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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69538
De: Laisa Data: Quarta 9/11/2011 13:22:24
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem: O triangulo da impunidade, em expansão, ´brilhou´ nesta noite, até depois das seis horas da manhã. Não faltaram os carros usinas de som, algazarra, gritos, arrancadas, menores ingerindo álcool etc, principalmente na região do velório da Santa Casa e posto de gasolina.(...)
Quem passa na avenida Deputado Esteves Rodrigues a noite(nos fins de semana) próximo ao Bobs, melhor dizendo, no posto de gasolina, depara com menores de idade bebendo e fumando em grupos. O pior é que eles saem em bandos naquele canteiro que divide a avenida, deixando inseguro quem passa por lá para apreciar os barzinhos. Autoridades deveriam tomar providencias...

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Mensagem N°69537
De: Estado de Minas Data: Quarta 9/11/2011 10:30:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Igreja com estilo gótico e romano impressiona moradores de Montes Claros - Projeto grandioso em estilos gótico e romano chegou a Montes Claros entre 1900 e 1905 vindo da Bélgica, mas especula-se que o verdadeiro destino era Bruxelas ou Buenos Aires - Veio da Bélgica, envolto em mistério, o projeto que resultou em um dos mais belos templos católicos de Minas Gerais, a Catedral de Nossa Senhora Aparecida, em Montes Claros. O majestoso monumento, mistura dos estilos gótico e romano, reina absoluto na Praça Pio XII por obra e graça de um engano. Ele era destinado a Buenos Aires ou à própria Bruxelas, e não se sabe por que foi parar na cidade do Norte mineiro. E são poucas as pessoas que sabem contar a história da igreja. Uma delas é Vanderlino Arruda e o arcebispo emérito dom Geraldo Majela de Castro, de 81 anos. Graduado em letras e direito, pesquisador e historiador nas horas vagas, Arruda conta que a planta da igreja chegou a Montes Claros entre 1900 e 1905. Naquele tempo, correspondência, mercadorias e pessoas viajavam em lombo de animais e as mulas de carga demoravam semanas ou mais de mês entre Belo Horizonte e cidades do sertão das Gerais. E é praticamente impossível calcular quanto tempo a papelada, com os traços da catedral, levou da Bélgica à capital mineira. “Quem trouxe a planta foi o cônego belga da ordem premonstratense Jerônimo Lambien, a pedido do então arcebispo de Montes Claros, dom João Antônio Pimenta”, conta dom Geraldo. Lambien se juntaria a outros religiosos de sua ordem, que estavam na cidade em missão educadora. Eles ficaram conhecidos como padres de batina branca. O destino do projeto é uma incógnita. O cônego Jerônimo Lambien não deixou registro da origem. Se deixou, perdeu-se no tempo. Para Arruda, a planta pertencia à capital da Argentina. Para dom Geraldo, seria da própria capital belga. Indiferente a isso, Montes Claros se mobilizou para iniciar a construção. A Igreja, porém, não tinha dinheiro suficiente para uma obra tão grande e sofisticada para a época. Só a nave central recebe cerca de 3 mil pessoas.
CONSTRUÇÃO
Mas, para os religiosos, o poder da fé é grande e no início dos anos 1920 o governo federal precisou desapropriar terras no município para a passagem da linha da Rede Ferroviária Federal, a Central do Brasil. No trajeto havia áreas da Igreja que renderam 200 contos de réis (moeda da época). “Era uma fortuna”, lembra dom Geraldo Majela. Em 1926, quando o trem de ferro entrou na cidade, foi lançada a pedra fundamental da catedral e o mestre de obras Francisco José Guimarães deu início à construção. Igreja recebia os 200 contos em parcelas. Mas, por causa da quebra da bolsa norte-americana, em 1929, da Revolução Constitucionalista de 1932 e da Segunda Guerra Mundial, o governo federal atrasou as prestações. Por isso, o trabalho andou devagar. Demorou tanto que Francisco José Guimarães não viu a obra concluída. Morreu em 1940 e seu corpo está sepultado na catedral, inaugurada no início dos anos 1950 com pompa, mas não sem uma grande polêmica. avia ao lado da catedral um cemitério que em nada combinava com aquela construção sofisticada e bela. Segundo Arruda, a administração municipal da época, a pedido do então arcebispo de Montes Claros, dom Antônio Morais de Almeida Júnior, removeu as sepulturas e os ossos para outra área da cidade. Parentes dos mortos não gostaram. Houve protestos, em vão. A igreja pôde, enfim, exibir a sua exuberância. Pena, segundo Vanderlino Arruda, é que a documentação referente à obra, inclusive a planta que veio de longe, se perdeu no tempo.
Colunas de cal e areia
Não é só por fora que o templo impressiona. Dentro, no altar-mor estão as imagens de Jesus Cristo (ao centro), da padroeira Nossa Senhora Aparecida e do papa Pio X, responsável pela criação da Diocese de Montes Claros, em 10 de dezembro de 1910. À direita do altar fica o sacrário, onde se destacam as imagens de Nossa Senhora Imaculada Conceição e de Santo Antônio de Pádua. s imensas colunas estão entre os elementos que mais chamam atenção. “O interessante é que, apesar de toda a grandiosidade, elas foram feitas somente de cal e areia. Não há cimento”, observa o monsenhor Antônio Alencar Monteiro, que foi pároco da catedral por 10 anos e cuidou da sua restauração completa no final da década de 1990, quando foram feitas a reforma do forro, da rede elétrica e instalação de novos vitrais. A Catedral de Nossa Senhora Aparecida também recebeu nova pintura. “Completamos obras que haviam ficado inacabadas”, afirma Alencar, destacando a participação da comunidade. O templo fica aberto todos os dias para visitação pública, entre as 7h e as 20h. Além de orar, visitantes aproveitam para apreciar a beleza da construção, como a dona de casa Regina Mameluque. “Como moro aqui perto, visito a igreja quase todos os dias. Aprecio principalmente as colunas, que são lindas.”

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Mensagem N°69536
De: Hoje em Dia Data: Quarta 9/11/2011 10:24:40
Cidade: Belo Horizonte/MG

Verticalização é polêmica em Montes Claros - O projeto de lei do novo zoneamento de Montes Claros, no Norte do Estado, está gerando polêmica. Segundo o engenheiro Antônio Carlos Moreira Costa, coordenador do curso de Engenharia Civil das Faculdades Pitágoras, a proposta prevê a liberação da construção de edifícios de até 50 andares em bairros localizados na área baixa da cidade. "Ela permite a construção de imóveis com altura de até 700 metros acima do nível do mar, o que vai deixar essa brecha para construtores que poderão construir monumentos de até 50 andares", explica o especialista. o engenheiro participou de audiência pública sobre o assunto na noite da última segunda-feira. A reunião foi requerida pela Comissão de Legislação, Redação e Justiça da Câmara Municipal de Montes Claros. O secretário municipal de Obras, João Henrique Ribeiro, que elaborou a proposta do novo zoneamento, rebate a informação. "No Bairro Ibituruna, por exemplo, serão permitidos prédios de, no máximo, oito andares. Esse processo de verticalização será inevitável", afirma. Segundo o secretário, 90% dos projetos de construções em Montes Claros "são confeccionados por leigos, e não por arquitetos, que, muitas vezes, somente assinam o projeto e, com isso, surgem falhas técnicas nas construções", diz. Durante o debate, a arquiteta Isabela Rebello lamentou que um projeto de verticalização como esse esteja sendo elaborado sem estudo dos impactos ambientais e do trânsito. "Existe risco de estrangular todo o trânsito na área. O Ibituruna não tem infraestrutura para isso e nenhuma avenida para receber o fluxo gerado pela construção de prédios residenciais naquela área. As ruas foram construídas para um fluxo menor", advertiu. Já os coordenadores do Movimento SOS Sapucaia, Soter Magno e Eduardo Gomens, pediram alterações no projeto afim de corrigir falha na lei anterior que permitiu a ampliação do perímetro urbano de Montes Claros até a Serra do Mal/Ibituruna. "Ao cobrar áreas verdesm o projeto de lei que está sendo apreciado avançou na questão da permeabilidade do solo", diz Eduardo.

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Mensagem N°69535
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 9/11/2011 08:02:41
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de novembro

