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montesclaros.com - Ano 26 - sábado, 23 de agosto de 2025

Dólar caiu para 5,42 reais após fala do presidente do Fed. Bolsa subiu 2,5%, no m maior nível em 45 dias

Sexta 22/08/25 - 19h37

19h36m, sexta-feira, da Agência Brasil:



Dólar cai para R$ 5,42 após declarações de presidente do Fed
Bolsa sobe 2,57% e atinge maior nível em 45 dias


WELLTON MÁXIMO – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL



A perspectiva de uma queda de juros nos Estados Unidos em setembro fez o mercado financeiro ter hoje (22) um dia de euforia. O dólar caiu quase 1% e fechou próximo a R$ 5,40. A bolsa de valores subiu mais de 2,5% e atingiu o maior nível em 45 dias.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira vendido a R$ 5,426, com recuo de R$ 0,052 (-0,95%).
A cotação abriu próxima da estabilidade, mas passou a cair fortemente após o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA), Jerome Powell. Na mínima do dia, por volta das 12h30, chegou a R$ 5,41.
Apesar da queda desta sexta, a moeda subiu 0,52% na semana. A divisa acumula perda de 3,12% em agosto e de 12,21% em 2025.
O mercado de ações teve um dia de fortes ganhos. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), fechou aos 137.968 pontos, com alta de 2,57%.
Tarifaço
O indicador está no maior nível desde 8 de julho, dias antes de o presidente Donald Trump anunciar o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos. A bolsa subiu 1,19% na semana e 3,68% em agosto.
O dólar caiu em todo o planeta após Powell indicar, num simpósio anual de presidentes de Bancos Centrais de todo o planeta, que o Fed deverá cortar os juros da maior economia do planeta no próximo mês.
O presidente do Fed declarou que o principal risco para a economia estadunidense está na desaceleração do mercado de trabalho, não na inflação, aumentando as expectativas de redução de juros em setembro.
Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a migração de capitais financeiros para países emergentes, como o Brasil. Isso reduz a pressão tanto sobre o dólar como sobre as ações.
Os papéis de instituições financeiras tinham iniciado a semana sob a tensão dos efeitos do cumprimento das sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por bancos brasileiros.

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