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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68225
De: Manoel Hygino Data: Sábado 16/7/2011 10:12:06
Cidade: Belo Horizonte / Mg

O rei do cangaço

Manoel Hygino dos Santos

O fenômeno do cangaço ainda não foi, acho eu, examinado à luz das modernas ideias de guerra irregular que Alessandro Visacro examina em livro recente da Editora Concreto. Ele fala de terrorismo, guerrilha e movimentos de resistência ao longo da história. O autor deseja que seu trabalho sirva de instrumento para reflexão, e isso conseguiu.
Na prática, "guerra irregular é todo conflito conduzido por uma força que não dispõe de organização militar formal e, sobretudo, de legitimidade jurídica institucional. Ou seja, é a guerra travada por uma força não regular. Esse conceito pode parecer excessivamente abrangente e vago, mas é, apenas, simples". É o caso do cangaço.
O Brasil sofreu intensamente a efervescência no Nordeste, desde o Império. O fenômeno Antônio Conselheiro é apenas um. Em 1920, o país tinha 27 milhões de habitantes, a exportação não alcançara 1 milhão de toneladas. O elemento fundamental da superioridade agrícola era o latifúndio. Terminada a primeira grande guerra, irrompe a crise mundial que afetará as estruturas econômicas dependentes, e o Brasil estava entre eles. Em 1922, explodia o tenentismo.
A expressão máxima do poder do latifúndio reside na capacidade de recrutar e manter forças armadas, além das polícias estaduais. Nélson Werneck Sodré comenta que os coronéis mantêm tropas para afirmação de força. Surgem as ligas operárias nos centros importantes e o cangaço no Nordeste carente. Em meio a tudo, a Coluna Prestes.
Cangaceiros, jagunços e outros indivíduos chegam a associar aos governos e latifundiários contra os homens de Prestes. A nação em estado de sítio. Em "Lampião e o Estado-Maior do Cangaço", de Hilário Lucetti e Magérbio de Lucena, analisado com excelência por Enéas Athanásio, crítico conceituado de Santa Catarina e uma de suas expressões maiores, mostra-se "o ambiente sócio-econômico e político que permitiu o exercício dessa forma de banditismo". Enéas observa que a sobrevivência do cangaço encontra também explicação no apoio das populações rurais das regiões onde se desenrolava; apoio mesmo por medo, diria eu.
Em 1938, a pobre mídia da época informava que Lampião fora morto numa emboscada das forças estaduais na gruta de Angicos, em Sergipe. Sua cabeça e a de Maria Bonita, sua companheira, foram cortadas e, anos depois, as vi no Instituto Nina Rodrigues, em Salvador.
Mas o assunto não se encerrava. Em Brasília, em 2009 lançava-se o livro "Lampião, o Invencível: duas vidas e duas mortes", pela Thesaurus Editora, de Geraldo Aguiar, em que se defende a tese, com farta documentação, inclusive testemunhal, de que Lampião, o capitão Virgulino, não morreu na emboscada. Ele fugira antes e viera a residir em cidades norte-mineiras, usando nomes falsos, falecendo finalmente na cidade de São Francisco, onde viveu como Antônio Maria da Consolação ou João Teixeira Lima. O mito persiste. Geraldo Aguiar faleceu em maio último. Mas como Tagore Alegria, da Thesaurus, me conseguiu seu livro, voltarei ao tema.

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Mensagem N°68224
De: José Prates Data: Sábado 16/7/2011 09:54:14
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

A velha Praça de Esportes

José Prates

Em julho de 2008 falamos aqui sobre a velha Praça de Esportes e o abandono a que estava relegada, sem qualquer atenção dos responsáveis pelos bens municipais, ressaltando na ocasião a importância que teve essa praça na formação cultural da juventude e o seu valor no esporte montesclarense. A Praça, então, não era pura e simplesmente um local de passeio, de encontros em piquiniques, mas, onde desportistas eram preparados para grandes competições e onde, também, jovens e velhos, exercitavam o corpo em várias atividades desportivas, sob a orientação de um mestre Lembramos que a velha praça de esportes era o ponto de encontro de uma juventude que amava o esporte e, também, um ponto de diversão para gente de qualquer idade. Ali estavam as quadras de basquete e vôlei, a piscina olímpica, a pista de corrida, a quadra de ginástica e tudo mais que fosse necessário à preparação do jovem, dentro do esporte. Entretanto, o abandono a que estava relegada pelo desinteresse dos jovens e insensibilidade das autoridades, estava destruindo um pedaço da história montesclarense. Naquela ocasião, isto é, há três anos passados, diziam que a Praça de Esporte, aquela mesma praça que alegrou tanta gente, que foi motivo de orgulho para a cidade, era, então, uma espécie de monstrengo que precisa ser retirado, para desocupar o terreno, dando lugar a um shopping Center.
Quando publicamos os artigos, houve reação dos leitores a favor dos nossos argumentos e da municipalidade que veio a publico justificar-se do abandono da praça, alegando que esta estava no centro e seria, então, removida, mantendo as mesmas características. Acontece, porém, que o tempo passou, são três anos, e ninguém falou mais nada a respeito da velha praça de esportes. Nós que moramos em outras plagas, ausentes de Montes Claros, só nos guiamos pelas noticias que nos vem, principalmente, através do montesclaros.com que nos alimenta com as novidades da terra. Pois bem. Nem esse falou mais nada. Não sabemos o que aconteceu, de verdade. Pelo silencio da imprensa e do povo, lógico acreditar que o caso foi resolvido a satisfazer a exigência da historia montesclarense: a manutenção de um seu patrimônio. Mas, se tal não aconteceu, que, pelo menos, outra praça, moderna, lhe tenha substituído. É de acreditar que a juventude montesclarense que tem dado mostra de capacidade esportiva nos torneios a que participa, possui um centro desportivo à altura da cidade que é, hoje, Montes Claros, mas, sem desfazer daquilo que foi seu inicio e que teve grande influencia na formação esportiva da cidade. Os filhos que moramos longe, mas, têm essa terra na alma, vivendo os seus momentos, nos alegrando-se com suas alegrias e se entristecendo com suas tristezas, merecem conhecer o que lá acontece, não apenas sobre o clima de violência que se instalou, mas, também, de coisas que lhes fazem voltar ao passado, como a velha praça. Hoje, onde ela está?

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68223
De: Estado de Minas Data: Sábado 16/7/2011 09:48:54
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Uma Sudene só para Minas: Minas lança pacote para áreas pobres - Em resposta ao veto presidencial que prejudicou o estado, Anastasia anuncia pacote com uma série de benefícios a empresas que se instalarem no Norte, Jequitinhonha e Mucuri - Luiz Ribeiro - O governo do estado vai implantar um pacote de medidas para buscar a igualdade entre as regiões de Minas, previsto em projeto de lei que cria uma série de incentivos para o Norte de Minas e os vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Entre outros benefícios, as empresas que se instalarem nessas áreas mais pobres do estado poderão contar com financiamento com juros mais baixos e até a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). O anúncio, feito nessa sexta-feira pelo governador Antonio Anastasia (PSDB), em Montes Claros, durante o seminário Dia do Governo de Minas nos Gerais, é uma resposta à presidente Dilma Rousseff, que, em maio, vetou o item da Medida Provisória 512 que mais interessava ao estado: o que estendia os benefícios fiscais previstos na MP a empresas do setor automotivo que se instalassem na área mineira da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Diante de uma plateia formada por mais de 80 prefeitos, deputados, vereadores e outras lideranças da região, Anastasia chamou o pacote de medidas de Sudene Mineira, numa referência ao órgão federal criado sob a inspiração do economista Celso Furtado para incrementar o desenvolvimento e gerar empregos nos estados castigados pela seca. No fim do governo Lula, os mesmos incentivos que a presidente vetou para o estado foram usados para levar para Pernambuco uma nova montadora da Fiat, que também estava sendo disputada por Minas. O governador Anastasia não deu, no entanto, nenhuma conotação de que o lançamento da Sudene Mineira é uma resposta ao veto presidencial. “A partir do projeto de lei que vamos encaminhar à Assembleia Legislativa vamos conceder incentivos fiscais e tributários para as empresas que se instalarem na grande Região do Norte de Minas. Estamos criando de fato e de direito a Sudene Mineira”, afirmou o governador, que viajou para Montes Claros com o vice-governador Alberto Pinto Coelho e quase todo o seu secretariado. Ele salientou que o objetivo das medidas é exclusivamente atrair investimentos para as áreas mais pobres do estado, a fim de que “todas as regiões mineiras tenham grau de desenvolvimento semelhante”. O governador disse que não deve existir “ciúme” de outras regiões do estado por causa dos incentivos fiscais para o Norte de Minas, o Jequitinhonha e o Mucuri. “Toda a Minas Gerais percebe a necessidade do crescimento integrado. Além disso, os benefícios para o Norte de Minas, o Jequitinhonha e o Mucuri vão se refletir nas demais regiões do estado”, assegurou Anastasia. Conforme apurou o Estado de Minas, o projeto de lei da Sudene Mineira, a ser enviado à Assembleia na próxima semana, incluirá a criação do Fundo de Equalização do Estado de Minas Gerais e do Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento (Find). Por intermédio dos dois fundos, as empresas que se instalarem na região poderão pleitear financiamentos com taxas de juros mais baixas junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Ainda não foram revelados os valores destinados a cada fundo. Atualmente, as regiões contempladas vivem a expectativa de novos investimentos com a descoberta de gás natural e de jazidas de minério de ferro. Nessa sexta-feira, vários empresários do setor de mineração participaram do encontro com representantes do governo do estado em Montes Claros. Também estava presente o presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, que acaba de assinar protocolo com o governo estadual para implantar uma fábrica das Sandálias Havaianas em Montes Claros. A Lei de Responsabilidade Fiscal impede a adoção de qualquer medida que possa resultar em perda de receitas para o estado. O secretário-adjunto de Estado da Fazenda, Pedro Meneguetti, disse, porém, que o projeto de lei da Sudene Mineira não tem nenhum artigo que possa provocar a perda de receitas, tendo em vista que prevê incentivos apenas para as empresas ainda a serem instaladas na região.
Fábrica das Havaianas já tem local escolhido
Foi definido nessa sexta-feira o local do terreno onde será construída a fábrica das sandálias Havaianas em Montes Claros, um investimento de R$ 177 milhões, prevendo a geração de 2.250 empregos diretos e 3 mil indiretos. A escolha do terreno foi feita pelo próprio presidente do Grupo Alpargatas, Márcio Utsch, que visitou a cidade, acompanhando o governador Antonio Anastasia e seus principais secretários. O terreno escolhido tem 253 mil metros e fica localizado no Distrito Industrial, próximo à principal fábrica da Coteminas na cidade. O prefeito Luiz Tadeu Leite disse que o imóvel pertence à Fundação de Desenvolvimento Tecnológico de Minas Gerais (Fundetec), que, segundo ele, concordou em ceder o imóvel, desde que o município e a empresa assumissem o compromisso de construir uma incubadora de empresas em outro terreno anexo. O acordo foi aceito. A prefeitura divulgou ainda que a Alpargatas decidiu construir em Montes Claros um centro de distribuição que não estava previsto no projeto inicial do grupo.

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Mensagem N°68222
De: Roy Chaves Data: Sábado 16/7/2011 09:47:46
Cidade: Montes Claros

Em 17 de julho de 1908, falece Manoel da Silva Reis, aos 44 anos de idade; a ele devemos a inspiração da excelentíssima música "O Bardo" de João Chaves. A composição lhe foi dedicada pelo amigo em pagamento de promessa feita numa noite da mais pura boemia.

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Mensagem N°68221
De: Prefeitura Data: Sábado 16/7/2011 08:25:16
Cidade: Montes Claros/MG

(...) O presidente do Grupo Alpargatas, Márcio Utsch, esteve em Montes Claros na tarde de sexta-feira (15/07) para reunião com o prefeito Luiz Tadeu Leite. Na pauta, a localização do terreno onde será instalada a unidade montes-clarense do grupo calçadista. Os investimentos giram em torno de R$ 180 milhões (...)- Utsch aprovou a localização de terreno de 253 mil metros quadrados no Distrito Industrial, mas solicitou a doação de mais 100 mil metros quadrados para implantação de uma central nacional de distribuição dos produtos, com geração de mais empregos e renda. “A questão do terreno é o principal item, neste momento, para definição do início das obras. Fizemos vários entendimentos. (...)

