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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69557
De: Patricia Data: Sábado 12/11/2011 14:35:59
Cidade: Rastatt  País: Alemanha

Aqui na Alemanha eu frequento um clube q é da prefeitura da cidade. É tipo a Praça de Esportes. Todo arborizado, piscinas pra quem quer treinar natação, piscina de crianças, quadras de esportes etc. A população da cidade paga 2,70€ pra entrar. Nao precisa de mais nada. Cuidados, manutenção etc é tudo por conta da prefeitura. Será porque em Montes Claros nao se pode fazer o mesmo com a Praça de Esportes. Ta louco, um lugar daquele desperdiçado.

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Mensagem N°69555
De: José Prates Data: Sábado 12/11/2011 15:29:01
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A VELHA PRAÇA DE ESPORTES, PEDAÇO DA HISTÓRIA.

José Prates

É Inacreditável porque parece mentira, a notícia de que, governantes montesclarenses num desrespeito à história da cidade, pretendem vender parte da velha Praça de Esportes para custear obras da Prefeitura. A notícia nos veio pela crônica de Waldir Senna, publicada neste Mural. O que esses ilustres administradores municipais pretendem, não significa, apenas, um desrespeito à história do atletismo montesclarense, levado ao pódio mais alto, em disputas estaduais, graças à velha Praça onde foram preparados para levarem Montes Claros à gloria esportiva, como foi a conquista do título .de campeão de vôlei em 1950 e lugar honroso no campeonato estadual de basquete, daquele mesmo ano. Se Montes Claros atingiu um nível honroso no campo desportivo, foi pelos seus jovens desportistas preparados por profissionais competentes e dedicados. Por que esse preparo foi possível? Porque tínhamos um espaço físico adequado aos treinamentos de uma juventude vibrante, interessada no esporte como fator de educação, incentivada por elementos como o Sargento Pimenta, dedicado mestre, cujo interesse maior era despertar e incentivar o interesse desportivo do jovem. A maioria absoluta dos que hoje habitam Montes Claros, não conheceu a Praça na sua plenitude de atividade, nem tomou conhecimento de sua importância para aquela juventude que tinha o prazer como motivo para prática do esporte. Ontem, não havia, como hoje, o profissionalismo como atração, que fez substituir o simples prazer pelo interesse de fama e dinheiro. Para quem despreza o passado e alheia-se à historia, é fácil esquecer tudo isto. Com certeza, os atuais dirigentes não viveram esse passado, nem procuraram saber o que aconteceu. Por isso, eu acho, a velha praça nada represente para eles. As obras da Prefeitura são mais importantes e estão a exigir o sacrifico da velha praça que será vendida como inutilidade.
Gente? Ninguém pode esquecer que aquela praça não era simplesmente, um ponto de encontro de jovens namorados. Era sim, o ponto de encontro de uma juventude que amava o esporte e sentia orgulho daquele espaço único, consagrado às atividades desportivas, no norte do Estado. Podemos dizer do norte do Estado porque muitos jovens desportistas de cidades vizinhas, vinham para cá para treinamento. Ali estavam as quadras de basquete e vôlei, a piscina olímpica, a pista de corrida, a quadra de ginástica e tudo mais que fosse necessário à preparação do jovem dentro do esporte, motivo de prazer e orgulho de uma população que sempre amou sua terra. Lembro-me do jardineiro Benício, de tesoura na mão, acertando a folhagem dos fixus que cercavam a praça, enquanto outros cuidavam dos canteiros floridos que ficavam na área interna. Lá dentro, estava a alegria das aulas de ginástica; o apito dos treinadores nas partidas de vôlei. No salão do prédio da administração, a vitrola toca a meio som, o bolero “besa mucho, como se fuera la ultima vez”, para que dois jovens dancem agarradinhos, de olhos fechados, como se fossem anjos descendo do céu sobre a praça de esportes, orgulho da cidade e alegria da gente jovem. Naquela ocasião, duas coisas chamavam a atenção em Montes claros: a catedral e aquela praça. Nas famílias de classe média, casamento era feito na Catedral e churrasco aos domingos, na Praça de Esportes.
Meu Deus! Será que tudo isto, que todas essas lembranças, não sirvam de desestímulo à mutilação e venda, sejam lá de que pedaço for, da velha praça, para satisfazer outros interesses? Acontece que hoje, em alguns lugares, a insensibilidade à historia, o desinteresse, falam mais alto, sobrepondo à própria razão. Assim, o que “é velho”, até mesmo nós, coitados idosos, é jogado fora ou deixado a um canto como coisa sem utilidade. Em muitos outros lugares, porem, cidade grande ou pequena, vemos prédios, monumentos, ou espaços que contam historias, cuidadosamente conservados com as mesmas características do passado, sem lhe modificar a fisionomia. Vamos ao Rio de Janeiro, aqui mesmo, pertinho de nós e contemplemos o casario da Gamboa; da Rua da Quitanda; o chafariz da Praça Quinze; a Quinta da Boa Vista com a casa imperial que lá está intacta, conservada, mostrando o passado; vamos á Roma antiga e passemos pelo Coliseu, seguindo até o Senado e de lá vamos até o cárcere onde estiveram presos os apóstolos Pedro e Paulo há vinte séculos passados. Em todos esses prédios ainda podemos contemplar as belas colunas gregas e a majestade das paredes, tudo conservado dentro do possível. Em Jerusalém, ainda se vê as colunas do Sinédrio. Ninguem pensa em demolir nenhum desses monumentos para construir nada em seu lugar. Ali está a historia de um povo que deve ser mantida intacta para conhecimento da posteridade. A Praça de Esportes, velha, sem utilidade talvez, mas, é história e como história, deve ser mantida. Montes Claros é uma cidade civilizada e isto deve mostrar ao Brasil, respeitando a sua história.
Digníssimo Prefeito e Senhores Vereadores: Por favor, acordem para os fatos. Montes Claros tem uma importância muito grande no cenário político e econômico do Estado e é conhecida no Brasil inteiro como cidade progressista e altamente civilizada. Por que, então, desfazer essa fama mutilando a velha praça para satisfazer o que? Gastos da Prefeitura se existem outros meios de conseguir fundos sem mexer com a pobre Praça. Por que não conservá-la intacta, atraente como história para satisfação dos que vierem após todos nós? A cidade cresceu horizontalmente e, hoje, ela, a Praça, deve estar no centro comercial. Deixe que ela fique ali ocupando o centro da nossa historia desportiva. Sejam, senhores, sensíveis à história. É o povo que pede.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°69554
De: Morador Data: Sábado 12/11/2011 23:47:04
Cidade: Montes Claros/MG

Mais uma vez retornamos a rotina do barulho nos arredores do sitio do jacaré. até quando vamos tolerar esse abuso sonoro e o desrespeito dos empresários do ramo de festas, que não se incomodam em incomodar o sono e tranquilidade dos moradores dessa região da cidade. posso apostar eles não residem nas imediações da serra do sapucaia. teremos que nos organizar em associações de moradores para maiores providencias ou ficaremos inertes ao abuso (...)

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Mensagem N°69553
De: Luiz Tadeu Leite Data: Sábado 12/11/2011 18:50:34
Cidade: Montes Claros

Sobre a mais recente celeuma na cidade, a ideia de utilizar parte do terreno da Praça de Esportes para financiar obras de interesse do povo de Montes Claros, venho prestar alguns esclarecimentos:
1. A utilização de pouco mais de um terço dos 32 mil m2 do logradouro não acaba com a Praça e nem reduz seu atual funcionamento. A Praça de Esportes continuará existindo e, ao contrário, as atividades serão intensificadas porque a área remanescente será totalmente reformada.
2. É preciso sopesar do que a cidade está abrindo mão e o que está ganhando em troca. A cessão do imóvel (por sinal, uma parte pouco utilizada, nos fundos da Praça de Esportes) custeará a implantação dos seguintes equipamentos comunitários: um estádio de 15 mil lugares, que o norte de Minas não tem, idealizado há mais de 40 anos; um teatro para 500 lugares, igualmente aguardado há décadas; um terminal urbano de ônibus para possibilitar a integração recentemente implantada no sistema de transporte coletivo; a adequação do sistema de trânsito na região da Praça de Esportes e total reforma desta. E, é claro, a cidade ainda vai ganhar um majestoso empreendimento na área a ser cedida, talvez um shopping com torres de salas ou apartamentos, o que gerará empregos e revitalizará a região central, cujo comércio encontra-se bastante esvaziado em face da atenção do consumidor para outros shoppings já existentes.
3. A área a ser cedida vai ser definida a partir da avaliação das obras a serem construídas. Este valor total, dividido pelo preço do m2 do terreno da Praça, resultará na metragem necessária a ser dada em pagamento. Para tanto, segundo a lei, será feita rigorosa avaliação com peritos especializados para se definir tais valores.
4. Criarei um grupo de trabalho de alto nível para acompanhar todos os trâmites da questão, para garantir transparência e efetividade nas decisões a serem tomadas.
5. Não se trata de "sangria desatada". Não nego, contudo, que desejo entregar as obras ainda neste mandato. Isto só será possível, se forem iniciadas em janeiro do próximo ano. Para que isto aconteça, teremos que agir com celeridade, mas sem atropelos.
Respeito a reação contrária de alguns que têm se manifestado por questões sentimentais, embora contando com a sua compreensão em face do manifesto interesse público e da desmedida vantagem que o município terá com a troca. Não posso aceitar, entretanto, a reação radical e sem argumentos, insana até, da parte de outros, que mal conseguem disfarçar o latente e reles interesse político em tentar impedir que a cidade e o seu prefeito ganhem com esta ousada iniciativa. Preferem que Montes Claros seja privada de tão importantes equipamentos comunitários (chegando uns ao cúmulo de afirmarem que o estádio e o teatro não são necessários) para que não se credite ao prefeito o mérito de viabilizá-los. A estes, comunico que ouvirei, discutirei, pesarei, considerarei e contemporizarei tudo o que estiver a meu alcance, com prudência e equilíbrio, mas não me afastarei um milímetro da decisão da nossa administração, tomada após ouvir todos os segmentos interessados. Ouvirei o conselho que, certa feita, me deu o ex-prefeito Simeão Ribeiro Pires: "faça o que deve ser feito porque jamais lhe perdoarão não ter feito por ter gasto o seu tempo em debates e discussões estéreis".
Sinceramente, não aguardo colher agradecimentos: sei que eles são escassos na vida pública. Só espero receber, um dia, o reconhecimento, ainda que silente, de haver agido com determinação e desassombro, duas importantes qualidades do verdadeiro homem público.
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros, 12/11/11.

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Mensagem N°69552
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 13/11/2011 09:24:05
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de novembro

