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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83782
De: Unimontes Data: Quarta 16/1/2019 15:23:52
Cidade: Montes Claros

Unimontes publica o edital do SiSU com 1.169 vagas em 49 cursos - A Universidade Estadual de Montes Claros oferece 1.169 vagas por meio do Sistema de Seleção Unificada – SiSU/Unimontes. O edital foi publicado pela Secretaria Geral nesta quarta-feira (16/1) e contempla 49 cursos regulares de graduação ministrados no campus-sede e nos campi de Almenara, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí – além do núcleo de Pompéu.

Este é o terceiro ano que a Unimontes adota o SiSU como sistema de ingresso ao ensino superior, que é feito a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A consulta das notas, conforme cronograma de momento do Ministério da Educação (MEC) pode ser feita a partir desta sexta-feira (18 de janeiro).
Deste total de vagas, 566 são para a categoria de “Ampla Concorrência” (ou Sistema Universal). As demais – 603 vagas – são ofertadas pelo sistema de reserva de vagas, em consonância com a lei estadual, divididas da seguinte forma: 234 vagas para “Negros – egressos de escola pública e carente”; 234 vagas para egressos de escola pública/baixa renda; 49 para pessoas com deficiência e 49 vagas para indígenas – egressos de escola pública e de baixa renda.
O edital destaca, também, o cronograma do SiSU/Unimontes. As inscrições devem ser feitas entre os dias 22 e 25 de janeiro. O resultado da Chamada Regular (1ª Chamada) será divulgado em 28 de janeiro. A matrícula on-line para a 1ª Chamada será efetuada entre os dias 30 de janeiro e 4 de fevereiro. Por sua vez, a efetivação da matrícula deverá ser feita presencialmente, com a entrega da documentação exigida pro edital, nos dias 26 a 28 de fevereiro.
Importante ressaltar, ainda, que os candidatos do sistema de reserva de vagas deverão protocolar a documentação para comprovar as questões socioeconômicas entre os dias 30 de janeiro e 4 de fevereiro, na Secretaria Geral do campus-sede ou nas secretarias setoriais dos demais campi – onde o curso pleiteado é oferecido.
A manifestação para fazer parte da lista de espera (2ª Chamada) deverá ser entre os dias 28 de janeiro e 4 de fevereiro.
SERVIÇO
SiSU Unimontes 2019
Vagas: 1.169
Cursos: 49 cursos
Cidades: 12 cidades
Cronograma
Consulta à nota do Enem/2018: a partir de 18 de janeiro
Período de inscrições: 22 a 25 de janeiro
Resultado da chamada regular: 28 de janeiro (1ª chamada)
Pré-matrículas on-line: 30/1 a 4/2
Entrega de documentação socioeconômica/sistema de reserva de vagas: 30/1 a 4/2

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Mensagem N°83781
De: Petrônio Braz Data: Quarta 16/1/2019 15:16:57
Cidade: Montes Claros

Humanismo e religião

O Humanismo clássico surgiu com o Renascimento, no Século XV, portando, há mais de cinco Séculos, vinculado às transformações de natureza cultural, social, religiosa, política e econômica da época e objetivando colocar o “homem” como centro do Universo, e ainda está presente nos tempos modernos.
Aqui não me refiro ao Humanismo existencialista, marxista ou religioso, mas ao clássico, dos racionalistas, dos agnósticos que veem o homem como o ser dominante em permanente estado de aperfeiçoamento, que exerceu grande influência nas ciências e na própria cultura humana, definindo a ruptura entre a Igreja (religiões) e as Ciências (cultura humana).
O ser humano, voltado para dentro de si mesmo, reconhece a sua superioridade e ultrapassa os limites da subordinação a crenças que, de certa forma, o reduzem à condição de mero expectador, submisso à adoração de ídolos materiais e imateriais, como foram todos os seres humanos na sua fase primitiva, desde as cavernas à escravidão.
Verdade que, como observou Sartre, para ser superior é necessário que outro ser reconheça essa superioridade, ser esse inexistente por ser o homem o único dotado de racionalidade na face da Terra. Tal fato, todavia, não pode subordinar o mesmo homem ao que ele efetivamente desconhece, criando, dentro desse desconhecimento, entes ou ídolos imateriais postados em nível de superioridade. O racionalismo repele essa subordinação.
Não se pode, a toda evidência, pretender a separação das questões que possam ou não ser formalizadas logicamente, como os enunciados matemáticos, dos problemas metafísicos de certa forma inacessíveis, entendendo-se metafísica, com William James como "apenas um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza".
É pensando com clareza, dentro de uma consciência cósmica, que não se pode admitir a existência de divindades antropomorfas superiores ao próprio homem. Temos que estar conscientes de que “as leis físicas do Universo não são subordinadas a entidades imateriais ou sobrenaturais como demônios, deuses, ou outros seres "espirituais" fora do domínio do Universo natural”.
Com Fritz Stevens, Edward Tabash, Tom Hill, Mary Ellen Sikes e Tom Flynn, somos levados a ter uma visão humanista do mundo com os seguintes elementos e princípios:
- Uma convicção de que dogmas, ideologias e tradições, quer religiosas, políticas ou sociais, devem ser avaliados e testados por cada pessoa individual ao invés de simplesmente aceitas por uma questão de fé.
- Compromisso com o uso da razão crítica, evidência factual, e método científico de pesquisa, em lugar da fé e misticismo, na busca de soluções para os problemas humanos e respostas para as questões humanas mais importantes.
- Uma preocupação primeira com a satisfação, desenvolvimento e criatividade tanto para o indivíduo quanto para a humanidade em geral.
- Uma busca constante pela verdade objetiva, tendo entendido que nossa imperfeita percepção dessa verdade é constantemente alterada por novos conhecimentos e experiências.
- Uma preocupação com esta vida e um compromisso de dotá-la de sentido através de um melhor conhecimento de nós mesmos, nossa história, nossas conquistas intelectuais e artísticas, e as perspectivas daqueles que diferem de nós.
- Uma busca por princípios viáveis de conduta ética (tanto individuais quanto sociais e políticos), julgando-os por sua capacidade de melhorar o bem-estar humano e a responsabilidade individual.
- Uma convicção de que com a razão, um mercado aberto de ideias, boa vontade, e tolerância, pode-se obter progresso na construção de um mundo melhor para nós mesmos e nossas crianças.



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Mensagem N°83780
De: Estado de Minas Data: Quarta 16/1/2019 13:48:38
Cidade: Belo Horizonte

Motorista com sinais de embriaguez atinge moto e mata mulher - Luiz Ribeiro - Uma mulher morreu na manhã desta quarta-feira após a moto pilotada por ela ser atingida por um Honda Civic no Bairro Monte Carmelo, em Montes Claros, Norte de Minas. A vítima, Josiane Silva de Melo, de 36 anos, seguia para o trabalho. O carro era conduzido por um homem identificado como Patrick Leres Martins, de 25 anos, que momentos antes, tinha se envolvido em outro acidente e fugiu em alta velocidade. Na fuga, ele avançou o sinal vermelho no cruzamento das avenidas Deputado Plínio Ribeiro e Antônio Ferreira de Oliveira, atingindo a moto de Josiane, que foi arrastada por cerca de 150 metros. O motorista do Honda Civic apresentava sinais de embriaguez. Ele foi preso pela Polícia Militar (PM) e levado para a delegacia. O nome dele ainda não foi divulgado. O acidente aconteceu por volta das 5h, próximo ao Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves. Josiane trabalhava com um plano de saúde em um hospital da cidade. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi chamada e tentou reanimá-la, mas ela não resistiu e morreu no local do acidente. Martins havia batido em outro carro na Avenida Deputado Plínio Ribeiro, próximo ao 10º Batalhão da PM, antes do acidente com a moto. Conforme o boletim de ocorrência da PM, após bater na motocicleta, o motorista do Honda Civic perdeu o controle da direção e derrubou o semáforo. O homem confessou para os policiais que tinha feito o uso de bebida alcoólica. Dentro do carro dele foi encontrado um comprovante de pagamento de uma conta em uma casa noturna da cidade, que foi quitada às 4h. Ocorreu ainda um outro fato que chamou atenção. Após o acidente, um rapaz tentou roubar um chapéu que estava no Honda Civic e acabou sendo detido pela Polícia Militar.

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Mensagem N°83779
De: montesclaros.com Data: Terça 15/1/2019 14:27:08
Cidade: Montes Claros

Esta é a íntegra do decreto das armas, assinado ainda há pouco:

DECRETO Nº , DE DE DE 2019
Altera o Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, que regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,
DECRETA:
Art. 1º O Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 12. ......................................................................................................

.....................................................................................................................
VIII - na hipótese de residência habitada também por criança, adolescente ou pessoa com deficiência mental, apresentar declaração de que a sua residência possui cofre ou local seguro com tranca para armazenamento.
§ 1º Presume-se a veracidade dos fatos e das circunstâncias afirmadas na declaração de efetiva necessidade a que se refere o inciso I do caput, a qual será examinada pela Polícia Federal nos termos deste artigo.
.....................................................................................................................
§ 7º Para a aquisição de armas de fogo de uso permitido, considera-se presente a efetiva necessidade nas seguintes hipóteses:
I - agentes públicos, inclusive os inativos:
a) da área de segurança pública;
b) integrantes das carreiras da Agência Brasileira de Inteligência;
c) da administração penitenciária;
d) do sistema socioeducativo, desde que lotados nas unidades de internação a que se refere o inciso VI do caput do art. 112 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990; e
e) envolvidos no exercício de atividades de poder de polícia administrativa ou de correição em caráter permanente;
II - militares ativos e inativos;
III - residentes em área rural;
IV - residentes em áreas urbanas com elevados índices de violência, assim consideradas aquelas localizadas em unidades federativas com índices anuais de mais de dez homicídios por cem mil habitantes, no ano de 2016, conforme os dados do Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública;
V - titulares ou responsáveis legais de estabelecimentos comerciais ou industriais; e
VI - colecionadores, atiradores e caçadores, devidamente registrados no Comando do Exército.
§ 8º O disposto no § 7º se aplica para a aquisição de até quatro armas de fogo de uso permitido e não exclui a caracterização da efetiva necessidade se presentes outros fatos e circunstâncias que a justifiquem, inclusive para a aquisição de armas de fogo de uso permitido em quantidade superior a esse limite, conforme legislação vigente.
§ 9º Constituem razões para o indeferimento do pedido ou para o cancelamento do registro:
I - a ausência dos requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput; e
II - quando houver comprovação de que o requerente:
a) prestou a declaração de efetiva necessidade com afirmações falsas;
b) mantém vínculo com grupos criminosos; e
c) age como pessoa interposta de quem não preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput.
§ 10. A inobservância do disposto no inciso VIII do caput sujeitará o interessado à pena prevista no art. 13 da Lei nº 10.826, de 2003.” (NR)
“Art. 15. ......................................................................................................
Parágrafo único. Os dados de que tratam o inciso I e a alínea “b” do inciso II do caput serão substituídos pelo número de matrícula funcional, na hipótese em que o cadastro no SIGMA ou no SINARM estiver relacionado com armas de fogo pertencentes a integrantes da Agência Brasileira de Inteligência.” (NR)

“Art. 16. ......................................................................................................

.....................................................................................................................
§ 2º Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do caput do art. 12 deverão ser comprovados, periodicamente, a cada dez anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de Registro.

...........................................................................................................” (NR)

“Art. 18. ......................................................................................................

.....................................................................................................................

§ 3º Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do caput do art. 12 deverão ser comprovados, periodicamente, a cada dez anos, junto ao Comando do Exército, para fins de renovação do Certificado de Registro.

.....................................................................................................................

§ 5º Os dados de que tratam o inciso I e a alínea “b” do inciso II do § 2º serão substituídos pelo número de matrícula funcional, na hipótese em que o cadastro no SIGMA ou no SINARM estiver relacionado com armas de fogo pertencentes a integrantes da Agência Brasileira de Inteligência.” (NR)

“Art. 30. ......................................................................................................

.......................................................................................................................

§ 4o As entidades de tiro desportivo e as empresas de instrução de tiro poderão fornecer a seus associados e clientes, desde que obtida autorização específica e obedecidas as condições e requisitos estabelecidos em ato do Comando do Exército, munição recarregada para uso exclusivo nas dependências da instituição em provas, cursos e treinamento.” (NR)

“Art. 67-C. Quaisquer cadastros constantes do SIGMA ou do SINARM, na hipótese em que estiverem relacionados com integrantes da Agência Brasileira de Inteligência, deverão possuir exclusivamente o número de matrícula funcional como dado de qualificação pessoal, incluídos os relativos à aquisição e à venda de armamento e à comunicação de extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou seus documentos.” (NR)

Art. 2º Os Certificados de Registro de Arma de Fogo expedidos antes da data de publicação deste Decreto ficam automaticamente renovados pelo prazo a que se refere o § 2º do art. 16 do Decreto nº 5.123, de 2004.

Art. 3º Para fins do disposto no inciso V do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, consideram-se agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência os servidores e os empregados públicos vinculados àquela Agência.
Art. 4º Fica revogado o § 2º-A do art. 16 do Decreto nº 5.123, de 2004.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, de de 2019; 198º da Independência e 131º da República.

***

Ministério da Justiça - Perguntas e Respostas

O que muda com a edição do decreto?
O Decreto diz respeito apenas à posse de armas, ou seja, possibilita que o cidadão mantenha arma em casa, diferentemente do porte de arma, que dá o direito de sair da residência e carregá-la na rua.
Com a edição deste ato, procurou-se, principalmente:
a) deixar mais objetiva a análise por parte da Polícia Federal do requerimento para concessão de autorização para aquisição de arma de fogo de uso permitido; e
b) ampliar o prazo para renovação do certificado de registro de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito.
Conforme o Decreto, considera-se presente a efetiva necessidade para aquisição de armas de uso permitido, nas seguintes hipóteses:
Morar em cidade ou estado onde a taxa de homicídios seja superior a 10 para cada 100 mil habitantes;
Morar em áreas rurais;
For proprietário de estabelecimentos comerciais ou industriais;
Militares, incluídos os inativos;
For agente público que exerce funções da área de segurança pública, administração penitenciária, integrantes do sistema socioeducativo lotados nas unidades de internação, da Agência Brasileira de Inteligência e no exercício do poder de polícia administrativa e correcional em caráter permanente; ou
For colecionador, atirador e caçador, devidamente registrado no Exército. Também, de acordo com as mudanças, o prazo para renovação do registro de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito passa a ser de dez anos.
Qual a diferença entre posse de arma e porte de arma?
A posse consiste em manter no interior de residência (ou dependência desta), ou no local de trabalho, a arma de fogo. O porte, por sua vez, garante ao cidadão trazer a arma consigo mesmo fora do ambiente residencial ou comercial, ou seja, poder andar com ela na rua. O porte de arma não é objeto deste decreto.
Quem poderá ter a posse de arma?
A posse de arma de fogo de uso permitido pode ser concedida a qualquer cidadão que comprove o preenchimento dos requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004, a saber:
Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá:
I – declarar efetiva necessidade;
II – ter, no mínimo, vinte e cinco anos;
III – apresentar original e cópia, ou cópia autenticada, de documento de identificação pessoal;
IV – comprovar, em seu pedido de aquisição do Certificado de Registro de Arma de Fogo e periodicamente, a idoneidade e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais da Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, que poderão ser fornecidas por meio eletrônico;
V – apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;
VI – comprovar, em seu pedido de aquisição do Certificado de Registro de Arma de Fogo e periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo;
VII – comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por estar credenciado.
Se eu não me enquadrar nessas condições, posso ter posse de arma?
Não, faz-se necessário o preenchimento destes requisitos para ter direito à aquisição de arma de fogo de uso permitido.
Caso consiga o registro, poderei sair na rua com a arma?

