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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°71243
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 7/5/2012 17:10:42
Cidade: Montes Claros

Dia da Caça

Sábado, à noitinha, eu saí de casa para ir a um casamento. Meio sem vontade, arrastado pela obrigação social. Ao me deslocar para a igreja, já atrasado, parei mal estacionado na porta de um bar para comprar uma garrafinha de água mineral. Buteco lotado, mesas completas e o balcão cheio de homens sozinhos, desamparados, a mirar o fundo do copo.
Cheguei desviando, desculpando-me, e jeitosamente passei quase por cima de um freguês que bebia emborcado no balcão. Chamei o barman. Ocupado, o atendente não me deu atenção. Insisti, falando mais alto: “Ei, chefe, por favor, me atende aqui!” Nisso, o homem do balcão, de costas para mim, virou-se e disse: “Que qui é isso rapaz?”
Eu, com jeito, procurando ser delicado, disse: “Desculpe, companheiro, eu só quero comprar uma água mineral!” Aí, o emburrado, com a cara amarrotada e voz trôpega, grunhiu:”Cê sabe com quem que cê tá falando?”
Pronto. Que pergunta! Eu, com com pressa, atrasado, impaciente, tendo que responder o irrespondível. Ele voltou à carga, com a voz ainda mais grave: “Cê sabe com quem cê tá falando?” Sem saco, retado, puto, vendo meu sábado ir pras cucuias, acirrei a cabeça e retruquei: “Não, com quem?” Ele deu uma pausa, olhou dentro dos meus olhos, e desembuchou com a cara desabada: “Com o maior pé de chinelo de Montes Claros!”
Fiquei pasmo, mudo. Ele, impotente, lacrimoso, reprisou: “Com o maior fudido desta cidade.”
Bambeei as pernas, amoleci, passei o braço pelos seus ombros e convoquei-o: ”Ô, meu irmão, vamos sentar ali e tomar uma?”

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Mensagem N°71242
De: Deraldo Tourinho Data: Segunda 7/5/2012 16:57:45
Cidade: Salvador/BA

Minha primeira ida a Montes Claros

Minha primeira visita a Montes Claros, a convite de meus tios, aconteceu há décadas, quando eu tinha 16 anos. Fiquei uma quinzena na cidade, divertindo-me com Cabaret (Haroldo Filho), Didu (Roberto) e Henrique. Visitava também Raymundo, Terezinha, Layce e Machado. Foram dias de muita felicidade e aprendizagem. Um soteropolitano no norte de Minas, tendo o privilégio de se hospedar na casa do Doutor que tinha “aparado” dois terços da população local.
A estadia foi repleta de bons momentos juntos aos tios Aroldo e Lourdes e aos primos. Lembro-me de um acontecimento especial. Certo dia da semana, no turno matutino, o tio Aroldo atendia socialmente em seu gabinete, no térreo da casa, com acesso à rua lateral. Curioso, saí à rua e observei a fila de pacientes que se formava esperando a consulta. Não sei quem, Didu ou Cabaret, acompanhava-me nessa observação ao que ocorria e observei na fila jovens moças, com roupas provocantes, aguardando atendimento. O primo matou a minha curiosidade indicando:
- São as meninas de Edna e Leobina (meninas do lupamar) que o velho atende.
Após o almoço, dirigi-me ao tio, encantado com a sua generosidade e juramento médico. Quando lhe perguntei sobre as “meninas”, impressionado com a sua bondade, ouvi uma resposta para me tirar do tempo:
– Só estou protegendo vocês de uma blenorragia!
Quase uma década depois, estando em Montes Claros para acompanhar o funeral do meu querido tio, uma cena ficou registrada na minha memória para sempre. Impedidas pelos religiosos da função de se posicionarem no cortejo que se formou à frente do cruzeiro do cemitério, iam de véu e terço, em número considerável, as meninas de Edna e Leobina, homenageando o generoso e competente médico que as protegia, assim como a todos nós.