1878 - Pela resolução n.° 2504, é estabelecida uma feira anual na cidade de Montes Claros, que começará no dia da Páscoa da Ressurreição e terminará no dia de Corpus Christi.
- Pela resolução n.° 2520, fica adotada, definitivamente, para o município de Montes Claros, a resolução n.° 2370, de 12 de julho de 1876, que contém o Regimento Interno do município de Rio Nôvo.
1886 - Por ato do Govêrno, o cap. Camilo Cândido de Lelles
é nomeado Comandante do destacamento da cidade de Montes Claros.
1891 - Pela lei n.° 11 da Divisão Judiciária e Administrativa do Estado, a Comarca de Montes Claros é classificada de 2.ª entrância, trazendo o n.° 58, compreendendo os municípios de Montes Claros e Contendas.
1894 - Falece o cel. Francisco José de Sá, na fazenda Campo Grande, aos 92 anos de idade. Foi fazendeiro, por muitos anos, no Brejo de Santo André, do município de Grão Mogol e Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas, nomeado a 18 de setembro de 1845 e empossado perante o Vigário Antõnjo Gonçalves Chaves, Presidente da Câmara Municipal, a 4 de novembro de 1845. Era casado com dona Jacintha Sá.
1896 - Nasce, em Mariana, o dr. José Bawden Teixeira, filho dos Barões de Camargos, dr. Antônio Teixeira de Sousa Magalhães e dona Maria Angelina Bawden Teixeira de Sousa. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, no Seminário de Mariana e no Ginásio de Ouro Prêto, diplomando-se em engenharia civil e de minas em julho de 1922, pela Escola de Minas de Ouro Prêto. Tem exercido os seguintes cargos: Engenheiro da Secretaria de Viação e Obras Públicas do Estado de Minas, encarregado da 20.ª Circunscrição sediada em Montes Claros; Engenheiro do Serviço de Águas da Prefeitura de Belo Hlorionte; Engenheiro da Construção da Estrada de Rodagem de Montes Claros a Salinas; Engenheiro-Assistente da Secretaria da Agricultura, Indústria, Comércio e Trabalho; Chefe do Departamento do Fomento Industrial e do Departamento de Eletricidade; Diretor do Instituto de Tecnologia Industrial de Minas Gerais; Representante do Setor Industrial de Coordenação da Mobilização Econômica do Estado de Minas Gerais; Membro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da Região, do Conselho Regional do Trânsito de Minas Gerais; Representante do Estado de Minas na Comissão Interestadual da Bacia Paraná-Uruguai. Foi Prefeito Municipal de Lafaiete, Oliveira e Araxá, e quem concluiu os serviços de adução e canalização da água potável de Montes Claros, e um dos fundadores da Emprêsa Maia & Cia. Ltda., rodoviária de Montes Claros a Pedras de Maria da Cruz.
1921 - E’ inaugurada a Capela de Nossa Senhora de Lourdes, anexa ao Palácio Episcopal da cidade de Montes Caros. A bênção da Capela foi oficiada por S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, acolitado pelo Vigário da Freguesia, cônego Maurício Gaspar. Após a cerimônia da benção, seguiu-se a a missa celebrada pelo Sr. Bispo, coadjuvado pelo cônego Maurício Gaspar.
1928 - Nasce, em Juramento, distrito de Montes Claros, o dr. Dilson de Quadros Godinho, filho de Josino Veloso Godinho e dona Jandira Gonçalves Godinho. Fêz o curso primário no Colégio Imaculada Conceição e o secundário, no Ginásio Municipal, ambos de Montes Claros; o científico, no Colégio Anchieta, de Belo Horizonte, diplomando-se em medicina, a 8 de dezembro de 1957. E’ médico do IAPFESP e tem consultório médico na cidade de Montes Claros.
- Pela lei n.° 664, é orçada a receita da Câmara Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1929, em 225:600$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1941 - O dr. Jair Renault Castro toma posse do cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros.
- Incêndio de grandes proporções, só percebido às 20 horas, destrói as instalações da firma Ramos & Cia., situada na esquina da rua Presidente Vargas com a praça Dr. Carlos, em Montes Claros. O local do sinistro foi isolado pelo Delegado de Polícia, major Alcides Índio do Brasil, com o auxílio da Inspetoria de Veículos e do Tiro de Guerra. As 20,40 horas produziu-se violenta explosão que abalou a parte central, da cidade, quebrando lâmpadas e partindo as vidraças de diversas casas: foi no momento em que o fogo atingiu o depósito de explosivos. E tão intensa foi a explosão, que as paredes ruiram, sendo atirados aos ares pedaços de madeira, tijolos, telhas, garraias, enxadas, foices, talheres e inúmeros outros objetos, como também peças de fazendas e várias outras mercadorias, que foram cair em um circulo de 200 metros de raio. As portas de aço da Casa Sertaneja e do edifício da “Gazeta do Norte”, foram violentamente arrancadas.
Tomaram-se medidas para que outros prédios não fôssem atingidos pelo fogo, isolando-os a dinamite. Mesmo assim, diversas casas comerciais foram ainda alcançadas. Abelardo Rocha Lima, Antônio Juvêncio de Andrade e João Cândido Dias, que no momento procuravam auxiliar no salvamento de mercadorias, pereceram no incêndio, tendo sido os seus corpos encontrados no dia seguinte, entre os escombros.
1948 - Falece Clóvis Versiani, aos 47 anos de idade. Nasceu em Bocaiúva e era comerciante na cidade de Montes Claros.
1951 - Pela lei n.° 117 fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a continuar os trabalhos de levantamento da planta cadastral da cidade, podendo, para isto, despender até a importância de Cr$ 30.000,00 no exercício de 1952.
1954 - Por portaria de Dom Luiz Victor Sartori, Bispo Diocesano, monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, Diretor do Colégio Diocesano local, é nomeado para os cargos de Chanceler da Câmara Eclesiástica e Secretário do Bispado de Montes Claros.
1959 - A lei municipal n.° 453 cria taxas de iluminação pública e assistência escolar em Montes Claros.
- A lei municipal n.° 460 cria os cargos de Secretário Partiular do Prefeito e de Assessor Técnico do gabinete do Prefeito Municipal de Montes Claros.

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Mensagem N°69551
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 12/11/2011 11:16:45
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Barragem do Rio congonhas e Espigões - O Norte de Minas pode está perdendo mais um empreendimento. O Tribunal de Contas da União (TCU) impede a obra de construção da barragem do Rio Congonhas (Itacambira-MG) pela falta de licenciamento ambiental, que está em andamento, porém, em passos lentos.
A única restrição à barragem que custará 170 milhões é a obtenção da licença.
Já postei aqui, neste mural, a importância desta barragem para o norte de minas, mas volto a repetir. A construção da Barragem de Congonhas beneficiará uma população de cerca de 390.000 habitantes, através da geração de energia, abastecimento d`água das cidades circunvizinhas, irrigação ao longo do vale à jusante e montante da barragem; aproveitamento hidroagrícolas em torno do lago a ser formado, piscicultura e lazer. O sistema Congonhas poderá permitir a transposição de 60.000.000 m3 d`água para a bacia do Rio Verde Grande, suprindo o abastecimento da cidade de Montes Claros e alimentando o rio com cerca de 50% do volume transposto.
Contudo o licenciamento está amarrado, - se entra em pauta, - se não entra, - quais as condicionantes? Inicialmente vai construir o túnel da transposição? Os tais movimentos sociais vão atrapalhar? Ou não? – “Hoje, bastam plantar duas mudinhas de plantinhas, já sai dizendo que é ambientalista” - são perguntas diversas.
Recentemente o governo federal publicou algumas portarias. Pelas portarias publicadas os órgãos como, Instituto Chico Mendes (ICMBio), Funai, Iphan e outros terão o prazo de 90 dias para que manifestem sobre estudos de impacto ambiental de obras em licenciamento, atualmente, não existe prazo definido para esta manifestação. Com essa medida, acredito que haverá mais rapidez nos licenciamentos e será bom para os empreendimentos em processo de licenciamento.
O que não podemos mais é brincar de meio ambiente; precisamos ser mais discerníveis. Saber o que é impacto ambiental negativo, o que entendemos do desenvolvimento sustentável.
Há pouco tempo li uma reportagem que estão revendo a possibilidade de proibir espigões com certo numero andares em Montes Claros, não poderão ser altos.
Tudo bem! Um plano de ocupação do solo tem que ser elaborado e restringir certos abusos; - agora, como fica? Existem movimentos que querem impedir (mesmo sem embasamento) a expansão urbana. Se não podemos crescer horizontalmente e nem verticalmente, para onde vamos crescer? Pela diagonal?
Lembro da briga para não construírem edifícios no final Av. Afonso Pena em B.H. (alto da serra), - o que fizeram os empreendedores, - foram para perto do BH Shopping no município de Nova Lima, saída para o Rio, hoje os imóveis de lá estão muito mais valorizados. – Entendo que foi culpa do conflito.
Podemos ser ambientalistas, mas, temos que diferenciar as coisas se não, - seremos taxados como Eco-xiítas, e isto, não é bom.
** José Ponciano Neto é Conselheiro da URC- Norte de Minas; ABES-MG; ABAS-MG; CBH- SF06 e do Conselho consultivo do PELG.

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Mensagem N°69550
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 12/11/2011 10:30:34
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de novembro

1840 - Manoel Carlos de Oliveira presta fiança e toma posse do cargo de Procurador da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas.
1843 - Estevam Duarte do Nascimento toma posse do cargo de Escrivão Privativo da Vila de Formigas.
1910 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Darcy Bessone de Oliveira Andrade, filho do dr. José Bessone de Oliveira Andrade e dona Maria Fróis de Oliveira Andrade. Fêz o curso primárío em sua terra natal, o secundário. no Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G., a 8 de dezembro de 1933. Tem exercido os seguintes cargos: Advogado Geral do Estado, Procurador Geral da Prefeitura de Belo Horizonte, Catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito da U. M. G. e de Direito Comercial da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil. Em princípios de 1961, foi eleito Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, secção de Minas, e, em 1962, ocupou a Secretaria das Finanças do Estado de Minas. Exerce a advocacia, com escritório em Belo Horizonte.
1929 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Ruy Braga, filho do jornalista Athos Braga e dona Maria dos Anjos Braga. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário no Instituto Norte Mineiro de Educação, de Montes Claros, concluindo-o no Grambery, de Juiz de Fora, onde também fêz o curso científico. Diplomou-se em odontologia pela U. M. O., em dezembro de 1952. Tem desempenhado os seguintes cargos: Diretor do Montes Claros Tênis Clube, Presidente da Associação Montesclarense de Odontologia, da Liga Montesclarense de Desportos, da Justiça e Disciplina do Desporto Montesclarense, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e Adjunto de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros. Exerce nesta cidade a profissão de cirurgião dentista.
1948 - Chega a esta cidade o nôvo Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, dr. Ariosto Guarinelo, que vem substituir o dr. José Tupiniquim Horta Drummond, removido por promoção para a Comarca de Curvelo.
1957 - Falece dona Maria Nazareth de Almeida (dona Miquita). Nasceu a 19 de janeiro de 1881, filha de Antônio Celestino de Almeida e dona Etelvina Casemira de Almeida. Casou-se, a 11 de dezembro de 1895, com Altino Soares Pereira (Altino Miranda), fazendeiro no município de Montes Claros.

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Mensagem N°69548
De: Waldyr Senna Data: Sexta 11/11/2011 13:31:00
Cidade: Montes Claros/MG

“Sangria desatada”

Waldyr Senna Batista

Essa estapafúrdia ideia de vender parte da Praça de Esportes para custear obras da Prefeitura só não causa mais espanto porque ela, rigorosamente, não é original. Nos últimos tempos, prefeitos que entram ou candidatos que querem entrar, mais cedo ou mais tarde, tentam tirar um pedaço do valioso patrimônio. É uma espécie da fixação que nem Freud explica.
Há muitos anos se falou na instalação de terminal de ônibus urbanos na parte posterior daquele terreno. Houve protestos de pessoas sensatas e os autores da proposta foram demovidos de seu intento.
A ideia parecia esquecida, até que o então prefeito Jairo Ataíde, para solucionar o problema dos camelôs que se apossaram da rua Cel. Joaquim Costa, achou por bem ocupar uma faixa do terreno da Praça de Esportes, na lateral da avenida Padre Chico, onde construiu quiosques . A agressão foi tolerada, a contragosto, considerando-se o que se imaginava ser boa causa. Mas, hoje, não se sabe o que é pior, se a imundície dos camelôs na rua ou se a confusão dos vendedores de tudo no calçadão.
Na última campanha eleitoral municipal, o candidato Rui Muniz teve um “estalo” e anunciou projeto mirabolante para a Praça de Esportes. Demoliria tudo o que existe nela atualmente e construiria, na área, edifício de três pavimentos. No térreo, seria instalado terminal rodoviário; no segundo piso, ficariam instalações para uso dos serviços da Prefeitura; e, no último andar, seria feita a reprodução do que hoje está no andar térreo, ou seja, piscinas, quadras de esportes especializados e pista olímpica. Um verdadeiro “jardim suspenso da Babilônia”.
Luiz Tadeu Leite cumpriu dois mandatos antes do atual, e não parecia ter sido contaminado. Mas, na reta final do terceiro mandato, que ameaça encerrar-se em brancas nuvens, no que se refere a obras, entendeu de transformar em dinheiro um terço do terreno da Praça de Esportes e, com ele, construir o estádio de futebol
“mocão”, encalhado há quarenta anos em imenso buraco, e um teatro municipal, de que ninguém (nem ele mesmo) havia cogitado. Os dois novos empreendimentos estariam concluídos no próximo ano, num ritmo de fazer inveja aos empreendedores que preparam a Copa do Mundo.
A Praça de Esportes foi construída em 1942 pelo prefeito Antônio Augusto Teixeira de Carvalho, o “Doutor Santos”, como era conhecido o médico natural de Brasília de Minas, que ficou na história como o melhor prefeito da primeira metade do século passado em Montes Claros. Morreu em pleno exercício do mandato, devido a complicações de diabetes. Imortalizado com o nome na principal rua do centro, com a construção da Praça de Esportes ele solucionou o principal problema de saneamento da cidade, que era o da “várzea”, onde se jogavam desde lixo e entulho, até animais mortos. Foi graças a sua ação que o pântano ali existente tornou-se habitável, incluindo a ampla faixa em que está hoje o bairro São José, onde água aflora em perfurações de reduzida profundidade. Uma obra de efeito ecológico.
Mas, a quem pertence a Praça de Esportes? É a pergunta que se faz agora, às vésperas de ela completar 70 anos. Seria propriedade do Estado ou do município?
Por ter sido construída com recursos do Estado, prevalecia o entendimento de que este era seu verdadeiro dono, cabendo-lhe inclusive a nomeação do presidente da entidade que a administra, o MCTC ( Montes Claros Tênis Clube ).
Quem acabou com essa prática foi o prefeito Simeão Ribeiro Pires (mandato de 1958 a 1962). Pesquisador compulsivo, ele encontrou na Prefeitura anotações, feitas de próprio punho em um caderno escolar pelo prefeito Dr. Santos, com o registro dos gastos da obra. Foi o bastante para que entendesse que o imóvel pertencia ao município, passando a ignorar os decretos de nomeação do presidente do MCTC. Curiosamente, com anotações tão precárias, o Estado jamais reivindicou os possíveis direitos de propriedade e não mais editou decretos.
Ou seja, o prefeito Simeão expropriou “no grito” o imóvel que o prefeito Dr. Santos idealizou para ser o “pulmão da cidade” e que o prefeito Tadeu quer agora desfigurar para custear obras de necessidade discutível em ritmo de “sangria desatada”.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69547
De: Raphael Reys Data: Sexta 11/11/2011 07:58:08
Cidade: Moc - Mg  País: Br

