Brasil não sabe, ainda, o que fazer com físico da UFRJ condenado por atentado terrorista na França
Quarta 13/01/16 - 13hO ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ter tratado com a presidente Dilma Rousseff do caso do físico Adlène Hicheur, condenado na França em 2012 por "associação com criminosos com vistas a planejar um atentado terrorista" após passar mais de dois anos na prisão. Hicheur recebeu liberdade condicional naquele mesmo ano, está no Brasil desde 2013, onde é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, conforme apontou a revista "Época".
INQUÉRITO
Até o fim de 2014, o franco-argelino de 39 anos foi bolsista do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). O ministro não adiantou se o governo tomará alguma providência a respeito da permanência do cientista no Brasil. Hicheur é alvo no Brasil de inquérito aberto no início de 2015 após reportagem da CNN sobre o atentado contra o semanário francês "Charlie Hebdo", que deixou 12 mortos. Em carta, Hicheur afirma ser "incriminado de forma injusta".