A posse quer dizer que as pessoas têm o direito de manter a arma, exclusivamente, em casa ou no ambiente de trabalho. Para sair da residência com a arma, é preciso autorização para o porte.
Quantas armas eu posso ter registradas em meu nome?
Não existe previsão legal estabelecendo limitação de quantidade de armas a serem registradas por indivíduo. Importante destacar que o decreto presidencial considera presente a efetiva necessidade para algumas situações, limitada à aquisição de até quatro armas de uso permitido. Contudo, caso estes indivíduos tenham interesse em adquirir mais armas, deverão comprovar a efetiva necessidade.
Se eu tiver a necessidade de mais de quatro armas registradas, posso conseguir?
Sim, desde que demonstrada a necessidade em cada caso.
As pessoas poderão ter em casa fuzis, metralhadoras ou armas automáticas?
Não, o decreto somente facilita a posse de armas de uso permitido e não inclui armas de uso restrito, como armas automáticas ou fuzis.
Quem perdeu o prazo de anos anteriores para regularização das suas armas poderá ser anistiado?
O decreto não prevê anistia para quem perdeu o prazo para recadastramento, que acabou em 2009. Essa medida demandaria alteração legislativa, o que só poderia ser feito por meio de lei. O que prevê o Decreto, por sua vez, é a renovação automática dos certificados de registro de arma de fogo expedidos pela Polícia Federal antes da data de publicação do ato, e ainda vigentes, pelo prazo de dez anos.
Qualquer residente em área rural poderá ter posse de arma?
Regra geral, sim, desde que comprovado o preenchimento dos requisitos previstos incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004, dentre os quais, destacam-se: a obrigatoriedade de ter 25 anos, demonstração de capacidade técnica para manusear o armamento, avaliação psicológica e inexistência de processos criminais.

Em relação aos residentes em área rural, o decreto considera presente a efetiva necessidade. Nada obstante, enuncia situações nas quais a autoridade competente poderá indeferir o pedido ou cancelar o registro, a saber:
a) a ausência dos requisitos a que refere os incisos os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004;
b) quando houver comprovação de que o requerente:
b.1) prestou declaração de efetiva necessidade com afirmações falsas;
b.2) mantém vínculo com grupos criminosos; e
b.3) age como pessoa interposta de quem não preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004.
Quais agentes públicos poderão requerer a posse de arma?
A posse de arma de fogo de uso permitido pode ser concedida a qualquer cidadão que comprove o preenchimento dos requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004.
Nada obstante, a alteração promovida considera presente a efetiva necessidade por parte de alguns agentes públicos, a saber:
militares, incluídos os inativos;
agente público que exerce funções da área de segurança pública, administração penitenciária, integrantes do sistema socioeducativo lotados nas unidades de internação, da Agência Brasileira de Inteligência e no exercício do poder de polícia administrativa e correcional em caráter permanente.
Ressalvadas as exceções legais, são mantidas regras como a obrigatoriedade de ter 25 anos, demonstração de capacidade técnica para manusear o armamento, avaliação psicológica e inexistência de processos criminais.
Precisarei obrigatoriamente guardar a arma de fogo em um cofre?
Em residências onde vivam crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental, o proprietário será obrigado a apresentar uma declaração escrita de que mantém a arma em um cofre ou local com tranca, sob pena de incorrer na prática do crime de omissão de cautela previsto no art. 13 da Lei n.º 10.826, de 2003.

Com as mudanças, por quanto tempo valerá a autorização de posse de arma?
Valerá por 10 anos.
O que devo fazer para solicitar o registro e quais os documentos necessários?
Antes do registro da arma de fogo de uso permitido, exige-se que o interessado obtenha junto à Polícia Federal autorização para aquisição do armamento, o que se fará possível a partir da demonstração do preenchimento dos requisitos previstos no art. 12 do Decreto nº. 5.123, de
2004. Após aquisição da arma, deve o interessado dirigir-se a uma unidade da Polícia Federal, para fins de registro, munido de:
a) requerimento preenchido, disponibilizado no sítio eletrônico da Polícia Federal;
b) autorização para aquisição de arma de fogo;
c) nota fiscal de compra da arma de fogo; e
d) comprovante bancário de pagamento de taxa devida por meio da Guia de Recolhimento da União – GRU. Importante esclarecer que a Polícia Federal dispõe, em seu sítio eletrônico, quais documentos são necessários para a aquisição (1) e registro de arma de fogo (2), bem como para renovação do certificado de registro (3).
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/aquisicao
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/registro
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/renovacao
Quais os critérios que serão analisados?
Para conseguir a autorização para aquisição da arma de fogo, o interessantes que deve comprovar o preenchimento dos requisitos exigidos no art. 12 do Decreto 5.123, de 2004.
Agentes públicos da área da segurança pública e administração penitenciária que não estão mais na ativa poderão requerer o registro da arma?
Sim. De acordo com o Decreto, considera-se presente a efetiva necessidade para os agentes públicos (i) da área de segurança pública, (ii) integrantes da carreira da Agência Brasileira de Inteligência; e (iii) da administração penitenciária, inclusive quando inativos.
Importante salientar que, desde antes da alteração ora promovida, os agentes públicos inativos da área de segurança pública e administração penitenciária já podiam requerer a autorização para aquisição de arma de fogo de uso permitido, desde que comprovassem a efetiva necessidade.

Qual o critério para a permissão de posse de arma para residentes em áreas urbanas?
Segundo o Decreto, a efetiva necessidade fica caracterizada para os residentes em áreas urbanas com elevados índices de violência, assim consideradas aquelas localizadas em Municípios ou em unidades federativas com índices anuais de mais de dez homicídios por cem mil habitantes, conforme dados do Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Se eu me enquadrar dentro dos critérios, poderei ter minha arma guardada no meu estabelecimento comercial?
O Certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. Considera-se titular do estabelecimento ou empresa todo aquele assim definido em contrato social, e responsável legal o designado em contrato individual de trabalho, com poderes de gerência.
Se eu não tiver um cofre para guardar a arma, serei punido?
Se, na residência houver criança, adolescente ou pessoa com deficiência, o interessado deve se assegurar que a arma seja armazenada em segurança, pode ser um cofre ou local com tranca. Será exigido do interessado a apresentação de declaração de que mantém a arma em um cofre ou local com tranca. Se a criança, adolescente ou pessoa com deficiência tiver acesso à arma por falta de cuidado do responsável, este incorrerá na prática do crime de omissão de cautela do art. 13 da Lei nº 10.826/2003, com até dois anos de prisão.
O que seria um `local seguro` para armazenamento da arma de fogo?
"Local seguro" seria um cofre ou, ainda, um local com tranca, de difícil acesso por parte de crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental.
Por quais razões meu pedido de registro poderá ser negado?
Constituem razões para indeferimento do pedido ou cancelamento do registro: a) a ausência dos requisitos a que refere os incisos os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004; b) quando houver comprovação de que o requerente: b.1) prestou declaração de efetiva necessidade com afirmações falsas; b.2) mantém vínculo com grupos criminosos; e b.3) age como pessoa interposta de quem não preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004.
Por quanto tempo valerá meu Certificado de Registro? Quais as mudanças?
O Certificado de Registro de Arma de Fogo valerá pelo prazo de 10 anos, e não mais por 5 anos. Dessa forma, implementado este período, o interessado deverá se dirigir a uma unidade da Polícia Federal, com vistas a demonstrar o preenchimento dos requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004, para renovação de seu respectivo Certificado de Registro.
Tenho uma arma em casa que não está registrada, o que devo fazer para não infringir a lei?
Segundo a Lei nº. 10.826, de 2003, os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente poderão, a qualquer tempo, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, restando, na forma do Decreto nº. 5.123, de 2004, presumida a boa-fé daqueles.
O Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, indica que o Brasil teve 62.517 mortes violentas intencionais em 2016 e, pela primeira vez na história, superou o patamar de 30 homicídios a cada 100 mil habitantes. A alteração no estatuto de desarmamento liberando a posse de armas poderá aumentar esses índices?
A alteração no Decreto nº. 5.123, de 2004, visou apenas deixar mais objetiva a análise por parte da Polícia Federal do requerimento para aquisição de arma de fogo de uso permitido. Assim, o interessado não fica sujeito a uma avaliação subjetiva do agente público encarregado de examinar o pedido. Não significa que ocorrerá necessariamente aumento do número de homicídios e que já vinha crescendo há anos com base na política anterior. A prioridade do Ministério da justiça e segurança pública é combater a corrupção, o crime organizado e o crime violento, especialmente homicídios. Em fevereiro, será apresentado ao Congresso Nacional um projeto de lei anticrime, sem prejuízo de ações concretas do Governo para aplicar a lei contra criminosos.

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Mensagem N°83778
De: Manoel Hygino Data: Terça 15/1/2019 09:43:21
Cidade: Belo Horizonte

Santos Dumont, coitado

Manoel Hygino

Em 1932, o corpo de Alberto Santos Dumont foi encontrado pendurado na claraboia de um banheiro, no Hotel La Plage, em Guarujá (SP). “Era um homem muito triste”, um corpo esmirrado, disse a arrumadeira do estabelecimento. O delegado da cidade, também escritor, Raimundo de Menezes, enviou um relato por carta ao repórter José Leal, no Rio de Janeiro.
A autoridade policial esclareceu que teve de entrar no quarto com outras autoridades, depois de arrombar a porta. Descreveu: “magríssimo, era ele um feixe de ossos. Enforcara-se: comuniquei imediatamente ao chefe de Polícia o ocorrido. Bem como o pedido da família para que lhe entregasse o corpo sem maiores formalidades legais. Tratava-se de uma glória nacional”.
Somente 30 anos depois, em 1962, soube-se mais exatamente o que atormentava o inventor. Ele sofria de esclerose múltipla, doença que também levara a mãe ao suicídio. Quem revelou o diagnóstico foi o médico de Santos Dumont, Bevan Jones, em Londres. O mal era incurável.
Agora, o nome do grande brasileiro, a que se deve também a ideia de transformar as cataratas de Iguaçu e a região de seu entorno em parque nacional, volta à cena, e de modo tão triste como sua aparência no quarto do hotel em Guarujá.
A Fundação Casa de Cabangu, responsável pela manutenção da casa em que nasceu e viveu parte da infância o pequeno mineiro Alberto, confirmou que a instituição, embora com despesas relativamente pequenas, se visse no constrangimento de encerrar atividades, mesmo que provisoriamente.
Com repasses do município atrasados desde julho de 2018, a fundação anunciou o fechamento do Museu Cabangu a partir de 14 de janeiro em curso. “Estamos passando por uma situação caótica”. É desta forma que o presidente da Fundação Casa de Cabangu, Tomás Castello Branco, resumiu as dificuldades financeiras enfrentadas pelo museu, que funciona na casa onde nasceu Santos Dumont, na velha fazenda da família, localizada na cidade que tem seu nome.
A diretoria decidira fechar preventivamente o local. A dívida trabalhista do museu está em torno de R$ 170 mil, com despesas de cerca de R$ 2 mil por mês, segundo a fundação. Por isso, não pode recorrer à ajuda do governo federal e depende quase exclusivamente da parceria com o município.
“É um fechamento preventivo, porque estamos correndo risco de perder o acervo por não ter quem tome conta. A prefeitura não cumpriu o acordo com a fundação”.
A assessoria da prefeitura informou que a fundação não comunicou oficialmente o fechamento do museu. Confirmou que o atraso desde julho, por se tratar de uma subvenção, não a obriga realizar os repasses quando não houver dinheiro em caixa.
Com a dívida do Estado em cerca de R$ 13 milhões, o Executivo municipal optou por priorizar serviços essenciais, como o repasse ao hospital e folha de pagamento do funcionalismo. Ainda de acordo com a assessoria, até fevereiro os valores serão repassados à fundação. Mas até lá, as portas outrora transpostas por Alberto Santos Dumont deverão estar cerradas, a não ser que haja um fato novo, quase um milagre.
Enfim, não se trata de um bem com o vulto material do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que deixa um vazio em nossa história cujo preenchimento por enquanto permanece imprevisível. Haja dinheiro e colaboração.

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Mensagem N°83777
De: Manoel Hygino Data: Segunda 14/1/2019 13:20:15
Cidade: Belo Horizonte

Igreja e Judiciário

Manoel Hygino

Francisco, pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana, primeiro e único, mas não é o rei Momo, que são muitos por aqui, dependendo do local e época. O pontífice tampouco torce pelos grandes times de futebol, como o Boca, pois prefere o San Lorenzo.
Mas o papa, na passagem de ano de 2018, sem maiores explicações, aceitou a renúncia do porta-voz da Cúria, Greg Burke, americano, e a sua assistente, Paloma Garcia Ovejero, espanhola. Imediatamente nomeou um diretor interino, Alessandro Gisotti, para coordenador de mídias sociais na área de comunicação.
A atitude não é novidade. Já no Natal de 2014, Francisco tomara semelhante iniciativa, em mensagem pelo nascimento de Jesus, ao denunciar “15 doenças graves” que afetam (ele usou o verbo no nosso presente do indicativo) a Cúria Romana. Com dezenas e dezenas de cardeais, bispos e monsenhores presentes, apresentou a lista. Entre as enfermidades, rivalidades, fofocas, “Alzheimer espiritual”, “esquizofrenia existencial” e, até, a falta de humor. Declarou peremptoriamente: “como qualquer corpo humano, a Cúria sofre doenças, e é preciso aprender a curá-las”.
Com expressões impactantes, como publicou a mídia, que provocam desconcerto entre membros da Cúria e funcionários da Santa Sé, o papa analisou cada patologia e fez um apelo à reflexão, ao arrependimento e à confissão. O primeiro mal referido foi o de membros do alto escalão se sentirem imortais, autossuficientes e privados de autocrítica. Ponderou: “uma Cúria que não faz autocrítica, não se atualiza e não tenta melhorar é um corpo doente”.
Além de petrificação mental e espiritual e da falta de coordenação – que faz a igreja ser uma “orquestra que só produz ruído” –, Francisco citou o “Alzheimer espiritual”, que leva o apóstolo a esquecer o seu fervor inicial. Ele incluiu entre os males a “esquizofrenia existencial”, que acomete aqueles que se esquecem de que estão a serviço de “pessoas concretas” e se limitam a realizar trâmites burocráticos, “dependentes de seus próprios caprichos e manias”. “Curar esta doença muito grave é urgente e indispensável”, observou. O tom de sua fala foi severo quando citou a “fofoca”, uma “erva daninha”, e convocou todos a se protegerem desse “terrorismo”, por conta dos estragos que causa. Outra patologia citada foi o “rosto fúnebre”, pois o apóstolo deve ser “pessoa amável, serena e entusiasmada. Deve transmitir alegria. Que bem faz uma boa dose de humor!”.
Francisco lembrou que um dia leu que os sacerdotes são como aviões: “só são notícia quando caem. E quanto mal pode causar a todo corpo da igreja apenas um sacerdote que caia”, disse, referindo-se indiretamente aos escândalos sexuais e financeiros da igreja. Ao final de sua mensagem, Francisco afirmou que “a cura é fruto da tomada de consciência da doença”. O papa pediu que os bispos e cardeais permitam que o Espírito Santo inspire as suas ações, em vez de confiarem apenas em suas próprias capacidades intelectuais.
Um magistrado, que lera o texto de 2014, considera, com tristeza, que se poderia entre nós trocar a palavra “Igreja” por “Poder Judiciário”, pelos males que sofrem alguns de seus setores.