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Mensagem N°68220
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 16/7/2011 08:34:32
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

16 de julho

1856 — E’ requerida pelo cap. José Rodrigues Prates para construir um sobrado no largo da Matriz praça Dr. Chaves), no local onde se acha presente o edifício dos Correios e Telégrafos, de Montes Claros. Embora concedida, resolveu construi-lo na esquina do largo da Matriz, com a rua hoje denominada Dr. Velloso. E’ o prédio n.° 152 da praça Chaves.
1878 — Nasce em Senhor do Bom Fim, hoje Bocaiúva, o farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, filho do prof. José Telxeira de Carvalho e dona Geralcina Sousa Meira Teixeira. Fêz o curso primário na Contendas, hoje Brasilia de Minas, o secundário, Montes Claros, tirando o diploma de normalista pela Escola Normal de Montes Claros, em 1898. Formou-se em farmácia, pela Escola de Medicina e Farmácia do Rio de Janeiro, em 1904, abrindo em Montes Claros a sua farmácia, em 21 de abril daquele mesmo ano. Antes, porém, de 1898 a 1900, foi professor primário. Presidente e fundador da Associação Comercial e do Rotary Clube de Montes Claros; vereador a Câmara Municipal de Montes Claros, de 1927 a 1930. Foi o primeiro a instalar o serviço telefônico na cidade de Montes Claros, com privilêgio por 25 anos, obtido pela lei municipal n° 325, de 27 de dezembro de 1912. O Centro funcionava na farmácia de sua propriedade, situada à rua 15 de Novembro, hoje Presidente Vargas. E’ fazendeiro e invernista no município de Montes Claros.
1900— Falece o tte. José Rodrigues Fróis, aos 64 anos de idade. Nasceu no antigo distrito do Brejo das Almas, filho de Patrício Rodrigues Fróis e dona Maria Florência de Jesus. Casou-se com dona Maria Joaquina Pereira dos Anjos. Era fazendeiro no município de Montes Claros.
1902— Nasce em Wien, Austria, o padre Frederico Dukulil, filho de Friedrích Dukulil e dona Maria Büttner. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundario, em Linz Freinberg, Austria, o superior, em Nova Friburgo, Estado do Rio, ordenando-se, em Roma, a 25 de julho de 1933. Exerce o ministério paroquial na 3. Paróquia de Montes Claros, do qual é o primeiro Vigário e está Construindo, com todo o sacrifício e dedicação, a Igreja de São Sebastião. E’ professor de Filosofia.
1908— Falece Manoel da Silva Reis, aos 44 anos de idade. Nasceu em Rio Preto, municipio de Diamantina, filho de Manoel da Silva Reis e dona Antônia Augusta da Silva - Casou-se com dona Francisca Leopoldina da Silva. Era telegrafista em Montes Claros, cargo que vinha exercendo com tôda integridade, havia longos anos. Impenitente boèmio, deixou fama de ser um dos maiores seresteiros da época.
1919— Pelo projeto n.° 27, fica o Agente Executivo Municipal autorizado a doar à Conferência de São Vicente de Paulo, na cidade de Montes Claros, todo o terreno compreendido entre as ruas Dr. Venollo, João Pinheiro e General Carneiro, em troca de outro que a ela foi doado pêla lei 337, isento de quaisquer ônus municipais.
— Pelo projeto n.° 37, a antiga rua São Paulo, que atravessa as ruas Bocaiúva (hoje Dr. Santos),7 de setembro (hoje Camilo Prates) e Dr. Velloso, passa a denominar-se rua Padre Augusto.
— Passa a denominar-se praça Cel. Ribeiro a antiga praça São Sebastião, no alto da cidade de Montes Claros.
1928 — Falece, em Sao Paulo, dona Maria Pereira dos Santos (Duruta). Nasceu no município de Montes Claros, tendo-se casado com António Durães. Manteve, por muitos anos, casa de pensão nesta cidade, cujos hóspedes eram, pode-se dizer, permanentes, devido às funções fixas que desempenhavam em Montes Claros: engenheiro do Estado, Juiz Municipal, médico, agrônomo do Estado, agrimensor, comerciários. E a excelente Duruta, sempre bondosa e compreensiva, tratava a todos igualmente, com atenção e a delicadeza que eram peculiares. Isto, no tempo em que a cidade, bastante modesta, não possuia, é claro, as comodidades, o confôrto que lhe traria o formidável surto progresso que, muitos anos depois, a impulsionou. Mas naqueles longes, havia Intercâmbio social, florescia a amizade sincera, corno se tôda a urbe constasse
de uma única família, com palestras à noite, na porta da rua, com cadeiras na calçada; com seus “assustados”, em que se festejava qualquer acontecimento íntimo – e as ternas serenatas se faziam ouvir noite alta, com violões e flauta, acompanhando modinhas sentimentais que vinham do tempo dos nossos avós. O autor destas linhas registra passagem esta singela homenagem à memória da boníssima Duruta.
1948 – Realiza-se a instalação, às 15 horas, das Escolas Reunidas Francisco Sá, em Montes Claros, em prédio adaptado, à esquina da rua Camilo Prates com a rua Pedro Segundo, sob a presidência do Inspetor Escolar Mário Versiani Velloso. Tem como sua primeira Diretora, Maria Helena Prates Gonçalves; Auxiliar, Maria da Conceição Dias e Orientadora, Genoveva Conceição Mota. Posteriormente passou a Grupo Escolar.
1949 – Realiza-se uma reunião dos médicos de Montes Claros, que se congregaram para trabalhar no Hopital N. S. das Mercês desta cidade. O dr. Hermes de Paula foi eleito para a direção clínica, no período de agosto a setembro de 1949.
1955 – Com a presença do Governador Clóvis Salgado, é inaugurada a sede da própria da Associação Comercial de Montes Claros, à rua Carlos Gomes, nº 110. Antônio Loureiro Ramos é o atual Presidente da enidade.
1956 – Inicia-se os serviços de construção da ponte sobre o rio Vieira, à rua Viúva Cel. Ribeiro, a qual dará acesso ao Orfanato N. S. do Perpétuo Socorro, em Montes Claros.
- É inaugurado o Grupo Escolar Dom Aristides de Araújo Pôrto, à rua Corrêa Machado, em Montes Claros.

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Mensagem N°68219
De: Luiz de Paula Data: Sexta 15/7/2011 15:18:06
Cidade: Montes Claros/MG

CIDADANIA

Luiz de Paula

O exercício em plenitude da cidadania se assenta na consciência individual de que todos os seres humanos somos senhores de direitos e deveres. Onde esse conceito não se faça presente, ali a cidadania estará sendo seguramente questionada.
Está visto que o exercício da cidadania só pode vicejar e florescer em ambiente onde se possa respirar o oxigênio das liberdades públicas. Os regimes despóticos aborrecem a cidadania. Negam-na como atributo da personalidade e da dignidade humana.
Em nossos tempos, a força da cidadania vem crescendo de forma auspiciosa. Da conjugação de vontades interessadas na construção de um mundo melhor têm nascido conquistas preciosas. Há um entendimento cada dia mais universalizado de que os direitos pessoais, como propunha Thomas Paine, são uma espécie de propriedade do tipo mais sagrado. Aceitar que o outro é portador desses direitos é uma forma de fazer reconhecida a condição idêntica de que somos também investidos.

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Mensagem N°68218
De: Waldyr Senna Data: Sexta 15/7/2011 14:00:14
Cidade: Montes Claros/MG

Trânsito e segurança

Waldyr Senna Batista

A grande movimentação produzida em Montes Claros pelo governador Antônio Anastasia foi para marcar o lançamento do Plano Regional Estratégico destinado às microrregiões de Grão Mogol, Janaúba e Salinas. Uma espécie de contrapartida do Estado aos investimentos de cerca de R$ 7 bilhões que empresas ligadas à mineração pretendem realizar na região.
O governo estadual não sabe bem o que esse projeto vai determinar, porque sua elaboração começará em agosto e só será concluída em junho do próximo ano. A intenção é contemplar as áreas de saúde, educação, defesa social, formação profissional, mobilidade urbana, habitação e saneamento.
É o Estado se mexendo com o propósito de dotar a área de condições para receber o impacto que, direta ou indiretamente, a exploração do minério de ferro irá provocar em 36 municípios localizados no Norte de Minas. Montes Claros não figura entre eles, mas, por ser o município mais importante da região, deverá beneficiar-se com os reflexos da transformação prevista nas áreas econômica e social.
Certamente por ser apenas convidada, a Prefeitura local exerceu papel secundário na movimentação, que ficou a cargo da Amams(Associação de Municípios da Área Mineira da Sudene). Uma forma diplomática, considerando-se que o prefeito Luiz Tadeu Leite pertence a partido da oposição e não apoiou o atual governador na eleição do ano passado. Embora ele diga que sabe discernir a política da administração,não há dúvida de que outra seria a formatação da programação se o governador fosse Hélio Costa.
A movimentação do governador Antônio Anastasia demonstra preocupação com o futuro próximo, na medida em que as empresas nacionais e multinacionais acionarem retroescavadeiras para extrair minério e instalar gigantescas máquinas para o transporte do minério que irá transformar por completo as características da região. O Governo do Estado quer participar do processo, prestando a colaboração que lhe cabe nele.
A Prefeitura de Montes Claros pode muito pouco, mas deveria estar atuando de alguma forma para melhorar as condições da cidade, que certamente será utilizada como ponto de apoio nesse trabalho de exploração do minério de ferro da região. Deveria, para começar, cobrar dos governos ações efetivas para solução do sistema de trânsito da cidade, que, ao lado da segurança, constitui-se no mais grave problema de Montes Claros no momento. E deve agravar-se na medida em que se concretizar a implantação de grandes empresas, como a São Paulo Alpargartas.
O governador, em sua visita, entregou à Polícia Militar cinquenta novas viaturas para melhorar o suporte da segurança pública. Mas isso é muito pouco. A cidade reclama é a ampliação estrutural desse sistema, que tem perdido a luta contra o tráfico de drogas e a criminalidade dele decorrente.
E, quanto ao trânsito, que está à beira do colapso total, faz-se necessária a conclusão de avenidas, cuja construção foi iniciada há quase dez anos e se encontra paralisada e se deteriorando. Sem essas vias expressas, o tráfego na cidade se inviabilizará, a partir do momento em que aqui aportarem executivos e demais funcionários trazidos por grandes empresas. À Prefeitura não compete apenas oferecer terrenos para a implantação de indústrias. Ela tem de atuar junto aos órgãos estaduais e federais a fim de reforçar a estrutura de serviços urbanos, e isso inclui a criação de mais espaços para escoamento do trânsito.
A propósito, a implantação do anel rodoviário-norte, obra vital para receber o trânsito pesado que usa o centro da cidade, continua esquecido em alguma gaveta de Brasília. O Governo do Estado deveria influir para a liberação dele.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°68216
De: Alves Data: Sexta 15/7/2011 10:22:29
Cidade: Montes Claros

Anunciado que hoje, em Montes Claros, o governador Anastasia entregará 50 novas viaturas policiais para atender as necessidades de 76 municípios do Norte de Minas. O gasto é de 3,8 milhões. Certamente que a medida é importante na estratégia de combater o crime, em alta por toda parte. Mas seria também de grande importância que no convescote político hoje em M. Claros os políticos encontrassem um minuto nas suas agendas frenéticas para relatar ao governador, sem rebuços, o grave quadro de insegurança pública na cidade de M. Claros. Aqui, o medo está distribuído por toda parte, e a qualquer hora - e faz tempo. É preciso que as autoridades se convençam disso e corajosamente adotem providências, efetivas, para o cumprimento das leis. Mergulhada num quadro perverso de violência, a cidade de Nova Iorque só saiu desse transe quando suas autoridades decidiram exigir o cumprimento cabal das leis, numa operação chamada "tolerância zero". Aí, o crime recuou e a cidade mais importante do mundo recuperou o seu prestígio universal. A logística, como a distribuição de viaturas, é fundamental, mas de nada servirá se as autoridades fecharem os olhos para cumprir todas as leis - todas - e exigir o cumprimento das leis. Parece ser a medida mais necessária neste momento. E ninguém duvidará dos bons propósitos do governador que hoje visita a cidade, numa transferência simbólica do poder, provocando um arrebol de agentes políticos ao seu redor.

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Mensagem N°68215
De: Hoje em Dia Data: Sexta 15/7/2011 10:16:58
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Norte de Minas aguarda usinas – Girleno Alencar – O Norte de Minas inicia hoje, por meio de um seminário organizado por agências de desenvolvimento e governos locais, a mobilização para tentar atrair três usinas siderúrgicas, que produziriam aço a partir de suas reservas de minério de ferro. O empreendimento, orçado em R$12 bilhões, ainda depende de soluções logísticas que viabilizem o transporte de minério. O ex-diretor do Instituto de Desenvolvimento do Norte de Minas, Jamil Cury, que idealizou o projeto, acredita que as três usinas serão montadas município de Rio Pardo de Minas. Ele assegura que a exploração do minério de ferro revolucionará o Norte de Minas. De acordo com Cury, o portal do mineral está a US$ 130 a tonelada, o que desperta interesse dos investidores. Outras mineradoras já detiveram direitos minerários na região por vários anos, mas nenhuma mina foi implantada, devido aos baixos preços do ferro no passado. As jazidas do Alto Rio Pardo têm teor de minério que oscila de 20% a 40%, índice considerado baixo pelo mercado. Mas a região tem outros atrativos, como manganês, calcário e florestas, matérias-primas da produção de aço (...) As jazidas exploradas pelas empresas Midleing Company, da China, em sociedade com a Sul América Metais, do Grupo Votorantin; pela EMCL, do Cazaquistão, e ainda pela Vale. O projeto já recebeu investimentos de R$ 1 bilhão. Outros R$ 11 bilhões deverão ser aplicados, prevendo, além da extração, a pelotização do minério e siderurgia. Jamil Cury lembra que o Norte de Minas precisará se estruturar para receber os investimentos previstos, como fábrica de embalagens, hospitais, farmácias, etc. A estimativa é de que, em 2012, comece a extração do minério, a ser transportado através de uma ferrovia que ainda precisa ser construída.

Jornal Estado de Minas - Anastasia anuncia em Montes Claros criação de "Sudene mineira" - Luiz Ribeiro - O governador Antonio Anastasia lança nesta sexta-feira, em Montes Claros, uma série de ações para incentivar o desenvolvimento econômico das regiões do Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Entre as iniciativas, estão isenções fiscais para atrair empresas à região. O programa, segundo Anastasia, será uma espécie de "Sudene mineira", com o objetivo de acelerar a economia e reduzir as desigualdades sociais na região. Acompanhando da secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, do secretário de Estado de Trabalho, Carlos Pimenta, e de outros membros do governo, o governador vai fazer o anúncio durante a abertura do seminário "Dia do Governo de Minas nas Gerais", que vai debater a situação do Norte do Estado. Em seguida, Anastasia participa do lançamento do projeto Universitário Cidadão, parceria do governo estadual com universidades, cujo objetivo é reduzir a pobreza em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Durante o cumprimento da agenda em Montes Claros, o governador vai entregar ainda 50 novas viaturas ao 10º Batalhão da Polícia Militar, que darão suporte ao trabalho dos policiais de 76 municípios da região. O investimento foi de R$ 3,87 milhões.

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Mensagem N°68214
De: eduardonovais Data: Sexta 15/7/2011 08:26:31
Cidade: juramento  País: brasil

(...)Ví o acidente, cheguei junto das equípes de resgate (...) e fiz questão de tentar alguma coisa ao rapaz, mas nada mais poderia ser feito ao seu favor(...)

