e proibiu de tocarem a música nas sessões de cinema.

A revolta foi geral. Na igreja e nas quermesses o padre mandava, mas no cinema já era demais. O povo protestou e decidiu que, se não voltasse a tocar o disco da Elza Soares, todos deixariam de assistir os filmes.

O dono do estabelecimento, vendo que seu negócio ia naufragar, entrou num acordo com o sacerdote. Uma censura pontual. Levou o padre até a cabine de projeção, mandou tocar o disco e, com o dedo marcou o exato momento do “beija a boca”. Retirou o LP do prato e, em seguida, entregou ao padre uma tesoura para que ele fizesse um pequeno risco na parte pontuada. Feito o serviço, o proprietário do cinema consultou o sacerdote:

- Pronto, Reverendíssimo? Agora podemos tocar o disco?

O padre, todo inchado, vitorioso, autorizou: - Pode!

Na sessão daquela noite, sala cheia, todos na maior expectativa, depois de terem votado quase unanimemente no sucesso de Elza Soares, caíram na gargalhada ao ouvir a música.

A emenda ficou pior que o soneto. Com o risco do padre o sambinha ficou assim: “‘... de dia me lava a roupa..., de noite fuc, fuc, fuc..., e assim vamos vivendo de amor...”.

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Mensagem N°83720
De: Manoel Hygino Data: Quinta 13/12/2018 10:10:16
Cidade: Belo Horizonte

BH, 121 anos

Manoel Hygino

Belo Horizonte completou 121 anos de solene inauguração. Primeira capital planejada da República, constitui resultado da decisão de homens públicos da maior envergadura moral e política e da construção por denodados cidadãos procedentes de outras plagas, mesmo do exterior. Movem-nos agora sentimentos antagônicos.
Enquanto assistimos à extrapolação do projeto definido nas pranchetas de Arão Reis e de seus colaboradores, transformado o velho arraial numa das maiores cidades do Brasil, decepcionamo-nos pela ousadia dos vândalos, que não têm hora nem limite para a ação devastadora.
Belo Horizonte seria hoje diferente, mais humana e feliz, se moradores, talvez sem quaisquer vínculos com a terra, não a fossem arruinando, pertinazmente, incessantemente, quer nos logradouros implantados à época da construção, quer nos que se lhe acrescentaram à medida que passava o tempo.
Esse contingente de desenraizados de origem, que cresce numericamente, demonstra seu desapreço e sua ojeriza pelo belo e saudável antes disseminado. As marcas dolorosas da degradação e do aniquilamento se espalham pela cidade, enquanto a população reclama e a autoridade pública não consegue identificar e punir os culpados.
O esforço em defesa do patrimônio, custoso e incessante, consegue manter acesa a chama do entusiasmo pelas melhores causas, a duras penas, fazendo de conta que ainda alimentamos a vontade de viver em uma cidade grande; que seja respeitosa a seus valores, à rica arquitetura e à beleza de suas áreas públicas, em que possam espairecer os cidadãos e suas famílias, admirar os monumentos que engalanam as praças e exaltam as virtudes dos heróis e os vultos maiores da história pátria.
Em cada ponto da cidade, no centro urbano ou na periferia, há a marca do atentado dos vândalos. Nas escolas estaduais ou municipais, nos postos de saúde a depredação; o furto de equipamentos e materiais indispensáveis; a Praça da Liberdade, outrora centro administrativo estadual, com seus belos jardins, em que se encontram os que amam o belo, recentemente recuperada, já sofre a insânia de mãos criminosas; as lunetas do mirante da rua Sapucaí, também há pouco instaladas, já danificadas; a herma em homenagem a Hugo Werneck, na praça que tem seu nome, um dos maiores benfeitores da população belo -horizontina no setor de saúde, vítima de atentado; furtados os fios de cobre de instalações elétricas e telefônicas; atacados pela fúria os abrigos para usuários do transporte coletivo; os sinais luminosos; tudo simplesmente alvo da ação nefasta de inconscientes que não têm consciência de sua responsabilidade como membros da comunidade.
Não é com alegria que o belo-horizontino assiste ao espetáculo deprimente. Como conscientizar esta população nociva, eis a questão. Seria em bom momento para repetir o que disse Alexandre Herculano – “Debaixo dos pés de cada geração que passa na Terra dormem as cinzas de muitas gerações que a precederam”.
No caso em tela, está-se atirando à desqualificação e à escória o ingente esforço de quantos – e não foram poucos – sonharam com a capital e a ergueram, e que nos caberia transferir mais enriquecida aos futuros belo-horizontinos.

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Mensagem N°83719
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 13/12/2018 10:08:11
Cidade: Montes Claros/MG

Prevenção de ataques em locais públicos

Tendo em vista tantos atentados em locais públicos, no Brasil e no exterior, inclusive em templos de diferentes religiões, como o de 11/12/2018, na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Conceição, em Campinas-SP, no qual 5 pessoas indefesas foram brutalmente assassinadas e o executor dos crimes suicidou, é indispensável triagem rigorosa das pessoas que têm acesso ao interior das igrejas, como é feito, ou deveria ser, em outros locais, tais como estádios, aeroportos, metrôs, shoppings, empresas, faculdades, colégios, creches, parques de exposições, fóruns, bancos, hospitais e outros prédios públicos, por exemplo.
No caso dos templos, cabe aos religiosos e fiéis, em conjunto com as autoridades policiais, uma maior vigilância, pois são muito abertos para a entrada dos fiéis, o que facilita o acesso de pessoas com transtornos mentais e de outras mal intencionadas, perigosas, principalmente as que estiverem portando armas de fogo ou de outros tipos, inclusive explosivos, podendo provocar tragédias.
Com detectores de metal e raios X é possível detectar tais armas.
Além do policiamento preventivo, deve-se também instalar sistemas de alarme, cercas elétricas e câmeras, com o mesmo objetivo, por meio de projeto e execução de empresa especializada em segurança.
Se assim procedemos em nossas residências e em outros locais, diante dos riscos devidos à violência generalizada, tanto ou até mais deve ser feito nas casas de Deus, através do trabalho conjunto dos fiéis e do clero.
Peço aos religiosos e fiéis que considerem a postura de muito respeito a todas as religiões, que adotei ao elaborar esta mensagem, cujo objetivo principal é de contribuir para robustecer a segurança dos frequentadores dos templos, conforme as sugestões que fiz acima, a exemplo de várias mensagens publicadas por este Mural, de minha autoria.
Concluo dizendo que a tragédia de 11/12/2018, em Campinas, que chocou o Brasil, poderia ter sido ainda mais grave, se 2 policiais não tivessem agido com rapidez e eficácia, baleando o assassino, que já havia descarregado um pente de balas e ainda tinha mais 2 pentes intactos, demonstrando a enorme importância do policiamento preventivo e eficaz em situações semelhantes.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83718
De: Estado de Minas Data: Quinta 13/12/2018 09:45:33
Cidade: Belo Horizonte

Pés de maconha são encontrados em campus de universidade em Montes Claros - Luiz Ribeiro - O Campus da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) teve um fato inusitado no ambiente universitário na tarde desta quarta-feira. Foi descoberto no campus da instituição o plantio de três pés de maconha, “cultivados” em canteiros. As plantas foram recolhidas pela Policia Militar (PM), que registrou o achado em boletim de ocorrência. Ainda não se sabe quem foi o responsável pelo cultivo da erva, o que deverá ser objeto de investigação por parte da Polícia Civil. O plantio dos pés de maconha foi feito em um local isolado do campus, entre os prédios do Centro de Ciência Sociais Aplicadas (CCSA) e o Centro de Ciências Humanas (CCH). Por meio de nota, a Unimontes informou que a Diretoria de Gestão de Campi da instituição, ao tomar conhecimento que as suas plantas seriam a da espécie Cannabis sativa (maconha), acionou a Policia Militar e a Policia Civil para investigar os fatos e identificar os responsáveis. “A Universidade está tomando todas as providências relativas à apuração e investigação dos fatos para as medidas pertinentes e reitera que o campus deve ser, por todos, preservado unicamente como espaço do conhecimento e do saber”, diz a nota. O assunto ganhou repercussão nas redes sociais, com a criação de memes e brincadeiras por parte dos internautas.

***

O Tempo - PM apreende pés de maconha às 16h20 na Unimontes em Montes Claros – Laura Maria - A Polícia Militar de Montes Claros apreendeu, na tarde desta quarta-feira (12), três pés de maconha plantados próximo ao prédio de Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no Norte de Minas. Coincidência ou não, a ocorrência foi registrada às 16h20, número considerado símbolo da maconha. Os militares foram até o local depois de denúncia anônima de que dois pés da cannabis estavam plantados na universidade. Ao chegarem lá, os agentes acharam não só os dois pés, como uma terceira muda da planta. As plantas, então, foram recolhidas e enviadas para a Polícia Civil, que ficará responsável pelo caso. De acordo com a PM, nenhum suspeito foi preso, e ainda não há informações sobre quem possa ter plantado as ervas. Por meio de nota, a Unimontes confirmou a ocorrência e destacou que foi a própria universidade que acionou os militares. A nota prossegue destacando que a universidade está “tomando todas as providências relativas à apuração e investigação dos fatos” e que “o campos deve ser, por todos, preservado unicamente como espaço do conhecimento e do saber”.

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Mensagem N°83717
De: Manoel Hygino Data: Sábado 8/12/2018 10:11:19
Cidade: Belo Horizonte

A Intentona revisitada

Manoel Hygino

Publicou-se, há poucos dias, que o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, determinou que se faça uma análise sobre a Intentona Comunista. Todo mundo sabe: a de 1935. Seu objetivo, à época, era derrubar Getúlio Vargas da presidência da República, que assumira em 1930, após a revolução que removeu Washington Luís do poder.
Afirmou agora o general: “determinei ao Exército que rememore a Intentona, ocorrida há 83 anos. Antecedentes, fatos e consequências serão apreciados para que não tenhamos, nunca mais, irmãos contra irmãos vertendo sangue verde e amarelo em nome de uma ideologia diversista”.
Não se crê que seja algo como a missão cumprida pela Comissão da Verdade com relação aos fatos ocorridos durante o regime militar (ou ditadura, se quiser) instalado em março de 1964.
Atravessou-se, no século passado, um período extremamente delicado, a começar porque o PCB vivia também situação precária, pondo-se em discussão as razões que levariam Prestes e seus aliados a decidir por uma insurreição em todo o país, capaz até de contrariar determinações acertadas em Moscou. O Kremlin não acreditava que o movimento tivesse forças para vencer Getúlio.
William Waack, que pesquisou arquivos soviéticos em Moscou, observou que Vargas decidira destruir a base de Prestes nas Forças Armadas. Registra, em seu livro “Camaradas”, que a presença de conspiradores no Exército era, o elemento crucial. Getúlio, que dominou como ninguém o Brasil da primeira metade do século, com sua arte política, a tramoia da conspiração, infringiu neste flanco um sensível golpe, “começando a afastar da ativa cabos e sargentos. Foi então que Prestes achou ter chegado a hora de agir”.
O jornalista comentou: “sobretudo na segunda metade de 1935, uma série de graves movimentos revolucionários acabaram em conflitos com a polícia ou levaram a choques que poderiam ser interpretados como a predisposição dos dirigentes comunistas como uma situação pré-revolucionária”.
Agora, o general Villas Boas considera chegada a hora de reavaliar os fatos daquela época. Na realidade, a rebelião de 1935, contida pelo governo, após embates em mais de um estado, resultou na morte de muitos brasileiros, com ênfase oficiais do Exército.
Moscou não acreditava nas informações chegadas do Brasil, nem na confiança de Prestes no êxito da rebelião. Ele dava provas de perigoso amadorismo na montagem de sua rede de espionagem. Registra-se “Excesso de confiança na vitória? Desprezo completo pela polícia, que ele julgava talvez incapaz de chegar a seus esconderijos”.
Os fatos novos revelarão onde e com quem estava a verdade e a Intentona. Permaneceu até 2018 onde se sabe. Apurar mais é o que se pretende.

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Mensagem N°83716
De: Manoel Hygino Data: Segunda 10/12/2018 08:36:18
Cidade: Belo Horizonte

Os tempos novos e seus hinos

Manoel Hygino

Realmente não se pode preconizar o que o Brasil tem à frente. A época dos profetas e adivinhos ficou lá no passado, pelo menos dos que tinham sorte em suas previsões. Se fosse fácil acertar, as loterias teriam fracassado e não sobreviveriam. Ao brasileiro, que efetivamente ama o seu país e quer vê-lo safar-se da situação gravíssima a que chegou, cumpre fazer mais do que protestar. Convém tomar conhecimento dos fatos (cuidado com as falsas notícias!) pelas informações dos meios eletrônicos de comunicação. Tem, ademais, de dedicar algumas horas por semana para ler e analisar o que dizem os verdadeiros conhecedores do assunto.
Há poucos dias, o professor Sacha Calmon comentou sobre nossa situação: “apenas somos, guardadas as proporções, melhor que a Venezuela e a Bolívia. Uma vergonha!”. Mais: “está tudo errado. O Estado deve restringir-se a planejar, licitar e regular”. Observou que o quadro é dos mais difíceis: com 27 estados e mais de 5.460 municípios, entupidos de funcionários parasitas (cerca de 10 milhões); uma dívida pública rolada a curto prazo; “endividamento crescente que chega a 80% do PIB”. O resultado são os monstruosos déficits primários orçamentários: um sistema de seguridade falido (saúde SUS), assistência social gratuita e Previdência Social assimétrica.
“No plano previdenciário – duas terríveis distorções. No plano das receitas, gente do campo, empregados roceiros, nada recolhe. No caso das despesas, os funcionários públicos e dignitários da República aposentam-se cedo, com os mesmos vencimentos da ativa, enquanto o resto, empregadores e empregados, passa a ganhar quantias irrisórias, levando em conta o que ganhava em atividade, no ato da aposentação”.
O que se conseguiu destruir durante tantos anos não será refeito, redirecionado e salvo rapidamente, em passes de mágica. Exigirá muito sacrifício e os que pensaram o contrário verão e sentirão o peso imenso dos que nos estiveram a prejudicar-nos. Aliás Luiz Carlos Azedo, não por ter o nome que tem, anotou que “os eleitores querem segurança, saúde, educação, emprego e moradia. Não se resolvem esses problemas com uma retórica vazia”.
A hora nos faz voltar à Proclamação da República, que completa 130 anos em 2019. Assim como a Independência do Brasil, a abdicação de Pedro I e a coroação de Pedro II tiveram seus hinos, também em 1889 se fez uma nova letra ... e música certamente. Com a queda da monarquia, pensou-se derrubar tudo o mais que, de certo modo, lembrasse o passado, foi visado, inclusive o Hino Nacional Brasileiro, de autoria de Francisco Manuel da Silva, tanto que se convocaram para uma nova composição outros autores. Não faltou, por exemplo, o grande Carlos Gomes, que em gratidão ao ex-imperador recusou-se a participar.
Em primeiro lugar classificou-se a proposta do Leopoldo Miguez, estando presente à votação final o primeiro presidente da República, que a todos ouviu atentamente. O marechal Deodoro, aos últimos acordes, se pronunciou:
– Este o mais lindo! Prefiro este.
Era, nada mais nada menos, que o hino de Francisco Manuel, composto por ocasião da abdicação de Pedro I. Assim, o velho hino, se manteve Nacional Brasileiro, aliás tocado solenemente na oportunidade do anúncio do resultado do pleito no último dia 28 de outubro, considerando-se eleito o candidato Bolsonaro. A composição de Leopoldo Miguez se proclamou como o da República, como está hoje.

