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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68103
De: Paulo Eduardo Data: Quinta 30/6/2011 15:25:19
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Os mototaxistas estão montando seus pontos até em estacionamento proibido, como na Dep. Esteves Rodrigues, próximo a uma agência bancária.

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Mensagem N°68102
De: Mauro Pinho Data: Quinta 30/6/2011 14:27:07
Cidade: Montes Claros -MG

Em relação aos mototaxis, além dos transtornos relatados eles ainda em alguns locais no centro de Montes Claros simplesmente furam o asfalto ou colocam restos de cones para fixarem um pedaço de "cabo" de vassoura onde de um extremo ao outro isolam o espaço com uma espécie de "corda" feita com trapos de flanela e sacolas plásticas que além de "enfeiar" e mostrar o descaso do poder público com a cidade, alguns mototaxistas ainda tratam com hostilidade quem atrever a estacionar no "seu" espaço. Sou testemunha disso. (...)

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Mensagem N°68101
De: Nonato Data: Quinta 30/6/2011 13:27:08
Cidade: Moc/Mg

compartilhando com a mensagem 68097,o mesmo esta acontecendo na Av: Artur Bernardes na Socomil e ao lado de um grande supermercado onde criaram um ponto de mototaxi no qual montaram uma tenda obstruindo o passeio e simplesmente colocaram uma placa no meio da rua atrapalhando ou até mesmo impedindo o estacionamento no local.

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Mensagem N°68100
De: APAE Montes Claros Data: Quinta 30/6/2011 10:47:52
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

(...) A APAE (...) não trabalha pedindo doações nas ruas/casas e não há nenhum produto relacionado a campanha APAE "Lata Velha" sendo vendido, como CDs e outros. (...)

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Mensagem N°68099
De: Hoje em Dia Data: Quinta 30/6/2011 10:09:05
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Expomontes tem shows autorizados – Girleno Alencar – Resolução do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Codema) autoriza a realização de shows na 37º Exposição Agropecuária de Montes Claros, a partir de amanhã, desde que eles aconteçam até uma hora da madrugada e atinjam, no máximo, 70 decibéis. O pedido para os shows foi apresentado pela Sociedade Rural, organizadora do evento e pela Cia. Promoções, que explorará os shows e bilheteria. A lei municipal 3.754, de 2007 determina que os eventos devem terminar até meia noite e que a partir das 22 horas o nível de ruído caia para 50 decibéis. Porém, para realizar o show até uma hora da madrugada, a Sociedade Rural terá que realizar audiência pública com os moradores dos bairros que ficam no entorno do Parque João Alencar Athayde, para que eles autorizem.

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Mensagem N°68098
De: José Prates Data: Quinta 30/6/2011 09:45:45
Cidade: RIO DE JANEIRO-RJ

Mea culpa, mea máxima culpa!

José Prates

Nunca podíamos imaginar que um dia fossemos ver Montes Claros colocada nos primeiros lugares do ranking da violência contra a pessoa, banalizando a vida humana. É triste chegarmos à conclusão de que a Montes Claros que conhecemos progressista e pacata, está, apenas, em nossa lembrança e fazemos questão que de lá não desapareça. É triste ler o Mural ou outro qualquer jornal da cidade, porque a primeira noticia como rotina, é sobre mais um assassinato nesta ou naquela rua, quase sempre de jovens. Quando buscamos os motivos, o tráfico de drogas está quase sempre presente. Quase chorei quando li sobre a dor naquela mãe que secou as lágrimas derramando-as sobre os corpos dos dois filhos assassinados na mesma semana, com diferença de dois dias de um para o outro. Ninguém sabe quem os matou, embora todo mundo tenha visto quem foi. Isto é comum tanto aqui como lá: todo mundo viu, mas, ninguém sabe de nada. A polícia foi chamada, mas, não sabe quem lhe chamou porque ninguém fala quem foi. Nesses casos, o procedimento do povo é igual em todos os lugares. Até parece cópia. Com isso o procedimento policial fica prejudicado e a resolução do caso demora ou não acontece e o crime fica impune. Ninguém “quer se meter no caso” e com essa decisão protegem o criminoso, prejudicando a ação policial. Agora, dizem como justificativa que isto é coisa de cidade grande e Montes Claros cresceu. Cresceu, agente sabe. Mas, que ficasse grande também na fraternidade social com respeito ao ser humano; crescesse no mercado de trabalho, na industria e no comércio, mas, com a preocupação da segurança do cidadão. Cresceu sim, a gente sabe. Mas, sem amparo ao jovem que começa a viver e sem esse amparo é presa fácil do que é ruim. Cresceu sim, nas atividades econômicas mas fechou os olhos ao jovem que está se formando, permitindo que seu despreparo para o trabalho venha lhe apontar o caminho do crime. Cresceu sim, mas, na rapidez do crescimento não pensou em preparar esse jovem para o mercado de trabalho, permitindo que caísse nas malhas do toxico mergulhando no crime e na violência. A culpa é de quem? das autoridades governamentais? Não. É nossa, é da sociedade como um todo que se omitiu, porque, como sempre, está voltada para os interesses próprios. É doloroso vermos o desespero de uma mãe chorando sobre o corpo inerte do filho assassinado; é triste ver o filho pequeno abraçado ao cadáver do pai tombado na rua, vitima de uma bala perdida; é doloroso ver o sangue de mais uma vitima da violência correndo na calçada. E o que vamos fazer ou dizer? Bater no peito, dizendo mea culpa, mea máxima culpa e lembrarmos de que cada um de nós tem responsabilidade na condução da vida em sociedade, principalmente servindo de exemplo de trabalho e honestidade aos jovens que estão ingressando em nosso circulo social.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68097
De: Reinaldo Data: Quinta 30/6/2011 09:40:51
Cidade: M. Claros

No salve-se quem puder em que vivemos, cada um faz a sua lei, cada qual descumpre a lei que quer - e la nave va - até quando? Um exemplo: mototaxistas estão criando pontos de estacionamento (uma atividade sem qualquer controle )nos lugares mais impróprios. São numerosos os exemplos. Agora mesmo, estão forçando um ponto desses na esquina da avenida Afonso Pena com Dom Pedro II. Chegam, estabelecem a banca, empurram para lá e para cá, e decidem o que querem. Nada acontece. "Casa de Mãe Joana", ainda batizam o prodígio. (...)

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Mensagem N°68096
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 30/6/2011 08:02:24
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

30 de junho

1840 - E’ apresentada à Câmara Municipal a patente assinada pelo Presidente da Privíncia, nomeando Silva Souto para o cargo de Cirurgião-Mor da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas.
1919 — Nasce, em Santo Hipólito, município de Corinto, Minas, o dr. Antônio Moreira César, filho de Agenor Moreira da Costa e dona Geroliza Inês Alves Costa. Fêz o curso primário em Belo Biorizonte, no Grupo Escolar Afonso Pena, o secundário no Colégio Arnaldo, diplomando-se pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte, em 1943. Tem exercido os seguintes cargos: Médico Especialista da Secretaria de Saúde do Estado de Minas; Secretário e Presidente do Rotary Clube de Montes Claros; Secretário Geral do P. S. D. local e suplente de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. Mantém consultório médico na cidade de Montes Claros, onde se dedicou à especialidade de oculista.
1930 — Nasce em Pouso Alegre, Sul de Minas, o dr. João Batista de Azevedo Casasanta, filho do dr. Mário Casasanta e dona Nair Azevedo Casasanta. Fêz o curso primário no Instituto de Educação do Rio de Janeiro e no Grupo Escolar “Barão do Rio Branco”, de Belo Horizonte, o secundário no Colégio Arnaldo, diplomando-se em Direito a 2 de outubro de 1959. E’ Auxiliar Administrativo do IAPC, advogado do referido Instituto, professor de Curso Comercial e advogado militante, com escritório na cidade de Montes Claros.
1942 - Falece Eloy Pereira de Oliveira, aos 59 anos de idade. Era fazendeiro no município de Montes Claros e casado com dona Ana Fagundes de Oliveira.
— A ponta dos trilhos da E. F. Central do Brasil que avança para Monte Azul, atravessa a estrada de rodagem Montes Claros-Francisco Sá, no Alto do São João, próximo ao leito do córrego do Cintra.
1946— Inaugura-se a sede do Clube dos Comerciários, na cidade de Montes Claros.
1948— Reúne-se o Conselho Deliberativo do Clube de Caça e Pesca Egídio Prates, da cidade de Montes Claros, para a eleição de uma nova Diretoria. Tendo como Presidente de Honra o dr. Hermes de Paula, tirou-se a sorte entre os sócios João Batista de Paula e Joaquim Soares de Oliveira, que tiveram o mesmo número de votos para a presidência efetiva, cabendo ao último o favorecimento da sorte.
1956— Inaugura-se o telefone interurbano, na cidade de Montes Claros. O ato inaugural realizou-se às 11 horas, com uma ligação feita pelo dr. Pedro Renauit Castanheira para o Presidente da República e para o Governador do Estado. Contou com a presença dos Diretores da Companhia Telefônica Brasileira de Minas Gerais, dr. Pedro Renault Castanheira, 1.º Vice-Presidente da C.T. B.; dr. Augusto de Lima Neto, Diretor-Superintendente Geral; dr. Gil César Pereira da Silva e outros. Encontra-se o Centro Telefônico provisôriamente instalado à praça Dr. Chaves ns. 18/22, na cidade de Montes Claros.
1957— Inaugura-se, em Montes Claros, a Emprêsa Aeroviária Cruzeiro do Sul, ligando o Sul ao Norte do País, passando por esta cidade. O monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, Vigário Geral da Diocese, procedeu à bênção das instalações e do escritório.
— E’ instalado solenemente o 1.° Congresso do Algodão, em Montes Claros, sob a presidência do cir. Alvaro Marcílio, Secretário da Agricultura do Estado de Minas. O ato realizou-se às 20 horas, comparecendo grande número de figuras de destaque não só da técnica, como da indústria algodoeira, bem como autoridades civis, eclesiásticas e militares.
1960— E’ instalado, às 10,30 horas, no auditório do Colégio Imaculada Conceição, em Montes Claros, o Curso de Orientação para exame de suficência, sob os auspícios da Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (CADES), tendo assumido a direção dos trabalhos, S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo de Montes Claros.