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Mensagem N°68213
De: Manoel Hygino Data: Sexta 15/7/2011 07:39:33
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Mourão vê Cyro

Manoel Hygino dos Santos

Quando do centenário da Academia Mineira de Letras, seu presidente Murilo Badaró incumbiu-me de elaborar o prefácio de "O Amanuense Belmiro", que seria reeditado pelo sodalício. Fazia-o por integrar eu a Casa de Alphonsus e de Vivaldi Moreira e, ainda, por ser conterrâneo do grande ficcionista que Montes Claros deu ao Brasil: Cyro dos Anjos.
Coincidentemente, na mesma época fui escolhido para participar de um documentário sobre Cyro, que sequer cheguei a conhecer pessoalmente, mas de quem recebera pequenas cartas em que recordava a nossa cidade natal, de que nos encontrávamos afastados, por circunstâncias da vida.
Este ano, em sua edição de janeiro/fevereiro, o Suplemento Literário de Minas Gerais inseriu um ensaio de Rui Mourão sob título "Cyro dos Anjos e o Amanuense Belmiro", contendo uma preciosa análise do romance. Mourão, diretor do Museu da Inconfidência e membro da Academia Mineira de Letras, teve oportunidade de conviver com Cyro, quando ele coordenava o Tronco de Letras, enquanto o próprio ensaísta dava aulas no Setor de Literatura Brasileira na UNB.
No percurso entre as quadras 306 e 305 em que vendiam, conversavam sobre quaisquer assuntos, como o passado em Minas, as perplexidades do trabalho no campus da Universidade de Brasília, literatura e escritores.
Conta Rui Mourão: "O humor sarcástico que em particular se desenrustia, a malícia na contemplação de espetáculos pouco meritórios da condição humana, a agudeza de observação e de análise conferiam riqueza e exuberância aos desempenhos do grande conversador".
Do ponto de vista crítico, o ensaio de Rui Mourão melhor se prestaria a servir de prefácio à republica-ção que do romance fez a nossa Academia. Nem faltam mérito e habilitações para fazê-lo o confrade à altura de sua competência e da grandeza do romance do escritor focalizado.
Não se dissociará agora o teor do comentário de Mourão da criação de Cyro dos Anjos, incontestavelmente um dos maiores autores do Brasil no século passado, construindo o nosso regionalismo, enquanto os nordestinos cuidavam do seu. "O Amanuense Belmiro" não pode ser considerada uma obra do passado, porque constitui o retrato fiel de um tempo e de um pretérito que permanecem muito presentes em todos os que se cruzaram por aqui, então.
O personagem e o autor se confundem em muitos episódios e pensamentos. Aliás, sabe-se que Cyro, quando da preparação para o seu "A menina do sobrado", pôs-se em dúvida, se faria como ficção ou como projeto memorialístico. Tirou a sorte para decidir-se. No entanto, mesmo em "A menina...", há muito de ficção e de realidade. O autor jamais conseguiu desvencilhar-se em passar ao papel o que havia dentro de si, de fato e de imaginação. Restou, ao final, uma grande construção.
O que se há de esperar é que as novas gerações apreciem e admirem o romance como merece, numa época em que o próprio substantivo "amanuense" se acha esquecido na linguagem cotidiana.

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Mensagem N°68212
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 15/7/2011 00:35:26
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Mais uma vida foi ceifada na MG 308 (estrada de Juramento).Por voltas de 22:00 desta Quinta –feira, mais um jovem teve a vida interrompida por culpa de animais na pista. Retornando ao seu Lar após deixar o trabalho, o frentista de nome Wedson que trabalhava em um posto de combustível situado no Anel Rodoviário Leste; quando na altura do Km 01 da MG 308 tentou desviar de animais na pista bateu de frente com um caminhão.A violência da batida deixou o corpo do jovem totalmente desconfigurado, enquanto a moto ficou debaixo do caminhão, no local, amigos e familiares estavam literalmente desconformados com o fim trágico do Wedson.Nesta estrada é muito comum este tipo de acidente, principalmente no trevo que converte a MG 308 e o Anel Rodoviário Leste. Seria conveniente uma iluminação tal como estão instalando em outros trevos, claro! Concomitante com sonorizadores. (...)

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Mensagem N°68211
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 15/7/2011 08:04:11
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de julho

1840 — Em resposta à portaria do Govêrno da Província, datada de 17 de junho de 1840, a comissão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, composta dos vereadores Vigário Antônio Gonçalves Chaves e Gregório Caldeira Brant, comunica que “o municiplo contém quatro Paróquias: a desta Vila, a do Santíssimo Coração de Jesus, de Contendas e de São José do Gorutuba, com onze distritos, sendo o de Bomfim e do Brejo das Almas pertencentes à Paróquia de Vila de Formigas; os de Boa Vista e Pedra dos Augicos, à de Contendas; os de Santo Antônio e Tremedal, à Paróquia de São José; o distrito de Olhos d’Agua, à freguesia de Itacambira, cujo território é municipio de Minas Novas; que os limites das Paróquias são as mesmas dos municipios, exceção feita do Distrito de Olhos d’Agua que, sendo adido a êste têrmo, pertence, todavia, à Paróquia de Itacambira; que tôdas as Paróquias do município pertencem a Metrópole da Bahia; a Freguesia da Vila, até o presente, tem dado 17 elei tores, mas que aumentarão, visto ter adido o populoso Brejo das Almas; que não se pode informar com exatidão o total da população do município, mas que se calcula em 30.000 almas, de todos os sexos, habilidades, idades e condições. Quanto ao comércio, é mantido com gêneros de produções e do País, a saber: gado vacum e cavalar, salitre, couro e fumo em todo o município; algodão em rama em São José do Gorutuba; das margens do São Francisco, peixe e sal. Entram para a Pais, de gêneros de fora, fazenda sêca e molhados”.
1908 — Por decreto do Presidente do Estado, é designada a Comarca de Diamtina para nela ter exercido o Juíz de Direito da Comarca de Montes Claros, bacharel Antônio Augusto Athayde.
1909 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Antênio Augusto Tupynanbá, filho de Sebastião Tupynambá e Maria Alzira Teixeira Tupynambá. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundarlo no Instituto o Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se em medicina pela U. M. G, de Belo Horizonte. Exerceu as funções de médico do Instituto Ezequiel Dias, de Belo Horizonte e do Instituto Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro. É fazendeiro, criador e invernista e município de Burarama.
1910 – Nasce em Lambari, Minas, o dr. João Gomens Leite, filho de Gaspar Mendes Leite e dona Maria Gomens Leite. Fêz o curso primário no Grupo Escolae Barão do Rio Branco, de Belo Horizonte, o secundário, no antigo Ginásio Mineiro, hoje Colégio Estadual, diplomando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G., a 7 de setembro de 1931. Foi promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, de 3 de novembro de 1932 a 8 de setembro de 1937 a outubro de 1953, em Montes Claros. Nomeado Procuarador do IAPI, transferiu-se para Belo Horizonte, onde vem exercendo o referido cargo , desde 23 de outubro de 1953.
1918 - É assentado, em Vila Confidência, o último poste da linha telegráfica Montes Claros – Inconfidência, com 58.584 metros de percurso. Foi executada sob a direção do Guarda de 2ª classe da Repartição Geral dos Telegráfos, Antônio da Costa Guedes.
- Toma posse do cargo de telegrafista da agência de Montes Claros o dr. Hugo Kopp, em substituição a david Aguillar, removido desta para a agência de Diamantina
1928 — Realiza-se, em Montes Claros, a primeira eleição municipal sob o regime do voto secreto.
1939 - Faz-se a transferência da agência do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, em Montes Claros, da antiga sede, à rua Presidente Vargas, para o edificio próprio, situado na esquina da rua Bocaiúva (hoje Dr. Santos), com a rua Padre Augusto.
1944 - O decreto n.° 119 do Prefeito Municipal de Montes Claros dispçõe sôbre a execução das obras de tratamento da água potável da cidade, tendo o serviço custado a quantia de Cr$ 649.000,00.
- Falece, em Juramento, dona Mada de Lourdes Brant Maia, espôsa de Gasparino Maia, fazendeiro no municipio de Montes Claros.
1951 - Falece Juventino Gomes dos Santos. Nasceu em Coração de Jesus. Minas, a 18 de outubro de 1908, filho de Sebastião Gomes e dona Teodora de Oliveira Santos. Foi fazendeiro, construtor e industrial em Montes onde se casou com dona Rosa Maria Gomes.
1956 — Realiza-se, em um dos salões da Santa Casa de N. S.das Mercês, de Montes Claros, um convênio entre entidade e o SESP. Pelo referido convênio, será instalado um serviço de ambulatório naquele nosocômio. Além da assistência médica, serão também fornecidos medicamentos, gratuitamente, aos que merecerem aquêle serviço. O ato foi presidido por monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, representando a Diocesana, O convênio recebeu a assinatura dos médicos do SESP, dr. Durval Bustoriff Pinto, Superitendente do SESP em Minas, dr. José Pinto alto funcionário do SESP, e da Mesa Diretora da Santa Casa.
1957 — Em vista dos pareceres apresentados, é rejeitado dr. Geraldo Athayde, Prefeito Municipal de Montes Claros, em exercício, a proposta de Vicente Velloso para a concessão da exploração do Matadouro Municipal da cidade de Montes Claros e aceita a firma Matadouro Otany Ltda.

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Mensagem N°68210
De: Polícia Federal Data: Quinta 14/7/2011 16:26:21
Cidade: Montes Claros/MG  País: BRASIL

Resenha de Operação - montes claros/mg: polícia federal apreende cerca de 3kg de cocaina e maconha. resenha - 14.07.2011 - por volta das 10 horas desta quinta-feira, a polícia federal de montes claros/mg realizou a prisão em flagrante da nacional t. r. s., 18 anos, desempregada, quando transportava cerca de 998g cocaina e 1.994g de maconha.t. r. s. foi flagrada na rodoviária de montes claros quando desembarcava de um ônibus proveniente do estado do rio de janeiro. as investigações permanecem no sentido de descobrir os comparsas de t. r.s. no tráfico de drogas. 01) aproximadamente 998 gramas, de substância prensada e embalada em plástico, medindo 20cm por 13cm com 2,5 cm de espessura, de coloração também esbranquiçada, apontado em laudo preliminar como cocaina. 02) aproximadamente 1.974 gramas, de substância prensada e embalada em plástico, em três pedaços, os dois maiores medindo 27,5cm p/ 5cm e 7cm de espessura, de cor amarronzada, apontado em laudo preliminar como maconha. fonte: setor de comunicação social – cs/dpf/moc/mg delegacia de polícia federal em montes claros/mg. telfax: (38) 3214-3987

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Mensagem N°68209
De: PM Data: Quinta 14/7/2011 12:32:18
Cidade: Montes Claros

Polícia procura autores de roubo de carga - BO nr 46.250/11: Nesta quarta, por volta das 16h00, na rua São Pedro, bairro Todos os Santos, segundo relatos de testemunhas, indivíduos não identificados, com arma de fogo, um deles trajando blusa vermelha e boné branco, teriam rendido um cidadão que estava parado em um veiculo de cor branca em frente a um Colégio, obrigando-o a acompanhá-los. De posse das informações, as equipes do 50º BPM compareceram ao local e conseguiram informações de que seriam três indivíduos e estariam usando um veiculo Monza de cor escura e uma caminhoneta montana de cor branca com os números da placa 8639 para o roubo. Por volta das 21h30min o veiculo da vitima foi localizado na estrada de acesso ao “Morro do Cristal”. Em seguida a vitima R.F.O., 37 anos, foi localizado próximo a empresa PAVISAN. A vítima relatou que logo após a abordagem pelos marginais, dois outros indivíduos, em outro veículo, cobriram-lhe a cabeça com um capuz. Em seguida os autores evadiram do local, mas a vitima não soube precisar em quantos veículos, relatando apenas que o Fiorino ficou com um dos envolvidos. Segundo a vítima, durante o deslocamento percebeu que haviam entrado numa via sem pavimentação e ali os autores teriam lhe retirado do Fiorino e o colocado em um porta malas de outro veículo, ficando em seu interior por aproximadamente (3) três horas bem como feito a mudança da carga para uma caminhonete D20.

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Mensagem N°68208
De: Soares Data: Quinta 14/7/2011 11:34:55
Cidade: BH

Carlos Lindemberg receberá diploma de Honra ao Mérito da Câmara de BH na noite 20 de julho, às 19h30m.

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Mensagem N°68207
De: Hoje em Dia Data: Quinta 14/7/2011 11:33:56
Cidade: Belo Horizonte/MG

Começa mudança no Centro - Girleno Alencar - Depois de dois anos de espera, o projeto que altera ruas do Centro de Montes Claros, alargando calçadas e estreitando pistas destinadas a veículos, começará a ser executado. As intervenções vão custar R$ 1,2 milhão, verba repassada pelo Ministério do Turismo em 2009. A proposta é priorizar os pedestres. A Secretaria Municipal de Planejamento quer usar um projeto elaborado pelo arquiteto paranaense Jaime Lerner para padronizar as vias. Os serviços serão realizados com prioridade nas ruas Doutor Santos–a principal da cidade, por onde passam cem mil pessoas por dia–e Camilo Prates, que é paralela à primeira. As ruas Padre Augusto, Dom Pedro II e Dom João Pimenta, que são transversais, também serão beneficiadas na primeira etapa da obra, orçada em R$ 870 mil. A segunda fase, ao custo de R$ 400 mil, vai destinar recursos à Rua Doutor Veloso, onde estão concentradas as lojas de moda de Montes Claros. O secretário Municipal de Planejamento, João Henrique Ribeiro, diz que a padronização das calçadas atende a uma demanda dos comerciantes. A expectativa é de que a mudança devolva a beleza às vias e facilite a acessibilidade. A empresa vencedora da licitação começou a montar o canteiro de obras na segunda-feira. Prefeitura pede paciência a comerciantes A prefeitura faz um apelo para que pedestres e lojistas sejam compreensivos com os transtornos que as intervenções devem causar. O assunto foi tratado com entidades do setor, como a Câmara de Dirigentes Lojistas, a Associação Comercial e Industrial e o Sindicato do Comércio Varejista. “Vamos padronizar o piso, que será nivelado, melhorando o trânsito e circulação de pedestres. E proibir qualquer tipo de parada de carros naquelas ruas. A prioridade será para quem está a pé”, avisa Ribeiro. As calçadas receberão mobiliário urbano exclusivo, facilitando o vaivém de pessoas. As mudanças no trânsito deverão descongestionar e despoluir o centro da cidade, ao reduzir a circulação e o estacionamento de veículos. O secretário de Planejamento não acredita que o movimento no comércio vá cair devido à restrição ao tráfego. “As pessoas certamente terão mais prazer em ir às compras numa área revitalizada e bonita”.

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Mensagem N°68206
De: João Sandes Data: Quarta 13/7/2011 16:39:43
Cidade: Montes Claros/MG

Muito ponderadas as mensagens 8664 e 8669. Não entendo o motivo pelo qual a COPASA não refaz a remcomposição asfáltica onde executa suas obras. É um total descaso.

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Mensagem N°68205
De: Eduardo Data: Quinta 14/7/2011 10:51:25
Cidade: Montes Claros/MG

Montes Claros está entre as cinco cidades mineiras campeãs em mortes provocadas por escorpiões. Estão também na lista: Belo Horizonte, Ituiutaba, Frutal e Governador Valadares. 22 pessoas morreram em Minas, este ano, por picadas de escorpião. Todo cuidado ainda é pouco.