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Mensagem N°71241
De: Gilson Santana Soares Data: Segunda 7/5/2012 11:57:36
Cidade: montes claros/MG

Concordo plenamente com a melhora da praça da Matriz, mas as autoridades têm que tomar providências com os moradores de rua, que, não for tomada alguma medida, aquilo ali vai acabar virando a "cracolândia" montesclarense!

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Mensagem N°71239
De: Hoje em Dia Data: Segunda 7/5/2012 10:37:04
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) O histórico prédio do Armazém Ferroviário de Montes Claros começou a ser reformado pela Prefeitura de Montes Claros, que recebeu o imóvel cedido pelo Ministério dos Transportes. No local, será instalado o projeto “Usinas Culturais”, do Ministério da Cultura, com a finalidade de oferecer oficinas de artes para pessoas que vivem em área de vulnerabilidade social. Desde o mês de fevereiro de 2011, que o Ministério dos Transportes fez a cessão do prédio à prefeitura por dez anos, prorrogáveis por tempo indeterminado.(...) O urbanista Jaime Lerner fez o projeto para o local receber uma casa de shows, mas a falta de recursos impediu a execução da iniciativa e arquivou a ideia. (...) a Prefeitura liberou R$ 200 mil para (...) reformas no prédio, (...)

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Mensagem N°71238
De: Carlos Lindenberg Data: Domingo 6/5/2012 20:45:01
Cidade: BH

Um adendo ao livro de Genival, político e advogado

Carlos Lindenberg - Jornal Tudo

O ex-deputado Genival Tourinho, sertanejo do Norte do estado, condição de que se orgulha quase ao ponto de se identificar como natural de Montes Claros, “modéstia à parte”, põe em circulação, no dia 7 de maio, o seu livro de “quase memória”, com licença de Cony, em que conta episódios de sua longa trajetória, desde menino, nas terras de Tiburtina, até os dias de hoje, ora como parlamentar ora como advogado, mas sempre como militante político. Numa narrativa, às vezes, na primeira pessoa, em outras, no testemunhal de um amigo, Genival vai desfiando casos ora engraçados ora severos, em que não deixa de realçar as suas relações de amizade com duas das maiores estrelas políticas de Minas – Juscelino Kubistchek e Tancredo, dois ex-governadores, dois ex-presidentes da República.
> De carreira combativa contra a ditadura dos generais, Genival narra no livro –“Baioneta Calada/Baioneta Falada” – como por pouco não foi cassado pelo presidente Ernesto Geisel, que teria se enfurecido pela maneira como foi tratado pelo então deputado do MDB numa entrevista. Conto aqui, para surpresa do autor, alguns pontos desse episódio, de cujo desenrolar acabei participando, como jornalista, mas de certa forma
> também como coadjuvante.
> Era uma quinta ou sexta-feira, do ano da graça de 1976, e nesses dias, provavelmente sexta, almoçava no velho restaurante da Assembleia Legislativa, aonde ia sempre à busca de notícias, à época abundantes, quando Genival parou e sentou para dois dedos de prosa.E
> foi logo falando, loquaz como sempre, sobre o presidente Ernesto Geisel o que pensava. Que era um brasileiro de primeira geração, de família luterana, que fora alfabetizado primeiro em alemão e que não tinha nada do sentimento de brasilidade. Para culminar, fazendo referência à formação religiosa do presidente: - é um pastor-alemão.
> Senti um frio na coluna. Genival acabou de fazer o discurso e desceu para a Sala de Imprensa da Assembleia, aonde iam todos os políticos que queriam ser ouvidos pela crônica política – a sala era a sede do Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares de Minas Gerais, a vitrine política do estado. Acabei de almoçar e desci. Para meu espanto, Genival estava repetindo para os colegas a mesma conversa que tivera comigo minutos antes. No dia seguinte, os jornais abriram na primeira página: Deputado chama Geisel de pastor-alemão ou coisa parecida.
> Noite de sexta feira, o diretor-adjunto da Veja em São Paulo, Elio Gaspari, me liga em casa, perguntando pelo deputado Genival Tourinho, se o conhecia, se conversava bem com ele, coisas que tais. Eu sabia que Genival, após a entrevista, iria para Pirapora, onde pescaria no Rio São Francisco, sem saber que longe dali o mar não estava para peixe. Fui atrás dele. Liguei para a casa do então deputado Jorge Vargas, da Arena,
> vice-líder do governo, à procura de Genival. Jorge Vargas confirmou que ele estava na pescaria e eu, sem adiantar o assunto, disse que precisava falar com ele, com urgência. O assunto, passado Gaspari, era direto: o ato de cassação do mandato do deputado Genival Tourinho está
> sobre a mesa do general Hugo Abreu, chefe do Gabinete Militar de Geisel e secretário do Conselho de Segurança Nacional, por onde transitavam todos os atos desse tipo.
> Meia-noite e nada de Genival. Jorge Vargas informava que não o encontrara. Manhã de sábado, Genival me liga em casa, querendo saber por que o procurava tanto. Dei a notícia: o ato de cassação do seu mandato está na mesa de Hugo Abreu para ser assinado pelo presidente. Corre, porque não saiu ainda. Genival, meio atônito, quem sabe pelo mau resultado da pescaria, disse que se dava bem com o general Abreu – mineiro, de Juiz de Fora – e que iria a Brasília se inteirar do assunto. Em suma, por interveniência de Jorge Vargas, vice-líder do governo, por compreensão do general Hugo Abreu, por não se sabe o quê, Genival não foi cassado por ter chamado o presidente da República, o general Ernesto Geisel, de “pastor-alemão”. Posteriormente, ele foi considerado inelegível, por um outro motivo, e abandonou a política. Mas isso está no livro. Um bom livro, diga-se.

