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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69042
De: João Carlos Sobreira Data: Quarta 28/9/2011 18:05:44
Cidade: Montes Claros/MG

Pentáurea - A respeito do meu artigo sobre o clube, recebi do meu amigo e historiador Haroldo Lívio, um e.mail que, para restaurar a verdade e já corrigindo o texto original, reproduzo parte da sua mensagem:
Que documento precioso, para os pesquisadores do futuro, esta sua narrativa.da origem do Pentáurea. Seria tão bom se outras testemunhas oculares desses fatos de nosso passado, a seu exemplo, também prestassem depoimento sobre o que viram e ouviram de pessoas que participaram da construção e evolução de nossa cidade. Em resumo, este comentário é um "nariz de cera" para solicitar ao eminente cronista correção, o mais breve possível, da atribuição ao imortal Hermes de Paula da autoria do neologismo Pentáurea. O autor foi o Cônego Joaquim Cesário dos Santos Macedo, latinista emérito e de saudosa memória, de quem colhi a informação. O registro da propriedade intelectual correta só fará engrandecer ainda mais suas apreciadas memórias. Gratíssimo. Haroldo Lívio

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Mensagem N°69041
De: Roberto Data: Quarta 28/9/2011 16:48:02
Cidade: Montes Claros

Mais um homicidio, desta vez no Jardim Palmeiras, na Rua Guanabara, agora a pouco, chegaram de moto e deram um tiro na testa. Morre Guilherme.

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Mensagem N°69040
De: Estudante UFVJM Data: Quarta 28/9/2011 14:16:12
Cidade: DTNA

Não se deve ter medo de crescer!! A expansão dos campi da UFVJM, será uma grande vitória a educação de Minas Gerais! Os estudantes de Ciências Agrárias são muito prejudicados aqui em Diamantina, pois não tem como produzir nada, aqui por conta da temperatura e da altitude e o solo não existe, existe somente afloramento de rocha. Além de ser uma cidade de alto custo por conta de ser considerada cidade historica e turistica. Aqui as ruas são de pedra, as casas são velhas e quando nao se gasta gasolina subindo, gasta freio descendo essas ladeiras horendas! Sou altamente a favor da expansão dos Campi, pois além de minimizar esses fatores citados, tb serão criados oportunidades de empregos para professores e técnicos!

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Mensagem N°69039
De: J. Carlos Data: Quarta 28/9/2011 12:04:34
Cidade: Moc

Brasília DF teve sua chuva inaugural, depois de 100 dias de estio. A chuva da catarse, a primeira, que molha o chão e limpa os ares, espantando os miasmas do tempo. Hoje, a meteorologia espichou o olho e viu uma promessa de chuva em Montes Claros no dia 6 de outubro. Para amanhã, dia de S. Miguel, o Arcanjo, não há previsão de chuva para nós. Reza a tradição que a chuva no dia de São Miguel é presságio de boas águas. Torçamos para que a chuva ainda venha.

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Mensagem N°69038
De: moradora Data: Quarta 28/9/2011 11:46:42
Cidade: Diamantina/MG

Novos Campus da UFVJM...Li algumas mensagens nesse mural de pessoas que discordam da instalação dos campus da UFVJM nos municípios de Janaúba e Unaí. Levar o ensino superior à todas as regiões do Brasil é interessante, e deve favorecer que uma maior quantidade de pessoas tenham acesso à educação. O que ocorre aqui na UFVJM é que os cursos com maior “status” tem suas vagas, quase que totalmente, preenchidas por pessoas de outras regiões do estado, que ao se formarem deixarão o Vale do Jequitinhonha para trabalhar na cidade de origem. É necessário que se invista na educação básica, e em uma melhor preparação no Ensino Médio, para que os filhos do Vale possam ingressar no curso superior e aqui permanecerem, possibilitando assim o desenvolvimento dessa região. Deve-se criar oportunidades para que os que são daqui tenham como ingressar na universidade, caso contrário não importa se o campus será instalado na cidade A ou na cidade B.

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Mensagem N°69037
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 28/9/2011 07:15:22
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

28 de setembro

1887 - A lei provincial n.º 3442 cria o distrito de Paz e Policial, tendo como sede a povoação do Sapé, do Têrmo de Montes Claros e Freguesia do Brejo das Almas, com as divisas que a Câmara Municipal marcar. Além destas disposições, põe em vigor a lei n.° 1996, de 14 de novembro de 1873, que criou o município de Jequitaí tendo por sede a povoação de Bom Fim.
1917 - Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo dr. João José Alves, é aprovada a proposta de forma de contrato com o empresário da iluminação pública, sendo estendida a rêde até às ruas designadas pela Câmara, sendo mantida a luz até uma hora da madrugada, ao preço de um conto de réis por mês, e de cem réis, por vela, a particulares.
1929 - Falece o ceel. Eusébio Ferreira Godinho, aos 82 anos de Idade. Era capitalista e fazendeiro em Juramento, município de Montes Claros e casado com dona Hilda Velloso Godinho.
1935 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia o falecimento do cap. Conegundes Barbosa Braga. Nasceu a 22 de março de 1873, em Caitité, Bahia, filho de Ladislau Barbosa Braga e dona Lucrécia Maria de Jesus. Veio, em 1903, para o município de Montes Claros, estabelecendo-se no distrito de Juramento, onde se casou, em março do mesmo ano, com dona Ângela Batista Braga, dedicando-se à profissão de fazendeiro.
138 — Falece dona Rosa Minervina de Almeida, aos 88 anos de idade. Nasceu, em Montes Claros, filha de Daniel Pereira da Costa e dona Carolina de Paula Souto. Era viúva de Caetano Alberto de Almeida e, por muitos anos, exerceu o cargo de Diretora da Santa Casa de Caridade de Montes Claros, até a sua substituição, com a chegada a esta cidade das Reverendas Irmãs de Caridade.
1942 — E’ fundada a Associação Profissional dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção e Mobiliárlo de Montes Claros, com a presença do funcionário do Ministério do Trabalho e do Serviço Sindical do Estado. Na sessão, não só foram aprovados os estatutos da entidade, como também se realizou a eleição de sua primeira Diretoria, quando foi escolhido para Presidente Geraldo Durães Velloso.
1959 – Nomeado pelo Secretário da Segurança Pública, Walter Silva toma posse do cargo de Escrivão da Polícia da Delegacia de Montes Claros, em substituição a Henrique Magalhães.

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Mensagem N°69036
De: João Batista Data: Terça 27/9/2011 21:18:12
Cidade: Almenara-MG  País: Brasil

O Vale que eu vi – Cheguei há pouco no Vale. Vim de mala e cuia e, de pronto, assombrei-me. Já tinha ouvido falar, Como César, foi necessário vir e ver, para ficar pasmo. Aqui, mais que em outros lugares, é grade o fosso que separa os homens. Quem tem, tem. Pena que os “outros” são, assustadoramente, em maior número. O escritor já disse: “Minas são muitas”. Mas, me digam, que Minas é essa que emerge do Vale? Minas, não a percebo nas águas sujas do Jequitinhonha. Também não a vislumbro na poeira que inunda a 367. Estrada que me apanha em Almenara, me leva por Jacinto e, de “salto”, me deixa, cansado, sacolejado (ai, sim), no asfalto que brota, de todo, contínuo, só que na Bahia.
Por aqui, os poucos lúcidos não podem esperar. Como a terceira pomba, contam as horas que faltam para deixarem a arca, porque, “acolá”, diz o pregador, a terra é de promissão. Aos que ficam, curtidos na cachaça (porque lhes negam até o pão e o circo), não interessa se a UFVJM chega ou não até o miolo do Vale. Já é tarde (ou quase tarde). Eles sabem (o matuto sempre sabe) que a Universidade que lhe prometem só interessa ao que vivem da Universidade. Interessa aos seus mestres e doutores, que se cobrem de títulos, sobem níveis, graus e tabelas, para ganharem e se fecharem em si mesmos. Como confiar nos que vêem o Vale como muitos, Altos, Médios e Baixos Jequitinhonhas? O Vale que eu percebo pode não ser de Minas (como o filho bastardo não é do pai), mas ele existe. Teimosamente ele insiste em existir: quem sabe para justificar uma universidade que, embora ostente seu nome, ainda não se mostrou, de todo, a todo o seu povo. Quem sabe o Vale exista para justificar os repasses de verbas que insistem em tardar, para, enfim, se perderem nas contas e bolsos dos poucos filhos do Vale, que, desde sempre (antes deles seus pais e, antes desses, os pais de seus pais, porque assim é a profecia), vivem e se refestelam da miséria dos que são maioria e desconhecem até as primeiras letras.
Essa parece ser a sina do Vale que eu estou a conhecer. Por tudo isso, eu tenho pena desse povo. Se, ao menos, os outros os odiassem, os espezinhassem, quem sabe, assim, ele se encheria de brio e se levantaria. Mas não, o povo do Vale que eu estou a conhecer carrega a sina de um povo relegado, ignorado e é isso que mais dói. Por tudo isso, eu reafirmo: a UFVJM, como concebida, não se mostrará a todo o Vale, seja porque ela não conhece e nem entende o Vale que eu percebo, seja porque ela, como a terceira pomba, também quer partir, pois “acolá”, diz o pregador, a terra é boa e farta.

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Mensagem N°69035
De: Augusto Vieira Data: Terça 27/9/2011 18:37:37
Cidade: Belo Horizonte

Maconha liberada em paredão de Minas

Quando a Rede Globo produziu o famoso seriado “Grande Sertão: Veredas” eu era Juiz de Direito na comarca de Pirapora, cidade gostosa à beira do São Chico. João Guimarães Rosa andara por toda a região, com seu caderninho, fazendo as anotações que o levariam a escrever o maior romance da língua portuguesa. Paredão era distrito de Buritizeiro, município que pertencia à minha Comarca. Lá havia um Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais. No final do ano era meu dever inspecioná-lo. E lá fui eu, feliz por conhecer aquele lugar tão famoso, citado na grande obra literária. Peguei o carro e tomei o rumo do Rio do Sono. Quase 90 quilômetros, em mais de duas horas de viagem em estrada de chão.
Ao chegar, a primeira coisa que fiz foi me dirigir às margens do rio e ver a praia e o famoso paredão. Emocionei-me ao conhecer pessoalmente aquele lugar tão lindo, bastante preservado, que era atração turística de um distrito com pouco mais de quinhentas almas. Depois fui visitar a sede, o casario, o sobrado tão usado nas filmagens e, finalmente, me dirigi ao cartório, que ficava num cômodo, anexo à residência do Oficial do Registro. O servidor era educadíssimo, versado no idioma, organizado e competente. Tudo estava em ordem. Finda a inspeção ele me ofereceu um café com pães de queijo, na cozinha de sua casa. Assinamos o termo da Corregedoria e nos dirigimos ao local. Fogão de lenha dos grandes, mesa grandona, de madeira roliça, fortes e confortáveis cadeiras, veio o delicioso café. E com ele o papo agradável. Perguntei ao servidor sobre o seriado e ele, então, me disse, orgulhosamente:
— A televisão arrumou este lugar todinho. Alugou várias casas para o pessoal da equipe e as reformou. Era muita gente. E usaram os daqui como figurantes. Alguns até alugaram suas casas e foram para as dos parentes, para ganharem um dinheirinho extra. E eles pagaram muito bem. O povoado ficou lindo. Toda noite era uma festa. Fiquei amicíssimo de “seu” Tarcísio e de Dona Bruna. Gostei muito também de “seu” Tone Ramos. Eles não saíam daqui de casa. De noitinha, depois do trabalho, vinham aqui para essa mesa tomar meu cafezinho e comer os biscoitos feitos por minha mulher, que é a biscoiteira mais famosa aqui da região. Contei a eles toda a nossa história. São artistas famosos, mas muito simples e sabem cativar os corações das pessoas. Tenho muita saudade dos três.
Já anoitecendo, despedi-me do Oficial e cumprimentei-o pela ordem de seu cartório. Ao passar por um descampado senti um forte cheiro de maconha. Fiquei com aquilo na cabeça e, no dia seguinte, resolvi descobrir o que era. Comentei com meus colegas de Fórum. Eles me disseram que mais de duzentas pessoas que trabalhavam na equipe do seriado ocuparam as casas do distrito. Muitas delas usavam maconha e aplicaram a erva a muitos nativos que, inclusive, plantaram sementes em seus quintais. Trocaram o cigarro convencional dizendo, inclusive, que faziam economia, pelo novo cigarrinho, que era feito com fumo caseiro. E ainda diziam que curava várias doenças, que os deixava tranquilos, com um tremendo apetite e com disposição para executarem suas tarefas diárias. Em Paredão não havia posto policial e o pessoal curtia sua maconhinha numa boa, sem que ninguém importunasse.
Não é, pois, sem motivo que Fernando Henrique Cardoso defende a descriminalização do uso da “cannabis sativa”. Lá em Paredão de Minas não havia necessidade de traficantes, porque os usuários colhiam a erva em seus próprios quintais e a consumiam abertamente, especialmente na linda praia, morena, às margens do caudaloso Rio do Sono. Coisa que só acontece neste nosso grande sertão.

