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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°70999
De: André C. Prates Data: Quarta 11/4/2012 21:27:14
Cidade: Belo Horizonte/MG

Caríssimos conterrâneos, na ultima viagem realizada para Rubelita/MG em 05/04/12 notei que as obras para tampar os buracos na BR 251 estão praticamente concluídas.Em alguns pontos a recuperação não ficou bem feita. (...)

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Mensagem N°70998
De: montesclaros.com Data: Quarta 11/4/2012 23:13:47
Cidade: Montes Claros

"Calar antes do fim" é o editorial que pôs fim à circulação, por 38 anos, d"O Jornal de Montes Claros". É documento impressionante. Único. Extraordinário. Legado a uma cidade. Mais que isso - legado a uma cultura, num determinado momento, e forte o suficiente para demarcar o tempo - em qualquer lugar, em qualquer parte do mundo. Ergueu-se sozinho. Por sua autoridade. Como tal, prossegue, permanente, hirto. (Anos depois de circular na edição que deliberadamente sufocou o jornal, Oswaldo Antunes voltou ao editorial, no livro "A Tempo". Tornou ao momento da decisão. Examinou-a. Altivo e sereno, considerou. É o que se vai ler abaixo, um e outro - ambos nutridos de emoção, à força contida, mas não de toda rebuçada. Talvez tenham sofrido mais os que leram os dois documentos enviados á História, mais do que aquele que os datou e assinou, tão certo estava de sua decisão e da certeza moral que o compelia. São momentos raros na vida dos povos. Existem. Aconteceu perto de nós, e faz pouco tempo).

CALAR ANTES DO FIM


“Felizes por não sermos excessivamente felizes; no barrete da Fortuna, nós não somos o botão.” Shakespeare

Episódios mais poderiam ser relembrados se fosse prudente ampliar o espaço dos rascunhos e o tempo a ser cobrado de possíveis leitores. Prevaleceu o propósito de torná-lo menos enfadonho. A quem interessar, pode ser uma cozinha de jornal em que os assuntos são tratados sem muito raciocínio, ao sabor do tique-taque das máquinas, das conversas e interrupções costumeiras. Poderá satisfazer a curiosidade dos filhos, dos netos e de quem se interessar pela história da família e de sua influência na vida obscura de uma imprensa considerada menor. Resta dizer com findou o sonho de jornalismo quase utópico exercido pelo O JORNAL DE MONTES CLAROS - casa que abrigou a inconformidade dos homens e mulheres que precederam, acompanharam ou antecederam o jornalista, fora e dentro da cadeia dos relacionamentos de origem familiar. E dizer, no fim, o que seria mais apropriado no começo:
- Vim cumprir o meu destino, não vim mandado.
Vadim foi jornalista na conta imprevisível do tudo e do nada. Aceitou grande peso nos ombros mercê de um idealismo talvez insensato, mas também como animal ferido por obsessões ancestrais. Ao atender o pedido dos filhos, do modo como pôde, desaponta-se ao perceber que as brumas do Mistério não foram afastadas nem resolvidas.
A sabedoria mostra tempos de plantar e de colher; há também tempo de prosseguir, assim coma chega o tempo de parar. Fecunda estação da vida havia, circunstancialmente, chegado ao fim para o jornalista, na direção do seu JORNAL. Culpas pelo aparente insucesso? Se houve, não as procura. Sabe apenas que fluiu a quadra propícia, madurou o gesto de resignação. Era já impossível reter nos dedos, embora ainda firmes, a chuva ou a areia, agora soprada pela procela que mudou rumos e impediu a continuidade no velejar. Ante a vontade instintiva de prosseguir na vocação, restava o consolo de haver combatido sem pieguice - como fez o grande mensageiro -, acrescentando, entretanto, não ter a espada perdido o gume, pois apenas se embainhou.
Os sonhos passariam a ser lembranças, dariam vida a coisas inanimadas. À velha prensa Aluzet de Rui Barbosa, de êmbolos e roldanas diariamente lubrificadas que garantiu, durante anos, a circulação do Jornal. Tão submissa e eficiente, parecia velha amiga, adquiriu a personalidade das coisas que se animam na imaginação. Tinha alma feita de ferro e sangue. Mas se tornara obsoleta, por ser sua impressão em plano e o municiamento manual. Para agilizar a tiragem, o jornalista tentou um passo à frente e errou.
Em vez das máquinas em offset e composição pelo processo eletrônico, já recomendadas, optou por impressora tipográfica semi-automática, máquina insubmissa e sem alma; permaneceram também as muitas e pouco eficientes linotipos. A composição computadorizada, incipiente no interior do Estado, provocava o receio de faltar assistência técnica quando se fizesse necessária. Esse erro de diagnóstico levou ao agravamento da crise anginosa e ao sufoco. A feição gráfica, antes razoavelmente boa, perdeu-se no desconhecimento da regulagem de tinta e gravação da impressora insensível, que fora remontado sem a plastia correta, apesar de tempo e dinheiro gastos com técnicos e técnica já superada, de manutenção difícil.
Teria sido possível evitar a queda, buscando, após o erro, o sistema de impressão conveniente?
Sim, mas com necessidade de ajuda, em vão solicitada. O JORNAL, apesar de propriedade particular, era antes de tudo benevolência para com a cidade. O dinheiro, quando houve disponibilidade, fora empregado na aquisição da impressora e de compositoras de linhas e títulos. Proposta de abertura do capital da empresa para novos sócios, ninguém se moveu. Waldyr Senna Batista, auxiliar eficiente em tantos momentos difíceis, estava afastado da direção e fez falta nessa hora. O filho Márcio tentou ajudar, mas carecia, àquele tempo, de experiência maior.
O JORNAL se sustentara, sem ajuda da comunidade, durante 36 anos. Aos olhos de muitos a crise pareceu manha e embromação. Mal sabiam já estar a pequena renda da propriedade particular sacrificada na remuneração dos funcionários, compra de tinta e de papel.
Enquanto isso surgiram dois jornais de boa impressão, já no sistema offset, vindos quase como desaforo. Embora ambos carecessem, no nascedouro, de maior despojamento pessoal dos dirigentes, tinham nitidez de texto e estampas policromas de fazer inveja. Vozearam, ao mesmo tempo, várias estações de rádio e emissoras comunitárias; a televisão invadiu os lares com suas imagens, novelas, noticiário multicolorido. Os sites eletrônicos começaram a aparecer. Ante a representação dinâmica dos fatos e a voz empostada nos aparelhinhos de rádio, pareceu à gente parva que o JMC já não se fazia necessário e cumprira, sem ninguém pedir e por isso nada lhe deviam, o papel de reformador dos costumes quase bárbaros encontrados quando começou.
Faltou, na hora precisa, a compreensão - hoje já despontando, ante a necessidade de um órgão independente - de ser o jornalismo não um oficio meramente técnico, nunca repositório de vaidade, nem simples meio de diversão ou entretenimento, como é, em parte, a televisão. A imprensa escrita exige responsabilidade moral permanente, ao fazer trabalho que é, a cada dia, a edição de um documento; nela se levantam e fixam anseios de progresso individual ou coletivo, e são escriturados os problemas aflitivos que influenciam a evolução da comunidade. Esse jornalismo é, e possivelmente continuará sendo, de insubstituível função social. Mas precisa ser - principalmente agora quando a dubiedade moral apavora - eminentemente ético, apesar da urgência sempre pedida na veiculação da notícia, no comentário dos fatos.
Foi esse o jornalismo proposto ao menino pelo seu sangue e vigorante por mais de três décadas em Montes Claros.
Decidido o fechamento de O Jornal, o editorial de despedida afirmou, sem propósito de retórica, mas lastimosamente:

"Este será o último número do O JORNAL DE MONTES CLAROS, depois de trinta e oito anos de trabalho e bravura invejável. Nosso desejo inicial era calar também e deixar, como quis um grande homem, que o passado enterrasse seus mortos. Mas nos rendemos ao dever de dar aos leitores explicação, mesmo incompleta, das razões que levaram a interromper a circulação do jornal.
Entendemos não se justificar a existência de um órgão de imprensa, jornal, rádio ou televisão, pela ganância imoral do dinheiro, por benesses que possa encontrar junto ao poder ou pela facilidade de viver sob a tutela de grupos econômicos. Jornal e forma de criar e exercer consciência crítica, em face ao problema de comportamento social que faz a criatura, semelhança de Deus, revoltar-se contra a situação de submundo em que vive. Por isso mesmo, o órgão de imprensa, como os órgãos da emoção e da inteligência humana, não podem viver apenas para sobreviver. E quando essa sobrevivência somente seria possível com a mancha do dinheiro fácil, a ser conseguida no campo da corrupção e da submissão dos ideais, e melhor parar antes de sujar as mãos e a consciência.
Jornais se sujeitam a depender de situações que os obrigam a não ter idéias nem ideais. Ficam no hiato de sombra onde a liberdade de critica deixa de existir como luz, energia e motor de suas atividades. Nós sempre sustentamos, perante os leitores, a inclinação pela liberdade de expressão - sem a autocensura malandra dos vendidos - como parte inseparável das liberdades cívicas. Há algum tempo o JORNAL DE MONTES CLAROS chegou ao ponto crítico, além do qual, para sobreviver, precisaria abdicar de sua independência. Antes que o pior acontecesse, preferimos encerrar-lhe as atividades. Para um jornal que, durante trinta e oito anos viveu, honestamente, dos próprios recursos de pequena empresa, sem chafurdar-se em interesses mesquinhos, o melhor que decidimos foi calar com honra, em vez de falar sem dignidade e credibilidade. Ao silenciar, com o fechamento do jornal, algumas vozes destemidas que lhe dignificaram a existência, estamos convencidos de que esse silêncio, como o silencio da germinação da vida na História, vai dar ênfase a tudo que o Mais Lido fez em favor da coletividade montes-clarense e norte-mineira. Este jornal viverá enquanto forem lembradas suas lutas, enquanto aqueles rapazes e moças que passaram pela redação continuarem, em outros órgãos de imprensa, a exercer com bravura, independência e inquietação social, tudo que aprenderam nesta casa, que souberam honrar e amar mais do que a pequena remuneração que recebiam.
Durante esses trinta e oito anos, cometemos imprecisões, aqueles erros a que está sujeita a diuturna atividade de lidar com a versão dos fatos e os interesses das pessoas. Mas esses erros se deveram mais a limitações do que ao desejo de errar.
Não estamos nos despedindo, porque a esperança de uma imprensa livre não acaba. Queremos afirmar a certeza de que o JORNAL DE MONTES CLAROS deixa herança. Fomos, como aqueles que lidam com a esperança do povo, instrumento de revolução nos costumes e no progresso da sociedade montes-clarense, revolução forjada nas oficinas e na redação, sobre as máquinas e as mesas de trabalho. Cumprimos nossa parte no dever que é de todos.
Um jornal acaba menos por se calar com honra e mais por submeter-se a interesses que não sejam os da comunidade. Por isso mesmo, resolvemos calar antes do fim!"

***

Transcrito nos anais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais a requerimento, do Deputado Cleuber Carneiro, ele nos enviou mensagem atenciosa junto à cópia do pedido; autoridades e pessoas do povo mandaram mensagens de conforto que mais pareciam condolências. Outras tantas, possivelmente, alegraram-se com o desfecho.
A edição final trouxe, ainda, a carta assinada pelo “discípulo, amigo e admirador Paulo Narciso”, dizendo:
“Os meios de comunicação, como o próprio homem, invariavelmente são a expressão de quem os faz ou de quem os recebe. Têm vida física e, só por isso, podem ter a morte decretada. Só assim desaparecem porque não há força conhecida capaz de sentenciar o fim de uma única idéia: que a resistência é o mais rijo valor de um homem".
E pedia:
"Gostaria de guardar comigo, emoldurados, os originais autografados do editorial de hoje, que não assinala o fim, mas traça os caminhos de um recomeço (...) e é relíquia moral do nosso jornalismo."
E lá, na Rádio 98, está, em local público, emoldurada, disse ele, para voltar à redação, tão logo o JMC volte a circular...
Outra carta, de Inilta com os filhos e netos, acariciando o pai como "ideal a ser seguido pelos filhos, ideal de princípios claros de honestidade, calcados na fé cristã e na vontade de bem servir. Todo fim implica renascimento e temos certeza de que seu ideal germinará em outros corações..."
Obrigado - diria ele -, pela tentativa de conforto moral e a lembrança amena de Charles Chaplin. A felicidade de tentar ajudar tornara-se maior do que a desventura, principalmente por possuir os amigos e a família que tem, aos quais, às vezes parecendo demonstrar menos, dedica imenso apego.

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Mensagem N°70997
De: Adelcio Saraiva Data: Quarta 11/4/2012 08:35:28
Cidade: moc mg

Dia 20 de abril o Grupo de Seresta João Chaves estará completando 45 anos. Hoje, na minha direção, estaremos com intensa programaçao e, neste sabado, dia 14, estaremos na vizinha cidade de Mirabela.

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Mensagem N°70996
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/4/2012 09:16:02
Cidade: Belo Horizonte/MG

Mulher tem suspeita de doença rara e fatal em Montes Claros. Doença é da mesma família do mal da Vaca Louca - Luiz Ribeiro - Está internada há mais de um mês no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros (Norte de Minas), uma mulher, de 27 anos, com a Síndrome de Creutzfeldt- Jacob (DCJ), doença rara, provocada pelo acúmulo de “príons” (espécie de proteína) modificados. A causa é a mesma do mal da “Vaca Louca” que, nos anos 1990, foi descoberta no Reino Unido, onde provocou as mortes de mais de 100 pessoas e resultou no sacrifício de milhares de animais. No entanto, a infectologista Claudia Biscoto, que atendeu o caso, explicou que, apesar da semelhança na origem, as duas doenças se apresentam diferenças no contágio e na forma clínica. Ontem, a Secretaria de Estado de Saúde também distribuiu nota com o mesmo esclarecimento. A especialista informou que a Síndrome de Creutzfeldt- Jacob (DCJ) é uma doença rara em todo mundo – um caso para 1 milhão de pessoas -, incurável e fatal, que ataca o sistema nervoso central. “A transmissão ocorre em procedimentos neurológicos ou em transplantes de córneas”, disse. A mulher internada em Montes Claros, que é natural de São João da Ponte (também no Norte de Minas) começou a apresentar os sintomas em outubro do ano passado, sendo que ela foi submetida a um transplante de córneas em São Paulo há cerca de quatro ou cinco anos. Ainda conforme Claudia Biscoto, a confirmação da doença na paciente foi feita através de exame laboratorial realizado na França. Conforme a infectologista, a mulher apresenta o quadro de demência, espasmos musculares e convulsões, sintomas característicos da DCJ. De acordo com a nota da SES, a Doença de Creutzfeldt- Jacob (DCJ) ou doença priônica é provocada pelo acúmulo de “príons” modificados. “Os príons são partículas compostas por proteínas normais do organismo, mas ao sofrerem mutações tornam-se patogênicas. O acúmulo dessas proteínas alteradas leva a degenerações das células nervosas, tornando o tecido cerebral de aspecto esponjoso”, diz a nota. Cláudia Biscoto lembra que o Mal da Vaca Louca (v-DCJ) também é uma “doença priônica”, que se apresenta como uma variante da DCJ, que manifesta em bovinos, os quais podem transmiti-la ao homem. Conforme a nota da SES, a Doença da Vaca Louca,quando transmitida aos humanos, "afeta predominantemente pessoas jovens, geralmente com idade entre 16 e 48 anos de idade. Possuiu correlação com o consumo de carne de bovinos afetados”.Por outro lado, lembra a Secretaria de Saúde, em nenhum país das Américas, incluindo o Brasil, houve registro de casos humanos da v-DCJ.