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Mensagem N°83776
De: Manoel Hygino Data: Segunda 14/1/2019 12:17:41
Cidade: Belo Horizonte

130 anos de República

Manoel Hygino

No ano da posse de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, nossa República comemora o 130º aniversário de proclamação. Boa ou má, aí está, para julgamento do tempo e dos homens.
Com a queda da monarquia, exilados Dom Pedro II e família, assumiu um governo provisório, constituído pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, chefe; Aristides Lobo, ministro do Interior; Rui Barbosa, ministro da Fazenda e da Justiça, interinamente; Benjamin Constant, que era tenente-coronel, designado ministro da Guerra; Eduardo Wandenkolk, ministro da Marinha; e Quintino Bocaiuva, ministro das Relações Exteriores e interinamente da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Isto é: três militares e três civis. Num comunicado à nação, o governo provisório se dizia “simples agente temporário da soberania nacional, governo da paz, da liberdade, da fraternidade e da ordem, que se comprometeu a garantir por todos os meios ao seu alcance, a segurança da vida e da propriedade, o respeito dos direitos individuais e políticos, salvas, quanto a estes, as limitações exigidas pelo bem da pátria, e pela legítima defesa do governo proclamado pelo povo, pelo Exército e pela Armada Nacional”.
Dizia ainda, textualmente:
“Concidadãos. As funções da justiça ordinária, bem como as funções de administração civil e militar, continuarão a ser exercidas pelos órgãos até aqui existentes, com relação aos atos na plenitude dos seus efeitos; com relação às pessoas, respeitadas as vantagens e os direitos adquiridos por cada funcionário. Fica porém, abolida, desde já, a vitaliciedade do Senado, e bem assim abolido o conselho de Estado. Fica dissolvida a Câmara dos Deputados. Concidadãos. O governo provisório reconhece e acata todos os compromissos nacionais contraídos durante o regime anterior, os tratados subsistentes com as potências estrangeiras, a dívida externa e interna, os contratos vigentes e mais obrigações legalmente estatuídas”.
A situação, contudo, não era tão pacífica como se imaginaria. Às 7 da manhã, naquele 15 de novembro de 1889, o barão de Ladário, ministro da Marinha do governo deposto, atravessava em um coupé o campo da Aclamação, para dirigir-se ao quartel do 1º Batalhão da Infantaria, onde estavam prisioneiras as forças do Exército e Armada. Reconhecendo-o, Deodoro determinou que se recolhesse preso. O barão abriu a portinhola de seu veículo e saltou, recebendo a ordem. Tirou do coldre o revólver e atirou contra quem o mirava. A arma negou fogo. Um oficial, Adolfo Pêna Filho, reagiu com vários disparos. O ex-ministro, ferido, caiu por terra. Foram as primeiras gotas de sangue na República.
O barão era José da Costa Azevedo, com brilhante trajetória na vida política, último ministro da Marinha no regime monárquico. Oficial brioso, ilustrado e respeitado por seus subordinados, prestou grandes serviços à Armada. Foi comissário do Brasil na demarcação de limites entre Brasil e Peru, tendo seus estudos valido o prestígio como geógrafo. Esteve à frente de nossa embaixada na China, elegendo-se senador pelo Amazonas por duas vezes. Além do que tinha grande cultura, elegendo-se para o Instituto Histórico e Geográfico.
Os fatos ocorridos no dia da proclamação ofuscaram o bom nome de que gozara, deixando-o reduzido a simples personagem do dia 15. Praticamente só os livros de História, nem todos, dele se lembram.

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Mensagem N°83775
De: Afonso C S Guimarães (*) Data: Quinta 10/1/2019 18:06:28
Cidade: Montes Claros/MG

"Qui 10/01/19 - 10h07 - Não chovia. Mas, o raio se antecipou, e matou mãe e filha que colhiam frutas". Nunca é demais nos prevenirmos contra acidentes com energia elétrica. Esta notícia, publicada hoje pelo montesclaros.com, confirma mais ainda o grande risco que é ficar em campo aberto e/ou praia, quando houver formação de chuva ou tempestade, principalmente se não houver pára-raios nas proximidades. O certo e seguro, nessa situação, que sempre é percebida através dos sinais das condições atmosféricas (ventos, mudanças de temperatura, nuvens mais volumosas, tempo mais nublado, relâmpagos, trovões), ou das previsões do tempo e dos alertas da Defesa Civil, é não ficar próximo de árvores, cercas, torres metálicas e redes elétricas, se abrigar sempre, em algum imóvel (casa, apartamento, prédio etc.), desligar os eletro-eletrônicos das tomadas e não tocar em nada que esteja ligado, direta ou indiretamente, à rede de distribuição de energia elétrica até que passe a tempestade. Segurança nunca é demais!

(*) Engenheiro Eletricista

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Mensagem N°83774
De: Marlene Data: Quinta 10/1/2019 10:54:44
Cidade: M. Claros

Ética médica. Hospitais (inclusive de M. Claros) estão utilizando o telemarketing para atrair clientes. Ligam, para dizer que o último atendimento tem mais de um ano. Fica a impressão de que torcem pela doença. E pelo lucro. Hipócrates revira no túmulo.

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Mensagem N°83773
De: Manoel Hygino Data: Quinta 10/1/2019 07:53:25
Cidade: Belo Horizonte

Missão na África

Manoel Hygino

Pode-se pensar que são fatos e pessoas que não mais existem. Mas existem sim, inspiradas especialmente em São Francisco de Assis, que poderia ter seguido a vida rica e luxuosa dos pais. Entretanto, resolveu viver pobremente e trabalhar em benefício dos pobres, dos enjeitados, dos que não pretendiam vencer pela força e com ostentação. Francisco era igual a todos os homens e deles irmão, como de todos os seres, frutos da natureza.
Minas Gerais tem tradição de mulheres que contribuíram para formação e manutenção de centros de acolhimento, desde que seus companheiros – pais, maridos – as deixaram em algum lugar e saíram em busca de ouro e pedras preciosas. Demoravam anos. Elas se tornavam donas de seus destinos, sobrevivendo do que produziam, praticando a religião cristã, em que nasceram e foram criadas.
Os tempos heroicos são do passado, mas as antigas lições se transmitiram a novas gerações, ainda que séculos pudessem anular os esforços e transformar em escombros o que edificaram. Para sobreviver, houve dificuldades e desafios inimagináveis, mas a fé preservou o que plantaram e ergueram.
Este o caso das Irmãs Franciscanas Missionárias Diocesanas da Encarnação, entidade religiosa unicamente feminina, que completa 30 anos, após a semeadura em Bragança, no Pará, e no Norte de Minas Gerais.
Não há ricos neste pequeno grupo, recrutado ou espontaneamente disponibilizado para servir aos que carecem e no que carecem. Filomena Luciene Cordeiro Reis, doutorada em história pela Universidade Federal de Uberlândia e com outros significativos títulos, professora em programas de pós-graduação, formula vários quesitos relevantes: quem são essas mulheres? Donde vieram? Por onde passaram? Como se estabeleceram no Norte de Minas Gerais? Quais eram seus objetivos? Quais suas trajetórias de vida?
Esses quesitos são perfeitamente válidos e respondidos em livro recém-editado, assinalando o trigésimo ano da missão em 2018 e que tem como título o nome da própria entidade. Sintetizam-se os labores, dificuldades e inquietações das doze mulheres por muitos lugarejos de Minas, centralizadas em Grão Mogol, onde habitam uma casa de pedra, inspiradora e incentivadora de labor. Para deslocamentos nas áreas rurais, elas faziam o percurso a pé, a cavalo, em carroças ou apelando a caronas. Ensinavam sobre o consumo e produção de alimentos, de como as mulheres da roça devem conduzir-se na gestação e no parto; advertindo para os alimentos mais próprios para o período e para uso cotidiano.
Na periferia das cidades em que se estabelecem, em humildes casas, instalam-se para melhor obedecer a seus misteres, confraternizando-se em iguais condições de pobreza com os moradores das localidades, dividindo incertezas e participando da formação das crianças.
Elas se dizem a serviço da palavra, do pão, dispondo-se a sujar as mãos para purificar o coração. No interior mineiro, houve a grave decisão: repetir a experiência na África, em Guiné-Bissau. No dia 19 de março de 2010, desceram as primeiras missionárias ao outro continente. O período foi sofrido, não havia recursos, não podiam adoecer.
Uma das irmãs observou sobre aquela gente: nada possui, nem terra, nem água, nem comida. Está sob três jugos: governo autoritário, milícias e crenças ancestrais. Trabalhar ali é difícil. A ilha de Bolama tem praias lindas, mas é um lugar em ruínas. Os portugueses tiraram peixe e levaram o que de bom existia. Tudo hoje abandonado. Os maiores desafios para as religiosas são alimentação, transporte e comunicar com os moradores, que usam o “crioulo”, dialeto criado por eles, sendo muitas as etnias. O povo é submisso e tudo é primitivo, diz a médica Mara Yanmar Narciso da Cruz, que mora em Montes Claros, sede da arquidiocese em que localiza o município de Grão Mogol, semente de tudo, no Brasil ou na África.

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Mensagem N°83772
De: Carlos Data: Quarta 9/1/2019 11:12:34
Cidade: Brasília DF

Nova informação do jornal O Estado de S. Paulo, sobre a nomeação do filho do vice- presidente da República, general Mourão, como assessor especial do novo presidente do Banco do Brasil:

"O novo posto equivale a uma cadeira de um executivo, com salário de cerca de R$ 36 mil. Na prática, o salário de Rossell Mourão triplicou. A renda do posto anterior varia de R$ 12 mil a R$ 14 mil, dependendo da carga horária de seis ou oito horas. O novo vencimento do filho do vice-presidente será maior que o salário do pai, que recebe o mesmo valor do presidente da República - R$ 30,9 mil."

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Mensagem N°83771
De: Manoel Hygino Data: Quarta 9/1/2019 08:36:40
Cidade: Belo Horizonte

O porte de armas

Manoel Hygino

Gerson Camata, de 77 anos, ex-governador do Espírito Santo e ex-senador, foi assassinado com um único e certeiro tiro no pescoço, na Praia do Canto, em Vitória, no dia 22 de dezembro, em frente de um restaurante.
O autor dos tiros fugiu, mas foi preso, prestando esclarecimentos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Camata governou o Espírito Santo (de 1982 a 1986) e exerceu três mandatos como senador, de 1987 a 2011, além de ter sido vereador em Vitória, deputado estadual e deputado federal. Camata nasceu em Castelo, no Sul do Espírito Santo, em 1941. Foi jornalista e apresentador de programa, na Rádio Cidade de Vitória. Era formado em ciências econômicas pela universidade federal da capital capixaba. A polícia confirmou que o assassino, um ex-assessor de Camata, de 66 anos, agiu em represália por ação judicial que o antigo chefe lhe movia.
O registro merece observação especial. Quem lembra é o jornalista Leandro Mazzini, do Hoje em Dia. Gerson Camata é autor do projeto que estabeleceu o Estatuto do Desarmamento. Na justificativa da proposta, de que originou a lei 10.826/03, o então senador frisou: “a onda de violência que vem se avolumando em nosso país, fartamente noticiada, tem como uma de suas principais causas a facilidade de obtenção e uso de armas de fogo”.
Coincidentemente, dezembro último era o 15º ano de vigência do Estatuto do Desarmamento. Fabrício Rabelo, coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança e autor do livro “Articulando em segurança: contrapontos do desarmamento civil”, comentou em artigo que “é falsa a ideia de que a vigência do Estatuto do Desarmamento reduziu homicídios”.
Verdade é que não decresceu o número de homicídios no Brasil, a julgar simplesmente pela conclusão que se extrai dos meios de comunicação. O presidente Jair Bolsonaro, ainda eleito, no dia 29 último, anunciou que baixaria decreto para assegurar a posse de arma de fogo e o respectivo registro definitivo aos cidadãos sem antecedentes criminais sem necessidade de renovação da liberação a cada cinco anos, como está na atual legislação.
O assunto é sumamente relevante e, segundo se prevê, o que o novo governo propuser será obviamente submetido ao Legislativo para palavra final. Bolsonaro escreveu que se trata de melhorar o que já existe, porque “outras formas de aperfeiçoamento dependem também do Congresso Nacional, cabendo o envolvimento de todos os interessados”.
Quem tiver arma não pode sair com ela aí pelas ruas. Pela presente legislação, só têm autorização de portá-las os integrantes das Forças Armadas, policiais, agentes penitenciários e empresas de segurança privada, comprovada a necessidade por exercício profissional de risco. Os demais cidadãos precisam ter “ficha limpa”, diz o ministro do gabinete institucional, general Augusto Heleno.
Além disso, terá de cumprir exigências como fazer exames de vista e observar regras do registro. “Ninguém vai vender armas na esquina, não é isso”. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi claro: “o Brasil não será mais porto seguro para criminosos”.

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Mensagem N°83770
De: Polícia Militar Data: Quarta 9/1/2019 09:32:24
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar prende duas pessoas e apreende grande quantidade de droga em Brasília de Minas - Durante Operação “Batida Policial” desencadeada na MG-202, próximo ao trevo de acesso às cidades de Mirabela e Brasília de Minas, Policiais Militares prenderam dois homens suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas naquela região e apreenderam grande quantidade de drogas em uma residência no bairro Calu Peixoto, em Brasília de Minas.
O fato iniciou-se por volta do meio dia dessa terça-feira (08) quando a equipe de policiais que estavam na operação avistou uma caminhonete FIAT STRADA de cor verde, na qual os ocupantes teriam, visivelmente, demonstrado nervosismo, acelerando ainda mais o veículo. O veículo foi abordado sendo localizado na porta lateral do passageiro uma pequena bucha semelhante à maconha. Durante as buscas na carroceria da caminhonete, foi localizada junto aos pertences pessoais de I. N. A., 22 anos, passageiro do veiculo, uma barra de substância semelhante ao crack pesando aproximadamente 0,800Kg (oitocentos gramas), além de seis pedras menores da mesma substância. O condutor do veículo, C. H. C., de 69 anos, informou aos policiais que o carro
pertence a uma pessoa já conhecida nos meios policiais pela pratica de tráfico de drogas na região de Brasília de Minas e que dirige veículos para ela há aproximadamente dois anos. Informou ainda que tinha ciência de que essa pessoa é traficante de drogas e que as viagens seriam para entregar entorpecentes nas cidades de Brasília de Minas, São Francisco, Japonvar, Lontra e Januária. Diante dessas e outras informações, os policiais militares deslocaram até uma residência no bairro Calu Peixoto, em Brasília de Minas, onde o suspeito identificado como P.J.P.S., de 33 anos, ao preceber a movimentação dos policiais, fugiu do local. Na residência, os policiais militares notaram forte odor de substância semelhante à maconha e diante das fundadas razões realizaram buscas no local, sendo localizados em um dos quartos 45 (quarenta e cinco) tabletes de substância semelhante à maconha, totalizando 33kg (trinta e três quilos) da substância. Todo o material foi apreendido e encaminhado para Delegacia daquele município, juntamente com os dois suspeitos já presos durante a operação. O proprietário da residência onde foi localizada o restante da droga já foi identificado e esta sendo procurado.
Montes Claros, 09 de janeiro de 2019.

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Mensagem N°83769
De: Manoel Hygino Data: Terça 8/1/2019 12:22:23
Cidade: Belo Horizonte

O drama indígena

Manoel Hygino

O novo governo da República prometeu e o presidente Bolsonaro anuncia mudanças no trato com os problemas dos índios no Brasil. Há muito a fazer com os antigos donos de terra no grande território, parte do qual percorrido por Pedro Rogério Moreira, ex-correspondente da Globo na Amazônia, nosso confrade na Academia Mineira de Letras. Ali ele viveu problemas e peripécias a bordo do barco Carvajal, de propriedade do romancista Mário Palmério, registrando-os em reportagens inesquecíveis e em seu “Diário da Falsa Cruz de Carvajal”, edição da Thesaurus, de Brasília.
Foram três anos de aventuras, que podiam tê-lo removido da estatística dos vivos. Aprendeu sobre a imensa região e seus habitantes e tribos, além de pedaços perigosos do Brasil que os brasileiros ainda não conhecem. São muitos milhões deles com os quais o poder público na gestão federal que ora começa conviverá para melhorar-lhes os padrões de vida e escapar à ação dos exploradores, que chegam de todos os lados.
Fazem-se relatos semelhantes aos colhidos por Marco Marques, editor do jornal “O Nheçuano”, lá nas Missões, em Roque Gonçalves, margens do rio Uruguai na fronteira, pois, com a Argentina. Do lado brasileiro estão os remanescentes da aldeia guarani do Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, sob liderança do professor Antônio Cabrera Tupã.
Marques conta:
"In loco, constatamos que lá vivem em torno de 170 famílias, ou 700 pessoas, a maioria crianças. Até meados dos anos 1970, viviam em uma grande área nativa, com caça e pesca abundantes, Devido à construção da Hidrelétrica de Itaipu, eles foram escorraçados de sua terra. A grande maioria da comunidade foi expulsa, ‘deportada’ para o Paraguai ou se dispersou. Os que ficaram foram confinados em um pedaço de terra com menos de 80 hectares sem mata, e hoje cercados por lavouras, ‘transferidas’ para colonos gaúchos. As condições de higiene da aldeia são degradantes, onde animais como porcos e galinhas convivem muito próximos dos indígenas, interagindo com as crianças. Quase todas as moradias são choças feitas de papelão, lona, capim e pedaços de tábuas, sem saneamento, energia elétrica ou água potável. O mais grave: nas lavouras ao lado são borrifados agrotóxicos que provocam doenças graves, anomalias em bebês recém-nascidos, além da contaminação da água do rio que margeia e sustenta a aldeia. Um duplo crime é perpetuado, sem punição, contra a vida dos Guaranis e contra o meio ambiente. Na época da visita, as lideranças relataram graves problemas que a comunidade Guarani enfrenta: indefinição da questão territorial; cestas básicas insuficientes, desviadas por funcionários corruptos da Funai; morte de crianças por subnutrição; prostituição e alcoolismo e casos de suicídios também foram informados. Os incontáveis pedidos de averiguação feitos às autoridades se perderam na burocracia, emissão de laudos falsos e nunca investigados pelas autoridades. Passados mais de seis anos daquelas denúncias, nada mudou; pelo contrário, a situação só piorou. Com a promessa de realocação da aldeia para território mais amplo, antigos membros da comunidade retornaram, aumentando assim a população, a miséria e a fome. Cabe, mais uma vez questionar o Ministério Público Federal e autoridades: até quando os direitos constitucionais e consuetudinários do povo Guarani serão desrespeitados?”.

