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montesclaros.com - Ano 26 - quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

"Polícia civil mira esquema de clonagem de veículos em Montes Claros"

Quarta 10/12/25 - 16h09

15h58m, quarta-feira, da Polícia Civil:



Polícia civil mira esquema de clonagem de veículos em Montes Claros

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta quarta-feira (10/12), em Montes Claros, Norte de Minas, a operação Falso Fênix, com o objetivo de desarticular um esquema de clonagem e adulteração de veículos.

A ação resultou na apreensão de documentos e de um automóvel irregular, além do bloqueio judicial de valores.

De acordo com as apurações, uma caminhonete foi incendiada em 19 de março deste ano e, após o crime, outro veículo da mesma marca e modelo — furtado em Belo Horizonte em 29 de maio — passou a circular como se fosse o original.

O automóvel clonado apresentava chassi remarcado, supressão de etiquetas identificadoras, QR Code de placa inválido e divergência significativa de quilometragem.

O veículo adulterado foi apreendido em 24 de junho pela PCMG, ocasião em que um investigado foi preso.

As investigações também identificaram o pagamento de R$ 45 mil, por meio de transferências via Pix, para viabilizar a fraude.

No curso da operação, foram cumpridas medidas cautelares destinadas à preservação de provas e à interrupção da atividade criminosa, como bloqueio de valores, indisponibilidade de bens, quebras de sigilo telefônico e telemático e coleta de dados em plataformas digitais e serviços financeiros.

O delegado Cézar Salgueiro, responsável pela investigação, destacou os resultados alcançados com a ação policial. “Conseguimos apreender um veículo de luxo com claros sinais de adulteração em uma oficina, além de diversos dispositivos eletrônicos e documentos relacionados às fraudes”, enumerou.

“Também representamos pelo bloqueio judicial de R$ 45 mil, valor utilizado para viabilizar o esquema criminoso. Essas medidas são fundamentais para interromper a atividade ilícita e garantir a responsabilização dos envolvidos”, completou.

O delegado reforça que fraudes veiculares alimentam outros crimes graves, como receptação, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, motivo pelo qual são tratadas com prioridade nas ações de repressão qualificada.

As investigações seguem sob sigilo até a completa elucidação dos fatos.

A operação contou com apoio de vistoriadores da PCMG.

Falso Fênix

O nome da operação faz referência à dinâmica criminosa identificada: um veículo incendiado criminosamente em março de 2025 teria “ressurgido” dias depois, substituído por outro automóvel furtado e clonado, colocado em circulação com sinais identificadores adulterados, simulando falsa recuperação do bem original.

***

23h13m, quarta-feira, do jornal O Tempo, de BH:

Operação em MG descobre caminhonete ´renascida´ após incêndio e fraude de R$ 45 mil; entenda

Polícia Civil mira esquema de clonagem em Montes Claros; veículo furtado em BH circulava como se fosse o original
Gabriel Rezende

A Polícia Civil desarticulou um esquema de clonagem e adulteração de veículos em Montes Claros, no Norte de Minas, durante a operação Falso Fênix, deflagrada nesta quarta-feira (10/12). A ação apreendeu documentos, um automóvel irregular e determinou o bloqueio judicial de R$ 45 mil usados no crime.

Segundo as investigações, o grupo incendiou uma caminhonete em 19 de março e, semanas depois, colocou em circulação outro veículo da mesma marca e modelo, furtado em Belo Horizonte em 29 de maio, como se fosse o original. O carro clonado tinha chassi remarcado, etiquetas suprimidas, QR Code de placa inválido e grande diferença de quilometragem.

O automóvel adulterado havia sido apreendido ainda em 24 de junho, quando um investigado foi preso. A Polícia Civil identificou que R$ 45 mil foram pagos via Pix para viabilizar o esquema.

A operação cumpriu medidas cautelares como bloqueio de valores, indisponibilidade de bens, quebras de sigilo telefônico e telemático e coleta de dados em plataformas digitais.

O delegado Cézar Salgueiro, responsável pelo caso, destacou que o trabalho conseguiu impedir o avanço do esquema.

“Apreendemos um veículo de luxo com sinais claros de adulteração, além de dispositivos eletrônicos e documentos ligados às fraudes”, afirmou. “A representação pelo bloqueio dos R$ 45 mil foi essencial para interromper a atividade criminosa e garantir a responsabilização dos envolvidos.”

Ele também reforçou que crimes desse tipo costumam alimentar práticas graves, como receptação, estelionato, lavagem de dinheiro e atuação de organizações criminosas.

A operação teve apoio de vistoriadores da Polícia Civil. As investigações seguem sob sigilo.

Falso Fênix
O nome da operação faz referência ao esquema identificado: após ser incendiado, o veículo “ressurgiu” dias depois, substituído por outro automóvel furtado e clonado, colocado em circulação com sinais adulterados como se fosse a caminhonete original recuperada.

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