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Mensagem N°69033
De: Carla Data: Terça 27/9/2011 13:39:24
Cidade: Montes Claros

O fato é que, pela segunda vez, foi realizada no pentaurea clube a temida festa have, que tanto assusta os pais e educadores. A festa, por Incentivar o consumo de bebidas e alucinógenos (o tal espaço surreal), já foi motivo de reportagens especiais nas principais redes de tv do Brasil, mas nem assim consegue ser barrada. (...)

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Mensagem N°69032
De: Henrique Dias Ribas Data: Terça 27/9/2011 11:59:11
Cidade: São Francisco -MG  País: Brasil

(...) pois bem, o (...) ex- prefeito de são francisco, josé antônio rocha foi afastado até ontem pela justiça e depois cassado pela câmara de vereadores local por unanimidade, 9(nove x 0(zero)). a liminar que cassou o ex- prefeito foi confirmado peal tjmg e ontem foi cassada pelo stj. hoje a mesma câmara de vereadores que o cassou por unanimidade vai votar novamente porque o ex- prefeito josé antônio alegou que não teve direito de defesa, apesar de ser intimado por 03(vezes). já corre já cidade rumores que alguns dos vereadores que o cassaram já estão do lado do ex-prefeito e na reunião de hoje na câmara vão reconduzi-lo ao cargo porque correu muito (...)

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Mensagem N°69031
De: Simone Data: Terça 27/9/2011 11:19:24
Cidade: estrada da produção/ São Pedro

Quem olhar para o lado Norte da cidade irá ver uma Serra pegando fogo, o pior é que o pessoal da estrada da produção liga para o IEF e alguns brigadistas voluntários, a resposta é mesma não temos brigadistas disponíveis para esta ação, cuidamos é da Serra do mel.Somente o Corpo de Bombeiros dar um apoio, assim mesmo com dificuldade. Os animais e a floresta daquela parte da serra é diferente da parte do mel? O IEF não é um órgão estadual para atender todos? Salvar a serra do mel e o resto da Serra que se dane.Liguei para Prefeitura de Juramento pedindo ajuda dos brigadista de lá, eles falaram que os brigadistas são da Copasa e moram em Monte claros. Nos ajude gente. É covardia, não deixe os bichos morrerem.

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Mensagem N°69030
De: João Carlos Sobreira Data: Terça 27/9/2011 11:18:27
Cidade: Montes Claros/MG

Pentáurea

João Carlos Sobreira

Certo dia, no início dos preparativos para as festividades do Centenário de Montes Claros, minha mãe me disse que estava no Mercado Municipal e se encontrou com Dr. Hermes de Paula. Com o entusiasmo de sempre, ele contou que descobrira uma extensa área, exatamente na metade do caminho entre Montes Claros e Bocaiúva, ideal para construir um clube campestre. Sua idéia era vender cotas para pessoas influentes das duas cidades, com o intuito principal de acabar com a rivalidade existente entre as duas comunas, há muitos anos. Ao adquirir uma cota, o associado receberia um lote pequeno, para construir nele uma “cabana” com tamanho suficiente para sua família passar o fim de semana, gozando as delícias de um clima frio, suficientemente ameno, contrastando com o sufocante calor existente nas duas cidades, noventa por cento do tempo no período de um ano. Seria construída uma ótima sede social com amplo restaurante, piscinas, quadras esportivas e um campo de futebol.
Ele entendia que deveria ser aproveitada a coincidência de o centenário ser na mesma data em que a cidade completaria duzentos e cinqüenta anos de fundação, ou seja, o correspondente a cinco bodas de ouro. Partindo desse raciocínio, Dr. Hermes inventou o nome penta (5)+aurea(ouro) que, imediatamente, caiu no gosto popular, hoje fazendo parte do linguajar da região.
A mente dinâmica de Dr. Hermes vislumbrava que o afluxo de autoridades presentes nas comemorações do centenário traria a cordialidade e em conseqüência, a paz que, certamente, seria concretizada e ratificada nas instalações do novo clube, comum às duas cidades. Ele estava certo. Desde as primeiras festas ali realizadas, montesclarenses e bocaiuvenses sempre se confraternizaram sincera e civilizadamente. A sugestão de cada associado fazer uma construção no seu lote não vingou, fato que beneficiaria, no futuro, a limpeza de grandes áreas para estacionamentos, necessários à acomodação dos inúmeros veículos, nas famosas e tradicionais festas de São Pedro. Festas que, a pedido dos filhos, nos faziam encher a bagagem do carro com vinhos, refrigerantes e salgadinhos à guisa de “matula”, fazendo várias viagens ao estacionamento e tiritando de frio no rigoroso “inverno pentaureano” do fim de junho, apreciando e se aquecendo na fogueira cada ano mais alta.
No princípio, o acesso era um pouco desconfortável: a nova BR-135 estava só encascalhada e a descida para o clube era tortuosa e de pouca largura, trazendo muitos transtornos para a volta, dada a quantidade de lama, especialmente no período chuvoso. O engenheiro do DER, o conterrâneo Newton Velloso, deu sua valiosa contribuição ao clube, ao fazer o atual traçado do acesso, colocando o equipamento de terraplanagem, sob sua orientação, na construção da nova estrada, tendo aproveitado a ocasião e a sobra de a terraplenagem para construir a atual barragem. Esta foi feita no sentido de utilizar o minúsculo córrego existente, acumulando seu líquido para formar o espelho d`água que tanto embeleza o nosso Pentáurea. Recém formado, tive o privilégio de acompanhar todos os passos de Dr. Newton (era assim que o chamávamos) em toda essa empreitada. Gostaria de fazer justiça neste momento, deixando, para os anais do clube, registrada a sua contribuição à inegável melhoria do patrimônio.
Algum tempo depois, em conversa com Carlos Alberto Salgado, na época Engenheiro Chefe do DER, em Montes Claros, tomei conhecimento da existência de um enorme estoque de diversas mudas de árvores no horto florestal da empresa, nas proximidades da cidade. Perguntei se havia possibilidade da doação de algumas mudas ao Pentáurea, recebi a resposta positiva que levaria ao clube quinhentas mudas para serem plantadas lá. No meio da semana seguinte, estávamos lá, Dr. Hermes, alguns diretores e inclusive Carlos Alberto junto comigo, esperando a chegada das mudas, quando divisamos o caminhão do DER naquela curva, descendo a estrada, trazendo para o clube a maravilha verde tão desejada.
Nesse dia, aconteceu uma história muito engraçada. Na hora que chegamos à sede social, o funcionário que tomava conta do clube durante o meio da semana (já que nesse período a freqüência era quase nula), estava cavando um rego que saia da lagoa em direção ao clube. Dr. Hermes, vendo aquilo, foi logo perguntando: -“O quê você está fazendo aí, rapaz?” –“Um rego prá levar água inté a porta da conzinha, dotô”, respondeu ele. –“Você não sabe que a água não sobe morro?” disse Dr. Hermes, pacientemente. -”É, dotô, mais eu vou subindo devagarzinho, que ela num vai disconfiar. Quando assustar, já estará lá em cima.”

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Mensagem N°69029
De: Wladimir Emeson Marques Rocha Data: Terça 27/9/2011 11:10:43
Cidade: capitao eneas/mg

moro em capitão enéas,estava viajando e quando cheguei ontem fiquei indignado,quando fui informado pelos meus amigos que no rio verde grande próximo a capitão no rio está cheio de peixes mortos as margens do mesmo, não acreditei e fui lá conferir e ao chegar fiquei boqueaberto com o que ví, pois os peixes estão todos mortos por cima da água e a àgua está preta e fedendo está só o esgoto de montes claros tem lugar que a correnteza está fraca pois existe milhares de urubus comendo os peixes isto sim é um descaso com o meio ambiente (....)

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Mensagem N°69028
De: Estado de Minas Data: Terça 27/9/2011 09:46:20
Cidade: Montes Claros/MG