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Mensagem N°68095
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 29/6/2011 22:00:12
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O Valor democrático deste espaço.Depois de um dia no Parque estadual do Rio Preto em São Gonçalo do Rio Preto onde está cravado o primeiro marco de referência da Estrada Real e refugio de paz do meu amigo e ex- colega do São José Ucho Ribeiro, ( local onde estamos cumprindo com uma condicionante do licenciamento – recuperar uma área com 1000 mudas de espécie nativa) . Ainda cansado procurei ler com atenção as mensagens números: 68091 e 68092. Imediatamente veio à cabeça como é boa a democracia. Sempre enxergo a democracia como princípio e direito de todos os cidadãos, ou melhor: - A democracia é a maior parceira do progresso humano. Por isso, ouvir as partes é importante. Com este conceito opinei sobre os detalhes do assunto. Há 32 anos trabalhando com o meio ambiente, 29 só na empresa atual, sou o Único Técnico em Meio Ambiente no Departamento Norte de Minas da empresa em que trabalho , sou responsável pelas redes Fluviométrica, Pluviométrica e Climatológica; na lida com a fluviometria, mensalmente através da metodologia de obtenção e cálculo de vazão para uma seção transversal a um canal fluvial, no qual alimentamos o banco de dados dos nossos manaciais , além de ser o gestor da maior Área de Preservação Especial do interior de Minas em Juramento. As minhas opiniões são embasadas nos estudos realizados ao logo desses anos, temos estudos da área caustica da serra Ibituruma ( ou Mel?). O ambientalista Eduardo Gomes foi um dos –colaboradores- deste projeto, que contava com a gestão da Comissão Nacional de Energia Nuclear- cnen , Copasa, unimontes e Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear – CDTN, portanto, ele sabe do que estou opinando, - infelizmente o colega Soter não fez parte desse grupo.
Quanto a retificação dos fundos de vale, não acredito que faltou planejamento ou se existem parâmetros técnicos duvidosos, só mesmo os pesquisadores renomados podem discutir o projeto com os projetistas dos canais. Se a área foi expandida com o propósito de construir casas de médio padrão e a intenção atual é habitações de alto padrão e luxo, não vejo que diferencia faria no escoamento superficial. Com relação o alto da serra, a área da discussão, realmente é um platô. Finalmente, como sempre, quero corroborar com meus colegas ambientalistas naquilo que democraticamente possamos tomar conhecimento, analisar, discutir com ponderação e difundir conhecimentos em beneficio da sociedade. O Meio Ambiente está saindo da poesia e focando nos resultados, a sociedade cobra o pragmatismo, pois todos querem um Desenvolvimento Sustentável e ninguém quer voltar ao “arraia” das formigas. Isto é bom! “Pelo menos não vão pensar que somos como muitos ambientalistas que vêem no clichê ‘ecologico” uma nova oportunidade de futuro político. Uma das minhas opções na área ambiental, é defender o meio ambiente com convicção.

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Mensagem N°68094
De: Gersier Data: Quarta 29/6/2011 21:19:49
Cidade: Montes Claros

Pela segunda vez,casa lotérica situada na Av. dos Militares,sofre tentativa de assalto.Como da primeira vez,tentaram assaltar os clientes que estavam na mesma,só que dessa vez,devido ao alarme de uma senhora que saiu da loja dando o alarme,o marginal que estava armado,não conseguiu nada.Ao sair correndo fez um disparo que felizmente não feriu ninguem.Um outro marginal aguardava o comparsa numa moto.Várias viaturas policiais compareceram ao local e sairam a procura dos assaltantes.Esse fato ocorreu pouco antes das 17 horas.

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Mensagem N°68093
De: Marcelo Martins Data: Quarta 29/6/2011 17:16:46
Cidade: Montes Claros

(...) 03.Quando as empresas Patrimar e Caparaó adquiriram o terreno em questão, o mesmo já estava devidamente incluído dentro do perímetro urbano de Montes Claros. Sobre esse assunto, é importante afirmar que o novo perímetro urbano de Montes Claros, que motiva inclusive a audiência pública a ser realizada nesta quinta-feira (30), tem 136 milhões de metros quadrados. A área adquirida pelas empresas tem 4,8 milhões, ou seja, representamos pouco mais de 3% de toda a discussão em torno da nova lei de uso e ocupação do solo. (...)MARCELO MARTINS Diretor de Marketing Patrimar Engenharia

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Mensagem N°68092
De: Soter Magno Carmo Data: Quarta 29/6/2011 14:22:28
Cidade: Montes Claros/MG

Em resposta ao renomado autor da mensagem N° 68088.Informamos que a Campanha de Mobilização Social S.O.S Sapucaia têm como objetivo salvar a Serra, e está bem claro desde o início, embora algumas pessoas insistam em não entender e menosprezar nossa campanha. Muitas dessas pessoas, conhecedoras do problema em questão e representantes de inúmeros órgãos e instituições que tem como objetivo, princípio e obrigação defender o meio ambiente, estão omitindo conhecimento e informações ao invés de colaborar positivamente na discussão que é o interesse maior da sociedade montesclarense.
É fato que não se deve estender em hipótese alguma o crescimento urbano a montante de uma cidade que tem a cabeceira de uma bacia hidrográfica sensível e que já mostrou que não suporta tal crescimento. Vale ressaltar que a cidade de Montes Claros precisa crescer e existem outros locais que causariam menos impactos socioambientais, mas é claro, pouco se pensa nessa questão ambiental quando a especulação imobiliária e a ganância financeira, às vezes, fala mais alto numa sociedade cada vez mais capitalista.
Colaborando com as informações e em respeito aos leitores deste jornal eletrônico informamos que, a Serra da Sapucaia (Serra do Mel) é uma área de recarga hídrica extremamente cárstica e que está no entorno imediato do Parque Estadual da Lapa Grande. As chamadas Unidades de Conservação são regidas por leis específicas, como a Lei 9985/2000- o SNUC que protege as unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral. Ela também é uma área de Serra e não um platô e muito menos chapada, como alguns estão dizendo, a Serra está dentro de um bioma de mata seca e que também existem leis para sua preservação como a Lei da Mata Atlântica.
A sociedade montesclarense está mobilizada e a discussão só está começando! A audiência pública que acontecerá amanhã, dia 30 de junho de 2011, às 07h45min (da manhã), na Câmara Municipal, não irá discutir UM POSSÍVEL projeto imobiliário que se propõe construir na Serra do Mel (Sapucaia), iremos sim, tratar de um assunto sério que envolve toda a cidade de Montes Claros, que são as Leis de uso e ocupação do solo, de nº 4.198 e nº 4.253, que foram aprovadas, sancionadas e publicadas sem a participação da sociedade, ferindo assim várias leis. O crescimento urbano traz impactos negativos e positivos que precisam ser discutidos por todos os seguimentos da sociedade, independente da opinião pessoal de quem quer que seja.Soter Magno Carmo é Técnico em Edificações e Meio Ambiente; Membro ativo do CODEMA; do COPAM; do Conselho Consultivo Estadual da Lapa Grande; fundador da OVIVE-Organização Vida Verde e ambientalista de coração e não por opção.

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Mensagem N°68091
De: Eduardo Gomes de Assis Data: Quarta 29/6/2011 13:49:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) em resposta à mensagem do sr. josé ponciano neto, funcionário da copasa e membro do copam. por diversas vezes me posicionei aqui nesse espaço compartilhando com o amigo ponciano diversas opiniões sobre temas polêmicos de questões ambientais de montes claros e região. porém, dessa vez ele foi totalmente infeliz em suas colocações a respeito do movimento legítimo em torno das questões referentes à especulação imobiliária na serra do mel, motivada por uma lei votada pela câmara municipal após ser encaminhada pelo executivo.
me surpreendeu a forma com como classificou o movimento legítimo que está em curso, capitaneado pela ovive, com o apoio do instituto grande sertão-igs e outras instituições, além de pesquisadores de renome e significativa parcela da sociedade.
talvez não esteja a par dos detalhes sobre o assunto e do absurdo que é a expansão urbana em direção a uma região, cujos aspectos históricos e ambientais, além da legislação em vigor, recomenda medidas de proteção e preservação e não ocupação urbana. o movimento tem se baseado não apenas nas questões do comprometimento da infra estrutura urbana, já bastante afetada pelo crescimento desordenado, falta de planejamento e
parâmetros técnicos duvidosos, o que fica claramente demonstrado com as enchentes que tem ocorrido dentro da área urbana, com mais danos na região da avenida vicente guimarães, bairro morada do sol, praça dos jatobás e parte dos bairros ibituruna e são luís.
nosso protesto maior se refere à forma nebulosa e/ou equivocada como a prefeitura municipal redigiu e encaminhou a lei que promoveu alterações contundentes na lei de uso e ocupação do solo, alterando a forma de ocupação do espaço urbano e a ampliação do seu perímetro. várias medidas constantes nessa lei são plenamente viáveis, dadas às necessidades de expansão urbana e suas adequações de forma sustentável. entretanto, a parte que se refere à expansão do perímetro avançando sobre a serra do mel (serra do ibituruna ou sapucaia), atropelou vários aspectos da legislação, federal e municipal, dando “possibilidade” à expansão urbana para um região de fragilidade ambiental, que será automaticamente inserido na zona de amortecimento do parque estadual da lapa grande, além de ser área cárstica e coberta por parcela significativa de mata seca, o que cria sérias restrições a qualquer ocupação.
tive oportunidade de acompanhar desde 2009 as primeiras manifestações de empresários locais sobre essa possibilidade, e na ocasião alertei sobre todas essas implicações, e que não poderiam ser simplesmente descartadas com a ampliação da zona urbana.
o movimento socioambiental pela preservação desse espaço tão importante para a população de montes claros, pretende exigir a revisão da lei, com a alteração do perímetro urbano, retornando aos limites anteriores, situados no limite do loteamento ibituruna. a audiência pública a ser realizada amanhã na câmara municipal, a partir das 7:45 da manhã, pretende mostrar essas irregularidades à população e aos senhores vereadores que, acreditamos, foram induzidos a uma erro grosseiro, principalmente a ausência das medidas obrigatórias previstas no estatuto das cidades , ou seja, reuniões com a comunidade e audiência pública . isto não é uma recomendação da lei e sim uma obrigação.
a prefeitura chegou a alegar na imprensa que a lei foi encaminhada em regime de urgência para a câmara, para priorizar o programa “minha casa minha vida” do governo federal, com a indicação de áreas que foram classificadas no novo zoneamento como zeis – zonas especiais de interesse social. nada mais justo se fosse essa a única verdade, a não ser que as gigantes patrimar e caparaó, conhecidas pelo alto padrão de luxo de seus empreendimento, estejam com essa intenção em cima da serra do mel. tive oportunidade de conhecer o projeto inicial e nada se enquadra nesse conceito social. ao contrário; o que se prevê em cima da serra são habitações de alto padrão e luxo.
portanto vamos aos fatos e ao histórico dos acontecimentos:
• em 23 de dezembro de 2009, a câmara municipal aprova lei 4.198 – alterando o uso e ocupação do solo da cidade além de ampliar a zona urbana;
• além da ampliação do perímetro urbano a lei altera vários métodos de controle de adensamento urbano, permitindo inclusive a verticalização em bairros antes, estritamente residenciais;
• não houve reuniões com a comunidade e organizações, para discussão das mudanças. da mesma forma não houve também, audiência pública, uma exigência prevista na lei federal de nº 10.257/01 - o estatuto das cidades;
• da mesma forma que a aprovação da lei em 2009, em 12 de julho de 2010, a câmara aprova nova lei, desta vez ampliando ainda mais os limites para o alto da serra;
• no texto dessa nova lei, de nº 4.243, não há justificativas sobre a ampliação do perímetro urbano;
• coincidentemente, o novo perímetro engloba área de aproximadamente 240 hectares (5 milhões de m²) em negociação ou adquirida por dois grandes grupos imobiliários de bh, a patrimar e o caparaó;
• em 07/05/11, empresários apresentam informalmente à prefeitura um pré projeto de loteamento/ condomínio no alto da serra. a previsão é de 3000 unidades.
• o prefeito comparece á reunião do codema e pede que sejam estudas formas de preservação da serra do mel;
• o codema forma uma comissão para avaliar a questão e apresentar propostas ao prefeito;
• em 9/05 a comissão em reunião no gabinete do prefeito, indica duas alternativas de preservação. 1º - a criação de uma apa municipal em toda a parte elevada a oeste da cidade, e 2º o tombamento pelo compach de toda a extensão da serra como patrimônio histórico municipal;
• a proposta indica ainda a retificação da lei de 2010, voltando o limite anterior, na encosta da serra - limite do bairro ibituruna e chácaras do sapucaia;
• o prefeito não se posiciona e argumenta que não pode impedir o crescimento da cidade, e que, ao pedir no codema a preservação serra, a ideia é de fosse apenas a encosta mais íngreme (que já é app);
são essas as nossas observações. esperamos poder contar com a presença de todos que queiram debater esse assunto, para que possamos realmente construir um desenvolvimento sustentável para nossa cidade, com respeito às pessoas, ao meio ambiente e às leis.eduardo gomes de assis ambientalista, espeleólogo e jornalista - membro do codema

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Mensagem N°68090
De: aUGUSTO Data: Quarta 29/6/2011 10:55:40
Cidade: mONTES CLAROS/mg

quando leio,neste mural,as noticias da região,e quando chego a parte de pesssoas que são assasinadas em montes claros/minas gerais,nossa querida cidade.eu fico triste,angustiado,porque sou aposentado da pc/mg,e fui inspetor ando-doc,na minha época,chefiava equipes de detetives,faziamos rondas noturnas,e diurnas,e colocava os detetives ,para rodarem a pé a area comercial,bancaria,da nossa cidade deixando as viaturas longe,para não ch amar atenção.se bem que naquela épocaa não existia rodovias ligando moc a bahia,.nem tão pouco a cidade era tão perigoza,e naquela época também o efetivo a p.civil,eram muito maior,isto nos anos de 1983/1990.sem mais que o senhor jesus lhes guarde de todos os maus.