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Mensagem N°68204
De: Castro Data: Quarta 13/7/2011 20:27:39
Cidade: MONTES CLAROS

Mais um acidente na Av. Dep. Plinio Ribeiro. Um engavetamento de três veículos. A que parece devido a parada de um no meio da via para efetuar uma convecção a esquerda. A faixa é continua, mas não a respeitam. O ideal é se colocar um canteiro central ao longo de toda a Avenida.

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Mensagem N°68203
De: Hoje em Dia Data: Quinta 14/7/2011 07:26:40
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Refém libertado após roubo de carga – O empresário Roberto Ferreira de Oliveira, de 37 anos, foi libertado depois de passar seis horas em poder de cinco seqüestradores. A vítima foi rendida na última quarta-feira, em Montes Claros. O refém é dono de uma firma de transporte de medicamentos, entre outros produtos. À polícia, Roberto afirmou que os bandidos ficaram frustrados quando perceberam que a carga de remédios encontrada na Fiorino dirigida por ele estava “errada”. A polícia civil tenta, agora, identificar os autores do crime. Roberto foi deixado na Br-135, na saída para Januária. Um dos carros usados pela quadrilha foi abandonado na Serra do Cristal, nas imediações. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, criminosos armados renderam Roberto na Rua São Pedro, no bairro Todos os Santos. Ele estava dentro de uma Fiorino branca. A vítima foi obrigada a acompanhar os bandidos, que ocupavam dois carros: um Monza de cor escura e uma caminhonete Montana. Por volta das 21h30, o veículo de Roberto foi localizado na estrada de acesso ao “Morro do Cristal”. Pouco tempo depois, o refém foi encontrado próximo à Pedreira Pavisan. Com detalhes, ele contou aos policiais que após ser abordado pelos marginais, dois outros indivíduos, que estavam em um segundo carro, cobriraram-lhe a cabeça com um capuz. Os criminosos, então, deixaram o local, e a Fiorino passou a ser dirigida por um dos seqüestradores. No meio do caminho, os bandidos, obrigaram o rapaz a entrar no porta-malas de outro automóvel, em uma estrada de terra. Os integrantes do bando teriam vasculhado a Fiorino durante cerca de três horas. A carga transportada foi transferida para uma caminhonete D20. O empresário contou aos policiais ter tido a impressão de que o veículo que o levava passou por duas cancelas. Depois, teria entrado em um local fechado por uma porta de aço. A vítima disse que, em seguida, todos os medicamentos foram descarregados. E que pôde ouvir uma pessoa dizendo que “tinha pegado a carga errada”.

Jornal Hoje em Dia - Polícia investiga sequestro de empresário em Montes Claros - Girleno Alencar - A polícia vai investigar o ataque sofrido pelo empresário Roberto Ferreira de Oliveira, dono da MM Transportes de Medicamentos, que foi dominado no final da tarde desta quarta-feira (13), quando buscava sua filha na porta da escola São Matheus, no Bairro Todos Santos, em Montes Claros. Conforme a Polícia Militar, por volta das 17 horas, três homens armados se aproximaram do empresário e o empurraram para dentro do veículo, fugindo na direção do Bairro Santos Reis. O ataque foi filmado pelas câmeras de segurança do escola. Segundo o coronel Franklim de Paula Silveira, comandante da 11ª Região da Polícia Militar, as investigações estavam sendo conduzidas em três aspectos: assalto para levar a carga de medicamentos, acerto de contas ou sequestro. Todas saídas da cidade foram fechadas, visando impedir a fuga dos criminosos. Conforme a PM, o que impressionou na ação foi a ousadia dos suspeitos, pois a escola é uma das mais tradicionais da cidade, com grande número de pessoas, já que agiram no fim de um turno.

Jornal Estado de Minas - Empresário vítima de sequestro relâmpago é libertado no Norte de Minas Luiz Ribeiro Foi libertado na noite desta quarta-feira, em Montes Claros, no Nore de Minas, o empresário Roberto Ferreira de Oliveira, dono de uma transportadora de medicamentos, vítima de um suposto seqüestro relâmpago. Ele foi atacado por três homens armados perto de uma escola, na Rua São Pedro, no Bairro Todos Santos, por volta das 17 horas de quarta. Os bandidos chegaram em uma picape Montana.
Eles levaram o empresário e o carro dele, um Fiat Fiorino. No final da tarde, a Polícia Militar mobilizou um grande efetivo na tentativa de localizar Roberto Ferreira em Montes Claros, circulando informações na cidade de que o empresário teria sido realmente seqüestrado. Por volta das 22 horas, Roberto foi libertado na região do Bairro Eldorado, próximo à saída para Mirabela e Januária.
O carro dele foi encontrado numa estrada vicinal perto do distrito de Nova Esperança, nas proximidades da estrada Montes Claros/Mirabela. Segundo a PM, o empresário foi vítima de assaltantes, que levaram uma carga de remédios, avaliada em R$ 1,2 mil.

Jornal O Tempo - Polícia procura suspeitos que sequestraram caminhoneiro em Montes Claros - A polícia está à procura de suspeitos que teriam sequestrado um caminhoneiro de 37 anos no bairro Todos Santos, em Montes Claros, no Norte de Minas, na quarta-feira. De acordo com a polícia, o caminhoneiro, que foi liberado após passar algumas horas com os criminosos, disse que armados, os suspeitos anunciaram o assalto e o obrigaram a passar para o banco do passageiro. Segundo a vítima, ela foi encapuzada e depois colocada no porta-malas de um veículo onde estavam comparsas das pessoas que o abordaram.A vítima contou aos militares, que quando estava no porta-malas, ouviu barulhos da carga sendo colocada em um outro veículo e depois sendo guardada em um local que foi fechado por uma porta metálica.Segundo a polícia, o homem procurou auxílio, após ter sido deixado perto de uma empresa, na região do Bairro Eldorado, próximo à saída para Januária. Ele foi liberado na noite de quarta-feira, após passar mais de três horas com os suspeitos.A polícia informou também que o caminhão foi localizado no bairro Morro do Cristal. Toda a carga, que seria de remédios, foi roubada. O valor do prejuízo não foi informado. Ainda não há pistas do paradeiro dos suspeitos.

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Mensagem N°68202
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 14/7/2011 07:46:29
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de julho

1832 — A Capela da Vila de Formigas, até então filial à Freguesia de Santo Antônio de Itacambira, toma foros de Paróquia, abrangendo o Curato do Senhor do Bonfim de Macaúbas.
— Por resolução da Assembléia, é criada a Freguesia de Sant’Ana do Norte (depois Contendas e hoje Brasilia de Minas).
1840— Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, o vereador Revmo. Antônio Gonçalves Chaves, Vigário da Freguesia, propõe que, por intermédio do Govêrno, se peça autorização à Assembléia para que seja vendido o patrimônio da Igreja e o seu produto empregado nas obras da Matriz. Justificando a proposta diz que há falta de meios para começo das obras da Matriz, que possui um patrimônio de mais de légua de boas terras, que estão sendo desfrutadas sem que resulte benefício algum para a Matriz. A proposta é aprovada com o seguinte aditivo, apresentado pelo Revmo. Felippe Pereira de Carvalho, Presidente da Câmara “Reservando-se para pastos e aguadas os lugares mais vizinhos da Vila, que avaliados separadamente dos demais, passarão a ser propriedade municipal, pago o seu preço pelas rendas municipais.”
— Na mesma sessão trata-se da Geografia, História e Bibliografia do município, determinando o Presidente da Câmara se adquirissem dados a fim de satisfazer a portaria do Presidente da Província, datada de 23 de abril de 1840.
— Faz—se a distribuição das primeiras sementes de trigo em Formigas, bem como a propaganda da lavoura mecânica, servindo-se de arados, de conformidade com a portaria do Govêrno da Província, datada de 14 de abril de 1840.
1861 — José Rodrigues Prates toma posse e entra em exercício das funções de Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros.
1877 – É lido em sessão da Câmara Municipal, um ofício do engenheiro do 5º Distrito, Alberto Schirmer, contendo o orçamento para a construção do projetado Cemitério Público da cidade de Montes Claros.
1888 – Transferência da sede do municipio de Jequitaí para o Senhor do Bom Fim, elevado à categoria de Vila, com a denominação de Vila do Jequitaí.
A lei provincial n.º 1996, de 1873, criou o município com sede no arraial de Bom Fim,que se erigiu a Vila. Em 1881, outra lei transferiu esta sede para o arraial de Nossa Senhora da Conceição do Jequitaí, que elevou a Vila e, mais tarde, outra lei elevada a referida povoação à categoria de Cidade. Uma lei provincial de 1887 pôs em ineiro vigor a lei de 1873 e, portanto, a sede do município. Em virtude desta, devia voltar para o arraial do Bom Fim, compondo-se o município do território com que froa criado primativamente. Satisfeitas as condições da lei com as construções dos prédios onde deviam funcionar a Câmara, o Tribunal do Júri, a Cadeia e as Escolas Primárias, examinadas por uma comissão composta representando pelo primeiro suplente do Termo e do engenheiro do Distrito, Teófilo Benedito Otoni, foram os prédios reconhecidos como estando de acordo. Assim, neste dia 14 de junho de 1888, houve missa do Espírito Santo, celebrada pelo Revmo. cônego José Maria Versiani; ao meio dia, no Paço destinado para as sessões da Câmara Municipal e do Júri, presentes o dr. João Batista Carvalho Drummond, Juiz de Direito da Camarca; Bento Belchior de Alkmin, Promotor Público; Celestino Soares da Cruz, Juiz Municipal, como 1º suplente do Termo, bem como o Secretário da Câmara, Escrivão de órfãos e o cap. Simeão Ribeiro dos Santos, único vereador presente, foi declarada a transferência da sede do município de Nossa Senhora da Conceição de Jequitaí, para a povoação de Nossa Senhora da Conceição de Jequitai, para a povoação do Senhor do Bom Fim.
- O normalista Antônio Pereira dos Anjos é nomeado para o cargo de professor substituto da cadeira de Aritmética e Álgebra da Escola Normal de Montes Claros, durante o impedimento do professor efetivo, Camilo Philinto Prates, que tem assento na Assembléia Provincial.
1893 – Sai o primeiro número de “O Estudante”, buliçoso e brincalhão, dirigido por Hermenegildo Prates e João Cândido de Sousa. Era de gênero humorístico, órgão do “Clube Progressivo”, associaçãoi de rapazes da Escola Normal de Montes Claros. Editava-se na tipografia do “Montes Claros”, não tendo chegado a um ano de existência.
1901 – Nasce, em Montes Claros, João Alves Maurício Filho, sendo seus pais o cel. João Alves Maurício Versiani e dona Artimina Alves Versiani. É fazendeiro no distrito da cidade e funcionário aposentado dos Correios, de Montes Claros.
1916- Falece Vicente Lopes Detalonde. Nasceu em Diamantina e, transferindose para Montes Claros, aqui se dedicou à profissão de ourives.
1932 – É festivamente comemorado nesta cidade, o centenário da criação da Fregueia de Nossa Senhora da Conceiçao e São José, de Montes Claros de Formigas.
1933 – Realiza-se no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, em Montes Claros, a solenidade da bênção e entronização da imagem de Cristo no salão nobre do referido educandário. Ali foi celebrada missa solene, às 8 oras, pelo cônego Marcos Van In, acolitado pelo padre Manuel, com a presença de S. Exc.Revmo. Dom João Antônio Pimenta, Bispo de Montes Claros.
1937 – É instalada a filial da Cia.Progresso de Armazéns Gerais, em Montes Claros, funcionando provisoriamente na praça Dr. Chaves, esquina com a rua Dr. Velloso, tendo como seu primeiro agente, neste cidade, Luiz Onofre Lafetá.
1941 – Em caráter experimental, a empresa de navegação aérea Panair do Brasil realiza uma viagem, na futura linha Rio-Montes Claros-Salvador-Recife e vice-versa. O avião que partiu do Rio de Janeiro às 7horas, desceu em Montes Claros, às 9,10 horas, seguindo logo para Salvador e Recife.
1957 – Encerra-se a Exposição Religiosa promovida pelas Revmas. Irmãs do Colégio Imaculada Conceição e realizada nos salões do Colégio Diocesano, de Montes Claros.

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Mensagem N°68201
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 13/7/2011 20:45:57
Cidade: Montes Claros-MG

Que boa notícia! Finalmente as imagens das ruas, praças e avenidas de Montes Claros estarão disponíveis para todo o planeta através do Google Street View. Assim poderemos conferir o que é digno de aplausos e o que é triste de se ver nos vários logradouros da cidade. Mais uma ferramenta para avaliar a atuação da administração municipal. Muito bom! Vamos aguardar.

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Mensagem N°68200
De: Fábio Data: Quarta 13/7/2011 19:23:51
Cidade: Montes Claros-MG

Viajo todos os meses para Curvelo a trabalho e a situação das pontes entre Buenopolis e Augusto de Lima está uma vergonha! Há 5 meses que estão reformando aquelas pontes! Em um país serio, fariam as reformas em 1 mês! Prefiro rodar 70 km a mais, passando por Pirapora, estrada boa, sem tantas carretas e carros de turistas imprudentes!


Nome: Sebastião Carlos
E-mail: tcalmeida_@hotmail.com
Cidade: Santa Luzia/MG
Comentário: Realmente a estrada de BH a Montes Claros está em ótimo estado, mais o caso dessas pontes é digno de vergonha com uma obra que não anda e para piorar mal sinalizada nas pontes, com quebra molas sem sinalização, em uma estrada de transito rápido, inclusive aconteceu um acidente comigo e minha familia, justamente, por causa dessa inrregularidades e o DENIT, parece não está nem ai, para a população, antes tinha uns flanelinhas indicando os obstaculos, até isso eles tiraram e nós usuários fica a mercê da sorte, graças a Deus o acidentes não teve porpoções piores, só danos materiais, agora eu pergunto o DENIT, assume os prejuízos. (...)

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Mensagem N°68199
De: Fabíola Data: Quarta 13/7/2011 17:54:46
Cidade:  País: Montes Claros/MG

Acaba de acontecer um assalto seguido de sequestro na porta do colegio (...),no bairro todos os santos, o pai esperava o filho sair do colegio, veio tres assaltantantes armados e levaram o carro e o pai.

