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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 29 de março de 2024

LaMia admite que o avião com a Chapecoense deveria ter sido reabastecido, mas descarta falha humana

Quinta 01/12/16 - 8h

O diretor da LaMia, Gustavo Vargas, afirmou ao jornal boliviano "Página Siete" que o avião que levava o time da Chapecoense deveria ter sido reabastecido. Segundo Vargas, "no plano de voo havia a opção de a aeronave parar em Cobija [cidade boliviana na fronteira com o Brasil], mas logo se falou da opção de Bogotá para reabastecer".
DECISÃO
O diretor afirmou não acreditar que tenha ocorrido falha no cálculo do combustível feito pelo piloto, Miguel Quiroga. "O piloto é quem toma a decisão de não pousar. Pensou que tinha combustível suficiente."
SEGURO
Segundo a LaMia, a aeronave poderia voar até 2.965 km com os tanques cheios. Essa distância pode variar um pouco dependendo das condições de vento e do peso total da aeronave. A rota que o avião fazia tinha 2.940 km. Um plano de voo seguro, pelas regras da Bolívia, prevê que o piloto deva ter combustível para chegar a um aeroporto alternativo ao do seu destino previamente definido e voar mais 45 minutos.
LIMITE
A LaMia admite que a distância estava no limite, mas descarta falha humana. Resultados preliminares apontam que a aeronave estava sem nenhum combustível ao cair.


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