1879 – Falecem na cidade do Serro, o dr. Pedro Fernandes Pereira Corrêa, em conseqüência de várias estocadas que lhe desferiu figadal inimigo. Nasceu, em Montes Claros de Formigas, a 29 de junho de 1837, filho do alferes José Fernandes Pereira Corrêa e dona Eduarda Maria de Jesus. Cursou na terra natal as aulas primárias e de latinidade regidas pelo professor Antônio Fonseca Ferreira Campanha, seguindo depois para Diamantina, onde se internou no Ateneu São Vicente de Paulo, fundado e dirigido por monsenhor João Antônio dos Santos, futuro primeiro Bispo da Diocese. Nesse educandário foi condiscípulo de Joaquim Felicio e de Couto de Magalhães. Transferindo-se, em 1859, para São Paulo, matriculou-se ali na Faculdade de Direito, graduando-se a 29 de novembro de 1864. Naquela Academia foi condiscípulo e contemporâneo de uma plêiade de jovens talentosos, quase todos dados à boêmia, mas onde não faltavam poetas e tribunos de escol. O que foi como estudante, di-lo Xavier da Veiga: “Entre os estudantes de São Paulo, quer contemporâneos, quer das gerações que o precederam, raros o excederam e não muitos houve que pudessem igualar ao dr. Pedro Fernandes em talento e profícua assiduidade nos estudos. Disponha de inteligência a um tempo vigorosa e brilhante e era verdadeiramente extraordinária a sua aplicação. Dos livros fazia noite e dia os seus companheiros prediletos. Tinha ambição enorme de renome e glória e consciência da energia de suas faculdades intelectuais”.
O mesmo autor traça o retrato do poeta:
“Era o dr. Pedro Fernandes de constituição alta e musculosa, fisionomia leal, modos cavalheirescos de sertanejo inteligente e loquaz, organismo robusto como a própria mentalidade”.
Esta descrição é corroborada pelo dr. Nélson de Senna, com mais detalhes, porque não só possuía uma fotografia de Pedro Fernandes, como pôde colhêr sôbre êle e sua vida valiosos depoimentos na cidade do Sêrro, terra natal do historiador e onde faleceu o poeta:
“Alto, corpolento, musculoso , de saúde rija e constituição forte pelo sangue acaboclado de legítimo sertanejo, que lhe corria nas veias, Pedro Fernandes, com a sua basta cabeleira negra em cachos, os grandes olhos vivos e negros, o semblante moreno pálido, leve bigode e pequeno cavaignac, sempre de óculos escuros, aros de ouro: era ao real o tipo insinuante e simpático, cujos modos francos, mas afáveis, o impunham no conceito dos amigos e do povo como o doutor democrata, eloqüente e ilustrado, a todos encantando com a afluência torrencial de sua palavra, semre que discursava, o que era freqüente, pois tinha um temperamento comunicativo e gostava da boa mesa, de festas e de reuniões”.
Logo depois de formado encetou a advocacia em Diamantina, cidade em que se casou com dona Rermelinda Leopoldina Fernandes em setembro de 1866.
Sôbre a sua atuação como profissional, diz o dr. Francisco Badaró em seu opúsculo Parnaso Mineiro:
“Pedro Fernandes foi uma natureza eminentemente artstica. Como advogado alevantou a tribuna judiciária”.
Advogou em Montes Claros, Diamantina, na Vila do Guaicuí e, por último, no Sêrro. Também exerceu a magistratura em diversas cidades do Norte de Minas, tendo sido Juiz Municipal e de Órfãos em Minas Novas, São João Batista e no Sêrro.
Como poeta, deixou inúmeras produções esparsas em publicações efêmeras, em vários periódicos de Diamantina, no Jequitinhonha, Monitor do Norte, Atalaya do Norte, Voz do Povo, bem como em jornais da Côrte e da Capital de Minas.
A Enciclopédia e Dicionário Internacional de Jackson, na rápida biografia que traça do poeta, embora em dois verbetes, afirma que êle deixou um livro intitulado “Versos”. Se de fato isto aconteceu, certamente não foi editado, pois não há qualquer notícia de tal obra, a não ser a referida citação.
Não se limitou Pedro Fernandes sômente à composição de poesias. Escreveu também, sôbre questões jurídicas, políticas, administrativas e literárias, abordando ainda assuntos folclóricos e históricos em prosa e verso.
Certo episódio acontecido na vida do vate montes-clarense ficou famoso e é ainda hoje relatado por diversas formas, mas ocorreu mais ou menos do seguinte modo:
Logo depois de haver-se diplomado, regressava êle ao torrão natal, quando, ao passar por Conceição do Sêrro, ouviu dizer que, naquele dia, estava sendo julgado determinado criminoso. Por mera curiosidade, encaminhou-.se o poeta, tal como se encontrava, em trajes de viagem, para a casa onde funcionava o Tribunal do júri. Lá chegou no momento exato em que o Juiz perguntava ao réu se tinha defensor. Recebendo resposta negativa, dirigiu-se o Meritíssimo aos presentes e fêz a consulta de praxe, se alguém dentre êles, aceitava o patrocínio daquela causa. Após curto silêncio, uma voz se alteou:
- Eu aceito!
Era o dr. Pedro Fernandes Pereira Corrêa.
Convidado pelo magistrado a tomar assento na tribuna da defesa, o poeta, “pelo seu trajar impróprio do local e do ato (estava de botas, chilenas de prata, pala ao ombro) - diz Nélson de Senna - despertou remoques quando assumiu o patrocínio gratuito do réu indefeso”.
Pediu os autos do processo e nêles leu rápidamente o que podia interessar-lhe.
A acusação, porém, foi a mais tremenda até ali produzida. O representante do Ministério Público começou por reconstituir o crime nos seus mais tenebrosos detalhes, transformando o réu em verdadeiro monstro. “Era aquela causa tão infeliz - asseverava êle - que não conseguira na cidade uma única pessoa que se dispusesse a defendê-la. Fôra necessário - continuava o Promotor na sua exacerbação, um misto de incontido desprêzo e de impiedosa ironia para com o improvisado defensor - que por ali aparecesse um forasteiro que ninguém sabia quem era, de onde vinha, nem para onde ia, a fim de que assumisse temerariamente a aventura de patrociná-la”.
E terminou o terrível Iibelo acusatório, pedindo para o acusado o máximo da pena.
Dada a palavra à defesa, levantou-se o poeta. Suas primeiras palavras foram para uma resposta completa às maldosas insinuações do implacável acusador:
- Quem sou eu? Chamo-me Pedro Fernandes Pereira Corrêa, recém-laureado pela Faculdade de Direito de São Paulo. De onde venho? Do maior centro cultural do País, de onde paitem as benéficas cintilações que se refletem gloriosamente por todo êste imenso Brasil. Para onde vou? Sertão a dentro, ras gand as trevas das iniquidades com a luz da justiça, procurando levar um lenitivo e salvar da ignomínia das perseguições os humildes e desprotegidos.
“. . . e por longas três horas perorou, em belo improviso, emocionando os jurados que absolveram, unanimemente, o réu submetido a julgamento. Tamanho e inesperado triunfo elevou logo o nome de Pedro Fernandes que, na tal sessão, teve ainda de defender vários outros réus que vivamente solicitavam a permanência do poeta por mais alguns dias na cidade em questão”. - diz Nélson de Senna no tomo 2 do Anuário de Minas Gerais, para 1907.
O nome de Pedro Fernandes Pereira Corrêa é um dos que devem ser lembrados e cultuados em Montes Claros, a bendita terra em que nasceu.
Muitas trovas tornaram-se populares e eram cantadas, recitadas ou declamadas em serenatas e nos salões, nas tertúlias tão comuns antigamente. Entre tantas produções, podem ser citadas A Ventania, Consolações, A Cruz da Serra e inúmeras outras. Abaixo vai transcrita uma delas:
Tenho saudades profundas
Daquela noite sombria
Em que seu peito batia,
Em que sua fala sumia
Em doce enlevo de amor:
Era sua voz doce harpejo...
E num súbito desejo,
Rasgamos o véu do pejo
E eu fui.. . beijá-la em tremor.
Era de noite. . as estrêlas
Fulgiam no céu tão belas
Que um clarão na face dela
Veio do céu se estampar!
Com o olhar embevecido,
Me apertando estremecido,
Ela me disse ao ouvido:
“Meu coração quer te amar”.
Oh! doces horas queridas!
Oh! falas enternecidas
Que eu pude então escutar!
Se me embalei nalgum sonho,
Se é desvario medonho -
Não quero agora acordar!
O sonêto abaixo foi escrito já em seu leito de morte, no dia 6 de novembro de 1879 e dedicado à Naná, filha do seu amigo, major Aureliano Campos, falecida a 6 de setembro de 1879:
NANA
Entre nuvens brilhantes adejando,
Do alto da montanha o vôo erguendo,
Como a águia, no sol se embevecendo,
Para os seios de Deus eu vou cantando!
Minhas vestes de candura inda trajando,
E a c’roa virginal nas mãos tecendo,
Pela esfera azulada discorrendo,
Como as nuvens do céu lá fui passando.
No cibório da dor, nem mais um pranto!
Um lamento não quero de saudade
Percorrendo da noite o escuro manto.
Na terra há só mentida felicidade!!
E a vida é pena que disfarça um canto:
Já data o meu viver da Eternidade.
1885 - Em sessão ordinária, presidida pelo tte. Joaquim Alves Sarmento, João Luiz de Miranda é nomeado e empossado no cargo de Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros.
1886 - Falece Felicíssimo Teixeira de Carvalho. Foi Tabelião do 2.° Oficio de Montes Claros, tendo desistido da serventia vitalícia.
1891 - Antônio Pereira dos Anjos é nomeado para professor da cadeira de História do Brasil, da Escola Normal de Montes Claros.
1892 - Montes Claros deixa o regime ditatorial das Intendências Municipais e volta ao normal, das Câmaras Municipais, instituído a 1.º de outubro de 1828.
No Paço da Intendência Municipal de Montes Claros, sob a presidência do tte. cel. Celestino Soares da Cruz, estando presentes os intendentes Francisco Cândido de Almeida e José Rodrigues Prates, leu-se e aprovou-se a ata da sessão anterior. Encerrada a sessão, foi aberta a especial para a posse dos vereadores à Câmara Municipal de Montes Claros, segundo determinação do Presidente do Estado. Convidado o Presidente da Câmara e Agente Executivo eleito, dr. Carlos José Versiani, o tte. cel. Celestino Soares transmitiu-lhe a presidência. Passou-se à instalação da Câmara Municipal. Depois de prestarem compromisso e ter sido lavrado o têrmo de posse, tomaram assento os vereadores eleitos: cap. José Filomeno de Araújo, tte. Eusébio Alves Sarmento, Josefino de Oliveira França, Luiz Augusto Durães e Alexandrino Teixeira Souto. Passando-se à eleição para Vise-Presidente da Câmara, foi eleito por unânimidade o tte. cel. Celestino Soares da Cruz. Para 1.° Secretário, elegeu-se o cap. José Filomeno de Araújo e para 2.° Secretário, Luiz Augusto Durães. Posteriormente tomaram posse o vereador Ezequias Teixeira de Carvalho e o 1.º Juiz de Paz, Sylvio Teixeira de Carvalho. O vereador Antônio Soares de Miranda, eleito pelo distrito do Brejo das Almas, deixou de tomar posse por ser cunhado do vereador já empossado, Eusébio Alves Sarmento. O vereador do distrito dos Morrinhos, Josefino de Oliveira França, perdeu o mandato por haver aceitado um emprêgo federal, sendo substituído pelo cap. Camilo Cândido de Lelies.
1936 - Pela lei n.° 3, votada pela Câmara Municipal de Montes Claros e sancionada pelo Prefeito, êste é autorizado a adquirir um terreno para campo de aviação.
- Pela lei n.° 4, por votação da Câmara e sanção do Prefeito Municipal de Montes Claros, é pôsto em concorrência pública o serviço telefônico do município.
1944 - Morre em ação, nas operações do rio Reno, Itália, Qeraldo Martins de Sant’Ana, Cabo da Fôrça Expedicionária Brasileira. Nasceu, em Montes Claros, a 29 de março de 1922, filho de Antônio Martins de Sant’Ana Primo e dona Josefina Cândida Sant’Ana. Fêz o curso primário nas Escolas Anexas à Escola Normal de Montes Claros, recebendo a 14 de dezembro de 1935 o diploma de curso primário. Manifestando desejo de servir no Exército Nacional, seguiu no dia 5 de janeiro de 1941 para Belo Horizonte. Conseguiu ingressar, a 1.º de março do mesmo ano, no 10.° Regimento de Infantaria, 2.ª Companhia, sediada na Capital mineira. A 14 de setembro de 1942, era promovido a Cabo. Quando o Brasil rompeu reações com os Países do Eixo, foi êle transferido para São João D’El Rei, para o 11.º Regimento da Infantaria, afim de nêle ser incorporado, o que se verificou a 13 de janeiro de 1944, Servia então no 3.° Batalhão - Companhia de Metralhadora. De São João D’El Rei seguiu para o Rio de Janeiro, a fim de ser incorporadco ao 6.º Regimento de Infantaria. Incorporado à Fõrça Expedicionária Brasileira, seguiu para a Europa com o primeiro contingente. Morrendo em combate, foi seputado no Cemitério Americano de Vada. Em 1945, os seus restos mortais foram trasladados para o Cemtério Militar Brasileiro de Pistóia, Itália, Quadra C. fileira 10 -Sepultura 117. Em janeiro de 1961, seus despojos, como os dos outros pracinhas que ali se achavam, foram removidos para o Monumento Nacional, erguido no Rio de Janeiro.
Em 1945, a Prefeitura Municipal de Montes Claros, prestando justa homenagem ao filho sacrificado em defesa da Pátria, mudou, em solenidade pública, a denominação da rua 15 de julho para a de rua Cabo Sant’Ana.
1948 - Falece, em Belo Horizonte, Joaquim de Paula Ferreira (Tico ). Nasceu em Montes Claros, filho de Manoel de Paula Ferreira e dona Joana Martins de Oliveira. Foi, por largos anos, comerciante em Várzea da Palma. Casou-se, em Montes Claros, com dona Emilia Mendonça de Paula, a 27 de julho de 1907.
1961 - Pela lei n.° 533 da Prefeitura Minícipal de Montes Claros, o trecho da avenida Cel. Prates, a partir da praça Dr. Honorato Alves, em direção ao bairro de Santo Expedito, fica denominado Metra Fininha Silveira.

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Mensagem N°69534
De: Arcanjo Data: Terça 8/11/2011 19:01:11
Cidade: M.Claros

Estão atípicas, diferentes, as chuvas deste ano em Montes Claros. Sempre que começa a chover, o tempo esfria, cai para a faixa dos 20 graus, de dia, e a chuva se reduz, quando não acaba. Aqui, todos sabemos - se esfria, não chove. Para amanhã, quarta-feira, quando a temperatura máxima deverá ficar abaixo dos 25 graus, há previsão de mais 10 milímetros de chuva. Mas a temperatura só promete voltar à faixa dos 30 graus na próxima quinta-feira. Sendo assim, é possível que a chuva prossiga pouquinha.Choverá mais quando as chuvas forem chuvas de verão. Como sempre foi.

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Mensagem N°69533
De: César Data: Terça 8/11/2011 18:46:55
Cidade: Montes Claros

Parece que o Natal se antecipou de um mês em Montes Claros. As ruas estão cheias como se fôsse dezembro.