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Mensagem N°68198
De: Samuel Data: Quarta 13/7/2011 13:39:35
Cidade: Montes Claros

Olha aí o carro do Google Street View no bairro Esplanada!!

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Mensagem N°68197
De: Nágila Almeida Data: Quarta 13/7/2011 15:05:31
Cidade: Montes Claros

(...) O Grupo de Seresta João Chaves lançará o primeiro CD, no dia 22 de julho de 2011. (...) O CD contém 17 faixas, inclusive com um pout pourri de modinhas exclusivas do sesquicentenário de Montes Claros. Dona Josefina, integrante desde a criação original, empresta sua voz, juntamente com Luis Porfírio, Adélcio Saraiva, Ney Barbosa, Ademar Toledo, Mafalda Mafra, Marlene Cunha, Hélio Saraiva, Terezinha Jardim, Alice Navarro, Valderez Costa e Paula, Terezinha Froes, Marta Marcondes e Marlene Oliveira.(...) O Grupo de Seresta ainda se reúne, todas as terças, para os ensaios, na casa de Dona Fina, viúva do saudoso Hermes de Paula, fundador do grupo.(...)

Nome: Helio Saraiva
E-mail: aviaras.sier@yaho.com
Cidade: Montes Claros-MG/MG
Comentário: A titulo de complemento desta noticia, ressaltamos que o referido CD é composto de modinhas tradicionais já gravadas anteriormente em disco de vinil, agora regravadas por novos interpretes( solistas),e por modinhas inéditas. Como integrante do Grupo de Seresta João Chaves, estamos muito orgulhoso pela qualidade do trabalho que ora apresentamos ao público em geral.

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Mensagem N°68196
De: Unimontes Data: Quarta 13/7/2011 11:47:03
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Matrículas deverão ser efetuadas nos dias 14 e 15 de julho - Foi divulgado na manhã desta quarta-feira (13/07), o resultado do Grupo 1 do 2º Processo Seletivo 2011 da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Foram aprovados 335 candidatos para o preenchimento de vagas em 15 cursos.(...)As matrículas dos aprovados deverão ser efetuadas nestas quinta (14) e sexta-feira (15), na secretaria geral do campus-sede e nas secretarias setoriais dos demais campi. Serão exigidos os seguintes documentos: histórico escolar, certidão de nascimento, carteira de identidade, título de eleitor (e comprovante das últimas votações), CPF, certificado de reservista e comprovante de residência. Os três primeiros lugares do Grupo 1 foram obtidos por candidatos do curso de Direito Diurno: Luisa Garcia Stheling (215,25) – treinante -, Harisson Miller Oliveira (213) e Anala Lélis Magalhães (210,5). Amanna Luiza de Brito Nunes obteve a quarta colocação geral, com 210 pontos, e o primeiro lugar entre os candidatos dentro do sistema de reserva de vagas - categoria afrodescendentes (carente). Foram distribuídos 240 pontos, sendo 220 em provas específicas e outros 20 na prova de redação.
GRUPO 2
Na próxima segunda-feira (18/07), serão anunciados os nomes dos aprovados para as 295 vagas em 13 cursos do grupo 2, incluindo Medicina, o curso mais concorrido da universidade. A Unimontes optou, a partir deste processo seletivo, em adotar duas datas diferentes para a divulgação dos resultados finais, como forma de agilizar o atendimento aos aprovados. O 2º Processo Seletivo 2011 da Unimontes contou com o total de 6.363 candidatos a 637 vagas em 28 cursos, divididos nos dois grupos. As provas foram realizadas em 12 de junho, no campus de Montes Claros e nas cidades de Almenara, Belo Horizonte, Bocaiúva, Janaúba, Januária, Paracatu, Pirapora e Unaí.

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Mensagem N°68195
De: Hoje em Dia Data: Quarta 13/7/2011 10:38:07
Cidade: Belo Horizonte/MG

Mutirão vai aplicar 740 exames de direção - Girleno Alencar – O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) realiza, nesta e na próxima semana, um mutirão de exames de direção para quem quer tirar carteira de motorista. O objetivo é reduzir a demanda, que ficou acumulada devido à greve da Polícia Civil. O delegado Walter Suzart, que assumiu o Detran em Montes Claros, diz que quer “limpar” a pauta de exames, e que tem o apoio dos servidores. Somente nesta semana, serão feitos 740 testes para a emissão da carteira Nacional de Habilitação (CNH). A greve da Polícia Civil levou à redução, pela metade, dos exames de rua aplicados em Montes Claros, gerando descontentamento dos candidatos e dos proprietários de autoescolas. A média de testes, que era de 480 por semana, chegou a cair para 180. A banca examinadora de trânsito em Montes Claros segue uma escala: às segundas-feiras, realiza testes de rua com 320 motos; às terças-feiras, quartas e quintas-feiras, recebe 480 candidatos a motorista de carro; e nas sextas, avalia até 30 interessados em tirar CNH para dirigir caminhões e ônibus. Na época de maior demanda, o Detran chegou a realizar 600 exames para a categoria B (automóveis de passeio) em uma semana. Devido à paralisação dos policiais, porém, os candidatos chegaram a ter medo de perder o prazo para conseguir o documento, que é de um ano. O delegado Walter Suzart diz que o direito de greve permite a redução do atendimento a 50% dos casos. Levantamento realizado pelo Detran mostra que de novembro de 2010 a abril de 2011 foram realizados 10.580 exames em Montes Claros, sendo que 800 candidatos deixaram de comparecer ou não apresentaram a documentação. Quatro mil e quinhentos inscritos passaram na prova, sendo 2.800 homens e 1.700 mulheres. A média de aprovação no município é de 42,5%, índice maior que a média mineira, que é de 31%.

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Mensagem N°68194
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 13/7/2011 08:14:24
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de julho

1840— São vendidas a Leandro Adolfo de Carvalho, pela quantia de 5$000, as madeiras que sobraram da construção do edifício da Cadeia que está sendo levantado na esquina do largo da Matriz, com a atual rua Simeão Ribeiro, na Vila de Formigas.
1841 — Luiz Pereira da Cruz arremata, por 300$000, a obra da ponte sôbre o rio Vieira, sujeitando-se a tôdas as condições dos planos aprovados pela Comissão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas. Seria inaugurada a 15 de outubro de 1841.
— Dado o estado de ruína da Igrej a Matriz que começa desabar, estando já descoberta grande parte do telhado devido ao empenamento das paredes de adôbes, e aproximando-se a estação pluviosa, é aprovada em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, a proposta de pedir ao Govêrno da Província a quota de 1: 600$000 para o necessário consêrto.
1846— E’ aprovado, em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, o relatório do Fiscal que, em sua exposição, acha que se deve pedir ao Govêrno da Província a quantia de 800$000 para a conclusão da nova Cadeia e Casa da Câmara. Em ofício do Inspetor da Mesa de Rendas da Província, com ordem do Govêrno, de 18 de setembro de 1846, é concedida para tal fim uma ordem de 400$000.
1884 — Pela medição do engenheiro Catão Gomes Jardim, o rêgo público teria medido 17 quilômetros e 930 metros de percurso, desde o açude do Vieira até a caixa d’água. Esta terá de ser colocada acima do largo da Caridade (hoje praça Dr. Carlos), a 230 metros do nôvo edifício da Escola Normal (onde se acha atualmente o Hotel São Luiz). Da caixa dágua ao chafariz do largo da Matriz (hoje praça Dr. Chaves), o percurso teria pouco mais de 485 metros, com 33 metros de nível inferior ao do açude.
1896 — Falece Hermenegildo Rodrigues Prates, aos 48 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do cel. José Rodrigues Prates e dona Constança Maria Prates. Era fazendeiro no município de Montes Claros.
1919 - Funda-se na cidade de Montes Claros, em casa de Luiz Amorim, uma sociedade recreativa dernxasa Grêmio Dramático Montesclarense. Realizada a eleição de sua primeira Diretoria, foi escolhido para Presidente o cel. Etelvino Teixeira de Carvalho.
1928 — Falece em Belo Horizonte o cap. Osório Salgado. Nasceu em Montes Claros a 20 de novembro de 1887, filho do cap. José Cândido Pereira Salgado e Virgínia Fróis Salgado. Fêz os seus primeiros estudos nos Colégios de Diamantina e Botucatu, concluindo- os preparatórios no Colégio Dom Viçoso. Casou-se em1914 com dona Lígia Antunes Florentino, passando a residir em Espinosa, onde era fazendeiro.
1935 — E’ sepultado no Cemitério Público, construído sob os auspícios da União Operária e Patriótica de Claros, o primeiro cadáver. Era de uma indigente, de nome Antônia Paulina de Jesus, residente no Alto do São João.
1940 — Alberto Laborne Valle é nomeado Oficial do Registro Geral de Imóveis e de Hipotecas da Comarca de Montes Claros.
1941 — Pousa às 9,30 horas, no Aeroporto local, um avião da Panair do Brasil, em caráter experimental, a fim de estabelecer a linha de aviões Montes Claros-Belo Horizonte.
1946— Num dos salões do Clube Montes Claros, instala-se, às 20 horas, a Associação dos Contabilistas de Montes Claros.

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Mensagem N°68193
De: ALEXANDRE LIMA Data: Terça 12/7/2011 19:24:32
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Eu tenho uma foto tirada do carro do google street view... No centro de Montes Claros em resposta a Mensagem de EUDES

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Mensagem N°68192
De: Eudes Data: Terça 12/7/2011 18:29:38
Cidade: Janaúba

Alguém tirou foto do carro da Google que tá fotografando a cidade de Montes Claros para o Street View?

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Mensagem N°68191
De: oney Data: Terça 12/7/2011 14:05
Cidade: montes claros

Publicado edital de concurso que vai preencher 21 mil vagas na rede estadual de ensino. Já tem data marcada, o próximo concurso público na área da educação para a rede estadual de ensino. Foi publicado nesta terça-feira (12), o edital de concurso que define o preenchimento de vagas em todas as carreiras da educação básica do Estado. Estão disponibilizadas 21.337 vagas, sendo que a maioria delas é para o cargo de Professor de Educação Básica (PEB). (...)

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Mensagem N°68190
De: O Tempo Data: Terça 12/7/2011 11:27:37
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Aposentado do Norte de MG tem pedido negado sobre reembolso de ligações referentes ao golpe do sequestro - Tabata Martins - Um aposentado de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, teve o pedido de responsabilizar duas empresas de telefonia pelos custos de ligações a cobrar que recebeu de um criminoso negado. A decisão é da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Em setembro de 2007, o aposentado ajuizou a ação afirmando que foi vítima de conhecido golpe do sequestro por telefone, em que um criminoso tentou extorquí-lo com a falsa informação de que seu filho havia sido sequestrado e estava nas mãos dele. A primeira ligação foi feita a cobrar, às 4h30 da manhã, para o telefone fixo. Ao atender a ligação, o criminoso ordenou que o aposentado deixasse o telefone fora do gancho e atendesse ao celular. A segunda ligação também foi feita a cobrar. Segundo o aposentado, o custo das ligações foi elevado, uma vez que foi longo o tempo das chamadas a cobrar, que tiveram origem do Rio de Janeiro. Para ele, não poderia ser exigido o pagamento do valor referente às chamadas criminosas. No processo, o aposentado alegou que as empresas de telefonia têm conhecimento do grande número de ligações dessa natureza e permitem chamadas oriundas até de presídios. No entanto, a ação foi julgada improcedente pelo juiz da 3ª Vara Cível de Montes Claros. Assim, o aposentado apelou ao Tribunal de Justiça. Apesar de ter recorrido, o desembargador Pedro Bernardes, relator do recurso, afirmou que as empresas de telefonia não contribuem para a ocorrência desse tipo de golpe. Os desembargadores Tarcísio Martins Costa e José Antônio Braga concordaram com o relator.

Estado de Minas - Aposentado pede na Justiça pagamento de ligações em golpe do sequestro - Luana Cruz - Um aposentado de Montes Claros perdeu na Justiça o direito de exigir de sua operadora de celular o custeio de ligações a cobrar que ele recebeu de criminosos. De acordo como Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o homem foi vítima de um golpe, o famoso trote em que bandidos ameaçaram a vítima dizendo que o filho dele foi sequestrado. O aposentado atendeu às ligações a cobrar gerando um prejuízo na conta de telefone. Por isso, ele resolveu processar a Telemar Norte Leste S.A. (Oi) e Telemig Celular (Vivo) pedindo o pagamento das ligações recebidas. Porém, a 9ª Câmara Cível do TJMG negou o pedido do aposentado. O homem ajuizou a ação em setembro de 2007. Segundo o processo, a primeira ligação foi feita às 4h30 da manhã, para o telefone fixo. Os criminosos simularam uma voz que o aposentado acreditou ser de seu filho. O bandido ordenou que o homem deixasse o fixo fora do gancho e ligou para o aparelho celular da Telemig Celular (Vivo). Todas as ligações foram a cobrar. Segundo o aposentado, o custo das ligações foi elevado, pois ficou muito tempo nas chamadas a cobrar com origem do Rio de Janeiro. Para o autor da ação, não poderia ser exigido o pagamento do valor referente a chamadas criminosas. Ele afirma que as empresas de telefonia têm conhecimento do grande número de ligações dessa natureza e permitem chamadas originadas até de presídios. Ação julgada improcedente nas primeira e segunda instâncias. O desembargador Pedro Bernardes, relator do recurso no TJMG, afirmou que, “infelizmente, é cada dia maior o número de pessoas que são vítimas de golpes semelhantes, mas as empresas de telefonia de forma alguma contribuem para esta questão

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Mensagem N°68189
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Terça 12/7/2011 09:28:17
Cidade: Montes Claros/MG

Foi divulgado nesse destacado site "anunciado em BH que montesclarense Coteminas quer instalar fábrica nova em Betim", com base em reportagem de minha autoria. Apenas a titulo de esclarecimento, informo que a Coteminas vai instalar em Betim um Centro de Distribuição, inclusive para atender às suas unidades de Montes Claros. E não uma nova fábrica. Aproveito para cumprimentá-lo por dar voz à população.