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Mensagem N°71237
De: Fernando Batista Data: Sábado 5/5/2012 21:48:03
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Moro no condominio Flamboyant e tenho que dar uma volta para ir ao centro, depois que fizeram da avenida Sidney Chaves, mão única. Agora a noite presenciei um absurdo, a única saída que tenho para ir ao centro, estava fechada para um evento de uma Igreja (...) Eles nem tinham cones ou placas da Mctrans, simplesmente fecharam a rua com seus automóveis. Para ir ao centro, tive que ir Lá na Av. Minas Gerais, retornar pelo Renascença, Alice maia... Me lembrei do Velho Oeste norte americano: esta realmente é uma cidade sem lei! Socorro, estamos ilhados!

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Mensagem N°71236
De: versianimoc@gmail.com Data: Domingo 6/5/2012 13:40:18
Cidade: Montes Claros

Assalto com tiroteio em comercio no renascença mata cliente e fere funcionario gravemente! à indicios de acerto de contas, (...)

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Mensagem N°71235
De: Morador Data: Sábado 5/5/2012 22:39:07
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

até onde essa violência vai em montes claros. mais uma vida acaba de ser tirada aqui no renascença. autoridades. faça alguma coisa, vocês também tem filhos.

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Mensagem N°71234
De: lu Data: Sábado 5/5/2012 20:23:40
Cidade: montes claros  País: brasil

(...) pois nossa querida montes claros esta em pe de guerra mais um homicidio registrado desta vez no grande renascença.

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Mensagem N°71232
De: Marta D`angellis Data: Domingo 6/5/2012 09:11:50
Cidade: Belo Horizonte

Estou horrorizada com as condições precárias do atendimento precário do Aeroporto de Montes claros, minha mãe, chegou na cidade por volta de 23:40 da noite de terça feira ( feriado) numa aeronave com 235 passageiros, ao desembarcar,ficou esperando por aproximadamente 40 minutos ( tempo maior do que a viagem BH/MOC) por um táxi, foram quase 235 passageiros esperando por um dos "15 táxis" que trabalham diariamente no Aeroporto, isso é um absurdo, isso tem que ser revisto, pois, acontece todos os dias. uma grande falta de respeito por passageiros que chegam, principalmente neste horáro.

