Esvaziada pelas ausências de Putin e do presidente chinês, cúpula dos BRICS, no Rio, tenta se redefinir no domingo e segunda

Nesta sexta-feira, 4 de julho, começou oficialmente a Cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro, marcada por ausências importantes e dificuldades diplomáticas.

Os presidentes da China e da Rússia não virão ao encontro: Xi Jinping será representado por seu primeiro-ministro, enquanto Vladimir Putin participará por videoconferência, em razão do mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional e da impossibilidade de viajar ao Brasil.

O Brasil assume a presidência rotativa do bloco e busca avançar em temas-chave, como a reforma do Conselho de Segurança da ONU e ações contra o protecionismo comercial. No entanto, divergências internas, especialmente entre países africanos, complicam a formulação de uma posição conjunta.

O ministro das Relações Exteriores brasileiro manifestou esperança de fechar uma declaração final durante a reunião, em um esforço para manter o bloco unido apesar da agenda apertada e das ausências simbólicas.

A cúpula reunirá representantes de 28 nações, incluindo países convidados, e acontecerá nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, com destaque para debate sobre governança global e tensões internacionais.