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Mensagem N°83715
De: Afonso Data: Sábado 8/12/2018 10:25:56
Cidade: Moc/MG

Em 8/12/1954, na inauguração do Seminário Diocesano de Moc, foi afixada uma placa com as seguintes palavras, referentes aos 100 anos do Dogma da Imaculada Conceição, proclamado pelo Papa Pio IX em 8/12/1854. "Ano Mariano 1954 - Expleto saeculo a dogmate definito
Immaculata Dei Matris conceptionis.
Pontifice maximo Pio Papa XII."
Em 25/3/1858, em Lourdes, França, Nossa Senhora apareceu para Santa Bernadete e disse: "Eu sou a Imaculada Conceição".
Hoje, Matias Cardoso é a capital simbólica de Minas Gerais e lá tem uma Igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1675, no arraial mais antigo de Minas, de 1674. Glória a Deus!

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Mensagem N°83714
De: Manoel Hygino Data: Sexta 7/12/2018 09:30:05
Cidade: Belo Horizonte

Sexos e gêneros

Manoel Hygino

Há um imenso manancial de dúvidas quanto ao problema do sexo, da reprodução, da identificação das pessoas. É perfeitamente razoável, nesta época em que todos se julgam conhecedores de minúcias quanto a esta questão por força do moderno instrumental tecnológico que se vai disponibilizando. Será?
Homem ou mulher? Desde quando se sabe se é um ou outro? Não há mais sexo, mas gênero, só não se permitindo confundir gênero humano com zé germano.
O presidente do Chile, em novembro passado, sancionou projeto de lei sobre identidade de gênero e permitindo o registro de mudança de nome e sexo para cidadãos com mais de 14 anos, que se considerem trans. Não se ousaria pensar nisso há dez ou vinte anos.
Nova regra, na pátria de Neruda, estabelece que, no caso dos adultos, o registro pode ser imediato. No caso dos menores de 18 anos, todavia, deve receber consentimento dos pais. Piñera, presidente chileno, observou: “tenho consciência de que o tema é delicado e produz divisões em nossa sociedade, mas tenho de respeitar a lei, pois ela diz que todas as pessoas são iguais, tal como determina o diploma que entra em vigor em 2019”. A nova disposição acrescenta: para mudança do nome e do sexo não exigirá que o indivíduo passe por tratamentos médicos, apenas que apresente o requerimento para tal procedimento.
Se fosse por aqui, mesmo com toda essa meridiana clareza, ia dar o que falar. Ademais, não ficou definido se pessoas de outras nacionalidades poderão usar da opção que no país andino se abriu.

As situações são muito outras de um século atrás. O casamento entre pessoas de sexos diferentes caiu 2,3% no Brasil em 2017, na comparação com o ano anterior. No mesmo ano houve alta de 10% no casamento homoafetivo. Os dados são do IBGE.
As mulheres são as que mais formalizam a união entre pessoas do mesmo sexo – representando 57,5% dos casamentos em 2017. No Sudeste do país acontece a maioria das uniões homossexuais (60%), diga-se. E, ainda assim, o número é considerado baixo, os casamentos gays representam 0,68% de todas as uniões formalizadas na região. A Norte constatou o menor índice de casamentos homossexuais. Foram 209 uniões durante 2017. O número representa 0,32% de todas as 80.956 cerimônias.
O assunto é tão extremamente complexo que envolve a própria Igreja e a Bíblia, que teria de passar por revisão, porque lá consta que Deus criou o ser humano como homem e mulher. Em nosso tempo, o papa Francisco percebe a gravidade da situação. Recentemente, falando a padre espanhol para um livro a ser lançado, declarou que os sacerdotes homossexuais, que não conseguem manter votos de celibato, deveriam largar o sacerdócio em vez de levarem vida dupla, o mesmo se aplicando às mulheres que desejam se tornar freiras.
As conversas aconteceram no começo do ano, época em que o papa teria dito que os bispos italianos não deveriam aceitar jovens gays nos seminários. O pontífice ressaltou que os fiéis gays contribuem para a vida da Igreja Católica, mas criticou o que ele chamou de “sociedades que consideram homossexualidade um estilo de vida, que está na moda”. O papa tem insistido na necessidade de seleção mais rigorosa dos candidatos para a vida religiosa como uma das respostas aos escândalos de pedofilia e abusos sexuais que têm abalado a igreja. Resta aguardar.

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Mensagem N°83713
De: Manoel Hygino, escritor e jornalista Data: Sexta 7/12/2018 10:11:39
Cidade: Belo Horizonte

Não cheguei a conhecer o Afonso Brant Maia, mas me associo ao sentimento de perda por seu falecimento, tantos anos decorridos.
Quanto ao Sr. Gentil Gonzaga, tenho referências altamente elogiosas à sua dedicação à causa dos mais desfavorecidos e carentes.

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Mensagem N°83712
De: Ilídio Data: Quinta 6/12/2018 10:45:03
Cidade: M. Claros

Foi ontem, no pátio interno, o inicial, do Max Min Clube, na parte leste de M. Claros. Havia patos, gansos ou marrecos usufruindo da tarde calma ao redor de um lago que passou a existir no local. Um dos patos, ou pata, ou ganso, marreco talvez, escapou para a pista de asfalto, por onde entram os carros. Alguém, que provavelmente não percebeu, atropelou o pato, ou pata, o maior. Do lago, imediatamente emergiu um menor, provavelmente filhote, que se aproximou, e permaneceu longamente em torno do corpo inerte. Supus. Era o filho, buscando pelo pai. Ou pela mãe. Na tarde calma. De luzes, e sombra. Que já não era a mesma.

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Mensagem N°83711
De: Antônio Data: Quarta 5/12/2018 19:30:14
Cidade: Brasília Df

Ricardo Quadros Laughton, de 73 anos, presidente do Sindicato Rural de M. Claros pela quarta vez, morreu nesta tarde, em Brasília, durante reunião da Confederação Nacional da Agricultura, entidade que reúne os produtores rurais do Brasil. Era também vice-presidente da Federação da Agricultura de Minas Gerais - Faemg e foi indicado recentemente para compor a Comissão do Nordeste da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Ricardo sofreu infarto durante a reunião e chegou a ser levado a hospital.

(Até o meio-dia desta quinta-feira, o corpo ainda não havia deixado Brasília, para velório em M. Claros, no Parque de Exposições. O sepultamento provavelmente será nesta sexta-feira).

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Mensagem N°83710
De: Tribunal Regional Eleitoral - MG Data: Quarta 5/12/2018 17:47:52
Cidade: BH

TRE-MG confirma a cassação da prefeita e do vice de Pirapora - Marcella Fonseca e Orlando Lima foram condenados por abuso de poder econômico - 05.12.201815:25 - TRE-MG-sessão da corte em 05-12-2018. Na sessão desta quarta-feira (05), por cinco votos a um, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais confirmou a perda do mandato de Marcella Machado Ribas Fonseca e Orlando Pereira de Lima, prefeita e vice-prefeito de Pirapora. A condenação foi por abuso de poder econômico nas eleições de 2016 e os cassados podem recorrer.
Os cassados permanecem no cargo até o julgamento de eventuais embargos de declaração, quando a execução do julgado e a convocação de novas eleições majoritárias deverão acontecer, como determinado pela Corte Eleitoral. Quando Marcella e Orlando forem afastados, o presidente da Câmara Municipal assumirá interinamente a Prefeitura, até a realização de novas eleições.
As ações foram propostas pela Coligação Mãos Limpas (PRB / PT / PTB / PMDB / REDE / PTN / PSC / PR / PPS / PSDC / PHS / PMN / PTC / PSB / PSDB / PEN / SD), segundo a qual a prefeita eleita e o vice incorreram na prática de abuso de poder econômico por meio da utilização indevida de meios de comunicação (Rádio Pirapora AM 1240) durante a campanha para as eleições de 2016. Teria havido utilização de tempo superior ao programado para as inserções da propaganda eleitoral gratuita de Marcella e Orlando, e redução das inserções cabíveis aos candidatos adversários, bem como a veiculação das inserções da coligação adversária em horários de baixa audiência, enquanto as inserções dos candidatos eleitos eram veiculadas em horários de elevada audiência. Outras condutas irregulares foram distribuição de cartas falsas dois dias antes do pleito; lançamento de candidatura de inelegível para posterior substituição pela chapa impugnada; contratação excessiva de cabos eleitorais e compra indireta de votos.
Na primeira instância, o juiz Espagner Wallysen Vaz Leite, da 218ª Zona Eleitoral, determinou a cassação dos mandatos de Marcella e Orlando e decretou a inelegibilidade dos dois por oito anos. A sanção de inelegibilidade foi afastada no julgamento do TRE.
A prefeita eleita obteve 15.471 votos (51,87%), sendo a diferença de 1.116 votos para o segundo colocado. Processos relacionados: RE 148 e RE 75439.

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Mensagem N°83709
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 5/12/2018 11:34:20
Cidade: Montes Claros/MG

Na minha mensagem sobre prevenção de acidentes com escorpiões, no segundo parágrafo, onde se lê: "São 1900 casos por ano em Minas.", retifico: "São 1900 casos por ano no Hospital João XXIII, em BH". Em Minas são cerca de 22.000 acidentes por ano, conforme o mesmo parágrafo.

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Mensagem N°83708
De: Manoel Hygino Data: Terça 4/12/2018 12:35:11
Cidade: Belo Horizonte

Problemas e culpados

Manoel Hygino

Chegado o tempo da posse e da transferência do poder aos eleitos. Tudo tão democraticamente como possível num país como o nosso, com a população que temos e a consciência de saber discernir entre o bom e ruim, entre o honesto e o desonesto, como aliás sempre foi, consoante as condições que atravessamos – de doente crônico, como aqui comentou o prof. Antônio Álvares da Silva, em agosto último.
Os problemas permanecem, embora se modernizem. Os meios, táticas e estratégias avançam, porque não temos como resolvê-los. O próprio mestre de Direito de nossa Universidade Federal de Minas Gerais, na gloriosa praça Afonso Arinos, raciocina e comenta:
“E a solução? Não há nem são previsíveis. Todos os planos sociais acabam no nada ou em desordem. Veja-se a boa ideia do Bolsa-Família, salário desemprego e, por fim, toda a Previdência Social. Por melhor que seja o serviço que prestam, tudo cairá na insuficiência, porque tudo é pequeno ante a enorme carência dos meios sociais e econômicos.”
O baixo nível dos concorrentes a determinados cargos públicos, a partir dos eletivos, contribui substancialmente para a situação incômoda e dolorosa que vivemos. O jornalista que assina a coluna da página 2, por exemplo, Leandro Mazzini, fornece elementos para julgamento com a simples citação de um fato corriqueiro: o apelo a “valiosas” qualidades a candidatos no último pleito.
Continuou o festival de bizarrices nominativas nas urnas para deputados estaduais. Há a ala dos baixinhos: Tampinha Bittar (SD-AC), Baixinho o Garotinho (PPS-AM), Baixinho do Grêmio (PRTB-RR), Pindukinha (SD-PA), Miúdo Morro Tentando (PV-RR), segundo levantamento da coluna. Existe também Alceu Dispor 24 Horas (MDB-GO), Escurinho (PSOL-PB), Nem Dos Óculos (PPS-PB), Pantera (DEM-PB), Sorvetão (PCdoB-PB), Zé Bonitinho (PSC-PB), Genário Menino do Cavalo (PSDB-PE), Jura da Bica o Amolado (PP-PE), Tânia Mãe do João (PSC-PE), Tieta do Agreste (Patriota-PE), Vovô da Feijoada (Patriota-PE)”.
Por aí se pode avaliar as condições de defenderem os interesses da comunidade, embora também sobrevivam aqueles suficientemente conhecidos não pelos títulos que ostentam. Ninguém se atreve, suponho, a apelar para o título de ladrão de galinhas ou integrante da coleção dos mensaleiros, dos quais poucos foram descansar atrás das grades.
No entanto, a despeito de tudo e da firme disposição dos cidadãos conscientes desta nação, não são poucos os inaptos ou ineptos que alcançam o pedestal nos plenários públicos para representar a coletividade. Daí, o festival de incapacidades e de cidadãos de duvidoso ou notório mau caráter que lá se assentam.
Ou o nosso povo aprende ou terá de sofrer os padecimentos por que passa, sem saber, talvez, que o grande responsável pelos seus reveses ou dores é ele mesmo.

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Mensagem N°83707
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 5/12/2018 09:55:14
Cidade: Montes Claros/MG

Prevenção de acidentes com escorpiões

Minas é o Estado com maior número de casos de acidentes com escorpiões no Brasil. A espécie que vive aqui, a amarela, é a mais venenosa do país e a terceira mais venenosa do mundo. Sua picada, em poucas horas, pode matar.
Em Minas, neste ano, 29 pessoas morreram e já são quase 22.000 acidentes. Em alguns casos, as vítimas são atacadas enquanto dormem, principalmente as crianças. Isto dificulta o diagnóstico e aumenta a letalidade dos acidentes, como ocorreu recentemente em São Paulo. São 1900 casos por ano em Minas.
Diz o médico montesclarense Aderbal Andrade Filho, chefe do serviço de toxicologia do Hospital João XXIII, de BH, referência ao atendimento a vítimas de animais peçonhentos: "Só no Pronto Socorro morreram 2 crianças neste ano, picadas por escorpiões, e quase 2.000 pessoas tiveram que tomar o soro. Minas Gerais tem o maior número de casos de acidentes com escorpiões do Brasil e, no Hospital João XXIII, não vimos aumento nos últimos três anos. Houve um aumento de 2015 para 2016, por volta de 2.000 casos, e isto se manteve. Até 28/11/2018 houve 1832 casos."
Cláudia Capistrano, gerente de operações de campo de Zoonoses, da Prefeitura de BH, fala sobre os locais preferidos pelos escorpiões, dentro de casa: pano de chão, sapato, pilha de roupas, livros e recomenda cuidado ao manusear esses objetos.
É nesta época de chuva e calor que mais aparecem os escorpiões. O calor favorece sua reprodução e a chuva os tira das suas tocas.
As crianças e os idosos são as maiores vítimas das picadas de escorpiões, devido ao organismo mais frágil.
Recomenda-se também eliminar lixo e entulhos, tanto dentro de casa, como em varandas e quintais. Usar ralos com tampa nos banheiros, telas em janelas (úteis também para evitar entrada de mosquitos, pernilongos e outros insetos, como, por exemplo, o potó) e vedar as possíveis entradas de baratas (o alimento preferido dos escorpiões), tanto em portas e janelas, como em tubulações de água e esgoto.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83706
De: Carlos C. Data: Terça 4/12/2018 16:44:32
Cidade: Brasília DF


Envio uma notícia, aqui do G1 de Brasília, muito bem apurada. Este, digamos, incidente ocorrido no voo S.Paulo/Brasilia, hoje, tem potencial para transformar-se numa discussão sobre os limites assegurados pela Constituição da República. Não tomo partido, deixando a cada um sua própria reflexão, análise e conclusão.