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Mensagem N°68089
De: Estado de Minas Data: Quarta 29/6/2011 09:22:41
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Grandes miram o Norte - As promissoras reservas de minério de ferro descobertas no Norte de Minas Gerais, região considerada a nova fronteira da mineração no estado, entraram no radar das estratégias de expansão da Mineração Usiminas (Musa) e da MMX Mineração e Metálicos, do bilionário Eike Batista. A Mineração Usiminas tem avaliado propostas para investir em jazidas no Norte e não descarta investimentos futuros na região, informou, ontem, o diretor da empresa, Wilfred Bruijn. “Recebemos ofertas de jazidas na região praticamente toda semana. Coisa boa a gente sempre analisa”, disse o executivo. A MMX já incluiu o Norte mineiro em seu programa de pesquisa mineral. O presidente da mineradora, Roger Down, afirma que o objetivo da MMX é, de fato, mapear novas fronteiras da mineração.

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Mensagem N°68088
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 29/6/2011 08:34:26
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

É impressionante a forma que está sendo conduzida a manifestação contra um empreendimento imobiliário no alto da serra Ibituruna (ou do Mel?). A campanha não explica direito a verdadeira intenção, ora fala de inundação, outra de “crime ambiental.” Analisando as informações, sinceramente o empreendedor vem explicando de forma convincente o projeto, para mim não haverá nenhum impacto ambiental na área proposta; as inundações “hipotéticas” , certamente não acontecerão por causa do loteamento em questão (é minha opinião!). Tenho andado muito pela bacia do Rio Vieira e venho observando que os canais apesar de mal cuidados, porém, suas dimensões foram projetadas para atender o escoamento superficial da Bacia, como citei em outra mensagem aqui postada, era uma obra de drenagem que dependia dos recursos do Projeto SOMA. Projeto inviabilizado por outros motivos. Os projetistas da época devem ter todo o projeto, inclusive com os cálculos de cheias dos talvegues dos afluentes e do Vieira até sua foz no Rio Verde Grande. Entendo que as discussões tomaram outros rumos. As discussões técnicas estão ficando de lado, não sei se está faltando consenso ou conhecimento. Mas tomaram outro rumo, - isto, não tenho dúvida-. Estão falando em audiência pública para discutir expansão urbana, não entendo como discutir o obvio, - a área urbana está definida, precisamos de crescimento, - o limite do Parque já está definido, foi delimitado pelo o ITER na regularização fundiária, - não se discute zona de amortecimento quando um Parque não possui um Plano de Manejo – o Lapa Grande não tem este Plano- e, qualquer empreendimento dentro da Zona de Amortecimento , desde que atenda as exigências ambientais previstas em lei, estará legalmente amparado. Um movimento, seja ele qual for, tem que ter subsídios técnicos para discussões, tem que ter dados de monitoramento, se não fica neste lenga-lenga como está o código florestal, muitas discussões e alguns atirando no escuro e todos puxando a sardinha para seu lado. Montes Claros precisa crescer. Precisa ser uma metrópole sustentável, se não vamos voltar ao “arraiá” das formigas. ( José Ponciano Neto é: - *Tec. Em Meio Ambiente; Conselheiro do COPAM; -* Membro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES);-* Membro da Associação Brasileira de Águas Subterrânea (ABAS), -*Da Câmara Técnica de Outorga do Comitê das Bacias Jequitaí e Pacuí e * Conselheiro do Conselho Consultivo do Parque Lapa Grande )

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Mensagem N°68087
De: Aparecida Data: Quarta 29/6/2011 08:09:00
Cidade: M. Claros

Triste até de narrar. Conhecida minha testemunhou a mãe que perdeu dois filhos assassinados em M. Claros - um na sexta-feira última, o outro três dias depois, na segunda-feira. O choro da mãe foi convulsivo quando recebeu o primeiro corpo. Esgotou-se em lágrimas, ininterruptas. Anteontem, ao saber da execução do segundo filho ela apenas olhava para o corpo, muda. Não tinha mais lágrimas. Choraram todos ao redor. É o triste quadro da nossa realidade - a mãe que recebe os corpos dos filhos, dois, no intervalo de 72 horas e chora até não mais ter lágrimas para chorar. Por trás de tudo, a droga e o tráfico. Os consumidores, diante desse quadro da mae que não tem mais lágrimas, não podem, não podem se sentir indiferentes à sua participação na causa da dor.

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Mensagem N°68086
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 29/6/2011 08:04:58
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

29 de junho

1884 – O “Correio do Norte”, desta data, noticia que o dr. Antônio Gonçalves Chaves, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros foi removido para a de Piranga, de 2ª entrância.
1885 – Pela primeira vez é visto, nas ruas da cidade de Montes Claros, um trolley puxado a cavalo. Era seu dono o inglês mister James Nicholson, maquinista da fábrica do cedro.
1886 – Em virtude da lei provincial n.º 3385, o dr., Carlos José Versiani, Inspetor de Instrução Pública deste município, assume o cargo de Diretor da Escola Normal de Montes Claros.
1907 – Falece dona Felicidade Perpétua Leal, aos 50 anos de idade. Nasceu em Terra Nova, município de Rio Pardo, Minas, filha de Florentino José da Silveira e dona Francisca Cardosina da Silveira. Casou-se em primeiras núpcias com Jerônimo Soares da Silva, e em segundas com o major Domingos Garcia Leal Tupinambá, comerciante e fazendeiro em Montes Claros.
1908 – Nasce, em Montes Claros, Ataliba Machado, filho de Manoel Nascimento Santos e dona Branca dos Santos. Foi auxiliar de escritório de advocacia e exerce as funções de Fiscal do Estado de Minas. Jornalista, fundou, nesta cidade, o periódico humorístico “Trólo-ló”, que deu a seu primeiro númeroi a 3 de março de 1926, e a revista “Montes Claros em Fóco” que entrou em circulação em agôsto de 1956.

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Mensagem N°68085
De: Polícia Militar Data: Terça 28/6/2011 17:51:02
Cidade: Montes Claros/MG

Polícia de meio ambiente faz prisão de pessoa por crime de poluição sonora. Durante fiscalização ambiental de combate a poluição sonora, dia 26, domingo, às 23h42m, policiais militares de meio ambiente de Montes Claros, compareceram à Avenida Governador Magalhães Pinto, à altura do nº 1786, onde foi realizada medição dos níveis de pressão sonora utilizando aparelho decibelímetro em um som automotivo do veículo de placa JNA 3721 de vitória da conquista/BA, sendo constatado uma média de 76 decibéis de pressão sonora, acima do permitido, conforme prevê o art. 57 ao 63 da lei municipal e a lei federal nº9605/98. O responsável pelo veículo o L. N. dos S. foi preso e conduzido até a delegacia de plantão. O veículo e a aparelhagem de som, foram apreendidos sendo entregues no pátio da CIRETRAN local.

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Mensagem N°68084
De: Polícia Militar Data: Terça 28/6/2011 15:03:13
Cidade: Montes Claros/MG

(...)BO nr 42.309/11: A Polícia procura autores de homicídio, ocorrido na noite de ontem , no bairro Novo Delfino.Segundo as testemunhas, quando a vitima Miltonelo de Oliveira Lourenço, 33 anos, encontrava-se em um bar, foi surpreendida por indivíduos não identificados que chegaram em motocicletas, Yamaha XTZ azul e Honda Biz preta, efetuaram vários disparos contra a referida vítima que caiu no solo.A equipe do SAMU, compareceu ao local e constatou o óbito. O perito da Policia Civil, compareceu no local, realizou os trabalhos de praxe, recolhendo 01 projetil e 10 capsulas de cartucho .380 deflagrados, bem como verificou que o corpo da vítima apresentava 10 perfurações provocadas por arma de fogo; em seguida liberou para o IML.O rastreamento continua.

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Mensagem N°68083
De: ney Barbosa Data: Terça 28/6/2011 00:47:00
Cidade: montes Claros mg

mais uma vida ceifada hoje em montes claros , no bairro novo delfino na rua wellintgton cesar ,em um bar proxima a uma pracinha , jovem e baleado e morto com 10 tiros

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Mensagem N°68082
De: Hoje em Dia Data: Terça 28/6/2011 10:43:24
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Tráfico eleva número de assassinatos no interior – A disparada no número de homicídios ligados à ação de traficantes preocupa autoridades e assusta moradores. Muriaé é um dos exemplos. Foram dois homicídios durante todo o ano passado contra 13 apenas entre janeiro e maio de 2011. O mesmo ocorre em cidades mais populosas, como Contagem, Betim, Governador Valadares e Montes Claros. Em BH, a criminalidade permanece estável. (...) Assassinatos superiores aos de 2010 – Girleno Alencar - A cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, já registra 54 assassinatos neste ano, maior número de toda sua história. Segundo a polícia 90% dessas mortes estão vinculadas ao tráfico de drogas. A violência assusta a população. Se mantiver esta média, pela primeira vez, a cidade passará de cem homicídios no ano, segundo estimativas da polícia. No último dia 9, as autoridades policiais criaram uma força-tarefa para tentar conter o avanço do tráfico de drogas. O primeiro reflexo da medida foi a prisão de dez pessoas, acusadas de integrarem o bando de “Ninha”, conhecido traficante local. A guerra pelo tráfico de drogas em Montes Claros se acentuou em março, depois que o irmão de um traficante conhecido como Fabrício do Renascença foi assassinado por rivais. Para vingar a morte do irmão, o traficante passou a atacar o grupo de Malboro e provocou uma verdadeira guerra. Malboro e Ninha dominam o tráfico de drogas em Montes Claros desde 2000 e estão presos no Presídio Federal de Catanduvas, interior de São Paulo. Mas, de lá comandam o terror.