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Mensagem N°70994
De: Enio Data: Terça 10/4/2012 10:30:02
Cidade: M.Claros

Faleceu na madrugada de hoje Jaime Rebello Neto, Filho do ex prefeito Antonio Lafetá Rebello. O velório está acontecendo na Santa Casa e o sepultamento será as 17h.

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Mensagem N°70993
De: Alberto Sena Data: Terça 10/4/2012 09:44:19
Cidade: Montes Claros/MG

Vamos jogar finca? (Ou viagem por meio dum “buraco de minhoca”) - Alberto Sena - Depois de descoberto o potencial elástico dos fios de lembranças, podendo puxá-los de todo jeito ou até mergulhar por dentro deles, a impressão é de que são como os “buracos de minhoca” buscados pelos cientistas espaciais na tentativa de encontrar meios mais práticos, curtos e rápidos de explorar o universo. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°70992
De: Raphael Reys Data: Terça 10/4/2012 09:44:41
Cidade: Montes Claros/MG

A história do menino pelau - Como até as pedras se encontram, estive no Quarteirão do Povo para dois dedos de prosa com a dupla dos setentões dessemelhantes de Moc City. Um, o lobo urbano Ronaldo Toffani, cobra mais do que criada na escola da vida. O outro, um exemplo de cidadania e de honradez, o pecuarista e cinéfolo Gegê Gomes. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°70989
De: Juliana Soares Lopes Data: Segunda 9/4/2012 21:15:45
Cidade: M. Claros

Boa noite! Eu sou tia de Max William, jovem assassinado por engano no bairro Santa Laura em 12/04/2011. Como estará completando um ano de sua morte em 12/04, próxima quinta-feira, gostaria que vcs, se possível, fizessem uma reportagem sobre o caso, pois mesmo transcorrido todo esse tempo,não obtivemos nenhum tipo d e resposta concreta por parte das autoridades. Estaremos realizando uma missa pelo primeiro ano da ida do nosso querido Max no dia 12/04, às 19:00 hs na Igreja de Santa Laura, onde ele frequentava e após a celebração, estaremos em caminhada, fazendo um protesto pacífico pelas ruas do bairro. Minha irmã, mãe de Max, todos os dias chora a morte do filho e visita diariamente a sua sepultura no Jardim da Esperança. (...)

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Mensagem N°70988
De: Andréa Machado de Andrade Data: Segunda 9/4/2012 15:42:20
Cidade: Belo Horizonte/MG

Falar do vovô é voltar à minha infância e adolescência e lembrar de muitos bons momentos em família. Sou Andréa, segunda neta de Aroldo e Lourdes, e filha de Layce e Machado. Lembro-me bem do vovô, contando que mamãe queria muito ter a honra de lhe dar a primeira neta, porém, coitada, engravidou pouco depois da minha tia Terezinha (esposa de Raymundo), fato que a deixou inconformada, mas sem perder as esperanças de que a sorte poderia estar do seu lado. Quando tia Terezinha sentiu as primeiras contrações, minha mãe correu para a Santa Casa, de mala e cuia, procurando o vovô e dizendo que havia chegado a hora. Ele, com aquele jeito calmo e seu sorriso maroto, fez um carinho na barriga da minha mãe e disse que ela poderia voltar depois de um mês. E assim foi, e, exatamente 32 dias após o ocorrido eu nasci.
Depois de mim foram mais quatro partos e nasceram Igor, Rogério, Adriana e Juliana. Todos os partos feitos pelo meu avô, o que sempre achei o máximo. Na escola, ficava toda orgulhosa quando meus amigos contavam que o vovô havia feito o parto da mãe deles. Ah, muitas vezes surgiam aquelas histórias de o bebê estar sentado e o vovô, habilidosamente, conseguir colocá-lo na posição ideal para nascer. Eu achava aquilo sensacional, parecia uma mágica! Me recordo, como se fosse ontem, do vovô indo para a Santa Casa no seu Dodge Dart enorme, que parecia ainda maior quando dirigido por ele, tão pequeno - dava a sensação de que ele não enxergava nada à sua frente, pois sumia dentro do carro.
Ia à casa do vovô com frequência (ao lado do Automóvel Clube) e era uma casa bem movimentada, com minha avó, Lourdes, falando alto, contando casos, e meus tios ouvindo Beatles, Pink Floyd, Jethro Tull, Rolling Stones... Parece que foi ontem! O consultório dele era ao lado da casa, tipo um anexo, e eu adorava lá entrar e vê-lo todo de branco, esperando a próxima paciente. Ele atendia da mesma forma as pacientes que tinham condições financeiras e aquelas que não podiam pagar pela consulta. Às vezes, recebia como pagamento doces, cachaça, frutas, mas não se importava, dava um sorriso, agradecia-lhes, e estava tudo bem. Ele também salvou muitas parteiras, pois, na época, em que alguns partos ainda eram feitos em casa, às vezes esses se complicavam e elas apelavam para o vovô, sempre disposto a ajudá-las.
Ainda me perseguem na memória as imagens de nossas viagens de férias a Salvador. Que delícia, a família toda reunida, o encontro com os tios, primos, e com minha bisavó Lulu, que víamos uma vez por ano, o apartamento da Pituba, a casa de praia do meu tio Luizernando, as farras, as brincadeiras, os jogos de War até de madrugada, os livrinhos de cowboy do vovô Aroldo, oh! Fui algumas vezes com ele de carro para Salvador e a viagem, apesar de longa, era divertida, com a vovó Lourdes falando sem parar. Às vezes chegávamos em Salvador tarde da noite, mas, antes de irmos para casa, parávamos na orla, descíamos do carro e ficávamos ali, respirando fundo para sentir o cheiro do mar. Só depois disso é que o vovô dizia: chegamos!
É impossível falar do vovô sem lembrar do meu pai. Os dois eram mais do que sogro e genro, eram amigos, confidentes e pareciam pai e filho. Só divergiam na política, um era MDB (vovô) e o outro ARENA, mas cada um respeitava muito a opinião do outro e este assunto nunca interferiu na amizade. É impossível falar do vovô sem lembrar do meu pai. Os dois eram mais do que sogro e genro, eram amigos, confidentes e pareciam pai e filho. Só divergiam na política, um era MDB (vovô) e o outro ARENA, mas cada um respeitava muito a opinião do outro e este assunto nunca interferiu na amizade.
Vovô era dedicado à medicina, comprometido com suas pacientes , afetivo e carinhoso com a família. Era humilde, sincero, generoso e, com seu jeitinho especial, estava sempre pronto para ajudar quem quer que seja. Que saudades, meu avô! Quando ele saía de casa para ir para o hospital sempre dizia: vou operar. Porém, um dia, disse a mesma coisa, mas na verdade ele é quem seria operado e depois disso nunca mais voltou. Na noite em que faleceu ele estava em BH e minha mãe o acompanhava. O telefone de casa tocou várias vezes e eu fiquei ali, sem coragem de atender, com medo da notícia que poderia vir do outro lado, principalmente porque era carnaval. Estava louca para acabar o carnaval daquele ano, pois o vovô sempre dizia que tinha nascido no carnaval e morreria no carnaval. Não deu outra e, para nossa tristeza, ele estava certo...
Vovô Aroldo, que saudade!