OS MÁGICOS OLHOS E AS CORES DE CONCEIÇÃO MELO

Serafins do Quarto Céu de Beatrice espargiam prana sobre as alegres cores da mostra da artística plástica, no Centro Cultural Hermes de Paula. Pura feminilidade, ventos em Astro Taunay, tons que lembram a mística de Matisse. A mestra vestia um quase transparente negro com variações de verde folha.
Um arrepio! Um luxo sobre aquele manequim escultural, um contentamento e os mistérios de mulher revelados nas suas telas.
Ela, como uma deidade do Olimpo, com a sua doce alma refletida através dos seus bonitos olhos. Um universo translúcido em fractais. Deus-Pai em sua onipotência, ao criar as mulheres belas e as artistas no seu Nicho de Nodim, na fronteira de Manifesto com o Imanifesto, às vezes exagera e propicia uma overdose. E viva o delírio dos urbanos!
Os presentes e eu, um vil mortal de alma bandida sorvendo o instante embriagador proporcionado pelo Joy de Vivre da musa sagitariana e sua mostra de arte.
Um magnetismo no salão de eventos com lindas mulheres enviadas pelos arcanos da arte, elegantes senhoras, celebridades, higt soçaite e a geração pão com cocada enchendo tudo de vitalidade. Um colírio para os olhos e um descanso para nossos corações.
Dos oráculos de Mercúrio, veio à jornalista Angelina Antunes, um sonho de morena, a aura de encanto de Silvana Mameluque que clicava tudo, tirando um pedaço das nossas almas. Luiz Carlos Novaes, senhora e filha, de chapéu e sem suspensórios.
Do portal das artes plásticas no Norte de Minas foram enviados Carlos Muniz, Felicidade Patrocínio (risonha e límpida), Afonso Belão - de suspensórios e chapéu mafioso- e outros ícones. Belezuras PO se fizeram presentes.
Dona Yvone Silveira, presidenta da Academia Montes-Clarense de Letras, a matriarca e hierofante de todos nós. Os escritores Petrônio Braz e senhora, Mara Narciso e filho com sua aura de bem com a vida, Karla Celene e a sua alma gêmea, Roberto. Outros mais estiveram an passant.
O elegante jornalista João Jorge e o seu sorriso de pura bondade distribuindo alegria para todos e apresentando a mostra. Presente também o decano dos jornalistas montes-clarenses, Magnus Medeiros e a sua nobreza de coração.
O escritor e poeta Aroldo Pereira, mentor do Psiu Poético e o compositor e roqueiro Eltomar Santoro, o mestre que cantou a saga das Damas do Bonfim.
O salão fervilhava de colecionadores, donos de galeria de arte, compradores. Tudo o que a Conceição Melo produz vira ouro.
Durante a notável mostra da artista, os Céus de Yemanjá deram um banho de fina chuva benfazeja na terra de Figueira o que potencializou a doçura do evento.
Fui clicado téte-a-téte com o rosto coladinho à face de beleza clássica da artista e próximo as janelas translúcidas, portal de um oceano onde quem ousar mergulhar, fará uma viagem sem volta.
E viva essa diva dos olhos mágicos!

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Mensagem N°69546
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 11/11/2011 08:09:57
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de novembro

1878 - O dr. João Emilio de Rezende Costa, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, que se achava ausente, em gôzo de licença, reassume o cargo.
1917 - Falece, em Buenópolis, dona Maria Vicentina dos Santos, espôsa do cap. Carlos Pereira dos Santos, comerciante e fazendeiro no município de Montes Claros.
1925 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Geraldo Corrêa Machado, filho de Argemiro Corrêa Machado e dona Maria das Dôres de Sousa Machado. Fêz o curso primário em sua cidade natal, nas Classes Anexas à Escola Normal, o secundário, no Ginásio de Montes Claros, o científico, no Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se em medicina, em 1950. Tem exercido os seguintes cargos: médico da Central do Brasil e Instituto do SAMDU; professor da Escola Normal Oficial desta cidade e Diretor do Ginásio de Montes Claros; vereador à Câmara Municipal de Montes Claros para o período de 31 de janeiro de 1959 a 31 de janeiro de
1963. Exerce a profissão na cidade de Montes Claros, onde tem consultório médico.
1928 - São eleitos vereadores gerais à Câmara Municipal de Montes Claros, João de Andrade Câmara, João Nobre de Oliveira e José Dias de Sá.
1948 -- A “Gazeta do Norte”, desta data, publica a comunicação de José Gomes de Oliveira, na qual declara ter assumido as funções de Agente Postal-Telegráfico da cidade de Montes Claros, nomeado por ato do Diretor Regional, de 17 de outubro de 1948.
1956 - Sob a presidência de S. Exc. Revma. Dom José Alves
Trindade, Bispo Diocesano, os vicentinos de Montes Claros, tendo à frente o seu Presidente Francisco Barbosa Cursino, reúnem-se no Palácio Episcopal com a finalidade de tratarem da fundação da Associação de Amparo à Maternidade e à Infância de Montes Claros.

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Mensagem N°69545
De: João Carlos Data: Sexta 11/11/2011 07:43:14
Cidade: Montes Claros

Virem-se para a montanha dos Montes Claros, a que dá nome á cidade. Ela exibe uma imensa cicatriz no verde vigoroso, que rebrota. É o resultado do último fogo morro acima. E a maneira que a serra encontrou para gritar á cidade tudo o que está acontecendo no seu sopé. Ali, apenas chácaras eram admitidas. A área era "indivisível". Pois bem. Em anos não tão afastados, amputaram o "in" e a serraria, pasma e atordoada, vê surgir torres de edifícios no que era a sua proteção natural. Dela, a montanha, e de todos nós, aos seus pés, majestosa. Uma agressão pior do que aquela, que também ainda exibe, causada por tratores, há dois ou três anos. Tudo o que acontecer á terra recairá sobre os filhos da terra. Ouvi um velho e cansado índio assomar naquele paredão, em horas calmas e ermas, a recordar-nos. Teriam enlouquecido os filhos de Deus? Foi o poeta que do outro lado respondeu, atônito. Sim, parece que enlouqueceram. Olhai as montanhas. As pedras começam a falar por nós.

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Mensagem N°69544
De: Igor Data: Quinta 10/11/2011 23:06:33
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Parece que hoje assaltaram a Pastoral da Criança, em plena luz do dia, 13:00, segundo os vizinhos ladrões levaram cerca de R$ 30.000,00.

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Mensagem N°69543
De: Glauco Data: Quinta 10/11/2011 15:39:48
Cidade: Montes Claros

Os assaltos multiplicam-se pela cidade. Mas os registros decaem, também em função da descrença generalizada na punição dos culpados. Os assaltos que chegam a ser do conhecimento público são uma minoria quase inexpressiva. (...) Ao nosso lado, alguém sempre conta uma ação recente dos bandidos que a crônica policial não registrou.

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Mensagem N°69542
De: eduardo Data: Quinta 10/11/2011 14:18:04
Cidade: juramento  País: Brasil

Montes Claros ficou pequena para bandidos, ladrões que usam motos e outros veículos. Nesta manhã de quinta feira na pacata cidade de Juramento, dois meliantes "jovens", abasteceram sua moto e logo anunciaram o assalto. Armados de um revolver de calibre desconhecido, ameaçaram o frentista que desesperado saiu correndo sem mesmo olhar pra traz,(atitude que a segurança pública diz não ser a melhor), mas diante de uma inexperiência só restou correr.Os bandidos saíram em fuga, a polícia foi acionada mas já era tarde.A última vez em que bandidos roubaram a mão armada em nosso comércio, o bandido assassinou um rapaz e atirou em outras pessoas que estavam na fila do correios, a mais ou menos 5(cinco) anos.

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Mensagem N°69541
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 10/11/2011 08:06:32
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de novembro

1840 – A ata da última apuração de votos da 3ª eleição de vereadores que hão de formar a Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas para o próximo quatriênio, de 7 de janeiro de 1841 a 7 de janeiro de 1845, registra, como mais votados: Vigário Antônio Gonçalves Chaves, 859 votos; João Durães Coutinho, 748; José Rodrigues Prates, 727; Leandro Adolfo de Carvalho, 687; padre Felippe Pereira de Carvalho, 620: Joaquim Ferreira da Costa, 597; Vigário Ambrósio Caldeira Brant, 585; todos êstes eleitos vereadores, seguindo-se a lista de suplentes: cap. Pedro José Versiani, 483 votos; José Antônio de Almeida Saraiva, 433; Bernardino da Rocha Queiroz, 409; José Joaquim Marques, 373, e outros menos votados.
1883 - Nasce, em Santo Antônio do Gorutuba, município de Grão Mogol, o professor Álvaro Prates, filho do prof. Manoel Nébias Prates e dona Djanira de Macedo Prates. Fêz o curso primário em sua terra natal e em Coração de Jesus, e o secundário, em Montes Claros. Foi professor primário de 1904 a 1923 e Diretor do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros, de 1923 a 1940, quando se aposentou.
1885 - Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, sob a presidência do tte. Joaquim Alves Sarmento, é aprovada a proposta que manda construir, à margem do rio Vieira, em terreno vago, situado no istmo que existe abaixo da Ponte Velha, um curral e uma casa com as acomodações necessárias para o Matadouro público desta cidade.
1889 - Falece em Lambari, distrito de Montes Claros, dona Carlota Vieira de Azevedo, aos 35 anos de idade. Nasceu na Freguesia de Montes Claros, filha de Francisco Vieira de Azevedo e dona Escolástica Cardoso Vieira. Era casada com Eusébio Ferreira Godinho, fazendeiro no município de Montes Claros.
1920 - Pela primeira vez entra um veículo motorizado na cidade de Montes Claros: um caminhão. E’ da marca Ford, tem capacidade para 1500 quilos e pertence ao cap. José Augusto de Castro que se acha construindo, por empreitada, o edifício da Cadeia e Forum desta cidade. Veio dirigido pelo chofer Américo Mazzini. Provocou, na cidade, grande movimento de curiosidade e regosijo.
1922 - São inauguradas, no Ramal de Montes Claros, da E F. Central do Brasil, as Estações: Bueno do Prado (antiga Caiçara), Jequitaí, posteriormente denominada Camilo Prates e Quilômetro 1.000.
1928 - Falece José Versiani dos Anjos. Nasceu, em Montes Claros, a 3 de outubro de 1894, filho do cel. Antônio dos Anjos e dona Carlota Versiani dos Anjos. Era funcionário dos Correios em Montes Claros, onde já havia desempenhado as funções de agente. Casou-se com dona Antônia Veiloso dos Anjos, a 8 de junho de 1916.
1934 -A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia o falecimento de dona Geralcina de Sousa Meira Teixeira. Nasceu em Bom Jesus dos Meiras, Bahia, a 7 de abril de 1847, vindo ainda muito criança para Montes Claros, onde se casou com o prof. José Teixeira de Carvalho.
1941 - Realiza-se no edifício da Estação da Central do Brasil, em Montes Claros, a solenidade da instalação da Divisão de Construção da Estrada de Ferro Central do Brasil, nesta cidade. A chefia da Divisão de Construção está entregue ao engenheiro Demósthenes Rockert. Ao ato compareceram o Juiz de Direito da Comarca, dr. José Tupiniquim Horta Drummond, o Prefeito Municipal, dr. Antônio Teixeira de Carvalho, autoridades locais, representantes das classes produtoras e numerosas outras pessoas.
- E’ inaugurada, solenemente, no salão nobre da Prefeitura Municipal, às 16 horas, a Agência do Instituto dos Comerciários de Montes Claros. O ato, foi presidido pelo Prefeito Municipal, tendo Francisco Ferreira Gomes como primeiro agente da entidade na cidade de Montes Claros.
1943 - Inaugura-se a primeira etapa da ligação do trecho Montes Claros-Monte Azul, da Central do Brasil, com as solenidades realizadas em Burarama, no município de Francisco Sá. Falaram na ocasião vários oradores. A Estação de Burarama dista 65 quilômetros da de Montes Claros.
1952 - Falece Antônio Lopes da Silva Júnior (Biô), aos 67 anos de idade. Era fazendeiro no município de Montes Claros, tendo-se casado, em primeiras núpcias, com dona Feliciana Lopes da Silva e, em segundas, com dona Florisbela de Sousa Lima.
1962 - Realiza-se no gabinete do Prefeito, na sede da Prefeitura Municipal de Montes Claros, a eleição da primeira Diretoria da Companhia de Águas e Esgotos, de Montes Claros, (CAEMC), criada pela lei municipal n.° 567, de 28 de julho de 1962, ficando assim constituída: Diretor-Presidente, Jamil Abib Curi; Diretor-Superintendente, José Comissários Fontes; Diretor-Tesoureiro, Pedro Alves Ferreira Paulino; Diretor-Secretário. Athos Braga.

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Mensagem N°69540
De: Henrique Data: Quarta 9/11/2011 22:50:11
Cidade: Montes Claros

A pronta ação de uma patrulha da PM prendeu, ainda há pouco, dois ladrões nos fundos do Shopping Ibituruna, a poucos metros da sede do 50º Batalhão e do comando unificado da Polícia Civil e da PM no Norte de Minas. Os ousados ladrões roubaram uma moto nas proximidades e se refugiaram debaixo da marquise na entrada da Esurb. Há tempos não se nota mais a presença de vigia nas instalações desta empresa municipal. Se ainda existe, está sempre oculto, invisível. (...) Ali ao lado vive uma rua metida na mais absoluta penumbra, bem atrás do shopping. O fato é que quando a noite cai a marquise da porta principal da Esurb - por falta de duas lâmpadas acesas - transforma-se, como ainda há pouco, em abrigo da delinquência. Ali também vão se refugiar jovens, muito jovens, para atividades suspeitas que requerem a escuridão. A empresa municipal, para dar o exemplo, pode resolver o problema acendendo as lâmpadas da sua entrada e levantando a copa das árvores da recepção. É o mínimo a pedir. Dificilmente outros ladrões e outras atividades suspeitas vão querer se abrigar ali.