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Mensagem N°68188
De: Estado de Minas Data: Terça 12/7/2011 08:43:38
Cidade: BH

Coteminas quer instalar unidade em Betim - Acordo para instalar unidade que responderá pela distribuição de produtos da empresa na AL está condicionado à aprovação do novo Plano Diretor da cidade que será votado nesta terça-feira - Pedro Rocha Franco, Luiz Ribeiro e Carolina Mansur - A reunião plenária desta terça-feira da Câmara de Betim, na Grande BH, deve decidir o futuro da indústria na cidade. Em pauta, o novo Plano Diretor, que permite a criação de três novos distritos industriais e o fechamento de acordo com a Companhia de Tecidos do Norte de Minas (Coteminas) para instalação de uma unidade da empresa, responsável pela distribuição dos produtos para a América Latina. O megaempreendimento, a ser instalado às margens da BR-262, prevê a criação inicial de 200 empregos diretos e outros 1 mil indiretos, mas a instalação depende da aprovação dos vereadores do município.O terreno escolhido para abrigar o centro de distribuição tem área de 150 metros quadrados e deve ocupar um terço do espaço. A previsão é que as obras tenham duração de 18 meses, com previsão para início das operações em meados de 2013. No terceiro ano de funcionamento, a expectativa é que o faturamento ronde a cifra de R$ 1 bilhão.A escolha da Região Metropolitana de Belo Horizonte é estratégica devido à localização. O fácil acesso às principais rodovias do país, como a ligação com São Paulo, e a proximidade com as principais fábricas da Coteminas facilitam a distribuição dos produtos. Além de Betim, Contagem também estaria na disputa, mas a implantação do novo distrito industrial atraiu os investidores. Na lista de produtos a serem distribuídos a partir de Betim, estão lençóis, travesseiros e a linha de cama, mesa e banho das marcas Artex e Santista e também itens da Sebratex e Lençóis Coteminas, produzidos em Montes Claros, no Norte de Minas. (...)

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Mensagem N°68187
De: Josué Data: Terça 12/7/2011 07:54:09
Cidade: Montes Claros

Para aqueles que viajam entre Montes Claros/BH e vice-versa. Prossegue o calvário no trecho Buenópolis-Augusto de lima. Ali, cinco pontes estão sendo alargadas e sobre as ditas pontes há passagem liberada apenas de uma pista. Longas filas continuam se formando dos dois lados. A demora às vezes se estende por horas. Parece que ninguém está preocupado com o suplício imposto aos usuários de uma rodovia cada dia mais cheia. É a indiferença do poder público com os que o sustentam, em todos os níveis. No trecho Montes Claros/BH não é apenas este o incômodo numa estrada que acaba de ser reformada, está em bons padrões técnicos, mas onde - por paradoxal - aumentou o risco. Estão aumentando os quebra-molas pela estrada e o risco de acidentes é muito grande. Os quebra-molas estão se multiplicando e são verdadeiras armadilhas. Isto sem falar nas imensas carretas que não obedecem a lei nenhuma e se sentem donas de todo o pedaço. Quem puder, deve viajar a Belo Horizonte pelo ar, de avião, pois os riscos na estrada, novinha em folha, estão definitivamente em alta. É o aviso que deixo aos navegantes, isto é, aos usuários dos 400 quilômetros de asfalto até Belo Horizonte. Cuidado. (E haja bons carros para levar tanta pancada nos quebra-molas que, pelo jeito, vão se multiplicar na mesma proporção em que aumenta a velocidade dos bólidos imensos, isto é, caminhões de todo tipo. Antes, tínhamos os buracos. Agora, temos quebra-molas. Eta-vida!).

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Mensagem N°68186
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 12/7/2011 07:45:41
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de julho

1858 - Na sala de sessões da Câmara Municipal de Montes Claros, sob a presidência do dr. Carlos José Versiani, tomam posse os vereadores elêitos que terão de servir no período de 1858 a 1860: dr. Carlos José Versiani, alferes Simeão Ribeiro da Silva, tte. cel. João Alves Maurício, tte. cel. Gregório José Velloso, Antônio Francisco Barbosa e Antônio Pereira dos Anjos.
1867 - Faustino Gonçalves de Oliveira toma posse do cargo de Procurador da Câmara Municipal de Montes Claros.
1968 — Falece dona Joaquina Rosa de Jesus, viúva de Gregório Caldeira Brant, primeiro Coletor da Vila de Montes Claros de Formigas.
1877 — Tendo tomado posse do cargo de vereador, a 10 de julho de 1877, o dr. Antônio Gonçalves Chaves Júnior propõe em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, que nenhuma construção de casa ou de edifício de propriedade particular, no recinto da cidade, possa ocupar mais de 60 palmos (13m.2), de frente e, assim, os fundos correspondentes a esta; e quando o edifício principal não abranger todo esse espaço, será o restante ocupado com muralhas que apresentem forma de casa.
1890 — Chega a esta cidade, vindo de Diamantina, o alferes Ovídio Moreira de Melo, nomeado comandante do destacamento local e Delegado de Polícia do Termo de Montes Claros.
1906 — Sai o primeiro número do quinzenário humorístico, literário e noticioso “O Bohemio”, fundado por Milton Prates e José Barbosa Neto. Era impresso nas oficinas de “A Opinião do Norte”. José Barbosa Neto, em outubro de 1906, deixou a redação. Com apenas seis meses de existência, ia desaparecer, quando foi amparado pelos cônegos premonstratenses que adquiriram o pequeno prelo pertencente aos herdeiros de Eusébio Alves Sarmento. Sempre sob a direção de Milton Prates, passou a ser impresso nas oficinas de “A Verdade”, festejando seu primeiro ano de existência, com o n.° 24, a 12’ de outubro de 1907, tendo na gerência Elpídio Freire. “O Bohemio” conseguiu alcançar a duração de dois anos, suspendendo a sua publicação a 26 de julho de 1908, com o n.° 38, devido à retirada de Milton Prates para Belo Horizonte.
1935 — Em assembléia geral, sob a presidência do dr. Antônio Teixeira de Carvalho, são aprovados os estatutos do Centro Social de Montes Claros, inclusive a mudança do nome para Clube Montes Claros.
1942 — E’ inaugurada, às 15 horas, à rua Simeão Ribeiro, em Montes Claros, a agência do Banco da Lavoura de Minas Gerais, tendo como agente nesta cidade Saul Coelho. Uma primeira agência do referido Banco, já havia sido inaugurada em Montes Claros, a 10 de janeiro de 1926, sob a gerência de Cícero Pereira, mas foi fechada tempos depois.
1943 — São inaugurados os trabalhos de construção do edifício em que funcionará a agência Postal Telegráfica, em Montes Claros. Fica localizado na praça Dr. Chaves, esquina da travessa Pacui, que seria posteriormente alargada para dar lugar à avenida Filomeno Ribeiro. A construção do edifício está a cargo da firma Carlos, Rocha & Cia. Ltda., de Belo Horizonte.
1948— Na aprazível chácara pertencente ao dr. Hermes de Paula, em Montes Claros, toma posse a primeira Diretoria do Clube de Caça e Pesca Egídio Prates, tendo havido um jantar original, do qual constavam sômente assados de caça, peixe, farofa de tatu e arroz de troepeiro.
1956— Pelo decreto n.° 5051, do Govêrno do Estado, fica localizado um Moinho de Calcário no município de Montes Claros.
1960— Falece João José Salgado. Nasceu em Montes Claros, filho de José Cândido Pereira Salgado e dona Virgínia Angélica Fonseca Fróis, a 19 de abril de 1895. Exerceu, por vários anos, o cargo de Tabelião do 1.° Ofício do Judicial e Notas de Montes Claros, no qual se aposentou. Era casado com dona Iracema Maurício Salgado e foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, como representante do distrito de Bela Vista.
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°68185
De: Hoje em Dia Data: Terça 12/7/2011 07:32:55
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Suspeitos tocam campainha e anunciam assalto - Iêva Tatiana - Dois homens invadiram uma residência, renderam a empregada doméstica e roubaram diversos objetos na tarde desta segunda-feira (11), em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar (PM), os suspeitos se passaram por agentes de saúde em uma ação de combate à dengue e pediram para verificar as dependências do imóvel. Depois de entrar na casa, anunciaram o assalto e amarraram a funcionária com fios. A dupla, que estava armada, levou uma TV de LCD de 42 polegadas, um playstation, celulares, aparelho DVD, monitor de computador, notebook, gargantilhas de ouro e uma câmera fotográfica. Conforme a PM, os suspeitos fugiram e ainda não foram localizados. A empregada doméstica não teve ferimentos.

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Mensagem N°68184
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 11/7/2011 16:41:05
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O que o Alberto Sena escreve faz voltar à nossa Unidade Central de Processamento – o nosso encefálo CPU humano- lembranças de criança.A Jaíba foi um fascínio para as crianças na época do primário, sempre que as professoras iam nos dar um exemplo de selva e/ou animais, a Jaíba era o tema; e para ilustrar mais ainda, sempre nos mandava observar os couros pendurado dentro do mercado velho na Praça Dr. Carlos (hoje Shopping Paraguaiano).
Os couros ficavam bem à frente de quem entrava no mercado, pertenciam ao Sr. Leônidas, caçador corajoso, ia para Jaíba, matava onças, cobras, campeiros e aves de todas as espécies, os vendiam dentro do mercado sem nenhuma cerimonia ou perturbação da fiscalização ambiental; -que não existia- .Leônidas era diferenciado, um biótipo dos homens das cavernas, forte, corajoso, cheio de tatuagens pelo corpo, ia caçar sozinho com varias armas, munições e armadilhas e não perdia a viagem, suas caças, as cabeças eram embalsamadas, os couros curtidos; como falei, servia de material didático para professores e alunos de muitas escolas.
Depois da demolição do mercado velho, Leônidas tentou fixar ao novo e não deu certo, para piorar, depois de várias divergências com policia devido à embriaguez, que lhe fazia um verdadeiro Huk; pois era muito forte, demandava muitos policiais para domina-lo, sua atitude foi desgastando a família, resolveram mudar para Januária com dona Penha (sua esposa) e irmã e não tivermos mais noticias.Voltando à Jaíba. Veio o perímetro de irrigação, - o maior da América Latina- , trouxe "progresso" para os municípios de Mucambinho, Jaíba, Matias Cardoso, mas, a avareza de alguns empresários quase acabou com outra vertente. A do Rio Verde Grande. Enquanto o projeto Jaíba era irrigado pelas aguas do velho Chico; outros, sem “estudos hidrológicos” e outorga, sugavam as aguas do Verde Grande.Como diz o Alberto Sena, se não fossem as repercussões de varias reportagens, não teriam água nem para beber. Com a ajuda dos Comitês de Bacias hidrográficas, órgãos ambientais e a imprensa, casos como de F.A.L. e Leônidas não voltarão nunca mais.

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Mensagem N°68183
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 11/7/2011 09:36:12
Cidade: Montes Claros/MG