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Mensagem N°70987
De: Marcelo Data: Segunda 9/4/2012 08:32:49
Cidade: MOC

bom dia, acaba de acontecer acidente horrivel na rua juramento proximo ao posto de gasolina

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Mensagem N°70986
De: moradores vila regina Data: Domingo 8/4/2012 21:10:23
Cidade: montes claros

O mau cheiro já começou aqui no nosso bairro exatamente as 21:00.Temos de fazer alguma coisa, ou então o ministerio público ser acionado, a população está sofrenfo com o fedor da ETE.

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Mensagem N°70985
De: Roy Chaves Data: Domingo 8/4/2012 20:04:06
Cidade: Montes Claros

Faleceu na madrugada deste Domingo de Páscoa Dona Albertina. É mãe de Garrinchinha (Neidson Custódio) e foi durante varias gerações a torcedora mais fervorosa do Ateneu. Residiu durante muitos anos na sede do clube no Bairro São José onde fez muitas amizades em diferentes gerações.

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Mensagem N°70984
De: letticia Data: Domingo 8/4/2012 12:51:00
Cidade: montes claros mg  País: brasil

Aqui na avenida João XXIII a placa do UAI caiu em cima de um fiação , a fiação era de uma rede telefônica não sei se a placa já foi retirada e não ouve danos maiores minha mãe trabalha na Santa Casa e ficou abismada pelo fato do alagamento.

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Mensagem N°70983
De: Pedro Data: Domingo 8/4/2012 12:50:04
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Aqui no bairro Morrinhos, rua Conego Chaves, ficamos sem energia elétrica por mais de 12 horas. Ligando para a Cemig desde ontem as 18:00 horas. Só hoje depois de 09 horas da manhã a energia foi restabelecida. Absurdo! Os funcionários da empresa quando chegaram resolveram o problema em 10 minutos. Porque não vieram antes? Que descaso. Cobram taxas altissimas, inclusive tem reajuste previsto para esse mês. Ficamos a mercê de serviços de péssima qualidade prestados por essas empresas que detém o monopólio.

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Mensagem N°70982
De: Manoel Data: Domingo 8/4/2012 10:09:52
Cidade: Montes Claros/MG

Desde ontem a noite,o bairro Morada do Sol está sem energia.A Cemig esteve no local agora de manha,mas a energia ainda não foi restabelecida.Algumas luzes funcionavam e outras não,e agora apagou tudo geral.Será que a Cemig vai dar um desconto nas nossas contas pelo transtorno causado,e pela demora no retorno do fornecimento de energia???Isso é uma vergonha,com tantas taxas e impostos que pagamos.

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Mensagem N°70981
De: José Prates Data: Domingo 8/4/2012 08:49:02
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

O ovo de Páscoa veio longe

José Prates

Vem de muito longe a tradição do Ovo como presente entre amigos. Na Páscoa, a celebração do sofrimento e angustia de Jesus Cristo, na crucificação imposta por Anás e Caifás que temiam seu poder, é uma ocasião que os cristãos têm para refletir sobre o significado da vida e do sofrimento de Jesus. Quase ninguém, eu penso, sabe a relação entre a celebração do impiedoso ato de crucificação de Jesus, com o hábito de presentear os amigos com Ovos de chocolate que tomou o nome de Ovos de Páscoa.
O Ovo, como presente, vem de muito longe. Vem do tempo em que o próprio Cristianismo ainda não existia. Não era, portanto, uma comemoração da Páscoa, mas, da chegada da primavera, a estação festiva no continente europeu. Em muitos lugares costumavam enfeitar os ovos com desenhos de plantas floridas ou então com motivos naturais. Outros, porem, preferiam cozinhar o ovo junto a algumas ervas, acrescentando-lhes corantes naturais para um aspecto agradável ao presente. Esse costume atravessou o tempo e manteve-se vivo e quase inalterado entre as populações pagãs que habitavam a Europa, durante a idade média. Nesse período, em MUITOS lugares eram realizados rituais de adoração à Deusa da Primavera que em suas representações apresentava-se como uma mulher bonita, sensual, que observa um coelho saltitante, tendo nas mãos um ovo colorido. Essa imagem é a conjunção de três símbolos que sintetizam a fertilidade: a mulher, o ovo e o coelho.
Nas pesquisas que fizemos sobre o Ovo de Páscoa, encontramos a entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs, desde a organização do Concilio de Niceia em 325 d.C. ou seja, no inicio da criação da Igreja Cristã. Nessa ocasião, diz a historia que os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o seu numero de fieis, por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos religiosos a alguns eventos relacionados ao ideário cristão. Naquele tempo, havia o costume entre os pagãos de oferecerem aos amigos e familiares, como presente, em ocasiões especiais, um ovo enfeitado. Foi daí que surgiu a idéia que se concretizou e tornou-se hábito comum entre os cristãos, presentear os amigos, durante a páscoa, com um ovo especial, no qual era pintada a figura de Jesus no Calvário. A história diz que no auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada, costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus parentes e amigos com ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas. Demorou muito até que chegássemos ao famoso (e bem mais acessível!) ovo de chocolate. Pra isso foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do continente americano, produtor do cacau. Ao entrarem em contato com os maias e astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a idéia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a energia desse calórico extrato retirado da semente do cacau, também, reforçou o ideal de renovação mundial.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°70980
De: pedro Data: Domingo 8/4/2012 00:10:00
Cidade: montes claros

estive no bretas- sao jose no momento do temporal. a frente do supermercado ficou totalmente alagada, ninguem saía do supermercado e a água começou a entrar.Dois carros ficaram no meio do alagamento e a água chegou aos motores, várias motos caíram na água jogadas pela correnteza, muitas sacolas de lixo flutuavam pela água. (...)

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Mensagem N°70979
De: Wladimir Data: Domingo 8/4/2012 00:08:45
Cidade: Montes Claros

Aqui na Rua São João (todos os santos) houve uma queda de arvore sobre rede eletrica, ninguem se feriu!!

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Mensagem N°70978
De: Adilson do taxi Data: Sábado 7/4/2012 20:43:47
Cidade: Porteirinha/mg

Caiu uma boa chuva em porteirinha as 17;30 , chuva forte , por quase uma hora , seja bem agua santa !!!