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Mensagem N°69539
De: Estado de Minas Data: Quarta 9/11/2011 16:28:15
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel MG) começa na semana que vem em Belo Horizonte a campanha "Boa Noite em BH" para conscientizar donos de estabelecimentos e frequentadores dos bares sobre a necessidade de redução do barulho. Em uma audiência pública na manhã desta quarta-feira, na Câmara Municipal, comerciantes, moradores e prefeitura discutem a Lei do Silêncio, a fiscalização dos estabelecimentos e a regulamentação de mesas e cadeiras nas calçadas. Uma das propostas da Abrasel é organizar a campanha que alerta sobre a poluição sonora. (...)

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Mensagem N°69538
De: Laisa Data: Quarta 9/11/2011 13:22:24
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem: O triangulo da impunidade, em expansão, ´brilhou´ nesta noite, até depois das seis horas da manhã. Não faltaram os carros usinas de som, algazarra, gritos, arrancadas, menores ingerindo álcool etc, principalmente na região do velório da Santa Casa e posto de gasolina.(...)
Quem passa na avenida Deputado Esteves Rodrigues a noite(nos fins de semana) próximo ao Bobs, melhor dizendo, no posto de gasolina, depara com menores de idade bebendo e fumando em grupos. O pior é que eles saem em bandos naquele canteiro que divide a avenida, deixando inseguro quem passa por lá para apreciar os barzinhos. Autoridades deveriam tomar providencias...

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Mensagem N°69537
De: Estado de Minas Data: Quarta 9/11/2011 10:30:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Igreja com estilo gótico e romano impressiona moradores de Montes Claros - Projeto grandioso em estilos gótico e romano chegou a Montes Claros entre 1900 e 1905 vindo da Bélgica, mas especula-se que o verdadeiro destino era Bruxelas ou Buenos Aires - Veio da Bélgica, envolto em mistério, o projeto que resultou em um dos mais belos templos católicos de Minas Gerais, a Catedral de Nossa Senhora Aparecida, em Montes Claros. O majestoso monumento, mistura dos estilos gótico e romano, reina absoluto na Praça Pio XII por obra e graça de um engano. Ele era destinado a Buenos Aires ou à própria Bruxelas, e não se sabe por que foi parar na cidade do Norte mineiro. E são poucas as pessoas que sabem contar a história da igreja. Uma delas é Vanderlino Arruda e o arcebispo emérito dom Geraldo Majela de Castro, de 81 anos. Graduado em letras e direito, pesquisador e historiador nas horas vagas, Arruda conta que a planta da igreja chegou a Montes Claros entre 1900 e 1905. Naquele tempo, correspondência, mercadorias e pessoas viajavam em lombo de animais e as mulas de carga demoravam semanas ou mais de mês entre Belo Horizonte e cidades do sertão das Gerais. E é praticamente impossível calcular quanto tempo a papelada, com os traços da catedral, levou da Bélgica à capital mineira. “Quem trouxe a planta foi o cônego belga da ordem premonstratense Jerônimo Lambien, a pedido do então arcebispo de Montes Claros, dom João Antônio Pimenta”, conta dom Geraldo. Lambien se juntaria a outros religiosos de sua ordem, que estavam na cidade em missão educadora. Eles ficaram conhecidos como padres de batina branca. O destino do projeto é uma incógnita. O cônego Jerônimo Lambien não deixou registro da origem. Se deixou, perdeu-se no tempo. Para Arruda, a planta pertencia à capital da Argentina. Para dom Geraldo, seria da própria capital belga. Indiferente a isso, Montes Claros se mobilizou para iniciar a construção. A Igreja, porém, não tinha dinheiro suficiente para uma obra tão grande e sofisticada para a época. Só a nave central recebe cerca de 3 mil pessoas.
CONSTRUÇÃO
Mas, para os religiosos, o poder da fé é grande e no início dos anos 1920 o governo federal precisou desapropriar terras no município para a passagem da linha da Rede Ferroviária Federal, a Central do Brasil. No trajeto havia áreas da Igreja que renderam 200 contos de réis (moeda da época). “Era uma fortuna”, lembra dom Geraldo Majela. Em 1926, quando o trem de ferro entrou na cidade, foi lançada a pedra fundamental da catedral e o mestre de obras Francisco José Guimarães deu início à construção. Igreja recebia os 200 contos em parcelas. Mas, por causa da quebra da bolsa norte-americana, em 1929, da Revolução Constitucionalista de 1932 e da Segunda Guerra Mundial, o governo federal atrasou as prestações. Por isso, o trabalho andou devagar. Demorou tanto que Francisco José Guimarães não viu a obra concluída. Morreu em 1940 e seu corpo está sepultado na catedral, inaugurada no início dos anos 1950 com pompa, mas não sem uma grande polêmica. avia ao lado da catedral um cemitério que em nada combinava com aquela construção sofisticada e bela. Segundo Arruda, a administração municipal da época, a pedido do então arcebispo de Montes Claros, dom Antônio Morais de Almeida Júnior, removeu as sepulturas e os ossos para outra área da cidade. Parentes dos mortos não gostaram. Houve protestos, em vão. A igreja pôde, enfim, exibir a sua exuberância. Pena, segundo Vanderlino Arruda, é que a documentação referente à obra, inclusive a planta que veio de longe, se perdeu no tempo.
Colunas de cal e areia
Não é só por fora que o templo impressiona. Dentro, no altar-mor estão as imagens de Jesus Cristo (ao centro), da padroeira Nossa Senhora Aparecida e do papa Pio X, responsável pela criação da Diocese de Montes Claros, em 10 de dezembro de 1910. À direita do altar fica o sacrário, onde se destacam as imagens de Nossa Senhora Imaculada Conceição e de Santo Antônio de Pádua. s imensas colunas estão entre os elementos que mais chamam atenção. “O interessante é que, apesar de toda a grandiosidade, elas foram feitas somente de cal e areia. Não há cimento”, observa o monsenhor Antônio Alencar Monteiro, que foi pároco da catedral por 10 anos e cuidou da sua restauração completa no final da década de 1990, quando foram feitas a reforma do forro, da rede elétrica e instalação de novos vitrais. A Catedral de Nossa Senhora Aparecida também recebeu nova pintura. “Completamos obras que haviam ficado inacabadas”, afirma Alencar, destacando a participação da comunidade. O templo fica aberto todos os dias para visitação pública, entre as 7h e as 20h. Além de orar, visitantes aproveitam para apreciar a beleza da construção, como a dona de casa Regina Mameluque. “Como moro aqui perto, visito a igreja quase todos os dias. Aprecio principalmente as colunas, que são lindas.”

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Mensagem N°69536
De: Hoje em Dia Data: Quarta 9/11/2011 10:24:40
Cidade: Belo Horizonte/MG

Verticalização é polêmica em Montes Claros - O projeto de lei do novo zoneamento de Montes Claros, no Norte do Estado, está gerando polêmica. Segundo o engenheiro Antônio Carlos Moreira Costa, coordenador do curso de Engenharia Civil das Faculdades Pitágoras, a proposta prevê a liberação da construção de edifícios de até 50 andares em bairros localizados na área baixa da cidade. "Ela permite a construção de imóveis com altura de até 700 metros acima do nível do mar, o que vai deixar essa brecha para construtores que poderão construir monumentos de até 50 andares", explica o especialista. o engenheiro participou de audiência pública sobre o assunto na noite da última segunda-feira. A reunião foi requerida pela Comissão de Legislação, Redação e Justiça da Câmara Municipal de Montes Claros. O secretário municipal de Obras, João Henrique Ribeiro, que elaborou a proposta do novo zoneamento, rebate a informação. "No Bairro Ibituruna, por exemplo, serão permitidos prédios de, no máximo, oito andares. Esse processo de verticalização será inevitável", afirma. Segundo o secretário, 90% dos projetos de construções em Montes Claros "são confeccionados por leigos, e não por arquitetos, que, muitas vezes, somente assinam o projeto e, com isso, surgem falhas técnicas nas construções", diz. Durante o debate, a arquiteta Isabela Rebello lamentou que um projeto de verticalização como esse esteja sendo elaborado sem estudo dos impactos ambientais e do trânsito. "Existe risco de estrangular todo o trânsito na área. O Ibituruna não tem infraestrutura para isso e nenhuma avenida para receber o fluxo gerado pela construção de prédios residenciais naquela área. As ruas foram construídas para um fluxo menor", advertiu. Já os coordenadores do Movimento SOS Sapucaia, Soter Magno e Eduardo Gomens, pediram alterações no projeto afim de corrigir falha na lei anterior que permitiu a ampliação do perímetro urbano de Montes Claros até a Serra do Mal/Ibituruna. "Ao cobrar áreas verdesm o projeto de lei que está sendo apreciado avançou na questão da permeabilidade do solo", diz Eduardo.

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Mensagem N°69535
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 9/11/2011 08:02:41
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de novembro