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Mensagem N°69532
De: José Prates Data: Terça 8/11/2011 16:40:26
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O BARULHO QUE PERTURBA

JOSÉ PRATES

O silêncio dos habitantes de Montes Claros, sobre o barulho provocado por carros de som que lhes incomoda nas noites quentes daquela cidade, demorou pouco. As reclamações voltaram agora com insistência porque a barulheira começou de novo, vinda de postos de gasolina que, segundo dizem, se transformaram em ponto de encontro dos carros de som promotores do barulho infernal. Não sei bem o que, de fato, acontece porque me baseio nas reclamações publicadas no mural, que me dão uma noção do problema, segundo a visão dos reclamantes que sentem os seus efeitos. Não querendo ficar baseado, apenas, nos reclamantes muralistas, enviei e-mails para uma amiga e um amigo perguntando sobre o problema. A amiga respondeu-me, simplesmente, que “não é da noite, mas, do dia” o que significa dizer que a barulheira se processa à noite, nas boates e carros de som. O amigo respondeu-me que, “de fato existe verdadeira fabrica de barulho além do permitido, instalada nas boates localizadas na chamada zona de impunidade, atrás da casa de saúde, sem que ninguém tome providências para fazer respeitar o sossego dos outros, inclusive dos doentes internados”. Pode-se, então, deduzir que esse crime contra o meio ambiente é praticado em locais pré-estabelecidos, atingindo as residências circundantes, impedindo o descanso do trabalhador ali residente.e, o mais grave, a comodidade do enfermo na casa de saúde..
Não faz muito tempo, foi em setembro passado que a Polícia Militar publicava nota dando conta da ação comandada pelo Sargento Cesar, contra os poluidores do meio ambiente, levada a efeito pela Patrulha de Prevenção à Poluição Sonora da 11ª. Cia da PM, Munida de medidor de decibéis, a Patrulha verificou o som acima do permitido em lei, autuou o responsável, efetuando sua prisão em flagrante e apreendeu o veículo que estava sendo empregado na barulheira que além de poluir o meio ambiente, também, perturbava o habitante, interrompendo seu sossego no lar. Essa ação policial foi saudada com entusiasmo pelo habitante prejudicado e, por algum tempo, notou-se que cessou o barulho vindo das boates e carros de som. Na ocasião, imaginamos que a ação policial, então iniciada com disposição e sucesso, não viesse morrer ali. Pensávamos que o apoio popular às medidas repressoras, manifesto nas reclamações publicadas diariamente neste mural, viesse incentivar ações repressoras de maneira continua. Aconteceu porem, o que não imaginávamos: não demorou nem dois meses, as reclamações voltaram com insistência, porque, também, com insistência voltou o barulho a incomodar. Infelizmente, isto nos afirma que não existe um interesse forte na repressão, o que permite a ação dos transgressores com total alheamento ao direito de quem quer que seja, mostrando claramente que ignoram a polícia no seu papel de repressora. Por outro lado, a impressão que nos chega é de que não houve, como supúnhamos, uma ação popular, principalmente, dos “amigos do bairro”, sindicatos, Ministério Público e outras associações populares, como acontece em São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades, pressionando as autoridades para uma ação repressora ao abuso dos fabriocantes de barulho.
Ninguém imagina nem supõe que exista um alheamento das autoridades policiais, municipais e do Ministério Pùblico, porque é inadmissível. O que deve existir é o destemor dos contraventores, calejados na agressão ao meio ambiente, que os leva a ignorar as autoridades e sua ação. Nesse caso, é necessário rigor nas ações, sem ferir a lei, é claro, e com respeito ao cidadão.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°69531
De: Leitor Data: Terça 8/11/2011 13:10:50
Cidade: montes claros  País: brasil

Gostaria de pedir reforço policial para as zonas rurais,em especial a comunidade de São Pedro Das Garças e Aparecida Do Mundo Novo. O motivo é que ontem ouve assalto na comunidade de bomjardim que fica perto de são pedro e na comunidade de são pedro que foi roubado dinheiro da funcionaria do correio e o aparelho de celular e um caminhao de gas que passava pela comunidade.São duas comunidades distantes de montes claros que não tem assistencia nenhuma da policia militar e de nem um orgão publico.Porisso venho através deste pedir mais antenção.

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Mensagem N°69530
De: Maria Paula Data: Terça 8/11/2011 12:03:04
Cidade: Montes Claros/MG

Foi marcado o júri do garoto João Pedro assassinado no mês de Maio no Conferencia Cristo rei, vai ser dia 17/11/2011 a partir das 08:30 da manhã. Vamos em nome da populção pedir a condenação desses (...)

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Mensagem N°69529
De: Gersier Data: Terça 8/11/2011 11:11:26
Cidade: Montes Claros

Para quem gosta de observar o que acontece nos céus sobre MClaros,terá hoje se São Pedro deixar,a rara oportunidade de ver o acionamento dos foguetes propulsores que arremessarão a nave russa Phobos-Grunt rumo a uma das luas do planeta vermelho.A ignição que começará às 20h55m47s,quando a sonda estiver sobre a região oeste do Paraná,poderá ser vista e acompanhada em quase todo o território nacional.O tempo total do acionamento será de dez minutos.Os interessados em observar esse acontecimento,deve olhar para os lados da serra do Sapucaia.Especialistas estimam que a magnitude* deverá oscilar entre 3 e 5.*Quanto maior o brilho do objeto,menor a sua magnitude.Pra exemplificar:o Sol tem magnitude -27.

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Mensagem N°69528
De: Estado de Minas Data: Terça 8/11/2011 09:10:03
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...)“O governo não está dando a atenção devida ao combate desse câncer terrível, chamado crack, que está se alastrando e destruindo adolescentes e jovens nas pequenas cidades”, afirma o juiz Isaías Caldeira Veloso, da Segunda Vara Criminal de Montes Claros, no Norte de Minas. “Quase todos os dias sou procurado por mães desesperadas, que contam que sabem que os filhos viciados em crack vão morrer por causa da droga, pelas mãos de traficantes ou no mundo do crime, pois roubam para sustentar o vício” , diz o magistrado. Veloso lembra que a pedra da morte também invade a zona rural de municípios pobres do Norte de Minas, como Itacambira e Botumirim. “Acho que isso acontece porque a droga é mais barata. Ás vezes, é mais fácil comprar uma pedra de crack do que uma garrafa de cerveja”, observa o juiz.

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Mensagem N°69527
De: Hoje em Dia Data: Terça 8/11/2011 10:29:56
Cidade: Belo Horizonte/MG

Montes Claros terá cemitério vertical - Um cemitério vertical, com 20 andares de gavetas para caixões, e um crematório são aposta da Prefeitura de Montes Claros para garantir espaço para sepultamentos na cidade. O município vai abrir licitação para empresas interessadas na obra, que vai ocupar os 1.500 metros quadrados onde hoje ficam os velórios e a administração do Cemitério Jardim da Esperança. Desde 2009, essa é a segunda tentativa de encontrar uma saída para a falta de locais para novos túmulos em Montes Claros. Naquele ano, a prefeitura tentou criar um cemitério privado, mas o Sindicato dos Cemitérios Particulares do Brasil entrou com uma ação no Tribunal de Contas de Minas Gerais apontando irregularidades no processo licitatório e o empreendimento acabou embargado. A licitação, segundo o prefeito Luiz Tadeu Leite, abre uma opção para quem não quer ser enterrado no cemitério que está sendo construído na Estrada da Produção, a oito quilômetros do Centro. "A empresa vencedora será escolhida pelo preço que apresentar. Quem oferecer mais vai explorar a concessão". Atualmente, Montes Claros tem dois cemitérios interligados, o do Bomfim e o Jardim da Esperança, onde estão enterradas 75 mil pessoas. Até o fim do ano, 75 mil metros quadrados do cemitério na Estrada da Produção serão liberados para os enterros. Mas a previsão é de que o campo-santo tenha o dobro deste tamanho. O prefeito considera, porém, permitir sepultamentos no novo cemitério antes mesmo dele ficar pronto. A proposta é que ele funcione como um cemitério modular, e que a abertura de covas aconteça aos poucosm conforme a demanda. O secretário Municipal de Serviços Urbanos, João Ferro, informou que a decisão do prefeito será cumprida, mas que a chegada do período chuvoso pode atrsar as obras na Estrada da Produção. O local já passou por terraplenagem e um muro está sendo erguido. A próxima etapa dos serviços inclui a construção das casas de velório e da capela.

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Mensagem N°69526
De: Alberto Sena Data: Terça 8/11/2011 08:07:48
Cidade: Montes Claros/MG

Pedra quase solta no ar

Alberto Sena

Quando Bill contou sobre a grande pedra quase solta no ar, nas imediações do hotel Paraíso das Águas, em vias de ser inaugurado em Grão-Mogol, no Norte de Minas, de propriedade do ex-vereador, ex-vice-prefeito e ex-prefeito João Costa de Oliveira – o Nem – confesso, não acreditei. Precisava fazer como São Tomé: ver para crer.
Fomos lá; ele, Lúcio Bemquerer e eu armados de uma câmara fotográfica a fim de registrarmos a tal pedra quase solta no ar, algo deveras inusitado. O lugar fica a poucos minutos do centro da inigualável cidade surgida no século XVIII em decorrência do garimpo de diamantes.
Paramos o carro num ponto até aonde havia trilha e depois embreamos mato adentro e logo divisamos grande quantidade de pedras. Ali, em algum tempo, parece ter sido fundo de mar, senão, como explicar o fato de as pedras terem sido desgastadas até tomarem formatos vários?
Não demorou muito e estávamos diante da pedra quase solta no ar. Em realidade, o formato dela é de uma nau antiga, daquelas usadas por Pedro Álvares Cabral para visitar as terras do Brasil e Cristóvão Colombo utilizou para ocupar a América dos antigos Maias.
A majestosa pedra – veja a foto, garantia da veracidade da informação – é de fato extraordinária. Olhando-a de todos os lados, tem-se a impressão: se alguém subir nela, de uma extremidade à outra, assim quase solta no ar, ela poderá desabar. Bill achou graça, disse: “Não tomba de jeito nenhum”, ele já subiu nela e nada aconteceu.
A pedra está apoiada numa das extremidades em três pontos. Para mim, ela tem tudo para virar ponto turístico. Contornei-a e pude contemplá-la com os próprios olhos e confesso sem a menor cerimônia, fiquei de boca aberta.
Os moradores de Grão-Mogol parecem não dar a mínima importância à pedra. Talvez porque a cidade é toda empedrada. Goza da fama de “presépio a céu aberto”. E como de fato é mesmo. Por todos os cantos encontramos pedras de vários formatos. Há uma parecida com leão sentado; há outra idêntica a galo de peito arfante cantando cocoricó; há pedra parecida com tartaruga e até uma com cara de sapo de boca aberta.
Grão-Mogol é dotada de luz própria. É histórica, mas não se parece com Ouro Preto, nem com Diamantina e muito menos com Sabará. O garimpo deixou a cidade estagnada por séculos. Esse fato nada tem de negativo. Pelo contrário. Por causa disso, Grão-Mogol é hoje modelo de qualidade de vida. Lá o ar é puro e os liquens das pedras denunciam isto.
Em Grão-Mogol não há cerca elétrica. Aliás, há uma, assim mesmo de um homem vindo de fora. Ele parece ter posses. Construiu bela casa e certamente teme ser surpreendido por alguém saltando o alto muro, por isto levou essa coisa esquisita, hoje comum nas grandes cidades, para Grão-Mogol. Razão ele não tem. Tem neurose, talvez, doença típica de quem vive nos grandes centros.
Grão-Mogol é lugar tranquilo. Lá há muito passarinho. As maitacas passam em bandos. E estão se refestelando agora com as mangas amadurecendo em todos os quintais. Sim, lá quase todas as casas têm quintais. E os passarinhos fazem a festa porque os moradores cultivam frutíferas várias. Uma delícia!
Recordo-me bem, quando criança, Montes Claros era igual Grão-Mogol. Lá as famílias sentam-se às portas das casas e batem altos papos. As portas das casas ficam abertas e o vendedor de biscoito passa diariamente. De casa em casa, ele deixa os pacotes. No fim de semana, volta e recolhe o dinheiro fruto das vendas. Há coisa melhor?
Quem vive numa cidade como Montes Claros de hoje, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro ou São Paulo, morre de inveja, tamanha paz, amizade, tranquilidade. Morre de inveja ou sente saudades, porque nos bons tempos viver era muito menos perigoso. Hoje em dia a coisa está feia e barulhenta, parecida com briga de esqueletos com foice e no escuro, em cima de telhado de zinco.
Segundo dizia o antropólogo Darcy Ribeiro, montes-clarense da gema, o fim da Humanidade será de volta às cavernas. E a julgar pelo andar da nossa carruagem, ele está coberto de razão. Se o “degas” aqui estiver vivo até lá, o meu lugar já está escolhido: viverei debaixo da pedra parecida com nau antiga, quase solta no ar. Pelo menos terei a sensação de estar em alto-mar, ao sabor das ondas.