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Mensagem N°70977
De: Hoje em Dia Data: Sábado 7/4/2012 20:19:06
Cidade: BH

Temporal derruba palco de Michel Teló no Norte de MG - Shows de abertura da Festa Sertaneja, que também teria Cláudia Leite, foram adiados Girleno Alencar - Um forte temporal seguido de rajadas de vento registrados no final da tarde deste sábado (7) em Montes Claros, no Norte de Minas, derrubou o palco onde o cantor Michel Teló se apresentaria a partir das 19h30, na abertura da Festa Sertaneja. Seria seu primeiro show no Brasil depois de retornar da Europa. A cantora Cláudia Leite se apresentaria em seguida.Os organizadores adiaram o espetáculo, mas a nova data ainda não foi definida. Ela depende da agenda dos artistas. Os ingressos, no valor de R$ 40 a R$ 80, esgotaram-se.O cantor Michel Teló estava em Montes Claros na hora da chuva, que ainda derrubou o som montado para seu show e a cobertura do camarote Madre, exclusivo para quem tem abadá. A energia elétrica no Parque João Alencar Athayde caiu.O temporal surpreendeu os montes-clarenses, que nos últimos dias enfrentaram temperaturas de até 34 graus. O dano mais grave ocorreu na Santa Casa, onde o setor de raio-x foi inundado e a água quase provocou um curto-circuito. O hospital é o maior do Norte de Minas.No bairro Santa Rita, a água chegou a dois metros de altura dentro das casas, deixando os moradores desesperados. Na rua Carandai, a ventania levou telhados de amianto. Na rua General Carneiro, uma frondosa árvore caiu sobre uma empresa na esquina com a rua Cônego Chaves, deixando o trânsito em meia-pista.

Estado de Minas - Tempestade derruba palco de Michel Teló e Claudia Leitte e show é cancelado Luiz Ribeiro - Estado de Minas - Uma chuva acompanhada por forte ventania estragos, no final da tarde e início da noite deste sábado, em Montes Claros (Norte de Minas). A tempestade acabou derrubando o palco armado para o show do cantor Michel Teló e da cantora Claudia Leitte, no Parque de Exposições da cidade. Com isso, o show, que estava marcado para este sábado no evento “Folia Sertaneja”, foi cancelado.Os organizadores anunciaram que já acertaram com os artistas a remarcação do espetáculo para outra data e que as pessoas que compraram ingressos e “abadas” não ficarão no prejuízo. Ainda conforme os organizadores, no momento da chuva, os músicos faziam um ensaio no palco. No entanto, eles deixaram o local a tempo e ninguém se feriu.A tempestade durou cerca de 40 minutos. O Corpo de Bombeiros informou que recebeu cerca mais de 100 chamados. Além dos danos provocados pelo vento forte, várias casas foram inundadas.Mas, não houve registros de famílias desalojadas ou desabrigadas. Não houve vítimas, segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 20 árvores foram derrubadas e atingiram a rede elétrica, residências e muros de casas em diversos bairros.

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Mensagem N°70976
De: Carlos Data: Sábado 7/4/2012 20:12:51
Cidade: M. Claros

Na região central de Montes Claros chegou a chover 60 milímetros. Trinta vezes mais do que os 2 milíimetros previstos pela meteorologia.

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Mensagem N°70975
De: Gerson Data: Sábado 7/4/2012 18:47:38
Cidade: Montes Claros

Uma das principais avenidas do bairro Morada do Parque ( Corinto Crisóstomo Freire) está completamente alagada. A avenida sempre enfrentou esse tipo de problema, os moradores sempre reclamaram e a prefeitura nunca fez nada...lamentável!

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Mensagem N°70974
De: Diego Data: Sábado 7/4/2012 18:39:09
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Aqui no bairro morrinhos em montes claros choveu muito forte os viadutos aqui da região encheram de agua, e a Padaria (...) na Melo Viana caiu a sua pilastra com o seu eslogam que caiu no meio da rua causando um congestionamento não muito grande, e estamos aqui neste momento sofrendo com a falta de energia nas ruas e nas casas.

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Mensagem N°70972
De: Custódio Data: Sábado 7/4/2012 18:00:04
Cidade: Montes Claros

A chuva cessou. Tenho uma visão privilegiada sobre a cidade. Vejo que o vendaval (não teria sido um vendaval?)rumou na direção norte, para Mirabela, Brasilinha, Lontra e Januária. Restou uma camada de nuvem sobre os montes claros, nossa cordilheira, onde ainda chove, e sobre os quais, montes claros, os raios ainda se dispersam, soberanamente. A tarde quis retornar, mas o manto da noite exerce seu poder, e cai,desce, pousa, para instalar a noite antiquíssima, de que nos fala o poeta do Tejo. (Perdoai-me. Poesia e chuva andam juntas. Vou buscá-la na memória, e servi-la, com o que resta da chuva que acabou de passar:


Vem, Noite antiquíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio. Noite
Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito.

Vem, vagamente,
Vem, levemente,
Vem sozinha, solene, com as mãos caídas
Ao teu lado, vem
E traz os montes longínquos para o pé das árvores próximas.
Funde num campo teu todos os campos que vejo,
Faze da montanha um bloco só do teu corpo,
Apaga-lhe todas as diferenças que de longe vejo.
Todas as estradas que a sobem,
Todas as várias árvores que a fazem verde-escuro ao longe.
Todas as casas brancas e com fumo entre as árvores,
E deixa só uma luz e outra luz e mais outra,
Na distância imprecisa e vagamente perturbadora.
Na distância subitamente impossível de percorrer"

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Mensagem N°70971
De: William Data: Sábado 7/4/2012 17:44:28
Cidade: moc

Aqui no Santos Reis a chuva foi feroz. Trazendo a tona uma triste realidade de nossa cidade... A falta de estrutura e sujeira... De qualquer forma seja bem vida...

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Mensagem N°70970
De: Albert Data: Sábado 7/4/2012 17:25:37
Cidade: Montes claros

As ruas do bairro santo expedito estão parecendo uma lagoa,com essa forte chuva que cai agora, nos vemos lixo e sujeira como se fossem barcos a deriva...(triste comparação)bueiros sujos e a falta de educação de muitos contribuem para esse mal.

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Mensagem N°70969
De: Custódio Data: Sábado 7/4/2012 17:20:11
Cidade: M. Claros

Já estou aqui para me retratar e, talvez, completar. A chuva náo veio assim tão boazinha, como supus. Ela continua. Esteve furiosa por uns momentos, parecendo coisa lá dos ianques, capaz de levantar vacas nas roças, caminhões nas estradas, casas nas cidades. Ventou muito,relampejou demais, empurrou cadeiras na varanda, derrubou cestos de lixo, inundou a sala, por baixo do vidro. Que importa! É a chuva, que tanto pedimos. E ainda não parou. As luzes da cidade se acenderam, e ela prossegue, mais compenetrada, agora.Ouviremos falar em enchentes?

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Mensagem N°70968
De: Custódio Data: Sábado 7/4/2012 16:51:47
Cidade: Montes Claros/MG

Bem, desta vez a meteorologia acertou e a chuva barulhenta que agora cai - acompanhada de forte ventania e granizo salva a Semana Santa de acabar sem chuva - chuva que é da tradição nesta época. Mais: assinala a entrada efetiva, entre nós, do Outono, que é a estação que leva do Verão ao Inverno. Pela previsão, o dia teria 2 milímetros de chuva. Mas o intenso sol e calor foram substituído por nuvens vindas da parte sul, algo súbitas, que em pouco tempo cobriram toda a visão da cidade. Veio a chuva lateral, conduzida por trovões e algum granizo. Ventos, muitos ventos. A cidade sumiu na cortina de chuva e raios piscavam sobre ela. Para o domingo da Ressurreição, há uma previsão de 9 mil[imetros de chuva. Oxalá caia.(Fiz a nota, e a chuva lá fora prossegue, mais barulhenta do que pede o modesto receituário nosso, de pedir uma chuva calma e santa, para fechar a Semana Santa. Ainda assim, louvada seja a Chuva).