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Mensagem N°68081
De: JOSE AUGUSTO Data: Terça 28/6/2011 01:02:06
Cidade: MONTES CLAROS

montes claros urgente segunda feira 27-06-2011 23:45 criança de aproximadamente 12 anos fuma crack entre as avenidas sanitária e mestra fininha próximo a praça godofredo guedes será o principio da cracolandia de montes claros. como salvar essa criança desse mal

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Mensagem N°68080
De: Tião Martins Data: Terça 28/6/2011 08:44:25
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Ano que vem tem mais

Tião Martins

Mesmo sem convite, invadimos o teatro do Centro Cultural Hermes de Paula, para contar como foi este ano o Showçaite, inventado em Belo Horizonte pelo saudoso colunista Eduardo Cury e que vem sendo reproduzido há mais de uma década em Montes Claros, sempre com versões inovadoras, por iniciativa de Felicidade Tupinambá.
Para isso, utilizamos o prestígio da médica e jornalista Mara Narciso e de uma das atrizes participantes do espetáculo: Márcia Yellow. Uma estava na plateia e outra no palco, mas saíram igualmente felizes com a qualidade do espetáculo, que lembrou personagens, cenas e histórias do cinema brasileiro e mundial.
Mara conta que mais de cem intérpretes de todas as idades subiram ao palco. Alguns, com experiência anterior; outros, pela primeira vez. O espetáculo foi roteirizado por Jorge Silveira e dirigido por Paulo di Tarso. Uns poucos (quase sempre os mesmos) fizeram restrições a uma cena ou outra, mas a maioria aplaudiu com sinceridade. No tempo de Eduardo Cury, acontecia a mesma coisa. E Mara jura que "ano que vem tem mais".
Apesar de respeitar todos os "atores", ela dá destaque às cenas em que Márcia Vieira, interpretando "corajosa e desvestida vampira", lembra Zé do Caixão, terror e sensualidade; Carlota Joaquina, representada por Lara Araújo, faz rir com seu perfeito sotaque português, e Pamella Scaranzi, como a vedete Virgínia Lane (que foi amante do presidente Getúlio Vargas), dança ao ritmo de "Sassaricando".
A seguir, Márcia Yellow dá o seu voto, com espontaneidade:
- É incrível ver o esforço de todos. É um minutinho apenas, mas um minuto mágico. Perdemos sono, adiamos compromissos, empurramos a fome. Tentamos, erramos, acertamos. Tudo é mágico. Paulinho di Tarso, o coreógrafo, ensina, manda, comanda. Ri, chora, desliza e ama o que faz. É um profissional que ama os amadores e ama o Showçaite.
Seu figurino, ela diz, tinha que ser sensual, como pedia a cena. E suas preocupações eram outras: não esquecer o texto, saber onde colocar as mãos e sobreviver ao caixão de defunto do qual teria que sair, em cena aberta.
Perguntaram como teve coragem de entrar viva em caixão de defunto.
- Dois dias antes, experimentei, para não sentir medo na hora - respondeu. - E nem foi tão ruim. Acho até que gostei. É confortável e sem tampa. Do contrário, não daria para respirar. Mas quem entra nele pra ficar não precisa mesmo respirar. Logo, tudo certo. Minha gente, o mundo é bem mais trágico que um caixão.
A mãe dela, que não foi ao espetáculo (estava com o filho doente), viu as fotos e reprovou o figurino mínimo e a embalagem de madeira. Fato previsível, quando se sabe que Márcia apareceu no palco com uma dessas roupas que certas pessoas, sussurrando, chamam de "íntimas". A irmã dela também preferia algo menos revelador, mas foi voto vencido.
Se atrizes dependessem da aprovação de mães e irmãs para escolher figurinos, só vestiriam roupas de inverno, fechadas até o pescoço e arrastando no chão. As mães são assim. Precisam ser educadas com paciência. E somente depois que a atriz já desceu do palco.
Importante é que o espetáculo foi tão bom para Márcia quanto para Mara. Bom para quem foi ao palco e bom para a plateia. E a TV local gravou tudo e deve repetir umas dez vezes, para quem não foi. O que se espera de um show, além disso?

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Mensagem N°68079
De: José Ponciano Neto Data: Terça 28/6/2011 08:39:03
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Como o mês de Junho é época das festas populares de Santo Antonio, São João e São Pedro, todos nós adultos viramos crianças. É o milagre do rejuvenescimento. É o mês que preparamos as festas ou para irmos às festas, procuramos fazer o melhor para as crianças, pois, sabemos que aquilo tudo ficará para sempre na memórias delas como ficou registrado na nossa.
Daí o rejuvenescimento, voltamos a ser crianças, - soltamos bobinhas, traques, busca-pés, chuvinhas. Hora adulta só com as Girândolas no levantamento do mastro. - Sempre passo as festas juninas na roça. O trânsito, lugar para estacionar e os flanelinhas, me traz um certo desânimo ir aos Clubes.
O caminho da roça já é uma festa, logo na primeira entrada bandeirolas e setas indicando o caminho, conforme vai aproximando mais bandeirolas e enfeites até a entrada da cancela com um arco feito de bambus.
-Tivemos em uma festa na localidade de Mimoso, numa fazendinha de um amigo onde mora sua mãe com um filho e netos, e lá, a redondeza toda estava reunida, tinha gente do Borá, Mandacaru, Pau d’óleo, Me-livre, Antº Olinto, Ponta do Morro e Riacho do Fogo.
Posso dizer que foi lindo, tudo muito original, os ladrões da bandeira chegaram às 23:00 todos mascarados. As crianças e adultos ansiosos para a desvenda e identificação daqueles que deixou a comunidade durante um ano aflitos para aquele momento, foi emocionante. Depois veio às orações, as ladainhas, todos concentrados na reza com muita Fé, inclusive os jovens, sinal que vão seguir bons caminhos, pois só através da Fé em Deus, nos tira do mau caminho.
A fogueira rodeada de friorentos, - anunciava o nascimento de João Batista, filho de Izabel e primo de Jesus, que na noite do seu nascimento sua mãe – Izabel-, morava em uma colina, a fogueira foi a forma encontrada para o aviso.
O melhor lugar da casa era a cozinha, e a cozinha da dona da Casa é uma maravilha. Fogão de lenha, quentão, Caldos, pipoca, Pé de moleque, amendoim, bolos, biscoitos, salgados, canjica, farofa, arroz, - acho que só não vi o Cuzcuz, mas, tudo fazia parte do cardápio, foi uma fartura.
E claro, não faltou a famosa dança de quadrilhas, com os pares vestidos naturalmente a caráter, e o puxador gritando: - anarriê, tout, lá vem o pai da noiva... é mentira. Era um verdadeiro arraiá. Depois veio o forró, - muito animado.
Já era hora de ir embora, 03: 45, frio que Deus dava, e as crianças todas acordadas; levarão com elas lembranças para o resto da vida. Estão aprendendo que: - “A festa junina NÃO É uma festa de excluir homens e mulheres. Nem o pobre nem o rico. Todo mundo chega para orar, brincar e o comes e bebes é para todos”.
Até Agosto com a festa de Nossa Senhora do Rosário.

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Mensagem N°68078
De: APARECIDA LISBOA Data: Terça 28/6/2011 07:42:33
Cidade: ESPINOSA  País: BRASIL

gostaria de pedir p voces verificar com o exercito e o governo federal, porque nao estao entregando agua atraves dos caminhoes pipa aqui na zona rural pra gente, os caminhoes pipa só entregam agua pragente mes sim mes nao, será que agente nao bebe agua durante um mes, as autoridades ignoram agente, só sofrimento, durante o dia o sol ta muito quente, tem muitas pessoas idosas e é muito longe pra buscar agua na cabeça e agua muito saloba ainda, eu peço a voces que pesam a eles pra voltar a nos entregar agua, ja ligamos no exercito e pra os pipeiros e eles nada fazem...cade o governo federal e nossa presidente que nao enxergam isso, pelo amor de deus, nos ajudem ai. obrigado cida

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Mensagem N°68077
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 28/6/2011 08:10:09
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

28 de junho

1866 – Falece dona Firmina Augusta Versiani, aos 27 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha do cel. João Antônio Maria Versiani e dona Mariana Corrêa Machado. Era viúva do cel. João Alves Maurício, fazendeiro e comerciane na cidade de Montes Claros.
1879 – “A Actualidade”, desa data, noticia que Francisco Cândido de Almeida foi nomeado suplente de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros, no 3º Distrio Especial, por ter falecido o cap. Antônio Francisco Barbosa.
1898 – João Luiz de Miranda é provido na serventia vitalícia do Partidor Distribuidor da Comarca de Montes Claros.
1904 – Falece Manoel José da Silva Dodô, aos 49 anos de idade. Nasceu em Rio Pardo, Minas, filho de Joaquim Firmino da Silva e dona Maria Madalena de Jesus. Vindo para Montes Claros, foi nomeado Coletor das Rendas Provinciais do município, a 26 de junho de 1886; em 1887, nomeado Delegado de Polícia de Montes Claros, exerceu essas funções por vários anos. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, de que também exerceu o cargo de Secretário. Casou-se em primeiras núpcias, com dona Ana de Paula Santos e, em segundas, com dona Amélia Pereira da Silva.
1952 – Chega às 16,30 horas ao Aeroporto de Montes Claros, Dom Luiz Victor Sartori, 4º Bispo desta Diocese, em avião pôsto à disposição de S. Exc.Revma. pelo Governador do Estado de Minas, sendo recebido pelas altas autoridades locais. Logo após a sua chegada dirigiu-se à Catedral onde, com tôda a solenidade, investiu-se na posse da cargo.
1959 – Toma posse o nôvo Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros, para o período de 1959-1960, tendo como Presidente Hidelbrando Mendes.

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Mensagem N°68076
De: Estado de Minas Data: Terça 28/6/2011 07:19:08
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Corpos de vítimas de acidentes no Norte de Minas são enterrados - Luiz Ribeiro - Moradores de Águas Vermelhas – de 12,6 mil habitantes, a 756 quilômetros, Norte de Minas –, se despediram na manhã dessa segunda-feira, de dois dos cinco jovens que morreram em um capotamento, no fim de semana, na LMG 618, estrada que liga a cidade ao município vizinho de Divisa Alegre. Foram sepultados os primos Kênio Xavier Arruda Costa, de 19anos; e Débora Espósito Arruda, 16, em clima de comoção As outras três vítimas do desastre foram enterradas em Vitória da Conquista (BA): Sílvio Dorea Júnior, de 19, Maria Oliveira Santos, de 16; e Bruno Barreto Dorea, de 14. O grupo viajava em um Ford Focus, dirigido por Sílvio, que, no fim de uma descida em curva – a nove quilômetros de Águas Vermelhas – perdeu o controle do veiculo, saiu da pista e capotou. Como não usavam cinto de segurança, as vitimas foram arremessadas do veículo. Os amigos retornavam de um festival de inverno de Divisa Alegre. O delegado regional de Pedra Azul, Egmar Geraldo da Silva, disse que o laudo sobre as causas do acidente vai sair em 30 dias. Haveria indícios, porém, de que o condutor teria ingerido bebida alcoólica. Isso será esclarecido por meio do resultado da necropsia., feita em Almenara, a 160 quilômetros da cidade em que viviam. O velório, realizado no Salão Paroquial da Matriz de São Sebastião, durou em torno de cinco horas, o suficiente para provocar grande comoção, especialmente por causa da morte de Kênio, que atuou como DJ, embalando as festas locais, o que o tornou popular entre os jovens. O velório e o sepultamento foram acompanhados por dezenas de pessoas.Há cerca de um ano, Kênio deixou a terra natal para fazer o preparatório para o vestibular em Montes Claros, sonhando estudar medicina. Conforme uma amiga, o estudante foi aprovado no Programa Universidade para Todos (Pro-Uni), do Governo Federal, conquistando a bolsa para uma faculdade particular em Fortaleza. Mas a escola não conseguiu formar turma e ele esperava indenização, com esperança de estudar em Montes Claros. Ele sempre voltava a Águas Vermelhas, onde mantinha muitas amizades. No enterro, muitos amigos exibiram cartazes com frases como: “Nunca esqueceremos de você. Saudades eternas” e “Amigos para sempre é o que queremos ser.” A estudante Tiele Maria do Nascimento, de 20, que foi colega dele no ensino médio, conta que ele era brincalhão. “A cidade ficou muito abalada. Ele deixou um vazio enorme”, disse. A prima Alice Arruda Costa., lamentava: “É triste demais. Ele era um rapaz muito feliz e gostava de passar a alegria para todo mundo.”

