Epidemia de zika e microcefalia aumenta apreensão de pílulas abortivas enviadas ao Brasil
Sexta 26/02/16 - 13hA epidemia de zika e microcefalia provocou um aumento na apreensão de remessas de medicamentos abortivos enviados pelo correio para o Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que, de junho a novembro de 2015, mês em que foi declarada emergência nacional de saúde, foram confiscados 36 pacotes da pílula Cytotec. Já de dezembro a fevereiro desde ano, foram 57 remessas. O aborto no Brasil só é permitido quando a gravidez é fruto de estupro ou há risco de morte para a mãe.
TRIPLICOU
Por determinação do STF, a interrupção da gravidez também é permitida em casos de fetos anencéfalos. Mas medicamentos abortivos estão à venda na internet ou podem ser solicitados por meio de ONGs que oferecem atendimento pela internet a mulheres que vivem em países onde o aborto é proibido ou restrito. Os remédios são enviados gratuitamente pelos Correios para a gestante. Uma dessas ONGs informou que o número de e-mails de mulheres brasileiras pedindo ajuda ou informações sobre aborto praticamente triplicou com a epidemia de microcefalia.