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Mensagem N°70967
De: Albert Data: Sábado 7/4/2012 16:43:31
Cidade: Montes claros

Chove nesse momento em montes claros, graças a Deus ira amenizar esse calor do sertão

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Mensagem N°70966
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 6/4/2012 20:14:36
Cidade: Montes Claros-MG

Triste cena em plena Sexta-feira Santa. - Enquanto um show evangélico reunia adeptos dentro da Praça de esportes e acontecia a procissão do Senhor Morto acompanhada por católicos pelas ruas de Montes claros – quatro jovens, sendo três meninas e um menino desciam a rua Cel. Joaquim Costa visivelmente bêbados cantando musicas com letras nada atraentes. Um detalhe: duas delas levam a mãos garrafas de Vodka. Não os culpo pela atitude – acho que a falta de respeito a esta data em que os cristãos celebram a paixão, crucificação, morte de Jesus Cristo é justamente a falta educação religiosa. Pela a aparência física e do vestuário, são adolescentes de classe média/alta.

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Mensagem N°70965
De: Fátima Data: Sexta 6/4/2012 20:26:02
Cidade: MOC

Não respeitam nem o dia santo. Carros "usinas de som" desfilam aqui no Major Prates bem perto do posto policial. Incomodam muito com a certeza da impunidade.

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Mensagem N°70964
De: Igor Data: Sexta 6/4/2012 18:13:42
Cidade: Montes Claros

Viram o arrebol de agora à noitinha por sobre o Morro dos Dois Irmáos, existindo apenas na casca? "São duas flores unidas/São duas rosas nascidas/Talvez do mesmo arrebol..- Castro Alves" Arrebol:Cor avermelhada das nuvens quando nasce ou se põe o sol.

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Mensagem N°70963
De: Luciana Ramos Data: Sexta 6/4/2012 09:05:25
Cidade: Janaúba/MG  País: Brasil

Outro homicídio em Janaúba! Quando meu Deus, o terror irá acabar em nossa querida Janaúba? Ontem mais um jovem conhecido por Nene, arbitro do campeonato mais famoso de Janaúba, o do Caiçara Praia CLube foi morto a tiros...até onde vai chegar essa violência? Que Jesus Cristo nos proteja!

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Mensagem N°70962
De: ? Data: Quinta 5/4/2012 22:23:06
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Hoje dia 05/04 as 19:00h acaba de ocorrer um homicídio no bairro Independência, 1 homem morreu e outro foi levado em estado grave para o hospital. 2 homens em uma moto atiraram contra as vítimas na rua imperatriz Leopoldina. (...). O homem falecido tinha acabado de sair da cadeia (...) É lamentável para o bairro, acabamos de viver um trágico acidente no dia 03/04 , onde uma criança de 06 anos foi atingida pelo ônibus, culpa da má sinalização da rua Imperatriz Leopoldina e agora acontece mais um homídio no bairro.Nos moradores nos sentimos amedrontados e pedimos mais segurança por parte da polícia.

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Mensagem N°70961
De: Fernandes Data: Sexta 6/4/2012 02:14:45
Cidade: Monrtes Claros

Se dia 05/04 pela manhã foi postado aqui no montesclaros.com que já são 25 assassinatos em Montes Claros, acrescento mais um dando 26. Fato ocorreu na Av. Imperatriz Leopoldina, no Independência na noite de quinta-feira 05/04 por volta das 20:30.Um homem, que pelo que soube da vizinhança, tinha saído ontem como folga de Páscoa do presídio. Uma outra pessoa que não tinha nada haver mas estava próxima ao falecido também foi baleada.

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Mensagem N°70960
De: Junior Data: Quinta 5/4/2012 19:02:04
Cidade: Montes Claros

Acaba de matar mais um no bairro Independência, parece que foi uns 5 tiros...

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Mensagem N°70959
De: Tereza Data: Quinta 5/4/2012 23:49:36
Cidade: M. Claros

Quase madrugada da Sexta-feira da Paixão. E no triângulo da impunidade tudo segue do mesmo jeito, com os carros usinas de som fazendo e reprisando o que querem, livremente, sem risco algum, para eles. M. Claros, infelizmente, transforma-se numa Cidade sem Lei, com absurda queda de qualidade de vida da população - de todos, e principalmente em área hospitalar. (...) A Patrulha do Silêncio é uma mentira, a Secretaria de Meio-Ambiente é pura ficção, drenando o dinheiro dos impostos sem qualquer resultado. Os políticos, estes estão protegidos, confortavelmente instalados e protegidos nos seus condomínios de luxo, seguros de tudo e protegidos do barulho (...)

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Mensagem N°70958
De: Danilo Data: Quinta 5/4/2012 18:01:42
Cidade: Montes Claros

Por tantas vezes li o clamor da população para que providências fossem tomadas na região do chamado "triângulo da impunidade", denominação autoexplicativa. Ontem (Quarta Feira) notei que a polícia deu ouvidos à sociedade e de fato coibiu alguns infratores que ali `residem`. Resultado: Alguns carros guinchados, dentre eles um carro praticamente 0 km, sem placa e de alto valor. Parabenizo a nossa PM, e espero que continue a sua fiscalização, a fim de dar sossego aos moradores e as pessoas hospitalizadas daquela região. Também sou jovem, gosto de sair, ir para baladas, mas sempre prezo pelo bem estar e sossego alheio. Não frequento aquele local justamente pelo fato de alguns fazerem dali a extensão de suas residências, esquecendo dos direitos dos outros. Não faço festa em cima da desgraça alheia. Antes de qualquer coisa, a nossa população precisa de bom senso e respeito aos demais. Sem isso o trabalho da polícia e da sociedade nunca será eficaz. Welcome to Brazil!

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Mensagem N°70957
De: Joaquim Data: Quinta 5/4/2012 13:50:01
Cidade: MOC

Moro no Bairro JK e é insurportavel o cheiro q se alastra naquela regiao, as vezes fedor d esgoto mesmo, as vezes tem fedor de osso queimado. Alguem sabe me dizer de onde vem esse mal cheiro? Fico com pena dos estudantes das faculdades daquela regiao.

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Mensagem N°70956
De: artur Data: Quinta 5/4/2012 13:43:26
Cidade: montes claros

Quanto ao cheiro horrível relatado neste mural, posso afirmar que foi sentido aqui na lagoa interlagos, Esplanada. Cheiro muito forte lembrando uma mistura de esgoto com algo queimando, bicho morto. Durou mais de 3 horas, chegando de uma vez. Se aqui no Esplanada foi tão forte o mal cheiro, não consigo imaginar o que pode ter sido em locais mais próximos do ete copasa. No mímino 2 vezes por semana este mal cheiro acontece, as vezes mais, é de dar enjoo e constrangedor quando se recebe visitas em casa.(...)

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Mensagem N°70955
De: Verônica/ Vila Exposição Data: Quinta 5/4/2012 13:28:52
Cidade: Montes Claros/mg

A ETE da Coopagro (cooperativa de leite) exala um mau cheiro horrível. De toda maneira, a Policia do meio ambiente e Secretaria do meio ambiente podiam investigar de onde vem o mal cheiro que chega ser horrível. Coopagro, Copasa ou Nestlé, a verdade que ninguém agüenta mais. Todas dar descarga no rio.

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Mensagem N°70954
De: Moradores Data: Quinta 5/4/2012 12:32:20
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Nós moradores do bairro Renascença queriamos que a copasa resolva o problema da ETE, não estamos aguentando o fedor que provavelmente seja da ETE. Pagamos nossos impostos e temos o direito de respirar um ar puro, e não esse fedor que ela nos força a respirar.

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Mensagem N°70953
De: Ra Data: Quinta 5/4/2012 12:31:12
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Na verdade esse cheiro ruim nunca acabou, apenas mudou de horário!Moro no Alice Maia e percebi que todos os dias por volta de 3 horas da madrugada esse cheiro invade a região, porém devido ao horario poucos percebem!

