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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Aeromoça ex-noiva afirma que copiloto alemão que lançou Airbus contra os Alpes sempre dizia: “Um dia todos saberão o meu nome”

Sábado 28/03/15 - 7h

O jornal alemão "Bild" informou que Andreas Lubitz, o copiloto alemão que jogou o avião contra os Alpes, matando outras 149 pessoas, teria terminado noivado de 7 anos. Ao jornal, a ex-noiva afirmou que o copiloto lhe disse que estava em tratamento psiquiátrico e que sempre ameaçava: "Um dia todos saberão o meu nome". A noiva disse que não entendia o que ele queria dizer, mas que agora fez sentido. “Ele fez isso porque percebeu que, devido a seus problemas de saúde, seu grande sonho de trabalhar na Lufthansa, de ter o cargo de piloto em voos de longa distância, era praticamente impossível.”
DIFERENTE
A aeromoça identificada apenas como Maria W., de 26 anos, não quis mostrar o rosto nem dar o nome completo. Disse que terminou com Andreas por causa dos problemas pessoais e do comportamento instável dele. Maria disse ao jornal: "Nós sempre conversamos muito sobre o trabalho e, em seguida, ele se tornou uma pessoa diferente. Ele tornou-se preocupado com as condições sob as quais trabalhávamos: muito pouco dinheiro, medo de perder o contrato, muita pressão". A promotoria alemã confirmou que Andreas escondia problemas psicológicos.
ATESTADOS
Na casa dele, foram encontrados atestados médicos rasgados. Os atestados recomendavam o afastamento do trabalho, inclusive no dia da tragédia. A Germanwings garante que nunca recebeu um pedido de licença. O Hospital Universitário de Düsseldorf, na Alemanha, confirmou que Andreas era paciente e entregou o prontuário dele à polícia. Já o jornal "Daily Mail", da Inglaterra, informou que o copiloto tinha comprado dois carros dias antes do acidente: uma para ele e outro para sua namorada.
AMBICIOSO
O jovem copiloto era um homem ambicioso, apaixonado pela aviação e com fortes tendências depressivas.A comissária de bordo Maria W., de 26 anos, disse que ele era obcecado pela capacidade destrutiva dos aviões. “À noite, sonhava com aviões que caiam”, conta. Uma descrição que coincide com a de outro conhecido do piloto, que o descreve como “um freak que a vida toda só quis voar e que tinha o quarto cheio de pôsteres de aviões”

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