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Mensagem N°68074
De: Raquel Chaves Data: Segunda 27/6/2011 16:16:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Noite de São Pedro no Pentáurea da minha infância

Raquel Souto Chaves

O céu vermelho e a serração dão prenúncios de que a noite será fria.
Flores, balões e bandeirolas multicores de papel crepom em cumplicidade com o verde das folhagens e o amarelo dos bambús colorem o ambiente.
Na confecção dos adornos, Dona Fina, Marlene Farias, Leila Tolentino, Aparecida Leão, Duca Prates, Terezinha Souto... com a ajuda das filhas dão o toque final á decoração.
Sr.Rosalvo Neves com a esposa e os filhos (Zila, Roberval, Ronaldo...) chegam em uma Rural e oferecem os préstimos.
A gigantesca fogueira está sendo ultimada por “Baixinho” (funcionário do clube).
Barraquinhas de bolos, brôas, chás, quentão, pipoca, paçoca, biscoitos variados, pé de moleque e guloseimas diversas preparadas por Tia Joeliza e suas cozinheiras de “mãos cheia”, em grande fartura, aguçam o paladar.
Na barraca do milho cozido, Dona Rôxa capricha no fogo do fogão a lenha para dar conta do cozimento de sacos de espigas.
Dr. Hermes de Paula, Raimundo Chaves, Ênio Pacifico, Simeão, Oleno, Zim bolão, Kelê, Altamiro Leão com o resto das proles montam estrados de camas sob o telhado de palha de coqueiro dos ranchos para quando o sono chegar.
O banho frio na ducha é tomado antes do entardecer.
Agasalhados, começamos a quadrilha improvisada, que tem como noivos Natalícia e Henrique Chaves, o padre Mauro de Gonha, o delegado Bibi Tolentino , os pais do noivo Aroldo Filp e a esposa Cléa Márcia e os pais da noiva Dona Rosita e seu Aquino.
O resto da criançada procura os pares e o anarriê começa.
A procissão com o mastro de São Pedro, padroeiro da noite, é acompanhada por Zé do Jipe e sua sanfona: “Que santo é este que vamos levar?
É o senhor São Pedro para festejar...”
Depois de contornar três vezes a fogueira e fazer os três pedidos o mastro é hasteado e alguns tímidos foguetes pipocam no ar.
Viva São Pedro!
Vivaaaaaa!
O arrasta pé continua com Zé do Jipe e o seu conjunto embalando os casais Rosalva e Zé Estevam Barbosa, Maria e Sidney Chaves, Pedro e Rosarinha Narciso, Chiquito e Áurea, Fábio e Madelene Rebello, Bernadete e José Carlos Costa, Zé Priquitim e Zeny, Mário e Jaci Ribeiro, Roberto e Marilia Rebello e tantos outros enquanto nós crianças brincamos ao redor da fogueira soltando traques, chuvinhas e bombinhas de salão na agradável companhia de Dr. Jason Teixeira e Dr.Hermes de Paula.
Tarde da noite fria, olho para o céu pintado de estrelas e, com imaginação fértil de criança, surpreendo-me quando dentro da lua, no lugar de São Jorge, enxergo São Pedro dando uma piscadinha como sinal positivo de que o meu pedido feito minutos antes iria se realizar - as festas juninas das famílias montesclarenses nunca vão se acabar.
E o céu continuou pintadinho de balão, o coração disparou e uma lágrima teimosamente insistiu em rolar...

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Mensagem N°68073
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 27/6/2011 15:39:41
Cidade: Montes Claros/MG

Serra do Bento Soares

Spix e Martius, naturistas alemães, em viagem pelo Brasil (*) a procura de espécies de nossa flora e fauna, chegaram em Formigas (antiga Montes Claros) exatamente no dia 12 de julho de 1818.
No relato, ao aproximarem do nosso povoado, vindos da região de Itacambira, enxergaram de estampa a nossa famigerada serra, hoje chamada de Serra do Mel, do Melo e da Sapucaia. Naquela época, era apenas Serra de Bento Soares.
Vejam a narração: “A 12 de julho, avistamos à nossa frente uma parte da Serra de Bento Soares, e, ao anoitecer, chegamos ao Arraial de Formigas, situado numa vargem ao pé desta serra baixa. Os habitantes deste pequeno povoado, constituído de algumas filas de cabanas baixas, todas de barro, são, como filhos do sertão, mal afamados como brigões e por seu banditismo, e não pareciam possuir a bela virtude da hospitalidade dos seus vizinhos: demo-nos por felizes, ao achar abrigo sob a coberta do mercado, até que o amável vigário nos convidasse para a sua casa. Formigas negocia com os produtos do sertão: gado e cavalos, couros crus de boi, de veados, estes últimos curtidos grosseiramente, toicinho, porém, sobretudo salitre, extraído em grande quantidade das cavernas calcárias próximas. Estas grutas também eram de grande interesse para nós, porque deviam conter ossada de enormes animais desconhecidos, dos quais já muitas vezes nos haviam falado no sertão.
No distrito de Formigas existem várias cavernas de salitre: a Lapa do Rio Lagoinha, a Lapa do Miréllis no Ribeirão Pacuí, da qual se extraíram 4.000 arrobas de salitre; as lapas do Cedro, Buriti, Boqueirão, etc. A mais importante, porém, entre todas, pareceu-nos a Lapa Grande, porque nela foram encontradas as tais ossadas de animais primitivos.(...) Foi aqui (na Lapa Grande), sobre um dos degraus de cima, que um dos nossos guias achou, há sete anos, uma costela de seis pés de comprimento e outros restos de ossadas de um animal primitivo. Cavamos na argila fina, que reveste esta região da caverna com uma camada de 4 a 8 polegadas, e foi grande a nossa alegria, ao acharmos, não ossos grandes, é verdade, mas alguns fragmentos, que nos deram a certeza de se tratar dos restos de um Megalonix, sobretudo achamos vértebras, metacarpos e últimas falanges. (...) Partimos de Formigas a 17 de julho, e tomamos, em direção noroeste, o caminho de Contendas (...)”
Reiterando a mensagem nº 46.063, de 13/05/2009, volto a informar que o francês Auguste De Saint-Hilaire, quando em andanças pelo sertão mineiro, em 1817, um ano antes da viagem da dupla de naturistas alemães, desejou que geólogos pesquisassem as cavernas desta região a procura de ossadas de animais pré-históricos.
Atentem para o sensato pedido de Saint-Hilaire, realizado há quase duzentos anos atrás, em seu livro Viagem pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais (**), e para respectiva nota de rodapé nº 486, na qual cita a passagem dos sábios viajantes Spix e Martius pela Lapa Grande. Transcritas, in verbis:
“Seria para desejar que algum geólogo visitasse com cuidado as grotas do deserto. Encontraria aí provavelmente ossos fósseis, pois que me deram em Vila do Fanado um dente de mastodonte, que está atualmente no Museu de Paris, e me disseram ter sido encontrado em um terreno salitrado do sertão (...)”
Nota nº 486 do naturista francês: “ Depois que esse capitulo foi redigido vi, pelo livro dos Srs. Spix e Martius, que eles realizaram o voto que eu exprimira. Os (futuros) geólogos provavelmente não lerão sem interesse a descrição que esses sábios deram da caverna vizinha de Formigas que chamaram de Lapa Grande, e onde encontraram ossadas de tapires, coatis, onças e Megalonyx (***).”
Aí, pergunto: Conterrâneos meus, temos ou não temos que ir mais devagar com o andor ao analisar e aprovar a urbanização e os empreendimentos nos nossos valiosos sítios históricos e arqueológicos e até mesmo ambientais?

(*) SPIX E MARTIUS; Viagem Pelo Brasil; Editora Itatiaia; São Paulo; Editora da Universidade de São Paulo,1981; paginas 79 e 80.
(**) SAINT- HILAIRE, Augusto de; Viagem pelas Províncias de Rio de Janeiro e Minas Gerais; Editora Vila Rica, Belo Horizonte; 2000; página 312.
(***) O Megalonyx, cujo nome significa " Garra gigante ", era uma preguiça gigantesca que viveu há 12 mil anos atrás durante o Pleistoceno e era do tamanho de um boi.

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Mensagem N°68072
De: Alberto Sena Data: Segunda 27/6/2011 10:42:55
Cidade: BH

Fogueira de São Pedro no Pentáurea

Alberto Sena

Dentre os clubes de Montes Claros, Pentáurea ocupa lugar privilegiado, principalmente devido a sua localização em área campestre de microclima temperado.
Não sei se atualmente é a mesma coisa, mas no tempo em que roíamos pequis contemplando, claro, os nossos montes, Pentáurea era o lugar da região onde mais chovia. Quem afirmava isto, com convicção, era o amigo Cícero Bastos, o Cícero ‘Stru’, cujo pai tinha uma propriedade próxima ao clube.
Para dizer a verdade, gosto de todos os clubes de Montes Claros, a partir do Automóvel Clube e o Max-Min de lembranças tantas, e Lagoa da Barra, que pouco frequentei. Só não posso dizer como estão esses clubes atualmente porque estou fora de Montes Claros faz tempo e não os tenho frequentado.
Mas quanto ao Pentáurea dirigido por Teago José Tomaz de Aquino, filho da nossa estimada professora, dona Rosita, e nosso companheiro das peladas na Praça de Esportes e no ‘time de Bonga’, o juvenil do Casemiro de Abreu, as festas eram memoráveis.
A fogueira de São Pedro, então, era o máximo! Ardia a noite inteirinha. Com cerca de dez metros de altura, o espetáculo proporcionado pela fogueira era no mínimo maravilhoso.
Cada tição desprendido arrancava exclamações várias e as mais diferentes. Uns queriam comemorar mais do que os outros, de acordo com o nível do teor alcoólico de cada um.
Chispas voavam por todos os lados e a prudência sugeria manter distância razoável da fogueira para não ser atingido pelas brasas que ao longo da longa noite iam se desprendendo.
Desde crianças ouvíamos contar sobre as festas de São Pedro, no Pentáurea. A estrada de acesso ao clube ainda era de cascalho. Os carros se perdiam em meio à poeira e os acidentes eram frequentes.
Salvo engano, pessoas proeminentes da sociedade montesclarense morreram ali naquela estrada no tempo das fogueiras por causa da poeira intensa.
Além da poeira havia também uma bruma seca que costumava aparecer em determinada hora da madrugada. Parecia um fantasma vestido de lençol branco vindo para ficar e tornar o ambiente ainda mais frio.
A memória traz à tona uma vez, na década de 1960, noite de fogueira de São Pedro, no Pentáurea. Cícero Cruz, ou Cícero ‘Cuecão’, como nós o chamávamos, irmão do empresário Eliezer Cruz, vivia no meio de nós. Sei que ele, muito depois, foi morar em Pires e Albuquerque, a famosa Alto Belo, de Téo Azevedo, na fazendo do pai, e por lá morreu, precocemente.
Mas nós ali estávamos estatelados em volta da fogueira, guardando boa distância do braseiro e concomitantemente se aquecendo também por dentro, jogando goela abaixo quentão e outros líquidos que passarinho nenhum beberia.
Bebíamos e ainda assim o frio penetrava a medula óssea. Não havia alternativa. Era ficar ali ou sair de perto da fogueira e virar picolé.
Num certo momento ao olharmos para o lado, ‘Cuecão’ dormia sono profundo temperado por roncos intermitentes. Parecia ter sido picado por uma mosca tsé-tsé. O sono de Cícero contagiou o restante da turma porque duma hora para outra, em volta da fogueira, o ronco tornou-se atividade onírica coletiva.
Ao rememorar essa experiência de vida noturna no Pentáurea, na fogueira de São Pedro, com dança de quadrilha e tudo mais, não encontramos elementos possíveis nem lógicos para explicar o inexplicável sono que se abateu na turma até o dia seguinte.
Parecia que alguém havia colocado um sonífero nas bebidas, semelhante ao famoso golpe ainda hoje aplicado, ‘boa noite cinderela’, com a diferença: os nossos bolsos continuaram como estavam, ‘Durango kid’. E infelizmente não havia no meio de nós nenhuma representante do sexo feminino.
Moral da quase imoral história: nenhum de nós fez o que pretendíamos fazer em relação aos encontros marcados com a moçada da época, com quem trocávamos afagos e coisas do gênero, devido à total falta de condições físicas em decorrência do alto teor etílico nas veias.
Todos desmaiaram nos braços de ‘Morféia’.