1879 – Falecem na cidade do Serro, o dr. Pedro Fernandes Pereira Corrêa, em conseqüência de várias estocadas que lhe desferiu figadal inimigo. Nasceu, em Montes Claros de Formigas, a 29 de junho de 1837, filho do alferes José Fernandes Pereira Corrêa e dona Eduarda Maria de Jesus. Cursou na terra natal as aulas primárias e de latinidade regidas pelo professor Antônio Fonseca Ferreira Campanha, seguindo depois para Diamantina, onde se internou no Ateneu São Vicente de Paulo, fundado e dirigido por monsenhor João Antônio dos Santos, futuro primeiro Bispo da Diocese. Nesse educandário foi condiscípulo de Joaquim Felicio e de Couto de Magalhães. Transferindo-se, em 1859, para São Paulo, matriculou-se ali na Faculdade de Direito, graduando-se a 29 de novembro de 1864. Naquela Academia foi condiscípulo e contemporâneo de uma plêiade de jovens talentosos, quase todos dados à boêmia, mas onde não faltavam poetas e tribunos de escol. O que foi como estudante, di-lo Xavier da Veiga: “Entre os estudantes de São Paulo, quer contemporâneos, quer das gerações que o precederam, raros o excederam e não muitos houve que pudessem igualar ao dr. Pedro Fernandes em talento e profícua assiduidade nos estudos. Disponha de inteligência a um tempo vigorosa e brilhante e era verdadeiramente extraordinária a sua aplicação. Dos livros fazia noite e dia os seus companheiros prediletos. Tinha ambição enorme de renome e glória e consciência da energia de suas faculdades intelectuais”.
O mesmo autor traça o retrato do poeta:
“Era o dr. Pedro Fernandes de constituição alta e musculosa, fisionomia leal, modos cavalheirescos de sertanejo inteligente e loquaz, organismo robusto como a própria mentalidade”.
Esta descrição é corroborada pelo dr. Nélson de Senna, com mais detalhes, porque não só possuía uma fotografia de Pedro Fernandes, como pôde colhêr sôbre êle e sua vida valiosos depoimentos na cidade do Sêrro, terra natal do historiador e onde faleceu o poeta:
“Alto, corpolento, musculoso , de saúde rija e constituição forte pelo sangue acaboclado de legítimo sertanejo, que lhe corria nas veias, Pedro Fernandes, com a sua basta cabeleira negra em cachos, os grandes olhos vivos e negros, o semblante moreno pálido, leve bigode e pequeno cavaignac, sempre de óculos escuros, aros de ouro: era ao real o tipo insinuante e simpático, cujos modos francos, mas afáveis, o impunham no conceito dos amigos e do povo como o doutor democrata, eloqüente e ilustrado, a todos encantando com a afluência torrencial de sua palavra, semre que discursava, o que era freqüente, pois tinha um temperamento comunicativo e gostava da boa mesa, de festas e de reuniões”.
Logo depois de formado encetou a advocacia em Diamantina, cidade em que se casou com dona Rermelinda Leopoldina Fernandes em setembro de 1866.
Sôbre a sua atuação como profissional, diz o dr. Francisco Badaró em seu opúsculo Parnaso Mineiro:
“Pedro Fernandes foi uma natureza eminentemente artstica. Como advogado alevantou a tribuna judiciária”.
Advogou em Montes Claros, Diamantina, na Vila do Guaicuí e, por último, no Sêrro. Também exerceu a magistratura em diversas cidades do Norte de Minas, tendo sido Juiz Municipal e de Órfãos em Minas Novas, São João Batista e no Sêrro.
Como poeta, deixou inúmeras produções esparsas em publicações efêmeras, em vários periódicos de Diamantina, no Jequitinhonha, Monitor do Norte, Atalaya do Norte, Voz do Povo, bem como em jornais da Côrte e da Capital de Minas.
A Enciclopédia e Dicionário Internacional de Jackson, na rápida biografia que traça do poeta, embora em dois verbetes, afirma que êle deixou um livro intitulado “Versos”. Se de fato isto aconteceu, certamente não foi editado, pois não há qualquer notícia de tal obra, a não ser a referida citação.
Não se limitou Pedro Fernandes sômente à composição de poesias. Escreveu também, sôbre questões jurídicas, políticas, administrativas e literárias, abordando ainda assuntos folclóricos e históricos em prosa e verso.
Certo episódio acontecido na vida do vate montes-clarense ficou famoso e é ainda hoje relatado por diversas formas, mas ocorreu mais ou menos do seguinte modo:
Logo depois de haver-se diplomado, regressava êle ao torrão natal, quando, ao passar por Conceição do Sêrro, ouviu dizer que, naquele dia, estava sendo julgado determinado criminoso. Por mera curiosidade, encaminhou-.se o poeta, tal como se encontrava, em trajes de viagem, para a casa onde funcionava o Tribunal do júri. Lá chegou no momento exato em que o Juiz perguntava ao réu se tinha defensor. Recebendo resposta negativa, dirigiu-se o Meritíssimo aos presentes e fêz a consulta de praxe, se alguém dentre êles, aceitava o patrocínio daquela causa. Após curto silêncio, uma voz se alteou:
- Eu aceito!
Era o dr. Pedro Fernandes Pereira Corrêa.
Convidado pelo magistrado a tomar assento na tribuna da defesa, o poeta, “pelo seu trajar impróprio do local e do ato (estava de botas, chilenas de prata, pala ao ombro) - diz Nélson de Senna - despertou remoques quando assumiu o patrocínio gratuito do réu indefeso”.
Pediu os autos do processo e nêles leu rápidamente o que podia interessar-lhe.
A acusação, porém, foi a mais tremenda até ali produzida. O representante do Ministério Público começou por reconstituir o crime nos seus mais tenebrosos detalhes, transformando o réu em verdadeiro monstro. “Era aquela causa tão infeliz - asseverava êle - que não conseguira na cidade uma única pessoa que se dispusesse a defendê-la. Fôra necessário - continuava o Promotor na sua exacerbação, um misto de incontido desprêzo e de impiedosa ironia para com o improvisado defensor - que por ali aparecesse um forasteiro que ninguém sabia quem era, de onde vinha, nem para onde ia, a fim de que assumisse temerariamente a aventura de patrociná-la”.
E terminou o terrível Iibelo acusatório, pedindo para o acusado o máximo da pena.
Dada a palavra à defesa, levantou-se o poeta. Suas primeiras palavras foram para uma resposta completa às maldosas insinuações do implacável acusador:
- Quem sou eu? Chamo-me Pedro Fernandes Pereira Corrêa, recém-laureado pela Faculdade de Direito de São Paulo. De onde venho? Do maior centro cultural do País, de onde paitem as benéficas cintilações que se refletem gloriosamente por todo êste imenso Brasil. Para onde vou? Sertão a dentro, ras gand as trevas das iniquidades com a luz da justiça, procurando levar um lenitivo e salvar da ignomínia das perseguições os humildes e desprotegidos.
“. . . e por longas três horas perorou, em belo improviso, emocionando os jurados que absolveram, unanimemente, o réu submetido a julgamento. Tamanho e inesperado triunfo elevou logo o nome de Pedro Fernandes que, na tal sessão, teve ainda de defender vários outros réus que vivamente solicitavam a permanência do poeta por mais alguns dias na cidade em questão”. - diz Nélson de Senna no tomo 2 do Anuário de Minas Gerais, para 1907.
O nome de Pedro Fernandes Pereira Corrêa é um dos que devem ser lembrados e cultuados em Montes Claros, a bendita terra em que nasceu.
Muitas trovas tornaram-se populares e eram cantadas, recitadas ou declamadas em serenatas e nos salões, nas tertúlias tão comuns antigamente. Entre tantas produções, podem ser citadas A Ventania, Consolações, A Cruz da Serra e inúmeras outras. Abaixo vai transcrita uma delas:
Tenho saudades profundas
Daquela noite sombria
Em que seu peito batia,
Em que sua fala sumia
Em doce enlevo de amor:
Era sua voz doce harpejo...
E num súbito desejo,
Rasgamos o véu do pejo
E eu fui.. . beijá-la em tremor.
Era de noite. . as estrêlas
Fulgiam no céu tão belas
Que um clarão na face dela
Veio do céu se estampar!
Com o olhar embevecido,
Me apertando estremecido,
Ela me disse ao ouvido:
“Meu coração quer te amar”.
Oh! doces horas queridas!
Oh! falas enternecidas
Que eu pude então escutar!
Se me embalei nalgum sonho,
Se é desvario medonho -
Não quero agora acordar!
O sonêto abaixo foi escrito já em seu leito de morte, no dia 6 de novembro de 1879 e dedicado à Naná, filha do seu amigo, major Aureliano Campos, falecida a 6 de setembro de 1879:
NANA
Entre nuvens brilhantes adejando,
Do alto da montanha o vôo erguendo,
Como a águia, no sol se embevecendo,
Para os seios de Deus eu vou cantando!
Minhas vestes de candura inda trajando,
E a c’roa virginal nas mãos tecendo,
Pela esfera azulada discorrendo,
Como as nuvens do céu lá fui passando.
No cibório da dor, nem mais um pranto!
Um lamento não quero de saudade
Percorrendo da noite o escuro manto.
Na terra há só mentida felicidade!!
E a vida é pena que disfarça um canto:
Já data o meu viver da Eternidade.
1885 - Em sessão ordinária, presidida pelo tte. Joaquim Alves Sarmento, João Luiz de Miranda é nomeado e empossado no cargo de Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros.
1886 - Falece Felicíssimo Teixeira de Carvalho. Foi Tabelião do 2.° Oficio de Montes Claros, tendo desistido da serventia vitalícia.
1891 - Antônio Pereira dos Anjos é nomeado para professor da cadeira de História do Brasil, da Escola Normal de Montes Claros.
1892 - Montes Claros deixa o regime ditatorial das Intendências Municipais e volta ao normal, das Câmaras Municipais, instituído a 1.º de outubro de 1828.
No Paço da Intendência Municipal de Montes Claros, sob a presidência do tte. cel. Celestino Soares da Cruz, estando presentes os intendentes Francisco Cândido de Almeida e José Rodrigues Prates, leu-se e aprovou-se a ata da sessão anterior. Encerrada a sessão, foi aberta a especial para a posse dos vereadores à Câmara Municipal de Montes Claros, segundo determinação do Presidente do Estado. Convidado o Presidente da Câmara e Agente Executivo eleito, dr. Carlos José Versiani, o tte. cel. Celestino Soares transmitiu-lhe a presidência. Passou-se à instalação da Câmara Municipal. Depois de prestarem compromisso e ter sido lavrado o têrmo de posse, tomaram assento os vereadores eleitos: cap. José Filomeno de Araújo, tte. Eusébio Alves Sarmento, Josefino de Oliveira França, Luiz Augusto Durães e Alexandrino Teixeira Souto. Passando-se à eleição para Vise-Presidente da Câmara, foi eleito por unânimidade o tte. cel. Celestino Soares da Cruz. Para 1.° Secretário, elegeu-se o cap. José Filomeno de Araújo e para 2.° Secretário, Luiz Augusto Durães. Posteriormente tomaram posse o vereador Ezequias Teixeira de Carvalho e o 1.º Juiz de Paz, Sylvio Teixeira de Carvalho. O vereador Antônio Soares de Miranda, eleito pelo distrito do Brejo das Almas, deixou de tomar posse por ser cunhado do vereador já empossado, Eusébio Alves Sarmento. O vereador do distrito dos Morrinhos, Josefino de Oliveira França, perdeu o mandato por haver aceitado um emprêgo federal, sendo substituído pelo cap. Camilo Cândido de Lelies.
1936 - Pela lei n.° 3, votada pela Câmara Municipal de Montes Claros e sancionada pelo Prefeito, êste é autorizado a adquirir um terreno para campo de aviação.
- Pela lei n.° 4, por votação da Câmara e sanção do Prefeito Municipal de Montes Claros, é pôsto em concorrência pública o serviço telefônico do município.
1944 - Morre em ação, nas operações do rio Reno, Itália, Qeraldo Martins de Sant’Ana, Cabo da Fôrça Expedicionária Brasileira. Nasceu, em Montes Claros, a 29 de março de 1922, filho de Antônio Martins de Sant’Ana Primo e dona Josefina Cândida Sant’Ana. Fêz o curso primário nas Escolas Anexas à Escola Normal de Montes Claros, recebendo a 14 de dezembro de 1935 o diploma de curso primário. Manifestando desejo de servir no Exército Nacional, seguiu no dia 5 de janeiro de 1941 para Belo Horizonte. Conseguiu ingressar, a 1.º de março do mesmo ano, no 10.° Regimento de Infantaria, 2.ª Companhia, sediada na Capital mineira. A 14 de setembro de 1942, era promovido a Cabo. Quando o Brasil rompeu reações com os Países do Eixo, foi êle transferido para São João D’El Rei, para o 11.º Regimento da Infantaria, afim de nêle ser incorporado, o que se verificou a 13 de janeiro de 1944, Servia então no 3.° Batalhão - Companhia de Metralhadora. De São João D’El Rei seguiu para o Rio de Janeiro, a fim de ser incorporadco ao 6.º Regimento de Infantaria. Incorporado à Fõrça Expedicionária Brasileira, seguiu para a Europa com o primeiro contingente. Morrendo em combate, foi seputado no Cemitério Americano de Vada. Em 1945, os seus restos mortais foram trasladados para o Cemtério Militar Brasileiro de Pistóia, Itália, Quadra C. fileira 10 -Sepultura 117. Em janeiro de 1961, seus despojos, como os dos outros pracinhas que ali se achavam, foram removidos para o Monumento Nacional, erguido no Rio de Janeiro.
Em 1945, a Prefeitura Municipal de Montes Claros, prestando justa homenagem ao filho sacrificado em defesa da Pátria, mudou, em solenidade pública, a denominação da rua 15 de julho para a de rua Cabo Sant’Ana.
1948 - Falece, em Belo Horizonte, Joaquim de Paula Ferreira (Tico ). Nasceu em Montes Claros, filho de Manoel de Paula Ferreira e dona Joana Martins de Oliveira. Foi, por largos anos, comerciante em Várzea da Palma. Casou-se, em Montes Claros, com dona Emilia Mendonça de Paula, a 27 de julho de 1907.
1961 - Pela lei n.° 533 da Prefeitura Minícipal de Montes Claros, o trecho da avenida Cel. Prates, a partir da praça Dr. Honorato Alves, em direção ao bairro de Santo Expedito, fica denominado Metra Fininha Silveira.

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Mensagem N°69534
De: Arcanjo Data: Terça 8/11/2011 19:01:11
Cidade: M.Claros

Estão atípicas, diferentes, as chuvas deste ano em Montes Claros. Sempre que começa a chover, o tempo esfria, cai para a faixa dos 20 graus, de dia, e a chuva se reduz, quando não acaba. Aqui, todos sabemos - se esfria, não chove. Para amanhã, quarta-feira, quando a temperatura máxima deverá ficar abaixo dos 25 graus, há previsão de mais 10 milímetros de chuva. Mas a temperatura só promete voltar à faixa dos 30 graus na próxima quinta-feira. Sendo assim, é possível que a chuva prossiga pouquinha.Choverá mais quando as chuvas forem chuvas de verão. Como sempre foi.

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Mensagem N°69533
De: César Data: Terça 8/11/2011 18:46:55
Cidade: Montes Claros

Parece que o Natal se antecipou de um mês em Montes Claros. As ruas estão cheias como se fôsse dezembro.

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Mensagem N°69532
De: José Prates Data: Terça 8/11/2011 16:40:26
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O BARULHO QUE PERTURBA

JOSÉ PRATES

O silêncio dos habitantes de Montes Claros, sobre o barulho provocado por carros de som que lhes incomoda nas noites quentes daquela cidade, demorou pouco. As reclamações voltaram agora com insistência porque a barulheira começou de novo, vinda de postos de gasolina que, segundo dizem, se transformaram em ponto de encontro dos carros de som promotores do barulho infernal. Não sei bem o que, de fato, acontece porque me baseio nas reclamações publicadas no mural, que me dão uma noção do problema, segundo a visão dos reclamantes que sentem os seus efeitos. Não querendo ficar baseado, apenas, nos reclamantes muralistas, enviei e-mails para uma amiga e um amigo perguntando sobre o problema. A amiga respondeu-me, simplesmente, que “não é da noite, mas, do dia” o que significa dizer que a barulheira se processa à noite, nas boates e carros de som. O amigo respondeu-me que, “de fato existe verdadeira fabrica de barulho além do permitido, instalada nas boates localizadas na chamada zona de impunidade, atrás da casa de saúde, sem que ninguém tome providências para fazer respeitar o sossego dos outros, inclusive dos doentes internados”. Pode-se, então, deduzir que esse crime contra o meio ambiente é praticado em locais pré-estabelecidos, atingindo as residências circundantes, impedindo o descanso do trabalhador ali residente.e, o mais grave, a comodidade do enfermo na casa de saúde..
Não faz muito tempo, foi em setembro passado que a Polícia Militar publicava nota dando conta da ação comandada pelo Sargento Cesar, contra os poluidores do meio ambiente, levada a efeito pela Patrulha de Prevenção à Poluição Sonora da 11ª. Cia da PM, Munida de medidor de decibéis, a Patrulha verificou o som acima do permitido em lei, autuou o responsável, efetuando sua prisão em flagrante e apreendeu o veículo que estava sendo empregado na barulheira que além de poluir o meio ambiente, também, perturbava o habitante, interrompendo seu sossego no lar. Essa ação policial foi saudada com entusiasmo pelo habitante prejudicado e, por algum tempo, notou-se que cessou o barulho vindo das boates e carros de som. Na ocasião, imaginamos que a ação policial, então iniciada com disposição e sucesso, não viesse morrer ali. Pensávamos que o apoio popular às medidas repressoras, manifesto nas reclamações publicadas diariamente neste mural, viesse incentivar ações repressoras de maneira continua. Aconteceu porem, o que não imaginávamos: não demorou nem dois meses, as reclamações voltaram com insistência, porque, também, com insistência voltou o barulho a incomodar. Infelizmente, isto nos afirma que não existe um interesse forte na repressão, o que permite a ação dos transgressores com total alheamento ao direito de quem quer que seja, mostrando claramente que ignoram a polícia no seu papel de repressora. Por outro lado, a impressão que nos chega é de que não houve, como supúnhamos, uma ação popular, principalmente, dos “amigos do bairro”, sindicatos, Ministério Público e outras associações populares, como acontece em São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades, pressionando as autoridades para uma ação repressora ao abuso dos fabriocantes de barulho.
Ninguém imagina nem supõe que exista um alheamento das autoridades policiais, municipais e do Ministério Pùblico, porque é inadmissível. O que deve existir é o destemor dos contraventores, calejados na agressão ao meio ambiente, que os leva a ignorar as autoridades e sua ação. Nesse caso, é necessário rigor nas ações, sem ferir a lei, é claro, e com respeito ao cidadão.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°69531
De: Leitor Data: Terça 8/11/2011 13:10:50
Cidade: montes claros  País: brasil

Gostaria de pedir reforço policial para as zonas rurais,em especial a comunidade de São Pedro Das Garças e Aparecida Do Mundo Novo. O motivo é que ontem ouve assalto na comunidade de bomjardim que fica perto de são pedro e na comunidade de são pedro que foi roubado dinheiro da funcionaria do correio e o aparelho de celular e um caminhao de gas que passava pela comunidade.São duas comunidades distantes de montes claros que não tem assistencia nenhuma da policia militar e de nem um orgão publico.Porisso venho através deste pedir mais antenção.

