Indonésia adia, por tempo indeterminado, execuções de brasileiro e outros 9 condenados

O governo da Indonésia adiou, por tempo indeterminado, as execuções de 10 condenados à morte por tráfico de drogas, entre elas a do brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos. O adiamento se deve a duas razões: recursos que alguns dos condenados à morte propuseram à Justiça indonésia e forte pressão internacional, principalmente da Austrália, contra as execuções. Hoje, o governo da Indonésia informou que as execuções, quando ocorrerem, serão simultâneas. Assim, enquanto houver pendências no Judiciário relacionadas a algum prisioneiro, ninguém será punido com a pena capital. Ontem, o vice-presidente indonésio, Jusuf Kalla, havia dito a jornalistas em Jacarta que as execuções estão adiadas por "semanas e até meses". Na Indonésia, a execução se dá por pelotão de fuzilamento.