Aos fatos narrados, debaixo das aspas necessárias:



"Advogado é detido em voo após dizer a Lewandowski que STF é `uma vergonha` - `Você quer ser preso?`, perguntou ministro, que viajava de São Paulo para Brasília. Até às 15h desta terça, advogado permanecia na superintendência da Polícia Federal.
O advogado Cristiano Caiado de Acioli foi levado nesta terça-feira (4) para prestar esclarecimentos na Superintendência da Polícia Federal em Brasília depois de ter dito ao ministro Ricardo Lewandowski, no interior de um avião, que o Supremo Tribunal Federal é "uma vergonha".
O caso ocorreu em um voo comercial que saiu do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Brasília. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, o ministro aparece sentado na primeira fileira de um voo da Gol quando foi abordado pelo passageiro, antes da decolagem (veja abaixo o que foi dito).
Acioli, de 39 anos, foi detido ao chegar no aeroporto de Brasílie e ouvido por um delegado da PF. Até as 15h ele ainda estava na superintendência. "Não me falaram por qual crime eu vou responder", disse ao G1, por telefone.
"Tratei ele [Lewandowski] com o pronome devido. Usei toda a etiqueta necessária. Fiz uma manifestação, é uma essência da Constituição. É um direito básico."
"Fui preso por um técnico judiciário que entrou na aeronave. A conduta dele foi ilegal e abusiva. A conduta do ministro foi ilegal e abusiva. Todas as opções legais eu vou tomar", afirmou o advogado.
A assessoria do ministro confirmou a discussão. Segundo a equipe, "o passageiro começou a injuriar o STF como instituição, não pessoalmente ao ministro Lewandowski", e por isso o ministro solicitou a presença de um agente da PF.
O ministro, de acordo com a assessoria, entendeu que não seria o caso de retirar o passageiro do voo.
Ricardo Lewandowski é um dos integrantes da Segunda Turma do Supremo, que nesta terça-feira julga um pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não comentou o assunto ao chegar à sessão da turma.
O que foi dito
Após o embarque, ainda no Aeroporto de Congonhas, por volta das 10h, Acioli afirmou: "Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu? Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando eu vejo vocês".

O ministro, então, respondeu: "Vem cá, você quer ser preso?". Em seguida, apontando para um comissário de bordo, completou: "Chamem a Polícia Federal, por favor".
Acioli retrucou: "Eu não posso me expressar? Chamem a Polícia Federal, então. Por que eu falei que o Supremo é uma vergonha?". O vídeo se encerra com o ministro dizendo que o advogado terá de explicar à PF o que ele quis dizer.
Agentes da Polícia Federal em São Paulo foram chamados, chegaram à aeronave e perguntaram se o advogado se acalmaria para o voo prosseguir "sem problemas". Acioli disse ter concordado.
Perto da aterrissagem, em outro vídeo que circulou nas redes sociais, o advogado se levantou e começou a gravação dizendo: "Senhoras e senhores, eu queria um minuto da atenção de vocês. Eu sou só um cidadão, mas temos aqui neste voo o ilustre ministro Ricardo Lewandowski, e eu, na minha liberdade constitucional de me manifestar, eu disse que tinha vergonha do Supremo Tribunal Federal, e este ministro me ameaçou de prisão, tão somente porque eu exerci minha liberdade constitucional".
"Eu, enquanto cidadão, gostaria de deixar minha nota particular de desagravo, porque a gente ainda vive em uma democracia. Eu não sou um presidiário tentando dar uma entrevista. [...] Eu sou apenas um cidadão que me dirigi respeitosamente ao ministro Lewandowski para fazer uma crítica do que eu sinto, do que eu penso. Eu amo o Brasil, eu não admito o meu direito ser tolhido, independentemente da religião, do credo que cada um nesse avião tem, isso é inadmissível numa pessoa que deveria ser um guardião da Constituição", prosseguiu".

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Mensagem N°83705
De: Manoel Hygino Data: Terça 4/12/2018 12:25:16
Cidade: Belo Horizonte

Os tempos novos e seus hinos

Manoel Hygino

Realmente não se pode preconizar o que o Brasil tem à frente. A época dos profetas e adivinhos ficou lá no passado, pelo menos dos que tinham sorte em suas previsões. Se fosse fácil acertar, as loterias teriam fracassado e não sobreviveriam. Ao brasileiro, que efetivamente ama o seu país e quer vê-lo safar-se da situação gravíssima a que chegou, cumpre fazer mais do que protestar. Convém tomar conhecimento dos fatos (cuidado com as falsas notícias!) pelas informações dos meios eletrônicos de comunicação. Tem, ademais de dedicar algumas horas por semana para ler e analisar o que dizem os verdadeiros conhecedores do assunto.
Há poucos dias, o professor Sacha Calmon comentou sobre nossa situação: “Apenas somos, guardadas as proporções, melhor que a Venezuela e a Bolívia. Uma vergonha!” Mais: “Está tudo errado. O Estado deve restringir-se a planejar, licitar e regular”. Observou que o quadro é dos mais difíceis: com 27 estados e mais de 5.460 municípios, entupidos de funcionários parasitas (cerca de 10 milhões); uma dívida pública rolada a curto prazo; “endividamento crescente que chega a 80% do PIB”. O resultado são os monstruosos déficits primários orçamentários: um sistema de seguridade falido (saúde SUS), assistência social gratuita e Previdência Social assimétrica.
“No plano previdenciário – duas terríveis distorções. No plano das receitas, gente do campo, empregados roceiros, nada recolhe. No caso das despesas, os funcionários públicos e dignitários da República aposentam-se cedo, com os mesmos vencimentos da ativa, enquanto o resto, empregadores e empregados, passa a ganhar quantias irrisórias, levando em conta o que ganhava em atividade, no ato da aposentação”.
O que se conseguiu destruir durante tantos anos não será refeito, redirecionado e salvo rapidamente, em passes de mágica. Exigirá muito sacrifício e os que pensaram o contrário verão e sentirão o peso imenso dos que nos estiveram a prejudicar-nos. Aliás Luiz Carlos Azedo, não por ter o nome que tem, anotou que “os eleitores querem segurança, saúde, educação, emprego e moradia. Não se resolvem esses problemas com uma retórica vazia”.
A hora nos faz voltar à proclamação da República, que completa 130 anos em 2019. Assim como a independência do Brasil, a abdicação de Pedro I e a coroação de Pedro II tiveram seus hinos, também em 1889 se fez uma nova letra ... e música certamente. Com a queda da monarquia, pensou-se derrubar tudo o mais que, de certo modo, lembrasse o passado, foi visado, inclusive o Hino Nacional Brasileiro, de autoria de Francisco Manuel da Silva, tanto que se convocaram para uma nova composição outros autores. Não faltou, por exemplo, o grande Carlos Gomes, que em gratidão ao ex-imperador, recusou-se a participar.
Em primeiro lugar, classificou-se a proposta do Leopoldo Miguez, estando presente à votação final o primeiro presidente da República, que a todos ouviu atentamente. O marechal Deodoro, aos últimos acordes, se pronunciou:
- Este o mais lindo! Prefiro este.
Era, nada mais nada menos, que o hino de Francisco Manuel, composto por ocasião da abdicação de Pedro I. Assim, o velho hino, se manteve Nacional Brasileiro, aliás tocado solenemente na oportunidade do anúncio do resultado do pleito no último dia 28 de outubro, considerando-se eleito o candidato Bolsonaro. A composição de Leopoldo Miguez se proclamou como o da República, como está hoje.

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Mensagem N°83704
De: Câmara Municipal Data: Terça 4/12/2018 11:46:44
Cidade: Montes Claros

(...) Os Vereadores de Montes Claros aprovaram, em regime de urgência, nesta terça-feira (04), o Projeto de Lei, de número 99, que institui o Fundo Especial de Natureza Contábil (FENC). O valor total da obra orçado é de R$ 1.775.777,70. Consta na redação que o valor será destinado a finalidade específica para aquisição de bens imóveis e ou construção de sede própria. O prazo de gastos é de seis meses. Dos 22 vereadores presentes na reunião, um votou contra e dois se abstiveram. A construção do novo prédio teve início em 2012 e o valor para finalizar a obra já está em caixa. Está prevista para o dia 17/12 uma nova licitação, mas o FENC assegura o valor, caso nenhuma empresa apareça para participar do processo. “Torcemos para que empresas participem, mas caso não aconteça asseguramos os recursos através do FENC. Ele não implica em prejuízo, nem para o Legislativo nem para o Executivo. Em todo o Estado do Paraná esse tipo de projeto está pacificado. É uma das alternativas em terminar a obra, apesar de termos a garantia do Prefeito Humberto Souto em devolver o dinheiro para a Câmara, mas a assessoria Contábil avaliou que a devolução e retorno a Casa não seriam o indicado”, explanou o Presidente Cláudio Prates (PTB). Por indicação do Parlamentar Valcir de Ademoc (PTB) à Mesa, o PL chegou ao Plenário, que analisado pelas comissões foi dado parecer legal e constitucional. “Montes Claros será a primeira cidade do MG a criar esse tipo de mecanismo para o Legislativo. A criação do Fundo define que cada economia orçamentária anualmente que a Câmara fizer, em vez de devolver ao final do exercício, serão depositadas para finalizar a obra. O FENC segue moldes como o Fundo criado pela Prefeitura para retenção de recursos para obras e asfaltos em Montes Claros”, encerrou Valcir.
O Vereador Oliveira Lega (PPS) fez uma pesquisa em outras cidades brasileiras e constatou que é constitucional o Fundo e que nas cidades em que ele estudou os valores foram aplicados pelas Câmaras. Rodrigo Cadeirante (Rede) elogiou a proposta apresentada e afirmou que a proposta é de extrema importante para o montes-clarense. Aldair Fagundes (PT) votou contrário por não ter segurança no projeto. Com a conclusão do terceiro pavimento, os gabinetes dos vereadores que ainda estão na antiga sede, serão transferidos para a nova. Com a conclusão do prédio todo o trabalho do Legislativo será concentrado no mesmo local. O Executivo recebe as 36 salas usadas pelo Legislativo.
Licitação 3º andar
As empresas interessadas em participar do processo, podem consultar o edital no Quadro de Avisos localizado no prédio da Câmara, à Rua Urbino Viana, Nº 600, Centro – Montes Claros/MG. Ou pelo site: www.cmmoc.mg.gov.br, no menu licitações. (...)

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Mensagem N°83703
De: Cemig Data: Terça 4/12/2018 11:23:45
Cidade: M. Claros  País: Brasil

A Cemig informa que a interrupção no fornecimento de energia ocorrido no dia 02/12, das 15h26 foi em função de uma cruzeta quebrada, o que demandou a troca de equipamentos do transformador que atende esse circuito.O restabelecimento ocorreu às 21h04.

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Mensagem N°83702
De: Hildebrando Data: Terça 4/12/2018 11:12:04
Cidade: Distrito Federal

A Prefeitura de M. Claros está colocando em leilão, por 10 anos, a renovação de um espaço de bar dentro da Praça de Esportes de M. Claros, uma das glórias da cidade, celeiro de eternos campeões, inclusive a nível Brasil.

É hora de a Prefeitura, em novo momento, corrigir o gravíssimo erro das últimas administrações e fazer o contrário: impedir que numa Praça de Esportes se estabeleça o comércio e consumo de bebidas alcoólicas, entre outras coisas, em tudo comércio contrastante com o espírito de uma verdadeira praça de esportes.

O local vem degradado há tempos, arruinado deliberadamente para subtraí-lo - em algum momento - da população.

Melhor faz o poder público retornando a Gloriosa Praça de Esportes de M. Claros - espaço público e não estatal, da população e não da prefeitura - aos seus tempos de glória.

Aplaudiremos todos, de pé, em nome de gerações que viram no local um espaço de Virtudes, da Vida e da Natureza, e não zona de exclusão das leis, de degradantes e múltiplos vícios. Lugar de dar medo. Valhacouto.

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Mensagem N°83701
De: César Data: Terça 4/12/2018 09:37:43
Cidade: M. Claros

M. Claros lembra hoje os 6 anos da morte do advogado Afonso Brant Maia. Para lembrá-lo, e honrá-lo, é suficiente ler a nota de 10 linhas com que este montesclaros.com, no dia 7 de dezembro de 2012, às 7h33, anunciou a partida de um homem "superior e incomum":

"Morreu ontem às 23h30m o advogado montesclarense Afonso Brant Maia, que completou 74 anos no último dia 9 de novembro. Também fazendeiro e ex-presidente da Sociedade Rural de M. Claros, Afonso era dos mais antigos advogados em exercício na cidade. Foi durante anos juiz vogal da Justiça do Trabalho e voluntário da Justiça das Pequenas Causas. Sua conduta honrada, equilibrada e proba, durante mais de 40 anos, como advogado e líder ruralista, rendeu-lhe o reconhecimento, dentro e fora da atividade, como homem superior e incomum, paradigma geral do seu tempo. Afonso morreu em casa, vítima de câncer, e o sepultamento será às 11 horas desta terça-feira, em M. Claros. O velório está sendo na Santa Casa. Afonso deixa a esposa Ivone Spyer e o filho Afonsinho, de 17 anos. (Ler mais no Mural). "

Dois dias depois, o admirado juiz Isaías Caldeira completava:

"Foi-se como vão as grandes almas, sem deixar à maldade humana espaço para necrológios reticentes, pois a unanimidade dos que com ele privaram ecoa a sua falta, o espaço vazio de sua ausência irreparável" .

Ao longo da história, M. Claros teve homens superiores. Afonso Brant Maia é um deles.

Outro nome, que precisa chegar rápido ao nosso panteão - Gentil Gonzaga, o idealizador e construtor do maior prédio de M. Claros, o do Colégio S. José, tão anônimo como gigante. Gigante também em BH. "Desconhecido dos homens, conhecido de Deus".

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Mensagem N°83699
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 3/12/2018 10:16:11
Cidade: Montes Claros

“TEM GENTE!”