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Mensagem N°69530
De: Maria Paula Data: Terça 8/11/2011 12:03:04
Cidade: Montes Claros/MG

Foi marcado o júri do garoto João Pedro assassinado no mês de Maio no Conferencia Cristo rei, vai ser dia 17/11/2011 a partir das 08:30 da manhã. Vamos em nome da populção pedir a condenação desses (...)

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Mensagem N°69529
De: Gersier Data: Terça 8/11/2011 11:11:26
Cidade: Montes Claros

Para quem gosta de observar o que acontece nos céus sobre MClaros,terá hoje se São Pedro deixar,a rara oportunidade de ver o acionamento dos foguetes propulsores que arremessarão a nave russa Phobos-Grunt rumo a uma das luas do planeta vermelho.A ignição que começará às 20h55m47s,quando a sonda estiver sobre a região oeste do Paraná,poderá ser vista e acompanhada em quase todo o território nacional.O tempo total do acionamento será de dez minutos.Os interessados em observar esse acontecimento,deve olhar para os lados da serra do Sapucaia.Especialistas estimam que a magnitude* deverá oscilar entre 3 e 5.*Quanto maior o brilho do objeto,menor a sua magnitude.Pra exemplificar:o Sol tem magnitude -27.

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Mensagem N°69528
De: Estado de Minas Data: Terça 8/11/2011 09:10:03
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...)“O governo não está dando a atenção devida ao combate desse câncer terrível, chamado crack, que está se alastrando e destruindo adolescentes e jovens nas pequenas cidades”, afirma o juiz Isaías Caldeira Veloso, da Segunda Vara Criminal de Montes Claros, no Norte de Minas. “Quase todos os dias sou procurado por mães desesperadas, que contam que sabem que os filhos viciados em crack vão morrer por causa da droga, pelas mãos de traficantes ou no mundo do crime, pois roubam para sustentar o vício” , diz o magistrado. Veloso lembra que a pedra da morte também invade a zona rural de municípios pobres do Norte de Minas, como Itacambira e Botumirim. “Acho que isso acontece porque a droga é mais barata. Ás vezes, é mais fácil comprar uma pedra de crack do que uma garrafa de cerveja”, observa o juiz.

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Mensagem N°69527
De: Hoje em Dia Data: Terça 8/11/2011 10:29:56
Cidade: Belo Horizonte/MG

Montes Claros terá cemitério vertical - Um cemitério vertical, com 20 andares de gavetas para caixões, e um crematório são aposta da Prefeitura de Montes Claros para garantir espaço para sepultamentos na cidade. O município vai abrir licitação para empresas interessadas na obra, que vai ocupar os 1.500 metros quadrados onde hoje ficam os velórios e a administração do Cemitério Jardim da Esperança. Desde 2009, essa é a segunda tentativa de encontrar uma saída para a falta de locais para novos túmulos em Montes Claros. Naquele ano, a prefeitura tentou criar um cemitério privado, mas o Sindicato dos Cemitérios Particulares do Brasil entrou com uma ação no Tribunal de Contas de Minas Gerais apontando irregularidades no processo licitatório e o empreendimento acabou embargado. A licitação, segundo o prefeito Luiz Tadeu Leite, abre uma opção para quem não quer ser enterrado no cemitério que está sendo construído na Estrada da Produção, a oito quilômetros do Centro. "A empresa vencedora será escolhida pelo preço que apresentar. Quem oferecer mais vai explorar a concessão". Atualmente, Montes Claros tem dois cemitérios interligados, o do Bomfim e o Jardim da Esperança, onde estão enterradas 75 mil pessoas. Até o fim do ano, 75 mil metros quadrados do cemitério na Estrada da Produção serão liberados para os enterros. Mas a previsão é de que o campo-santo tenha o dobro deste tamanho. O prefeito considera, porém, permitir sepultamentos no novo cemitério antes mesmo dele ficar pronto. A proposta é que ele funcione como um cemitério modular, e que a abertura de covas aconteça aos poucosm conforme a demanda. O secretário Municipal de Serviços Urbanos, João Ferro, informou que a decisão do prefeito será cumprida, mas que a chegada do período chuvoso pode atrsar as obras na Estrada da Produção. O local já passou por terraplenagem e um muro está sendo erguido. A próxima etapa dos serviços inclui a construção das casas de velório e da capela.

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Mensagem N°69526
De: Alberto Sena Data: Terça 8/11/2011 08:07:48
Cidade: Montes Claros/MG

Pedra quase solta no ar

Alberto Sena

Quando Bill contou sobre a grande pedra quase solta no ar, nas imediações do hotel Paraíso das Águas, em vias de ser inaugurado em Grão-Mogol, no Norte de Minas, de propriedade do ex-vereador, ex-vice-prefeito e ex-prefeito João Costa de Oliveira – o Nem – confesso, não acreditei. Precisava fazer como São Tomé: ver para crer.
Fomos lá; ele, Lúcio Bemquerer e eu armados de uma câmara fotográfica a fim de registrarmos a tal pedra quase solta no ar, algo deveras inusitado. O lugar fica a poucos minutos do centro da inigualável cidade surgida no século XVIII em decorrência do garimpo de diamantes.
Paramos o carro num ponto até aonde havia trilha e depois embreamos mato adentro e logo divisamos grande quantidade de pedras. Ali, em algum tempo, parece ter sido fundo de mar, senão, como explicar o fato de as pedras terem sido desgastadas até tomarem formatos vários?
Não demorou muito e estávamos diante da pedra quase solta no ar. Em realidade, o formato dela é de uma nau antiga, daquelas usadas por Pedro Álvares Cabral para visitar as terras do Brasil e Cristóvão Colombo utilizou para ocupar a América dos antigos Maias.
A majestosa pedra – veja a foto, garantia da veracidade da informação – é de fato extraordinária. Olhando-a de todos os lados, tem-se a impressão: se alguém subir nela, de uma extremidade à outra, assim quase solta no ar, ela poderá desabar. Bill achou graça, disse: “Não tomba de jeito nenhum”, ele já subiu nela e nada aconteceu.
A pedra está apoiada numa das extremidades em três pontos. Para mim, ela tem tudo para virar ponto turístico. Contornei-a e pude contemplá-la com os próprios olhos e confesso sem a menor cerimônia, fiquei de boca aberta.
Os moradores de Grão-Mogol parecem não dar a mínima importância à pedra. Talvez porque a cidade é toda empedrada. Goza da fama de “presépio a céu aberto”. E como de fato é mesmo. Por todos os cantos encontramos pedras de vários formatos. Há uma parecida com leão sentado; há outra idêntica a galo de peito arfante cantando cocoricó; há pedra parecida com tartaruga e até uma com cara de sapo de boca aberta.
Grão-Mogol é dotada de luz própria. É histórica, mas não se parece com Ouro Preto, nem com Diamantina e muito menos com Sabará. O garimpo deixou a cidade estagnada por séculos. Esse fato nada tem de negativo. Pelo contrário. Por causa disso, Grão-Mogol é hoje modelo de qualidade de vida. Lá o ar é puro e os liquens das pedras denunciam isto.
Em Grão-Mogol não há cerca elétrica. Aliás, há uma, assim mesmo de um homem vindo de fora. Ele parece ter posses. Construiu bela casa e certamente teme ser surpreendido por alguém saltando o alto muro, por isto levou essa coisa esquisita, hoje comum nas grandes cidades, para Grão-Mogol. Razão ele não tem. Tem neurose, talvez, doença típica de quem vive nos grandes centros.
Grão-Mogol é lugar tranquilo. Lá há muito passarinho. As maitacas passam em bandos. E estão se refestelando agora com as mangas amadurecendo em todos os quintais. Sim, lá quase todas as casas têm quintais. E os passarinhos fazem a festa porque os moradores cultivam frutíferas várias. Uma delícia!
Recordo-me bem, quando criança, Montes Claros era igual Grão-Mogol. Lá as famílias sentam-se às portas das casas e batem altos papos. As portas das casas ficam abertas e o vendedor de biscoito passa diariamente. De casa em casa, ele deixa os pacotes. No fim de semana, volta e recolhe o dinheiro fruto das vendas. Há coisa melhor?
Quem vive numa cidade como Montes Claros de hoje, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro ou São Paulo, morre de inveja, tamanha paz, amizade, tranquilidade. Morre de inveja ou sente saudades, porque nos bons tempos viver era muito menos perigoso. Hoje em dia a coisa está feia e barulhenta, parecida com briga de esqueletos com foice e no escuro, em cima de telhado de zinco.
Segundo dizia o antropólogo Darcy Ribeiro, montes-clarense da gema, o fim da Humanidade será de volta às cavernas. E a julgar pelo andar da nossa carruagem, ele está coberto de razão. Se o “degas” aqui estiver vivo até lá, o meu lugar já está escolhido: viverei debaixo da pedra parecida com nau antiga, quase solta no ar. Pelo menos terei a sensação de estar em alto-mar, ao sabor das ondas.

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Mensagem N°69525
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 8/11/2011 08:15:06
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de novembro

1867 - Havendo queixas contra a eficiência do ensino de Latim e de Francês em Montes Claros, é exonerado o professor da cadeira e nomeado, provisôriamente, Antônio Bento Nogueira de Góis para substituí-lo mas não aceitando, o cargo foi exercido por Ezequias Texeira de Carvalho.
1896 - Inicia-se outra fase do periódico “Montes Claros”, tendo como Redator-Diretor-Gerente Agostinho Detalonde. Só deu seis números.
1937 - Pela lei n.° 27 da Prefeitura Municipal de Montes Claros, o antigo bairro do Alto do Severo ou Jenipapo, passa a chamar-se Santo Expedito.
1941 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que, por ato do Govêrno de Estado, o bacharel Lindolfo Dias A. de Barros, Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros é transferido para a Comarca de Oliveira sendo nomeado para substitui-lo no cargo de Promotor de Justiça de Montes Claros, o bacharel Jair Renault Castro.
1956 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que foi organizada a Cooperativa dos Servidores do DNOCS, em Montes Claros, tendo como Presidente o dr. AfIlo Mendes de Aguiar.
1957 - Falece dona Maria Montenegro Frota, aos 53 anos de idade. Nasceu em Iguatu, Ceará, filha de Manoel Holanda Montenegre e dona Idalina Montenegro. Era casada com Waldemar Frota, comerciante em Montes Claros.
1962 - Pela lei n.° 577, fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a conceder à entidade que legitimamente se constituir, nesta cidade, para a instalação e manutenção do equipamento destinado à captação de televisão neste município, a subvenção de CrS 600.000,00.
- Pela lei n.° 578, ficam criados oito cargos de guardas sanitários do Departamento Municipal de Saúde e Assistência, em Montes Claros.
- Pela lei n.° 580, é modificada a denominação do atual Prado Oswaldo Cruz, na cidade de Montes Claros, na forma seguinte:
a) Fica denominada Avenida Armênio Venoso, o trecho compreendido entre a avenida Filomeno Ribeiro e rua Padre Teixeira;
b) de Avenida Oswaldo Cruz, o trecho compreendido entre as ruas Carlos Gomes e Cel. Joaquim Costa;
e) de Avenida Padre Chico, o trecho compreendido entre a rua Belo Horizonte e Avenida Centenária:
d) de Avenida Dr. Alfredo Coutinho, o trecho compreendido entre a rua Padre Teixeira e Avenida Centenária.
- Lei n.° 581. Art. 1.º Fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a proceder à desapropriação de uma área de terreno medindo 15.000 metros quadrados, localizado junto ao destinado à construção do nôvo prédio do Colégio e Escola Normal Oficial de Montes Claros, no bairro Santo Expedito, de propriedade do dr. Plínio Ribeiro dos Santos e sua espôsa.
Art. 2.° Fica igualmente o Prefeito Municipal autorizado a fazer a doação do terreno mencionado no art. 1° desta lei, ao Ministério de Educação e Cultura ou ao Govêrno do Estado de Minas Gerais, para o fim mencionado no art. 1.º desta lei, com a condição de reversibilidade ao patrimônio do municlpio, se a construção do nôvo prédio do Colégio e Escola Normal Oficial de Montes Claros no terreno caracterizado no art. 1.º supra não se iniciar dentro de cinco anos, e não seja concluída dentro de sete anos, ambos contados da data da assinatura da presente lei.
Art. 3.º O valor da desapropriação é de quatro milhões e quinhentos mil cruzeiros, devendo correr as despesas pela dotação própria, a ser incluída no orçamcnto para o exercício de 1963.

