“Bola nuclear”, a maleta que nunca sai de perto do presidente dos EUA, mudou de lado durante o juramento de Trump
Segunda 23/01/17 - 13h “Poder de matar milhões: como funciona a ´maleta nuclear´ que Trump receberá em sua posse”. Com esse título, Frank Gardner, analista de assuntos de segurança da BBC de Londres, explicou como funciona a “bola nuclear” que um assessor militar do agora presidente Trump carrega por toda parte.
BISCOITO
Segundo o analista, “a maleta que controla os ataques nucleares não sai de perto do presidente”. Dentro dela há um aparelho digital que mede 12,7 cm por 7,3 cm conhecido como "o biscoito". Contém os códigos de lançamento para um ataque nuclear.
ALCANCE
Antes do juramento, a “bola nuclear” estava ao lado do ainda presidente Obama. Ao final do juramento, já estava ao alcance do novo presidente.
CASTÁSTROFE
Trump agora tem autoridade exclusiva de ordenar ação militar que poderia provocar mortes de milhões de pessoas em menos de uma hora. “A questão que passa pela cabeça de muita gente atualmente é: dados os seu temperamento impulsivo e a sua dificuldade em aceitar críticas, quais serão as salvaguardas - se elas existirem - para impedir uma decisão impetuosa sua com consequências catastróficas?” – pergunta o analista.
CÓDIGO
Dentro da "bola nuclear" está um "livro negro" de opções de ataque. A ordem para disparar é transmitida para as equipes de lançamento por meio de códigos criptografados que são comparados com códigos trancados em cofres nos locais de lançamento.
MÍSSEIS
Ainda segundo o analista: “Tanto os EUA como a Rússia possuem mísseis nucleares suficientes para destruir mutuamente suas cidades várias vezes seguidas. Acredita-se que os americanos tenham 100 ogivas nucleares apontadas apenas para Moscou. Os arsenais desses dois países representam 90% do total de ogivas nucleares existentes no mundo”.