Extradição do ex-diretor do Banco do Brasil deve sair até abril e decisão é exclusiva do Executivo italiano

O governo brasileiro informou que pedirá para que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato cumpra pena na Itália caso o Ministério da Justiça italiano se recuse a entregar o ex-dirigente, condenado no julgamento do mensalão, ao governo brasileiro. A Corte de Cassação de Roma anunciou ontem que autorizou a extradição de Pizzolato, encerrando as discussões jurídicas sobre o caso, mas a decisão final, de cunho político, caberá ao Executivo italiano. No limite, caso a Itália não aceite sequer executar a pena de Pizzolato, o governo do Brasil avisou que pedirá ao governo italiano novo julgamento para o mensaleiro em território europeu. Em todo caso, para evitar que essas alternativas tenham de ser utilizadas, o governo brasileiro continuará negociando com a Itália para que Pizzolato seja entregue o mais rápido possível.
ABRIL
O governo italiano tem 45 dias para decidir se mandará Pizzolato de volta ao Brasil. A expectativa do governo brasileiro é que a extradição saia até abril.