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Mensagem N°69524
De: Branca Data: Terça 8/11/2011 08:00:29
Cidade: Montes Claros

Veio da noite a chuva que segue caindo lá fora. Mansa, calma, terna. Amiga. Chuva de Natal.

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Mensagem N°69523
De: Kennio Barros Data: Terça 8/11/2011 04:51:00
Cidade: Ipatinga/MG

Queda da cotação do minério de ferro no mundo poderá inviabilizar investimentos bilionários no Norte de Minas
A queda no preço do minério de ferro ameaça investimentos bilionários no Norte de Minas Gerais, onde é esperada a criação de um polo de exploração de ferro em grandes jazidas de baixo teor. Com a rápida e acentuada desvalorização da commodity (cotada no fechamento de outubro em US$ 118,40), as lavras de minério de baixo teor de ferro (menos de 30%) estariam economicamente inviabilizadas, pelo menos nos preços atuais.
Para a produção no Estado, somente os custos logísticos (ferrovia, portos e frete naval) para embarques para a Ásia somam cerca de US$ 110 dólares por tonelada. E isso para as áreas do quadrilátero ferrífero que já contam com infraestrutura de transporte implantada.
Levando-se em conta os custos de lavra e concentração do minério, especialistas afirmam que o corte da viabilidade econômica da mineração de ferro, levada em conta a cotação atual, estaria próximo de 62% de teor. No Norte de Minas, as pesquisas feitas até o momento indicam reservas de 20 bilhões de toneladas de minério, com teor entre 20% e 30%.
“O comportamento recente do preço do minério deve, no mínimo, provocar uma revisão nos investimentos das empresas que terceirizam estrutura logística”, afirmou o geólogo, economista e consultor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Luciano Borges.
Por comunicado, a Vale confirmou os aportes anunciados para a região. A empresa deve investir R$ 560 milhões na implantação de mina de minério de ferro nos municípios de Serranópolis de Minas, Riacho dos Machados, Grão Mogol e Rio Pardo de Minas. A previsão é de que o projeto seja concluído em 2014.
Na fase inicial, devem ser gerados 50 empregos diretos e 450 indiretos. Após o começo das operações, a estimativa é de que sejam criados 250 postos de trabalho permanentes entre diretos e indiretos. A partir do empreendimento, a Vale pretende produzir e comercializar minério tipo fino comum, granulado e pellet feed.
Já a Miba prevê implantar, entre 2011 e 2014, unidade minerária - usina de concentração de minério de ferro e corredor logístico - nos municípios de Grão Mogol e Rio Pardo de Minas.
Mediante aporte de R$ 3,2 bilhões, a Sul Americana Metais (SAM), do grupo Votorantim, estuda extrair e beneficiar minério em Grão Mogol em parceria com consórcios chineses liderados pela Honbridge Holdings Limited. O projeto engloba mineração, mineroduto e porto (Bahia).
Além desses investimentos em minério de ferro, a Mineração Riacho dos Machados, subsidiária da canadense Carpathian Gold INC, prevê investir R$ 250 milhões para extração de ouro na região. O projeto deve gerar 400 empregos diretos e 800 indiretos.
Fonte: Hoje em Dia

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Mensagem N°69522
De: Maria Ribeiro Pires Data: Segunda 7/11/2011 16:21:30
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) Estou enviando uma pesquisa que fiz sobre Aracy de Carvalho,casada com João Guimarães Rosa. Irei apresentar este texto na Academia Arcádia de Minas Gerais, na próxima quarta feira. Aracy de Carvalho, a JUSTA - Maria Ribeiro Pires
Baseio estas palavras no livro "JUSTA - Aracy de Carvalho e o resgate de judeus, trocando a Alemanha nazista pelo Brasil". É o resultado de grande pesquisa feita pela historiadora Mônica Raisa Schpun, fruto de depoimentos e entrevistas. A autora é doutora em História pela Universidade de Paris com pós-doutorado na Universidade de Milão. Ela relata a grande amizade entre as duas mulheres, Aracy de Carvalho e Margarethe Levy, aproximadas pela tragédia da época. Aracy de Carvalho, brasileira, filha de pai português e mãe alemã, nasceu em Rio Negro, Estado do Paraná. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°69520
De: Conrado Data: Segunda 7/11/2011 09:35:51
Cidade: Montes Claros

Agora, carreta para trânsito na ponte branca, estrada que liga MoC-Pirapora. A carreta estragou exatamente na ponte, e não tem nenhuma sinalização.

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Mensagem N°69518
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 7/11/2011 08:08:27
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de novembro

1840 - Lê-se em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, uma portaria do Govêrno da Província, datada de 3 de setembro de 1840, comunicando a remoção do Juiz de Direito da Comarca, dr. Jerônimo Máximo de Oliveira Castro, para a Comarca de Paracatu, e a do Juiz de Direito desta, Manoel Teodoro Soares de Sousa, para a Comarca de Montes Claros. Propõe o vereador, Vigário Chaves que, no caso de se realizar tal remoção, é preferível fique como Juiz de Direito da Comarca, o atual Juiz Substituto, dr. Tertuliano Antônio Alves Pires.
1940 - Falece João Soares da Silva, fazendeiro no município de Montes Claros, casado com dona Januária Lopes da Silva.
1942 - Falece Leonides de Andrade Câmara (Coló), aos 56 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Leolino de Andrade Câmara e dona Christina Vitalina dos Santos. Era Escrivão do Crime na cidade de Montes Claros e casado com dona Glicéria Cardoso Godinho
1951 - Falece repentinamente, em Belo Horizonte, Raul Corrêa de Sousa. Nasceu em Muritiba, Estado da Bahia, em 1896, filho de José Corrêa de Sousa e dona Joana Corrêa de Sousa. Veio em 1914 para o Estado de Minas, como encarregado da Estação Telegráfica de Fortaleza, hoje Pedra Azul, de onde foi transferido para Montes Claros, em substituição ao dr. Hugo Kopp, aqui chegando a 26 de setembro de 1919. Por muitos anos, exerceu o cargo em Montes Claros, inclusive a chefia dos serviços postais-telegráficos, retirando-se, por vêzes, quando designado pelos seus superiores hierárquicos para desempenhar alguma comissão de responsabilidade. Em 1940 foi nomeado Diretor Regional de Diamantina, quando lhe deram a tarefa de reorganização, onde estava incluída a extensão da rêde telegráfica a vários pontos do Estado., Era escolhido, alguns anos depois, para o mesmo cargo em Campanha, onde reafirmou a sua grande capacidade de administrador. Foi-lhe confiada, por fim, a Diretoria Regional dos Correios e Telégrafos de Juiz de Fora, cargo no exercício do qual realizou a última etapa do seu honesto e consciencioso itinerário profissional.
Funcionário de uma correção a tôda prova, de natureza modesta, soube granjear grande número de amigos e admiradores, que eram quantos o conheciam. Casou-se, em Montes Claros, com dona Francisca Chaves Corrêa.

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Mensagem N°69517
De: João Batista Oliveira Data: Domingo 6/11/2011 20:56:18
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Parabéns montesclaros.com, por ter publicado aqui as mensagens de desrespeito ao artigo 228 (CTB). Até que em fim à policia está combatendo os condutores de veícuos de som aterrorizantes. Minha filha viu uma blitz na rua Neco Delfino na zona leste de Montes Claros, ontem.Parabéns aos PMS e as pessoas que postaram mensagens a respeito do delito de não cumprimento artigo 228 do Código de trânsito Brasileiro. Acredito que com a colaboração dos honestos colocaremos um fim na impunidade. Essa noite já dormir em paz. Graças a PMMG.

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Mensagem N°69516
De: IG Data: Domingo 6/11/2011 14:56:55
Cidade: São Paulo/SP

Algoz do São Paulo, Nikão supera drama e tenta se firmar no Bahia - Com passado problemático, garoto de 19 anos já tem oito clubes na carreira – O meia-atacante Nikão, de 19 anos, foi um dos responsáveis pela grande vitória do Bahia sobre o São Paulo neste sábado. Suas jogadas originaram dois gols da virada por 4 a 3 e ajudaram seu clube a se distanciar da zona de rebaixamento. A grande atuação anima os torcedores do time baiano, mas suscitam uma pergunta: até quando Nikão ajudará o Bahia? Talento não falta, mas um passado recheado de dramas vem atrapalhando muito sua carreira até aqui. Já são oito clubes no currículo. “Aquela alegria, aquela felicidade que sempre tive no começo do ano, voltou. Agora é só dar continuidade e seguir em frente”, disse Nikão após a partida de sábado. Natural de Montes Claros (MG), Nikão não conheceu o pai e perdeu sua mãe, Ednalva, quando tinha nove anos. Ela foi vítima de câncer e morreu aos 35 anos. Nikão então passou a ser criado pela avó, Rita, junto com seis irmãos mais velhos. Sua carreira no futebol começou quando tinha 12 anos. Destaque num time amador na sua cidade, Nikão foi levado com autorização da avó, sem condições de criar todos os netos, por um empresário de Mirassol, Carlos Roberto Carvalho, que ouvira de um amigo maravilhas sobre o menino. Adotado legalmente por ele, Nikão jogou no time do interior de São Paulo até os 15 anos. Nesse período, EM 2005, viajou para a Europa e fez testes no CSKA de Moscou e no PSV Eindhoven. Nikão iniciou o ano no Vitória, rival do Bahia Em 2008, Nikão acertou com o Palmeiras por indicação de Vanderlei Luxemburgo, que cruzou seu caminho pela primeira vez. Mesmo longe de casa, Nikão não perdeu os laços com os irmãos. Um deles, Thiago, com era muito apegado, se envolveu com traficantes de drogas. Nikão tentou tirá-lo desse caminho, mas acabou não conseguindo. O meia do Bahia por pouco não desistiu da carreira na virada de 2008 para 2009, quando sua avó Rita morreu aos 60 anos. A perda da avó atrapalhou seus passos na base do Palmeiras. Começou a abusar das baladas, ganhou peso e deixou de ser aproveitado. Ali ele iniciava uma peregrinação por clubes brasileiros. Em 2010 disputou a Copa São Paulo pelo Santos. Depois, na metade do ano, foi indicado mais uma vez por Vanderlei Luxemburgo, que estava no Atlético-MG. Em Belo Horizonte, quando tentava enfim se firmar, Nikão levou um novo baque. Seu irmão Thiago morreu num acidente de carro no interior de Minas. Mais uma vez abalado, não conseguiu ir bem no Atlético, com quem tem contrato até 2014. Nikão foi então emprestado no início do ano ao Vitória. Foi vice-artilheiro do Campeonato Baiano com nove gols e despertou o interesse do rival Bahia. O presidente do clube, Marcelo Guimarães, entrou em contato com o Atlético-MG, que rescindiu seu empréstimo para o Vitória e o repassou para o Bahia até o final do ano. Porém, a chance de jogar a Série A não rendeu bons frutos a Nikão. Antes da partida contra o São Paulo, o meia havia atuado em apenas três jogos. O antigo técnico, René Simões, o aproveitou muito pouco. Com Joel Santana a história pode mudar. E Nikão agradece a confiança. “Eu nunca deixei de treinar por conta da oportunidade. Agora Joel está confiando em mim e tenho um suporte legal para chegar sábado com a cabeça boa”, disse o meia antes do jogo. “Confiança é essencial e isso o Joel me deu bastante. Vou procurar agora honrar a camisa do Bahia e desenvolver meu papel”. É o que esperam também os torcedores do time baiano, na torcida para que Nikão consiga enfim firmar sua carreira no futebol.

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Mensagem N°69515
De: samuel Data: Domingo 6/11/2011 12:52:57
Cidade: moc  País: Brasil

Agora uma nova modalidade de barulho na regiao da sanitária e Jardim São luiz. carros cantando pneu por toda a madrugada e o pior, na frente da própria polícia que parecer fingir não ver ou permitir que a impunidade cresça.

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Mensagem N°69514
De: Fábio Data: Domingo 6/11/2011 08:59:37
Cidade: Montes Claros

Sol com algumas nuvens. Não chove. Temperatura em ascensão, devendo chegar aos 31 graus, a máxima, amanhã. Hoje, máxima de 29. Chance de 2 milímetros de chuva quarta e quinta-feira. É tudo que a meteorologia - de hoje - vê nos céus para para M. Claros, nesta semana. O tempo ainda está encoberto, de nuvens finas, brancas e altas - um tapete branco e alvo, começando a granular.

