Nove anos depois de Emilinha Borba, morre Marlene, a outra Rainha do Rádio, aos 91. Velório começará daqui a pouco, às 8h
Sábado 14/06/14 - 7h A cantora Marlene, uma das vozes mais famosas do rádio brasileiro nas décadas de 40/50 e responsável por uma rivalidade marcante com outra cantora, Emilinha Borba, morreu ontem, às 18h24, no Rio. Marlene, de 91 anos, estava internada há uma semana. A cantora sofreu uma hemorragia nasal, que evoluiu para pneumonia e falência múltipla dos órgãos. O corpo da cantora será velado a partir das 8 horas da manhã deste sábado no Teatro João Caetano, no centro do Rio. Ao longo de quase 7 décadas de carreira, Marlene gravou perto de 4 mil músicas. Estreou aos 13 anos, no rádio, e tornou-se profissional em 1940. Foi uma artista excepcional, que estendeu seu talento para o teatro, TV e cinema. Marlene era descendente de italianos, nasceu em São Paulo, e foi casada com o ator e comediante Luís Delfino, morto em 2005. Rivais, Marlene e Emilinha não chegavam a ser amigas, mas também não se odiavam, segundo outros músicos. Emilinha, um ano mais nova que Marlene, morreu em 2005.
LATA DÁGUA
O corpo de Marlene foi cremado no fim da tarde. Dela, serão lembrados sempre sucessos como “Lata d’água na cabeça”, “Zé Marmita”, “Sapato de pobre” entre outros hits.