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Mensagem N°83768
De: Corpo de Bombeiros Data: Segunda 7/1/2019 12:32:22
Cidade: M. Claros

BOMBEIROS RESGATAM VÍTIMA CAÍDA NO CANAL DA AVENIDA SIDNEY CHAVES - Na noite deste domingo 06jan18, duas equipes do Sétimo Batalhão de Bombeiros, juntamente como o SAMU e a PMMG, foram acionados para atendimento de uma ocorrência de retirada de vítima de queda em local de difícil acesso (canal do córrego Vieira). No local havia uma vítima do sexo feminino, 23 anos, inconsciente, demais sinais vitais normais, apresentando escoriações e sem demais ferimentos aparentes, após sofrer queda de altura. Segundo testemunhas, a vítima estava correndo de um tumulto envolvendo várias pessoas em um bar próximo ao local e veio a esbarrar na grade de proteção do canal vindo a cair dentro do córrego. Após isolamento do local, a guarnição de salvamento realizou a imobilização da vítima e posterior retirada do local. Depois de retirada a vítima foi entregue aos cuidados de uma Unidade de Suporte Básico do SAMU.

***

Estado de Minas - Mulher corre de confusão em bar, esbarra em grade e cai em córrego em Montes Claros - Vítima foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros inconsciente, mas com todos os sinais vitais. Transporte para o hospital ficou a cargo do Samu e estado de saúde não foi informado - Guilherme Paranaiba - Uma mulher de 23 anos caiu em um córrego de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, na noite deste domingo. Testemunhas informaram aos bombeiros que a vítima estava correndo de um tumulto envolvendo várias pessoas em um bar próximo ao local quando esbarrou na grade de proteção do canal e caiu no Córrego Vieira.
O local foi isolado, a mulher imobilizada e entregue aos cuidados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Apesar de ter sido resgatada inconsciente, os bombeiros informaram que ela tinha os sinais vitais normais e escoriações leves, sem demais ferimentos aparentes. O fato ocorreu na Avenida Doutor Sidney Chaves, Bairro Vila Regina.

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Mensagem N°83767
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 7/1/2019 11:52:09
Cidade: Montes Claros-MG


Os sábios: Gaspar, Melchior e Baltasar fizeram chover no dia 06/ Janeiro nas cercanias da Barragem da Copasa em Juramento MG.

Apesar de que a maioria dos institutos negarem chuvas para região, os magos fizeram chover. Choveu e muito Nas Bacias do córrego Vigário afluente do Rio Juramento - Rio Saracura e Rio Canoas. Precipitou em média 42 mm das 17:30 até as 19:00 quando foi abrandando.

Os veranicos previstos pode até maltratar – mas, vai chover muito em Fevereiro e Março,

Em tempo: Ontem a folia na casa do Sr. Valdemar em Mandacarú foi de muita festa com a catira e lundu -– fura-saco não faltaram – comida e bebidas também não.

- “ Oh, Deus salve o oratório / E da flor nasceu Maria / De Maria o Salvador, oiá!”

(*) José Ponciano Neto – Na condição de fura-saco (só não dança Lundu)

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Mensagem N°83766
De: Edward Data: Segunda 7/1/2019 10:11:01
Cidade: M. Claros

"Sab 05/01/19 - 8h23 - Sem ver chuvas para M. Claros até o dia 19, meteorologia abre 2 exceções: hoje (à tarde e noite, com 80% de chances) e no domingo 13"

Sábado, este montesclaros.com, na manhã de céu azul e sol frenético, antecipou que a meteorologia admitia chuva para M. Claros, contrariando sua previsão dos dias anteriores.
O sábado seguiu de tempo esfuziante, azul, sem o menor sinal da chuva.
Apenas já alta noite de domingo um vento leste sinalizou que podia chover. Animoso vento. Se choveu, não foi exatamente sobre a cidade.
Para ontem, Dia de Reis, que já fez mais sucesso entre nós, quando era espontâneo, risonho e franco, ontem não havia esperança de chuva para M. Claros - sempre na previsão. Fez muito calor do dia inteiro, solarento.
Pouco antes das 5h da tarde, no horizonte leste, nuvens escuras se formaram, enquanto uma tênue cortina de chuvas refrescou a parte oposta de M. Claros, nas franjas da serraria que dá nome ao município - os montes claros.
Quando cessou a rala chuva, a oeste, a formação azul-escura das nuvens se aproximou da área central. E gerou o belo arco-iria acima, que significa chuva e sol. Durou meia-hora o balé celeste, que alguns não viram, porque não nutrem o costume de olhar para o céu.

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Mensagem N°83765
De: Hildebrando Data: Segunda 7/1/2019 09:22:02
Cidade: M. Claros

Meditem, e vejam se há alguma semelhança, como penso: o dia hoje surgiu com cara de 1º de Janeiro de 2015. Especialmente na economia.

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Mensagem N°83764
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 6/1/2019 15:14:01
Cidade: Montes Claros/MG

Outras lembranças da Praça Cel. Ribeiro

Na lista dos casais amigos da minha família paterna, que citei na mensagem 83762, de 03/01/2019, não poderia deixar de incluir o Dr. Emerson Tardieu Aguiar Pereira, Juiz de Direito, Professor da Faculdade de Direito da Unimontes, falecido em 21/01/2014, e sua esposa, D. Maria Arminda, que residiram na Praça Cel. Ribeiro, na esquina das Ruas Tiradentes e Bocaiuva. Eles eram muito amigos dos meus pais e da família da minha saudosa e querida tia Maninha (Maria Aparecida Guimarães Maldonado) e dos meus primos, seus vizinhos da Rua Bocaiuva. E como a minha esposa, Pete, que morava na Rua Januária/São Francisco, próximo à casa deles e estudou naquela Faculdade, o citado casal tinha também muita amizade com ela, sendo que ambos são nossos padrinhos de casamento. Seus filhos, Emerson Jr., Maria Clara e Ana Rita, residem em BH, bem como D. Maria Arminda.
Outras lembranças interessantes da região da Praça Cel. Ribeiro, desde os anos 50 até 1972, de locais que frequentei muito: a lanchonete Montanhesa, o bar do Sr. Fifi Freire (depois do Sr. Osório, que depois passou para a Churrascaria Mineira, no mesmo edifício que morei na Rua João Souto até 1972), o bar do Sr. Nelson Vilas-Boas (foi lá que ouvi, em 24/8/1954, o zum-zum-zum sobre o suicídio do Presidente Getúlio Vargas), a sorveteria do Sr. Nelson Alkmim, o Hotel São José, onde se hospedavam muitos famosos (exemplo: o cantor Cauby Peixoto, lá pelos idos de 1960-62, quando iria se apresentar no Cine Fátima) e o Cine Cel. Ribeiro, inaugurado em 5/12/1944, onde eu era assíduo frequentador, desde muito pequeno, a partir dos anos 50. Lembro, por exemplo, quando foi inaugurada a tela panorâmica, conhecida por Cinemascope, em 19/6/1955, que fez muito sucesso. Tantos filmes e seriados inesquecíveis que vi lá, onde, inclusive, recebi o certificado de conclusão do curso ginasial, em 13/12/1963.
Sobre cinemas de Montes Claros e filmes exibidos, merece muito ser lida a mensagem 41621, de 15/12/2008, "Álbum de fotos", de Raphael Reys, neste montesclaros.com.
Que a estrela de Belém nos guie também, a exemplo dos Santos Reis, na festa da Epifania do Senhor, para que possamos encontrá-lo e segui-lo sempre. Um grande abraço para todos.

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Mensagem N°83763
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 4/1/2019 06:46:06
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE MONTES CLAROS - COPASA – DEZEMBRO / 2018

BARRAGEM JURAMENTO - Cota: 631,30 - (31/12/2018)

Volume acumulado: 13.911.413 m3 (representa 30,82% do volume total) – Está com 9,81 % superior com relação ao mesmo período em 31/12/2017.

Total de chuva no mês de DEZEMBRO/18 =258,3 mm: (região de Juramento)
- O nível está 08,95 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 30/11/18 a 31/12/2018, acresceu 0.97 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

VAZÕES DOS MANANCIAIS: Em 31/12/2018 RIO CANOAS 59,0 l/seg; - RIO JURAMENTO 1004,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 1156,0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 > Junho 00,0 > Julho 00,0 > Agosto 0,0 > Setembro 05,9 > Outubro 219,00 > Novembro 147,2 > Dezembro 258,3Total do Calendário Civil 2018: 1116,7 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2018 a JUNHO 2019 = 630,4 milímetros. –

OBS: 2018:: Calendário civil choveu 292,28 milímetros superior 2017
Calendário Agrícola choveu 235,08 milímetros superior o mesmo período.

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão MÉDIA aduzida só da barragem de 01 a 31/12: 150,00 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões acrescidas devido às chuvas dos últimos dias. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 240,31 Litros p/ segundo.
Sistema de captação e Tratamento PACUÍ: 300,0 L/Seg. (média)

- Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ = 1000,31 litros por segundo; sendo: - Verde Grande= 380,0– Morrinhos= 240,31 –- Poços Q 80,00 L/ seg e Sistema Pacuí fornecendo 300,00 Litros p/ segundo;


OBS: - A vazão informada do Sistema Verde Grande de 380,00 litros por segundo implica-se: 230,0 L/seg. da captação sazonal no próprio Rio Verde Grande + 150,00 L/seg. da Barragem de Juramento. Uma gestão para resguardar a água da barragem. Em dias de chuva a Copasa poderá fechar os registros da Barragem para recuperação rápida do seu nível.


NOTA: RODÍZIO > A Copasa, em cumprimento à resolução ARSAE-MG 68/2015 anunciou em 13/09/2018 o ENCERRAMENTO DO RODÍZIO em Montes Claros. Porém, a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. O uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

CURIOSIDADES E FATOS DO MÊS DEZEMBRO:

Há 78 anos em 01/12 1940 A terra treme, à noite, na Lagoinha, cabeceira do rio Pacuí, na Vargem do Barreiro e em diversos outros lugares, sem que houvesse qualquer explicação para o fenômeno.

Há 93 anos em 11/12/1925 - Pela lei n.º 608, fica o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros autorizado a desapropriar, amigável ou judicialmente, as águas do Rio Pacuí, para o abastecimento da cidade, no ponto escolhido pelo Dr. Luiz Donato da Fonseca.

Há 65 anos 12/12/1953 - Pela lei estadual n.° 1039, o distrito de Juramento é desmembrado do território do município de Montes Claros, para constituir município independente.

Há 50 anos em 13/12/1968 é editado o Ato Institucional nº 5 (AI5), acompanhado de o Ato Complementar nº 38. O presidente ganha o direito de interferir nos outros Poderes da República, podendo intervir nos Estados e municípios sem as limitações previstas na Constituição. O Congresso Nacional é fechado.

Há 64 anos 14/12/1954 – Pelo decreto n.º 26, é aprovado Regulamento do Serviço de Água e Esgoto da cidade de Montes Claros.

Há 80 anos19/12/1938 - O Governador Benedito Valadares assiste, às 10 horas, à missa celebrada na nova Catedral Nossa Sra. Aparecida (em construção), oficiada por Dom Aristides de Araújo Pôrto com as presenças do Prefeito de Montes Claros e representantes de todas as classes sociais de Montes Claros.
- À tarde, na Fazenda do MELO (hoje Bairros Melo e Ibituruna e parte da Serra do MELO), de propriedade do Prefeito Antônio Teixeira de Carvalho, foi realizado um churrasco oferecido por este ao Governador do Estado, a que comparecem a comitiva governamental, Prefeitos dos municípios, e seus representantes e várias outras pessoas. Após o churrasco, o Governador visitou a CAIXA DISTRIBUIDORA DE ÁGUA POTÁVEL, SITUADA NO ALTO DO MORRINHO.

Há 30 anos 31/12/1988, 150 pessoas a bordo do BATEAU MOUCHE IV foram surpreendidas entre a Ilha de Cotunduba e o Morro da Urca. O barco de casco chato, mais adequado a águas tranqüilas, não suportou o excesso de peso. À meia-noite, o saldo do acidente incluía 55 mortos, entre eles, a atriz Yara Amaral.


REFLEXÃO:
- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades.

FELIZ 2019!

31/12/2018
(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos dos sistemas Verde Grande e Pacuí - Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco - Conselheiro do Comitê da Bacia da Hidrográfica– SF06 CBH Jequitaí - Pacui e Membro DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.

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Mensagem N°83762
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 3/1/2019 11:35:55
Cidade: Montes Claros/MG

Saudades da Dr. Veloso e adjacências

A mensagem 83755, de 02/01/2019, do Sr. Ricardo, reproduz a 79141, de 15/12/2014, do Sr. Vicente Andrade, que fez comentários sobre o Sr. José Mário Araújo e seus familiares e concluiu dizendo: ..."Eu morava na Dr. Veloso, 1018. Perto da casa dele. Saudades daquele tempo!.." E eu, Afonso, morei na Dr. Veloso, 909, de 1949 até 1965, e também tenho muitas saudades daquele tempo.
Tenho lido neste Mural muitas histórias bonitas sobre as recordações dos montesclarenses e, antes de falar sobre a vizinhança da Dr. Veloso 909, devo contar um pouco da minha história pessoal e da minha família, para facilitar nossa ligação à nossa cidade e região.
Agradeço muito a Deus pelas famílias maravilhosas das quais eu, minha esposa e filhas descendemos: Prates, Guimarães, Soares, Teixeira, Souza, Lima, Rodrigues, Veloso, Fernandes e Alkmim. Nossas raízes familiares estão fincadas em Montes Claros, Bocaiuva e regiões de Janaúba e Mirabela há mais de dois séculos.
Sou filho de Pedro Prates Guimarães, escrivão e tabelião, falecido em 14/11/2013, e Araci de Souza Guimarães, falecida em 09/02/2013. Meus irmãos: Eduardo Frederico, Luiz Victor (falecido em 26/12/1971) e Andréa Márcia (falecida em 26/01/2013). Minha esposa, Maria Petronilha (Pete) e filhas Cláudia, Luciana e Cristina.
Em 1954 frequentei o Jardim de Infância das Irmãs Mercedárias, na Rua João Pinheiro, em frente ao Grupo Francisco Sá, sob a orientação da Irmã Terezinha. Em 1955 fiz o Pré-primário no Colégio Imaculada Conceição, na Av. Cel. Prates, tendo como orientadora a Irmã Maria Salete. Entre 1956 e 1959, o Curso Primário no Grupo Escolar Dom João Pimenta, quando este era situado na esquina das Ruas Governador Valadares e Simeão Ribeiro, sendo minhas professoras Ivone Madureira, Marlene Pimenta, Angélica Soares Veloso e Dulce Aguiar.
O Curso Ginasial, entre 1960 e 1963, na Escola Normal da Rua Cel. Celestino, meu trisavô. Cito alguns excelentes professores, com muita gratidão e orgulho: José Amâncio, Valdir Rametta, Francolino Santos, João Luiz de Almeida Filho, Ellen Jane Crosland Guimarães, Terezinha Guimarães, Zorilda Madureira, José Márcio, Juvenal Caldeira, Pedro Martins Santana, Yvone Silveira e Piloto.
Em 1964 me transferi para o Colégio Estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde concluí o Curso Científico em 1966 e Engenharia Elétrica, em 1972, retornando para trabalhar em Montes Claros, em 1973, em definitivo. Trabalhei na Transit Semicondutores, Biobrás, em Moc, e CEMIG, em Moc e Governador Valadares, tendo me aposentado em 1996.
Desde que nasci, em 1949 (pelas mãos santas da Irmã Beata, graças a Deus), até 1965, morei na Rua Dr. Veloso, 909, aqui em Moc, desfrutando das salas dos Cines Cel. Ribeiro, Fátima e São Luis, da Praça de Esportes e trabalhando no Fórum Gonçalves Chaves. A Praça Coronel Ribeiro era meu local de lazer preferido. Lembro, por exemplo, do dia do suicídio do Presidente Vargas (eu tinha 5 anos e só fui entender o que ocorreu alguns anos depois), devido aos intensos comentários nessa Praça e quando ouvi as transmissões da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, através de um alto falante instalado no Cine Cel. Ribeiro, comendo pipoca feita pelo Sr. Custódio. Sábado e Domingo: Catequese, ministrada pelos Irmãos Maristas, e Missa Dominical, na Catedral de Nossa Senhora Aparecida. Sempre, nas festas juninas da nossa casa, eram comemorados o meu aniversário (fogueira de Santo Antônio) e do meu irmão Luiz (fogueira de São Pedro).
Tenho lembranças inesquecíveis de muitos amigos da nossa família, que também moravam na Rua Dr. Veloso e próximo dela: Sr. Walter Viana e D. Mundica, D. Adelina Xavier e Sr. Paulo Venuto, Sr. Henrique Zuba e D. Iede, Sr. Décio Gonçalves e D. Francisca, Sr. Walter Nobre e D. Ercília, Sr. Zeca Silveira e D. Carmélia e os filhos desses casais, que também eram muito amigos nossos, como verdadeiros irmãos.
Depois, antes de me casar em 1974, morei com meus pais e irmãos na Rua João Souto, próximo à Praça Cel. Ribeiro, onde nossa família se tornou muito amiga da família do Dr. Gilberto Veloso e D. Stael Ladeia e dos seus filhos Cláudio, Mônica e Isabela.
Nossa cidade cresceu muito e as pessoas vão se desencontrando, com o passar de tantos anos, mas sempre vamos relembrando os amigos, parentes e conhecidos, com os quais convivemos numa época em que as famílias formavam quase que uma única família com seus vizinhos e, como se diz, recordar é viver. Feliz 2019 para todos os leitores, com muita saúde, paz e prosperidade.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83761
De: Hospital Universitário Data: Quinta 3/1/2019 11:33:48
Cidade: Montes Claros

(...) O Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), da Universidade Estadual de Montes Claros, tem nova superintendente. Priscilla Izabella Fonseca Barros de Menezes foi empossada em solenidade nessa quarta-feira (2/1), juntamente com os diretores administrativo – Pablo Diego Rodrigues Soares – e assistencial – José Alfreu Soares Júnior. (...)