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Mensagem N°70952
De: Ruth Tupinambá Data: Quinta 5/4/2012 12:20:38
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Uma Semana Realmente Santa

Ruth Tupinambá Graça

Estamos na Semana Santa e o que sinto? Uma saudade enorme da antiga Matriz, a Igreja da minha infância. E o saudoso Padre Marcos Van In , ainda jovem, cheio de energia, trazendo da Bélgica a cor, o sotaque, o porte e outras características do europeu fino. Com sua voz forte anunciava aos fieis, na missa da Matriz a entrada da Quaresma com todas as recomendações:horário das missas, via-sacra, procissões e todo o ritual próprio da Quaresma.
Durante os 40 dias, em todos os lares as famílias seguiam rigorosamente os preceitos recomendados pela Igreja. Não só na Semana Santa mas também os 40 dias de completa santidade, respeito e amor ao Salvador do mundo.
Lá em casa (que saudade) a mamãe numa completa obediência aos dogmas do Catolicismo nos passava logo aquele sermão: nada de brincadeiras exageradas, muita obediência, nada de brigas e “nomes feios”, pois o Papai do Céu está sofrendo muito. E vinha logo o programa da Semana Santa com todas as suas exigências: abstinência de carne nas quartas e sextas feiras e o Padre Marcos avisara que o jejum era obrigatório para todo católico á partir dos 7 anos. Eu já completara esta idade mas não me conformava. Enquanto meus irmãos menores, comiam frutas, doces e biscoitos, á vontade eu passava fome com o jejum. Minha mãe pacientemente procurava me convencer, pois eram apenas 2 dias por semana este sacrifício por Jesus que deu sua vida com tanto sofrimento para nos salvar e
a Quaresma é apenas uma vez por ano. Eu retrucava: salvar de que? Ela respondia:
--“Salvar nossas vidas perdoando todos os nossos pecados e nos garantir o Reino do Céu”.
Eu era obediente cumpria á risco todas as exigências convencida que minha mãe tinha toda razão.
Enfim chegava a Semana Santa e iniciavam as cerimônias na Matriz. Os altares e os Santos todos cobertos de roxo ( sinal de luto) apenas uma cruz enorme com o Cristo crucificado em frente o Altar –Mor, com a testa sangrando, ferida pela coroa de espinhos
cravada, sem piedade em sua cabeça. As mãos e os pés presos por enormes cravos, revivendo o seu sacrifício, relembrando-nos o seu sofrimento. O ambiente na Igreja era de velório. As moças de família, de procedimento exemplar, já se achavam “enclausuradas” para o retiro espiritual.
Por incrível que pareça, pairava no ar um misto de tristeza, melancolia e angustia que apertava o coração de gente.. Em todos os la res a mesma ladainha: nenhuma manifestação de alegria, jejum completo sem doces ( naquele dia Jesus bebeu vinagre ).
As fabricas eram proibidas de apitar suas sirenas e até a “Maria Fumaça” saia muda da Estação Ferroviária. Haviam pessoas que para ganhar mais indulgências exageravam nas penitências proibiam varrer suas casas, tocar vitrolas e gramofones pois tudo era considerado pecado naqueles dias sagrados.
A Procissão do Enterro , a noite, com velas acesas, era um verdadeiro espetáculo de fé cristã.
Até hoje guardo nos ouvidos o som irritante das “matracas” e na minha retina, a expressão de maldade daquelas horríveis máscaras usadas pelos “soldados e guardas que, acintosamente, acompanhavam o “Esquife”conduzindo o corpo já dilacerado de Jêsus.
O Julião Pacheco um africano que fora escravo do meu avô era o chefe da Guarda Pretoriana e com muito entusiasmo, comandava seus “soldados’ indo á frente, marcando no chão, com sua lança pontuda, o compasso da “marcha Fúnebre”executada pela Banda Euterpe Montes-clarense durante a procissão.
De vez em quando todos paravam . E a Maria Chaves, ( a Maria Beú) com a sua voz cristalina quebrava aquele silêncio, arrancando lágrimas dos fieis enquanto desenrolava o “santo Sudário” mostrando àquela multidão a efígie do Rosto de Jesus
Crucificado.Eu me lembro da minha mãe naquela Santa Procissão , com velas acesas ,pingando aquela cera quente nos meus sapatos. Impressionava-me o seu olhar triste e as lágrimas no seu rosto contemplando com tanta piedade, Nossa Senhora das Dores que com o coração trespassado por uma espada acompanhava, com tanta tristeza o seu Filho Morto .
Havia tanta piedade naquela representação, tanta fé, tanta devoção daqueles que acompanhavam a procissão !...
Mais tarde a Vigília. Eu acreditava mesmo que era um Jesus de verdade morto e deitado naquele esquife quando ia com minha mãe visitá-lo (na adoração) beijar os seus pés, levando uma esmola (moedas ) fechada na pequenina mão.
Voltava para casa triste era natural, mas consolada, sabendo que o Judas o apostolo traidor seria castigado .
E no Sábado da Aleluia, ansiosamente esperado, logo pela manhã ajuntava gente vindo de todos os lados da cidade , crianças, velhos e moços para “malharem” um enorme boneco barrigudo ( cheio de palha de milho) com botas e chapéu amarrado num poste no Largo da Matriz. Todos queriam tirar uma uma “casquinha”e em pouco tempo, do Judas só restava um montão de cinzas, enquanto uma nuvem de fumaça negra subia açoitada pelo vento .
Era assim a nossa Semana Santa, lá pelos “anos 20”( durante toda minha infância) hoje tão diferente!... !!!...
Mas eu continuo com a mesma fé, respeitando os dogmas e mandamentos da nossa religião católicaDoutrinados
pelo Padre Marcos Van In que me batizou, quando nasci, e 19 anos depois, fez meu casamento, na saudosa Igrejinha do Rosário e mais tarde nesta mesma igrejinha batizou todos os meus filhos. Foi um dos primeiros padres da nossa Paróquia
Infelizmente já velho e cansado foi transferido para São Paulo. Ele não queria sair daqui , gostava tanto da nossa terra e era tão querido! No dia da sua partida na despedida a Estação Ferroviária
ficou lotada, e ele partiu chorando!

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 95 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°70951
De: welington freire Data: Quinta 5/4/2012 10:51:08
Cidade: montes claros  País: braasil

AO que tudo indica na região de montes claros,é composta por montanhas e cavernas ROCHOSAS ,sou morador da vila atlantida há 28 anos e conheço varias fendas,buracos e cavernas,no parque estadual lapa grande é conhecido por imensas cavernas e sumidores de aguas assim renascendo a distancias,seria interesssantes aos biologos avaliarem a extensão e explicarem aos moradores,no bairro proximo ao campo de futebol á cerca de 12 anos apareceu um cratera de aproximadamente 4 metros de largura e fundura passava sede 20 metros,foi tampado com varios caminhoes de entulho,sobre o estrondo fiquei muito apavorado pois ja vi muitos acidentes,assasinatos e não me assustou como este e tambem sabia que viria o segundo e o terceiro pois é fato, no segundo os cachorros começãream a latir ante do tremor.

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Mensagem N°70950
De: Rafael Data: Quinta 5/4/2012 10:36:53
Cidade: Montes Claros

Ontem, por volta das 22:00 hrs. voltando da faculdade, eu senti esse mal-cheiro insuportável relatado pelo Hélio. A impressão de que se tinha era de que havia um bicho morto ao passar pela Av. Minas Gerais, mas como o mal-cheiro se estendia por quase toda Avenida imagino que seja algo relacionado à ETE da COPASA.