MULHER DAMA

Ucho Ribeiro

Nandinho só queria saber de bola. Já acordava catando as figurinhas da copa para na escola trocar e jogar bafo. No recreio, batia uma bolinha no pátio e comentava com os colegas os jogos que ouvira no rádio. Era um ufa para fazer o dever de casa, pois o sentido estava todo na pelada, no campinho de terra, ali pertinho. Só caia na real quando a cozinheira Joana berrava: “Nando, tá na hora da janta!”.
Pois não é que um dia, no final da tarde, Seu Procópio, o pai, foi buscá-lo no campinho? Nando estranhou aquilo, mas, obediente, o seguiu até a casa para tomar banho e vestir uma roupa. O pai mandou-o trocar a calça curta por uma comprida de homem, com corrião. Não ousou perguntar ao velho aonde iam. Foi, mudo, espiando o trajeto.
O carro tomou o destino do Alto São João. Bem depois da linha, virou à direita e depois à esquerda, para o bairro Esplanada. Desembocou numa rua mal falada e Nandinho pensou, imaculado: “É por esses lados que tem uma casa de muié dama da zona.” E não é que o carro parou bem em frente à famigerada casa? Foi um susto. O pior é que Seu Procópio disse: “É aqui que minino vira homem. Desapeie!”
Abriu o portão e conduziu o garoto cabisbaixo pelo braço. A entrada, um patiozinho cimentado, tinha umas mesas vazias e umas mulheres sorridentes de camisolas. O som tocava “O Bom Rapaz” de Wanderley Cardoso e uma moça novinha, descalça, com vestidinho curto e a calcinha aparecendo, encerava o cimento vermelho. Cantava e ria: “Parece que eu sabia, que hoje era o dia, de tudo terminar...”
O menino achou que era para ele, mas não retribuiu o sorriso.
Nisso, a cafetina, que atendia a única mesa ocupada, apareceu, toda gentil, cumprimentou Seu Procópio e ao pegar no queixo do menino perguntou: “É este o garoto, o rapaz, que falaste? Se puxar o senhor vai dar muito trabalho pras meninas!”.
“É, é este o galinho que vai entrar na rinha!”, respondeu o velho.
A senhora mais idosa saiu à cata das moças, batendo nas portas. Reuniu umas cinco mulheres, todas quase despidas, umas despenteadas, outras meio arrumadas, uma até segurava um aparelho gilete de raspar as pernas. Duas eram morenas, uma mais escura, menos alta, e a outra mais pra gorda. As outras três variavam de tamanho, peso e cabelo. Tinha uma bem seca com rolinho na cabeça; uma outra, bitela em tudo, das pernas ao nariz; e a quinta, meio leque-treque, escorada na parede, fumava. Atrasada, chegou mais uma, loura, de vestido escarlate, que deve ter demorado para arrumar-se.
O pai, então, determinou: “Escolhe uma aí, Fernando, menos a de vermelho, esta tem dono”.
Nandinho, perdido com tanta novidade e falta de experiência, ficou numa dúvida danada. Nem queria aquilo! Mas como não querer na frente do Pai? Tinha que escolher, mas escolher o quê, meu Deus, como, quem? O velho olhava, levantava a sobrancelha, cobrando a escolha. O menino suava frio e não sabia o que fazer. Até que disparou: “Aquela!” Escolheu a Bitela, pelo menos podia explicar depois o porquê: era a mais grandona.
A dona do bordel, então, tomou a frente e disse: ”Menina, leva o rapaz e capricha. Tira dele o melhor, sem pressa, viu?”
A moça se apresentou: “Me chame de Claudete, Dete.” E foi levando o Nandinho para o abatedouro. Na voz de Nelson Gonçalves, a vitrola prenunciava: “E tudo à meia-luz. Para brindar o amor. À meia-luz dos beijos. À meia-luz nos dois. E tudo à meia-luz. Crepúsculo interior. São suaves os desejos. À meia-luz do amor”.
O menino entrou no quarto de meia parede, sem forro, ouvindo seu Pai contar potocas para as desescolhidas e para um amigo recém chegado. Nando, perdido e meio, tirou os sapatos e se encolheu no fundo da cama. Ficou com o queixo nos joelhos, abraçando as pernas. Enquanto esperava o que Claudete iria fazer, viu as paredes cobertas de cartazes da Contigo: Jerry Adriani, Odair José, Evaldo Braga, Ronivon. No chão, ao lado da cama, havia uma bacia, uma jarra, papel higiênico, uma toalha pendurada na cabeceira e, numa velha mesa, uma casinha que dava teto a uma imagem minúscula de Nossa Senhora Aparecida. No mais, apenas uma folhinha da Casa Amaral, um gato de porcelana e um armário caindo aos pedaços. No espelho descascado, Nando se viu acocorado, triste, acuado.
Dete olhou para ele com um sorriso malicioso e apagou a luz. Nandinho, com as mãos geladas, ainda assistiu, no fusco da claridade vinda do outro cômodo, a moça tirar a roupa em ritmo burocrático. Na pouca luz, assustou-se com a escuridão que havia entre suas pernas, não imaginava que lá havia tanto cabelo. Mas a sua falta de saber piorava ao ouvir a voz do pai Procópio se avantajar: “No meu tempo, era assim, assado, patatí patatá “.
Ai, a Bitelona ajoelhou-se na cama e engatinhou em sua direção, com os úberes soltos, dependurados em banlangandã. Sua sombra projetou na parede uma giganta, uma tarântula, uma vaca de pernas e braços. Nandinho lembrou-se de seu pintinho bico de chaleira e murchou mais ainda. Teve vontade de chorar. A moça percebeu, passou a mão na sua cabeça e ajeitou o seu topete. Tentou acalmá-lo, desenroscá-lo, espichá-lo. Com dificuldade, conseguiu que ele deitasse na cama e foi desabotoando seus botões, primeiro os da camisa, depois os da calça. Por cima da parede, Nando ouvia gargalhadas, a voz rouca do Pai, o cheiro da fumaça do seu Beverly e o lamento de Nelson Gonçalves: “Negue seu amor, o seu carinho. Diga que você já me esqueceu. Pise, machucando com jeitinho...”
Despido, teve o primeiro contato com um corpo de mulher. Achou-o frio, a pele era lisa, parecia barriga de jia. Não sabia no que estava pegando. Confundia barriga com bunda, joelho com cotovelo. Assustava-se quando esbarrava nos pêlos crespos. Nada dava certo. Dete queria ajeitá-lo, desembolá-lo, mas o menino não entendia, não sabia donde começar, de que lado, por cima, por baixo? Quando imaginava estar a lamber os peitos de Claudete, estava com a boca em seu cotovelo. A tragédia e os desencontros rolavam ao som da voz paterna e do vinil de Nelson Gonçalves: “Boneca de trapo, pedaço da vida, que vive perdida no mundo a rolar. Farrapo de gente, que inconsciente peca só por prazer; vive para pecar...”
Nando teve arrepios, excitações, lampejos de ereção, mas tudo esmorecia quando caia em si, ouvia a voz do pai e percebia onde estava e o que estava fazendo. Tinha mulher demais na cama, onde tocava tinha corpo, perna, braço, pé, peito, barriga, cabelo, bunda. Demorava identificar cada parte. Nandinho não conseguia juntar aquele quebra-cabeça de membros e formar uma rapariga. Rodopiaram na cama algumas vezes e não conseguiram encaixar sua chocha ferramenta.
A Bitela chegou a ficar imóvel umas duas vezes, na tentativa de ajudá-lo, de acalmá-lo, mas nada adiantava. Subiu em cima, ficou por baixo, de ladinho, de bruços, cachorrinho, mas neca. O jeito foi desistir. Dete levantou-se, vestiu-se, depois ajudou-o a se vestir, a amarrar o sapato, mas não saiu do quarto sem antes dar um beijo carinhoso em sua testa. Ao fundo, o menino ouviu Evaldo Braga no seu lamento: “Sinto a cruz que carrego bastante pesada. Já não existe esperança no amor que morreu...”
Saíram do quarto juntos, ela abraçando a criança envergonhada, que olhava para o chão.
Seu Procópio, dono do pedaço, abraçado com a dama de vermelho, ao vê-los perguntou: “E aí, como foi o desempenho do moleque? Deu pro gasto?”
Dete, profissional de muitos carnavais, pontuou: ”Quem é o senhor, Seu Procópio, o menino é fogo no boné do guarda. Quase me mata, me chuchou todinha. Vixe Maria! Parece potro bravo. Este tem que ser amansado é aos pouquinhos. Só faltou relinchar!”
O Velho ficou cheio, todo-todo, serviu o primeiro copo de cerveja para Nando, acertou a conta, gratificou Bitela e a cafetina generosamente e com um olhar se despediu da sua rapariga.
Voltaram em silêncio para casa. Nandinho foi direto para o seu quarto, trancou a porta e só aí tomou pé do ocorrido. Aos poucos foi lembrando dos detalhes, dos floreios e foi revivendo tudo na palma da mão. “E aquela hora que eu quebrei ela de banda? E aquele beijo demorado, molhado? Melhor foi quando eu a pus de quatro... ai, ai. Acha que mexer com Nandinho é brincadeira?”

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Mensagem N°68182
De: Gissele Niza Data: Segunda 11/7/2011 08:53:09
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Mais uma operação de combate ao tráfico de drogas e proteção a vida foi realizada hoje no Norte de Minas.A operação ‘Cristália em Ação’ foi deflagrada por policiais militares de Grão Mogol e Cristália e resultou na apreensão de 5 quilos de cocaína e crack, próximo a sede do município.(...)

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Mensagem N°68180
De: Estado de Minas Data: Segunda 11/7/2011 08:48:06
Cidade: Belo Horizonte / MG

Fraude em concurso pode afastar prefeito no Norte de Minas - Maria Clara Prates - O Ministério Público de Montes Claros apresenta nesta segunda-feira o pedido de afastamento do prefeito José Augusto Mota Filho (PTB), de Berizal, Norte de Minas, em ação civil pública para apurar suposta fraude em dois concursos públicos para preenchimento de cargos na administração municipal, no ano passado. O que chamou a atenção dos promotores foi a aprovação de 11 parentes no processo seletivo – três filhos , um neto e um genro, entre outros. O concurso foi promovido pela empresa Seletiva – Concursos, Auditoria e Treinamento, com sede em Belo Horizonte, que já é alvo de outra ação civil pública, também por fraude em concurso, no município de Bom Despacho, Região Centro-Oeste. A confirmação das fraudes teria surgido a partir de busca e apreensão na casa de um dos sócios da Seletiva, onde foi apreendido vasto material. Entre elas, o verdadeiro resultado do concurso, impresso com as respostas corretas e um material manuscrito, o qual alterava as notas dos candidatos que deveriam ser beneficiados. A publicação do resultado do concurso teria deixado clara a fraude, porque foi usado o conteúdo adulterado. Sem explicação aparente, a seleção em Berizal foi feita nas modalidades concurso público e processo seletivo. No primeiro, o salário variava entre R$ 510 e R$ 3 mil, com exigência de formação de nível médio completo. Mesma exigência do segundo processo, apesar de o salário variar de R$ 510 até R$ 4 mil. No site da Seletiva, a informação é que a empresa foi criada para valorizar o município e que em 2010 e este ano promoveu concursos também em São João da Ponte, Norte de Minas – onde o prefeito também responde a uma ação civil pública e chegou a ser afastado do cargo –, e nas cidades de Guaraciaba e Jequeri, ambas na Zona da Mata. O site anuncia ainda que, em breve, será aberta outra seleção de pessoal em Patis, também no Norte. O Estado de Minas tentou entrar em contato com os representantes da empresa na sede no Centro de Belo Horizonte, mas não obteve retorno das ligações. A reportagem procurou também o prefeito José Augusto, sem sucesso. DESVIO Em Mata Verde, no Vale do Jequitinhonha, a prefeita Irone Bento Dias (PMDB) teve negado, em agravo de instrumento, seu pedido para retornar ao cargo. A decisão do Tribunal de Justiça de Minas determina que ela permaneça 30 dias fora da administração municipal. Ela foi afastada do cargo em 26 de junho, junto com três secretários do município, quando foi deflagrada operação do Ministério Público para apurar desvio e apropriação de recursos públicos. A Justiça determinou ainda a indisponibilidade dos bens da prefeita, do tesoureiro, que é filho dela, do secretário municipal de administração e do chefe do setor de licitações da prefeitura. Documentos apreendidos pelo MP revelaram que Irone mantinha uma lista de funcionários fantasma e um empresa de fachada para facilitar as fraudes. Ela é suspeita ainda de emitir cheques em nome de laranjas que seriam prestadores de serviço ao município e sacar os valores por meio da falsificação das assinaturas. A estimativa do MP é que tenham sido desviados, até agora, R$ 220 mil dos cofres municipais.

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Mensagem N°68179
De: Alberto Sena Data: Segunda 11/7/2011 08:41:10
Cidade: Montes Claros/MG

O roubo do Rio Verde Grande

Alberto Sena

Pode alguém roubar um rio? Pode, sim. Claro que ninguém vai levar um rio para dentro de casa, mas se um megalomaníaco fizer um projeto de irrigação agrícola desproporcional à capacidade da vazão d’água; instalar 11 pivôs centrais de 500 metros de raio cada um e ligar os monstrengos simultaneamente, estes sugarão toda a água do rio ao ponto de secar o leito. Isto não configura roubo?
Foi o que fez o empresário F. A. L., subsidiado pela Sudene, na década de 1980, com o Rio Verde Grande, afluente do Rio São Francisco, na região da Jaíba, no Norte de Minas.
Acostumado a ver megaprojetos norte-americanos na Califórnia, onde os empresários agrícolas utilizam-se das águas das geleiras para alimentarem os pivôs centrais de grande porte, ele quis fazer o mesmo na Jaíba.
O fiasco do projeto dele atesta que nem sempre o que é bom para os norte-americanos é bom para os brasileiros, muito menos norte-mineiros, às voltas com o crônico problema da seca e escassez de água quase todos os anos, como já acontece no período atual.
Ademais, o Rio Verde Grande é considerado pelos entendidos do ramo ‘um rio velho’. E a calha dele vem desaparecendo por causa do assoreamento e da poluição que sofreu ao longo dos anos e ainda sofre. A tendência é um dia o rio desaparecer, se nada for feito para perenizá-lo.
O empresário construiu silos, armazéns e a sede do projeto agrícola. Plantou muito algodão e feijão, culturas apropriadas para a região, mas antes construiu um canal de concreto levando boa parte da água do rio para a propriedade dele.
Toda vez que ligava os pivôs centrais para irrigar o algodão e o feijão, os proprietários abaixo dele e os moradores ribeirinhos ficavam sem água. O máximo que se podia encontrar eram poças d’água esparsas onde pequenos peixes lutavam para sobreviver no meio da lama.
Um fazendeiro situado próximo do projeto agrícola, um dos primeiros prejudicados pelo empresário, foi quem fez a denúncia ao jornal e colocou até avião à disposição para levar os repórteres à Jaíba. A oferta não foi aceita e juntamente com o fotógrafo Eugênio Paccelli fomos à Jaíba no carro de reportagem.
A viagem foi inesquecível. Jaíba era um lugar considerado tão distante naquela época e muito mais antes, quando tinha a fama de ‘refúgio de pistoleiro’. Diziam ainda na década de 1960 que pistoleiros praticavam crimes em Montes Claros e região e se refugiavam na Jaíba, ‘onde ninguém nem a polícia ousam ir prendê-los’.
Jaíba tornou-se famosa, também, por causa dos frequentes casos de conflitos entre posseiros e proprietários de terras. O mais famoso foi o caso do posseiro Saluzinho, que desafiou a cúpula da Secretaria de Segurança de Minas escondido dentro de uma caverna onde resistiu até mesmo às bombas de gás lacrimogêneo.
Guardamos com carinho uma das cenas mais lindas vistas naquela viagem: uma poça d’água no meio da estrada vicinal, verdadeiro tapete coberto de borboletas. Era tanta borboleta que parecia não haver mais espaço para nenhuma retardatária pousar. Paramos o carro para contemplar o espetáculo multicolorido que só o sertão da Jaíba pode proporcionar.
Na ocasião, trabalhávamos para a Editoria de Agropecuária do jornal Estado de Minas, onde introduzimos a cobertura jornalística de meio ambiente. O editor era o jornalista Mauro Werkema. Ele deu o seguinte título à primeira reportagem sobre o caso, de repercussão nacional (valeu inclusive o ‘Prêmio Fenaj de Jornalismo’ e foi publicada no livro ‘Cadernos de Jornalismo I’, da Federação Nacional dos Jornalistas - Fenaj): ‘O roubo do Rio Verde Grande revolta a Jaíba’.
A matéria ocupou uma página. Na mesma manhã em que circulou a edição, por meio de um telefonema veio a notícia: ‘As águas do Rio Verde Grande voltaram a correr’.
O empresário não gostou da publicação. Tentou se explicar querendo dividir a culpa por ter secado o rio. De fato, ele não era o único irrigante, mas o maior. E põe maior nisto.
Numa tarde o telefone tocou na Editoria de Agropecuária e era Mário. Dizia: ‘Falo em nome do empresário F. A. L., ele quer saber se estão precisando de alguma coisa’.
‘Não precisamos de nada’, e acrescentamos: ‘Admiramos, Mário, você se prestar a isto’.
Ele respondeu: ‘Me desculpe, não está mais aqui quem lhe falou’. E desligou o telefone.

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Mensagem N°68178
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 11/7/2011 08:00:17
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de julho

1837 — Na sessão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, o Presidente declara “estarem concluídas as estradas que se dirigem para a Bahia pela Vila de Pardo, bifurcando-se dali, uma para Caitité, e outra Conquista; uma outra, pouco cultivada, paralela à primeira e indo a Caitité, por Tremedal; e ainda uma terceira pelo São Francisco para a Bahia e Pernambuco”.
O Primeiro Inspetor de Estradas da vila de Formigas foi o vereador Lourenço Vieira de Azeredo Coutinho.
1866 – Joaquim de Sousa Freire toma posse do cargo de Procurador da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas.
1884 – Pelo Govêrno da Província é adiantada à Câmara Municipal de Montes Claros a quantia de 3: 148$361, metade em que foi orçada a construção da ponte sobre o- Vieira, a fim de que tenha início a obra.
Todo o material, porém, já se encontrava colocado no local, pelo contratante, alferes Camilo Luiz de Carvalho. Seria inaugurada a 19 de julho de l885.
1906 – O cel.. João de Andrade Câmara entra em exercício do cargo de Coletor Federal de Montes Claros.
1926 – Realiza-se a eleição da primeira Diretoria do primeiro Rotary Clube de Montes Claros, sendo eleito Presidente o dr. José Corrêa Machado.
— Falece Joaquim Antônio Rabelo, aos 64 anos de idade. Nasceu em Jequitai, foi comerciante e fazendeiro no município de Montes Claros. Casou-se com dona Josefina Augusta Soares Rabelo a 8 de setembro de 1884.