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Mensagem N°83760
De: Manoel Hygino Data: Quinta 3/1/2019 10:03:24
Cidade: Belo Horizonte

Falando de judeus

Manoel Hygino

Os judeus não são fáceis. Não param. No sábado, seu dia santo (para os muçulmanos é a sexta-feira e para os cristãos o domingo), o primeiro-ministro Natanyahu, em visita ao Brasil inclusive para a posse do novo presidente da República, se mostrou tranquilo na praia do Leme, no Rio de Janeiro. Molhou os pés nas águas do Atlântico, acompanhado da esposa Sara, e, num quiosque, em que se acomodaram sentados, apreciaram batata frita, espetinhos de galinha e salada, deliciando-se com cerveja gelada e caipirinha.
Na véspera, tomara conhecimento do falecimento de Georges Loinger, militante da resistência durante a II Grande Guerra, na França. Salvou centenas de crianças judias do terror nazista, encerrando a vida aos 108 anos, ele natural de Estrasburgo, Nordeste do país.
Na mesma sexta-feira, também deixara a vida Amos Oz, aos 79 anos, escritor, nascido em Jerusalém, vitimado por câncer. Em sua obra, informam os jornais, sempre buscou desvendar a natureza humana. Um dos fundadores do movimento Peace Now – Paz Agora, sofreu aos 12 anos a dor da morte da mãe. Filho de pai lituano e de polonesa, recolheu-se dois anos após a um kibutz, local mais apropriado à sua maneira de ser e à conduta adotada pelo resto da existência.
Não alcançou a glória de um Nobel, mas conquistou vários e altíssimos prêmios de literatura. No plano político, sempre defendeu o fim do conflito entre Israel e Palestina, contrapondo-se ao primeiro-ministro. “Que seu legado continue a melhorar o mundo”, disse a filha Fania, ao dar notícia da morte.
A despeito de sua posição tenaz em favor da paz, Amos não fugiu aos deveres perante a pátria, servindo às forças de defesa de Israel, enquanto convocado declarou: “percebi, com 16 anos, que se eu não lesse os evangélicos, nunca teria acesso à arte renascentista, à música de Bach e aos romances de Dostoiewski. Então à noite, quando os outros meninos iam jogar basquete ou perseguir garotas, encontrei meu conforto em Jesus”.
Além de escrever dezoito romances em hebraico, deixou um número indefinido de contos e ensaios, inclusive editados em veículos internacionais. Como se antecipando à decisão do Brasil com relação a transferência de sua embaixada em Israel para Jerusalém, manifestou-se Amos Oz, há dois meses, na Alemanha: “não sinto o que o futuro reserva para Jerusalém, mas sei o que deve acontecer. Todos os países do mundo devem seguir o exemplo do presidente americano Donald Trump e transferir sua embaixada em Israel para Jerusalém. Ao mesmo tempo, cada um desses países deveria abrir sua própria embaixada em Jerusalém Oriental como a capital do povo palestino”.
Seu último romance, Judas (2014), suscitou debates inflamados. Ali, Oz apresenta o traidor de Cristo como o primeiro de todos os cristãos, o único fiel a Jesus até à cruz e um injustiçado. Geoffrey Blainey comenta que a última ceia fora comovente. Todos presentes, os discípulos comiam e bebiam. Jesus conversava, ensinava e fazia perguntas. O Mestre anunciou: “em verdade vos digo, um de vós me trairá”.
Os discípulos estavam apreensivos. Diante da posição agressiva dos sacerdotes e das autoridades, era perigoso seguir Jesus. Blainey explica: “conscientes da própria fraqueza sob pressão, talvez temessem ser forçados a renegá-lo publicamente. Então, ao ouvir falar em traição, perguntaram ansiosamente, um após outro: ‘Senhor, sou eu?’. Na sua vez de falar, Judas fingiu inocência e perguntou: ‘Mestre, sou eu?’. Jesus já sabia a resposta”. Mais tarde, o Mestre preso, o Sumo Sacerdote perguntou se ele era o ungido, o Messias, e Judas respondeu simplesmente: “sim”.

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Mensagem N°83759
De: Prefeitura Data: Quinta 3/1/2019 09:44:18
Cidade: M. Claros

(...) a Prefeitura de Montes Claros intensificou as obras de pavimentação nesta primeira semana de 2019. (...) a rua Tiradentes já começou a receber a camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), (...) A camada asfáltica começou a ser colocada no trevo da Praça Raul Soares, mais conhecida como “Praça da Estação”. A previsão é que o recapeamento seja concluído ainda nesta semana. Nesta quinta-feira, 03, o serviço está programado para a rua Lafetá e, na sexta-feira, a previsão é que a rua Visconde de Ouro Preto também receba a fresagem. (...) O projeto da Prefeitura prevê o recapeamento de toda região central, ao custo de aproximadamente R$ 5 milhões. Além disso, estão avançadas as obras de asfaltamento de 30 quilômetros de ruas nos bairros de todas as regiões da cidade.

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Mensagem N°83758
De: Carlos C. Data: Quinta 3/1/2019 09:28:03
Cidade: Brasília DF

Noticiado aqui em Brasília que a Polícia Federal procurou pelo italiano Cesare Battisti nas embaixadas da Venezuela e da Bolívia. Todos negaram. As buscas prosseguem. Cesare é condenado à prisão perpétua na Itália, por 4 homicídios. Seu país natal está ávido para recebê-lo de volta.
Ontem, o ministro da Justiça, o ex-juiz Moro, disse que o Brasil não será Porto Seguro para criminosos. Uma referência direta.

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Mensagem N°83757
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 2/1/2019 18:10:31
Cidade: Belo Horizonte/MG  País: Brasil

Aos amigos montesclarenses; Agradeço, muito sensibilizada, as manifestações de pesar pela perda do meu irmão Lúcio Ramos Filho. Suas palavras amigas e sua presença nos deram amparo e sustento nesses tristes dias de cerimônias de despedida.

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Mensagem N°83756
De: Suely Leite Data: Quinta 3/1/2019 00:47:34
Cidade: montes claros

Ricardo mensagem 83755 O Amaro Sátiro de Araújo não nada a ver com a família do Gal. Mario Lúcio Araújo. O pai era José Mário Araujo ( Zé Amaro)

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Mensagem N°83755
De: Ricardo Data: Quarta 2/1/2019 12:32:04
Cidade: M. Claros

"Zoológico de Montes Claros vai virar Centro de Triagem de Animais"- divulga a Prefeitura. E homenageia Amaro Sátiro de Araújo, um personagem da história local"


Creio que Amaro Sátiro de Araújo pode ser o pai do general Mário Araújo, que ontem assumiu a Secretaria de Segurança de Minas.

A propósito, recuperei neste excelente montesclaros.com uma mensagem de 2014, que fala dos familiares do saudoso Zé Amaro, autêntico personagem de M. Claros, amigo do escritor Nelson Viana e imortalizado nas caricaturas do Dr. Konstantin.

Será a mesma pessoa? - pergunto.

A mensagem:

"Mensagem N° 79141 De: Vicente Andrade Data: Seg 15/12/2014 08:10:45 Cidade: Brasília/DF E-mail: vicentevandrade@gmail.com

Zé Amaro ( José Mário Araujo ): Sempre que ouço ou leio falar de alguém da Rua Dr. Veloso sinto-me livre para comentar, pois foi a rua da minha infância. Lendo a mensagem do Saulo 79119; permitam-me a esclarecer algumas perguntas: O General Mario Lúcio Alves Araujo é meu contemporâneo já chegando a 6.0 (seis. Zero) , é quase o ultimo da prole. O "Seu" Zé Amaro faleceu em 07/12/ 1986 ( ontem completou 28 anos). Portanto, não chegou assistir a entrega da Espada Oficial ao Mário Lúcio das mãos do então Presidente Lula. Mas, no dia da cerimônia muitos familiares foram, inclusive Dona Dica (Raimunda Alves Araujo) mãe do General Araújo. Dona Dica faleceu há pouco tempo - em 07/04/2013. Já na condição de General Comandante- Chefe do Exército Brasileiro em Minas Gerais, Mário Lúcio esteve algumas vezes em visita aos familiares da esposa e seus próprio, inclusive no passamento da sua genitora Dona Dica (...)
Falando em Zé Mário, meu pai contava que, logo que surgiu o telefone e o Zé Mário fez uma assinatura para a sia vemda. alguém ligou e perguntou: Oi, Zé Mário, você tem feijão mulato? Aí o Zé Mário, chegando perto dos compartimentos dos feijões pegou uns grãos e, balançando-os na mão disse: não tenho, tenho só destes, serve? Coisas que só o Zé Mário, nosso vizinho querido poderia oferecer para a posteridade! Eu morava na Dr. Veloso, 1018. Perto da casa dele. Saudades daquele tempo! Abraço a todos. Vicente, filho do Seu Tonico Fiscal. Tonico Câmara"

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Mensagem N°83754
De: Prefeitura Data: Quarta 2/1/2019 11:38:45
Cidade: Montes Claros

A Prefeitura de Montes Claros firmou Termo de Cooperação Técnica com o Estado de Minas Gerais, concedendo o direito de uso da área do Zoológico Amaro Sátiro de Araújo para que o Instituto Estadual de Florestas (IEF) implante o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). A área referente à concessão será utilizada para as atividades próprias do CETAS e para visitação pública, sendo que o prazo da concessão será de 20 anos, podendo ser renovado, por igual período, observando-se o interesse público. Para a implementação do CETAS serão realizadas benfeitorias de responsabilidade exclusiva do concessionário, que serão incorporadas ao patrimônio público municipal. O recebimento e o manejo de animais silvestres, nativos e exóticos, em cativeiro, ocorrerão mediante gestão compartilhada, integração, cooperação mútua e parceria técnica e administrativa. O Termo de Cooperação Técnica foi firmado através da publicação da Lei Municipal nº 5.105, sancionada pelo prefeito Humberto Souto em 21 de dezembro de 2018.

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Mensagem N°83753
De: Manoel Hygino Data: Quarta 2/1/2019 09:59:06
Cidade: Belo Horizonte

Barrados à festa

Manoel Hygino

O Brasil, ou melhor, o Itamaraty, desconvidou Cuba e Venezuela para a posse do presidente Jair Bolsonaro, ontem. Assim, não participaram das solenidades Nicolás Maduro e Miguel Diaz-Canel, este agora à frente da ilha. Para o advogado, conselheiro nato da OAB e diretor do IAB, Aristóteles Atheniense, “as turbulências já criadas em nossa política externa concorrerão somente para o desprestígio do Brasil, não podendo colocar em risco os interesses comerciais, nem as relações amistosas que sempre mantivemos com todos os países, inclusive no regime militar”.
Pessoas que chegam da Europa, nestes dias, me informam das dúvidas que no velho continente se tem com relação ao futuro governo brasileiro, no que tange à sua posição político-ideológica. O Brasil vem sendo considerado repetidamente previsível aliado dos Estados Unidos em caso de invasão do nosso vizinho do Norte, algo inteiramente fora de propósito.
Uma série de fatores leva à dúvida. Tanto que Maduro segue se armando para “enfrentar” também os brasileiros, a ponto de ir a Moscou, há poucos dias, para uma conferência com Putin, sobre a qual pouco se divulgou, se é que havia algo realmente novo a se contar.
Das dificuldades da convivência entre Brasília e Caracas, toda a imprensa tem dado ampla divulgação, porque não se pode ignorar o que acontece em nossas fronteiras, com ênfase em Roraima, que mais sofre com o terrível ingresso de refugiados à míngua de tudo. Desde a liberdade à fome.
Aos desconvidados iniciais para a posse, acrescentou-se a Nicarágua, cujo presidente é sobremodo conhecido por sucessivos anos de atividade política contrária aos interesses e necessidades de seu povo. Para sua ação nefasta, Daniel Ortega teve a coragem de fazer vice-presidente a própria esposa.
Quanto a Cuba, aprovou há pouco projeto de uma nova Constituição, mas a palavra final será em 24 de fevereiro. Então se decidirá de vez o papel do mercado e da propriedade privada, sem renunciar ao comunismo como meta.
Mas Brasília tem especial interesse sobre Cuba, que continua devendo muito ao Brasil, como se esperava, aliás, desde que se assinaram acordos para vultosos empréstimos nos dias de simpatia do governo de cá com o de lá. Agora, é cumprir os compromissos, o que não é fácil por motivos sabidos. Com o embargo americano ou sem ele, a situação na terra dos Castros é dificílima.
Com o impedimento de Rousseff, Havana não reconheceu Temer como seu sucessor e agora terá de haver-se com o sucessor – Bolsonaro. As negociações para receber a dívida não serão das mais cordiais, a se julgar pelas circunstâncias. Primeiro, porque já é altíssima e os paredros da economia insular conhecem perfeitamente as imensas dificuldades para quitar os débitos já vencidos e não pagos e os outros que estão no limite. Em junho, Cuba pagou apenas 2 milhões de dólares do seu passivo mensal com o Brasil. Ela passou dos 180 dias e Havana é considerada inadimplente. De julho a novembro quase o mesmo: tudo vencido e atrasado.
O 24 de dezembro é o Dia Universal do Perdão, mas as duas nações não se enquadram na generosidade da data.

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Mensagem N°83752
De: Carlos C. Data: Quarta 2/1/2019 07:24:16
Cidade: Brasilia DF

O vice-presidente da República, general Mourão, vai assumir o lugar de Bolsonaro duas vezes já neste primeiro mês. Na segunda quinzena, o presidente irá a Davos, na Suíça, para o Fórum Mundial, que examina a economia planetária. E logo em seguida, será operado em S. Paulo para se livrar da bolsa de colostomia.

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Mensagem N°83751
De: Heráclito Data: Segunda 31/12/2018 09:03:12
Cidade: M ontes Claros

Pouca gente observa, medita, analisa: o ano termina...e o efeito prático mais visível é um - termina o ano hoje para que todos os impostos voltem, amanhã. Quem nada deve, passa a dever tudo... Lá nave vá.