A Vila das Formigas cresceu recheada da alegria das mulheres-damas. Nunca segregou ou delimitou a sua zona boêmia. Casas de encontros, algumas exuberantes, ocupavam as ruas centrais do povoado. Putas de todos os quilates enxameavam livremente o comércio nos dias de feira e, aos domingos, frequentavam as missas, mais para se mostrarem do que por religiosidade. Para chamar a atenção, chegavam com o culto iniciado, exalando o eterno pachuli e exibindo vestidos de sedas e rendas raras. As esposas dos cidadãos assistiam a tudo caladas, sem direito a pio ou resmungo, com os olhos invejosos na opulência das vestimentas das raparigas dos seus maridos. Eram as mulheres dadivosas, sempre alegres, esperando...

Famosas putas marcaram época em fases diversas da história municipal, com os seus inesquecíveis apelidos: Mariquinha do Arraial, Maria Serrana, Canarinha, Chiquinha Baronesa, Douradinha, Aninha Parafuso, Mariazinha C* de Ferro e, ultimamente, Roxa, Leobina, Zinha, ... Em sua obra, Guimarães Rosa conta sobre a contumaz fartura boêmia montes-clarense e chega a destacar, na novela “Dão-Lalalão” (Corpo de Baile), o romance de Soropita, vaqueiro e ex-jagunço que, apaixonado pela faceirice sensual da “militriz” Doralda, mulher que é ”o estado de um perfume”, a retira de um bordel de Montes Claros para fazer dela sua esposa.

A atual rua Padre Teixeira, em tempos idos, chamou-se rua da Raquel, por nela residir uma cobiçada dama, com sangue hebraico, que o povo dizia ser turca. Ela veio do Recife para a Vila das Formigas, amasiada com um vigarista, jogador de baralho que, depois de limpar muitos patos, foi flagrado em trapaça e acabou espetado numa casa de jogo.

Raquel, desimpedida, sentiu-se livre para disponibilizar os seus atrativos e seu irresistível poder de sedução. Passou a atender, reservadamente, cavalheiros recatados e abonados. Com o tempo, sua fama propagou-se devido às lascivas e exclusivas peripécias, práticas desconhecidas do mulherio local do metiê.

Raquel residia defronte ao escritório de Waldemar Tic-tac, contador metódico e obcecado em controlar tudo à sua volta. De olho no relógio, sabia o horário da chegada e saída de todos os funcionários do comércio e fazia um verdadeiro rastreamento na rotatividade da madama. Os clientes dela tinham horários pré-estabelecidos de permanência, hora e meia, e a entrada a sua casa era precedida por uma batida na porta com um repique em código previamente definido. Batida certa, toc-toc, totoc, porta aberta.

Certa feita, um mancebo erado do Brejo das Almas, atraído pelas prendas da loba hebraica e desavisado, veio bater à sua porta sem prévio agendamento. Batia, dava um tempo, batia de novo e nada... Waldemar Tic-tac, do lado oposto da rua, já registrara pela janela do escritório que um velho freguês havia entrado na casa alguns minutos antes e devia estar a desfrutar o seu tempo. Assim, ao ver o rapaz insistir nos batimentos, não se conteve e bradou:

– Oi! Pst! Psiu! Ô moço, não tem ninguém aí, não!
– É, parece que não, mesmo... Eu bato e ninguém responde.
– Ora, desconfia, rapaz, se você bate e ninguém atende, é porque tem gente! Xispa!

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Mensagem N°83698
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 2/12/2018 22:34:45
Cidade: Moc/MG

Desligamento acidental no Bairro Cândida Câmara, na Rede de Distribuição da CEMIG - hoje, 02/12/2018, ficamos sem energia elétrica entre 15h6m e 21h6m, ou seja, duração de 6:00 hs, após a abertura acidental de chaves de proteção da alta tensão, na esquina das ruas Acácia de Paula e Cassimiro de Abreu. Solicito respeitosamente a essa Empresa que nos informe as causas dessa interrupção tão longa, num dia de lazer e descanso dos moradores, um Domingo, que ficaram impossibilitados de usufruírem dos seus equipamentos eletro-eletronicos, como não me recordo de ter ocorrido em 42 anos que moro nessa região, até para contribuir indiretamente para a melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica em nossa cidade. Agradeço, desde já, pela resposta. Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista

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Mensagem N°83697
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Sábado 1/12/2018 20:37:40
Cidade: Francisco Sa  País: Brasil

Agora 20:30hs Chuvas torrenciais caem sobre o municipio de Francisco Sa-MG desde às 17hs,surpresa maravilhosa,deste início de tempos vindouros, sobre a nossa regiao norte mineira.

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Mensagem N°83696
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 1/12/2018 18:05:27
Cidade: Montes Claros/MG

Há 90 anos falecia em Montes Claros o meu bisavô, Professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães.
"01/12/1928 - Falece o professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães. Nasceu em Montes Claros a 1.º de agôsto de 1857, filho de Serafim Gonçalves Guimarães e dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho (professora e fundadora da Banda Euterpe Montesclarense, em 1856). Foi professor da antiga Escola Normal de Montes Claros, de que era Diretor na ocasião em que foi suprimida, a 31 de janeiro de 1905. Exerceu o cargo de Delegado de Polícia de Montes Claros e era casado com dona Maria Amélia Soares Guimarães." - de Efemérides Montesclarenses, Dr. Nelson Viana.
Devo acrescentar que o Dr. Hermes de Paula escreveu que era "exímio musicista" e ouvi dizer que era poliglota (professor de inglês, francês e latim), além de um dos pioneiros da Maçonaria em Montes Claros, juntamente com o sogro dele, meu trisavô, Coronel Celestino Soares da Cruz, conforme mensagem 83559, do Sr. José Ponciano Neto. Trabalhou também no Cartório do 2o. Ofício, antes do meu avô, Augusto Soares Guimarães. Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe sobre ele a Vossa luz!

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83695
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 1/12/2018 15:02:57
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE MONTES CLAROS - COPASA – NOVEMBRO / 2018

BARRAGEM JURAMENTO - Cota: 630,33 - (30/11/2018)

Volume acumulado: 11.751.681 m3 (representa 26,03% do volume total) – Está com 12,73 % superior com relação ao mesmo período em 30/11/2017.

Total de chuva no mês de NOVEMBRO /18 =147,2,0 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 09,92 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/10/18 a 30/11/2018, acresceu 0.23 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

VAZÕES DOS MANANCIAIS: Em 30/11/2018 RIO CANOAS 0,0 l/seg; - RIO JURAMENTO 138,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 162,5 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 > Junho 00,0 > Julho 00,0 > Agosto 0,0 > Setembro 05,9 > Outubro 219,00 > Novembro 147,2 >Total do Calendário Civil 2018: 858,4 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2018 a JUNHO 2019 = 372,1 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão MÉDIA aduzida de 01 a 30/11: 381,64 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões acrescidas devido às chuvas dos últimos dias. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 229,19 Litros p/ segundo.
Sistema de captação e Tratamento PACUÍ: 280 L/Seg. (média)

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ = 970,83 litros por segundo; sendo: - Verde Grande= 381,64– Morrinhos= 229,19 –- Poços Q 81,00 L/ seg e Sistema Pacuí fornecendo 280,00 Litros p/ segundo.


OBS: - A vazão informada do Sistema Verde Grande de 381,64 litros por segundo implica-se: 200,0 L/seg. da captação sazonal no próprio Rio Verde Grande + 181,64 L/seg. da Barragem de Juramento. Uma gestão para resguardar a água da barragem. Em dias de chuva a Copasa poderá fechar os registros da Barragem para recuperação rápida do seu nível.


NOTA: RODÍZIO > A Copasa, em cumprimento à resolução ARSAE-MG 68/2015 anunciou em 13/09/2018 o ENCERRAMENTO DO RODÍZIO em Montes Claros. Porém, a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. O uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.


FATOS IMPORTANTES DO MÊS NOVEMBRO:
Há 70 anos 08/11/1948 - Faleceu em Belo Horizonte, Joaquim de Paula Ferreira (Tico ). Nasceu em Montes Claros, filho de Manoel de Paula Ferreira e dona Joana Martins de Oliveira. Foi, por largos anos, comerciante em Várzea da Palma. Casou-se, em Montes Claros, com dona Emília Mendonça de Paula, a 27 de julho de 1907. Na ocasião do seu falecimento o seu filho ilustre Luiz de Paula Ferreira contava apenas com 31 anos de idade.


Há 56 anos 18/11/1962 - Um aparelho de telefone público é instalado no bairro Vila Guilhermina, provisoriamente no “Bar do Nélson”. O ato da instalação contou com a presença do Presidente da Companhia Telefônica de Montes Claros Dr. José Comissário Fontes, que efetuou, na ocasião, várias comunicações para diversas pessoas da cidade, inclusive para o Prefeito Municipal e para a vizinha cidade de Juramento. Estiveram ainda presentes, além de outras pessoas, os Diretores da Companhia Telefônica local, Hildebrando Mendes, Wilson Velloso e Nathércio França.


Em 28/11/2018 - Morre em Montes Claros vitima de leishmaniose visceral, o Jornalista, radialista; professor e psicólogo Artur Luiz Ferreira Leite de 65 anos. Nasceu em 27 de março de 1953. Filho de Clóvis Ferreira Leite e Amoziles Alves Ferreira. - Era casado com a Sra Jaqueline Bastos Leite. Era pai de três filhos do seu primeiro casamento; Rafael, Roberta e Rodrigo ( in-memorian). Cumpriu mandato ao Legislativo montes-clarense, no período de 1989 a 1992.



REFLEXÃO:
Mas enquanto houver miséria, enquanto houver Terceiro Mundo, pode ter certeza, meu amigo, que não haverá paz no mundo !


30/11/2018
(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°83694
De: Manoel Hygino Data: Sexta 30/11/2018 10:38:47
Cidade: Belo Horizonte

Na pista da criminalidade

Manoel Hygino

Não mais causam espanto ou susto, porque as notícias estão inseridas no regular noticiário de todos os veículos de comunicação. São referentes à onda de violência que invadiu o Brasil e se propagou pelos estados, pelas favelas – transformadas em comunidades, pelos conjuntos habitacionais, até mansões e palacetes. Mata-se muito, contrariando a nossa pretensa tradição de gente pacífica e cordial. Transformamo-nos ou a eficiência da imprensa é maior do que antes e dissemina mais amplamente informações sobre as maldades cotidianas?
Há dezenas e dezenas de especialistas em criminalidade se manifestando sobre causas do fenômeno, suas consequências sociais e penais, o clima de temor que as pessoas têm na intimidade do lar ou na simples locomoção pelas ruas, no cumprimento das jornadas de trabalho, em qualquer atividade e horário. O brasileiro mata e o brasileiro tem medo. Sua vida pode estar por um fio.
Pelo rádio do táxi, é ainda manhã, tomo conhecimento dos últimos episódios, os da madrugada, quando mais vidas foram ceifadas, mais sangue se derramou por motivos fúteis ou torpes, pelo extremo etílico dos autores (como costumam dizer os soldados da PM), pela fúria dos namorados ou maridos, diante muitas vezes de fuxicos ou pela canalhice dos que querem cobrar à bala os débitos contraídos por vítimas dos usuários de drogas.
Os dados são horripilantes. Pelo menos 38.436 pessoas foram assassinadas nos nove primeiros meses deste ano no Brasil – o tempo normal para gestação de uma vida humana. A cifra, porém, é ainda maior. Maranhão e Paraná não divulgaram os dados referentes ao nono mês. No entanto, o cômputo contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidos de morte, que compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Embora muito se comente sobre a violência no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e do Norte, nas regiões fronteiriças de Roraima, Paraguai e Bolívia, a verdade é que nenhum rincão deste país (grande e bobo, como diz o escritor Eduardo Almeida Reis) escapa do quadro de letalidade. Márcia Alves, diretora de Prevenção Social ao Crime e à Violência da Secretaria Municipal de Segurança Pública da Prefeitura da capital, considera que o homicídio é “apenas a consequência final” de um contexto de desvantagens sociais. O problema é muito maior.
Enquanto isso, a despeito de esforços do poder público, continuamos matando e morrendo, mais do que no tempo das diligências no velho Oeste americano. O município quer expandir a rede de cuidados e proteção para adolescentes vítimas de agressão. É medida muito correta em consonância com nossa realidade. Mas alguma área deve também expandir a ação contra os jovens autores de agressão e de violência, de modo geral.

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Mensagem N°83693
De: Murilo Cardoso Data: Quinta 29/11/2018 08:41:26
Cidade: MOntes Claros-MG

Amigo Artur Leite como há 53 anos atrás, quando ainda meninos você entrou na sala do Colégio Tiradentes sem avisar ninguém e fomos colegas de sala no curso ginasial por quatro anos, agora você parte sem despedir de ninguém. Amigo o combinado não foi isto, cadê suas risadas, cadê sua presença de espírito, sua doença pelo Galo a única que sabíamos que você tinha. Você parte assim, sem avisar, nos deixando pasmos e perplexos sem a sua companhia e amizade. Mas são os desígnios de Deus não devemos questionar. Descanse em paz amigo.

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Mensagem N°83692
De: Câmara Municipal Data: Quinta 29/11/2018 10:59:58
Cidade: Montes Claros

Câmara pede mais rigor quanto à fiscalização da poluição sonora e ambulantes no Centro. ( ...) E para chamar a atenção do cliente vale quase tudo, até montar um serviço de som na porta da loja, anunciando as promoções e convidando as pessoas para comprar. (...) “A disputa de som nas lojas do centro da cidade é uma coisa absurda. A população que passa não consegue entender nada e o barulho atrapalha também os lojistas que não fazem isso. É preciso que haja um braço forte. Uma fiscalização urgente por parte da Secretaria de Meio Ambiente e por parte também da Secretaria de Serviços Urbanos”, destacou Edmílson. (...).
A Assessoria de Comunicação da Câmara também procurou o chefe de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente, Gilmar José Caldeira, que informou que houve uma reunião para discutir o problema, que nesta época do ano aumenta bastante. Foram definidas estratégias para buscar a solução.
“Os fiscais da secretaria, com o apoio de 24 guardas do Grupo Tático Ambiental, farão visitas às lojas. Os donos receberão um comunicado sobre a legislação, permanecendo no erro serão notificados. Se insistirem no erro, receberão multas que variam de R$50,00 a R$5.000,00”.
Gilmar explicou que o som não pode ultrapassar os 70 decibéis e nem a caixa de som pode estar virada para a rua ou na rua. “São regras que devem ser cumpridas e vão ser cobradas”, finalizou.

