Quarta revolução industrial acabará com 7 milhões de empregos ao redor do mundo; profissões em alta são computação, engenharia, arquitetura e matemática
Segunda 18/01/16 - 12hPelo menos 7 milhões de empregos podem ser perdidos nos próximos 5 anos pelas transformações que a economia mundial sofrerá, e que o Fórum Econômico Mundial chama de "quarta revolução industrial". A dois dias do início do Fórum de Davos, na Suíça, a entidade que o organiza apresentou hoje relatório que analisa as transformações que a economia mundial e o mercado de trabalho sofrerão na próxima meia década.
AUTOMATIZAÇÃO
O estudo afirma que, por causa da automatização, o mundo perderá 7 milhões de empregos. Esta transformação tornará alguns empregos supérfluos e desnecessários, mas ao mesmo tempo abrirá a oportunidade para outras funções. É por isso que os economistas que assinam o estudo advertem que esta perda será compensada com a criação de 2 milhões de novos empregos nas áreas de computação, engenharia, arquitetura e matemática.
O QUE É
"A 4ª Revolução Industrial, que inclui desenvolvimento em campos antes desconectados como inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressoras 3D, genética e biotecnologia, causará disseminada perturbação não somente para os modelos de negócios, mas também para o mercado de trabalho nos próximos cinco anos, com enormes mudanças previstas no conjunto de habilidades requeridas para prosperar no novo panorama", diz o relatório.
QUEM CRESCE
"O setor de saúde é o que sofrerá o maior impacto negativo em termos de empregos nos próximos cinco anos, seguido conjuntamente por Energia e Serviços Financeiros e de Investimento", acrescenta o texto. A área que criará mais empregos é a daTecnologia da Informação e da Comunicação, seguido por Serviços Profissionais, Mídia e Entretenimento.