Alta do dólar (de 50% em 9 meses) afeta preços de bens essenciais, sinaliza Federação do Comércio
Sexta 25/09/15 - 9hA Federação do Comércio do Estado de São Paulo avalia que a forte alta do dólar que chegou a R$ 4,15 hoje - afetará diretamente preços de alguns bens essenciais com peso relevante no orçamento dos brasileiros. De acordo com a Fecomercio, somente nos 9 primeiros meses do ano, a alta da moeda norte-americana já ultrapassa os 50%.
PRODUTOS
O efeito da alta do dólar também já deve ser sentido a curto prazo sobre os preços dos produtos tradicionalmente importados, como azeite, vinhos e peixes. Além disso, quase metade do trigo consumido no País é importado. Alguns itens, mesmo que produzidos no Brasil, são cotados em dólar no mercado internacional e também devem ficar mais caros. É o caso da soja, do milho e do café, por exemplo. Para o produtor, com o real desvalorizado, pode ser tornar mais vantajoso exportar do que vender no mercado interno. Com a oferta menor, portanto, os preços devem subir.