Criação de novos câmpus universitários gera polêmica no semiárido mineiro - Prefeitos e lideranças políticas se mobilizam para evitar construção de dois complexos universitários a 700km da sede da Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - A criação de dois câmpus da Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), implantada no início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem provocado polêmica na região do semiárido mineiro, onde a instituição está instalada. É que o Ministério da Educação quer expandir a universidade para as cidades de Unaí, no Noroeste de Minas, quase divisa com o Distrito Federal, e Janaúba, no Norte do estado. Lideranças e movimentos sociais da região se organizam para tentar barrar a ampliação da universidade para fora da região, defendendo que o investimento seja revertido para os dois câmpus já existentes, em Diamantina e Teófilo Otoni. Em seminário na Câmara dos Deputados no dia 13 organizado para discutir o desenvolvimento sustentável dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, prefeitos aprovaram documento em que pedem o asfaltamento da BR-367, a recuperação da Bacia do Rio Jequitinhonha e a expansão da universidade na própria região. O Conselho da UFVJM deveria ter se reunido em setembro para decidir sobre o caso, mas devido à repercussão dos novos câmpus, adiou para 7 de outubro. A criação de câmpus no Brasil foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff em agosto e pegou de surpresa até a UFVJM, já que o projeto que criou a instituição previa novas unidades, mas todas nos vales. Esta deve ser a última expansão de universidade brasileira feita por determinação do MEC. A partir de agora, a ampliação vai ser feita baseada em projetos das próprias instituições. O reitor da UFVJM, Pedro Angelo Almeida Abreu, disse que a universidade, apesar de não ter requerido, foi “aquinhoada” com os câmpus. “Surpresas à parte, o MEC ofereceu a tutela destes dois Câmpus à UFVJM no pressuposto de sermos a única Ifes (Instituição Federal de Ensino Superior) com sede na metade norte do Estado e, sobretudo, para tornar esta universidade mais robusta”, afirma o reitor. Segundo ele, se esses câmpus não forem incorporados pela instituição, serão por outra universidade estabelecida no estado. A decisão tem de passar pelo conselho formado majoritariamente por representantes da universidade. Uma única vaga pertence à comunidade, representada no conselho pelo Fórum de Desenvolvimento dos Vales, cujo indicado é um dos coordenadores da Cáritas (entidade ligada à Igreja Católica) de Araçuaí, José Nelson. “O Vale nunca é escutado”, reclamou José Nelson.
Nome
O reitor propõe a mudança do nome da instituição para Universidade Juscelino Kubitschek, como uma forma de justificar a incorporação de novas regiões. “Nessa perspectiva, dois novos territórios serão motivo de abordagem pela UFVJM: o Norte e o Noroeste de Minas Gerais. Motiva uma nova denominação à UFVJM?”, afirmou. Cada câmpus deve acolher 2,5 mil estudantes em sete cursos de graduação. As aulas devem começar em 2014. José Nelson rejeita a mudança do nome e aposta que o conselho não vai aceitar a expansão para outras regiões. Segundo ele, a Univale ainda carece de melhoria em infraestrutura física e de mais cursos. Para ele, antes da expansão, o MEC e a própria universidade deveriam investir na melhoria da instituição. Para o prefeito de Virgem da Lapa, Averaldo Moreira Martins (PT), no Médio Jequitinhonha, um dos signatários do documento que pede a expansão dentro do própio vale, a criação dos câmpus cerca de 700 quilômetros da sede da universidade é irreversível. “A expansão da universidade não tem retorno. Vai acontecer de qualquer jeito. A nossa prioridade é que pelo menos o vale seja contemplado com mais um câmpus”, defendeu. O vereador de Itaobim, Jean Freire (PT), critica: “Soa esquisito um câmpus fora do vale. Queremos sim a extensão da universidade, mas para o miolo dovVale”. Na campanha de 2010 ele entregou a Dilma um manifesto pela ampliação. “A vida inteira falam da miséria do vale, mas na hora das ações não se lembram disso”, afirmou.

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Mensagem N°69027
De: p/ o infantil Data: Terça 27/9/2011 07:51:09
Cidade: Montes Claros

Meu querido, te falo apenas uma coisa: Você terá filhos um dia! e ai se lembrará da preocupação dessas mães que vieram aqui desabafar enquanto você faz piadinhas com ao sofrimento delas...

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Mensagem N°69026
De: José Ponciano Neto Data: Terça 27/9/2011 07:50:32
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Baladeiro X Mamães - Quem hoje já é papai ou mamãe que nunca gostou de uma balada? Fico a pensar sobre o desespero dos pais quando liberam seus filhos para uma Balada. É aquela estória, se proíbe, dizem que os filhos de hoje se revoltam. Revoltosos, infernizam a viva dos pais. Se liberam e acontece alguma coisa, fica o sentimento de culpa para o resto da vida. É triste.
Quando eu era ainda jovem, fomos muito influenciados pala onda de Rock que espalhou pelo mundo. As influencia vinha de todos os cantos do mundo; Festival de Woodstock, Beatles, Rollings stones, Erasmo Carlos, Queen e outros.
Vieram as noites do Barzinho Redondo, Festivais de Diamantina, Ouro Preto, Theo´s House e outros. Já na casa dos Vinte anos, pulando para trinta veio o primeiro Rock Rio (1985), não fui, descobrir que já era hora de deixar este entusiasmo.
Confesso a todos, não tinha nem 20% das extravagâncias de hoje. A pouca bebida era Hi-Fi (drink) , Cubalibre, coquetés, sem exageros;- droga? Nem beirou, pois, o foco era as meninas.
O que vejo hoje, sem duvida é o descontrole quase total; - porque quase? Ainda têm muitos jovens disciplinados que gostam de Baladas. Não fui ao Lual do Pentáurea, mas tive informações de jovens comportados, inclusive alguns com os pais,
O que está precisando é os pais terem punhos e vigiarem os filhos, independente da idade, enquanto eles estiverem sobre suas guardas. Os pais de outras cidades que têm filhos estudando em Montes Claros, devem verificar os passos e os gastos dos filhos; se perderem as rédeas, Adeus!
Como já postei aqui, meus filhos foram educados com um Psicólogo. O dito, era uma “pirata” com uma tira de couro (doada por Miguel sapateiro), um cabo de madeira , nele escrito: P.S.I.C.Ó.L.O.G.O.
Somente um é meio da farra, porém comportado, todos acima de 25 anos; se alguém souber de alguma estripulia deles,me avise. Todos trabalham, têm suas próprias economias, mas ainda moram comigo debaixo do mesmo teto, se errarem, não medirei esforços para recoloca-los novamente na linha, ou, estão fora!
Nunca procurei ceifar a diversão deles, mas, sempre exigir moderação.
- Quando não pode; - não pode!
“É melhor eles chorarem agora, do que eu e mãe mais tarde”

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Mensagem N°69025
De: Liliane da Rocha Faria Data: Terça 27/9/2011 07:20:37
Cidade: Juiz de Fora/MG

Mensagem: Lamentamos a perda do grande amigo Roberto Homem da Rocha Faria (Robertão), esposo da vereadora Dona Ângela. Ele faleceu ontem a noite em Belo Horizonte após um ataque fulminante. O corpo está sendo velado em BH até o meio-dia e será sepultado em Mercês (MG).A comunidade de Caçarema lamenta e pede a Deus por ele e muita força a guerreira dona Ângela.Irá nos fazer muita falta.

Comentário: Meu pai está fazendo muita falta em Juiz de Fora tb. Que a Angela e todo mundo que convivia mais com ele tenha força e eu lamento tanto ter estado sempre longe.

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Mensagem N°69024
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 27/9/2011 07:12:31
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

27 de setembro

1768 – E’ passada ao alferes José Lopes de Carvalho a escritura de venda da fazenda de Montes Claros, pela viúva de Antônio Gonçalves Figueira, dona Isabel Ribeiro de Aguiar, representada pelo seu filho tte. Manoel Ângelo Figueira, também representado os seus irmãos órfãos.
1844 – Na ata da 4.ª eleição de vereadores que deverão formar a quarta Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, verifica-se que foram os mais votados, para servirem de 7 de janeiro de 1845 a 7 de janeiro de 1849: Revmo. Vigário Antônio Gonçalves Chaves, 1392 votos; tte. José Rodrigues Prates, 1353; tte Joaquim Ferreira da Costa, 1319; padre Antônio Xavier de Mendonça, 1281; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, 1156; sendo êstes proclamados vereadores. Segue-se a lista de suplentes de vereadores, encabeçada pelo dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro, com 994 votos; padre Felippe Pereira de Carvalho, 977; major João Antônio Maria Versiani, 970; cap. José Antônio de Almeida Saraiva, 922 e outros menos votados.
1919 – Conrado Pereira da Silva toma posse do cargo de vereador eleito pelo distrito de Morrinhos na vaga aberta com o falecimento de Christino Thiago Xavier do Ó.
1931 – E’ inaugurada a Capela da Estação de Juramento, distrito de Montes Claros, havendo missa celebrada pelo cônego Marcos Van In, com procissão, à tarde.
1935 – Falece o cap. Camilo Gonçalves Brandão, aos 71 anos de idade. Era fazendeiro no município de Montes Claros, onde exerceu o cargo de Delegado de Polícia. Casou-se, em primeiras núpcias, com dona Henriqueta Guimarães, a 22 de janeiro de 1889, e, em segundas com dona Auta Leite Brandão.
1955 – Falece em Londrina, Paraná, Odilon Sanos Maaúbas, aos 39 anos de idade. Nasceu em Brasília, Minas, filho de José de Oliveira Santos e dona Maria Nery Santos. Foi, por vários anos, comerciante em Montes Claros, onde se casou com Dona Ione Maurício.
1962 – O representante do Ministro da Educação e Cultura, Carlos Alberto Godinho, assina, no salão da Prefeitura Municipal de Montes Claros, com o Prefeito em exercício José Maia Sobrinho, convênio entre a municipalidade local e o Ministério da Educação, para o provimento de verbas e execução das obras do Colégio e Escola Normal Oficial de Montes Claros.

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Mensagem N°69022
De: G1 Data: Segunda 26/9/2011 16:12:13
Cidade: São Paulo/SP

Mais 14 cidades de MG se candidatam a hospedar seleções na Copa de 2014 - Seis municípios já estão pré-selecionados pelo Comitê Organizador Local - Mais 14 cidades do interior do Estado apresentaram candidaturas para sediar centros de treinamentos de seleções para a Copa do Mundo de 2014. O Comitê Organizador Local (COL) recebeu pedidos dos municípios que aproveitaram a segunda oportunidade de inscrição aberta pela FIFA, encerrada no último dia 16. Os locais serão escolhidos pelas seleções de futebol para treinamento até 15 dias antes do início da Copa. Seis cidades do Estado foram pré-selecionadas como Centros de Treinamento de Seleções (CTS) na primeira fase: Araxá, Extrema, Juiz de Fora, Matias Barbosa, Montes Claros e Uberlândia. As 14 cidades são: Caxambu, Caeté, Divinópolis, Formiga, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Patos de Minas, Poços de Caldas, Sacramento, Sete Lagoas, Uberaba e Varginha. Juiz de Fora aparece novamente na lista porque apresentou novas estruturas (novo hotel e novo centro de treinamento) na ficha de inscrição, o que é considerado uma nova candidatura. Ao todo, foram apresentadas 19 estruturas, sendo que Poços de Caldas apresentou três e Sete Lagoas e Uberaba inscreveram duas cada. Três municípios formalizaram candidaturas pela primeira vez: Caeté, Lagoa Santa e Uberaba. O secretário de Estado Extraordinário da Copa (Secopa), Sergio Barroso, destaca a importância de levar a Copa ao interior do Estado. A escolha de uma cidade como CTS representa benefícios perenes à região. O título atrai turistas, gera mais empregos e expõe a cidade numa vitrine mundial, fortalecendo a sua imagem. Quem não for escolhido nesse segundo momento poderá se adequar e tentar novamente em 2012. No primeiro semestre de 2013, a FIFA pretende lançar um catálogo com, no mínimo, 64 opções de cidades, podendo chegar a 90. A definição dos locais de treinamento das 32 equipes, porém, é de responsabilidade exclusiva das comissões técnicas das seleções. A escolha de um CTS está baseada em critérios rigorosos de avaliação de hotéis, aeroportos e campos de treinamento. Confira:
Hotel - O hotel deve ter disponibilidade de mínimo de 55 quartos com ar-condicionado ou aquecedor (considerando o clima na região nos meses de junho e julho). Algumas seleções podem precisar de 100 quartos ou mais. O serviço de restaurante deve atender, no mínimo, 55 pessoas, estilo Buffet, que seja reservado 24 horas para uso exclusivo da seleção. A sala para conferência de imprensa deve ter estilo cinema e capacidade mínima de 100 pessoas.
Aeroporto - A cidade deve ser próxima de um aeroporto, com capacidade para receber aeronaves de aproximadamente 120 passageiros e que permita vôos noturnos. As seleções exigem uma distância máxima de até 60 minutos de deslocamento Hotel-Aeroporto, via ônibus.
Centro de treinamento - O centro de treinamento deve ter, pelo menos, um campo em excelentes condições e medidas oficiais, além de SPA, piscina e área fitness. O tempo de deslocamento hotel-centro de treinamento, em ônibus, deve ser de, no máximo, 20 minutos.