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Mensagem N°70949
De: paulo Data: Quinta 5/4/2012 10:28:44
Cidade: Montes Claros -mg

ontem a noite o mau cheiro estava muito forte aqui na região do bairro jk.uma leve suspeita me indica que pode ser a ETE (COPASA).

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Mensagem N°70948
De: Max Mota Data: Quinta 5/4/2012 10:22:52
Cidade: Montes Claros

Grande lembrança Augustão, escrever sobre Dr. Cícero Dumont, também muito amigo do meu pai e colega. Moraram juntos quando cursavam direito em BH. Foram protagonistas de um pequeno acidente aéreo em 1944, quando fretaram um avião de pequeno porte em Montes Claros para irem até Itamarandiba realizar uma audiência, cada um representando uma parte diga-se de passagem. O avião apresentou problemas e graças a habilidade de Nathércio França, pousaram em uma várzea onde ficaram isolados por 4 dias e sobreviveram graças ao conhecimento de todos das coisas do mato como alimento. Ao chegar à Itamarandiba já eram dados como mortos e lá foi uma grande festa, pois seria o primeiro avião a pousar naquela cidade e estavam todos bem. Dr. Cícero é mais um nortemineiro pouco homenageado por nós, pelo que representou para toda a região.

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Mensagem N°70947
De: José Prates Data: Quinta 5/4/2012 09:38:06
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Bebida alcoolica e cigarro. Drogas que matam

José Prates

A notícia que recebi ontem, da hospitalização de um amigo com problemas na garganta que lhe está fazendo perder a voz, fez-me lembrar os males aos pulmões e à laringe, causados pelo uso constante do cigarro e da bebida alcoólica. Lembrei-me porque todos os casos de cânceres na garganta em pessoas que eu conheci e com quem convivi, a origem foi o uso dessas drogas. Eu conheço as causas malignas desse hábito ou vicio como queiram chamar, porque, há pouco tempo, três anos, infelizmente assisti a morte de um grande amigo, vítima de insuficiência respiratória aguda. Advogado militante, competente e com boa clientela, era casado, pai de duas filhas. O consumo diário de dois a três maços de cigarro foi o responsável por sua morte. Alertado várias vezes para o perigo que estava correndo, não teve, porém, força suficiente para abandonar ou, pelo menos, controlar o vício que lhe dominava. Morreu aos 56 anos de idade, sufocado pela falta de ar, quando chegava ao hospital. Não houve tempo para lhe prestarem qualquer socorro.
Eu fumei durante quarenta anos seguidos, consumindo em média, um maço de cigarros por dia. Em janeiro de 96, estávamos no Porto de Hamburgo, Alemanha, quando fui acometido por uma forte gripe. Encaminhado a uma clinica médica, fui atendido por uma equipe que me fez uma série de exames antes de levar-me ao médico. Findo os exames, fui conduzido ao médico que estava em frente ao computador, com os resultados dos meus exames na tela do monitor. Mostrou-me a radiografia que apresentava os danosos efeitos da nicotina em meus pulmões: uma mancha preta cobria inteiramente o pulmão. Disse-me o doutor, tratar-se de uma espécie de crosta, obstruindo a passagem do ar. Fiquei horrorizado com aquela imagem e perguntei qual a medicação para aquele mal. Ele respondeu-me: “abandonar o fumo, se você deseja viver mais alguns anos”. Aquela resposta ficou nos meus ouvidos, sem querer sair. Quando cheguei ao navio, distribui os maços de cigarros que possuía com quem os aceitou e nunca mais fumei. Vivi uma semana torturante, causada pela falta do cigarro, mas, não me dei por vencido. Dezesseis anos já se foram, desde aquele dia, sem ir ao primeiro cigarro. Os seus efeitos, porem, ainda são vistos nos pulmões, como observei na ultima radiografia que que fiz, há pouco mais de seis meses.
O que é necessário dizer aos fumantes e amantes do álcool, é que o mal causado ao organismo pelo consumo de cigarro e álcool não depende da qualidade nem da quantidade da bebida ou do cigarro. O mal está presente em qualquer marca ou quantidade em uso. A tentação de consumo desses produtos em muitas pessoas, alguma propensa a adquirir o vício, é muito forte. Mais forte, porem, deve ser o propósito de não ir ao primeiro gole ou fumar o primeiro cigarro, lembrando-se sempre dos danos físicos e até morais a que a pessoa está sujeito, se chegar ao vício nessas drogas, o que não é difícil acontecer. Muitas pessoas dizem, querendo justificar-se, que “bebem socialmente” ou fumam de vez em quando. Não importa, porque tudo começa assim, com a desculpa de que é só este gole ou este cigarro. Mas, amanhã bebe e fuma de novo até transformar-se em uso diário, o que vai acontecendo devagar, sem a pessoa perceber. Não importa que a quantidade no uso seja grande ou pequena, o perigo do mal está presente no uso constante que, com o tempo, passa a diário, sem controle, até que o organismo se integra ao uso, provocando um estado de dependência que lhe obriga ao álcool ou ao cigarro como necessidade orgânica. Isto é o vício. Daí é que vem a dificuldade para parar, principalmente quando não existe determinação própria com apoio da força de vontade. Muita gente tenta parar, diminuindo a quantidade. Não resolve. Parar é de uma só vez, agora, neste momento. Nos primeiros dias sente-se a falta da bebida ou do cigarro o que é torturante e faz alguns voltarem ao uso, vencidos pelo vicio. Persistindo, porem, na abstinência, aos poucos, a vontade vai saindo da mente até desaparecer totalmente, dando lugar ao esquecimento. Parar não é difícil. Eu posso dizer isso por experiência própria. Basta querer. Diga com firmeza “eu quero”, fazendo a vontade própria sobrepor ao vicio ou ao hábito.
Uma pessoa de recursos financeiros envolvida em bebida e fumo, quando sente o perigo ameaçando-lhe, tem à sua disposição todos os recursos médico-hospitalares para um tratamento adequado, podendo garantir o combate ao mal, diagnosticado ainda no seu começo. E o cidadão comum que ganha um ou dois salários, vitima desse mal, dependendo do INSS cujos hospitais nunca têm vaga nem condições de fazer o tratamento? Em que porta vai bater? Só existe uma: a porta do cemitério. E, o pior é que a maioria das pessoas acometidas por esse mal está entre os mais pobres que não têm condição financeira nem psicológica para enfrentarem sozinhos o problema, nem dispõem de recursos próprios para um tratamento médico-hospitalar. Daí, então, é que devem pensar muito, antes de irem ao primeiro gole ou ao primeiro cigarro.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°70946
De: Adeilson Nascimento Data: Quinta 5/4/2012 08:10:47
Cidade: Brasilia/MG

" 1331. Guardem este número. É o telefone da Anatel, que recolhe reclamações da população, especialmente em relação às empresas de telefonia. Vou tentar resumir o que aconteceu comigo"

A Central de Atendimento ao cidadão da Anatel também pode ser acessado através de nosso site na internet em www.anatel.gov.br. No site é só clicar em Fale Conosco e seguir as orientações. Utilize o serviço de auto-atendimento para registrar e acompanhar reclamações, denúncias, pedidos de informação, sugestões e elogios. O acesso ao sistema é feito mediante cadastramento do usuário. Antes de efetuar reclamação sobre os serviços de telecomunicações, no entanto, procure sua prestadora e tenha em mãos, ao entrar em contato com a Anatel, o protocolo de atendimento da empresa.

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