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Mensagem N°83750
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 29/12/2018 19:10:38
Cidade: Montes Claros/MG

29/12/2018, sábado, véspera do dia da Sagrada Família. Conforme as tabelas de "Chuvas em M. Claros, mês a mês, de 1906 a 2012", do Menu deste Mural, a média INMET, relativa aos 107 anos, é 1053,7 mm de volume de chuvas por ano.
Ao contrário de 2017, quando o total acumulado foi 447 mm, correspondente a apenas 42,42% da média INMET, em 2018 tivemos, até hoje, um total acumulado muito próximo de 1000 mm em Montes Claros, ou seja, mais do que o dobro do ano anterior, graças a Deus.
Feliz 2019, com chuvas de bênçãos da Sagrada Família para todos nós!

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Mensagem N°83749
De: Petrônio Braz Data: Sábado 29/12/2018 16:56:38
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O livro - Relendo “Hamlet”, de Shakespeare, edição de Martim Claret, destaco do Prefácio anotações sobre o livro como objeto de cultura.
O livro é uma publicação impressa, não periódica, de conteúdo técnico, científico, literário ou artístico, com folhas impressas, grampeadas, costuradas ou coladas e revestidas de capa, que conta no mínimo de 49 páginas, sem contar as capas. Com número menor de folhas será um folheto.
O livro será apenas uma publicação impressa, não periódica, com um de-terminado número de páginas ou somente uma reunião de manuscritos encadernados?
O livro é, quando visto formalmente, uma obra literária em prosa ou verso, científica ou artística com extensão que permita sua estrutura em pelo menos um volume, mas o livro não pode ser visto tão-somente sob seu aspecto formal, pena de ser comparado ao folhoso, o estômago dos ruminantes, também chamado “livro”.
Sabe-se que a história do livro se confunde com a da humanidade. O livro é gélido para quem dele não se aproxima, todavia, ele transmite ideias que revolucionaram o mundo, que derrubaram governos, que mudaram a hu-manidade.
O livro sempre foi objeto de cultura, de transmissão de conhecimentos, de evolução de ideias, devendo, por isso, ser sempre erudito, seja quando inova ou cria cientifi¬camente novos conceitos, seja quando descreve ou comenta a vida em sociedade. Deve ser um instrumento do saber, de transmissão da estrutura da língua na qual é escrito.
Com o nascimento da impressa, que popularizou o livro, antes manuscrito e reservado a um número muito reduzido de sábios e estudiosos, ocorreu a sua laicização, com o crescimento do número de leitores. Os escritos deixaram de ser enrolados e envolvidos em invólucros em forma de caniço (líber), para serem encadernados, pro¬movendo a difusão universal da cultura de todos os povos.
Lamentavelmente o número de leitores de livros não tem crescido na mesma proporção da expansão demo¬gráfica mundial. A grande maioria da população humana contenta-se com leituras de jornais e revistas, que não transmitem ideias, ou com o rádio e a televisão, que escravizam a mente e o espírito.
A leitura de bons livros é, mais do que a gramática, a melhor forma de se aprender um idioma, de se fixar as estruturas de uma língua. Os leitores habituais de bons livros falam como o livro e possuem uma lin¬guagem esmerada. O livro é símbolo de cultura e nunca será superado pelas modernas técnicas eletrônicas de comunicação em massa.
O jornalista Manoel Hygino dos Santos manifesta-se: "O livro, o nosso ou o dos outros, é uma viagem interior, no passado, no presente e no futuro. É um ingresso no mais profundo de nós mesmos, ou no âmago dos demais que escrevem. Nesses escritos, tudo pode, porque é grandioso, ainda quando pernicioso. Ao que lê sabe discernir. É a fotografia dos conhecimentos, dos sentimentos, dos pensamentos, da vida."
A escritora portuguesa Isabel Cabral identifica o livro como “um cofre que encerra em si um tesouro e, ao abrirmos o cofre e manusearmos o tesouro, estamos a acariciar pérolas. Livros existem em que cada uma dessas pérolas está imbuída de memórias, de sonhos e de emoções, que o autor anseia que vão ao encontro das mais íntimas memórias, dos mais profundos sonhos e das mais sentidas emoções de todos e de cada um dos leitores. O autor abraça o leitor e convida-o a empreender com ele uma viagem pela realidade da vida, percorrendo juntos espaços de encontros, desencontros e reencontros. Abençoados sejam os homens que sabem enriquecer esse Património da Humanidade e abençoados sejam todos aqueles que, tendo acesso a tais relíquias, as sabem acariciar”.
Minha filha Regina Cœli Braz Oliveira, amante da leitura e dando asas à sua veia poética, nos fala do livro: “Com ele mergulho / No mar da imaginação / Com ele navego / No passado de toda geração. / É a bússola é o norte / é a orientação. / É o início é o arremate / é a transformação. / Tira a direção, desestabiliza. / Seria reflexão? / Tira o chão, desmaterializa. / Seria revelação? / Há o sabor da leitura / Mas um aroma de aventura! / São tantos contos apreendidos / São tantos mundos descobertos / Mil segredos desvendados / Mil amores revelados / Mil vidas recontadas. / É fuga / É desabafo / É delírio / É o avesso”.

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Mensagem N°83748
De: O Tempo Data: Sábado 29/12/2018 10:45:55
Cidade: Belo Horizonte

Ambulância do Samu é roubada durante atendimento no Norte de Minas – Laura Maria - Uma ambulância do Samu Macro Norte foi roubada por volta das 4h deste sábado (29), em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a corporação, o veículo foi levado enquanto uma equipe prestava atendimento clínico a uma paciente no bairro Carmelo. Uma pessoa se aproveitou do momento em que os socorristas entraram na casa da paciente, pegou o veículo e saiu com o veículo em alta velocidade. Entretanto, ao que parece, o ladrão se arrependeu da ação. De acordo com o Samu, o veículo furtado foi encontrado horas depois com a chave na ignição no bairro Esplanada, há cerca de dois quilômetros de distância de onde ocorreu o crime. A ambulância foi encontrada pela Polícia Militar, mas a corporação ainda não tem detalhes sobre quem poderia ter cometido o furto. A ambulância pertence ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun). Mais cedo, a corporação havia pedido ajuda à população para que ajudasse a encontrar o veículo.

***

Estado de Minas - Ambulância do Samu é furtada enquanto socorristas atendiam paciente em Minas - João Henrique do Vale - A polícia está à procura de um criminoso que furtou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. O veículo, que pertence ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Samu / Macro Norte) foi levado enquanto os socorristas atendiam uma ocorrência. Não há informações sobre o suspeito. A ambulância foi encontrada abandonada em outro bairro da cidade cinco horas depois. O crime aconteceu na madrugada deste sábado. De acordo com o Samu Macro Norte, a equipe foi acionada para uma ocorrência na Rua Lagoa Santa Helena, no Bairro Carmelo, por volta das 4h. No local, uma paciente precisava de socorro médico. Segundo a Polícia Militar (PM), a equipe estacionou em frente a residência e entrou no imóvel. A chave ficou no veículo. Um dos socorristas voltou para pegar uma maca, quando avistou um homem, ainda não identificado, arrancando com a ambulância. O ladrão fugiu em direção ao Bairro Lagoa do Interlagos. Militares fizeram buscas durante a madrugada, mas nada foi encontrado. Porém, os levantamentos continuaram na tentativa de buscar informações sobre o suspeito e a localização da ambulância. Por volta das 9h30, o veículo foi encontrado no Bairro Esplanada, abandonado com a chave na ignição. O criminoso não foi localizado. A perícia da Polícia Civil tenta encontrar vestígios que levem a identificação do homem. O Samu Macro Norte, que pediu apoio da população para encontrar o veículo, aproveitou para agradecer o empenho da polícia e da Guarda Municipal. “O Cisrun/SAMU Macro Norte aproveita a oportunidade e agradece o empenho da PM que não mediu esforços para encontrar o veículo, assim como a Guarda Municipal, Polícia Civil, veículos de comunicação, à toda população e demais parceiros”, disse.

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Mensagem N°83747
De: Prefeitura Data: Sexta 28/12/2018 16:25:38
Cidade: Montes claros

(...) Devido ao Decreto 3.797 de 28 dezembro de 2018 assinado pelo prefeito Humberto Souto, fica definido ponto facultativo e consequente suspensão do expediente na segunda-feira, 31. Algumas repartições não terão atendimento, outras vão ter as datas alteradas, A alteração vai acontecer somente na Feira da Ceanorte. A feira que acontece na segunda e quinta-feira serão antecipadas. A feira vai acontecer no domingo, 30 e quinta-feira,03/0. A partir do dia 07 de janeiro, a feira volta para as data normais as segundas e quartas-feiras.
SAÚDE - O Pronto Atendimento Alpheu de Quadros (avenida Paulista, 446, Bairro Santo Antônio I - 2211-4387/2211-4386) funcionará 24 horas, para urgência e emergência.
PARQUES - O Parque Municipal Milton Prates irá funcionar das 6 às 21 horas. O Parque Sagarana, das 6 às 22 horas. E o Parque das Mangueiras, das 6 às 20 horas.
MERCADOS: Os mercados municipais Central e Sul funcionam normalmente, a partir das 7h. Fechado na terça-feira, 01.
COLETA DE LIXO - A coleta de lixo será feita normalmente no feriado, em todos os bairros da cidade.
CEANORTE: Terça-feira, 31, não funciona. A feira vai acontecer no domingo, 30, e quinta-feira, 03/01. A partir do dia 07 de janeiro, a feira volta a data normal as segundas e quarta-feira.

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Mensagem N°83746
De: Câmara Municipal Data: Sexta 28/12/2018 12:54:33
Cidade: Montes Claros

BML vence licitação para término do prédio da Câmara - A Empresa BML Engenharia Limitada foi a vencedora da licitação para a construção dos terceiro e quarto andares do prédio da Câmara Municipal de Montes Claros, num processo realizado, nesta sexta-feira (28). O valor total da obra é de R$ 1.746.492,92. Três empresas participaram do certame. A publicação do resultado será nos Diários Oficiais de Montes Claros e Minas Gerais, neste sábado (29), também da Casa Legislativa. Esta foi a quinta concorrência. Os outros quatro foram cancelados para ajustes técnicos no projeto geral. Com a conclusão do terceiro pavimento, os gabinetes dos vereadores mantidos na antiga sede serão transferidos para a nova. Serão 36 salas devolvidas ao Executivo. Segundo o edital, a empresa vencedora terá prazo de seis meses para conclusão da obra.

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Mensagem N°83745
De: Petrônio Braz Data: Quinta 27/12/2018 21:55:09
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Fala-se, em presença da crise financeira do Município, que não teremos em 2019 o Carnaval Oficial em Montes Claros (Pampulha), mas já se sabe que haverá o carnaval do Povo. O Rei Momo é um personagem da mitologia grega, que se tornou símbolo do Carnaval. Figura que não mais aparece nas festividades carnavalescas e nem é lembrado.
A origem do Carnaval se perde na mais remota antiguidade. Poderá ter sua origem nas Lupercais romanas, festividades pastoris originadas no período pré-romano, ou mesmo antes, já que os deuses do Olimpo tinham as suas festividades.
No Brasil, a sua origem data de 1841, como parte dos festejos promovidos na Bahia pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides, em regozijo pela coroação de Dom João VI, rei de Portugal.
Mas, o Carnaval não se espalhou de imediato pelo País pela inexistência de comunicação, que somente começou a ocorrer com a chegada dos primeiros gramofones, como observa Brasiliano Braz em documento inédito. Uma das primeiras marchinhas de carnaval, cantados no interior, foi a “Abre Alas”, de Chiquinho Gonzaga, sucesso de 1900 e cantada até o final dos anos 40. Pessoalmente, ainda me lembro dela e a canto.
Ainda, segundo Brasiliano Braz, as máscaras nas festividades sociais, que eram importadas, foram introduzidas no Brasil em 1834, antes do Carnaval, mas se integraram depois às folias carnavalescas.
O carnaval de rua tomou força a partir de 1930, com a introdução dos confetes, da lança-perfume e da serpentina. Quase todos nós nos lembramos de que a lança-perfume foi proibida no governo Jânio Quadros.
Os carnavais de clube, de minha mocidade, ficaram gravados e com eles as marchas inesquecíveis, hoje substituídas pelo samba e outras coisas mais.

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Mensagem N°83744
De: O Tempo Data: Sexta 28/12/2018 08:22:09
Cidade: Belo Horizonte

Oito pessoas se ferem em acidente entre ônibus e carreta na BR-365 - Rafaela Mansur - Cerca de oito pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo um ônibus e uma carreta na BR–365, próximo à entrada de Canto do Engenho, no Norte de Minas, na manhã desta sexta-feira (28). A colisão ocorreu na altura do KM 25 da via. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ônibus bateu na traseira da carreta, e o motorista teria ficado preso às ferragens. Ele foi conduzido para o hospital. Os demais feridos tiveram escoriações leves. Os passageiros, em desespero, teriam saído pela janela do veículo. A pista está interditada no local.

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Mensagem N°83743
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 27/12/2018 16:25:44
Cidade: Montes Claros

Acidente entre Van, caminhão e carro de passeio deixa 19 feridos e mobiliza bombeiros
Dezesseis pessoas da mesma família viajavam na Van - Por volta das 09h15 desta Quinta-feira (27), bombeiros do 7º Batalhão em Montes Claros, foram acionados no KM 70 da BR 365, próximo ao trevo de acesso ao município de Claro dos Poções para atendimento de ocorrência de acidente automobilístico envolvendo uma Van, um Fiat Pálio e um caminhão carregado de Laranja. Dezesseis pessoas da mesma família viajavam na Van que seguia de São Paulo para o Rio Grande do Norte, no pálio havia 04 pessoas e no caminhão apenas o motorista. Segundo informações, por motivos desconhecidos, a Van atingiu a traseira do Pálio e depois a traseira do caminhão, todos seguiam no mesmo sentido, sendo que o Pálio acabou saindo da pista caindo em uma ribanceira de aproximadamente 50 metros.Devido o acidente os quatro ocupantes do Pálio ficaram gravemente feridos e na chegada das guarnições do Corpo de Bombeiros , as quatro vítimas já havia sida retiradas do veículo pelo SAMU com o auxílio de terceiros e de um bombeiro militar que passava pelo local, além do Helicóptero Arcanjo do SAAV( Suporte Aéreo Avançado de Vida) tripulado pelo Corpo de Bombeiros e SAMU.
Na Van, além do motorista outros dois passageiros da frente se encontravam preso às ferragens, mas sem ferimentos significativos, sendo necessário o desencarceramento por parte do Corpo de Bombeiros. Ainda na Van, nove passageiros tiveram suspeita de fraturas diversas, além de contusões e escoriações.
Devido a quantidade de vítimas, 19 no total, foi montando o Método Start utilizado para triagem de múltiplas vítimas que após atendimento no local foram sendo conduzidas para os hospitais de Montes Claros.
O Helicóptero conduziu as duas vítimas com ferimentos mais graves. O Corpo de Bombeiros conduziu outras duas vítimas e o SAMU outras quinze. O condutor do caminhão nada sofreu.
Além do Corpo de Bombeiros, compareceram ao acidente o SAMU, PRF, PM , perícia da Polícia Civil, Polícia Militar.
Relação das vítimas:
Ocupantes do Fiat Pálio:
- Leandro Cardoso da Silva, condutor, conduzido pelos bombeiros para Santa Casa.
- Renata Cardoso Pereira, conduzida pelo SAMU;
- Raquele Cardoso Pereira, criança, conduzida pelo Helicóptero;
- Maísa Souza Silva, conduzida pelo SAMU
Ocupantes da VAN,:

1.Sidnei Teixeira do Nascimento, conduzido pelo Helicóptero.
2.Dailene de Oliveira Nunes
3.Gabriel Jesus Nundes do Nascimento
4.Heloísa Nunes do Nascimento
5.José Nunes de Lima
6.Ana Maria de Oliveira Neta Nunes
7.Raiane de Oliveira Nunes
8.Arthur Souza Nunes
9.Raiane Souza Nunes
10.Maria da Guia de Oliveira
11-Taiane de Oliveira Cano
12.Flávia Gregório Souza, conduzida pelos Bombeiros para Santa Casa.
13. Heberton Nunes de Oliveira
14.Heitor Miguel Gregório de Oliveira
15.José Carlos de Oliveira Martins