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Mensagem N°69525
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 8/11/2011 08:15:06
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de novembro

1867 - Havendo queixas contra a eficiência do ensino de Latim e de Francês em Montes Claros, é exonerado o professor da cadeira e nomeado, provisôriamente, Antônio Bento Nogueira de Góis para substituí-lo mas não aceitando, o cargo foi exercido por Ezequias Texeira de Carvalho.
1896 - Inicia-se outra fase do periódico “Montes Claros”, tendo como Redator-Diretor-Gerente Agostinho Detalonde. Só deu seis números.
1937 - Pela lei n.° 27 da Prefeitura Municipal de Montes Claros, o antigo bairro do Alto do Severo ou Jenipapo, passa a chamar-se Santo Expedito.
1941 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que, por ato do Govêrno de Estado, o bacharel Lindolfo Dias A. de Barros, Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros é transferido para a Comarca de Oliveira sendo nomeado para substitui-lo no cargo de Promotor de Justiça de Montes Claros, o bacharel Jair Renault Castro.
1956 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que foi organizada a Cooperativa dos Servidores do DNOCS, em Montes Claros, tendo como Presidente o dr. AfIlo Mendes de Aguiar.
1957 - Falece dona Maria Montenegro Frota, aos 53 anos de idade. Nasceu em Iguatu, Ceará, filha de Manoel Holanda Montenegre e dona Idalina Montenegro. Era casada com Waldemar Frota, comerciante em Montes Claros.
1962 - Pela lei n.° 577, fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a conceder à entidade que legitimamente se constituir, nesta cidade, para a instalação e manutenção do equipamento destinado à captação de televisão neste município, a subvenção de CrS 600.000,00.
- Pela lei n.° 578, ficam criados oito cargos de guardas sanitários do Departamento Municipal de Saúde e Assistência, em Montes Claros.
- Pela lei n.° 580, é modificada a denominação do atual Prado Oswaldo Cruz, na cidade de Montes Claros, na forma seguinte:
a) Fica denominada Avenida Armênio Venoso, o trecho compreendido entre a avenida Filomeno Ribeiro e rua Padre Teixeira;
b) de Avenida Oswaldo Cruz, o trecho compreendido entre as ruas Carlos Gomes e Cel. Joaquim Costa;
e) de Avenida Padre Chico, o trecho compreendido entre a rua Belo Horizonte e Avenida Centenária:
d) de Avenida Dr. Alfredo Coutinho, o trecho compreendido entre a rua Padre Teixeira e Avenida Centenária.
- Lei n.° 581. Art. 1.º Fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a proceder à desapropriação de uma área de terreno medindo 15.000 metros quadrados, localizado junto ao destinado à construção do nôvo prédio do Colégio e Escola Normal Oficial de Montes Claros, no bairro Santo Expedito, de propriedade do dr. Plínio Ribeiro dos Santos e sua espôsa.
Art. 2.° Fica igualmente o Prefeito Municipal autorizado a fazer a doação do terreno mencionado no art. 1° desta lei, ao Ministério de Educação e Cultura ou ao Govêrno do Estado de Minas Gerais, para o fim mencionado no art. 1.º desta lei, com a condição de reversibilidade ao patrimônio do municlpio, se a construção do nôvo prédio do Colégio e Escola Normal Oficial de Montes Claros no terreno caracterizado no art. 1.º supra não se iniciar dentro de cinco anos, e não seja concluída dentro de sete anos, ambos contados da data da assinatura da presente lei.
Art. 3.º O valor da desapropriação é de quatro milhões e quinhentos mil cruzeiros, devendo correr as despesas pela dotação própria, a ser incluída no orçamcnto para o exercício de 1963.

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Mensagem N°69524
De: Branca Data: Terça 8/11/2011 08:00:29
Cidade: Montes Claros

Veio da noite a chuva que segue caindo lá fora. Mansa, calma, terna. Amiga. Chuva de Natal.

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Mensagem N°69523
De: Kennio Barros Data: Terça 8/11/2011 04:51:00
Cidade: Ipatinga/MG

Queda da cotação do minério de ferro no mundo poderá inviabilizar investimentos bilionários no Norte de Minas
A queda no preço do minério de ferro ameaça investimentos bilionários no Norte de Minas Gerais, onde é esperada a criação de um polo de exploração de ferro em grandes jazidas de baixo teor. Com a rápida e acentuada desvalorização da commodity (cotada no fechamento de outubro em US$ 118,40), as lavras de minério de baixo teor de ferro (menos de 30%) estariam economicamente inviabilizadas, pelo menos nos preços atuais.
Para a produção no Estado, somente os custos logísticos (ferrovia, portos e frete naval) para embarques para a Ásia somam cerca de US$ 110 dólares por tonelada. E isso para as áreas do quadrilátero ferrífero que já contam com infraestrutura de transporte implantada.
Levando-se em conta os custos de lavra e concentração do minério, especialistas afirmam que o corte da viabilidade econômica da mineração de ferro, levada em conta a cotação atual, estaria próximo de 62% de teor. No Norte de Minas, as pesquisas feitas até o momento indicam reservas de 20 bilhões de toneladas de minério, com teor entre 20% e 30%.
“O comportamento recente do preço do minério deve, no mínimo, provocar uma revisão nos investimentos das empresas que terceirizam estrutura logística”, afirmou o geólogo, economista e consultor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Luciano Borges.
Por comunicado, a Vale confirmou os aportes anunciados para a região. A empresa deve investir R$ 560 milhões na implantação de mina de minério de ferro nos municípios de Serranópolis de Minas, Riacho dos Machados, Grão Mogol e Rio Pardo de Minas. A previsão é de que o projeto seja concluído em 2014.
Na fase inicial, devem ser gerados 50 empregos diretos e 450 indiretos. Após o começo das operações, a estimativa é de que sejam criados 250 postos de trabalho permanentes entre diretos e indiretos. A partir do empreendimento, a Vale pretende produzir e comercializar minério tipo fino comum, granulado e pellet feed.
Já a Miba prevê implantar, entre 2011 e 2014, unidade minerária - usina de concentração de minério de ferro e corredor logístico - nos municípios de Grão Mogol e Rio Pardo de Minas.
Mediante aporte de R$ 3,2 bilhões, a Sul Americana Metais (SAM), do grupo Votorantim, estuda extrair e beneficiar minério em Grão Mogol em parceria com consórcios chineses liderados pela Honbridge Holdings Limited. O projeto engloba mineração, mineroduto e porto (Bahia).
Além desses investimentos em minério de ferro, a Mineração Riacho dos Machados, subsidiária da canadense Carpathian Gold INC, prevê investir R$ 250 milhões para extração de ouro na região. O projeto deve gerar 400 empregos diretos e 800 indiretos.
Fonte: Hoje em Dia

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Mensagem N°69522
De: Maria Ribeiro Pires Data: Segunda 7/11/2011 16:21:30
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) Estou enviando uma pesquisa que fiz sobre Aracy de Carvalho,casada com João Guimarães Rosa. Irei apresentar este texto na Academia Arcádia de Minas Gerais, na próxima quarta feira. Aracy de Carvalho, a JUSTA - Maria Ribeiro Pires
Baseio estas palavras no livro "JUSTA - Aracy de Carvalho e o resgate de judeus, trocando a Alemanha nazista pelo Brasil". É o resultado de grande pesquisa feita pela historiadora Mônica Raisa Schpun, fruto de depoimentos e entrevistas. A autora é doutora em História pela Universidade de Paris com pós-doutorado na Universidade de Milão. Ela relata a grande amizade entre as duas mulheres, Aracy de Carvalho e Margarethe Levy, aproximadas pela tragédia da época. Aracy de Carvalho, brasileira, filha de pai português e mãe alemã, nasceu em Rio Negro, Estado do Paraná. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°69520
De: Conrado Data: Segunda 7/11/2011 09:35:51
Cidade: Montes Claros

Agora, carreta para trânsito na ponte branca, estrada que liga MoC-Pirapora. A carreta estragou exatamente na ponte, e não tem nenhuma sinalização.

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Mensagem N°69518
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 7/11/2011 08:08:27
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de novembro

1840 - Lê-se em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, uma portaria do Govêrno da Província, datada de 3 de setembro de 1840, comunicando a remoção do Juiz de Direito da Comarca, dr. Jerônimo Máximo de Oliveira Castro, para a Comarca de Paracatu, e a do Juiz de Direito desta, Manoel Teodoro Soares de Sousa, para a Comarca de Montes Claros. Propõe o vereador, Vigário Chaves que, no caso de se realizar tal remoção, é preferível fique como Juiz de Direito da Comarca, o atual Juiz Substituto, dr. Tertuliano Antônio Alves Pires.
1940 - Falece João Soares da Silva, fazendeiro no município de Montes Claros, casado com dona Januária Lopes da Silva.
1942 - Falece Leonides de Andrade Câmara (Coló), aos 56 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Leolino de Andrade Câmara e dona Christina Vitalina dos Santos. Era Escrivão do Crime na cidade de Montes Claros e casado com dona Glicéria Cardoso Godinho
1951 - Falece repentinamente, em Belo Horizonte, Raul Corrêa de Sousa. Nasceu em Muritiba, Estado da Bahia, em 1896, filho de José Corrêa de Sousa e dona Joana Corrêa de Sousa. Veio em 1914 para o Estado de Minas, como encarregado da Estação Telegráfica de Fortaleza, hoje Pedra Azul, de onde foi transferido para Montes Claros, em substituição ao dr. Hugo Kopp, aqui chegando a 26 de setembro de 1919. Por muitos anos, exerceu o cargo em Montes Claros, inclusive a chefia dos serviços postais-telegráficos, retirando-se, por vêzes, quando designado pelos seus superiores hierárquicos para desempenhar alguma comissão de responsabilidade. Em 1940 foi nomeado Diretor Regional de Diamantina, quando lhe deram a tarefa de reorganização, onde estava incluída a extensão da rêde telegráfica a vários pontos do Estado., Era escolhido, alguns anos depois, para o mesmo cargo em Campanha, onde reafirmou a sua grande capacidade de administrador. Foi-lhe confiada, por fim, a Diretoria Regional dos Correios e Telégrafos de Juiz de Fora, cargo no exercício do qual realizou a última etapa do seu honesto e consciencioso itinerário profissional.
Funcionário de uma correção a tôda prova, de natureza modesta, soube granjear grande número de amigos e admiradores, que eram quantos o conheciam. Casou-se, em Montes Claros, com dona Francisca Chaves Corrêa.

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Mensagem N°69517
De: João Batista Oliveira Data: Domingo 6/11/2011 20:56:18
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Parabéns montesclaros.com, por ter publicado aqui as mensagens de desrespeito ao artigo 228 (CTB). Até que em fim à policia está combatendo os condutores de veícuos de som aterrorizantes. Minha filha viu uma blitz na rua Neco Delfino na zona leste de Montes Claros, ontem.Parabéns aos PMS e as pessoas que postaram mensagens a respeito do delito de não cumprimento artigo 228 do Código de trânsito Brasileiro. Acredito que com a colaboração dos honestos colocaremos um fim na impunidade. Essa noite já dormir em paz. Graças a PMMG.

