Al Qaeda no Iêmen assume autoria do ataque "como vingança pela honra" do profeta. França avisa que a ameaça vai durar de 2 a 3 anos

A organização terrorista Al Qaeda do Iêmen reivindicou o ataque ao jornal "Charlie Hebdo", na última quarta-feira, disse um integrante do grupo. Segundo ele, o massacre de 12 pessoas no jornal, conhecido por satirizar religiões, foi "uma vingança pela honra" do profeta Maomé. O terrorista Amedy Coulibaly, morto ontem após manter reféns em um mercado judeu de Paris, afirmou à rede de televisão francesa BFM-TV que é membro da milícia radical Estado Islâmico e que estava "sincronizado" com os autores do ataque ao jornal. Um membro do grupo destacou que a França foi escolhida como alvo por seu “evidente papel na guerra contra o Islã e as nações oprimidas”. Em resposta ao ataque, a França informou que deve elevar os gastos em inteligência e discutir com aliados o endurecimento das medidas contra o terrorismo. Segundo o primeiro-ministro Manuel Valls, a França enfrenta uma grande ameaça, que deve durar de dois a três anos, e, por isso, deve reagir.