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Mensagem N°68071
De: Leni Ferreira Tolentino Data: Segunda 27/6/2011 10:15:19
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

(...) o Aeroporto de Montes Claros/Mário Ribeiro receberá uma nova esteira de restituição de bagagens. A instalação será feita entre os dias 28 de junho e 1° de julho. (...) A nova esteira tem 17,2 metros lineares. (...)

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Mensagem N°68070
De: Polícia Militar Data: Segunda 27/6/2011 09:56:31
Cidade: Montes Claros/MG

A Polícia procura autor de homicídio, ocorrido no bairro Roxo Verde, na tarde de domingo. Segundo a testemunha informou que estava em companhia de sua namorada, passando pelo local, quando avistou uma motocicleta preta, com dois ocupantes aproximando da residência da vítima Farley Pereira dos Santos, tinha 24 anos, e momentos depois ouviram tiros e viram uma pessoa caída no meio da rua. A testemunha alegou ainda que o garupa era baixo, claro e usava capacete aberto e óculos de sol. O pai da vítima alegou que o seu filho estava dormindo e ouviu quando os dois indivíduos desconhecidos chegaram procurando por ele. Os autores chegaram perguntando se FARLIM estava, pois queriam resolver o problema de documentos de uma moto; que FARLEY chegou, conversou com os dois, entrou para a residência, e ao retornar foi alvejado por tiros; que os dois portavam armas aparentando serem revolveres. Conforme o perito, a vítima foi atingida nos braços, cabeça e nuca; e tinha doze perfurações, incluindo entrada e saída de projetil. O perito apreendeu o telefone celular e duas porções de substâncias parecidas com drogas, que estavam dentro de uma caixa de fósforos e dentro do bolso da calça da vítima e, em seguida liberou o corpo para ser levado para o IML. O rastreamento continua.

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Mensagem N°68069
De: alfredo lourenço dos santos Data: Segunda 27/6/2011 08:03:00
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) 29ªSemana Espirita de Montes Claros de 10 a 17 de julho no autidorio da Escola Normal. (...) Conferecista: Dr.Wander Lemos BH Psiquiatra,Ruth Salgado União Espirita Mineira,Celia diniz Pedro Leopoldo, Arilson Ferraz Vit.Conquista, Jader Sampaio BH Psicólogo, Marcel Mariano Salvador, Suely C. Schubert - Juiz de Fora - (...)

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Mensagem N°68068
De: Reinaldo Sandes Data: Segunda 27/6/2011 07:59:34
Cidade: Montes Claros/MG

Há 94 anos nascia um dos maiores ícones de nossa região, o escritor, poeta e industrial Luiz de Paula Ferreira. Nossas homenagens a esse homem que, embora nascido em Várzea da Palma, viveu e dedicou a maior parte de sua vida a Montes Claros, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento de nosa cidade e região. Que ele viva, ainda, muito tempo entre nós.

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Mensagem N°68067
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 27/6/2011 07:47:03
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

27 de junho

1846 - O dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro, Juiz de Direito interino da Comarca do Rio de São Francisco, transmite a jurisdição ao Juiz Municipal, seu primeiro substituto.
1872— Falece Antônio Teixeira de Carvalho Júnior, aos 59 anos de idade. Nasceu em Paracatu, Minas, filho de Antônio Teixeira de Carvalho e dona Juliana de Jesus. Veio com seu progenitor para Montes Claros de Formigas, em 1843, tendo exercido aqui o cargo de Secretário da Câmara Municipal e de 1.° Tabelião do Têrmo, em substituição a Manoel Bernardes Varela. Casou-se com dona Firmina Ferreira de Sousa.
1897— Removido da Comarca do Carmo do Parnaíba para a de Montes Claros, é nomeado Promotor de Justiça dêste Têrmo, o bacharel José Tomás de Oliveira, por decreto do Govêrno do Estado.
1917 - Nasce em Várzea da Palma, Minas, o dr. Luiz de Paula Ferreira, filho de Joaquim de Paula Ferreira e dona Emília Mendonça de Paula. Fêz o curso primário em sua terra natal, em Montes Claros, e em Pirapora, o secundário em Montes Claros, diplomando-se, como Contador, em 1942 e bacharelando-se em Direito, em 1957. Tem exercido os seguintes cargos: Secretário, Diretor e Presidente do Rotary Clube de Montes Claros, Diretor da Companhia Telefônica, da Associação Comercial, do Pentáurea Clube e do Clube Montes Claros.
E’ industrial nesta cidade e foi eleito Vice-Prefeito Municipal de Montes Claros, para o período de 1963 a 1967.
1928- Nasce em Brejo das Almas, hoje Francisco Sá, Minas, o dr. José Olympio Dias, filho do cel. João de Deus Dias e dona Altina Miranda Dias. Fez o curso primáio em escola particular, o secundário no Ginásio Municipa de Montes Claros, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U.M.G., a 8 de dezembro de 1958.
Exerce a profissão de médico na cidade de Montes Claros.
- Falece Felício José Alves, aos 68 anos de idade. Era fazendeiro no município de Mones Claros e casado com dona Leonada Alves.
1935 – É inaugurada a primeira fábrica de ladrilhos em Montes Claros, com a presença do Prefeito Municipal. A fábrica de ladrilhos hidráulicos é de propriedade da firma Silva, Machado Ltda.
1943 – É inaugurado o jardim da praça Dr. Carlos, sendo a cerimônia presidida pelo Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, com a presença do escritor Ciro dos Anjos, Presidente do Conselho Administrativo do Estado de Minas, advogados, médicos, jornalistas e destacadas pessoas da sociedade montesclarense.
1952 – Falece o cel. Carlos Paulino Cardoso, no distrito de Miralta. Nasceu a 25 de dezembro de 1865, tendo-se casado com dona Francisca Mendes Camelo, a 11 de junho de 1885. Era fazendeiro e capitalista no município de Montes Claros.
1961 – Chega a Montes Claros o dr. Silvio Aderne, recém-nomeado para o cargo de Engenheiro-chefe da Comissão de Minas do DNOCS.

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Mensagem N°68066
De: Estado de Minas Data: Segunda 27/6/2011 07:18:35
Cidade: Montes Claros/MG

Norte de Minas Gerais está desbancando regiões mais ricas do estado - Luiz Ribeiro/Marta Vieira/Paulo Henrique Lobato - Castigado pela seca, com infraestrutura deficiente para escoamento de produtos agrícolas e industriais e ainda marcado por fracos indicadores de desenvolvimento social, o Norte de Minas Gerais está descabancando regiões mais ricas como o Sul de Minas e Triângulo Mineiro em volume de investimentos privados prometidos para o estado. A região é a segunda do ranking estadual de recursos anunciados por empresas nos últimos 12 meses para implantação ou expansão de negócios. Desde junho de 2010, 61 projetos foram apresentados ao governo mineiro com um cronograma de implantação até 2015, quase a totalidade na indústria. No total, são R$ 13,513 bilhões, dos quais R$ 287,1 milhões ainda não têm local definido. O Norte mineiro abocanhou R$ 3,784 bilhões, um naco de 28,6% do total previsto, só perdendo para a Região Central de Minas, que sozinha responde quase a metade do conjunto da produção de bens e serviços mineiros, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB). No bolo das intenções de investimento formalizadas ao governo, o Norte ultrapassou, além do Sul e do Triângulo, outra três regiões mais industrializadas: Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Centro-Oeste. O levantamento foi feito pelo Estado de Minas com base nos protocolos de investimentos firmados pelas empresas e divulgados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico. Há perspectivas de criação de 14,2 mil empregos diretos e mais de 50 mil na cadeia dos prestadores de serviços, do fornecimento de matérias-primas e insumos ao transporte das mercadorias. Investimentos em mineração de ferro definidos pela empresas Sul Americana de Metais/Votorantim, a chinesa Honbrigde Holdings e a Vale S.A, a expansão da indústria de calçados de segurança Marluvas e da Imbó Beneficiamento de Borracha garantiram a boa surpresa na região Norte , com a promessa de criar 27,7 mil empregos diretos e indiretos. Os valores expressivos de investimentos que vão beneficiar ao Norte se referem aos planos das mineradoras, no entanto, o setor deverá impulsionar outros setores, na avaliação da secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck. “Com a confirmação da existência de gás natural na Bacia do Rio São Francisco (na semana passada), a meta é atrair novos investimentos que usem o combustível e permitam a transformação do minério do Norte de Minas em produtos de alto valor na própria região”, afirma a secretária. No caminho das reservas minerais do Norte, os municípios de Rio Pardo de Minas e Grão Mogol já mostram uma rotina diferente, entendida como sinal de uma onda de desenvolvimento.
HOTÉIS
O próprio prefeito de Rio Pardo, Antônio Pinheiro da Cruz, é quem puxa a fila dos investidores locais. Dono do hotel Pinheiro Palace, ele começa a se acostumar com a presença, entre os hóspedes, dos técnicos chineses que atuam na mineração e planeja investir R$ 2 milhões num outro empreendimento do mesmo ramo. “Quando assumi a prefeitura em 2004, só havia duas farmácias na cidade. Hoje, temos 10 lojas e o preço do metro quadrado no centro do município valorizou 500%. Passou de R$ 200 para R$ 1,2 mil”, afirma. Em Grão Mogol, a movimentação das mineradoras e prestadores de serviços de pesquisa mineral também desperta a atenção de investidores em hotelaria e na indústria da madeira, informa o prefeito Jeferson Figueiredo. “A nossa expectativa é grande com as consultas que já recebemos de empresários interessadas em construir pousadas e hotéis, além de serrarias”, diz. O Ministério da Educação firmou convênio com a prefeitura local para investimentos de R$ 7,5 milhões na construção de uma escola técnica, com capacidade para atender 1,2 mil alunos por ano nas áreas de mineração, meio ambiente, manutenção elétrica e mecânica. Outro município que está se beneficiando dos investimentos destinados ao Norte mineiro, Capitão Enéas, com seus 15 mil habitantes, mostra que as possibilidades de crescimento da economia vão além da indústria mineral. A cidade experimenta uma reviravolta em função da chegada da indústria de calçados de segurança Marluvas, inaugurada em maio, com a perspectiva de gerar inicialmente 400 empregos e de chegar a 1,2 mil postos de trabalho até o fim do ano. O investimento é da ordem de R$ 12 milhões. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Capitão Enéas, Walter Abreu, a prefeitura está negociando a instalação de empreendimentos que atenderão a fábrica: frigorífico, um curtume, uma transportadora e uma metalúrgica, fabricante de componentes metálicos dos calçados profissionais. Ex-ministro da Fazenda Paulo Haddad, dono da Phorum Consultoria, alerta que a economia de Minas ainda é muito dependente das regiões mais ricas e a desconcentração para o Norte dependerá de muito planejamento pelo setor público para incentivar os investidores.