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Mensagem N°69021
De: Flavio Mendes Data: Segunda 26/9/2011 11:32:18
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O Lual do Pentáurea foi mesmo marcado por bebedeiras descontroladas, uso de drogas e muita bagunça. Até (...) que, mesmo que sem farda, deveriam dar exemplo, davam um show de bebedeira.

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Mensagem N°69020
De: Leslie Data: Segunda 26/9/2011 11:30:44
Cidade: Montes Claros

A meteorologia nem previu,mas caiu uma chuva de tres horas ininterruptas em São Romão, uma chuva grossa, mansa,bonita e que trouxe aquele cheirinho de terra molhada ao municipio que estava muito quente.Benza a Deus!! Agora é só agurdar as mangas amadurecerem e se deliciar com o sabor do sertão.. e também agurdar as "cebolas das chuvas" aquela cebola que nasce imediatamente após a primeira chuva da estação.. a flor é linda e enfeita os secos campos de nosso sertão querido. Sertão que habita em meu peito.Amo o sertão!

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Mensagem N°69019
De: Joselita Data: Segunda 26/9/2011 11:20:10
Cidade: Moc

Caros leitores, tem três filhos jovens, que saem para esses luais e micaretas, sempre fico com o coração na mão, sei como saem, mas a volta é sempre uma preocupação, eles tem juízo, mas não depende só disso.Meu filho mais novo de 18 anos, comentou comigo que a maior preocupação dele são tiros, pois não tem detector de metais nas festas do Pentáurea.

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Mensagem N°69017
De: Mariana Data: Segunda 26/9/2011 10:50:15
Cidade: Montes Claros

"Lual foi bom viu mamaes ! Clube Pentaurea ferveu". É um deboxe completo a mensagem do "baladeiro". De quem assim se expressa, não se deve esperar muito mesmo. Contudo, deixa mal o clube que atrai clientela como esta, clube que já foi modelo de frequência na cidade. Há notícias de jovens, menores, embriagados durante a festa. Há notícias de bêbados dirigindo impunemente na volta do clube, já na manhã de domingo, colocando em risco a vida de outras pessoas. (...) Tudo muito lamentável.

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Mensagem N°69016
De: Estado de Minas Data: Segunda 26/9/2011 07:39:36
Cidade: Belo Horizonte/MG

Pesquisa mostra cidades mais competitivas de Minas Gerais - Pelo segundo ano consecutivo, a capital é a mais destacada, enquanto que municípios do Norte de Minas têm índices baixos - Belo Horizonte, capital e mais populosa cidade de Minas Gerais, é também a primeira colocada do estado em competitividade. Foi o que revelou a pesquisa "Índice de Competitividade dos Municípios Mineiros 2011", elaborada e divulgada pelo Sebrae-MG. A pesquisa, iniciada no ano passado, é composta por cinco tópicos com informações sintetizadas acerca da capacidade socioeconômica dos municípios. Nesta segunda edição, verificaram-se poucas mudanças nas 10 primeiras colocações. BH puxou a fila, à frente de Uberlândia, Nova Lima, Juiz de Fora, Uberaba, Poços de Caldas, Varginha, Divinópolis, Sete Lagoas e Contagem. A novidade foi a entrada de Poços de Caldas no lugar de Timóteo, que caiu para a 12ª posição. Espalhados pelas cinco macros regiões de planejamento do Sebrae-MG (Centro, Leste, Oeste, Norte e Sul), todos os 853 municípios mineiros são contemplados pelo Índice, que é dividido em cinco subíndices: "Performance Econômica", que abrange os aspectos relacionados à atividade econômica, comércio internacional, remuneração e emprego; "Capacidade de Alavancagem do Governo", referente a finanças públicas; "Quadro Social", englobando os principais indicadores sociais; "Suporte aos Negócios", compreendendo mercados de trabalho, instituições de apoio e multiplicidade da economia; e "Infraestrutura", que considera a estrutura básica, educação, saúde e meio ambiente. "Os subíndices permitem uma análise individualizada de cada cidade, macro e microrregião, detectando vantagens e dificuldades para o desenvolvimento dos negócios", ressalta a analista Venússia Santos, da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae-MG, responsável pela pesquisa. A metodologia adotada prevê que os resultados obedeçam a uma escala de 0 a 100 pontos, assim definidos: 0 a 20 significa um nível de competitividade muito baixo; acima de 20 e até 40, competitividade baixa; acima de 40 até 60, competitividade média; acima de 60 até 80, competitividade alta; e, acima de 80 até 100, competitividade muito alta.
Centro forte, Norte nem tanto
Da mesma forma que Belo Horizonte lidera o ranking estadual, a sua macro região (Centro) também ocupa o maior destaque da pesquisa, ao contrário da macro Norte, cujos resultados são os menos expressivos. Resultados que, por sinal, repetem os verificados na pesquisa de 2010. Mesmo que Montes Claros, o mais desenvolvido município do Norte mineiro, ocupe um honroso 23º. Lugar na classificação geral, o desempenho daquela região é influenciado por localidades menos providas social e economicamente, como as dos vizinhos Vales do Mucuri e do Jequitinhonha. Das 10 piores colocadas na pesquisa, oito estão ali localizadas: Bonito de Minas, Crisólita, Fruta de Leite, Monte Formoso, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São João das Missões e Setubinha. Para a analista Venússia, "esses resultados indicam uma necessidade maior de intervenção nas regiões Norte, Jequitinhonha e Mucuri, seja por meio de políticas públicas ou apoio de uma governança estabelecida, de modo a desenvolver um ambiente melhor para as MPEs (micro e pequenas empresas) já existentes e para ampliação do número de empreendedores". Já nos índices das microrregiões, a de Belo Horizonte ficou na frente, com 76 pontos, contra 59 de Uberlândia, 54 de Uberaba e 50 de Juiz de Fora. Nenhuma outra alcançou ao menos o nível médio de competitividade. O curioso é que, mesmo disparada na frente das demais na soma geral dos quesitos, a microrregião de Belo Horizonte ainda capenga na área social, já que alcançou média 74, inferior às de dois municípios de sua macrorregião: Itaúna (que chegou aos 78 pontos) e Divinópolis (77). Comparada a outras microrregiões, BH perde também para Araxá (75), Passos (76), Frutal e Ituiutaba (78), Alfenas (79), Uberaba (83), Poços e Caldas (85) e Uberlândia (87).

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Mensagem N°69015
De: Baladeiro Data: Domingo 25/9/2011 18:26:03
Cidade: MOC MG  País: BRAZIL

Lual foi bom viu mamaes ! Clube Pentaurea ferveu .

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Mensagem N°69014
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 26/9/2011 07:23:31
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

26 de setembro

1833 - Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, presidida pelo cel. José Pinheiro Neves, o cidadão José Antônio de Almeida Saraiva toma posse do cargo de Escrivão de Órfãos da Vila. Também, na mesma sessão, nomeado pela
Câmara Municipal e aprovado pelo Presidente da Província, toma posse do cargo de Promotor Público da Vila, o cidadão João dos Santos Pereira.
1892 - Por ato do Govêrno do Estado, o bacharel José Leandro Baracuhy é nomeado para o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros.
1908 - Sai o primeiro número de “Opinião do Norte”, como se fôsse a continuação de “A Opinião do Norte”, que era semanal e dera o seu último número, em julho de 1908. “Opinião do Norte” sala bissemanalmente, tendo por lema arredar-se das questões de classe a partidarismo, não se apoixonar por partidos políticos e religiosos, e dedicar-se à propaganda e riquezas da zona do Norte de Minas, ao desenvolvimento do comércio e das Indústrias, que são a base primordial de nossa prosperidade, procurando promover meios e soluções para os seus probIemas, com o apoio dos poderes constituídos. Tinha a direção de Honor Sarmento. Até junho de 1909, havia dado 44 números quando, devido à quebra de uma roda da máquina impressora, foi suspensa, a princípio, provisôriamente, e, depois definitivamente, a circulação da fôlha. -
Na tipografia de “Opinião do Norte”, imprimiram-se: Opinião do Norte”, “O Bohemio” e “A Veneta.” Essa tipografia foi adquirida, em 1916, pelo farmacêutico Antônio Ferreira de Oliveira, que nela passou a editar o semanário ‘Montes Claros”, sob sua direção, cujo primeiro número circulou a 11 de maio de 1916.
1919 - Chega a esta cidade o telegrafista Raul Corrêa de Sousa, transferido da agência telegráfica de Fortaleza, hoje Pedra Azul, para a de Montes Claros. Vem substituir o telegrafista dr. Hugo Kopp, ora transferido desta, para a agência telegráfica da referida Fortaleza.
1942 – E’ inaugurada, às 17 horas, a placa da rua “Dr. Santos”, nome ora dado ao trecho compreendido entre a praça Dr. Carlos e a praça Cel. Ribeiro, na cidade de Montes Claros, e que tivera o nome de rua Bocaiúva.
E’ uma justa homenagem prestada ao antigo Prefeito dêste município, dr. Antônio Teixeira de Carvalho.
- E’ assentada, às 17,30 horas, a pedra fundamental do edifício a ser construído junto ao Sanatório Santa Teresinha, à rua Dr. Velloso, em Montes Claros, onde funcionarão todos os departamentos da Fundação Dr. Antônio Teixeira de Carvalho. Ali ficarão Instalados o Lactário, a Cantina Escolar e a Assistência Médica Domiciliar. Terá o busto em bronze do antigo Prefeito Municipal de Montes Claros. O ato foi paraninfado pelo atual Prefeito do município, falando na ocasião o dr. João Gomes Leite.
1948 - Em assembléia geral, no Palácio Episcopal de Montes Claros, são aprovados os estatutos da “Sociedade dos Amigos do Progresso”, ficando constituída a sua Diretoria, tendo como Diretor-Presidente, monsenhor Osmar Novais Lima; Diretor-Tesoureiro, Gentil Gonzaga
e Diretor do Patrimônio, dr. João Antônio Pimenta de Carvalho.
A Diretoria ficará encarregada de levantar o capital para a construção do Ginásio São José, de Montes Claros.
1951 - Pela portaria n.° 3, nenhum projeto de construção na cidade de Montes Claros, será submetido à aprovação da Prefeitura Municipal, sem antes ter sido visado pelo representante da CREA.
1953 - E’ inaugurada a sede social do Montes Claros Tênis Clube, localizado na Praça de Esportes desta cidade.

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Mensagem N°69013
De: Miranda Data: Domingo 25/9/2011 13:35:51
Cidade: Montes Claros

Uma van dos bombeiros acabou de avançar o sinal vermelho na avenida Plinio Ribeiro. Não fazia soar a sirene, sinal de que não atendia qualquer emergência. Se os agentes da autoridade não cumprem as leis, quem as cumprirá?

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Mensagem N°69012
De: Luiz Marcelo Data: Domingo 25/9/2011 10:27:57
Cidade: Moc

Por enquanto, a meteorologia vai mantendo a previsão de 3 milímetros de chuva, 3 hoje e 3 amanhã, para Montes Claros. Ganha a tradição, que espera para o dia de São Miguel, 29 de setembro, o certo marco inicial das chuvas no sertão do Norte de Minas. É por assim dizer São Miguel, o Arcanjo, que aos costumes sinaliza a entrada das nossas águas. Se chove no seu dia, então, é certeza de que a temporada das chuvas está garantida. Belas coisas do sertão. Que é "quando menos se espera", na lição de Joãozito, de Guimarães Rosa.