***

Santa Casa de Montes Claros - A Santa Casa de Montes Claros recebeu o total de 9 pacientes. Sendo três crianças. Com excessão da criança de 10 anos, que está em estado grave, todos os outros pacientes estão estáveis

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Mensagem N°83742
De: Manoel Hygino Data: Quinta 27/12/2018 11:45:49
Cidade: Belo Horizonte

Barrados à festa

Manoel Hygino

O Brasil, ou melhor, o Itamaraty, desconvidou Cuba e Venezuela para a posse do presidente Bolsonaro, no próximo dia primeiro. Assim não virão para as solenidades Nicolás Maduro e Miguel Diaz-Canel, este agora à frente da ilha. Para o advogado, conselheiro nato da OAB e diretor do IAB, Aristóteles Atheniense, “as turbulências já criadas em nossa política externa concorrerão somente para o desprestígio do Brasil, não podendo colocar em risco os interesses comerciais, nem as relações amistosas que sempre mantivemos com todos os países, inclusive no regime militar.”
Pessoas que chegam da Europa, nestes dias, me informam das dúvidas que no velho continente se tem com relação ao futuro governo brasileiro, no que tange à sua posição político-ideológica. O Brasil vem sendo considerado repetidamente previsível aliado dos Estados Unidos em caso de invasão do nosso vizinho do Norte, algo inteiramente fora de propósito.
Uma série de fatores leva à dúvida. Tanto que Maduro segue se armando para “enfrentar” também os brasileiros, a ponto de ir a Moscou, há poucos dias, para uma conferência com Putin, sobre a qual pouco se divulgou, se é que havia algo realmente novo a se contar.
Das dificuldades da convivência entre Brasília e Caracas, toda a imprensa tem dado ampla divulgação, porque não se pode ignorar o que acontece em nossas fronteiras, com ênfase em Roraima, que mais sofre com o terrível ingresso de refugiados à míngua de tudo. Desde a liberdade à fome.
Aos desconvidados iniciais para a posse, acrescentou-se a Nicarágua, cujo presidente é sobremodo conhecido por sucessivos anos de atividade política, contrária aos interesses e necessidades de seu povo. Para sua ação nefasta, Daniel Ortega teve a coragem de fazer vice-presidente a própria esposa.
Quanto a Cuba, aprovou há pouco projeto de uma nova Constituição, mas a palavra final será em 24 de fevereiro. Então se decidirá de vez o papel do mercado e da propriedade privada, sem renunciar ao comunismo como meta.
Mas Brasília tem especial interesse sobre Cuba; que continua devendo muito ao Brasil, como se esperava, aliás, desde que se assinaram acordos para vultosos empréstimos nos dias de simpatia do governo de cá com o de lá. Agora, é cumprir os compromissos, o que não é fácil por motivos sabidos. Com o embargo americano ou sem ele, a situação na terra dos Castros é dificílima.
Com o impedimento de Rousseff, Havana não reconheceu Temer como seu sucessor e agora terá de haver-se com o sucessor – Bolsonaro. As negociações para receber a dívida não serão das mais cordiais, a se julgar pelas circunstâncias. Primeiro, porque já é altíssima e os paredros da economia Insular conhecem perfeitamente as imensas dificuldades para quitar os débitos já vencidos e não pagos e os outros que estão no limite. Em junho, Cuba pagou apenas US$ 2 milhões do seu passivo mensal com o Brasil. Ela passou dos 180 dias e Havana é considerada inadimplente. De julho a novembro quase o mesmo: tudo vencido e atrasado.
O 24 de dezembro é o Dia Universal do Perdão, mas as duas nações não se enquadram na generosidade da data.

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Mensagem N°83741
De: O Tempo Data: Quinta 27/12/2018 14:05:27
Cidade: Belo Horizonte

Acidente entre van e caminhão deixa pelo menos 20 feridos na BR-365 – Luiz Fernando Motta - Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas no acidente entre uma van e um caminhão na BR-365, no Norte de Minas, na manhã desta quinta-feira. Um outro carro que seguia pela rodovia ainda tentou desviar da batida e caiu em uma ribanceira. O acidente aconteceu próximo ao trevo da cidade de Claro dos Poções. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 16 vítimas estavam na van e quatro no veículo de passeio que tentou desviar. As primeiras informações do Corpo de Bombeiros são de que três vítimas estavam presas às ferragens. Uma menina de dez anos precisou ser socorrida de helicóptero para a Santa Casa de Montes Claros. Além do helicóptero Arcanjo, estiveram no local outras duas viaturas dos bombeiros e uma do Serviço de Atendimento Móvel (Samu). O estado de saúde das vítimas ainda não foi divulgado.

***

Estado de Minas - Colisão entre van e caminhão na BR-365 fere ao menos sete pessoas em MG - Lucas Negrisoli - Uma colisão entre uma van e um caminhão na BR 365, próximo ao trevo de Claro dos Poções, região de Montes Claros, no Norte de Minas, deixou ao menos sete vítimas na manhã desta quinta-feira. Não há informação sobre o estado de saúde dos envolvidos no acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, além dos veículos que bateram, um terceiro carro, que tentou desviar do acidente, caiu em uma ribanceira às margens da rodovia, com quatro ocupantes. Três pessoas que estavam na van estão presas às ferragens. Duas viaturas do Corpo de Bombeiros e o helicóptero Arcanjo 05, do Batalhão de Operações Aéreas da corporação, estão no local para fazer o resgate. Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi empenhada para a ação.

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Mensagem N°83740
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Quarta 26/12/2018 14:45:32
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O FIM DAS SUCESSIVAS REELEIÇÕES NO LEGISLATIVO BRASILEIRO

* Marcelo Eduardo Freitas

De acordo com dados do TSE, dos 513 deputados que vão tomar posse no ano que vem, 251 foram reeleitos, o que equivale a 48,9% do total.

A Câmara dos Deputados, assim, vai iniciar um novo mandato em fevereiro de 2019 com a mais elevada taxa de renovação registrada desde as eleições de 1998. Pela primeira vez em duas décadas, os deputados reeleitos representarão menos da metade das cadeiras da Casa, abrindo-se espaço para um elevado número de novatos. No Senado, a renovação foi de 85%, com 30% de caras novas.

Em meio a um cenário político e econômico desafiador, algumas iniciativas precisam ser discutidas com maior profundidade, carecendo de um acurado olhar social.

No Brasil, mostram-se gritantes os sinais de desconfiança e desaprovação popular em relação às instituições parlamentares dos três níveis de governo. A insatisfação, no entanto, não tem resultado na discussão e aprovação de medidas concretas que tragam maior controle social sobre o desempenho dos parlamentares.

À guisa de consideração, tolera-se amplamente o funcionamento pleno e regular do Legislativo em apenas três dias da semana. A Constituição assegura nada menos do que três meses de recesso das atividades parlamentares, durante os quais os parlamentares estão dispensados do comparecimento a sessões. Se o ano é de eleição, tolera-se que votações importantes para o país sejam adiadas para permitir que os parlamentares acompanhem a campanha eleitoral em seus Estados.

Enquanto não se adotam medidas que intensifiquem o controle eleitoral dos políticos, por não se acreditar que ele produza os resultados esperados, a impaciência da sociedade com os casos extremos de desvios se exacerba, o que leva, por sua vez, à escolha de pessoas não tão preparadas para o exercício da relevante função, no já propalado “voto de protesto”.

Ao cuidar dos vereadores, deputados estaduais, distritais, federais e dos senadores, a nossa Constituição da República fixou-lhes a duração dos mandatos em quatro anos para os primeiros e oito anos para os últimos. Essa definição da duração dos mandatos vem desde a promulgação da primeira constituição republicana e foi mantida na Carta em vigor justamente por essa tradição. Até hoje, no entanto, nada se falou sobre um termo às sucessivas reeleições legislativas.

Em face da “sacralidade” dos dispositivos constitucionais que tratam da duração dos mandatos parlamentares, representado pelo debate praticamente inexistente acerca desse tema, a despeito de sua relevância para o funcionamento do sistema político, propõe-se aqui uma discussão aberta sobre esse ponto em específico, obviamente sem prejuízo de outros: o fim das contínuas reeleições nos parlamentos brasileiros.

Em um breve retrospecto sobre o assunto, observo que da análise das atas das reuniões da Subcomissão do Poder Legislativo da Assembleia Nacional Constituinte, constata-se que as discussões sobre a duração de mandatos foram praticamente inexistentes. A única emenda sobre o assunto foi apresentada pelo então Constituinte Magüito Vilela. A emenda propunha a redução do mandato de senador de oito para quatro anos. Realizada a votação, a proposta foi rejeitada por 309 votos contra 121, com 21 abstenções.

Não se olvida da existência de países desenvolvidos, notadamente europeus, com estendida duração dos mandatos legislativos, sem tantos vícios como se observa em terras tupiniquins. Uma provável explicação é a de que a longa tradição democrática vivida por esses países faz com que os benefícios de uma redução de mandatos não sejam tão necessários quanto no Brasil.

A ciência política reconhece amplamente que a experiência legislativa aumenta o poder político da autoridade constituída e, consequentemente, a capacidade de atrair benefícios para os representados. Se é certo que um tempo mais longo de exercício proporciona ao político, por exemplo, um maior conhecimento, e assim maior poder de influência, do processo de elaboração do orçamento e da burocracia, lado outro, permite, também, o surgimento de uma rede, cada vez mais complexa, de troca de favores que beiram à promiscuidade, gerando aquilo que se tem denominado de “crime institucionalizado”, uma espécie de evolução ao crime organizado.

Não é desarrazoado realçar que os parlamentares brasileiros, como regra, uma vez assumidos os mandatos, preferem estritamente permanecer no mandato a serem substituídos, criando barreiras à entrada para potenciais competidores. Assegurada uma longa duração do mandato, o auferimento cumulativo dos benefícios e prerrogativas inerentes ao cargo representa também uma vantagem comparativa em relação aos competidores.

No campo partidário, observa-se que os partidos políticos não apoiam abertamente a redução de mandatos legislativos. O desenvolvimento de um modelo teórico com base na literatura sobre teoria da informação sugere que quanto maior a duração de mandatos, maior o incentivo para que o eleitorado acomode os políticos menos competentes no exercício do cargo. De outro giro, com uma duração mais curta, a tendência é a de que os eleitores realizem a seleção por competência, afastando os políticos ineficientes.

Enfim, não se pode esperar que haja uma intensificação do debate deste relevante tema sob impulso advindo exclusivamente dos círculos políticos. A pressão advinda das ruas tem surtido visíveis efeitos. Que o povo compreenda que a democracia se faz com alternância. Acreditamos ter chegado o momento de se acabar com as reiteradas reeleições no parlamento. A proposta está lançada. Uma reeleição para o mesmo cargo no legislativo, a nosso sentir, já seria suficiente. Já pensou no assunto?

(*) Delegado de Polícia Federal. Professor Doutor da Academia Nacional de Polícia. Deputado Federal eleito por MG, sem jamais ter sido filiado a partidos políticos ou disputado qualquer eleição antes.

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Mensagem N°83739
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 26/12/2018 09:59:36
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

SAUDADES DE UM NATAL QUE NÃO VOLTA MAIS.

Sabemos que: “Natal é o melhor remédio para fazer crescer a paz, a solidariedade e a amizade”.
Quando éramos crianças o Natal não era apenas a comemoração do nascimento do menino Jesus. - Apesar de que, até hoje faço questão de celebrar junto aos meus familiares mais um ano de vida do menino Rei – cantando parabéns.

A expectativa de outrora era de acordar com os presentes ao lado dos sapatinhos – menino, nem se lembrava do aniversariante citado.

Nossas ruas ainda de terra – ou melhor, de lama, pois, 25 Dezembro chovia muito mais do que hoje, ficava cheia de crianças brincando com os carrinhos de fricção ou na base da cordinha – bolas – as meninas ostentando as bonecas, tanto de pano, quanto as com cabelo; os meninos filhos de pais com poder aquisitivo melhor com seus velocípedes e bicicletas.
Era barulho de espoletas dos revólveres “Cowboy”, os carrinhos com sirenes – era uma festa que só diminuía quando chegava a hora do almoço.

Mas, durante as exibições dos presentes, sempre existia um que o Papai Noel deixou de entregar o presente devido o dinheiro escasso. Então, o sentimento natalino era externado.

A leveza do ser era sustentável!! As crianças presenteadas deixavam as outras desprovidas dar uma voltinha de bicicleta, jogar bola, jogar pião, as meninas deixavam brincar com as bonecas e os bambolês. Uns, mais chatinhos, recusavam ceder os brinquedos, mas, as crianças relevavam, pois, conheciam seus pais.

Éramos muito felizes!

Neste Natal, depois da Ceia fui dormir na casa da minha filha. Logo de manhã levantei-me, fui até a rua, olhei para um lado, para o outro, na esperança de matar as saudades da rua cheia de crianças. – Chorei!.

No bairro da casa não tinha NEM UMA CRIANÇA BRINCANDO, repito, Nem uma!

Logo, segui para minha casa, no trajeto algumas crianças com seus tablets e celulares - em uma das ruas do bairro São José, uma mãe equilibrando uma criancinha numa bicicleta (com rodas laterais), e só.

Chequei em casa, nos jornais televisos só carnificinas – assaltos - Tisunami na Idonésia - criança morta sob custódia do Tio Sam – Políticos demonstrando que são (...) – penitenciaria de segurança máxima interditada, e para completar, noticias sobre o João do “capeta” que abusava da fé dos carentes da “Fé” em Deus, para fomentar sua quadrilha.

Que saudades que tenho dos presentes, da rua, dos amigos de infância, das boas noticias do outro dia - só não tenho muita saudade da Missa do Galo na Catedral, pois, terminava muito tarde, Talvez nossos pais nos levávamos na missa do Galo era justamente para quando chegar em casa comer rápido e entrar para o sono profundo e não ver a hora que o Papai Noel deixava os presentes enviados pelos “Reis Magos”.

Tenho saudades dos meus brinquedos que vinham tanto dos meus pais, ou do meu avô “Seu” Ponciano. Tenho saudades da Praça Coronel Ribeiro nos dias vindouros do Natal, ali reuniam os pobres e ricos, negros e brancos, sem nenhum preconceito.

Nunca me esquecerei da minha primeira bicicleta; uma “Monareta” 67. Para ela, comprei um dínamo (gerador de energia), lâmpadas de todas as cores, um farol pequeno, luvas com bandeirolas. Ficou mais bonita que “cavalinho de charrete” – era um “Raio de luxo”.

São muitas lembranças que só ao longo do tempo, as crianças das redes sociais irão entender que, nossa geração era muito feliz com os nossos Natais.

E a sociedade de consumo só vai entender, quando, na medida em que a essência do Natal vai acabando, as vendas vão caindo, e a tradição da data do nascimento do menino Deus, vai volatilizando prejudicando o comércio, como vem atingindo os Ternos de Folia que arrastam por falta dos novos seguidores.

Em tempo: - Os Ternos de Folia de Juramento, Glaucilândia e do distrito de São José do Alto Belo já estão visitando os Presépios. Tá muito bom para “furar saco”.


(*) José Ponciano Neto é Cronista, articulista, historiador do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) e Vice-Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALENM)

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Mensagem N°83738
De: Manoel Hygino Data: Quarta 26/12/2018 09:06:10
Cidade: Belo Horizonte

O ensino médico alhures

Manoel Hygino

O Brasil não consegue propiciar assistência médica aos que aqui vivem, principalmente por não dispor de profissionais numericamente capazes de suprir as necessidades de todos os contingentes da população, no local em que vivam. O caso dos cubanos, coitados, que vieram para cá é apenas um capítulo da novela. Na realidade se transferiram mediante um acordo com Havana, que praticamente ajudava a ilha a enfrentar seus numerosos problemas. Em regime de semi-servidão, deslocaram-se como o fizeram em outras nações, sobretudo africanas.
Os cubanos estão de volta à pátria. Seguirão com carências no país de origem, como antes. Por aqui, considerável percentual dos formados não se sente disposto a sair de grandes cidades onde colam grau, para dedicar-se ao labor no interior, a que faltam condições adequadas de trabalho - a começar por aparelhagem e equipamentos, inclusive no atendimento a grupos indígenas ou outros segmentos de semelhante maneira de viver.
O jovem para chegar às portas da faculdade passa por duras provas, cujo último estágio, aliás, é o próprio vestibular, um desafio para ingresso nas universidades. Quem pode pagar as mensalidades da rede particular de ensino supera empecilhos. Mas, depois de tudo, ainda teria de atuar nos cafundós, em que inexiste até aparelhagem de ultrassom. Nem se falará na violência dos pacientes e pessoas da família.
O governo decidiu não aprovar a implantação de novas faculdades, como se estivéssemos delas bem aquinhoados, hipótese longínqua. Instituições dignas de confiança querem criar cursos, oferecem meios adequados, contam com candidatos a professores de alto nível, mas o rumo está traçado: agora não.
Alega-se que determinadas instituições não correspondem à expectativa, não preparando futuros médicos para o bom exercício de uma profissão, que tem a incumbência de eliminar dores e salvar vidas, em muitas circunstâncias. E todo mundo sabe disso. Melhor seria que as autoridades fiscalizassem essas entidades ineficientes e as induzissem ao caminho correto.
Em meio a tudo que aqui acontece, vê-se o brasileiro obrigado a buscar formação em outro país. Reportagem da TV Bandeirantes, há alguns dias, mostra as Faculdades de Medicina de La Plata e de Buenos Aires (esta a 15ª em lista de melhor performance na América Latina) com mais de quinhentos conterrâneos lá estudando. E, em melhores termos. A começar porque não há vestibular, o acesso às faculdades públicas e particulares é garantido em lei.
Mais jovens estão decidindo ir para o Sul do hemisfério e outros países. Abrir casas de ensino e mantê-las em alto nível é, antes de tudo, dever dos governos.


