Tia de brasileiro fuzilado na Indonésia diz que pagou propina para ver o sobrinho antes da execução
Segunda 09/02/15 - 9hA advogada Maria de Lourdes Archer Pinto, de 61 anos, diz ter sido obrigada a pagar propina a um motorista da prisão na Indonésia para conseguir ver o sobrinho, Marco Archer Cardoso Moreira, de 53, horas antes de ele ter sido executado, dia 18 de janeiro (tarde do dia 17 no Brasil). "Sofri toda a sorte de humilhações", disse Maria de Lourdes. A advogada foi a última a ver Marco vivo, no complexo penitenciário, em Cilacap, a 400 km de Jacarta. Ao relembrar os últimos dias, ela agradeceu a ajuda do Itamaraty. Primeiro brasileiro executado em tempos de paz, Marco Archer foi preso em 2003, ao tentar entrar na Indonésia com 13,4 kg de cocaína. Após a execução, o corpo de Marco foi cremado - as cinzas serão depositadas em cemitério de Manaus nas próximas semanas.