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Mensagem N°69516
De: IG Data: Domingo 6/11/2011 14:56:55
Cidade: São Paulo/SP

Algoz do São Paulo, Nikão supera drama e tenta se firmar no Bahia - Com passado problemático, garoto de 19 anos já tem oito clubes na carreira – O meia-atacante Nikão, de 19 anos, foi um dos responsáveis pela grande vitória do Bahia sobre o São Paulo neste sábado. Suas jogadas originaram dois gols da virada por 4 a 3 e ajudaram seu clube a se distanciar da zona de rebaixamento. A grande atuação anima os torcedores do time baiano, mas suscitam uma pergunta: até quando Nikão ajudará o Bahia? Talento não falta, mas um passado recheado de dramas vem atrapalhando muito sua carreira até aqui. Já são oito clubes no currículo. “Aquela alegria, aquela felicidade que sempre tive no começo do ano, voltou. Agora é só dar continuidade e seguir em frente”, disse Nikão após a partida de sábado. Natural de Montes Claros (MG), Nikão não conheceu o pai e perdeu sua mãe, Ednalva, quando tinha nove anos. Ela foi vítima de câncer e morreu aos 35 anos. Nikão então passou a ser criado pela avó, Rita, junto com seis irmãos mais velhos. Sua carreira no futebol começou quando tinha 12 anos. Destaque num time amador na sua cidade, Nikão foi levado com autorização da avó, sem condições de criar todos os netos, por um empresário de Mirassol, Carlos Roberto Carvalho, que ouvira de um amigo maravilhas sobre o menino. Adotado legalmente por ele, Nikão jogou no time do interior de São Paulo até os 15 anos. Nesse período, EM 2005, viajou para a Europa e fez testes no CSKA de Moscou e no PSV Eindhoven. Nikão iniciou o ano no Vitória, rival do Bahia Em 2008, Nikão acertou com o Palmeiras por indicação de Vanderlei Luxemburgo, que cruzou seu caminho pela primeira vez. Mesmo longe de casa, Nikão não perdeu os laços com os irmãos. Um deles, Thiago, com era muito apegado, se envolveu com traficantes de drogas. Nikão tentou tirá-lo desse caminho, mas acabou não conseguindo. O meia do Bahia por pouco não desistiu da carreira na virada de 2008 para 2009, quando sua avó Rita morreu aos 60 anos. A perda da avó atrapalhou seus passos na base do Palmeiras. Começou a abusar das baladas, ganhou peso e deixou de ser aproveitado. Ali ele iniciava uma peregrinação por clubes brasileiros. Em 2010 disputou a Copa São Paulo pelo Santos. Depois, na metade do ano, foi indicado mais uma vez por Vanderlei Luxemburgo, que estava no Atlético-MG. Em Belo Horizonte, quando tentava enfim se firmar, Nikão levou um novo baque. Seu irmão Thiago morreu num acidente de carro no interior de Minas. Mais uma vez abalado, não conseguiu ir bem no Atlético, com quem tem contrato até 2014. Nikão foi então emprestado no início do ano ao Vitória. Foi vice-artilheiro do Campeonato Baiano com nove gols e despertou o interesse do rival Bahia. O presidente do clube, Marcelo Guimarães, entrou em contato com o Atlético-MG, que rescindiu seu empréstimo para o Vitória e o repassou para o Bahia até o final do ano. Porém, a chance de jogar a Série A não rendeu bons frutos a Nikão. Antes da partida contra o São Paulo, o meia havia atuado em apenas três jogos. O antigo técnico, René Simões, o aproveitou muito pouco. Com Joel Santana a história pode mudar. E Nikão agradece a confiança. “Eu nunca deixei de treinar por conta da oportunidade. Agora Joel está confiando em mim e tenho um suporte legal para chegar sábado com a cabeça boa”, disse o meia antes do jogo. “Confiança é essencial e isso o Joel me deu bastante. Vou procurar agora honrar a camisa do Bahia e desenvolver meu papel”. É o que esperam também os torcedores do time baiano, na torcida para que Nikão consiga enfim firmar sua carreira no futebol.

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Mensagem N°69515
De: samuel Data: Domingo 6/11/2011 12:52:57
Cidade: moc  País: Brasil

Agora uma nova modalidade de barulho na regiao da sanitária e Jardim São luiz. carros cantando pneu por toda a madrugada e o pior, na frente da própria polícia que parecer fingir não ver ou permitir que a impunidade cresça.

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Mensagem N°69514
De: Fábio Data: Domingo 6/11/2011 08:59:37
Cidade: Montes Claros

Sol com algumas nuvens. Não chove. Temperatura em ascensão, devendo chegar aos 31 graus, a máxima, amanhã. Hoje, máxima de 29. Chance de 2 milímetros de chuva quarta e quinta-feira. É tudo que a meteorologia - de hoje - vê nos céus para para M. Claros, nesta semana. O tempo ainda está encoberto, de nuvens finas, brancas e altas - um tapete branco e alvo, começando a granular.

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Mensagem N°69513
De: Neuza Data: Domingo 6/11/2011 08:06:47
Cidade: Montes Claros

O triangulo da impunidade, em expansão, "brilhou" nesta noite, até depois das seis horas da manhã. Não faltaram os carros usinas de som, algazarra, gritos, arrancadas, menores ingerindo álcool etc, principalmente na região do velório da Santa Casa e posto de gasolina. A Praça Godofredo Guedes, coitada dela, está impregnada dos cheiros próprios das cracolândias. Triste. (...) Senhores pais, olhem os seus filhos.

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Mensagem N°69512
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 6/11/2011 08:00:15
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de novembro

1860 - A ata de apuração de votos da 8.ª eleição para vereadores à Câmara Municipal de Montes Claros, que deverão servir no quatriênio de 7 de janeiro de 1861 a 7 de janeiro de 1865, dá como mais votados, pela ordem: dr. Carlos José Versiani, 1569 votos; tte. cel. João Alves Maurício, 1557; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, 1514; Simeão Ribeiro da Silva, 1413; Gregório José Velloso, 1288; Justino de Andrade Câmara, 1278; Antônio Pereira dos Anjos, 1062; Revmo. Antônio Alves dos Reis, 1036; Serafim Gonçalves Teixeira Guimarães, 902; cap. José Rodrigues Prates, 582; José Guilherme dos Santos, 557; Cesário José da Mota, 388; Revmo. cônego Antônio Gonçalves Chaves, 280, e outros menos votados. Expediram-se os diplomas dos nove primeiros mais votados, ficando os demais na suplência.
1894 - E’ criada a banda de música Filarmônica Operária, sob a orientação de Eusébio Alves Sarmento, autor da iniciativa, tendo como Diretor o Maestro Francisco Louça, trazido da vizinha cidade de Bocaiúva, exclusivamente com aquela finalidade.
1902 - Falece o major Domingos Garcia Leal Tupinambá, aos 73 anos de idade. Nasceu em Umburanas, Estado da Bahia, filho de Clemente Garcia Leal e dona Laudelina Leal de Novais. Era comerciante e fazendeiro, em Montes Claros, e casado, em segundas núpcias, com dona Felicidade Perpétua Leal.
1919 - E’ instalada na praça Dr. Carlos, esquina da atual rua Altino de Freitas, a Farmácia Coração de Jesus, sob a direção e propriedade do farmacêutico Antônio Rodrigues Fróis Neto.
1929 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Fernando José da Costa Oliveira, filho do jornalista Jair Oliveira e dona Maria Josefina Costa Oliveira. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Colégio Imaculada Conceição, o secundário, no Colégio São Vicente de Paula, de Petrópolis, Estado do Rio, diplomando-se em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro, a 16 de dezembro de 1956. Foi médico da Liga Brasileira de Assistência, no Rio de Janeiro; médico interno do North-Western Hospital, de Minneapolis, Estados Estados Unidos. E’ médico do I. A. P. B. e tem consultório médico em Montes Claros, sendo especialista em Pediatria.
1937 - Pela lei n.° 22, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1938, em 581:000$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1949 - Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Montes Claros Tênis Clube para o período 1949-1951, ficando na. presidência o dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, Prefeito Municipal de Montes Claros, nomeado pelo Govêrno do Estado.
1950 - Francisco Ribeiro Pires é nomeado para o cargo de gerente da Caixa Econômica Federal, na cidade de Montes Claros
1954 - Pela lei n.° 275 é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros para o exercício de 1955 em Cr$ 8.387.000,00, sendo fixada a despesa em igual quantia.
- Falece Eutychio de Assis. Nasceu em Salinas, transferindo-se para Montes Claros em 1943, dedicando-se ao comércio. Era casado com dona Olinda Assis Costa.
1957 - Falece dona Georgina Batista Braga. Era filha do cap. Exupério Barbosa Braga e dona Josefa Braga e casada com Onofre Batista de Sousa, fazendeiro no município de Montes Claros.
1962 - O “Diário de Montes Claros”, desta data, noticia a organização do Country Club Lagoa da Barra, pela firma Zeta Incorporação e Construção. Arthur Loureiro Ramos, dr. Aroldo Costa Tourinho, Edilson Bernardes Carneiro, dr. Fábio Rebelo, dr. Feliciano de Oliveira, dr. Jair Renault Castro, João Damásio Pinto, dr. Raul Durães Peres e Waldemar Hayden, constituem a Diretoria para fiscalização da entidade, elaboração de relatórios e meios de divulgação.

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Mensagem N°69511
De: Erika Data: Sábado 5/11/2011 23:49:35
Cidade: MontesClaros  País: Brasil

Estou achando tão estranho, o vilage esta um verdadeiro inferno, é quase não se vê noticias sobre o assunto. Por acaso alguém ouviu falar que os traficantes colocaram fogo em uma moto as 09hs da manhã na semana passada? Pois é isso aconteceu, é ainda colocaram uma arma na cabeça de um morador, para ele entrar no meu do tiroteio e pegar a moto que ficou caída na rua, como ele não conseguiu, a gangue rival pós fogo na moto.

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Mensagem N°69510
De: Josilene Batista Data: Sábado 5/11/2011 22:51:06
Cidade: montesclaros/mg  País: brasil

(...)Eu gostaria de conhecer o mototaxista que é padastro de uma aluna da Escola Municipal Dú Narciso,ele fez uma denúncia no Ministério Público alegando que desde 25/10/11 não está havendo aula na Escola Municipal Dú Narciso,ele afirma também que a Direção da Escola falou que estava recebendo ligações anônimas dizendo que a Escola seria atacada por gangues,afirmo nunca ter recebido essas ligações,e não conhecer esse senhor.Ele afirma também, conforme o Jornais Estado de Minas,de Notícias e o Hoje em Dia que na quinta-feira (02/11)) a Direção da Escola Municipal Dú Narciso dispensou os alunos,sendo que houve aula no 1° turno normalmente e que no 2° turno não houve aula devido a esses jornais citados acima,terem entrevistado moradores e PMs,e estes disseram que o PM usou sistema de som para alertar a comunidade local que não saissem de casa porque poderia ocorrer um confronto entre PMs e gangues.Afirmo não ser irresponsável e nem relapsa em cessar aulas ou dispensar alunos sem a prévia autorização da Secretária Municipal de Educação de Montes Claros.Declaro ainda que o quadro de funcionários da nossa Escola são de pessoas comprometidas com o aprendizado dos educandos, e coloco a disposição os nossos diários de classes e o livro de ponto que encontram-se perfeitamente regulares.Aproveito a oportunidade para agradecer em nome da Escola Municipal Dú Narciso e de toda comunidade local ao comando da Polícia Militar de Montes Claros, da Secretaria de Defesa Social (...)

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Mensagem N°69509
De: Policia socorre a gente aqui no Village do lago II Data: Sábado 5/11/2011 22:10:42
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

o policia pedimos pelo socorro!! pedimos que por favor não(ou ate mesmo pelo amor de deus ) não deixe aqui o bairro village do logo ii, não deixe o nossa bairro ser controlado por traficantes..meu deus o que esta acontecendo aqui?eu sei que não são vocês que faz a lei mas pelo amor de deus não deixe eles continuar com esse toque de recolher aqui!!!meus filhos precisa estudar,para não ter esse mesmo futuro deles, mas eu não posso deixar eles sair de casa e ver tanta violência na rua porque esta muito inseguro.por favo continuei aqui,
para meus filhos ter um futuro melhor!pelo amor de deus não sai daqui é um pedido de uma mãe que ainda acredita na paz.

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Mensagem N°69508
De: Policial Data: Sábado 5/11/2011 21:30:23
Cidade: Montes Claros

Pasmem. o menor (...) , 17 anos, que foi apreendido ontem 04/11/2011, em uma tentativa de assalto em uma marmoraria no bairro joao botelho ja esta solto. ate ai tudo normal ele é menor de idade. o que me assusta é que ele é autor de varios assaltos na cidade; foi apreendido em um assalto a residencia na rua jaime e damiao no bairro edgar pereira onte roubou um veiculo e na fulga foi apreendido pela policia militar, foi solto; na semana passada conforme filmagen do circuito interno ele foi autor de um assalto no clube sesiminas, neste dia nao foi apreendido. So queria esclarecer a população que a policia militar faz o seu trabalho que é de prevenir e restabelecer a ordem. o que acontece com esses menores é que eles sabem que sao protegidos por nossas leis e que de nada lhes acontecera. é so um desabafo de um policial que nao vai parar de trabalhar e que vai continuar mesmo que esteja enxugando gelo.

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Mensagem N°69507
De: lucas kauan Data: Sábado 5/11/2011 21:16:29
Cidade: coimbra/Mato Grosso do Sul

Primeiro parabenizo todos da 98 fm pela programação é por isso que tem grande audiência, principalmente fora de MOC. Moro em Forte Coimbra nas margens do Rio Paraguai na Fronteira do Brasil com a Bolivia e neste momento estou acompanhado a programaçao. Aproveito a oportunidade para pedir música e oferecer para meu irmão Kauê, Meus avòs Da rcy e Mainha, Dal, Igor, marcos, miltinho, rosangela e meu grande amor biza.(...)