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Mensagem N°83691
De: Manoel Hygino Data: Quarta 28/11/2018 08:57:41
Cidade: Belo Horizonte

O sacrifício de Elza

Manoel Hygino

Realizou-se, em Belo Horizonte, em novembro, a 17ª edição do Festival Teatro em Movimento, apresentando no Brasil Vallourec o musical “Elza”, que resgata os maiores sucessos em mais de seis décadas de carreira da cantora Elza Soares. Um espetáculo vívido, particularmente atraente para quem gosta de samba e acompanha a vida da popular intérprete.
A Elza, que ora me desperta da memória, contudo, é a Elza Fernandes, garota de 16 anos, família humilde, de quem se aproximou o baiano Antônio Maciel Bonfim, conhecido também por Américo ou Adalberto Fernandes, ou ainda Miranda, apelido que lhe davam os comunistas brasileiros, ou ainda Queiroz ou Keiro entre os camaradas soviéticos.
Era a segunda década do século XX, com o Brasil dividido entre comunistas e fascistas, até personalidades de governo. Logo veio a guerra, acrescentando ao quadro político internacional o Reino Unido, a França e, finalmente, os Estados Unidos. Os comunistas se achavam com a corda toda por aqui, erro que levou ao fracasso da chamada Intentona de 1935.
Miranda era bom de bico, como por aqui se diz, mesmo simpático, “de grande loquacidade”, como o definia William Waak. Falava francês, impressionava, mas não merecia integral confiança. Elza se chamava, de fato, Elvira Cupelo Colônio, sempre alegre, ria muito, contava casos, inclusive fazia visitas em nome de companheiros, ora para recados, ora para buscar dinheiro para o partido, conforme conta Maria Werneck, em “Sala 4”, um livrinho de lembranças.
Em depoimento à polícia, Miranda, ex-secretário do PCB, conta que conhecera Elza ainda menina, 13 para 14 anos, em Sorocaba, cuidando da casa da família, em meio a muitas privações. Os pais, napolitanos, já tinham morrido, deixaram filhos, e nove ainda viviam. Duas irmãs faleceram por tuberculose, os irmãos remanescentes não se prestavam a serviços domésticos.
Embora não comunista, Elvira ou Elza sofreu prisão por suas relações com Miranda e pelo relacionamento com os camaradas. Pelo seu envolvimento sentimental com Miranda, um dos chefões do PCB, por suas ligações com homens e mulheres, de vária formação, inclusive ideológica, Elza acabou por viver sob suspeita de trair os companheiros. Como disse Sérgio Rodrigues (nascido em Muriaé, atuante na imprensa paulistana e autor do romance “Elza, a garota”), a jovem se tornou alvo no meio revolucionário. Indefesa, de uma ingenuidade desconcertante, depois de ter sido “julgada” por comunistas, foi estrangulada covardemente com uma cordinha de varal, e o corpo enterrado no quintal de uma casa de subúrbio carioca, como relata Carlos Herculano Lopes.
O crime ganhou os jornais, alcançou rumos inesperados, envolvendo altas autoridades, peritos, gente de toda espécie. Nas tentativas de apuração sobre possível traição, Miranda também foi vítima de terríveis torturas pela polícia. Um certo Matoso, jornalista ligado ao partido, conta que “a Elza padeceu três dias de surras tremendas. Nua, os tiras torciam-lhe os seios. Não lhe arrancaram nem uma palavra. Grande bravura”.
A verdade verdadeira é que Elza perdeu a vida após tormentos e sevícia. Acusado de ter determinado sua morte, Prestes saiu pela tangente: “eu não mandei matar Elza. O que ocorreu foi que a polícia ligou a morte dela com a carta minha, escrita antes de ser preso, em que eu recomendava a punição para os traidores. Quem mandou matar Elza foi o partido”.

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Mensagem N°83690
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 27/11/2018 16:48:55
Cidade: Montes Claros

Cine São Luiz, meu Cinema Paradiso

UCHO Ribeiro

A maior diversão da minha infância era o cinema. Fonte de riso e alegria. Queria ver todos os filmes, porém, a rotina de escola, deveres escolares, catequese-cruzadinha, intermináveis missas e a pouca idade para assistir a certos filmes, impediam-me de realizar o sonho. Tudo precedia ao cinema:

- Você só vai à matinê depois de estudar...
- Se não tirar nota boa, nada de filmes...
- Cinema, só depois de ouvir missa e comungar...

O pior castigo era ser privado do prazer de sonhar e deliciar-me com as histórias cinematográficas. Hoje, com a tecnologia do "streaming" e "download", os meninos veem os filmes que quiserem, a qualquer tempo, sem nenhuma restrição ou censura. Fico a imaginar se, nos velhos tempos, tivéssemos à mão a "Netflix", "Amazon Prime", o "You Tube", as redes sociais, o que seríamos atualmente? Para termos acesso a uma putariazinha mínima, tínhamos que conseguir algum exemplar do catecismo do Carlos Zéfiro, coisa das mais difíceis e sigilosas do mundo. Atualmente, a criançada tem tudo, o possível e o inimaginável, na palma da mão, através de seus celulares e "tablets".

As sessões do São Luiz aconteciam às 16 e às 20 horas. Nos finais de semana, havia as seções extras de 14 e 22 horas e, especialmente, aos domingos, passavam filmes às dez e meia da manhã, para pegar a garotada saindo das missas.

Lembro-me na igreja, o corpo presente, mas a mente mirabolando longe, no tiroteio dos faroestes, no futebol do Canal 100 ou nos outrora filmes bíblicos Ben Hur, Sansão e Dalila... A entrada dos cinemas era inundada de crianças a espera do espetáculo. Umas teatralizavam o que veriam, com todos os gestos, uivos e bang-bangs; outras trocavam figurinhas do último álbum e algumas expunham nas calçadas os seus gibis, já lidos, para serem comercializados. Vendiam apenas o suficiente para obter o dinheiro do ingresso.

Terminada a missa, eu saía da Matriz direto para o São Luiz. Não desviava um passo do trajeto. Tinha uma "permanente", entrada franqueada concedida às famílias sócias dos cinemas. Subia correndo a escada lateral, que levava ao segundo piso, onde ficava a sala dos mistérios - o recinto da projeção era um útero pra mim. Ali, sentia-me protegido, confortavelmente instalado, observando e descobrindo detalhes no que eu mais amava, a mágica cinematográfica.

Ao adentrar a ilha, cumprimentava Osmar, o projecionista do filme, que era o meu Alfredo do Cinema Paradiso. Ele, quase sempre calado, me respondia com leve aceno de cabeça e continuava a revisar os rolos do filme a ser projetado.

Naquela época, um filme de quase duas horas, ocupava entre cinco a seis rolos de fita. A sala de projeção possuía normalmente dois projetores, que se revezavam. Colocavam-se os dois primeiros rolos nas máquinas e, à medida que um terminava, era logo substituído pelo seguinte. Enquanto um rolo era projetado, o outro era carregado pelo operador.

Ficava encantado com Osmar tirando o filme da bobina e colocando-o no projetor. Os furinhos nas laterais da película se encaixavam nas rodas dentadas da máquina, que iam puxando a fita e fazendo cada fotograma do filme parar diante da luz e se tornar imagem. Era tudo ligeiro e misterioso. E o mais incrível foi entender a explicação de Osmar:

- A cada segundo, 24 fotogramas passam pelas lentes e essa é a velocidade que faz com que a imagem pareça estar em movimento. Bingo! Ali estava a mágica.

Para quem assistia ao filme, sentado nas poltronas, era tudo fantasia: luz, som e sonho. Mas eu, na sala de projeção, via a luz passar pelo obturador, a plaquinha de metal que, segundo Osmar, antes de iluminar o filme, girava e bloqueava a luminosidade durante a passagem de um quadro a outro. Assim, durante a fração de segundo em que o fotograma ficava parado, era iluminado por uma forte luz emitida pela queima de um lápis de carvão, que se consumia incandescentemente. A fita entrava na máquina de cabeça para baixo e, ao ser iluminada, passava por uma lente, onde a imagem era invertida e então projetada na tela.

Descobri também que, durante a projeção, um aparelho lia o som a partir de uma faixa magnética afixada na lateral da película, semelhante a uma fita cassete. Esse equipamento convertia as informações em um sinal elétrico enviado a um amplificador que, por sua vez, mandava-o para os alto-falantes do cinema. Para entrar em sincronia com a imagem, o som ficava entre 19 a 20 frames adiantado. Daí que aprendi a diferença entre a velocidade da luz e a do som.

Ao final de cada rolo, o filme era colocado em outra bobina, disposta em uma bancada, e então eu ajudava o Osmar a rebobiná-lo, girando a manivela para voltá-lo ao começo. Nessa bancada, utilizada também para cortes e remendos das fitas, era onde eu tinha acesso aos meus maiores tesouros: os pequenos pedaços das películas. Eram tiras com vários fotogramas que o Osmar me dava ou eu sorrateiramente surrupiava. De posse dessas preciosidades e dos tocos dos bastões de carvão queimados, me sentia o tal.

Recordo muito das quebras das fitas, do barulho das máquinas, flaup-flaup-flaup, do clarão da projeção na tela, das vaias dos espectadores, dos gritos “Ô Jacó!”, pois nesses momentos dos remendos dos filmes era que sempre sobravam umas tirinhas de película para eu guardar e deliciar-me mais tarde.

Meu sonho era aprender a colocar a fita no projetor, mas isso o Osmar não deixava, e permitia apenas que, após deixar o cinema à meia-luz e recolher as cortinas, eu rodasse, no simplório projetor lateral, o disco com slides de propaganda das lojas comerciais, ao som do prefixo musical “Love Letters”, by Victor Young(*). Com o tempo, essa tarefa tornou-se sem graça, mas, mesmo assim, sentia-me um assistente da arte cinematográfica.

Hoje, mais velho, revejo sempre o filme “Cinema Paradiso”. É uma carta de amor ao cinema e assisti-lo é sempre uma alegria. Muitos amantes da sétima arte classificam esse filme como o seu favorito, pelo enorme charme da história, pela visão nostálgica dos vários filmes mostrados na película e pelo efeito que eles têm na vida de um garoto (Toto), que certamente é o roteirista/diretor Giuseppe Tornatore. O menino cresce dentro da cabine do projecionista Alfredo e ao redor do cinema da cidadezinha italiana.

Entretanto, o mais encantador do filme está nas reminiscências de Toto, que registra a vulnerabilidade de nossos sonhos e memórias. Ele lembra que o padre da cidade, o proprietário do cinema, por questões morais e religiosas, censurava todos os filmes a serem exibidos, exigindo que todas as cenas de beijo fossem cortadas pelo operador Alfredo, tidas como obscenas pelo sacerdote.

Trinta anos depois, Toto, já homem feito, cineasta famoso, vai até a sua cidadezinha, ao velório de seu amigo Alfredo, que lhe deixou um pequeno presente em uma lata de filme. A história se encerra com a projeção da singela montagem de todos aqueles beijos proibidos recortados das películas. Uma cena repleta de momentos de paixão e sensualidade. Para mim, o mais belo e emocionante final de filme.

The End.

(*) Obs: Prefixo musical do Cine São Luiz (Década de 60): “Love Letters”, by Victor Young (https://www.youtube.com/watch?v=7JlKWWJdY7U).

Prefixo musical do Cine São Luiz (Década de 50): “Jurame”, de María Grever (https://www.youtube.com/watch?v=dZb8W-ln-jU).

Prefixo musical do Cine Fátima: “Doucement”, by Jean Paques (https://www.youtube.com/watch?v=4kR8TjHx8I8)

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Mensagem N°83689
De: Manoel Hygino Data: Terça 27/11/2018 08:24:18
Cidade: Belo Horizonte

A democracia não chega

Manoel Hygino

O mundo, dito civilizado, acompanha pelas imagens de televisão, pelos repórteres de rádio ou pelas páginas de jornais, a marcha interrupta de uma caravana que saiu há um mês de Honduras com destino aos Estados Unidos. Há cerca de uma semana, acelerou seus passos pelo estado de Sinaloa, já no México e a caminho de Navajoa, fronteira com os Estados Unidos. Simultaneamente, pequenos grupos alcançaram Tijuana, na Baixa Califórnia, os primeiros dos quais com transexuais e homossexuais.
A esperança de todos é que Tio Sam lhes conceda status de refugiados, por força da extrema violência e da pobreza que sofrem em seus países. Para consegui-lo, confiam em permissão oficial da Casa Branca, mas Trump não é lá dessas bondades, principalmente diante do maior incêndio da história americana, que destrói, há semanas, amplas regiões na Califórnia.
A resposta, contudo, de Washington é outra. Tropas militares da Operação Linha Segura, na fronteira da Califórnia em chamas com o México, permanecerão na região até 15 de dezembro, e seu objetivo é muito claro: impedir a entrada dos imigrantes procedentes da Guatemala, Nicarágua e Honduras.
A caravana, aliás, não é única, nem se importa que os cães ladrem. Os 7 mil retirantes não se intimidam com as forças militares estacionadas na fronteira entre San Diego, na Califórnia, e Tijuana, no México, não se admitindo uma solução não pacífica para o impasse, a despeito da repercussão internacional negativa.
A região vive em situação candente há muito tempo e não faltam notícias más sobre a América de língua espanhola. As sucessivas tentativas de democracia falharam, porque os homens que detêm o poder em suas pátrias insistem em conduzir o governo à sua vontade e pela força. Em meados deste ano, mais de 4 mil cidadãos pediram à polícia na Nicarágua que parasse o banho de sangue, produzido pela repressão. Não somente lá. Parece que a América Latina vive em um paiol de munição. No caso da Nicarágua, o clero católico entrou em cena insistindo na assinatura de um plano de democratização e a retomada do diálogo com a oposição. Não é a primeira vez, e não se pode esquecer que um dos canonizados, em 2018, por Francisco, o papa, era um alto dignatário de Honduras – Dom Romero. Ele foi assassinado a tiros durante cerimônia religiosa.
De uma determinada linha do continente para cima, progresso e riqueza. Abaixo, a pobreza e a dor. Há necessidade de compreensão, como enfatiza Mário Vargas Llosa, que sabe dos fatos, suas origens e efeitos. Para ele, em primeiro lugar há de ter-se consciência de que as demarcações territoriais que dividem nossos países são artificiais, dispositivos políticos impostos de maneira arbitrária na época colonial e que os líderes da emancipação e seus sucessores, em vez de apararem, legitimaram e, às vezes, agravaram. “Essa balcanização forçada da América Latina, diferentemente do que aconteceu na América do Norte, onde as 13 colônias se uniram e isso acelerou o deslanche dos Estados Unidos – foi um dos fatores mais evidentes do nosso subdesenvolvimento, pois acelerou os nacionalismos, as guerras e os conflitos”.
As consequências aí estão. Até quando, não se sabe.