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Mensagem N°69011
De: O Tempo Data: Domingo 25/9/2011 08:40:45
Cidade: Belo Horizonte/MG

Número de vereador já causa polêmica no interior mineiro - O aumento do número de vereadores no Brasil é alvo de polêmica entre parlamentares e a população em alguns municípios mineiros. Mesmo a alteração sendo constitucional, os cidadãos temem que traga ônus aos cofres das cidades. A ampliação de cadeiras nos legislativos municipais foi aprovada no Congresso Nacional e, para se tornar realidade, basta a aprovação de uma emenda à Lei Orgânica dos municípios, sem necessitar de passar pelo Executivo para ser validada. A população avalia de forma negativa essa proposição. Pelo menos em duas cidades mineiras - Montes Claros e Governador Valadares -, os cidadãos não ficaram satisfeitos com a proposta. Em Montes Claros, mesmo com a desaprovação popular, a Câmara aprovou o aumento de 15 para 23 vereadores. Segundo o presidente da Câmara, Valcy Soares (PTB), a proposição foi aprovada na Casa com o intuito de melhorar a representatividade no município. "Contratamos uma pesquisa para ouvir a opinião da população que constatou que 90% dos montes-clarenses são contrários ao projeto", afirmou Soares. O vereador disse também que o argumento dos cidadãos era que, com o aumento do número de vereadores, aumentariam também os gastos. "Isso não vai acontecer". Mas, mesmo com a pesquisa, os vereadores de Montes Claros não se importaram com o clamor da população e aprovaram o projeto. Em Valadares, conforme publicado em O TEMPO na edição de 31 de agosto, o aumento de 14 para 21 vereadores também é rejeitado. Em protesto, populares e entidades de classe, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reuniram cerca de 10 mil assinaturas, 5% do total dos habitantes, solicitando que não haja aumento do número de parlamentares. Em resposta, o presidente da Câmara de Valadares, Heldo Armond (PT), encaminhou o documento ao cartório eleitoral, que verificará a autenticidade das assinaturas dos eleitores. "Assim que o juiz eleitoral emitir o seu parecer em relação às assinaturas, formaremos uma comissão especial para analisar o projeto e votá-lo", afirmou o vereador.

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Mensagem N°69010
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 25/9/2011 08:25:29
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

25 de setembro

1834 - Por portaria do Vice-Presidente da Província dirigida à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, é recomendado que se exijam exames de Cirurgiões Médicos e Parteiros, para os que se destinam à prática das referidas profissões.
1848 - Na sessão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, resolve-se convocar o suplente de vereador, dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro, para tomar posse como edil, na vaga aberta com o falecimento de Antônio Xavier de Mendonça.
- O Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas em exercício, Vice-Presidente José Rodrigues Prates, propõe, em sessão da Câmara, a nomeação, interinamente, para agente dos Correios desta Vila, do cidadão João Gualberto de Carvalho, em substituição a Sargento-Mor Antônio Xavier de Mendonça, ora falecido, e que vinha desempenhando aquelas funções.
- A ata da 5ª eieição de vereadores à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, para o quatriênio de 1849 a 1852, apresenta o seguinte resultado, a começar pelos mais votados: Revmo Vigário Antônio Gonçalves Chaves, 945 votos; cap. José Rodrigues Prates, 941; tte. cel. João Durães Coutinho, 937; Revmo - Vigário José Thiago de Siqueira, 935; tte. Joaquim Ferreira da Costa, 931; cap. Joaquim Alves Sarmento, 927; Revmo. Antônio Teixeira de Carvalho, 897; sendo todos êles proclamados vereadores. Segue-se a lista dos menos votados, que ficaram na suplência, encabeçada pelo major João Antônio Maria Versiani, com 661 votos; dr. Jerônimo Maximo de Oliveira e Castro, 608; Revmo. Felippe Pereira de Carvalho, 602; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, 599; José da Silva Souto, 596, e outros menos votados.
1889 - O Revmo. padre Augusto Prudêncio da Silva, sacerdote montesclarense que, por vários anos foi Vigário da Freguesia de Montes Claros, é agraciado com o hábito da Ordem de nosso Senhor Jesus Cristo.
1901 - Falece, em Belo Horizonte, o poeta. e romancista Arthur Lobo. Nasceu no arraial do S. S. Coração de Jesus, quando pertencia ao município de Montes Claros, a 9 de setembro de 1869, filho de Francisco da Silva Lobo e dona Maria Leopoldina da Silva Lôbo. Estudou preparatórios em Ouro Prêto, onde frequentou as aulas da Escola de Minas. Fundou o “Contemporâneo”, na cidade de Sabará, redigindo-o com Luiz Cassiano e Avelino Fóscolo, tendo dirigido o “Diário de Minas”, na Capital mineira, em sua primeira fase. Foi guarda-livros da Educadora, na Bahia, 2º Escriturário da Prefeitura de Belo Horizonte, cargo para o qual foi nomeado a 8 de janeiro de 1901; 2.° Escrivão de Órfãos do município de Sabará; professor, por concurso, da cadeira de Português e Literatura Nacional da Escola Normal de Uberaba, cargo que foi obrigado a abandonar devido ao fatal incidente com o tte. Artiaga Diretor da referida Escola, que perdeu a vida, ocorrido a 12 de Julho de 1897. Foi casado com dona Maria das Mercês Vaz Lôbo.
Como poeta, escreveu evangelho, Rithmos e Rimas, Kernesses e Lei Universal.
Como romancista, publicou Um Escândalo, Rosaes e O Outro. Como teatrólogo, escreveu duas revistas cômico-teatrais: Gregório e Volta do Gregório, crítica de costumes da nova Capital mineira.
Publicou ainda inúmeras crônicas, novelas, poesias e contos, dispersos em vários jornais e revistas. O romance Rosaes, foi traduzido para o espanhol e publicado na revista “La Lira Chilena”, de Santigo Chile.
Posteriormente, apareceram Poesias (Ritmos e Rimas, Evangelhos e Quermesses), Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1911; Contos Infantis, com Azevedo Júnior, Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1919 e Serões e Lazeres, prosa e verso, Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1906 e 1923.
O pseudônimo de Arthur Lôbo era Caran d’ Ache. Na fundação da Academia Mineira de Letras, foi
escolhido como patrono da Cadeira n.° 20, ocupada primeiramente por Franklin Magalhães e, na atualidade, pelo poeta Emílio Moura.
Para estudo de Arthur Lôbo, consultar: Homenagem a Arthur Lôbo, In Memoriam, com retrato do homenageado, onde escrevem Augusto de Lima, Mendes de Oliveira, Bento Ernesto Júnior, Pelayo Serrano (Nélson de Sena), Fidé Yori (Josafá Belo), Arthur Mendes, Aurélio Pires, J. Camelo, Prado Lopes e A. Marcos Rios, obra que foi publicada no 30.° dia do falecimento do poeta; e Galeria de Mineiros Ilustres, de Nélson de Sena, Ano I, 1906, p. 445-447 do Anuário de Minas Gerais. E’ de sua autoria a poesia abaixo transcrita de Serões e Lazeres.

CHAPELIM VERMELHO

— Chapelim Vermelho, cabazinho cheio,
aonde vais agora, sem nenhum receio,
quase noite, aos montes, indefesa e só?

- Vou levar toucados, côr aos alvos linhos,
vou levar regalos, vou, levar carinhos,
vou levar recados para minha avó.

- Chapelim Vermelho, atende que há bruxedos
perto das florestas, perto dos rochedos
onde jaz um morto perto de uma cruz.

- Não receio as bruxas nem os seus encantos,
não receio os mortos nem os seus quebrantos,
não receio o lenho em que floriu Jesus

— Chapelim Vermelho jazem entre as heras
venenosas serpes, há nos bosques feras,
Há bulcões, à noite, mais o furacão.

— Dentro do regaço, trago um relicário;
tenho um amavio tão extraordinário,
Que não fujo às feras, não as temo, não!

- Chapelim Vermelho, Chapelim Vermelho!
Pequenina louca, atende ao meu conselho!
A tardinha vai-se desmaiando já...

- Não embargam crentes êses teus temores.
Que me importa a noite mais os seus horrores,
se minha avózinha tão doente está?

Chapelim Vermelho pela estrada a fora,
Chapelim Vermelho lá se vai agora,
tão ligeira e alegre como um rouxinol.

Quando chega à casa da avózinha doente,
noite já fechada - como está contente! —
nem um raio de ouro! Já se pôs o sol!

1910 - Nasce em Miraí, Minas, o dr. Romeu Dutra Nicácio, filho de Odorico Dutra Nicácio e dona Maria d’Ávila Rezende Dutra. Fêz o curso primário em Pirapora e Ouro Prêto, o secundário ainda em Ouro Prêto e Belo Horizonte, diplomando-se em odontologia, a 16 de dezembro de 1933, em Belo Horizonte. Teve gabinete dentario na cidade de Montes Claros onde é Cirurgião-Dentista do Centro de Saúde -
1920 - Nasce em Recife, Pernambuco, o dr. Manoel Mrtins de Athayde, filho de Cícero Martins de Athayde e dona Rosa Amélia de Athayde. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, em Limoeiro e Recife, diplomando-se em engenharia civil, a 11 de dezembro de 1948, pela Escola de Engenharia da Universidade do Recife. Foi Chefe de Residência do DNOCS no Rio Grande do Norte, Engenheiro Ajudante do 1º e 2º Distritos e Agro-Industrial do DNOCS, Presidente da Delegação da CREA na Paraíba, Chefe da Comissão do DNOCS em Minas, com sede em Montes Claros e Coordenador do Grupo de Trabalho de Minas Gerais (CTMIG)
1934 - Falece o professor Carlos Catão Prates. Nasceu na fazenda Brejo do Santo André, então municipio de Grão Mogol, a 3 de abril de 1864, filho do cap. Hermenegildo Prates e dona Jacintha Prates Soares. Foi professor público, durante muitos anos, tendo exercido o cargo de Diretor do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros, em substituição ao seu primeiro Diretor, professor José Rodrigues Prates Júnior, pôsto no qual se aposentou a 20 de maio de 1920, após 35 anos de magistério. Advogou nas Comarcas de Montes Claros e de Grão Mogol exercendo, ultimamente, o cargo de professor no Ginásio Municipal de Montes Claros. Foi um dos mais esforçados Presidentes da Conferência de São Vicente de Paulo, de Montes Claros. Casou-se, em Grão Mogol, a I3 de fevereiro de 1886, com dona Jacintha Soares de Sá.
1940 - Falece dona Francisca Mendes Camelo. Casou-se, a 11 de julho de 1885, com o cel. Carlos Paulino Cardoso, fazendeiro e criador no município de Montes Claros.
1961 – E’ constituído, em Montes Claros, o Centro Educacional Fernando Ferrari, sendo eleito para seu primeiro presidente o dr. Simeão Ribeiro Pires.
1962 - Realiza-se na Vila Ipê, bairro da cidade de Montes Claros, a inauguração, seguida de bênção, do Grupo Escolar D. Quita Pereira, bem como a entronização dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, na Escola. Logo depois da inauguração do retrato de D. Quita Pereira no estabeleclmnto de ensino primário, foi celebrada missa pelos padres dos Sagrados Corações, assistida pelos alunos e seus pais, operários, funcionários, chefes e amigos da firma Comércio e Indústria Irmãos Pereira S. A.

