Indonésia reafirma que vai fuzilar o segundo brasileiro, mas não revela a data - que pode ser terça-feira

A família do paranaense Rodrigo Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, foi informada oficialmente hoje de que ele será executado. A data das execuções, por fuzilamento, não foi anunciada. A lei indonésia prevê que os presos sejam informados com 72 horas de antecedência, o que foi feito neste sábado, disse à BBC Brasil Ricky Gunawan, advogado de Gularte. Assim, as penas poderão ser cumpridas a partir da tarde da próxima terça-feira (horário local). Gularte, de 42 anos, foi preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6 quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele foi condenado à morte em 2005. Hoje, o brasileiro foi transferido para uma prisão destinada a detentos que esperam pelo fuzilamento. Gularte foi levado para Besi, em Cilacap, a 400 km de Jacarta. Trata-se da mesma prisão onde ficou o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira nos últimos 3 dias antes da execução, no começo deste ano. Com Gularte estão outros 9 condenados à morte em vias de serem punidos com a pena capital - 3 nigerianos, 2 australianos, uma filipina, um ganense, um francês e um indonésio.