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Mensagem N°69506
De: vilmar Data: Sábado 5/11/2011 21:08:48
Cidade: coimbra, MS  País: Brasil

É com grande alegria e satisfação que venho participar deste mural. Para agradecer a 98 FM pela grande oportunidade de manter-nos informado com os acontecimentos montesclarence. Apesar de não está morando nessa cidade amada, posso acompanhar através da 98 os fatos ocorridos por aí. gd abraço e parabéns a 98 FM.

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Mensagem N°69504
De: EPTV Data: Sábado 5/11/2011 18:17:07
Cidade: Ribeirão Preto

Sete pessoas são baleadas em tentativa de assalto em chácara Vítimas estavam no distrito de Jurucê para acompanhar enterro de parente - Um homem de 52 anos morreu e outras seis pessoas foram baleadas durante um assalto em uma chácara, no distrito de Jurucê, em Jardinópolis, na madrugada deste sábado (5). Segundo a Polícia Civil, 25 pessoas estavam hospedadas no local quando, por volta de meia-noite, um suspeito armado entrou e anunciou o assalto.Segunda morte é confirmada na tarde.A família é de Salinas (MG) e estava na cidade para acompanhar o enterro de um parente, na quarta-feira (2).De acordo com os caseiros da chácara, dois familiares acharam que se tratava de uma brincadeira e tentaram tirar a arma do criminoso, mas foram surpreendidas por outros dois assaltantes que dispararam contra as pessoas e fugiram sem levar nada.Milton José de Oliveira morreu na hora. As outras vítimas foram encaminhadas para hospitais de Ribeirão Preto. Dois homens, de 65 e 67 anos, passaram por cirurgia e têm estado de saúde estável. As outras pessoas quatro tiveram ferimentos leves e estão em observação.Ainda segundo a polícia, os assaltantes estavam com um revólver calibre 38 e duas espingardas calibres 12 e 22. Até o momento, os bandidos não foram encontrados.

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Mensagem N°69503
De: Estado de Minas Data: Sábado 5/11/2011 13:34:05
Cidade: Belo Horizonte

PM ocupa bairro depois de traficantes paralisam serviços públicos - Luiz Ribeiro - A Polícia Militar ocupou, nesta sexta-feira o Conjunto Vilage do Lago II, em Montes Claros, Região Norte de Minas Gerais, depois que traficantes tentaram instalar um “toque de recolher” entre os moradores e chegaram a interromper o funcionamento de serviços públicos no bairro. Na quinta-feira moradores denunciaram que, por conta de ameaças de traficantes, foram suspensas as atividades do Programa de Saúde da Família (PSF), do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e do posto de saúde do Vilage do Lago II. Na sexta-feira, o tenente coronel Jorge Bonifácio de Oliveira, comandante do 30º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros, disse que, com a ocupação, os serviços públicos voltaram a funcionar normalmente. Um morador denunciou ao Ministério Público que desde o dia 25 de outubro, as aulas alunos da Escola Municipal Du Narciso - localizada no mesmo bairro – passaram a terminar mais cedo, pelo fato de a sua direção receber ligação anônima, com a ameaça de ocorrência de tiroteio no interior da escola. O comandante do 30º Batalhão disse que não teve conhecimento da denúncia, mas que ontem as atividades da escola foram mantidas. De acordo com o tenente coronel Jorge Bonifácio, participam da ocupação no Vilage do Lago II cerca de 20 policiais. Ele disse que ação vai continuar por tempo indeterminado, a fim de garantir a ordem e a tranqüilidade no local.“O nosso objetivo é manter a tranqüilidade e a rotina da população de bem e de ordem que moram no bairro, assim como funcionamento normal dos estabelecimentos comerciais e dos serviços públicos. Aqui, não aceitamos toque de recolher por parte dos bandidos”. Ainda conforme o comandante do 30º BPM, existe uma disputa entre duas facções que controlam o tráfico de drogas naquela da cidade.
Os ânimos entre as gangues se acirraram depois que um adolescente, de 15 anos, integrante de uma delas, foi morto na semana passada. A morte do adolescente foi atribuída ao grupo rival. Em agosto, um ônibus do transporte coletivo público foi incendiado no bairro Village do Lago II. A ação foi atribuída a marginais, em represália a morte de um jovem, que foi assassinado depois de agredir um motorista de um outro ônibus da linha que atende aquele bairro.

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Mensagem N°69502
De: Luiz Carlos Data: Sábado 5/11/2011 10:19:32
Cidade: Montes Claros

O segundo assalto em 15 dias contra joalheria da rua Simeão Ribeiro, numa sexta-feira no começo da tarde, trouxe mais medo para o centro de Montes Claros. A qualquer hora e dia. Demonstra que os ladrões nada temem, inclusive ignoram a polícia. Proprietários, clientes, funcionários foram empurrados para o fundo da loja e os ladrões levaram relógios e outras jóias. Os donos alegam que a polícia demorou a chegar e que não têm acesso às possíveis filmagens do chamado "olho vivo".

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Mensagem N°69501
De: Hoje em Dia Data: Sábado 5/11/2011 10:05:08
Cidade: BH

Briga entre gangues aterroriza bairro - Moradores do Village do Lago II, em Montes Claros , não saíram de casa na quinta-feira com medo de tiroteio - Girleno Alencar - Moradores do Bairro Village II, em Montes Claros, no Norte do Estado, estão aterrorizados com as brigas entre traficantes de gangues rivais. Na tarde da última quinta-feira, policiais militares utilizaram o sistema de som de uma viatura alertando a população para não sair de casa em função do risco de tiroteio. As aulas na Escola Municipal DuNarciso foram suspensas.
Segundo a Polícia Militar (PM), o estopim para a guerra do tráfico de drogas no bairro teria sido o assassinato de Gabriel Cardoso da Silva, de 15 anos, na segunda-feira. O rapaz foi morto com tiro de espingarda na Estrada da Produção. Gabriel era testemunha contra um traficante de drogas e teria sido assassinado em uma queima de arquivo.
Na madrugada de terça-feira foram registrados vários ataques no bairro. Com medo, os estudantes da Du Narciso não foram para a escola no mesmo dia.
No velório de Gabriel, mais confusão. Três homens encapuzados invadiram o local onde o corpo estava sendo velado e passaram a atirar em todas as direções. William Mendes e Abreu, de 21 anos, e Walter Lucas Alves Ferreira, de 19 anos, foram atingidos.
Feridos, os dois jovens se esconderam atrás do portão da uma casa na mesma rua do velório. William foi baleado na perna esquerda e o seu colega levou tiros nas costas. As vítimas foram socorridas no Hospital de Pronto - Socorro da Santa Casa. No local do tiroteio, a polícia recolheu nove estojos de calibre .44e um projétil de calibre .38.
Na quinta-feira, o mototaxista E. esteve no Ministério Público (MP) denunciando a suspensão das aulas na Escola Du Narciso, onde estuda a sua enteada de 6 anos, desde o dia 25 de outubro. Segundo ele, a diretoria estaria dispensando os estudantes alegando estarem recebendo ligações telefônicas informando sobre a possibilidade de ocorrer tiroteios no bairro. “A polícia me garantiu que isso não iria ocorrer, mas estamos com medo”, diz.
A escola afirma que a primeira vez que decidiram pela suspensão foi na ultima quinta feira. “Os rumores de um confronto entre as duas gangues surgiram na manhã de hoje (quinta-feira), mas continuamos com as aulas no primeiro turno. Á tarde, no entanto, com as informações de que o tiroteio seria naquele horário e as viaturas rondando os bairros, apenas cinco dos 300 alunos foram á escola”, afirma a diretora da unidade escolar, Josilene batista. O tenente-coronel Jorge Bonifácio diz que a guerra do tráfico no bairro envolve dois lideres rivais, conhecidos como “Paulinho e “Jeremias”. O primeiro é suspeito de cinco homicídios na cidade. Ele estava preso, mas foi liberado da prisão há dois meses. Em agosto, os traficantes teriam colocado fogo em ônibus do transporte coletivo da cidade em represália ás ações policiais Village do lago II.

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Mensagem N°69500
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 5/11/2011 09:57:45
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de novembro

1856 - Sob a presidência do dr. Carlos José Versiani, verifica-se o resultado da apuração de votos da eleição de vereadores à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, para o próximo quatriênio que começa em 1857: dr. Carlos José Versiani, 878 votos; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, 773; alferes Simeão Ribeiro da Silva, 766; Gregório José Velloso, 693; tte. cel. João Alves Maurício, 533; Pedro José Marques, 383; cap. José Rodrigues Prates, 358; Antônio Perira dos Anjos, 337; José da Silva Souto, 316; Luiz Modesto Xavier de Sousa, 294; José Antônio de Almeida Saraiva, 124; Tobias José Domingues, 120, e outros menos votados, encabeçando a lista, Cesário José da Mota, com 115 votos, etc. Os vereadores tomaram posse a 9 de janeiro de 1857, exceto o alferes José Fernandes Pereira Corrêa, que só se empossou a 2 de novembro. de 1858.
1892 - Por ato do G’ovêrno do Estado, o bacharel Luis Jose de França e Oliveira Sobrinho é nomeado para o cargo de Juiz Substituto da Comarca de Montes Claros.
1917 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Carlyle Teixeira de Carvalho, filho do dr. Antônio Teixeira de Carvalho e dona Rosita Lognon Teixeira. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, no Grambery, de Juiz de Fora, bacharelando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G., a 1.° de dezembro de 1946. Tem exercido as profissões de professor secundário e de Promotor de Justiça.
1923 - Por ato do Diretor das Telégrafos, dona Francisca Chaves Corrêa é nomeada para o cargo de Adjunta da Estação Te!egráfica de Montes Claros.
- Falece dona Marcolina Spyer Rabelo. Nasceu em Montes Claros, a 23 de fevereiro de 1889, filha de Antônio Augusto Spyer e dona Ernestina Maria dos Santos Spyer. Consorciou-se a 24 de maio de 1906 com Joaquim Rabelo Júnior, comerciante na idade de Montes Claros. Segundo o historiador Hermes de Paula, foi ela a primeira criança nascida em Montes Claros, que se registrou no Registro Civil, o que se teria verificado a 26 de dezembro de 1889.
1942 - Pelo projeto-lei n.° 64, o trecho da rua Bocaiúva, compreendido entre as praças Dr. Carlos e Cel. Ribeiro, em Montes Claros, passa a denominar-se rua Dr. Santos,
1944 - Falece em Montes Claros, em conseqüência de desastre de avião, Rafael Fantaus, Instrutor do Aero-Clube de Pirapora.

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Mensagem N°69499
De: Gustavo Mameluque Data: Sexta 4/11/2011 12:54:54
Cidade: Montes Claros/MG

Lembranças de uma infância...