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Mensagem N°69009
De: Estado de Minas Data: Sábado 24/9/2011 09:40:44
Cidade: Belo Horizonte/MG

Justiça nega pedido de habeas corpus de ex-diretor do ITER - Patrícia Scofield - O ex-prefeito de Janaúba e ex-diretor do Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter-MG), Ivonei Abade Brito (PSDB), teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em processo que corre em segredo de Justiça. No dia 21 de setembro, ele teve a prisão temporária decretada pela juíza Aline Martins Stoianov de Campos, da Comarca de São João do Paraíso. Brito é acusado de envolvimento no esquema de venda ilegal de terras, no norte de Minas, conforme foi divulgado pelo Estado de Minas nesta semana. A Operação Grilo, realizada pela Polícia Federal (PF) nessa quarta-feira, revelou a participação de funcionários do Iter-MG na obtenção de documentos irregulares para garantir a posse de terras, que depois eram vendidas a mineradoras e empresas do setor agropecuário. Em uma dessas ações ilícitas, um terreno chegou a ser vendido por R$ 41 milhões. As investigações da PF levaram à exoneração do secretário de Estado da Regularização Fundiária, Manoel Costa (PDT), e de membros da diretoria do Instituto de Terras. Entre eles, Ivonei Abade. Ele responde pelos crimes de formação de quadrilha, falsificação de documentos públicos e particulares, falsificação ideológica, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o desembargador da 1ª Câmara Criminal, Reinaldo Portanova, o argumento do ex-prefeito de Janaúba de que o cárcere constitui "constrangimento ilegal" não afasta a necessidade da prisão. Para o magistrado, Ivonei Abade teria "facilidade em obter informações e por obstáculos às investigações" da Polícia Federal. "O paciente (Ivonei Abade Brito) tem poderio econômico, forte influência política e amplo acesso ao órgão investigado, mantendo, mesmo exonerado do cargo de chefia, contatos na administração pública e no Iter-MG", considera. A defesa do ex-prefeito já entrou com pedido de reconsideração da decisão que indeferiu a liminar.

Escutas confirmam negócio ilegal - Leonardo Augusto - Escutas telefônicas apontam, de acordo com a Polícia Federal e Ministério Público, que pessoas que agiram como representantes da mineradora Vale fizeram o pagamento de R$ 41 milhões à quadrilha formada na Região Norte de Minas para a venda de terras devolutas do governo do estado. Pelo menos parte do dinheiro, cerca de R$ 32 milhões, segundo a PF e o MP, foi depositada pela empresa na conta-corrente de Orozino Marques Carvalho, conhecido por Oró, um dos mentores do esquema, em 25 de agosto em uma agência do Banco Bradesco, em Porteirinha. A quadrilha foi desmontada em operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público realizada na terça-feira, que provocou a queda do ex-secretário de Estado de Regularização Fundiária Manoel Costa. Quatro integrantes da cúpula do Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter-MG) foram presos na operação, batizada de Grilo, em referência à grilagem de terras. Funcionários de cartórios de cidades da região também foram presos, além de um policial civil. A Polícia Federal e o Ministério Público investigam o destino dos R$ 9 milhões que restam do total pago. O valor já rastreado foi bloqueado pela Justiça. As terras públicas vendidas pela quadrilha ficam nos municípios de Fruta de Leite, Novo Horizonte, Rio Pardo de Minas, São João do Paraíso, Taiobeiras e Indaiabira. O interesse da Vale em adquirir terras no Norte do estado, de acordo com a PF e o MP, ocorreu em função da descoberta de grandes jazidas de minério de ferro na região. As provas de que supostos representantes da Vale negociaram com a quadrilha foram obtidas nas investigações por escutas telefônicas e depoimentos de testemunhas, além do acompanhamento da movimentação financeira. Em 20 de setembro, a tabeliã Maria Milza Barbosa, do cartório de Registro Civil e de Notas de Serranópolis de Minas, uma das comarcas da região, afirmou à PF que, em 22 de agosto, Luciano Rezende, administrador, e Bernardo Gomes Leal, que se identificou como advogado, mas, conforme dados da seção Minas Gerais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), é estagiário de direito, ambos representando a Vale, estiveram no cartório acompanhados dos casais Ricardo de Carvalho Rocha e Luciana Rocha Mendes e Orozino Marques Carvalho e Adelzuith Marques Carvalho. A tabeliã, que não está entre os servidores de cartório presos na Operação Grilo, afirma no depoimento que escrituras foram lavradas e que o valor foi pago pela Vale. Ricardo aparece nas investigações operando nas mesmas funções que Orozino na quadrilha, a de interceptador e vendedor das terras. Em uma das gravações de conversas telefônicas feitas nas investigações, Ricardo conversa com uma pessoa que se identifica como Rafael, que diz: “Tô com um problema. Vê se pode ajudar a gente. O valor final dá a mesma coisa, mas por fazenda é diferente. O que eu queria é ver com você... este setor de cadastro aqui da Vale demanda tempo. Queria ver para você olhar com os outros proprietários se não dava para depositar tudo para você e depois você transfere”. Para o MP não há dúvidas de que Rafael também é um dos negociadores da Vale no Norte de Minas. Quanto a Ricardo, os promotores suspeitam que seja quem recebeu o valor restante dos R$ 41 milhões pagos pela empresa. A reportagem tentou ligar para Rafael, mas o número foi desativado. De acordo com a PF e o MP, a reclamação da mineradora em relação ao alto número de proprietários de terra envolvidos na transação ocorre pelas características da fraude. Para ter posse concedida pelo Iter, responsável pela regularização de terras em Minas, os terrenos não podem ter tamanho superior a 100 hectares. A maioria dos proprietários, no entanto, eram laranjas que recebiam para figurar como posseiros e passar procuração de venda para o comando da quadrilha. As terras adquiridas por R$ 41 milhões somariam aproximadamente 3 mil hectares. PRESOS E EXONERADOS A PF e o MP informam que, em outra gravação telefônica, Ricardo conversa com Luciano, um dos supostos representantes da Vale enviados ao cartório de Serranópolis de Minas, que diz: “Se você quiser, passo tudo para você e o Orozino mesmo. Vai facilitar. Já liguei para o cadastro”. Em seguida, afirma: “Passo tudo para você e depois vocês dividem como vocês entenderem melhor”. No fim da conversa, Ricardo pergunta: “O valor foi quanto mesmo?”. “Quarenta e um milhões, parece” é a resposta de Luciano. Ricardo de Carvalho e Orozino Marques não estão entre os integrantes da quadrilha presos na operação da PF e MP. Os funcionários do Iter que tiveram prisão decretada são Gilson Pereira de Freitas, Ivonei Abade Brito, Nerval Mariola Teixeira e Antonio Carlos Fernandes Quaresma, todos diretores do instituto, que, assim como o ex-secretário Manoel Costa, tiveram as exonerações assinadas um dia antes da operação. Todos são suspeitos de facilitar a transferência das áreas no Norte de Minas para as mãos de integrantes da quadrilha. Em nota divulgada na terça-feira, a Vale afirma que faz estudos no Norte de Minas para implantação de unidade de mineração de ferro e que “nos processos de aquisição de terrenos realizados na região, a companhia não identificou qualquer irregularidade”

Posseiros são os primeiros alvos - O embrião do esquema desmontado na operação da Polícia Federal e do Ministério Público foi o esgotamento de áreas cedidas pelo estado a siderúrgicas para plantio de eucalipto. A árvore, depois de três cortes, que ocorrem de sete em sete anos, esgota o solo. As propriedades são abandonadas pelas empresas. Com a recuperação lenta dos terrenos, pequenos posseiros assumem as áreas para cultivo. São estes novos “proprietários” os primeiros alvos da quadrilha. De acordo com a PF e o MP, em um primeiro contato, o grupo oferece um valor pela terra. Caso o dinheiro seja recusado, o posseiro é intimidado e expulso. Em uma das conversas telefônicas captadas nas investigações, Ricardo de Carvalho Rocha fala com um homem que se identifica como Silvano, uma espécie de “vigia” das terras a serem captadas pela quadrilha, que em um trecho da gravação fala sobre um dos posseiros da região, tratado como Quelé. “Vamos calar a boca do Quelé. E o dele não vai comprar não. Dele e de um mucado aí nós vamos passar na mão na hora.” Ricardo responde: “Se quiser vender de forma compreensiva a gente compra, se não, tem que provar que é dono”. Depois de o posseiro ser expulso ou de comprar o terreno, a quadrilha tinha que regularizar as propriedades no Iter. Conforme as investigações, os chefes do grupo conseguiam no instituto colocar as propriedades em seus nomes ou no de laranjas, que se transformavam em posseiros. A quadrilha chegou a usar um deficiente mental em uma das negociações. Em relação aos laranjas, eram forjadas procurações de venda em nome dos integrantes da quadrilha. O passo seguinte era o oferecimento das áreas a grandes corporações. PERSEGUIÇÃO Depois da Operação Grilo, siderúrgicas da Região Norte de Minas também investigadas pela PF e MP chegaram a se reunir para tentar fazer um levantamento sobre a vida do promotor da Coordenadoria Regional de Defesa do Patrimônio Público no Norte de Minas, Paulo Márcio da Silva, que atuou na operação, como forma de intimidá-lo. (LA)

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Mensagem N°69008
De: Cmte Bottina Data: Sábado 24/9/2011 16:25:45
Cidade: Moc

Vôo direto para Salvador - A cidade de Montes Claros e região acaba de ganhar vôo direto para Salvador e mais um vôo de Bhte-Confins para o aeroporto local, de jato Embraer E-190. A recíproca, no entanto, não se aplica. A Anac aprovou hoje e a TRIP já disponibiliza a venda no seu site, a segunda opção diária de vôo á jato, desta feita partindo de Confins às 9:38h para Montes Claros. Também está aprovado e já disponibilizado no site, o trecho Montes Claros - Salvador, com partida as 10:55 e previsão de chegada após uma hora e quinze minutos de vôo. Ambos começarão no dia 17 de outubro e BHZ-Moc ao preço de 89 reais enquanto o de MOC-SALVADOR a partir de 289 reais. O mais engraçado é que os vôos de volta - diretos - não se aplicam! Para se voltar a Montes Claros, o vôo partirá de Salvador às 18 horas e fará escala em Bhte-Confins para só então ser dado continuidade através do vôo já em operação que parte daquele aeroporto as 21:25h. Mas já está de bom tamanho e com esses vôos, a nossa cidade e região passam então a contar com 8 opções de vôos partindo da capital mineira, ou sejam, 6 oferecidos pela Trip, dos quais dois com origem em Confins(por jato de 110 lugares) e 4 em Pampulha com os turbo-hélices Atr para até 45 lugares - além dos 2 vôos já implantados e consolidados da Gol com origem em Confins para até 144 lugares. Bom demais...concorrênica, melhor ainda. Vamos então viajar gente....

