Decisões do Supremo Tribunal Federal e acréscimo ao pedido de impeachment jogam auge da crise política para mais adiante
Terça 13/10/15 - 17h22O presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha, adiou a decisão do pedido de abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que era esperada hoje. E justificou: foi a pedido da oposição, que quer juntar ao pedido inicial um acréscimo, relatando que as chamadas "pedaladas fiscais" ocorreram também em 2015, caracterizando crime de responsabilidade fiscal no atual mandato.
SUPREMO
Já o Supremo Tribunal Federal acatou mandados de segurança que frustraram expediente do presidente da Câmara no encaminhamento do pedido de impeachment. Na prática, Cunha terá que tomar uma decisão definitiva sobre os pedidos de abertura de impeachment feitos pela oposição (arquivar ou não). Não poderá arquivá-lo, permitindo que a oposição recorra no Plenário precisando apenas dos votos da maioria simples dos deputados - 257 dos 513.