Observando, num dias desses a violenta guerra do trânsito que vivemos em Montes Claros, lembrei-me de um fato pitoresco e singelo que me ocorreu nos idos de 1973, aqui em nossa cidade. Havíamos acabado de chegar a Montes Claros, vindos com saudades de São Francisco. Morávamos em uma casa modesta na Av. Ovídio de Abreu, 351, próximo ao antigo “Cine Lafetá”, vez que chegávamos para recomeçar a vida na promissora cidade dos Montes Claros. Como conta o romance, éramos seis: meu pai, mãe, e os três outros irmãos. Em 1974 fui matriculado na pioneira Escola Polivalente Professor Alcides Carvalho, no nascente bairro Jardim São Luiz. Quem conhece Montes Claros sabe muito bem que a ponta da Avenida Ovídio de Abreu, já quase no Santa Rita, e o Polivalente estavam e estão ainda hoje completamente opostos. Logo no primeiro dia de aula questionei meus pais: - Para chegarmos às sete horas da manhã, a que horas deverei sair de casa para não encontrar o portão fechado?. Lembro-me bem, como se fosse hoje, da resposta da minha mãe Glorinha: - Se você for à pé, deverá sair às seis e quinze da manhã. Segue toda a Avenida, passa com muito cuidado pela rodoviária, desce a Rua Barão do Rio Branco até a Avenida Mestra Fininha. Chegando à Mestra Fininha, você sobe até a Escola Normal, vira à direita, desce quatro quarteirões, vira novamente, só que à esquerda, e, exatamente às sete horas, você estará na porta da Escola.
Nunca fui anjo, nem pretendo ser, mas o certo é que, salvo dois ou três dias de garganta inflamada e febre,neste ano de 1974 nunca cheguei atrasado ao Polivalente. E minha mãe prosseguiu na resposta: - Se você for de bicicleta (tínhamos uma antiga MonarK, barra circular verde), poderá sair às seis e meia. Por fim concluiu: - Se o seu pai não estiver viajando para São Francisco, ele poderá te levar de carro e, nesse caso, vocês podem sair às seis e cinqüenta. Nessa época meu pai ainda mantinha seu escritório de advocacia em São Francisco e sempre ia para lá na terça-feira, retornando na sexta. O certo é que, nesse primeiro ano me acostumei a ir à escola a pé ou de bicicleta. No ano seguinte, meu irmão, Leopoldo, também passou a estudar no Polivalente e coube a mim a responsabilidade de transportá-lo na garupa da prestimosa barra circular verde. Quando chegamos em 1976, minhas responsabilidades aumentaram: já teria também que transportar a minha irmã Cristina. Íamos na bicicleta barra circular verde eu, Leopoldo e Cristina.
Retorno à minha infância com o intuito de fazer um contraponto com os dias de hoje. Já não se pode deixar que nossos filhos se dirijam à escola de bicicleta. Pelo menos até à quinta série, ou eles têm de ir de carro (os pais levando) ou de ônibus escolar. Não é só o trânsito agitado que preocupa. A violência do dia-a-dia, o estresse, as balas perdidas. Fico a meditar, com a tamanha devoção que meus pais tinham e têm por seus filhos, como seria aquela resposta a mim dada nos dias de hoje. Com certeza eles teriam que nos acompanhar até a escola todos os dias: de carro, de ônibus, ou a pé.
Recentemente foi proferida uma palestra pelo filósofo e professor Paulo Volker, em que ele relata a importância do vínculo familiar e do diálogo no processo de proteção dos filhos. Ele relata que os filhos são como plantinhas que não podem se expor muito ao sol e à luz, pois acabam morrendo. A criança precisa de sua privacidade, do seu aconchego e também do abraço afetuoso de seus pais. Conclui a palestra afirmando que, se abraçássemos mais nossos filhos, conheceríamos mais seu cheiro próprio. E poderíamos distinguir outros cheiros, como o do cigarro e outras coisitas mas, por exemplo. Da narrativa acima, retira-se também outra lição. Os pais devem repassar aos filhos o senso de responsabilidade. Minha cota, por exemplo, era transportar meus irmãos, o que procurei realizar da melhor maneira possível. Isso tudo nos mostra também como são importantes as dificuldades que enfrentamos em nossa vida. E entender que, com paciência, tudo se resolve. Hoje eu agradeço a Deus pelas limitações que me foram impostas pelas circunstâncias e pela decisão de meus pais. Não somos uma família perfeita, se é que existe alguma. Mas acreditamos que a vida sempre vence a morte. Que a luz sempre vence as trevas, que a paz é o veneno da guerra e que o amor será uma dia a única língua dos homens. Paz... Paz...Paz...
Gustavo Mameluque- Jornalista, Bacharel em Direito e Crítico de Artes.

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Mensagem N°69498
De: Secretaria Municipal de Meio Ambiente Data: Sexta 4/11/2011 11:48:47
Cidade: Montes Claros

A respeito de mensagem postada neste Mural, informamos que não existe desmatamento em área protegida no fundo do Terminal Rodoviário. Na verdade está sendo realizado no local serviço de cercamento justamente para proteger a mata. Certamente o muralista se assutou com o trator que está limpando a área a ser cercada.

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Mensagem N°69497
De: João Carlos Sobreira Data: Sexta 4/11/2011 11:44:20
Cidade: Montes Claros/MG

Prontocor

João Carlos Sobreira

Em meados dos anos 1960, fui convidado pelo Dr. João Valle Maurício para participar de uma reunião em seu consultório visando à criação do Prontocor. Também estavam presentes os cardiologistas André Antunes, Iran Rêgo, Paulo Araújo e Cláudio Souza Lima e o bioquímico Nivaldo, que comandaria o laboratório da futura clínica. Eles tinham alugado a casa na rua Dr. Santos, na qual, durante vários anos, funcionara a tradicional Pensão Guimarães, para ali instalarem a Clínica Cardiológica Prontocor, exclusiva para atendimento aos incômodos do coração. A finalidade da reunião era discutir os detalhes da reforma, que transformaria a velha pensão em um eficiente local para tratamento cardiológico. Transformação realizado com bastante sucesso.
Em 1978, através da Aliança Francesa, consegui uma bolsa de estudos da UNESCO, para passar três meses na França, especializando-me em Implantação de Campus Universitário. Dr. Maurício, então Reitor da FUNM (Fundação Universitária Norte Mineira de Ensino Superior, hoje UNIMONTES), ao saber que eu iria viajar para a França, me pediu para, aproveitando o local da minha bolsa, tentar ir até Lyon e visitar o Hôpital Cardiologique, na época considerado o melhor hospital cardiológico do mundo, pois eles pretendiam construir o Hospital do Prontocor e faziam questão que o projeto fosse da minha autoria.
No escritório da UNESCO em Paris, quando da programação de uma ida ao sul da França em visitas às universidades das cidades de Toulouse e Grenoble solicitei a inclusão de Lyon, no caminho entre as duas comunas, agendando encontro com o autor do projeto arquitetônico do hospital. Fui recebido pelo colega M. Martin, acompanhado pelo Provedor e por outro diretor do hospital. Almoçamos no refeitório privativo da diretoria, após breve reunião para conhecimento dos detalhes gerais, partindo depois da excelente refeição para uma visita completa às instalações, na qual pudemos até visualizar, pelo teto de vidro, uma cirurgia no coração (pulsando) de uma jovem de treze anos. Voltamos à sala de M. Martin para tomarmos champanhe comemorativo à visita. Pude aproveitar melhor esse encontro, aprofundando meus conhecimentos e atualizando-me na arquitetura hospitalar, tendo em vista meu domínio no idioma francês, felizmente.
O projeto arquitetônico foi feito na minha volta após longa reunião com os médicos, iniciada com explanação detalhada da minha visita ao hospital de Lyon. Para executar o projeto, o Prontocor me apresentou o levantamento topográfico do terreno que era composto de 2 lotes irregulares pertencentes a 2 loteamentos diferentes. O terreno de um dos loteamentos tinha frente para avenida Mestra Fininha e o do outro loteamento para a rua que terminava na lateral do primeiro lote tornando-a rua sem saída. No final do projeto, essa área foi transformada em uma pequena praça para estacionamento e retorno, cujo canteiro principal abriga, atualmente, o busto do inesquecível Dr. Maurício. O formato em curva do partido do projeto final, foi forçado pela junção dos 2 terrenos irregulares determinando, pela irregularidade, um perímetro atípico.
Além de confeccionar o projeto inspirado em Lyon, também acompanhei a construção como responsável técnico. Um fato inusitado aconteceu durante a obra. No projeto inicial, coloquei a caixa d’água 4 metros acima do telhado, prevendo um crescimento futuro adicionando um terceiro pavimento. Ela estaria apoiada em 4 pilares de concreto com o formato de um cubo com as arestas chanfradas, tendo ainda, nas 4 faces do cubo, uma faixa em baixo relevo, pintada na cor laranja e o nome PROTOCOR na cor branca, também em baixo relevo. Durante a obra, fui alertado pelo engenheiro que estava fazendo o projeto de incêndio, que havia necessidade de aumentar o volume de água da caixa, por exigência do Corpo de Bombeiros. Autorizei, então, o crescimento da caixa nos 2 sentidos, perpendiculares à avenida.
Certo dia, aconteceu o grande susto. Recebi, ainda em casa, um telefonema apavorado do Dr. Maurício: -“Joãozinho das moças (ele sempre me tratava assim), gostaria que você repensasse a forma da caixa d’água. Nem que tenha que demolir e fazer outra diferente, porque a que está lá é igualzinha a um caixão de defunto.” Fui correndo para a obra e lá já estava o Dr. Paulo Araújo muito apreensivo. No trajeto, minha cabeça estava a mil, procurando visualizar a modificação promovida pelo alongamento e tentando encontrar outra solução que não fosse a demolição. Quando os operários retiraram a forma de madeira, aquele inocente formato de cubo alongado se apresentou agourentamente como um esquife suspenso acima do hospital em obras.
Não foi fácil. Demorou alguns dias e várias páginas de rascunhos até chegar à forma atual. A solução foi transformar a tampa da caixa em uma pirâmide de alvenaria, aproveitando a inclinação dos chanfros e criando um cilindro vazado na lateral mais longa da nova figura geométrica, de modo ao buraco criado diminuir a ação do vento sobre a lateral da “pirâmide”. A estranha forma de caixa d’água gerou motivo de gozação na cidade, motivando até o colunista conterrâneo Manuel Hygino escrever um bem humorado artigo no jornal Hoje em Dia, no qual finaliza elogiando a solução encontrada.
Recentemente, já no século atual, o Prontocor abriu-se para receber novos sócios com a finalidade de ampliação, construindo o terceiro andar. Convidado a participar, fiz no projeto o bloco cirúrgico, o CTI, a esterilização, além do prolongamento da rampa, escadas e caixa do futuro elevador. Essa ampliação, que fez o Prontocor deixar de cser exclusivamente do coração, possibilitou a modificação do nome, de Hospital Cardiológico Prontocor para Hospital Geral Prontocor. Tenho orgulho de fazer parte da história dessa fantástica casa.

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Mensagem N°69496
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 4/11/2011 11:21:04
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Aterro Sanitário: - Todos nós geramos resíduos sólidos, exigimos uma coleta de lixo diária, o que queremos mesmo é ficar livre dele. Para onde irá este lixo? - São poucos que querem saber. São poucos humanos que têm a consciência ambiental que o aterro sanitário tem que existir, - e pouquíssimos aceitam um aterro próximo de casa. É o tal negócio, o lixo é meu, mas, longe de mim. Onde você quer seu lixo? No seu quintal, ou em um aterro sanitário? Eis a questão! Outras atitudes: - todos querem a prisão dos marginais, querem que paguem as penas, mas ninguém quer morar perto de uma penitenciaria. Todos têm a certeza da morte, e que teremos de ser sepultados, porém ninguém quer morar perto de um cemitério. Todos nós excretamos e lavamos roupas, queremos uma ETE para tratar nossos esgotos, porém ninguém que morar perto de uma estação de esgoto. O que não pode é usar os avanços ambientais para politizar.
O que não pode pessoas sem conhecimentos técnicos confundir a cabeça de outras; principalmente com terrorismo. Ai de nós sem estes empreendimentos corretamente ecológicos! Seria resíduos por todo lado.

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Mensagem N°69495
De: Observatório Sismológico da Universidade de Brasília Data: Sexta 4/11/2011 10:37:59
Cidade: Brasília/DF

"Realmente, prometemos colocar em nosso site na segunda-feira essas informações. Entretanto, tivemos um problema de atraso no pagamento dos serviços de transmissão de dados da Estação JAN7 por satélite e dai a firma que presta esse serviço interrompeu a transmissão, mas isto já foi normalizado. Pedimos desculpa. Atenciosamente, Chefe do Observatório Sismológico"
(N. da Redação - A mensagem acima veio em resposta ao pedido de informações sobre o último tremor de terra sentido pela população de M. Claros, às 12h20m da última sexta-feira. O tremor foi confirmado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, na mesma sexta-feira, faltando apenas os números oficiais).

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Mensagem N°69494
De: Alessandro Aquino Data: Sexta 4/11/2011 10:39:48
Cidade: M. Claros MG

Atenção secretaria do meio ambiente estão derrubando a mata/reserva atras da rodoviária no bairro Canelas- urgente façam alguma coisa para salvar as árvores.

