Governo admite que o risco de faltar energia rompeu nível máximo tolerado de 5%
Quinta 05/02/15 - 11hO risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste do país neste ano subiu de 4,9% em janeiro para 7,3% em fevereiro. O indicador supera o teto de 5% definido como tolerável pelo Conselho Nacional de Política Energética, que reúne ministros do governo. A indicação, porém, não é sinal claro de uma decisão do governo pelo racionamento de energia no país. Segundo nota do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, o risco de déficit seria de 6,1%, se considerado o despacho pleno das usinas térmicas disponíveis em 2015, como vem ocorrendo. É a primeira vez, porém, que se divulga esse indicador mais ameno de risco. Se considerado o uso parcial das térmicas ao longo do ano, como costumava ser a regra do sistema, esse indicador sobe a 7,3%.