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Mensagem N°83737
De: Jair Data: Segunda 24/12/2018 18:59:24
Cidade: M. Claros

Uma chuva após as 3h da tarde fez uma pausa no forte calor em M. Claros. E animou as vendas de Natal.

A chuva chegou sem alarde, se intensificou depois de 10 minutos, buscou reforços de granizo, ventos e trovões, provocou enxurradas pelo centro e tangeu quem estava nas ruas para debaixo das marquises, que ficaram apinhadas.

Quando a chuva se dissipou, devolveu para as lojas uma grande quantidade de compradores de última hora, mais animados pelo Natal, agora com chuva - como sempre é a esperança geral.

O comércio ficou mais ativo, e muitos comerciantes disseram que a chuva ajudou nas vendas do dia, melhorando o desempenho que havia sido fraco nos últimos dias. Com a providencial chuva desta tarde, o comércio respira um pouco mais aliviado.

As lojas só passaram a fechar suas portas depois das 18h, quando um enorme e baixo arco-íris, na parte leste de M. Claros, anunciou no céu que por lá a chuva seguia, em golfadas.


A notícia triste foi um acidente na serra de Bocaiúva, onde 2 carros bateram de frente e deixaram 10 feridos. Ainda não se sabe a procedência dos dois veículos. Há 3 feridos graves, removidos para M. Claros.

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Mensagem N°83736
De: Jurandir Dias Data: Segunda 24/12/2018 15:44:30
Cidade: Moc  País: Brasil

Chuva de granizo neste momento, aqui no Morrinhos...

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Mensagem N°83735
De: Petrônio Braz Data: Domingo 23/12/2018 16:04:38
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Evolução ou Criação - O Papa Francisco afirmou, durante discurso na Pontifícia Academia de Ciências, que a Teoria da Evolução e o Big Bang são reais.
No momento em que a ciência, aliada às ações governamentais, se preocupa com a conservação da originalidade das ilhas Galápagos, berço da inspiração de Charles Darwin, o criador da Teoria da Evolução, a Igreja Católica, vencida a irracionalidade da Idade Média e as resistências posteriores contra a ciência, pelas mãos do Papa Bento XVI, no livro “Schoepfung und evolution” (Criação e evolução), lançado na Alemanha, já havia elogiadp o progresso científico e não endossamdo o criacionismo, embora discordando da teoria evolucionista de Darwin, como ex¬posta no livro “A origem das espécies” publicado em 1859.
Enquanto isto, o arquipélago de Galápagos, declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO, onde existem espé¬cies animais únicas, como as iguanas e as treze espécies diferentes de tentilhões, está sendo ameaçado pela mão do homem.
Em dois extremos, nas Galápagos e na Alemanha, as duas teorias, que buscam explicar a origem da vida terrestre, se encontram em uma visão maior de Bento XVI que, em seu livro, defende a evolução teísta, isto é, Deus criou a vida e esta evoluiu no correr dos séculos.
Admite o Papa, ao analisar uma das grandes questões fundamentais da filosofia, que a criação da vida se deve a um ser sobrenatural, o Deus Criador, que usou o pro¬cesso natural na criação do mundo, chamado de evolução teísta. A vida foi criada por Deus.
O que é a vida? Sabe-se que muito antes da presença do homem na Terra, a vida microscópica começou na água. No período Devoniano os primeiros peixes pul-monados, que viviam em charcos pantanosos, teriam se aventurado, por terra, de um charco a outro, permane¬cendo cada vez mais em terra, daí se originando os primeiros animais terrestres, os tetrápodes. A vida, de origem divina, começou antes do homem. O restante teria vindo por evolução?
O professor Rubens Giglioni Rosenhein, mestre em teologia, esclarece, em artigo publicado antes do lança¬mento do livro de Bento XVI, que a criação é descrita biblicamente no primeiro capítulo do primeiro livro do Pentateuco, mas tem sido interpretada de diversas formas. Passando pela interpretação fundamentalista, pela religiosa moderada, ele informa que a “interpretação conciliatória entre a religião e a ciência diz que o Gênesis é inspirado, mas não é um tratado científico e sim uma dramatização poética. Dessa forma, a evolução das espécies previstas pelo neodarwinismo ocorreu, mas foi apenas um instrumento conduzido e controlado plenamente por Deus. As con¬clusões científicas, portanto, estão no caminho certo, sendo que não contrariam a Bíblia. Esta interpretação é chamada de evolução teísta.”
O que é Deus, ou quem é Deus? Deus, isolado no latíbulo sagrado, é uma dúvida; dúvida humana que se precipita no abismo de nossa ignorância. Certos estavam os filósofos gregos da Antiguidade Clássica, quando afirmaram que Deus está além dos homens, com eles não se parecendo, nem na forma, nem no pensamento.

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Mensagem N°83734
De: Carlos C. Data: Sábado 22/12/2018 19:36:17
Cidade: Brasilia DF

É bom o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha irem se acostumando com esta palavra “lítio“, que poderá afinal ser a sua redenção econômica, tão longamente aguardada por séculos de espera, e de sofrimentos.

O minério - que existe na região - será o novo petróleo do mundo que toma forma aos nossos olhos.

Importante ler a seguinte reportagem, desta tarde, da Folha de S. Paulo, que põe em destaque uma fábrica de extração de lítio que já existe em Araçuaí ( a 329 km de M. Claros), produção que já é estratégica para o mundo.

Leiam:

“Folha de S. Paulo - Demanda global leva a corrida pelo lítio, o petróleo do futuro - País deve virar um dos maiores produtores de mineral usado em baterias - Nicola Pamplona - ARAÇUAÍ (MG) - O cenário internacional favorável e as recentes descobertas de lítio no país provocaram uma corrida por reservas do mineral, matéria-prima para a fabricação de baterias elétricas. - Dois projetos já em curso elevarão o Brasil ao status de um dos maiores produtores mundiais na próxima década.
Até o início deste mês, de acordo com dados da ANM (Agência Nacional de Mineração), o número de requerimentos de pesquisa do minério chegava a 117, mais que o triplo do ano anterior e quase dez vezes o registrado em 2016.
O processo vem gerando grande expectativa no Vale do Jequitinhonha, norte de Minas, uma das regiões mais pobres do país, mas com grande potencial para descobertas.
O agricultor Valdeir Goncalves dos Santos, que se queixa de poluição do ar causada por rejeitos da produção de lítio Operários trabalham em sondagem para exploração de lítio Itinga (MG) O ex-cortador de cana Washington Chaves Santos,35, que hoje trabalha em empresa de mineração em Itinga (MG)
Na microrregião de Araçuaí, a 600 quilômetros de Belo Horizonte, foram 46 novos requerimentos de pesquisa nos últimos dois anos, na esteira de descobertas realizadas pela mineradora Sigma e de um trabalho de exploração da estatal CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais).
No trabalho, a CPRM descreveu 45 corpos rochosos com minerais de lítio, 20 deles inéditos. “A região tem potencial para se tornar uma grande produtora”, diz Vinícius Paes, um dos autores do projeto de pesquisa na região.
A partir do início de 2018, houve crescimento também pela procura de áreas no Nordeste, principalmente no Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Pernambuco e na Bahia.
Chamado de “petróleo do futuro”, pelo potencial de substituição do motor a combustão, o lítio experimenta grande valorização no mercado internacional.
O preço disparou nos últimos anos, diante de planos para reduzir as emissões de poluentes no transporte em países desenvolvidos, o que gerou uma corrida por reservas no mundo. Montadoras como a Volkswagen já anunciaram metas para o fim da produção de veículos a gasolina.
O Brasil tem hoje uma pequena produção, em projeto da CBL (Companhia Brasileira de Lítio) em Araçuaí, voltada para consumo básico no mercado interno, como lubrificantes e cerâmica. Mas os investimentos recentes já começam a alterar o cenário.
“O Brasil era muito tímido nesse segmento. De repente, surge a demanda elétrica, e o setor está passando por um despertar”, afirma Ivan Jorge Garcia, especialista em recursos minerais da agência.
NOVA FÁBRICA
Em maio, a AMG Mineração inaugurou uma fábrica em Nazareno, 240 quilômetros ao sul de Belo Horizonte, fruto de investimento de R$ 450 milhões, para extrair de pilhas de rejeito de sua produção de tântalo o lítio que há até pouco tempo não tinha valor de mercado.
A unidade opera com 60% de sua capacidade, de 90 mil toneladas por ano de espodumênio, um dos minérios nos quais se encontra o lítio. Considerando um teor de 6%, o volume equivale a 4.500 toneladas de lítio contido (medida usada internacionalmente para classificar a produção).
É o equivalente a quase nove vezes a produção brasileira ao fim de 2017, quando o país representava menos de 0,1% do mercado global, que movimentou 43 mil toneladas de lítio contido. Austrália e Chile dominavam 76% da produção. A Argentina tinha 13%.
Com investimento de R$ 350 milhões, incluindo os gastos já feitos em exploração de reservas, a Sigma prepara o maior projeto de produção do país, com capacidade para 240 mil toneladas por ano de espodumênio, o equivalente a 14,4 mil toneladas de lítio contido.
AMG e Sigma já falam em estudos para dobrar capacidade. E vislumbram a possibilidade de avançar na cadeia produtiva —hoje, a transformação do mineral em compostos químicos e depois em baterias é dominada pelos chineses.
“Temos disponibilidade de matéria-prima e mercado, que é um dos maiores do mundo. Temos o princípio e o fim. Precisamos apenas desenvolver o meio”, diz Itamar Resende, presidente da Sigma Mineração. A “cereja do bolo”, diz, seria conseguir atrair uma fábrica de baterias para o país.
A AMG já deu um passo e fechou acordo com a sul-coreana Ecopro para estudar a viabilidade de uma unidade química de produção de sulfato de lítio, uma etapa além na cadeia de produção de baterias.
“É um produto de valor agregado muito superior”, afirma o presidente da companhia, Fabiano Costa. Se o projeto for aprovado, a expectativa é que inicie as operações em 2021.
EXPECTATIVA
Durante 8 de seus 35 anos, Washington Chaves dos Santos deixava uma vez por ano a aridez de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, rumo ao interior de São Paulo para garantir o sustento da família no
corte de cana.
Partia com outras centenas de moradores para temporadas de até oito meses longe da mulher e do filho.
Kessiane Lima Silva, 36, teve mais sorte. Formou-se em geologia e desenvolveu sua carreira trabalhando para mineradoras na região Norte do país. Mas há algum tempo sonhava em voltar a Araçuaí para poder dar assistência aos pais, já em idade avançada.
Os dois hoje são colegas de trabalho na mineração de lítio da Sigma, que tem o maior projeto de produção do mineral em curso no país, investimento que gera grande expectativa em uma área que exportava mão de obra por falta de oportunidades.
“Graças a Deus veio essa empresa para cá”, diz Santos.
Com economia basicamente agrícola, de pequena mineração e garimpos de pedras semipreciosas, a região espera que o lítio traga empregos e oportunidades de negócios.
Nas obras da fábrica, que devem começar em 2019, serão 500 empregos, diz o presidente da Sigma, Itamar Resende.
A expectativa é que o número seja mantido durante a operação, incluindo a mão de obra para a exploração de reservas adicionais.
Única produtora do país até o fim de 2017, a CBL (Companhia Brasileira de Lítio) estuda ampliar sua capacidade. A empresa atua desde 1993, mas tem produção basicamente voltada ao mercado interno.
Em uma fábrica em Divisa Alegre, na divisa com a Bahia, produz matéria-prima para lubrificantes.
Em março, iniciará operações de uma unidade de purificação para começar a prospectar o mercado de baterias, diz o diretor-superintendente da companhia, Paulo Sergio Castro Renestro.
A empresa, porém, enfrenta críticas de moradores, que reclamam de poluição causada por uma pilha de rejeitos.
“Se o vento sopra para cá, vem uma nuvem”, diz o agricultor Valdeir Gonçalves dos Santos, 54, apontando para a pilha atrás de sua casa. “Os meninos já tiveram problema de respiração, bronquite, asma.”
A CBL nega que cause danos à comunidade. A Prefeitura de Araçuaí não se pronunciou.”

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Mensagem N°83733
De: Manoel Hygino Data: Sábado 22/12/2018 09:01:37
Cidade: Belo Horizonte

Visitando a manjedoura

Manoel Hygino

À medida que se aproxima o período natalino, chegam belas mensagens formulando votos de felicidade, inclusive para o ano novo que também bate à porta. Verdade que o lugar comum predomina, mas o importante é a sensação de amizade e de cordialidade que emana do momento e das circunstâncias.
E se escreve também sobre Jesus, Maria e José, os presépios, os bichinhos que emolduram o cenário, as latinhas que antes guardavam doces transformadas em canteiro de arroz recém-semeado.... e a manjedoura.
O escritor Pedro Rogério Moreira, confrade na Academia Mineira de Letras, filho de seu presidente perpétuo Vivaldi, avança no texto e pergunta: onde descansava o Menino Jesus ao receber a visita dos magos do Oriente? O primeiro evangelista diz: “Quando entraram na casa, viram o menino com Maria (Mateus 2:1-12). O terceiro evangelista diz que, como não havia lugar para eles na sala dos hóspedes, o que dá a entender uma casa ou hospedaria, o casal foi se alojar na estrebaria, onde Maria envolveu o recém-nascido em faixas e o deitou numa manjedoura (Lucas 2:7)”.
Há outra versão que encaixa uma manjedoura: como Belém estava cheia de viajantes por causa do recenseamento, os pais de Jesus não encontraram uma hospedaria e foram parar numa estrebaria oferecida pelos pastores mencionados em Lucas 2:8-9. A tradição do nascimento numa gruta só apareceria no século II, como consta da “Bíblia Ecumênica”.
O melhor do assunto é perpassar por milhares de temas milenares, em que se misturam a história e tradições imemoriais, transmitidas oralmente através das gerações. As coisas e os fatos não coadunam mui repetidamente. É o caso dos Reis Magos, que comparecem à manjedoura (?), em Belém. Eles não eram reis, mas magos conforme adverte o único evangelista a referir-se a eles, em Mateus 2:1. Na verdade, os estudiosos consideram-nos astrônomos persas, possivelmente sacerdotes do zoroastrismo, doutrina religiosa de Zoroastro, mas receberam o honroso título de reis. Um detalhe: o Evangelho não diz que eram três, nem dão seus nomes. A denominação de Belquior, Baltazar e Gaspar decorre da fantasia dos primeiros períodos da cristandade.
Como a religião é importante na vida dos povos e sendo o Brasil um país eminentemente cristão e católico, esses pormenores e versões ajudam a melhor compreender os episódios descritos pelos testamentos. Ou a dividir opiniões, mas com nova carga de atrativos. Vale a pena e nada melhor que a apelidada “passagem de ano”.
O próprio Pedro Rogério registrou: “este livro não tem propósito de difusão religiosa, muito menos compromisso com a teologia. Trata-se de uma coletânea de fatos bíblicos que se enquadram naquilo que o senso comum entende por curiosidades.... e que fazem da Bíblia o livro mais célebre da história da civilização”.

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