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Mensagem N°83688
De: Petrônio Braz Data: Segunda 26/11/2018 09:22:14
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A Biografia é a histórica da vida de uma pessoa. É um gênero literário com abordagens de todos ou de alguns aspectos da vida e da obra do biografado, que podem ser historiográficos ou até mesmo críticos.
Sem ousar dizer que a vida parou e nada há mais por escrever, sou levado a reconhecer, como nos informa James Russell Lowell que “a juventude é um defeito; é um defeito do qual nos curamos muito rápido”. Quando se aproxima a noite da vida, na penumbra da tarde, pela presença sempre constante de planos de vida, estou ousando formular três projetos de atividades literárias. Escrever “Amelia Chaves – Uma biografia”, “Pe. Adherbal Murta – Um educador” e “Raquel Mendonça – Uma lutadora”.
Mas, porque não Ivana Ferrante Rebello, Karla Celene Campos, Felicidade Patrocínio, Dário Teixeira Cotrim, Dorislene Araújo, Edgar Pereira, Maria Luiza Silveira Teles, Marta Verônica V. Leite, Mara Yanmar Narciso e tantos outros? É muita bagagem para o meu modesto caminhão.
No meu entendimento pessoal, não se deve escrever biografia de pessoa vida. Explico: Ainda em vida a pessoa pode praticar atos que maculem tudo que antes teria feito de positivo em sua passagem terrena. É, portanto, uma aventura temerária. No caso específico de Amelina Chaves, a sua maneira de ser afasta essa possibilidade.
Tomei uma ousada decisão: descrever a vida terreno do imortal Padre Adherbal Murta, em parceria com Laura Murta. Ninguém melhor do que ela para informar fatos particulares de sua vida.
Vou rebuscar e historiografar, tanto quanto possível, da vida de Raquel Mendonça e trazer o trabalho de pesquisa à luz da publicidade. Ela é uma lutadora.

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Mensagem N°83687
De: Estado de Minas Data: Segunda 26/11/2018 09:09:59
Cidade: Montes Claros

Avião de empresário explode em fazenda no Norte de Minas - Há informação de quatro mortos. Avião pertence a grande pecuarista mineiro - Cristiane Silva - Uma aeronave de pequeno porte caiu, na manhã desta segunda-feira, em uma fazenda de Jequitaí, no Norte de Minas Gerais. Quatro pessoas morreram, entre elas um empresário e pecuarista do estado e a esposa. O Corpo de Bombeiros de Pirapora diz que o acidente teria ocorrido por volta das 7h, mas a corporação foi acionada pouco antes das 8h. A Polícia Militar (PM) informou que a aeronave foi parcialmente carbonizada. Bombeiros fazem o rescaldo do fogo no local, que foi isolado até a chegada da perícia. Um helicóptero de resgate chegou a ser encaminhado ao local. Os bombeiros confirmaram que os mortos são Adolfo Geo, a esposa Margarida Giannetti Geo, o piloto Marco Aurélio e o co-piloto, identificado apenas como Oliver. Geo era um dos sócios da empreiteira ARG e possuía fazendas de gado no Norte do estado. A aeronave havia decolado do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Era da fabricante norte-americana Learjet e tinha capacidade para oito passageiros. Até o momento há duas versões para o acidente que circulam nas redes sociais. Em uma, um pneu da aeronave furou no pouso, uma das asas tombou para o lado e bateu no chão, causando a explosão. Na outra versão, o piloto teve problemas na aterrissagem, tentou arremeter, bateu no pivô no fim da pista e o avião explodiu.

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Estado de Minas - Avião de empresário explode em fazenda no Norte de Minas - Uma aeronave de pequeno porte se envolveu em um acidente, na manhã desta segunda-feira, em uma fazenda de Jequitaí, no Norte de Minas Gerais. O acidente mobiliza equipes do Corpo de Bombeiros da região. As primeiras informações são de que o acidente não deixou sobreviventes. Seriam quatro vítimas. Ainda consta que a aeronave, pertencente a um empresário do ramo da pecuária de Minas Gerais, teria explodido no momento do pouso. O Corpo de Bombeiros de Pirapora diz que o acidente teria ocorrido por volta das 7h, mas a corporação foi acionada pouco antes das 8h. Militares foram encaminhados ao local, mas eles ainda não confirmam as identificações das vítimas. A Polícia Militar (PM) informou que a aeronave foi carbonizada, assim, não foi possível identificar o prefixo até o momento. Bombeiros fazem o rescaldo do fogo no local, que foi isolado até a chegada da perícia.

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Estado de Minas - Filho de casal morto em acidente aéreo é denunciado na Lava-Jato no mesmo dia da morte dos pais - O controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, foi denunciado pelo Ministério Público Federal, nesta segunda-feira, mesmo dia em que os pais morreram em um acidente de avião. Adolfo Geo e a esposa Margarida Giannetti Geo, morreram quando o avião em que estavam cair em uma fazenda em Jequitaí, no Norte de Minas. O empresário foi denunciado junto ao ex-presidente Lula por lavagem de dinheiro. O piloto Marco Aurélio e o co-piloto, identificado apenas como Oliver, também morreram no acidente da manhã de hoje. A acusação formal levada à Justiça Federal aponta que, "usufruindo de seu prestígio internacional, Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG no país africano". Além de Lula, o Ministério Público Federal denunciou o controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, pelos crimes de tráfico de influência em transação comercial internacional e lavagem de dinheiro. Os fatos teriam ocorrido entre setembro de 2011 e junho de 2012, quando o petista já não era presidente. Como Lula já tem mais de 70 anos, o crime de tráfico de influência prescreveu para ele, mas não para o empresário. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal (MPF), estava prevista uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, mas, devido a morte dos pais do denunciado o detalhamento à imprensa foi suspenso. A Lava-Jato afirma que a transação que teria levado ao pagamento de R$ 1 milhão destinado ao Instituto Lula começou entre setembro e outubro de 2011. A Procuradoria relata que Rodolfo Giannetti Geo procurou Lula e solicitou ao ex-presidente que interviesse junto ao mandatário da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, para que o governo daquele país continuasse realizando operações comerciais com o Grupo ARG, especialmente na construção de rodovias. "As provas do crime denunciado pelo Ministério Público Federal foram encontradas nos e-mails do Instituto Lula, apreendidos em busca e apreensão realizada no Instituto Lula em março de 2016 na Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava-Jato de Curitiba", informou a Lava-Jato. (Com Agência)

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O Globo - Queda de avião de pequeno porte deixa quatro mortos em Minas Gerais - Acidente matou pais de empresário investigado pela Lava-Jato em caso que envolve Lula - Avião caiu no norte de Minas Gerais e matou quatro pessoas- A queda de um avião de pequeno porte em uma fazenda de Jequitaí, no norte de Minas Gerais, matou quatro pessoas na manhã desta segunda-feira. Entre as vítimas estava o dono da aeronave de modelo Cessna Citation M2, o empresário Adolfo Geo e a mulher dele, Margarida Gianetti Geo.
Geo era um dos sócios do grupo ARG , que está sob a mira da Operação Lava-Jato em São Paulo por supostamente ter pago R$ 1 milhão para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva influenciasse decisões do presidente da Guiné Equatorial , Teodoro Biang, para favorecer a companhia brasileira. Os investigadores informaram que ele não estava sendo diretamente relacionado ao caso, que teve uma denúncia apresentada nesta segunda-feira pela força-tarefa da operação. O filho de Adolfo e Margarida, Rodolfo Giannetti Geo, foi um dos denunciados.
Além do casal, o piloto e o co-piloto do avião também morreram. Eles foram identificados como Marco Aurélio e Oliver, respectivamente. O acidente aconteceu quando eles se preparavam para pousar na Fazenda Fortaleza Santa Terezinha, uma das propriedades de Adolfo Geo, que detém espaços na região dedicados ao confinamento de gado.
Segundo os bombeiros, a aeronave tinha capacidade para até oito pessoas. A investigação ficará por conta do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), conforme o próprio órgão informou ao G1.

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Folha de S. Paulo - Avião explode em pouso e mata quatro pessoas em Minas Gerais
Aeronave pegou fogo após uma das asas tocar solo durante o pouso - Um avião bimotor caiu e matou quatro pessoas no norte de Minas Gerais na manhã desta segunda-feira (26). Segundo o Corpo de Bombeiros, não há sobreviventes.
A aeronave caiu na zona rural da cidade de Jequitaí (a 415 km de Belo Horizonte) pouco antes das 8h desta segunda. Morreram o piloto, Marco Aurélio; o copiloto identificado apenas como Oliver; o dono da aeronave, Adolfo Geo, e a mulher dele, Margarida Janete Geo.
A aeronave, que tinha capacidade para transportar oito pessoas, decolou do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e tinha como destino uma das propriedades rurais do pecuarista Adolfo Geo, em Jequitaí.
Informações preliminares dão conta que o avião teria explodido antes de tocar uma das asas no solo no momento em que fazia o procedimento de pouso.
Uma equipe com dez bombeiros resgatou os corpos das vítimas —todos eles carbonizados, serão levados para o Instituto Médico Legal de Montes Claros (MG).
As causas do acidente serão investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos), órgão da Aeronáutica.

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O Tempo - Pelo menos quatro pessoas morrem em queda de avião no Norte de Minas - Vítimas são o empresário Adolfo Geo, a mulher dele, Margarida, o piloto e co-piloto da aeronave; segundo informações da Secretaria de Saúde de Jequitaí, o avião teve problemas no pouso e explodiu - LAURA MARIA - Militares do Corpo de Bombeiros de Pirapora estão empenhados em atender ocorrência em Jequitaí, cidade do Norte de Minas, onde um avião caiu por volta das 7h desta segunda-feira (26), próximo à Fazenda Jatobá. O Samu também está no local. Quatro pessoas morreram. Até agora, as vítimas identificadas são o empresário Adolfo Geo e a esposa dele, Margarida Geo, além do piloto e do copiloto que estavam no avião. As informações são da Secretaria de Saúde de Jequitaí. Ainda de acordo com o órgão, o avião explodiu logo após pousar. Segundo informações preliminares, a hélice teria batido no pivô, o que fez com que uma das rodas do avião pegasse fogo. Isso ocasionou explosão imediata de todo avião. Até o momento, nenhuma vítima deu entrada na Unidade Mista de Saúde de Jequitaí, o que leva a crer que todos os ocupantes da aeronave morreram. A reportagem também entrou em contato com a Fundação Hospitalar Dr Moisés Magalhães Freire, de Pirapora, que também confirmou que não recebeu vítimas de acidente aéreo.

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O Tempo - Pelo menos 4 pessoas morrem em queda de avião no Norte de Minas - Laura Maria - Militares do Corpo de Bombeiros de Pirapora estão empenhados em atender ocorrência em Jequitaí, cidade do Norte de Minas, onde um avião caiu por volta das 7h desta segunda-feira (26), próximo à Fazenda Jatobá. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros, quatro pessoas morreram.

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O Tempo - Empresário do ramo da construção civil e a mulher morrem em acidente – Laura Maria - Empresário do ramo da construção civil, Adolfo Geo morreu depois de a aeronave em que ele estava explodir ao pousar em uma fazenda de Jequitaí, no Norte de Minas Gerais, na manhã desta segunda-feira (26). A mulher dele, Margarida Janete Geo, também estava no avião e não resistiu. As outras duas vítimas fatais são o piloto, Marco Aurélio, e o copiloto, Oliver. Não houve sobreviventes. Geo era sócio de pelo menos 52 empresas. A maioria delas é do ramo da construção civil, como a Aga Empreendimentos S.A. e a Tamboril Empreendimentos S.A. As informações são do site Consulta Socio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave pertencia ao empresário Adolfo Geo. O modelo é da fabricante norte-americana Learjet e tem capacidade para oito passageiros.
Dinâmica
Segundo a Secretaria de Saúde de Jequitaí, o avião explodiu logo após pousar. De acordo com informações preliminares, a hélice teria batido no pivô, o que fez com que uma das rodas do avião pegasse fogo. Isso ocasionou explosão imediata de todo o avião. Para a ocorrência, foram empenhadas dez viaturas do Corpo de Bombeiros de Pirapora, sendo que quatro delas estão no local. Dois helicópteros Arcanjo de Montes Claros dão suporte.

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Agência Brasil - Queda de avião em Minas Gerais mata quatro pessoas - Alex Rodrigues - Um jato executivo caiu na manhã de hoje (26), em uma fazenda em Jequitaí, no norte de Minas Gerais. Segundo o Corpo de Bombeiros, as quatro pessoas que estavam a bordo do avião morreram no acidente. A aeronave caiu por volta das 8h, quando a aeronave se preparava para pousar na Fazenda Fortaleza Santa Terezinha, pertencente ao empresário e dono do jato Adolfo Geo, que estava a bordo, acompanhado por sua esposa, Margarida Janete Geo, pelo piloto e pelo co-piloto. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, o avião prefixo PP-OEG é um Cessna, modelo Citation M2, com capacidade para até oito pessoas. Está registrada em nome do Grupo ARG, que atua em setores como agronegócio, construção pesada e infraestrutura, além de comércio internacional e óleo e gás. Ainda de acordo com o registro, a situação do jato está regular. Por telefone, funcionários da empresa confirmaram que Adolfo Geo é um dos sócios da ARG, mas não souberam informar a situação da aeronave e detalhes do acidente. Dez bombeiros de Pirapora (MG) foram deslocados para atender à ocorrência. O atendimento mobilizou quatro viaturas e uma aeronave do Corpo de Bombeiros. Peritos da Polícia Civil também já se encontram no local. Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) informou que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) já foram acionados para ir ao local coletar indícios e ouvir relatos de testemunhas do acidente. A investigação do Cenipa visa a prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

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Júnior - A unidade do Corpo de Bombeiros de Pirapora informou que um avião de pequeno porte caiu, hoje, na zona rural de Jequitaí, matando os 4 ocupantes. Informações preliminares dão conta de que estavam na aeronave um fazendeiro, sua esposa, o piloto e co-piloto.