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Mensagem N°69006
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 24/9/2011 07:24:30
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

24 de setembro

1915 — Nasce, em Montes Claros, o Dr. Abelard de Andrade Câmara, filho do prof. João de Andrade Câmara e dona Cândida Mendes de Siqueira Câmara. E’ engenheiro Civil, diplomado pela U. M. G. Há vários anos, exerce o cargo de Engenheiro da E. F. Central do Brasil, com sede em Montes Claros, onde também é fazendeiro e invernista.
1920 — Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo Vice-Presidente, farmacêutico Mário Versiani Veloso, João José Salgado toma posse do cargo de vereador pelo distrito de Bela Vista.
1924 — Têm início as obras de construção do edifício do Asilo de São Vicente de Paulo, na cidade de Montes Claros, sob a direção de Francisco José Guimarães. O prédio terá quatro dormitórios, com as dimensões de oito metros por Cinco e meio cada.
1939 — Falece João Corrêa Machado, aos 55 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Antônio Augusto Corrêa Machado e dona Maria Josefina Corrêa Soares. Diplomado pela antiga Escola Normal de Montes Claros, exerceu o magistério primário em Morrinhos. Dedicou-se depois à profissão de fazendeiro e de comeriante. Casou-se, em primeiras núpcias, com dona Maria da Conceição Spyer Machado e, em segundas, com dona Nair Andrade Machado.
1961 — Dá-se por terminada a abertura do prolongamento da avenida Coronel Prates até o bairro de Santo Expedito, em Montes Claros.

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Mensagem N°69005
De: Izael Oliveira Data: Sexta 23/9/2011 18:47:20
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Faleceu ontem em Montes Claros a mulher mais velha de Montes Claros, Dona Ines Pereira Viana, com 107 anos de muita historia e emoções, deixou netos, bisnetos e tataranetos. Morava no Bairro Dr. Joao Alves há muitos anos onde era muito querida por todos.

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Mensagem N°69004
De: João Mateus Data: Sexta 23/9/2011 16:08:56
Cidade: Montes Claros/MG

A UFMG divulgou hoje a relação candidato por vaga do vestibular 2012. Para a cidade de Montes Claros, os cursos mais disputados este ano são Administração (com média de 5,5 candidato por vaga), Agronomia (4,95) e Engenharia Agrícola e Ambiental (4,83).

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Mensagem N°69003
De: Unimontes Data: Sexta 23/9/2011 16:47:39
Cidade: Montes Claros/MG

Prorrogadas as inscrições para PAES/2011 da Unimontes - Prorrogadas até o dia 10 de outubro, as inscrições para as três etapas do Programa de Avaliação Seriada para Acesso ao Ensino Superior (PAES/2011) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A retificação de edital foi publicada nesta sexta-feira (23), pela Comissão Técnica de Concursos (Cotec). A decisão atende solicitação da comunidade em geral, tendo em vista paralisação parcial dos professores da rede estadual em Minas. O candidato só poderá se inscrever pelo portal eletrônico www.cotec.unimontes.br. Como novidade, o PAES passa a ofertar, também, o curso de Engenharia Civil, com 18 vagas, sendo nove para o primeiro semestre de 2012 e as demais para o início das aulas em julho do ano que vem. No total, a Unimontes disponibiliza através do programa 685 vagas em 39 cursos ministrados no campus-sede e outros 24 nos demais campi do Norte e Noroeste de Minas e Vale do Jequitinhonha. As provas do PAES/Unimontes acontecerão no dia 27 de novembro em Almenara, Belo Horizonte, Bocaiúva, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Montes Claros, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí. Para os inscritos na 1ª etapa (1ª série do ensino médio), os exames serão aplicados das 8 às 12 horas. Os candidatos das 2ª e 3ª etapas realizam as provas das 15 às 19 horas.
TERCEIRA ETAPA - Somente os candidatos que cursam atualmente da terceira série do ensino médio (ou ensino profissionalizante de nível médio), que obrigatoriamente devem se inscrever na 3ª etapa, podem fazer a opção de curso para concorrer às vagas oferecidas. Aqueles que já efetuaram suas inscrições, mas têm interesse de alterar o curso escolhido para o de Engenharia Civil podem efetuá-la somente entre os dias 13 e 21 de outubro próximo.
CURSOS E VAGAS - Os cursos oferecidos pelo PAES/Unimontes no campus-sede, com as respectivas vagas, são os seguintes: Administração Matutino (10), Administração Noturno (10). Artes/Música (7), Artes/Visuais (6), Artes/Teatro (6), Ciências Biológicas Diurno (20), Ciências Biológicas Noturno (10), Ciências Contábeis Matutino (10) e Ciências Contábeis Noturno (10), Ciências da Religião (10); Ciências Econômicas Matutino (10), Ciências Econômicas Noturno (10), Ciências Sociais Matutino (10) e Ciências Sociais Noturno (10), Direito Noturno (16), Direito Matutino (16). E ainda: Educação Física Diurno – bacharelado (12), Educação Física Diurno – licenciatura (12), Educação Física Noturno – licenciatura (10), Enfermagem (16), Engenharia de Sistemas (8), Filosofia (10), Geografia Noturno (10), Geografia Matutino (10), História Noturno (10), História Matutino (10), Letras/Espanhol (10), Letras/Inglês (10), Letras/Português Noturno (10), Letras/Português Vespertino (10), Matemática Diurno (10), Matemática Noturno (10), Medicina (16), Odontologia (14), Pedagogia Vespertino (10), Pedagogia Noturno (10), Serviço Social (10) e Sistemas de Informação (16).
DEMAIS CAMPI
Os cursos e vagas são estes: ALMENARA – Letras/Português (10) e Pedagogia (10); BOCAIÚVA – Química (10) e Física (10); BRASÍLIA DE MINAS – Administração (10) e Pedagogia (10); ESPINOSA – Pedagogia (10) e Letras/Português (10); JANAÚBA – Agronomia (8), Zootecnia (8) e Pedagogia (10); JANUÁRIA – Educação Física (10), Letras/Inglês (10), Letras/Português (10) e Pedagogia (10); PARACATU – Pedagogia (10) e Tecnologia em Agronegócio (10); PIRAPORA – Geografia (10) e Pedagogia (10); SÃO FRANCISCO – Matemática (10) e História (10); SALINAS – Ciências Contábeis (10); UNAÍ – Ciências Biológicas (10) e Letras/Inglês (10).

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Mensagem N°69002
De: Lucy Data: Sexta 23/9/2011 16:18:13
Cidade: Montes Claros/MG

A família do garçom Altany Castro Silva (foto) - conhecido por China, que foi atropelado e morto ontem de manhã na avenida João Luiz de Almeida, uma das mais movimentadas de Montes Claros, contou que já imaginava que uma tragédia fosse acontecer a qualquer momento no local. A casa do garçom, onde ele morava há mais de 40 anos, fica cerca de cem metros de onde ocorreu o atropelamento. Ontem, China acordou cedo e saiu para comprar pão, em padaria perto da Ponte Preta. A enteada dele, Vanda Queiroz Cardoso, de 30 anos, disse que o pai era muito brincalhão e não perdia um jogo do galo. Atualmente estava desempregado, mas China era bastante conhecido em Montes Claros. Ele trabalhou como vigilante no Automóvel Clube durante 17 anos. Como garçom também prestou vários serviços em festas particulares. Consternados, os quatro filhos de China pedem que seja instalada uma travessia elevada em pontos críticos da avenida, já que a imprudência no local é constante. “Já imaginávamos que uma tragédia dessas iria acontecer a qualquer momento, pois os motoristas e motoqueiros sobem e descem a avenida em alta velocidade. Aqui todos os dias têm acidente. Estamos magoados e tristes com a perda de nosso pai, e pedimos que algo seja feito para controlar a velocidade no local, antes que mais vidas sejam tiradas, disse Vanda Queiroz.

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Mensagem N°69001
De: Waldyr Senna Data: Sexta 23/9/2011 15:14:05
Cidade: Montes Claros/MG

Qualidade em questão

Waldyr Senna Batista

Ao estabelecer que o Legislativo a ser eleito no próximo ano será composto de 23 membros, em vez dos 15 atuais, a Câmara Municipal, mais uma vez, legislou em causa própria e na contra-mão da opinião pública, que, se pudesse ser consultada, certamente opinaria por redução do colegiado, e não ampliação. Nove seria número razoável.
Nada faz supor que uma Câmara de 23 poderá fazer melhor do que uma de 15. O contrário seria mais provável, devido aos antecedentes. O nível da representação piorou a partir de quando se elegeu legislativo com nível de escolaridade inferior e que foi justificado como mais representativo. Foi a maneira encontrada para condenar como preconceituosos os que estranharam essa queda de nível.
Mal sabiam que o nível continuaria caindo. E não só devido à ausência de letrados, porque uma das câmaras chegou a ter em seus quadros nada menos de sete médicos, do total de 15 integrantes, a maioria deles eleita sob suspeita de prática abusiva de laqueaduras em massa durante a campanha. Essa Câmara, além de pouco representativa, não tinha qualificação para o mister de legislar. Poucos se reelegeram.
Não por coincidência, o nível da representação continuou em declínio, o que se reflete no comportamento de grande parte dos vereadores, atualmente pouco cuidadosos com o decoro parlamentar nos pronunciamentos feitos da tribuna, utilizando até palavras chulas, sem serem sequer admoestados pela direção dos trabalhos. Isso pode levar à falta de controle, com predomínio dos que dispuserem de maior repertório de palavrões.
Porém, esse fenômeno não é exclusivo da Câmara local. No próprio Congresso Nacional o vírus da deselegância verbal tem se destacado, da mesma forma como decorrência da falta de preparo de alguns representantes. Não se trata, no caso, de nenhum “Tiririca”, que é palhaço autêntico e confesso.
Na verdade, essa tendência generalizou-se por todos os municípios a partir do momento em que o exercício do mandato de vereador foi transformado no melhor emprego do País, devido à elevada remuneração que possibilita. Apesar disso, grande número de vereadores passou a se dar importância que não tem, montando estrutura de custo elevado para o exercício da função. Nada justifica, por exemplo, que um vereador em Montes Claros custe mais de R$ 30 mil mensais ao contribuinte, considerando-se subsídios, quadro de pessoal em gabinetes, consumo de material de escritório, equipamentos de informática e outros penduricalhos voltados para a reeleição. O quadro de pessoal da Câmara de Montes Claros aproxima-se dos 200 servidores.
Em todas as câmaras municipais essa é a realidade. E nada mudará, a não ser para pior, com a ampliação do número de eleitos sob a condição de que os gastos estarão limitados ao máximo de 5% da arrecadação própria dos municípios. Essa norma será ignorada mediante a utilização de subterfúgios, como é próprio da prática política vigente no País.
Quando da instalação da atual legislatura, tornou-se voz corrente que a cada vereador teriam sido atribuidas 50 vagas para admissão de funcionários na Prefeitura, em troca de apoio incondicional à administração. A informação não foi desmentida, e nem podia ser, pois a simples presença de parentes e apaniguados denunciava os padrinhos nos corredores do casarão da Prefeitura, além do que a inédita unanimidade do Executivo no plenário da Câmara atestava a transação .Há pouco tempo, em meio a troca de acusações, dois vereadores se acusaram mutuamente de estarem “com o rabo preso”, devido à contratação de familiares.
Tudo isso leva à conclusão de que o problema da Câmara Municipal de Montes Claros não é tanto o número de vereadores a serem eleitos. Conta mais a necessidade de elevação do nível da representação, que tende a continuar em queda livre. A lista de candidatos em cogitação nos diversos partidos não oferecerá ao eleitor margem para escolha que leve à necessária melhoria de qualidade.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69000
De: reginaldo de oliveira Data: Sexta 23/9/2011 14:03:44
Cidade: sao jose do rio preto/sp

Acabo de passar pela BR365 e vi um acidente feio de um caminhão. Gostaria de saber se está tudo bem com os ocupantes. Pelo que vi as chances eram poucas. (...)"

obrigado por se preocupar com minha saude ja estou totalmente recuperado e ja estou trabalhando como motorista novamente.so falta jogar bola gostaria muito de agradecer a todos os que me ajudarao nesse momento dificil so ficaram lembranças e cicatrizes.se vc puder agradeça a todos por mim e diga que estou otimo obrigado.