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Mensagem N°68065
De: Daniel Martins Data: Domingo 26/6/2011 21:25:26
Cidade: MONTES CLAROS / MG  País: Brasil

Hoje de manhã tive a notícia do acidente em Águas vermelhas onde morreram alguns jovens, sendo que um deles era ex-companheiro de trabalho (Kênio). Rapaz jovem, estudioso e sonhador... fiquei muito triste,... peço a Deus que conforte os familiares dos jovens dessa terrível tragédia...

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Mensagem N°68064
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 26/6/2011 20:31:17
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

26 de junho

1835 — E’ aceita pela Câmara Municipal de Montes Formigas, a proposta do padre Felippe Pereir- valho para dar aula particular, recebendo os alunos da extinta Escola do Govêrno, à razão de quinhentos réis ($500) mensais cada um.
A Escola do Govêrno a que se refere a supra, foi suspensa com a demissão do professor Luiz José de Azevedo, atendendo a uma representação da Câmara Municipal de Formigas, comunicando que o referido professor era “sem aptidão e desleixado’.
1886 — Manoel José Silva Dodô é nomeado para o cargo de Coletor das Rendas Provinciais de Montes Claros.
— Antônio Augusto Corrêa Machado é nomeado para o cargo de Escrivão da Coletoria Provincial de Montes Claros.
1887 — O “Correio do Norte” desta data noticia que Manoel José da Silva Dodô foi nomeado Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros.
- O tte. Eliseu Candido Rodrigues Valle é designado a suplente de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros.
1890— Instala-se, na rua da Ponte Nova, hoje Cel.Celestino, em Montes Claros,a primeira farmácia dirigida por profissional, pertencente ao farmacêutico Joaquim Teixeira Chaves de Queiroga.
1904 - Nasce na cidade de Sapucaí-Mirim, Minas Gerais, Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, filho de Antônio de Almeida Morais e dona Julieta de Almeida Morais. A 15 de fevereiro de 1918 internou-se no Seminário Diocesano de Taubaté, São Paulo, tornando-se seminarista, iniciando o curso de Filosofia, a seguir, o de Teologia, ordenando-se a 2 de outubro de 1927, sendo-lhe conferidas as ordens sacerdotais por Dom Epaminandas, Bispo de Taubaté. Foi então convidado para ocupar as cátedras de Matemática, Francês, Grego, Introdução à Filosofia e Eloqüência, no mesmo estabelecimento em que se ordenara, permanecendo em Taubaté por mais de um decênio. Por esse tempo conquistava o título de emérito orador da Igreja de Cristo, em face da freqüência com que aparecia no púlpito e nos auditórios mais exigentes dos Est ados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Paraná, bem como do Distrito Federal. Ocupou a Secretaria do Bispado de Taubaté, exercendo as funções de Assistente eclesiástico de núcleos do operariado, chegando a construir, para um dêstes, sed e própria. Nos municípios de Lorena e de Caçapava, tornou-se assistente eclesiástico do 5.° e 6.° Regimentos de Infantaria. Em Guaratinguetá, sede de sua primeira Paróquia, construiu o moderno Hospital-Maternidade Frei Galvão, o Instituto de Proteção à Primeira Infância, um dispensário para os pobres e fundou um jornal paroquial, “O Eco”, tendo multiplicado os trabalhos da Sociedade de São Vicente de Paulo. Reformou a Igreja Matriz e construiu a Igreja N. S. da Glória. Eleito Bispo de Montes Claros, a 4 de outubro de 1948, foi sagrado a 12 de dezembro do mesmo ano, tomando posse a 31 de janeiro de 1949. Eleito Arcebispo de Olinda e Recife, a 17 de novembro de 1951, tomou posse a 19 de março de 1952, sendo transferido para o Arcebispado de Niterói, onde tomou posse a 21 de agôsto de 1960. Em Montes Claros reconstruiu a maior parte da imensa Catedral gótica, custeou a edificação do Colégio Diocesano, reformou a Santa Casa de Misericórdia, o Orfanato, patrocinou a construção da Casa das Pobres e construiu dez casas que foram incorporadas ao patrimônio diocesano. Já escreveu as seguintes obras: “Capital e Trabalho”, “Filosofia da Liberdade”, “Doutrina de Freud” “Palavras de Moço”, “Evolução e Espiritismo’, “No Limiar do Casamento”, “Ciência e Fé”, “Civilização e Crise”, “O Padre Santificado”, “Eloqüência dos Tempos Novos”; “Almas de Crianças” “Problemas Atuais” e “Pregação da Palavra de Deus”.
Como tradutor, subscreve três trabalhos: “Jesus Cristo e os Filósofos”, “Os Dez Mandamentos’ e a “A Vida Interior”, dos autores padre Cantera, monsenhor Tihamer Toth e padre Deon, respectivamente. E’ membro da Academia Mineira de Letras,desde 1954, onde ocupa a Cadeira n.° 13, como sucessor de Godofredo Rangel, a qual tem corno Patrono Xavier da Veiga, tendo sido Carmo Gama, o seu Fundador. Em 1940 foi eleito membro do Instituto de Direito Social, de São Paulo, tendo sido ainda agraciado com os seguintes títulos: membro do Instituto Histórico Geográfico e Arqueológico Pernambucano, do Instituto Brasileiro de História da Medicina, do Histórico e Geográfico de Minas Gerais, da Associação dos Escritores Brasileiros, secção de São Paulo, e Cidadão de Recife, conferido pela Câmara dos dores daquela Capital.
1936 — Falece dona Maria Lopes da Silva, espôsa de Manoel Lopes da Silva Dedeco, fazendeiro no município de Montes Claros.
1938— Em virtude da renúncia coletiva da Diretoria do Clube Montes Claros, realizam-se novas eleições para substituí-la, sendo eleito Presidente o dr. Alfredo Coutinho.
1960 — Instala-se, solenemente, às 20 horas, na sede do DNOCS, em Montes Claros, o Grupo de Trabalho de Minas Gerais, sob a presidência de S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, contando com a presença de Dom Daniel Baeta Neves, Bispo da Diocese de Januária, dr. Manoel Martins de Athayde, Engenheiro-Chefe do DNOCS, dr. Simeão Ribeiro Pires, Prefeito Municipal, dr. João Valle Maurício, Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e diversas outras personalidades de destaque.
—Inaugura-se, às 16 horas, na praça Dr. Chaves, em Montes Claros, a agência do IAPETEC, com a presença do dr. Arlindo Maciel, Presidente da entidade, do dr. Fernando Barroca Marinho, Delegado Regional do IAPETEC, em Minas Gerais, do dr. Simeão Ribeiro Pires, Prefeito Municipal de Montes Claros e várias outras pessoas.

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Mensagem N°68063
De: Rafael Data: Domingo 26/6/2011 18:21:58
Cidade: moc

Acabaram de executar um rapaz no bairro Roxo Verde. Mais um aparente caso de execussão por causa de drogas.

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Mensagem N°68062
De: G1 Data: Domingo 26/6/2011 19:06:12
Cidade: Rio de Janeiro

Cinco pessoas morrem em capotagem no Norte de Minas - Eles voltavam de uma festa junina quando o carro capotou na LMG-618. De acordo com a polícia, nenhum deles usava cinto de segurança.Cinco jovens morreram em uma capotagem na LMG-618, entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas Gerais, na madrugada deste domingo (26). De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os cinco foram jogados pra fora do carro e morreram na hora. Nenhum ocupante usava cinto de segurança na hora da batida, segundo policiais que atenderam à ocorrência. A polícia não informou as idades dos cinco mortos, mas disse que o mais velho parecia ter 22anos.O grupo voltava a Águas Vermelhas de uma festa junina em Divisa Alegre. O barulho chamou a atenção de um vaqueiro que passava pelo local. Dois ocupantes eram de Vitória da Conquista (BA) e faziam faculdade em Montes Claros. Três jovens eram moradoras de Águas Vermelhas. A causa do acidente ainda é desconhecida.
Estado de Minas
Carro capota e deixa cinco mortos no Norte de Minas - Rafael Passos - Cinco pessoas morreram em um grave acidente na madrugada deste domingo, na rodovia LMG-618, entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas. Segundo a Polícia Militar, as vítimas são jovens que voltavam de uma festa junina na cidade de Divisa Alegre. Por volta das 4h, o motorista de um Ford Focus perdeu o controle da direção, saiu da pista e capotou na altura do km 9. O trecho, de acordo com a PM, é uma descida em curva. Com o impacto da batida, morreram no local Bruno Barreto Borea, Débora Espósito Arruda, Kênio Xavier Arruda Costa, Silvio Dorea Júnior e Marília Oliveira Santos. Duas vítimas foram arremessadas para fora do carro, que ainda teve perda total. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Almenara, no Vale Jequitinhonha.
O Tempo
Acidente deixa cinco jovens mortos no Norte de Minas - Mateus Rabelo - Cinco pessoas morreram em mais um grave acidente neste feriadão nas estradas mineiras. Desta vez, a tragédia aconteceu na rodovia LMG-618, entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas, neste domingo. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), um grupo de cinco jovens, três homens e duas mulheres, que têm entre 16 e 20 anos, voltava de uma festa junina em Divisa Alegre para Águas Vermelhas quando o motorista perdeu o controle da direção e bateu o veículo. A PMRv não tem detalhes de como aconteceu o acidente e as causas. Ainda de acordo com a corporação, uma testemunha do acidente informou que com o impacto, os cinco ocupantes, todos supostamente sem cinto de segurança, foram arremessados para fora do carro. Eles morreram antes mesmo de receberem socorro. Os corpos dos cinco jovens, dois universitários naturais da Bahia e três moradores de Águas Vermelhas, foram levados para o necrotério da cidade

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Mensagem N°68061
De: moradora do roxo verde Data: Domingo 26/6/2011 18:59:20
Cidade: montes claros  País: Brasil

A pouco matarao um jovem aqui no roxo verde, proximo a caixa dagua.O que sabemos è que chamaram ele na casa dele e disparou 6 tiros..Vindo a Obito...Meus sentimentos a familia.

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Mensagem N°68060
De: Joana Dacrk Data: Domingo 26/6/2011 18:13:14
Cidade: montes claros  País: Brasil

Mais um assassinato em Montes Claros ,ocorrido agora a pouco no bairro Roxo-Verde,a vitima conhecida como (...)ar.Onde vamos parar com tanta violência

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Mensagem N°68059
De: Luiz Silva Data: Domingo 26/6/2011 17:21:15
Cidade: Belo Horizonte/MG

Informação veiculada agora há pouco no site do G1 da Globo dá conta que cinco jovens morreram em uma capotagem na LMG-618, entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas Gerais, na madrugada deste domingo (26). Segundo a Polícia Militar Rodoviária, os cinco foram jogados pra fora do carro e morreram na hora. Nenhum ocupante usava cinto de segurança na hora da batida, segundo policiais que atenderam à ocorrência. A polícia não informou as idades dos cinco mortos, mas disse que o mais velho parecia ter 22 anos. O grupo voltava a Águas Vermelhas de uma festa junina em Divisa Alegre. O barulho chamou a atenção de um vaqueiro que passava pelo local. Dois ocupantes eram de Vitória da Conquista (BA) e faziam faculdade em Montes Claros. Três jovens eram moradoras de Águas Vermelhas. A causa do acidente ainda é desconhecida.