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Mensagem N°83686
De: Petrônio Braz Data: Domingo 25/11/2018 18:15:54
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Raquel Mendonça, embora não tenha editado livros, destaca-se no meio cultural de Montes Claros, como cronista e poetisa, membro da Academia Montesclarense de Letras, da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco – ACLECIA e sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Começou a escrever poemas ainda muito menina. Ela publicou (e publica) centenas de poemas e crônicas em jornais e revistas, além do Blog Cultural “Arte e Fatos”, criado e editado por sua filha e Designer Gráfico, Ana Bárbara Mendonça.
Em defesa dos direitos da mulher, como fundadora do Iº Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher de Montes Claros e sua então presidente, tem, há alguns anos, organizado o livro de poemas: "Mulher-Cor Feminina" ou "O Feminino da Cor",
Cumpre lembrar que o saudoso poeta Georgino Júnior, o "hilário ranzinza", autor do Hino Popular de Montes Claros, música símbolo de Montes Claros, junto a Tino Gomes, "Montesclareou", não se importava com livros, mas acabou publicando pelo menos um de poemas "Bola prá frente Futebol Clube".
A imortal Raquel Mendonça ingressou na Academia Montesclarense de Letras, por indicação do saudoso Oyintho Silveira, com vinte e poucos anos, quando trabalhava no antigo Diário de Montes Claros, onde tinha criado a primeira página cultural: "Rua XV". Pelas suas poesias ali publicadas, o também saudoso João Valle Maurício a chamava de "Poeta de Fama". Georgino Júnior e outros grandes nomes da imprensa e literatura da cidade escreveram lindas crônicas sobre o seu trabalho literário e em defesa da arte e da cultura da cidade!...
Entre as suas muitas participações em eventos literários na cidade, lembramos os convites - e todos os elogios - recebidos dos escritores Darcy Ribeiro e Maria Luiza Silveira Teles, para apresentar os livros "O Mulo" e "As Sete Pontes". Revisou e revisa, criteriosamente, livros e mais livros.
Como Promotora Cultural de destaque, atuando na Secretaria de Cultura/Prefeitura de Montes Claros, há 33 anos, criou, junto aos Mestres e ao antropólogo Joba Costa - João Batista de Almeida Costa -, a Associação dos Grupos de Catopês, Marujos e Caboclinhos de Montes Claros, visando contribuir para a organização e fortalecimento dos grupos da maior e mais importante manifestação cultural popular e tradicional do município, que são as nossas famosas "Festas de Agosto". Junto aos Chefes dos Ternos, criou também a Associação dos Ternos de Folias e Pastorinhas de Montes Claros, com o mesmo fim. Foi "batizada" por ex-Prefeito de "Advogada sem diploma de Funcionários Públicos, Artistas e Catopês", o que muito a honra.
Foi amiga e apoiou “Zé Côco do Riachão” (José Barbosa dos Santos), considerado por TV alemã "O Beethoven do Sertão" pela extraordinária beleza e qualidade de suas composições musicais, hoje estudado em grandes universidades do mundo como "verdadeiro fenômeno da música popular mundial".
Na sua página cultural “Rua XV”, publicava e destacava inúmeros artistas e poetas da cidade, entre eles Ray Collares que, segundo Konstantin Christoff, "era tão grande pintor quanto poeta".
No Jornal do Norte, é bom recordar, ela editou a página cultural "Cultura & Cia", onde trocava missivas com Drummond e publicava poemas dela e destacava escritores e artistas de todos os segmentos culturais, em páginas inteiras, muitas vezes.
No Jornal de Notícias, ela criou a página "Arte & Fatos", que manteve por 14 anos, além de ter sido revisora geral. Afastou do jornal do grande Edgar Pereira, por motivos pessoais.
Muito, ainda, sobre ela se falará.

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Mensagem N°83685
De: Ernesto Data: Domingo 25/11/2018 09:22:35
Cidade: M. Claros

Resumindo, que a manhã (22 graus agora, e previsão de 18/22) está boa para dormir, chuvosa. Chuva mansa e criadeira, invernal. Por volta das 5 horas da tarde de ontem, começou a pingar em M. Claros. Chuvinha que se animou lá pelas 21h, e que engrenou de madrugada, sempre fina, sempre virtuosa. Ao todo até aqui, choveu cerca de 5mm na área central da cidade. Chuva que não escorre, penetra na terra. Todo o horizonte segue tomado pelas nuvens, um só novelo branco.
Vou aos institutos de pesquisa. Dizem que há 23mm de chuva neste domingo molhado, quase natalino; 18mm, 5mm e 4mm, para segunda, terça e quarta. Quinta e sexta, sem chuva. Sábado, eis que a chuva retorna, triunfante, com previsão de 72mm. 10mm no próximo domingo 2 de dezembro, e 40mm na segunda seguinte. Depois, e sempre pela previsão de hoje, a chuva deve recuar, prometendo voltar 2 dias à frente. Sabemos que a previsão do tempo entre nós é claudicante, tergiversa, rodeia, mas fiquemos com a esperança, é melhor. A Lua Cheia, de 2 noites atrás, promete estender seu pálio sobre a chuva fecunda. Até aqui, dizem os institutos meteorológicos, choveu na região de M. Claros 60% da média histórica de novembro, que é de 187mm. (Às 19h de domingo, a chuva mansa acumulava 13mm).

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Mensagem N°83684
De: Manoel Hygino Data: Domingo 25/11/2018 08:53:01
Cidade: BH

A escravidão desvendada

Manoel Hygino

A partir de agora, tem-se em português um livro esplêndido, singular, em 600 páginas, que antes existia apenas em língua inglesa. É que, conforme programado, está sendo lançado “Crescendo em silêncio. A incrível economia escravagista de Minas Gerais no século XIX”, de Roberto Borges Martins. A edição é do Instituto Cultural Amilcar Martins e da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica.

O autor, Roberto Martins, é de uma estirpe celebrada que atuou em Minas no século passado, no campo da medicina: Borges da Costa, um dos pioneiros na luta contra o câncer nas Américas, antecipando-se a prestigiados cientistas de todo o mundo. O outro, o professor Amilcar Martins, especialista em esquistossomíase, tido até como herói, sacrificado por seu trabalho.

Modestamente, Roberto Martins observa que seu “Crescendo em Silêncio” é a tradução de sua tese em economia, “Growing in Silence: The Slave Economy od Nineteenh Century Minas Gerais, Brazil”, defendida na Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, em outubro de 1980.

O precioso estudo foi apresentado em palestras e seminários, nunca em conjunto, e por via impressa, a não ser em inglês e em microfilme, a despeito de sua notória relevância. Assim, seguimos muito ignorando sobre a escravidão em estudos, o que somente agora se elimina.

Transcorrido tanto tempo, muito já se escreveu sobre o tema, mas não com a específica amplitude e profundidade que Roberto Martins desejou para seu trabalho. Com o aparecimento da tese, em belo volume e em nosso idioma, desde o lançamento na segunda-feira, dia 26 de novembro, o problema fica sanado. O brasileiro, sobretudo o mineiro, ficará sabendo, assim, o imprescindível sobre a escravidão na terra montanhesa, no século XIX.

Aliás, muito a propósito o ato será na Academia Mineira de Letras, na rua da Bahia, no auditório Vivaldi Moreira, anexo à velha residência de Borges da Costa, onde o autor dará autógrafos aos que ali comparecerem para a amável oportunidade.

Se a obra em si é indispensável aos estudiosos de tema, mais despertará a atenção se esclarecer que todos os dados e informações dos últimos quarenta anos foram acrescentados. Bom registrar que as teses defendidas por Roberto Martins permanecem no núcleo do debate acadêmico internacional.

Tomo a liberdade de transcrever Luiz Fernando Saraiva, presidente da ABPHE. Diz ele que, o texto em questão, “muito citado e nem sempre lido, tornou-se referência obrigatória entre aqueles que estudam a economia brasileira no oitocentos e impôs reflexões e inflexões no fazer historiográfico que até hoje são sentidas para a compreensão da importância que a escravidão teve na formação de nossa sociedade”.

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Mensagem N°83683
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Domingo 25/11/2018 07:56:03
Cidade: Francisco Sa  País: Brasil

Ontem 24/11/18 por vor volta das 17hs, choveu em Francisco Sa-MG, com moderada intensidade, e por um bom período. Hoje amanheceu chovendo fino,prenúncio de que realmente o período chuvoso, chegou pra ficar,pra alegria nossa do Norte das Minas Gerais,amém.......

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Mensagem N°83682
De: Afonso Data: Sexta 23/11/2018 09:26:54
Cidade: Montes Claros/MG

Assassinato de JFK - Parece que foi ontem, mas foi há exatos 55 anos. 22/11/1963, próximo do meio dia, na Praça Dr. Carlos, em Montes Claros. Ao passar em frente a uma banca de jornais e revistas, voltando das aulas da 4a. série ginasial, na Escola Normal, Rua Cel. Celestino, ouvi a notícia do assassinato do Presidente John Kennedy, em Dallas, Texas, Estados Unidos, aos 46 anos. O mundo inteiro ficou chocado com a tragédia, que gerou muitas teorias a respeito dos possíveis autores e mandantes, que persistem e são sempre comentadas ao longo destas décadas. Na época acompanhávamos as notícias mais por jornais, revistas, rádio e nos cinemas, pois o sinal de TV em Moc era ainda de baixa qualidade. Lembro-me que o Canal 100 (Herbert Richers) mostrava sempre imagens do Presidente Kennedy, sentado em cadeira de balanço, para atenuar as dores nas costas, que o acompanharam em toda a sua vida. Ontem nada vi ou ouvi a respeito deste acontecimento que, como tantos outros, passam a ser mais apenas registros históricos. É a realidade.

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Mensagem N°83681
De: Manoel Hygino Data: Quinta 22/11/2018 07:35:21
Cidade: Belo Horizonte

Medicina em Cuba

Manoel Hygino

O Programa mais Médicos agoniza. Os profissionais cubanos, que somam mais de 8.300, deixarão o Brasil depois de o governo da ilha anunciar que interromperá a parceria. O problema está posto e se sabe à suficiência que as condições da prestação de serviços não agrada aos próprios esculápios caribenhos, nem mais a Brasília, que conhece o regime de servidão imposto aos que vieram para cá atender nossa clientela, sobretudo aquela dos cafundós, o que não atrai o interesse dos conterrâneos.
Durante muitos anos, a ideia que se tinha da medicina na ilha era a melhor possível, a julgar pelas notícias divulgadas, até por motivação ideológica. Nossos dirigentes em âmbitos federal, estadual e municipal tomavam o avião e iam a Cuba conhecer as maravilhas que lá se faziam. No entanto, nem todos tinham a mesma opinião. Até os de lá.
Alina Fernandez, filha de Fidel, médica formada pela Escola de Medicina de Havana, fazia reservas, mesmo tida como rebelde. Ela descreve um atendimento no Hospital Docente Manuel Fajardo, quando, à falta de melhor serviço, o professor Wagner explicava: “nossa missão internacionalista em Angola é prioritária para nosso governo. Por isso carecemos de alguns produtos e instrumentos que nosso exército precisa mais do que nós”.
A médica rebelde observou: “no hospital, as hierarquias funcionavam ao contrário. O sujeito mais importante era a merendeira, encarregada da dispensa, Deusa da Comida. Em seguida, vinham as enfermeiras, dominando todos os segredos inconfessáveis. Depois, nós, estudantes e, por último, os doentes”.
Outro depoimento de Alina: uma radiografia mal feita e outra desnecessária tinham levado um paciente a óbito. Sofria com um pulmão corroído pelo câncer. Esperou três semanas para consertarem o aparelho de broncoscopia até que o técnico, errando um orifício, o devolvesse com uma chapa do estômago. O professor Wagner manteve o doente “vários dias na cama com a cabeça para baixo, tentando despejar numa bacia tudo que tinham colocado em sua árvore bronquial”.
Nem tudo, entretanto, está perdido e medidas foram adotadas para assistência aos enfermos, além das profiláticas. Antônio Rangel Bandeira, cientista político, revolucionário dos anos rebeldes do regime militar brasileiro, e ex-exilado, de volta à pátria, fez comentários valiosos para um julgamento do atendimento médico na ilha. Em Havana, que pôs à prova pessoalmente, foi ferido na boca por uma espinha de peixe. Os estrangeiros são assistidos em clínica especial, um casarão bem cuidado, em Vedado. Duas enfermeiras sorridentes assistem a um filme da Europa Oriental pela televisão.
O médico, muito cordial, receita um antibiótico para bochechar. A consulta, incluindo o medicamento comprado ali mesmo, custa dezoito dólares, menos da metade do que pagaria no Brasil apenas para atendimento em clínica. Mas existe lá tratamento para vitiligo, um novo remédio contra câncer à base de cartilagem de tubarão, largamente exportados, o que parece não foi usado com Hugo Chávez, que lá faleceu. O tratamento é controvertido e contestado pela medicina de outros países. As autoridades cubanas alegam que a comercialização afeta interesses corporativos e de laboratórios internacionais. Os críticos dizem, a sua vez, que se trata de charlatanismo, com o propósito de obter divisas para o país, como no caso dos médicos, muitos dos quais desejam ficar no Brasil. Em outras condições, é claro.

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Mensagem N°83680
De: Gustavo Mameluque Data: Quarta 21/11/2018 17:10:30
Cidade: Montes claros  País: Brasil

As lições de Mercury...


Acabo de assistir ao Filme “ Bohemian Rhapsody sobre a vibrante trajetória da Banda Inglesa Queen e do seu líder maior Fred Mercury ( interpretado pelo ator Romi MaleK) , falecido em 1991. Trata-se de um filme biográfico com um excelente roteiro e uma atuação exuberante do ator que interpreta Mercury. A narrativa traz todo o histórico do líder desde a sua juventude como Operador de Malas no maior Aeroporto de Londres até a sua morte pelo vírus da AIDs. O roteiro nos apresenta um artista extremamente sensível e humano ( até então uma faceta desconhecida) e ao mesmo tempo bastante determinado e criativo. Sabia exatamente onde queria chegar. A trajetória não foi fácil. No início a desconfiança das Gravadoras e do próprio empresário; depois o efeito devastador da vida prosmícua e das drogas. A direção Musical e a trilha sonora são fantásticas e nos leva a uma viagem no tempo com : Love of my Life, Somebody, Bohemian Rhapsody e outros grandes clássicos. A semelhança dos atores com os demais componentes da banda também é impressionante. Trabalho criterioso do diretor Bryan Singer . Mas quais as lições retiramos desta vida “ desregrada” e “ fora dos trilhos” de Fred Mercury? São três momentos importantes trazidos pelo roteirista da película. O Primeiro a coragem de Mercury para quebrar Paradígmas e inovar com criatividade e talento. As rádios inglesas somente tocavam hits com no máximo três minutos; Bohemian Rapsody subverte esta ordem natural das coisas e, pela primeira vez na rádio britânica BBC um hit alcança os incríveis seis minutos e meio. Os dois últimos momentos marcantes se referem ao retorno de Mercury à Banda Queen no Studio da EMI-ODEON em Londres : Ele afirma para Brian May que a sua nova banda não deu certo porque todos os novos integrantes concordavam com tudo que ele dizia e propunha. Ou seja, a produção criativa, segundo Mercury está na discordância e no debate; na troca de ideias, na tolerância. Nesta mesma reunião na EMIO-ODEON ele pergunta aos membros da Banda : “ O que devo fazer para ser perdoado por vocês ?” Penso que talvez este tenha sido o ápice da narrativa épica. Que demonstração de humildade daquele que era o líder, o maior, a Estrela dos Universitários de Londres. A resposta foi rápida : Fazer o que vínhamos fazendo; a partir de agora não existe mais Fred Mercury e Banda Queen; mas apenas e tão somente Banda Queen ( com os direitos autorais divididos proporcionalmente por todos. E para encerrar a Odisseia de Mercury, antes da sua apoteótica apresentação no Estádio de Wembley em 1986, no Live AID, a passagem na casa dos pais para o início das despedidas ( quando já se sabia que havia contraído o vírus da AIDS). Em certo momento ele se dirige a sua amada Maryan questionando: Para que vivemos ? Alguém sabe o que procuramos realmente? Seria a felicidade? O Sucesso? O Poder? A riqueza? A inovação? O Bem-estar para todos? Para que nascemos? Indagações e indagaçaões que jamais serão respondidas. Nem por Sartre nem por Freud. Existencialismo puro. Qual o nosso fim? Tudo distribuído na letra de Bohemi Rapsody. Resta, portanto, a lição da humildade e a lição do perdão. Foi um homem que sobe perdoar e ser perdoado. Uma genialidade com todas as características dos grandes gênios: A capacidade de construir, de reconstruir, de errar, de admitir os erros, e sobretudo a capacidade de recomeçar: Mesmo que para Mercury este recomeço tenha sido interrompido abruptamente pela AIDS. Filme imperdível. Para ser visto na telona. No Cinema. Onde se pode degustar cada imagem, cada nota do piano mágico de Fred Mercury. Memorável portanto as suas últimas palavras na letra da música : Show mus go one como segue :

“ Espaços vazios
Pelo que nós estamos vivendo.
Lugares abandonados.
Eu acho que nós sabemos o resultado de novo e de novo.
Alguém sabe o que nós estamos procurando ?
Outro herói/Outro crime impensável/Atrás da cortina
Na pantomima/Segure a linha/Alguém quer segurar um pouco mais?
O show deve continuar
O show deve continuar, sim
Por dentro meu coração está se partindo
Minha maquiagem pode estar escorrendo
Mas meu sorriso/Ainda permanece
O Show deve continuar sempre!!!!! Sempre!!!!

