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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Boliviana que se refugiu no Brasil diz que foi pressionada a mudar relatório sobre o voo da LaMia

Sexta 09/12/16 - 9h

O jornal boliviano "El Deber" publicou carta de Celia Monasterio, funcionária do aeroporto de Santa Cruz de la Sierra que alertou que o avião da Chapecoense tinha menos combustível do que corresponderia ao exigido para fazer o voo até Medellín.
AUTONOMIA
Na carta, Celia afirma que, na manhã, após o desastre, foi pressionada por seus superiores a alterar o informe em que detalhava as observações sobre o plano de voo da LaMia. A funcionária avisou o despachante de voo da Lamia de que o tempo de rota previsto era igual à autonomia do avião, o que não seria aceitável.
PRESSÕES
Celia afirmou que, pelo cargo que ocupa, não tem autoridade para deter ou impedir a saída de aeronave. Na carta, explica que pediu asilo ao Brasil por causa das pressões e porque a administração aeroportuária boliviana entrou com ação contra ela. O ministro do Interior da Bolívia disse que não há argumento para justificar o pedido de asilo e que Celia passou ilegalmente por controles da imigração para tentar fugir da Justiça boliviana.

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