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Mensagem N°69493
De: O Tempo Data: Sexta 4/11/2011 09:37:36
Cidade: Belo Horizonte/MG

Petrobras gasta R$ 70 mi e nada de gás em MG - Última perfuração começou anteontem no poço Pedras e termina em 145 dias - Se tem gás natural na Bacia do São Francisco, no Norte de Minas Gerais, a Petrobras ainda não encontrou. A estatal já gastou R$ 70 milhões - R$ 30 milhões na radiografia do subsolo para os poços Oséas, Amós e Pedras e outros R$ 40 milhões apenas para os dois solos de Amós e Oséas - e até o momento, nada de reserva. "Amós e Oséas não têm reserva, a gente só achou indício", afirmou ontem, em Belo Horizonte, o coordenador do projeto, Heitor Roberto Furrechi. A última perfuração nesse programa exploratório da Petrobras começou anteontem, no poço Pedras, em Brasilândia de Minas, região onde também foram feitas perfurações no poço Oséas. O poço de Amós fica em João Pinheiro. No poço Pedras serão 145 dias de prospecção com a sonda de perfuração SC-109 que tem 6.000 metros. A Petrobras deixará o local dentro de cinco meses. E os poços serão descartados? "Com descoberta ou não, a Petrobras vai embora", disse Heitor Furrechi. Ele informou que já foram colocados tampões de cimento nas perfurações do poço Amós onde ficou sete meses e sete dias. "A gente tem que conhecer a bacia. Não é uma coisa óbvia, é uma fase de conhecimento", afirmou o engenheiro. Furrechi disse que é difícil perfurar uma área remota. "Tivemos que trazer a sonda sozinha em 115 cargas de Alagoas, equipamentos para o poço do Espírito Santo e tratamentos de resíduo de Macaé, do Rio de Janeiro", contou Furrechi.

HOJE EM DIA - Petrobras busca gás em 3º poço no Norte de Minas - As tentativas de descoberta de gás nos poços de Oséas, em Brasilândia de Minas, e Amós, em João Pinheiro, ambos na Bacia do Rio São Francisco, no Norte de Minas, foram frustradas. Apesar dos indícios, não há reservas nos locais. A aposta da Petrobras, agora, é poço de Pedras, também em Brasilândia de Minas. A exploração dele, que não estava nos planos iniciais, começou ontem e deve seguir até março do ano que vem. Em Oséas e Amós foram investidos R$ 30 milhões em pesquisa sísmica e R$ 40 milhões na aquisição de equipamentos e gastos com pessoal. No primeiro poço, foram necessários sete meses para perfurar 3.408 metros. No segundo, cinco meses para alcançar 3.590 metros de profundidade. O valor destinado à exploração de Pedras, que gera 90 empregos diretos na manhã e 35 no da noite, não foi informado. A previsão é de que o poço chegue a 3 mil metros (...).

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Mensagem N°69492
De: Estado de Minas Data: Sexta 4/11/2011 09:35:35
Cidade: Belo Horizonte/MG

Justiça manda fechar choperia barulhenta em Uberaba - Moradores reclamaram da poluição sonora emitida pelo estabelecimento que fica no Centro da cidade - A Justiça mandou fechar uma choperia no Centro de Uberaba, no Triângulo Mineiro, sob alegação de que o estabelecimento fazia muito barulho. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou o fechamento da choperia que fica na Avenida Santos Dumont, por causa da poluição sonora. Segundo O MPMG, os donos do bar descumpriam uma liminar de 2010 que os obrigavam a limitar o barulho no local. A choperia já havia sido alvo de uma Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo MPMG. Entretanto, alguns moradores da região informaram que a choperia continuava com o barulho. Diante dessa constatação, o promotor de Justiça Carlos Alberto Valera solicitou à Justiça o fechamento do local no último fim de semana. Imediatamente o juiz da comarca determinou que a choperia fosse fechada considerando crime de desobediência. Se os donos descumprirem a ordem judicial podem ser multados R$ 1 mil por dia.

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Mensagem N°69491
De: Alguém Data: Sexta 4/11/2011 08:42:01
Cidade: M. Claros

Alguém tem que tomar providencia sobreo bairro Vilage II, mandaram fechar PSF, CRAS e a Escola... Tem que tomar providencias... e a população toda acuada dentro de casas....Tenha pena das familias daquela região...

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Mensagem N°69490
De: Mário dos Santos Data: Sexta 4/11/2011 08:36:16
Cidade: Montes Claros

Sr. Dr. Jõao Carlos Sobreira (mensagem 69.486) saudades mesmo, tive a oportunidade de presenciar algumas atividades. Vamos sonhar, quem sabe nossos descendentes ainda verão, ainda hão de manifestar os bons

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Mensagem N°69489
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 4/11/2011 08:08:56
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

4 de novembro

1845 – Em sessão da Câmara Municipal, presidida pelo vigário Antônio Gonçalves Chaves, o cidadao Francisco José de Sá presta juramento e toma posse do cargo de Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas, para o qual foi nomeado a 18 de setembro de 1845, em substituição ao cap. Pedro José Versiani.
- Na mesma sessão, o Revmo. Vigário Thiago José de Siqueira toma posse do cargo de Delegado do 7.º Círculo Literário, por nomeação de 23 de setembro de 1845.
1889 - Em virtude do art. 10 da lei n.° 3714, de 13 de agôsto de 1889, procede-se à eleição para Diretor, Vice-Diretor e Secretário da Escola Normal de Montes Claros, sendo eleitos, respectivamente, para os referidos cargos, o prof. José Rodrigues Prates Júnior, Antônio dos Santos Pereira e Justino Serafim Teixeira Guimarães.
1923 - E’ reorganizada a Caixa Escolar Dr. Carlos Versiani, elegendo-se a sua Diretoria que teve coma Presidente o dr. Olavo de Simas Enéas.
1935 - Falece, em Belo Horizonte, o dr. João José Alves. Nasceu em Mendanha, município de Diamantina, a 12 de agôsto de 1872, filho do cel. Marciano José Alves e dona Antônia Josefina Alves. Mudando-se, com a familia, para Montes Claros, quando ainda criança, aqui estudou as primeiras letras, fazendo o curso secundário no Colégio do Caraça e em Ouro Prêto, onde se matriculou no Curso Anexo da Escola de Minas. Transferindo-se para o Rio, matriculou-se na Escola de Medicina, diplomando-se em 1900, defendendo tese a 5 de janeiro de 1901. Logo após a sua formatura, regressou a Montes Claros, onde exerceu a clínica e a cirurgia da Santa Casa desta cidade, sem remuneração. Depois foi Diretor, Provedor, e único médico da Santa Casa, por muitos anos. Desempenhou ainda as funções de Delegado de Higiene, Inspetor Sanitário e de Comissário do Govêrno no combate a várias epidemias. Na ocasião da pandemia da influenza de 1918, foi tão assinalada a sua grande dedicação ao tratamento da população, que o povo, sem distinção política ou de classe, lhe promoveu comovente homenagem, oferecendo-lhe valioso presente durante a manifestação que se efetuou na noite de 6 de abril de 1919.
Militando na política, elegeu-se vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, em diversos períodos, bem como Presidente da referida Câmara a Agente Executivo de 1917 a 1919, reeleito de 1919 a 1922, tendo já exercido as mesmas funções de 1903 a
1912. Chefiou, em 1930, a campanha da Aliança Liberal, em Montes Claros. Eleito Deputado à Assembléia Nacional Constituinte em 1933, tomou parte nos trabalhos, sendo um dos signatários da Constituição Federal, promulgada em 1934. Como Presidente d
Câmara e Agente Executivo, mandou calçar numerosas ruas da cidade e adquiriu o sobrado do cel. José Antônio Versiani, para a instalação do Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Casou-se com dona Tiburtina de Andrade Alves, a 24 de julho de 1907.
1946 - Falece, em Belo Horizonte, o dr. José Tomás de Oliveira. Nasceu em Recife, Pernambuco, a 17 de abri de 1875, filho de Tomás Rozendo de Oliveira e dom Joaquina Martins de Oliveira. Fêz todos os estudo em sua cidade natal, bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Recife, em 1895. Transferindo-se para o Estado de Minas, ocupou o cargo de Promotor de Justiça de Carmo do Parnaíba, para o qual foi nomeado a 13 de março de 1896. Mudando-se para Montes Claros, consorciou-se com dona Aura Sarmento, em 1898. Neste mesmo ano, foi nomeado, a 18 de março, Juiz Substituto da Comarca de Montes Claros. Exerceu de 1905 a 1908, as funções de Inspetor Escolar, de Juiz Municipal e dirigiu “A Opinião do Norte”. Em 1908 era ainda Juiz Municipal da Comarca de Montes Claros, quando foi transferido para a Comarca de Dôres do Indaiá, onde permaneceu até 1911. Mudando-se para o Rio de Janeiro, exerceu ali o cargo de Delegado de Policia, função que deixou para ser Chefe de Contabilidade do Pôsto Sorotécnico de Pinheiros, no Estado do Rio. Voltou como Delegado de Policia do município de Montes Claros, em 1917, cargo de que se exonerou para dedicar-se à advocacia e ao jornalismo, fundando a “Gazeta do Norte”, que deu o seu primeiro número a 6 de julho de 1918. Foi professor das cadeiras de História do Brasil e de Geografia, na Escola Normal de Montes Claros, cargo em que se aposentou.
1952 - Pela lei n.° 195, fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a mandar levantar a planta cadastral da Cidade de Montes Claros, podendo, para tal fim, despender, no próximo exercício de 1953, até a quantia de 30:000000.
- Pelo decreto-lei n.° 200, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1953, em Cr$ 7.860.000,00, e fixada a despesa em igual quantia.

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Mensagem N°69488
De: Mario Guedes Data: Sexta 4/11/2011 07:49:47
Cidade: Montes Claros/MG

Faço uso deste canal de comunicação todos os dias e sempre lia à respeito do barulho e bagunça vindo dos carros de som estacionados nos postos de gasolina.Outro dia pude ver de perto esta verdade.Num posto localizado nos fundos da Santa Casa passei por volta das 6:30 hrs da manhâ do último sábado e pude presenciar som alto e muitos jovens fazendo muita baderna,momento qual estourou uma confusão os envolvendo.Tenho certeza de que o dono do referido posto não está sabendo o que está ocorrendo lá.Vai aí uma dica:acabe com a venda de bebida alcóolica para consumo lá,e as coisas se recolverão.

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Mensagem N°69487
De: Carlos Data: Quinta 3/11/2011 15:06:17
Cidade: Montes Claros

Aglomeração de jovens em postos de gasolina com o som do carro ligado em volume altíssimo, o consumo de álcool desenfreado, gritos e palavrões misturados com a musica alta que nunca é de bom gosto, invadem os lares e infernizam o sono de muitos. Alguns jovens mal educados e desinformados sobre qualquer coisa a respeito de cidadania ou respeito chegam a ponto de fazer ameaças: “Se acham que vão conseguir parar essa curtição estão lascados.” O pior é chamar isso de “curtição”. Infelizmente pela falta do punho forte dos pais, pelas leis antigas e ineficientes existentes e pela impunidade realmente tenho que concordar com o Bruno da mensagem 69843 que acredita que nada acontece nestacidade e que a impunidade prevalece. Chama de “curtição” andar com o som do carro tão alto a ponto de disparar os alarmes dos carros estacionados, tão alto a ponto de fazer o chão, as portas e janelas do quarto de quem dorme tremer. Chama de “curtição” interromper o repouso dos enfermos nos leitos dos hospitais, fazer que um professor interrompa sua fala em sala de aula quando passa na rua uma dessas “usinas de som”. Virou “curtição” parar em um posto de combustíveis misturarem bebida alcoólica com energético ligar o som do carro bem alto e ficar por ali mesmo já que não tem problema algum, pois a policia não vai aparecer e se aparecer não vai preso, e se for preso sai bem rápido, e o dono do posto não vai “espantar” o freguês que está pagando. É duro ver da sacada do meu apartamento o quanto essa juventude ficou burra. Apesar de dispor de tanta tecnologia às mãos em casa e nas escolas parece que vão permanecer assim, estúpidos e desinformados sobre a vida. Pior ainda é saber que o que se planta se colhe e esses jovem não sabem o que estão plantando.

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Mensagem N°69486
De: João Carlos Sobreira Data: Quinta 3/11/2011 16:16:06
Cidade: Montes Claros/MG

Foi com uma mistura de tristeza e saudade que li a mensagem do incansável historiador Nelson W. Vianna, datada de 29/10, na qual noticia a posse dos vereadores de 1962. Tristeza. É que a qualidade intelectual dos edis listados por ele não pode ser comparada com a das câmaras desde o final do século passado. Saudade. Vejam alguns nomes da lista: Geraldo Athayde, Cel. José Coelho de Araujo, Cândido Caneka, Ubaldino Assis, José Linhares Frota Machado, Orlando Ferreira Lima, João Luiz de Almeida Filho, Humberto Souto Simeão Ribeiro Pires. É bom lembrar que naquela época, vereador não recebia nenhum salário, mas era uma honra ocupar o cargo e eles se sentia orgulhosos disso. Pois é!

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