Gustavo Mameluque- Jornalista e Crítico de Cinema. Colaborador do montesclaros.com e do Jornal Hoje em Dia.

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Mensagem N°83679
De: Estado de Minas Data: Quarta 21/11/2018 13:23:36
Cidade: Belo Horizonte

STF determina que assassino de bailarino volte à prisão - Luiz Ribeiro - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, nesta terça-feira (20), o retorno à prisão do fazendeiro Ricardo Athayde Vasconcelos, de 62 anos, condenado pela morte do bailarino Igor Leonardo Lacerda Xavier. O crime ocorreu em 1º de março de 2002, em Montes Claros (Norte de Minas), e ganhou repercussão nacional por causa da motivação homofóbica – negada pela defesa. Mesmo condenado, até então, ele está em liberdade por causa de um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio de Mello. Igor Xavier tinha 29 anos e foi morto com cinco tiros dentro de um apartamento no Centro de Montes Claros. O corpo foi encontrado abandonado às margens de uma estrada de terra. O fazendeiro confessou o homicídio. O filho dele, Diego Athayde Vasconcelos, chegou a ser acusado de ser cúmplice no crime, mas foi absolvido. Ele negou acusação, dizendo que foi assediado pelo bailarino e que, por essa razão, o pai atirou na vítima. Em julgamento realizado em Belo Horizonte, em agosto de 2013, Ricardo Athayde Vasconcelos foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato de Igor Xavier. Em segunda instância, a pena foi reduzida para 12 anos de reclusão. A defesa recorreu e ele continuou em liberdade. Em dezembro de 2016, depois de decisão do Supremo Tribunal Federal que confirmou as prisões após condenação em segunda instância, o fazendeiro foi preso por decisão do juiz Geraldo Andersen de Quadros Fernandes, da Vara de Execuções Penais de Montes Claros. No entanto, ainda no fim de 2016, o acusado foi solto, após a defesa dele conseguir uma liminar no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que assegurava, ao réu, o direito de continuar em liberdade até o julgamento dos recursos. Em março de 2017, os advogados do fazendeiro conseguiram uma habeas corpus, concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, que garantia a liberdade dele. Ao conceder o habeas corpus, ministro lembrou que, pela Constituição, “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Ao analisar o mérito do recurso, a Primeira Turma revogou a decisão de Marco Aurélio Mello e não acolheu o habeas corpus, considerando que a pena pode ser executada, conforme já entendeu o plenário do tribunal em outras ocasiões. De acordo com o STF, a defesa ainda pode recorrer. Ouvido pelo em.com.br, o advogado Maurício Campos Júnior, responsável pela defesa de Ricardo Vasconcelos, disse que a ordem para o início do cumprimento imediato de pena ainda não foi expedido, apesar da decisão do STF. Ele informou, ainda, que pretende recorrer da decisão. "Vamos aguardar a publicação do acórdão para examinar o cabimento de embargos de declaração", afirmou o advogado. Campos Júnior disse ainda que "há um recurso extraordinário e respectivo agravo a ser julgado pelo Ministro Marco Aurélio, assim como um habeas corpus que busca anular o julgamento pelo júri".

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Mensagem N°83677
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 19/11/2018 19:04:13
Cidade: Brasília/DF

Quem se encontra hospitalizado e em recuperação no HFA(Hospital das Forças Armadas) de uma ameaça de AVC é o amigo João Hiran de Paula. Felizmente, Hiran, atleta que foi, enfrentou o golpe com a força do velho atleta da Praça de Esportes e exímio jogador do "João Rebello dos "vehos" tempos. Estamos aqui fazendo nossas orações e pedindo a Deus que o Hiran recupere sua saúde rapidamente. Que os demais amigos façam o mesmo.

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Mensagem N°83676
De: Prefeitura Data: Segunda 19/11/2018 11:40:08
Cidade: Montes Claros

veja o que funciona no feriado do “dia da consciência negra” - o dia da consciência negra, comemorado nesta terça-feira, 20, em diversas cidades brasileiras, foi escolhido em alusão à data da morte de zumbi dos palmares, símbolo da luta negra contra a escravidão no brasil. através da lei municipal nº 3.897/2007 foi instituído como feriado em montes claros. assim, nesta terça, as repartições públicas municipais não terão expediente. os serviços essenciais funcionarão normalmente e alguns serviços de lazer terão funcionamento normal. o grupo tático ambiental terá esquema de plantão.
saúde - o pronto atendimento alpheu de quadros (avenida paulista, 446, bairro santo antônio i - 2211-4387/2211-4386) funcionará 24 horas, para urgência e emergência.
parques - o parque municipal milton prates irá funcionar das 6 às 21 horas. o parque sagarana, das 6 às 22 horas. e o parque das mangueiras, das 6 às 20 horas.
mercados: os mercados municipais central e sul funcionam normalmente, a partir das 7h.
coleta de lixo - a coleta de lixo será feita normalmente no feriado, em todos os bairros da cidade.
ceanorte: não funciona.

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Mensagem N°83675
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 19/11/2018 11:25:13
Cidade: Montes Claros

VADE RETRO

Aracy teve uma vida difícil. Nasceu numa família pobre, pai alcoólatra, mãe caixa de supermercado, foi aluna de escola pública suburbana e a única filha no meio de quatro irmãos, marmanjos que viviam à toa.

A dura realidade a fez perceber que sonhos de bela adormecida e príncipes encantados não se realizariam. Entendeu, menina, que só o estudo lhe daria a chance de sair daquele fado de pobreza. Após a escola, empacotava feiras no caixa da mãe, dando a ela as gorjetas recebidas para ajudar nas despesas da casa. Dedicava o tempo que sobrava às tarefas escolares e à leitura.

O empenho nos estudos a fez arranjar emprego de escriturária numa contabilidade do subúrbio. Ralava seis dias por semana, fazia horas extras e nunca tirava férias. Num dos serões, casta, caiu na lábia de um habitual galanteador, com promessas de casamento e vidinha do lar e acabou buchuda. Mãe solteira. Desabaram as quimeras e ilusões.

Aracy isolou-se, pactuou-se com a amargura. Sua vida restringiu-se a educação de Esperança, sua filha. Ela, sim, teria uma vida de sucesso, seria bem casada, lhe daria netos e orgulho. Criou a miúda com toda proteção e nos melhores colégios possíveis, sempre a alertando sobre as maldades do mundo e a lábia dos garanhões indolentes. Nada de namoro, festinhas e más companhias. A cada amizade que Esperança iniciava, era logo sabatinada sobre a origem e as intenções do pretendente.

Afora o seu diuturno trabalho contábil e a sua fiscalização a rédeas curtas da vida da filha, Aracy se dedicava orgulhosa ao seu curso de advocacia por correspondência e ao estudo do latim. No seu cotidiano, utilizava de frases latinizadas para alimentar seu ego e impressionar seus compartes contadores. Até mesmo em casa abusava da língua mãe para falar com a sua filha. Se a menina se preparava para sair, ela logo questionava:

- "Quo vadis", Esperança?

- Mãe, vou encontrar com uns colegas de escola.

- "Nota bene", o "status quo" não está mole, evite "persona non grata". Se eu te pegar "in flagrante delicto", você vai ter comigo. Ninguém vai abusar da minha filha. Você veio ao mundo para bradar: "Veni, vidi, vici!". Lembre-se, sempre: É "sine qua non" permanecer pura até o casamento!

Os anos passaram, Esperança, mesmo sobre vigília intensa, namorou, noivou e casou. Na despedida para a lua de mel, ouviu de Aracy: - Cuidado, todo o cuidado quando estiver "in natura" com ele. Se dê ao respeito. Olha o "modus operandi" que te ensinei.

A viagem de núpcias ocorreu sob uma expectativa imensa. Aracy nunca tinha ficado tanto tempo longe da filha e fez de tudo para não ligar e escarafunchar detalhes.

Na volta da sua cria, inquiriu sobre toda a viagem de núpcias, até que fez a sua derradeira pergunta:

- E aí, minha filha, "consummatum est"?

Esperança assentiu com a cabeça, levantou as pálpebras, e confidenciou com os olhos bem abertos:

- E "oeste", mamãe.

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Mensagem N°83674
De: O Tempo Data: Segunda 19/11/2018 09:30:44
Cidade: Belo Horizonte

Motorista de ônibus morre e 17 ficam feridos em acidente na BR-040 - 19/11/18 - 07h29 - O condutor de um ônibus morreu e 17 passageiros ficaram feridos na madrugada desta segunda-feira (19), por volta de 4h40, após uma colisão traseira com uma carreta na BR-040, próximo ao posto Beija Flor, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a concessionária da rodovia, a pista foi totalmente liberada por volta de 8h50, mas continua com retenção de aproximadamente 7 km, no sentido Rio de Janeiro. Algumas vítimas foram encaminhadas para o hospital São Judas Tadeu, em Ribeirão das Neves, e outras duas, que estão em estado grave, para o hospital João XXIII, na região Centro-Sul da capital. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também participaram do resgate.

***

Estado de Minas - Motorista de ônibus morre em batida com carreta na BR-040, em Esmeraldas - Cristiane Silva - Um homem morreu e outras 16 pessoas ficaram feridas na batida entre um ônibus e uma carreta na madrugada desta segunda-feira na BR-040, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus seguia de Montes Claros para São Paulo quando houve a colisão traseira com o veículo de carga. O motorista morreu no local e as vítimas foram socorridas por ambulâncias. Ainda segundo a PRF, a batida ocorreu no km 501, sentido Belo Horizonte. A pista precisou ser parcialmente fechada.

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Mensagem N°83673
De: Leocádio Pedro Santos Data: Domingo 18/11/2018 16:43:18
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Montes Claros, nas últimas semanas está sendo tendo seu sossego perturbado por alguns motociclistas, com motos de alta potência, fazendo um barulho ensurdecedor, "rasgando" a potência dos motores pela avenida Deputado Esteves Rodrigues e João Luiz de Almeida, perturbando pessoas em seus lares no descanso, acredito que também aos pacientes dos hospitais SANTA CASA, PRONTOSSOCOR E UNIVERSITÁRIO CLEMENTE DE FARIA. Acha que isso precisa ser visto e coibido pelas autoridades da cidade. Está demais. Tudo tem limite. Pessoas de outras cidades que nos visitam têm reclamado da situação e achando um descaso das autoridades para com a situação.

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Mensagem N°83672
De: Petrônio Braz Data: Sábado 17/11/2018 16:28:47
Cidade: Montes Claros

Inteligência e Cultura

Em bate-papo informal com alguns amigos, em Montes Claros, em um sábado de descontração, conversarmos sobre a inteligência e a cul¬tura, analisando, as vezes de forma indiscreta, algumas figuras de aparente importância que integram a vida sociocultural dessa nossa vasta região.
Levando em consideração que inteligência é tão somente aptidão para compreensão, penetração de espírito, percepção clara e fácil, enquanto a cultura é o desen¬volvimento que se dá, por cuidados assíduos às faculdades naturais, procuramos definir o alcance objetivo de reais ou simplesmente externados conhecimentos dos integrantes da chamada cúpula cultural.
No vai-e-vem da conversa foram destacados nomes de real valor, detentores de uma considerável erudição, outros simplesmente inteligentes, portanto, possuidores de capacidade para se tornarem cultos. Foram lembrados alguns dotados de inteligência com cultura de vitrine, capazes de decorar textos literários de famosos autores, para declamá-los no curso das conversas, com imponência desprovida de autenticidade, mas com capacidade para impressionar os incautos.
Os grandes sábios são simples; não carecem da necessidade exibicionista de seus reais conhecimentos. Eles os externam no momento oportuno, em uma simples frase complementar de uma conversa ou nos trabalhos literários ou científicos que publicam.
Já em casa, algum tempo depois, lembrei-me do conto “A Menina e o Velho Marujo”, de Malba Tahan. Veio-me a dedução de que são muitos os que se acham iludidos quando julgam conhecer o que efetivamente não conhecem.
Malba Tahan informa, em seu conto, que uma menina, que residia no interior do país, desejava muito conhecer o mar. Levada por sua família ao litoral, dirigiu-se a uma praia e, depois de admirar deslumbrada, por muito tempo, as vagas que se desmanchavam tranquilas em espumas sobre a areia, voltou ao hotel e, entrando na sala de visitas disse, alegre, aos que ali estavam:
─ Já conheço o mar!
Entre os circunstantes havia um velho capitão de navio, que atravessara diversos oceanos, lutando com violentas tempestades, e vira de perto o horror das procelas marítimas. Logo que a menina afirmou satisfeitíssima que conhecia o mar, o velho comandante, acariciando-a disse:
─ Eu também, menina; eu também o conheço.
Nas duas afirmativas, embora ambos conhecessem o mar, havia uma grande diferença, no sentido real de tal conhecimento. Conhecer não é apenas ver. Conhecer é ter uma ideia justa e completa do objeto de conhecimento, que somente o capitão tinha.
Preocupa-nos, hoje, a proliferação de cursos de ensino superior, de onde poderão sair profissionais despreparados para as grandes responsabilidades sociais de suas atividades. O despreparo, contudo, nasce no Ensino Fundamental, feito por muitos a toque de caixa, objetivando alcançar a faculdade. Não será, contudo, na faculdade que se efetivará o aprimoramento cultural, necessário aos embates da vida. A base tem que estar pronta, preparada desde o primeiro grau e completada no segundo. No terceiro ocorrerá tão somente a profissionalização. Muitos pro¬fissionais assim formados serão apenas conhecedores do mar, como a menina do conto.

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