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Mensagem N°68999
De: Thiago Data: Sexta 23/9/2011 12:40:12
Cidade: Montes Claros/MG

Tiroteio em frente a Itau/Poligono hoje pela manhã um dos envolvidos foi alvejado.

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Mensagem N°68998
De: Joao Data: Sexta 23/9/2011 12:12:02
Cidade: montes claros  País: brasil

Meu deus tiroteiro agora pouco aqui no trailler de pastel ao lado do banco do bradesco na av plinio ribeiro, (...) meus deus que pais esse

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Mensagem N°68997
De: Patricia Data: Sexta 23/9/2011 10:52:06
Cidade: Montes Claros

Tiros aki no bairro vera cruz, ontem por volta de 21hs, escutei mais ou menos uns 10 tiros e depois barulho de motos logo em seguida samu e pm. Alguem sabe o que aconteceu?

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Mensagem N°68996
De: Lorena Data: Sexta 23/9/2011 08:58:39
Cidade: Montes Claros

Mais um homicídio na cidade, agora no bairro vera cruz. O crime ocorreu ontem por volta das 22:00hs, onde nós, moradores do bairro, escutamos cerca de dez tiros e ficamos assustados com a situação. Em seguida chegou a notícia de que um morador do bairro foi perseguido e morto, assim que chegava em sua casa de bicicleta. Até onde irá essa onda de crimes que assombra toda a população montesclarense? Estamos inseguros com a nossa cidade!!!

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Mensagem N°68995
De: Luciano Data: Sexta 23/9/2011 00:44:59
Cidade: Montes Claros

Tiroteio no bairro Vera Cruz, fato comum na nossa cidade. Deve ter aumentado o numero de homicidios. Infelizmente!

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Mensagem N°68994
De: Souto Data: Sexta 23/9/2011 12:05:50
Cidade: Montes Claros

Tristeza entre os frequentadores antigos do Automóvel Clube de Montes Claros. O homem atropelado no passeio, na Vila Guilhermina, no acidente envolvendo uma D 20,trabalhava na portaria do clube, há décadas. Sempre muito atencioso.

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Mensagem N°68993
De: J. Carlos Data: Sexta 23/9/2011 11:47:59
Cidade: Montes Claros

As informações sabidas revelam que no "triângulo da impunidade" existem duas boates. Uma tem revestimento acústico adequado, e não causa incômodos. Na outra, a proteção acústica seria uma lona - simplesmente uma lona - estendida debaixo do telhado nu, sem ar refrigerado nem coisa alguma. Daí o fato de uma perturbar toda a região nos fundos da Santa Casa, especialmente as residências localizadas acima do nível das ruas, como apartamentos, prédios etc. O som atirado pelo telhado viaja na noite e incomoda muito, principalmente acima do chamado rés do chão. O fato acontece há muito, muito tempo, e agora algo parece se mover em atendimento ao clamor, felizmente. Toda a cidade acompanha - perplexa, é a palavra - os repetidos apelos e talvez agora, para o bem de todos, a novela possa chegar ao fim. Nada contra ninguém, nem contra atividade alguma, desde que lícita. Apenas em respeito às leis, sem o quê as autoridades perdem completamente a autoridade que a lei lhes dá - e retira, moralmente. É uma obrigação de todos cumprir as leis. Caso contrário, estaremos no imenso pântano das bárbaries, como parece ser - até aqui. Felizmente, penosamente, estamos avançando. Ao fim de tudo, a população ordeira saberá que a civilidade ganhou uma importante batalha, sem tiros, sem vítimas, sem sopapos. A isto dá-se um nome - cidadania. E aqui cabe um parabéns à histórica Polícia Militar de Minas Gerais que no último domingo exerceu exemplarmente o seu papel, pois que o uso da força para o cumprimento das leis é monopólio do estado.

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Mensagem N°68992
De: Gebel Data: Sexta 23/9/2011 11:31:31
Cidade: montes claros/MG

Titulo da notícia: Para não atropelar pedestre em avenida movimentada, D-20 vai para a contramão e mata homem na calçada - depois capota; foi às 8h da manhã, na Vila Guilhermina
Comentário: Faleceu neste acidente o companheiro China, antigo garçon da nossa cidade, pessoa tranquila que viveu sua vida para o trabalho sempre andando pela cidade na sua inseparavel bicicleta. Que Deus o receba em paz.

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Mensagem N°68991
De: Eduardo Gomes Data: Sexta 23/9/2011 11:29:53
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Excelente a iniciativa do Ministério Público na mobilização do Corpo de Bombeiros para fiscalização dos espaços de eventos quanto ao critérios de segurança. Entretanto, essa seria uma ótima oportunidade para estender essa fiscalização a outros critérios, igualmente preocupantes, referentes aos problemas de poluição sonora por falta de isolamento acústico e das condições sanitárias e de higiene.Um força tarefa incluindo a Secretaria de Municipal Meio Ambiente, que já tem mapeado os problemas relativos à poluição sonora, e a Vigilância Sanitária com certeza contribuiria para a prevenção e redução de uma série de situações prejudiciais para a coletividade. Convém lembrar que nessa lista de estabelecimentos devem entrar muitos que não tem sequer alvará de funcionamento e estão localizados em zonas exclusivamente residenciais.

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Mensagem N°68990
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 23/9/2011 10:15:09
Cidade: Montes Claros

(...)No inicio da noite desta quinta-feira, 22 de setembro, militares da Companhia de Prevenção do Sétimo Batalhão de Bombeiros em Montes Claros, deram início a operação de fiscalização em estabelecimento comerciais de recepção de publico. A iniciativa partir de determinação da promotoria publica que solicitou laudo das condições de segurança de estabelecimentos onde haja aglomeração de publico como, por exemplo, boates, casas de shows, danceterias, dentre outras edificações do gênero. Muitos destes estabelecimentos não estariam em conformidade com os dispositivos legais constantes Lei Estadual de Prevenção Contra Incêndio e Pânico. Nesta feita, a medida visa levantar os estabelecimentos que se encontram em desacordo com a Lei e adotar as medidas pertinentes no sentido de adequar às normas de segurança, uma vez que em caso de pânico ou tumulto os usuários dessas edificações podem se ver vitimas a falta de segurança e orientações especificas para abandonar a edificação com segurança. As atividades de fiscalização não têm data definida para encerrar. Cerca de dez bombeiros militares estarão atuando na operação. Inicialmente os donos e/ou responsáveis pelos estabelecimentos em que forem encontradas irregularidades serão notificados e terão prazo para adequarem às normas de segurança contra incêndio e pânico; do contrario poderão ser multados e até mesmo terem os estabelecimentos interditados e cassadas as licenças de funcionamento.

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Mensagem N°68989
De: Isaias Caldeira Data: Sexta 23/9/2011 03:00:16
Cidade: Montes Claros/MG

Opúsculo sore a condição humana

Tenho completos 52 anos. Creio já ter visto tudo. Nada que é humano me surpreende, como já não surpreendia outros há centenas de anos. A história da civilização é pendular: parte de uma ruptura no tecido social, com os insurgentes devastando a ordem estabelecida, levando ao fio da espada aqueles detentores do poder, vingando-se de antiga submissão, sem contemplação , dó ou piedade, até que, chegando ao ponto de exaustão, a mesma espada volve-se contra os revoltosos, e com mesma intensidade, aplica-lhes os castigos e punições que prescreviam, levando-os ao cadafalso. Danton e Robespierre não me deixam mentir. No regime militar, com o qual convivi na minha mocidade, eram comuns estórias de humilhações e execrações públicas, onde qualquer autoridade, desde o praça menos graduado, brandia seu poder em praça pública ou nas ante-salas das delegacias, vergando aqueles que ousavam discordar da doutrina e pensamento dominantes. A desgraça do totalitarismo são as palavras de ordem. “Ame-o ou deixe-o”, era o jargão contra quem discordava do regime vigente, tornando malditos os insurgentes ou adversários. Contra esse estado de coisas lutamos, combatemos o bom combate, enchendo praças e ruas de descontentes, insubmissos à ordem estabelecida, onde o apogeu deu-se com a campanha das “ diretas já”, redundando , aos trancos e barrancos, no País e na democracia que temos hoje. Mas a história sempre se repetindo. Restabelecida a democracia, ao reboque trouxe os excessos de sempre. Num País desigual socialmente, aparecem sempre os oportunistas, os justiceiros, os distribuidores do suor alheio à guisa de justiça social, condenado a prosperidade dos que trabalham, obrigando-os a repartir os frutos de seu labor com as lesmas e parasitas que quase nunca se elevam com o nascer do sol, porque acordam tarde, mas que se quedam inertes ao crepúsculo , cheio do banzo, da tristeza de um dia vão, sem nada para contar de feito do dia que se vai. Os distribuidores do patrimônio alheio enchem o peito e falam de justiça social, mas suas mãos são lisas, pois não enfrentaram o sol e a chuva e nem carregaram pesos: o seu ofício prescinde de suor e se sustenta na arte dos sofismas, no engodo das palavras . Estes reformadores do mundo abundam neste momento histórico. O Brasil hoje se divide entre os que trabalham e trazem a prosperidade e os sanguessugas, estes comandados por capatazes ideológicos, montados em suas animálias pré-históricas , que bradam por justiça social, como se não soubéssemos de seus verdadeiros objetivos. Meu pai começou a trabalhar em olaria aos oito anos de idade, puxando o animal que carregava o barro. Criou 13 filhos, dentre os quais dois juízes, duas médicas , advogados, funcionário do Banco do Brasil e professores com pós -graduação e mestrados. Sempre madrugou, e nos deixou este hábito. Principalmente, nos legou o apreço à prosperidade, mas sem perder o enfoque na dor do semelhante, sendo este o limite de nossas ações, nunca ultrapassando as defensas da ética e da moral. Assim vejo o mundo. Assim tenho procurado agir. Sei das fraquezas humanas, e tenho, antes de mais nada, um dó enorme dos homens , de sua fragilidade. Sendo efêmera sua individualidade , dói-lhe a certeza da morte, insciente que é parte do todo, do grande organismo universal, de quem é um átomo perene, seja homem ou flor que brota no mais humilde túmulo. Amo este País, este mundo. Sofro porque vejo injustiças, mas não perco a esperança , não posso e nunca devo perder a minha crença nos homens, na nossa natureza divina. Esses lapsos históricos, sei, são apenas pequenas pedras para nos lembrar da caminhada até à perfeição. O Brasil está se acertando, apesar desses excessos. Contidos os exageros, especialmente os institucionais, os brasileiros vão conduzir a humanidade à paz e a felicidade.
Em tempo: dedico esta modesta mensagem a Ivonei Abade Brito, um dos raros políticos íntegros deste País, a despeito das adversidades do momento . A minha certeza de sua honestidade está acima das vicissitudes presentes, pois não sou homem sujeito à hipocrisia, e sei que no mundo abundam os discípulos de Torquemada, os que sorriem enquanto a honra alheia é posta em chamas, para gáudio da massa ignara e gozo da canalha adversa. Feliz aniversário, Ivonei. Deus é o maior dos juízes.

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