Estudo liga zika vírus a novas anomalias graves em fetos, no 1º e 2º trimestres da gravidez
Sábado 05/03/16 - 8hFetos de 29% das mulheres grávidas com infecção pelo Zika vírus foram identificados com uma série de anomalias graves, de acordo com resultados de estudo que levantou novas preocupações sobre a ligação entre o Zika e anomalias congênitas graves. A lista de "resultados graves" encontrada no estudo de mulheres grávidas no Rio de Janeiro incluiu morte fetal, calcificação do cérebro, insuficiência placentária com baixo ou nenhum líquido amniótico, restrição no crescimento fetal e danos ao sistema nervoso central, incluindo potencial cegueira.
MORTE
"Eram mulheres infectadas no 1º e no 2º trimestres de gravidez", disse a Dra. Karin Nielsen, principal autora do estudo. "Nós também vimos problemas no último trimestre, o que foi surpreendente para nós", acrescentou Nielsen, citando dois casos de morte fetal no fim de gestações em que não havia nenhum sinal de malformação cerebral em exames de ultra-som.