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Mensagem N°68058
De: De um Policial militar Data: Domingo 26/6/2011 14:12:37
Cidade: montes claros  País: Brasil

Fico muito triste com a situaçäo em que vive a nossa cidade, com relaçäo aos marginais que estäo soltos pelas ruas fazendo a cada hora uma vitima, sendo ela por assalto ou por homicidio. Sou um policial militar com mais de 20 anos de serviço e sempre fazendo prisöes de diversos traficantes, assaltantes, homicidas e outros.Portanto gostaria atravès desta mensagem de esclarecer aos montesclarenses e a todos que acessam este site que a Polìcia faz a sua parte e infelismente ao chegarmos com os presos na delegacia là jà se encontram diversos advogados para poder liberà-los, ficando assim muito ruim para trabalhar. Diante do exposto gostaria que os MM. Juizes e promotores de nossa comarca fosse mais rigidos com estes deliquentes que aterrorizam a nossa cidade e ainda mais deixando as pessoas que vem de outras cidades com medo.

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Mensagem N°68057
De: claudio Data: Domingo 26/6/2011 12:34:52
Cidade: Mato Verde- Mg  País: Brasil

Não e so Montes Claros, que tem usinas de son, aqui em nossa cidade, temos tambem estes piscopatas, mau amados,que não deixam ninquem em paz, ta dificil, sem prefeito, tV fora do ar, tem do de nos SANTO ANTONIO.

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Mensagem N°68056
De: José Prates Data: Domingo 26/6/2011 11:29:33
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

SESSENTA ANOS DE IMPRENSA (ULTIMA PArTE)

(Com este modesto relato, presto uma homenagem aos jornalistas montesclarenses)

JOSE PRATES

Aos poucos, a sociedade foi-se acostumando ao jornal noticioso e qualquer fato importante que acontecesse na cidade iam procurar os detalhes no jornal que se foi incorporando na vida do cidadão que via nele um informante e defensor da sociedade, porque não eram, apenas, reportagens sobre isto ou aquilo, mas, campanhas e denuncias de fatos ou procedimentos que viessem em prejuízo do individuo ou da sociedade. Uma das denuncias que me lembro foi quando a Central do Brasil, prejudicando os exportadores de milho, mamona e algodão, retardava o fornecimento dos vagões requisitados para carregamento. Essa demora causava acumulo de grãos nos armazéns, ocasionando doenças que inutilizavam grande quantidade dos grãos armazenados. Descobrimos que os atrasos eram provocados pelas oficinas de Corinto que não liberavam os vagões para Montes Claros. O jornal publicou uma matéria com todos os detalhes do que apurou sobre a retenção dos vagões, prejudicando os exportadores montsclarenses. Cinco dias depois da publicação, o jornal recebeu um oficio da Central do Brasil justificando o atraso e dizendo que o problema estava sendo solucionado, o que, de fato, aconteceu logo. Isto repercutiu no meio empresarial que viu no jornal um instrumento de defesa dos interesses da cidade.
Em 1953, Zezinho Fonseca afastou-se totalmente do jornal, entregando a parte administrativa e financeira ao escritório do Capitão Enéas que a mim entregou a edição do jornal. Não reclamei porque já estava acostumado a fazer tudo sozinho. Na redação ficamos eu escrevendo e Silvia dos Anjos fazendo a revisão dos textos; na oficina ficaram Andrezzo na linotipo, Meira na composição gráfica e um tipógrafo que não me lembro o nome, na impressão. Dona Maria na expedição e encarregava-se da coluna social ou seja a publicação de aniversários, sem qualquer comentário . Éramos cinco para colocar na rua um jornal de oito páginas às segundas, quartas e sextas-feiras e doze páginas aos domingos. Como não conseguíamos esse milagre, reduzimos para duas edições semanais com dedicação integral ao jornal.
Em meados de 1954, não me lembro o mês, acho que junho, o jovem advogado e jornalista oriundo do Diário Católico, Oswaldo Antunes, adquiria o Jornal de Montes Claros e lá encontrou-me. Começavam, então, as mudanças, sem tocar, porem, na linha jornalística. Continuei escrevendo e produzindo as reportagens, agora com mais tempo e liberdade. . Nessa ocasião começaram a chegar os que são hoje jornalistas de nome como Wanderlino Arruda, saindo da adolescencia, estudante do Instituto Norte Mineiro de Educação; depois veio Waldyr Senna Batista e logo depois Lazinho Pimenta que criou a coluna social. Como já tinham vocação para o jornalismo, progrediram e hoje são nomes respeitados na literatura montesclarense, o que, de certo modo, me orgulha. Ao final de 1954, deixei o jornal quando fui admitido ao serviço radiotelegráfico da Real Aerovias, na agencia local. O dr. Oswaldo Antunes, com muita luta e persistência, conseguiu, bravamente, manter esse jornal por quase quarenta anos. O Jornal de Montes Claros foi o marco inicial da imprensa montesclarense que muito deve ao Dr. Oswaldo Antunes pela manutenção por tanto tempo do pioneiro da imprensa nortemineira, enfrentando com galhardia todos os percalços e superando todas as dificuldades. Podemos dizer, também, que O Jornal de Montes Claros alem do marco de uma imprensa livre, foi o berço de vocações jornalísticas que, hoje, elevam a cultura montesclarense.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68055
De: Ruy Data: Domingo 26/6/2011 09:43:44
Cidade: Brasília DF

Muito prematura, aos 65 anos, a morte do ex-ministro da Educação, Paulo Renato Souza, nesta madrugada, em São Paulo, de enfarte fulminante. A família do ex-ministro, gaúcho, tem histórico de doenças cardíacas. Nesta madrugada, em São Roque, interior de S. Paulo, ele sofreu o enfarte no hotel onde estava com a família, descansando no feriado prolongado. Paulo Renato ainda foi encaminhado ao Hospital Unimed, no Jardim Lourdes, mas teria chegado morto. Foi ministro durante o governo FHC.

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Mensagem N°68054
De: Souza Data: Domingo 26/6/2011 09:14:51
Cidade: M. Claros

É de Santo André, no ABC Paulista, o ganhador solitário dos 73 milhões da Mega-Sena aculumulada. Os números sorteados foram 02, 05, 15, 20, 43, 57.

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Mensagem N°68053
De: Virginia de Paula Data: Domingo 26/6/2011 02:26:30
Cidade: Montes Claros MG

O Dia Mais Feliz da Minha Vida

Virgínia de Paula

Andando pelas ruas vejo que as vitrines que ostentavam trajes de anjos há poucos dias, agora mostram vestidos para as quadrilhas juninas. Bom saber que ainda acontecem. Bom ver que o clima festivo de junho permanece. Vejo cartazes anunciando forrós, atendentes das lojas vestidas de caipiras, ouço foguetes (para mim, dispensáveis) a todo o momento. Há diferenças entre as festas de hoje e as de ontem, mas, o importante é que ainda acontecem. Aqui em casa, celebramos todos os santos do mês, acendemos fogueiras, levantamos os mastros, comemos canjica e bebemos quentão. E, enquanto acendo uma chuvinha de prata, ouço um toque de safona me chamando. Curiosamente, o som é de uma música americana: “Sentimental Journey”. Quem toca, é nosso querido Beto Oliveira, no quintal do Sr. Levi Peres, enquanto aguarda o ensaio da quadrilha. Lá estou eu sentada na escada dos fundos, à distância, sonhando com o dia que eu poderei também dançar. Olho para o céu estrelado. “As estrelas do espaço profundo, são os balões lá do céu”, divago, lembrando outra música, enquanto Beto ainda toca a estrangeira, que, de certa forma, convida-me para uma viagem sentimental. É o que faço agora. Meu pai chega em casa, trazendo os primeiros de uma série de pacotes de “fosqueletes” e busca pés. Com isso, dou-me conta que junho chegou com suas noites longas e frias. Tudo tão diferente dos outros meses. Comidas, clima, diversões, roupas, cheiro, tudo diferente. Até os afazeres são exclusivos do mês. Por exemplo: confeccionar “borboletas”, um “traque” caseiro, feito com uma tira de papel enrolado em forma de triângulo e um cordão com pólvora, no centro. Coisas de vovó Lica. Enrolar biscoitos e ter o prazer de saborear aqueles que formam nossos nomes; Recortar bandeirolas, preparar o grude, estirar cordões pelo quintal afora, colando-as neles, uma por uma, seguindo uma seqüência de cores; Cortar bambus do fundo do quintal para ornamentar a entrada do “arraiá”; Colocar lanternas japonesas nas lâmpadas, enfeitar os mastros com as estampas dos santos, comprar chitões para os vestidos, enfeitar os chapéus de palha com fitas, preparar a fogueira. Quase todas as noites, uma festa. Muitas delas, na nossa Chacrinha. Sempre com quadrilha, marcadas excepcionalmente bem por meu pai. As escolas tentam atrapalhar nossa alegria marcando as tais provas semi finais, mas, em vão. Como resistir ao “ anavant”, “anarrière”, “tout”? Além das festas que pipocam diariamente na cidade e nas fazendas, há aquelas de datas fixas: Dia 12 , na Padre Teixeira, com fogueiras ao longo da rua. Depois, em casa de Seu Marcelino, nosso jardineiro. Dia 13, aniversário de tio Antônio. Dia 19, o da minha mãe. Dia 23, de Tio João com continuidade na nossa avenida, na festa de “Seu” Manoel Araújo. Dia 24, aniversário de Walmor. Dia 28, no Pentáurea. Vamos bem cedo trabalhar na decoração e fazer os saquinhos de biscoitos e pés de moleque a serem distribuídos gratuitamente na barraca de Hermes de Paula, onde também bebe-se do quentão autêntico. Lá está mamãe atarefadíssima, na antiga casa de Seu Zé Cocá, vestida com roupas do Gurutuba, trança postiça, rosa vermelha nos cabelos: a mais bela caipira que já se viu. Muito frio, mas...a farra compensa. Por lá, dormimos embolados em colchões no chão e achando tudo ótimo. Dia seguinte, a volta pra casa sabendo que o mês tão colorido, está no fim. Ano que vem tem mais. Minha viagem dá um salto para o ano em que começo a participar das quadrilhas sem ter irmãos ou primos como pares. Tudo o já descrito se repete, acrescido da nova emoção. Alegria misturada com ansiedade. Convites chegando a toda hora. “Hoje é na casa de Lilia. No sábado, na casa de Selma. Semana que vem, aqui em casa, na festa do CIC”. Dúvidas atormentando. “Será que posso repetir a roupa de caipira? Poderei usar blusa de frio? Quem será meu par na quadrilha do dia 21? Que presente devo comprar para ele?” Suspiros... Onde estou agora? No Dia dos namorados! Junto a uma bacia cheia de água, vela acesa inclinada, olhando com atenção as gotas de cera que pingam. A letra formada será a inicial do futuro esposo. Formam um Jota! Libero um daqueles gritos que só os adolescentes sabem dar. O meu favorito número dois na cidade tem nome começado com jota! Mas...e o número um? Ah, é daqueles que passam voando numa vespa e desaparecem na primeira esquina. Sem me ver. Como um...artista de cinema. Alguém para ser admirado à distância. Chega o dia 16, com novo ensaio, no enorme quintal dos Cardoso. Hora do Grand Promenade. Cavalheiros de um lado, damas de outro. Próximo passo é com o par vis a vis. A moça a meu lado percebe que vou dançar com quem ela quer.- “Troca de lugar comigo! Pode ser?”-“Claro, por que não?” Respondo sem saber quem viria para mim com essa troca. Cavalheiros e damas se aproximam. Começo a desconfiar... Não é possível! Mas parece que é ele mesmo! É sim! Exatamente, o favorito número um! Meu par durante todo o grande túnel. Meus pés mal tocam o chão. Flutuo. Fim de ensaio, amigas me cercam. “ Que sorte foi essa? Que simpatia você fez?” Naquela noite, escrevo em meu diário:" Dia 16 de junho de 1962: O dia mais feliz da minha vida".

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