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Mensagem N°68177
De: Fátima Data: Domingo 10/7/2011 08:27:03
Cidade: Montes Claros

Um carro automotivo voltou a incomodar muito, nesta madrugada, no "triângulo da impunidade". Parou por lá por volta das 3 horas e aumentou o volume até as 5 horas. Incomodou muito, mas não foi incomodado, apesar de infringir todas as leis.(....) O barulho havia diminuido ali, mas começa a voltar. Pedimos, mais uma vez, que a lei seja aplicada pela PM e pela secretaria do Meio Ambiente. (...)

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Mensagem N°68176
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 10/7/2011 08:16:04
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de julho

1881 — “A Província de Minas Gerais”, desta data, que o Vigário Augusto Prudêncio da Silva foi nomeado Inspetor do 19.° Círculo Literário, em substituição ao dr. Antônio Gonçalves Chaves.
1889 — Falece o Guarda-Mor João Batista Corrêa Machado, aos 74 anos de idade. Nasceu na cidade de Diamentina, filho de João Batista Corrêa Machado e dona Firmiana Andreza Versiani. Transferindo-se para Montes Claros de Formigas, foi nomeado Escrivão da Coletoria Municipal das Rendas Provinciais em 19 de junho de 1850. Em 1875 era Partidor no foro local e secretário da Câmara Municipal. Foi comerciante e quem construiu o edifício n.° 66 da atual rua Governador Valadares. Casou-se, em primeiras núpcias, com dona Tomásia Constância da Costa; em segunda, com dona Emília Teixeira de Carvalho.
1898 – Falece o dr.Alfredo Lôbo, aos 25 anos de idade, quando em trânsito de Boa Vista do Tremedal, onde era Promotor Público, para Belo Horizonte. Nasceu em Coração de Jesus, antigo distrito de Montes Claros, filho de Francisco da Silva Lôbo e dona Maria Leopoldina da Silva Lôbo. Era barcharel em Direito, casado com dona Ernestina Lôbo de Santa Rosa e irmão do escritor Arthur Lôbo.
1907 - Chegam a Montes Claros os sacerdotes Severino Severens, Afonso Mathysen, Bernardo Willems, Theodoro Roosmalen, Sebastião Dorresteyn e Clemente Wildt, que aqui vêm pregar as Santas Missões. Reúnem-se nessa ocasião, na sede da Paróquia, 6 redentoristas holandesas, 5 sacerdotes premonstratenses e 2 padres brasileiros. Após 15 dias de pregações na cidade, partiram em grupos de três pregadores a fim de levar a
palavra de Cristo às 9 Capelas existentes na Paróquia.
1917- Falece Hermenegildo Demófilo Prates. Nasceu em Montes Claros, a 31 de julho de 1885, filho do Deputado Camilo Philinto Prates e dona Amélia Antoniana Chaves e Prates. Era Guarda-Fios dos Telégrafos em Montes Claros e casado com dona Ernestina
Spyer Prates.
1926 – É solenemente inaugurada, às 15 horas, na rua 15 de Novembro, hoje Presidente Vargas, em Montes Claros, a agência do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais. Ao ato compareceram vários representantes do alto comércio, da indústria, da lavoura e pecuária e das diversas classes sociais de Montes Claros. O primeiro gerente do referido Banco nesta cidade foi Josafá Edward Santiago.
1944 Inaugura-se o primeiro trecho do ramal Montes Claros-Monte Azul, da E. F.Central do Brasil, numa extensão de 64 quilômetros. Presentes ao ato estiveram o dr. Luiz Burlamaqui, Chefe da Divisão de Minas; dr. Andrade Pinto, Assistente do Tráfego; dr. Demósthenes Rockert, Chefe da Comissão de Construção da linha Montes Claros-Monte Azul; dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, Prefeito Municipal de Montes Claros, representantes de autoridades, pessoas gradas numerosos funcionários da Central do Brasil e da Construção. O especial chegou a Burarama precisamente às 13,15 horas, tendo sido inaugurada trecho do percurso Montes Claros-Burarama, as Estações de Canacy, no quilômetro 1149, Uratinga, no quilômetro 1156 e Burarama no quilômetro 1180. O trecho Montes Claros-Burarama foi então entregue ao tráfego.
1946 — Chegam a Montes Claros as urnas contendo os despojos do Deputado Camilo Philinto Prates e de sua espôsa, dona Amélia Chaves e Prates. A “Gazeta do Norte”, de 11 de julho de 1946, estampou em suas colunas a crônica abaixo, de autoria do dr, Levy de Queiroga Lafetá, a propósito do acontecimento ora registrado:

“Camilio Prates

Quarta-feira havia uma festa no Cemitério Velho. Cedo ainda Matias — Pro-Hermes lançava a grande nova. Seu Camillo e siá Amélia chegavam. Saíram de manhã de Belo Horizonte. O velho Sílvio Teixeira fez as contas. Não, Matias, não é possível. Hoje eles dormem no Júlio Sanguinete.
Seu Juquinha Prates, seu Joãozinho Chaves, seu Antoninho Lafetá ficaram em dúvida. Quincas Costa achava que era difícil, mas dependia da cavalhada.... Só o cel. Antônio dos Anjos julgava possível. Tem havido tanto progresso Lá — Em — Cima.
Victor Quirino queria saber se o Tico e siá Alda também chegavam. Tão bom que viessem todos...

***

Duas cousas me impressionaram em minha meninice — a coleção de ovos do padre Carlos e a mesa da casa de siô Camilo.
Havia ali de tudo: ovos de andorinha, de sabiá, borboleta, de beija-flor, ovos de ema. Na mesa da casa ao largo da Matriz havia também ovos e mais quinze pratos e lá jantavam diariamente doze pessoas de fora, não contando as da cozinha.
Professôras de vencimentos atrasados, viúvas de nenhum recurso, meninos sem lar, encontravam na velha casa hospitaleira o que não tinham nas suas.
— Siá Amélia, traz um prato para o compadre.
Como é já jantou, Eusébio? — E o subsídio ia todo nisso.
***
Depois veio a casa da rua Ceará. Não era grande, mas nela cabiam os parentes pobres de Montes Claus e os que daqui iam à Capital em busca de melhoras para a saúde má ou para a situação péssima.
Ceará 1407, era como um dêsses remansos do mar em que vão dar os destroços de mil naufrágios. E que tranquila e acolhedora era aquela angra!
***
Nós o chamávamos o velho Afonso. Naquele tempo éramos todos ecistas e o velho Camilo com a sua robustez física, sua sabedoria, sua tolerância, fazia- nos lembrar o ancião da Casa das Janelas Verdes que amávamos tanto quanto a êle. Nos jantares que só siá Amélia sabia preparar, ou nas agitadas sessões de “poker” em que só êle pagava a entrada, ouvíamos as histórias antigas de Montes Claros, cada vez mais vivas em sua memória.
***
Mas o que eu queria era que êle viesse pelos velhos caminhos que tantas vêzes percorrera, montado na sua bêsta ruana: Júlio Sanguinete, a edênica Jequitaí de águas vivas e frutas deliciosas, o Capão da Criança, a Serra do Porco Morto, o Rancho do Traíra ... E que viessem também João Quincó e sua cachorra Lira para que não faltassem perdizes para o almôço.
E quando chegassem ao Vieira, que nos esperassem duzentos cavaleiros _ Américo Pio e João de Figueiredo à frente — para entrarmos triunfantes na cidadezinha enfeitada de bandeirolas e arborizadas de bambus e bananeiras...
***
Não pôde ser assim. Em todo caso êle está satisfeito. Vem com a companheira de cinqüenta anos ao encontro dos amigos que aqui deixou. E, como quis, troca a modôrra daquele sofisticado Cemitério do Bonfim, por um sono definitivo nesta terra que tanto amou.
L”
1948 — Falece em São Pedro da Garça, Agenor de Oliveira, aos 61 anos de idade. Nasceu em Sete Legoas, Minas, era negociante e fazendeiro no município de Montes Claros e casado com dona Augusta Moreira Abreu Oliveira.
1952 _ Falece Josefino Arthur Amorim, aos 62 anos de idade. Nasceu em Montes Claros onde era comerciante, casado com dona Olympia Soares Amorim.
1955 — Falece Clodoaldo Fonseca Santos, filho do dr Francolino José dos Santos e dona Antônia Santos. Era funcionário do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais, na agência de Montes Claros.
1958 — Inaugura-se o edifício Jayme Rebello, localizado à rua Governador Valadares, esquina da rua Simeão Ribeiro, na cidade de Montes Claros, de propriedade do comerciante e fazendeiro Jayme Rebello.

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Mensagem N°68175
De: José Prates Data: Sábado 9/7/2011 11:16:00
Cidade: Rio de Janeiro- RJ

As ruas e bloquetes

José Prates


De uns tempos para cá, graças à industrialização que chegou trazida por incentivos fiscais e o interesse dos últimos administradores que vieram com outra visão e, naturalmente, movidos por outros interesses, Montes Claros ganhou foros de metrópole com o tratamento recebido e, hoje, com uma população muito acima da média da região, continua liderando comércio e indústria do norte de Minas. Não é de hoje que a cidade cresce e se desenvolve com a chegada cada vez maior de gente que procura trabalho, principalmente do adjacente sudoeste baiano que na migração buscava São Paulo, mas, de uns tempos pra cá, busca, também, Montes Claros. Até 1950, a cidade crescia ou se esticava para um lado e para o outro, sem, contudo um tratamento adequado à sua grandeza, ao seu desenvolvimento. As ruas, mesmo no centro, como a antiga Rua Quinze passarela do desfile das moiçolas com seus trajes domingueiros; a Praça do Mercado ou a Praça da Matriz não havia pavimentação e era barro puro. A Rua Dr Veloso tinha, eu me lembro bem, um calçamento com pedras irregulares que não permitia nenhuma velocidade nos carros que por ela passavam. A Praça do Grupo Gonçalves Chaves, hoje, Dr. João Alves, tinha no centro um cruzeiro e toda ela de terra que levantava poeira quando a meninada brincava de pega. Quando chovia, então, a lama tomava conta de tudo e sair à rua era difícil. Isto sem falara na água que não era tratada e a iluminação deficiente, impedindo a instalação de qualquer indústria, pequena que fosse.
Foi em 1951, janeiro, a posse do Capitão Eneas Mineiro de Souza na Prefeitura Municipal, substituindo o Dr. Alfeu Gonçalves de Quadros eleito em 1946, primeira eleição depois do regime ditatorial varguista que foi de 1937 a 1945. Logo após a posse, o novo Prefeito disse do seu interesse em pavimentar as ruas da cidade, dando-lhes um novo aspecto. O problema, porem, estava na questão da forma de calçamento que fosse suportado pelo orçamento da Preeitura que não era grande coisa naquela ocasião. Foi, então que uma pessoa da roda política, que não me lembro quem, estava chegando do Rio de Janeiro e por lá viu o pavimentação do cais do porto que não foi feito com pedras, nem asfalto, mas, com uma espécie de “tijolo” de cimento. Essa informação interessou aos presentes na reunião e, ali mesmo, resolveram que uma comissão viria ao Rio para verificar a possibilidade de adotar esse pavimentação em Montes Claros. Essa comissão foi organizada sob a chefia do dr. João F. Pimenta. Quando vieram ao Rio, dias depois de orgazada a comissão, eu os acompanhei como reporter. Enquanto os membros da comissão ficaram num hotel quatro ou cinco estrelas, na Avenida Rio Branco, pertinho do cais, eu fiquei num hotel modesto na Rua do Riachuelo, perto dos arcos da Lapa, um pouco distante do cais.
A visita ao cais foi demorada, mas, a primeira impressão do calçamento foi boa, inclusive pelo movimento de veículos pesados que chegavam e saiam carregados com mercadorias. O passo seguinte foi conhecer a empresa que se incumbiu do trabalho para obter informações quanto a possibilidade de atender às necessidades montesclarenses no que diz respeito ao calçamento das ruas. Localizada a empresa por informações obtidas na administração do porto, a comissão foi lá e verificou que havia a possibilidade de levar para Montes Claros esse calçamento. A própria Prefeitura instalaria, com supervisão dessa empresa, uma fabrica de blocretes e, também, com supervisão da empresa, proceder-se-ia ao calçamento das praças e ruas, primeiro as centrais. Para calcular o custo da obra, engenheiros da empresa vieram a Montes Claros efizeram acurado estudo pelo qual chegou-se à conclusão da possibilidade econômica de arcar com a obra sob a resposanbilidade da Prefeitura, incluisive a fabrica de bod blquetes e seu emprego, sem necessidade de licitação, uma vez que todos os procedimento seriam da própria Prefeitura. A primeira rua a receber o calçamento foi a dr. Santos. Ficou ótimo, elogiado por todo mundo. Devagar, foi sendo calçada rua por rua e não demorou a cidade ficar de roupa nova. Hoje, não sei como está. Imagino todas as ruas asfaltadas como qualquer cidade do porte de Montes Claros que deixou de esticar-se para um lado e para o outro para crescer verticalmente da mesma maneira que cresce qualquer metrópole. Isto nos orgulha. Bloquetes é coisa do passado e é do passado que falamos.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68174
De: Igor Data: Sábado 9/7/2011 10:35:35
Cidade: Montes Claros

Curiosidade: o mês mais frio do ano para os moradores de Montes Claros realmente é o de julho. Registra as menores máximas, tem as maiores mínimas e, na média, é pouquíssima coisa mais frio do que junho, que tem o menor dia do ano e a maior noite, ao redor dos festejos do S. João. Além disso, julho tem historicamente o registro dos menores índices de chuva em Montes Claros- uma média histórica de 3 milímetros, contra 5mm de junho e 8mm em agosto. Em julho, nesses primeiros dez dias, o brilho e o calor do sol já começam a retornar, depois do nosso pálido inverno, em cerca de seis minutos. Que viva o Sol, exemplo de incorruptibilidade.

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