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Mensagem N°69513
De: Neuza Data: Domingo 6/11/2011 08:06:47
Cidade: Montes Claros

O triangulo da impunidade, em expansão, "brilhou" nesta noite, até depois das seis horas da manhã. Não faltaram os carros usinas de som, algazarra, gritos, arrancadas, menores ingerindo álcool etc, principalmente na região do velório da Santa Casa e posto de gasolina. A Praça Godofredo Guedes, coitada dela, está impregnada dos cheiros próprios das cracolândias. Triste. (...) Senhores pais, olhem os seus filhos.

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Mensagem N°69512
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 6/11/2011 08:00:15
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de novembro

1860 - A ata de apuração de votos da 8.ª eleição para vereadores à Câmara Municipal de Montes Claros, que deverão servir no quatriênio de 7 de janeiro de 1861 a 7 de janeiro de 1865, dá como mais votados, pela ordem: dr. Carlos José Versiani, 1569 votos; tte. cel. João Alves Maurício, 1557; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, 1514; Simeão Ribeiro da Silva, 1413; Gregório José Velloso, 1288; Justino de Andrade Câmara, 1278; Antônio Pereira dos Anjos, 1062; Revmo. Antônio Alves dos Reis, 1036; Serafim Gonçalves Teixeira Guimarães, 902; cap. José Rodrigues Prates, 582; José Guilherme dos Santos, 557; Cesário José da Mota, 388; Revmo. cônego Antônio Gonçalves Chaves, 280, e outros menos votados. Expediram-se os diplomas dos nove primeiros mais votados, ficando os demais na suplência.
1894 - E’ criada a banda de música Filarmônica Operária, sob a orientação de Eusébio Alves Sarmento, autor da iniciativa, tendo como Diretor o Maestro Francisco Louça, trazido da vizinha cidade de Bocaiúva, exclusivamente com aquela finalidade.
1902 - Falece o major Domingos Garcia Leal Tupinambá, aos 73 anos de idade. Nasceu em Umburanas, Estado da Bahia, filho de Clemente Garcia Leal e dona Laudelina Leal de Novais. Era comerciante e fazendeiro, em Montes Claros, e casado, em segundas núpcias, com dona Felicidade Perpétua Leal.
1919 - E’ instalada na praça Dr. Carlos, esquina da atual rua Altino de Freitas, a Farmácia Coração de Jesus, sob a direção e propriedade do farmacêutico Antônio Rodrigues Fróis Neto.
1929 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Fernando José da Costa Oliveira, filho do jornalista Jair Oliveira e dona Maria Josefina Costa Oliveira. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Colégio Imaculada Conceição, o secundário, no Colégio São Vicente de Paula, de Petrópolis, Estado do Rio, diplomando-se em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro, a 16 de dezembro de 1956. Foi médico da Liga Brasileira de Assistência, no Rio de Janeiro; médico interno do North-Western Hospital, de Minneapolis, Estados Estados Unidos. E’ médico do I. A. P. B. e tem consultório médico em Montes Claros, sendo especialista em Pediatria.
1937 - Pela lei n.° 22, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1938, em 581:000$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1949 - Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Montes Claros Tênis Clube para o período 1949-1951, ficando na. presidência o dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, Prefeito Municipal de Montes Claros, nomeado pelo Govêrno do Estado.
1950 - Francisco Ribeiro Pires é nomeado para o cargo de gerente da Caixa Econômica Federal, na cidade de Montes Claros
1954 - Pela lei n.° 275 é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros para o exercício de 1955 em Cr$ 8.387.000,00, sendo fixada a despesa em igual quantia.
- Falece Eutychio de Assis. Nasceu em Salinas, transferindo-se para Montes Claros em 1943, dedicando-se ao comércio. Era casado com dona Olinda Assis Costa.
1957 - Falece dona Georgina Batista Braga. Era filha do cap. Exupério Barbosa Braga e dona Josefa Braga e casada com Onofre Batista de Sousa, fazendeiro no município de Montes Claros.
1962 - O “Diário de Montes Claros”, desta data, noticia a organização do Country Club Lagoa da Barra, pela firma Zeta Incorporação e Construção. Arthur Loureiro Ramos, dr. Aroldo Costa Tourinho, Edilson Bernardes Carneiro, dr. Fábio Rebelo, dr. Feliciano de Oliveira, dr. Jair Renault Castro, João Damásio Pinto, dr. Raul Durães Peres e Waldemar Hayden, constituem a Diretoria para fiscalização da entidade, elaboração de relatórios e meios de divulgação.

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Mensagem N°69511
De: Erika Data: Sábado 5/11/2011 23:49:35
Cidade: MontesClaros  País: Brasil

Estou achando tão estranho, o vilage esta um verdadeiro inferno, é quase não se vê noticias sobre o assunto. Por acaso alguém ouviu falar que os traficantes colocaram fogo em uma moto as 09hs da manhã na semana passada? Pois é isso aconteceu, é ainda colocaram uma arma na cabeça de um morador, para ele entrar no meu do tiroteio e pegar a moto que ficou caída na rua, como ele não conseguiu, a gangue rival pós fogo na moto.

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Mensagem N°69510
De: Josilene Batista Data: Sábado 5/11/2011 22:51:06
Cidade: montesclaros/mg  País: brasil

(...)Eu gostaria de conhecer o mototaxista que é padastro de uma aluna da Escola Municipal Dú Narciso,ele fez uma denúncia no Ministério Público alegando que desde 25/10/11 não está havendo aula na Escola Municipal Dú Narciso,ele afirma também que a Direção da Escola falou que estava recebendo ligações anônimas dizendo que a Escola seria atacada por gangues,afirmo nunca ter recebido essas ligações,e não conhecer esse senhor.Ele afirma também, conforme o Jornais Estado de Minas,de Notícias e o Hoje em Dia que na quinta-feira (02/11)) a Direção da Escola Municipal Dú Narciso dispensou os alunos,sendo que houve aula no 1° turno normalmente e que no 2° turno não houve aula devido a esses jornais citados acima,terem entrevistado moradores e PMs,e estes disseram que o PM usou sistema de som para alertar a comunidade local que não saissem de casa porque poderia ocorrer um confronto entre PMs e gangues.Afirmo não ser irresponsável e nem relapsa em cessar aulas ou dispensar alunos sem a prévia autorização da Secretária Municipal de Educação de Montes Claros.Declaro ainda que o quadro de funcionários da nossa Escola são de pessoas comprometidas com o aprendizado dos educandos, e coloco a disposição os nossos diários de classes e o livro de ponto que encontram-se perfeitamente regulares.Aproveito a oportunidade para agradecer em nome da Escola Municipal Dú Narciso e de toda comunidade local ao comando da Polícia Militar de Montes Claros, da Secretaria de Defesa Social (...)

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Mensagem N°69509
De: Policia socorre a gente aqui no Village do lago II Data: Sábado 5/11/2011 22:10:42
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

o policia pedimos pelo socorro!! pedimos que por favor não(ou ate mesmo pelo amor de deus ) não deixe aqui o bairro village do logo ii, não deixe o nossa bairro ser controlado por traficantes..meu deus o que esta acontecendo aqui?eu sei que não são vocês que faz a lei mas pelo amor de deus não deixe eles continuar com esse toque de recolher aqui!!!meus filhos precisa estudar,para não ter esse mesmo futuro deles, mas eu não posso deixar eles sair de casa e ver tanta violência na rua porque esta muito inseguro.por favo continuei aqui,
para meus filhos ter um futuro melhor!pelo amor de deus não sai daqui é um pedido de uma mãe que ainda acredita na paz.

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Mensagem N°69508
De: Policial Data: Sábado 5/11/2011 21:30:23
Cidade: Montes Claros

Pasmem. o menor (...) , 17 anos, que foi apreendido ontem 04/11/2011, em uma tentativa de assalto em uma marmoraria no bairro joao botelho ja esta solto. ate ai tudo normal ele é menor de idade. o que me assusta é que ele é autor de varios assaltos na cidade; foi apreendido em um assalto a residencia na rua jaime e damiao no bairro edgar pereira onte roubou um veiculo e na fulga foi apreendido pela policia militar, foi solto; na semana passada conforme filmagen do circuito interno ele foi autor de um assalto no clube sesiminas, neste dia nao foi apreendido. So queria esclarecer a população que a policia militar faz o seu trabalho que é de prevenir e restabelecer a ordem. o que acontece com esses menores é que eles sabem que sao protegidos por nossas leis e que de nada lhes acontecera. é so um desabafo de um policial que nao vai parar de trabalhar e que vai continuar mesmo que esteja enxugando gelo.

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Mensagem N°69507
De: lucas kauan Data: Sábado 5/11/2011 21:16:29
Cidade: coimbra/Mato Grosso do Sul

Primeiro parabenizo todos da 98 fm pela programação é por isso que tem grande audiência, principalmente fora de MOC. Moro em Forte Coimbra nas margens do Rio Paraguai na Fronteira do Brasil com a Bolivia e neste momento estou acompanhado a programaçao. Aproveito a oportunidade para pedir música e oferecer para meu irmão Kauê, Meus avòs Da rcy e Mainha, Dal, Igor, marcos, miltinho, rosangela e meu grande amor biza.(...)

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Mensagem N°69506
De: vilmar Data: Sábado 5/11/2011 21:08:48
Cidade: coimbra, MS  País: Brasil

É com grande alegria e satisfação que venho participar deste mural. Para agradecer a 98 FM pela grande oportunidade de manter-nos informado com os acontecimentos montesclarence. Apesar de não está morando nessa cidade amada, posso acompanhar através da 98 os fatos ocorridos por aí. gd abraço e parabéns a 98 FM.

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Mensagem N°69504
De: EPTV Data: Sábado 5/11/2011 18:17:07
Cidade: Ribeirão Preto

Sete pessoas são baleadas em tentativa de assalto em chácara Vítimas estavam no distrito de Jurucê para acompanhar enterro de parente - Um homem de 52 anos morreu e outras seis pessoas foram baleadas durante um assalto em uma chácara, no distrito de Jurucê, em Jardinópolis, na madrugada deste sábado (5). Segundo a Polícia Civil, 25 pessoas estavam hospedadas no local quando, por volta de meia-noite, um suspeito armado entrou e anunciou o assalto.Segunda morte é confirmada na tarde.A família é de Salinas (MG) e estava na cidade para acompanhar o enterro de um parente, na quarta-feira (2).De acordo com os caseiros da chácara, dois familiares acharam que se tratava de uma brincadeira e tentaram tirar a arma do criminoso, mas foram surpreendidas por outros dois assaltantes que dispararam contra as pessoas e fugiram sem levar nada.Milton José de Oliveira morreu na hora. As outras vítimas foram encaminhadas para hospitais de Ribeirão Preto. Dois homens, de 65 e 67 anos, passaram por cirurgia e têm estado de saúde estável. As outras pessoas quatro tiveram ferimentos leves e estão em observação.Ainda segundo a polícia, os assaltantes estavam com um revólver calibre 38 e duas espingardas calibres 12 e 22. Até o momento, os bandidos não foram encontrados.

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Mensagem N°69503
De: Estado de Minas Data: Sábado 5/11/2011 13:34:05
Cidade: Belo Horizonte

PM ocupa bairro depois de traficantes paralisam serviços públicos - Luiz Ribeiro - A Polícia Militar ocupou, nesta sexta-feira o Conjunto Vilage do Lago II, em Montes Claros, Região Norte de Minas Gerais, depois que traficantes tentaram instalar um “toque de recolher” entre os moradores e chegaram a interromper o funcionamento de serviços públicos no bairro. Na quinta-feira moradores denunciaram que, por conta de ameaças de traficantes, foram suspensas as atividades do Programa de Saúde da Família (PSF), do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e do posto de saúde do Vilage do Lago II. Na sexta-feira, o tenente coronel Jorge Bonifácio de Oliveira, comandante do 30º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros, disse que, com a ocupação, os serviços públicos voltaram a funcionar normalmente. Um morador denunciou ao Ministério Público que desde o dia 25 de outubro, as aulas alunos da Escola Municipal Du Narciso - localizada no mesmo bairro – passaram a terminar mais cedo, pelo fato de a sua direção receber ligação anônima, com a ameaça de ocorrência de tiroteio no interior da escola. O comandante do 30º Batalhão disse que não teve conhecimento da denúncia, mas que ontem as atividades da escola foram mantidas. De acordo com o tenente coronel Jorge Bonifácio, participam da ocupação no Vilage do Lago II cerca de 20 policiais. Ele disse que ação vai continuar por tempo indeterminado, a fim de garantir a ordem e a tranqüilidade no local.“O nosso objetivo é manter a tranqüilidade e a rotina da população de bem e de ordem que moram no bairro, assim como funcionamento normal dos estabelecimentos comerciais e dos serviços públicos. Aqui, não aceitamos toque de recolher por parte dos bandidos”. Ainda conforme o comandante do 30º BPM, existe uma disputa entre duas facções que controlam o tráfico de drogas naquela da cidade.
Os ânimos entre as gangues se acirraram depois que um adolescente, de 15 anos, integrante de uma delas, foi morto na semana passada. A morte do adolescente foi atribuída ao grupo rival. Em agosto, um ônibus do transporte coletivo público foi incendiado no bairro Village do Lago II. A ação foi atribuída a marginais, em represália a morte de um jovem, que foi assassinado depois de agredir um motorista de um outro ônibus da linha que atende aquele bairro.

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