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Mensagem N°71231
De: Nininha Data: Sábado 5/5/2012 21:34:41
Cidade: M. Claros

Está esplêndida a noite montesclarina. O tempo ficou emburrado pela manhã e à tarde. Enfarruscado. Pouco antes da Hora do Ângelus, que nem existe mais, a lua emergiu. Afugentou com as nuvens retardatárias.Impôs-se. Desde então, vigora soberana nos céus, no mês que entre todos é o seu. Da Matriz de Padre Dudu, de outros empos, é poss[ivel ouvir: "Maio chegou mãe querida/Mês de Santa Devoçao". Em seguida: ""vimos em nome do Dia, da Noite, dos Passarinhos /da relva, dos ninhos,das Águas Claras da Fonte,/ colocar em Vossa Fronte..."

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Mensagem N°71230
De: Carolayne Pereira Data: Sábado 5/5/2012 21:03:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Eu Carolayne , encontrei um ninho de beija - flor, com um beija - flor bem pequeno.

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Mensagem N°71229
De: Manoel Hygino Data: Sábado 5/5/2012 14:40:15
Cidade: Belo Horizonte/MG

De baioneta falada

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

No dia 7, quando Belo Horizonte escurecer, no salão de recepções do Tribunal de Contas do Estado, na avenida Raja Gabaglia, Genival Tourinho, Lígia Maria Pereira, Auxiliadora Faria e Vicente Tupinambá Flores lançam o livro "Baioneta Calada e Baioneta Falada", editado pela Imprensa Oficial. O volume, alentado, contém episódios biográfico-políticos do primeiro, meu conterrâneo mais novo, personagem polêmico na crônica partidária de Minas e do país. Murilo Melo Filho, jornalista, da Academia Brasileira de Letras o saudou, como fez a apresentação das 600 páginas de acontecimentos marcantes na vida de Genival.
Repito: Genival é o personagem. As professoras Lígia Maria Leite Pereira e Maria Auxiliadora de Faria, professoras de UFMG, foram as concatenadoras do trabalho e redatoras, enquanto Vicente Flores teve participação dando assessoria na formatação. Atrás das cortinas, tiveram papel importante na publicação Paulo Ribeiro e Paula Tourinho, além de Ariosvaldo Campos Pires, incentivadores da "empreitada".
O título diz muito, porque resume a vida de Genival, cheia de lances, ricos em coragem, tantas vezes objeto de incompreensões. Para o biografado, inspirou-se ele em Oswald de Andrade, para quem a baioneta falada é indutora dos maiores desatinos, superiores mesmo aos praticado contra a humanidade contra a Santa Inquisição. Que assim seja!
Genival é um apaixonado por política, uma paixão revelada desde a adolescência, quando sequer eleitor e se integrou à campanha de Juscelino ao governo de Minas, abrindo comícios no Norte de Minas, como em Bocaiuva, Montes Claros e Pirapora. Naquela idade, começou a discordar do pai, pró-candidatura udenista de Gabriel Passos.
A esperança do autor-personagem era de oferecer leitura amena, o que conseguiu. Por outro lado, logrou-se o que é raro neste gênero: tudo corresponde à absoluta verdade. "O que não pude revelar, omiti. Não modifiquei ou retoquei. Os episódios na história da oposição, quando os conto, aponto realmente como aconteceram, sem acréscimos, sem pinceladas ou artifícios que os viesse deturpar".
Alguns fatos descritos tiveram repercussão nacional, como sublinha Murilo Melo Filho: a eleição para a Câmara dos Deputados, a fidelidade ao PMDB e PDT, a luta contra Geisel, as denúncias contra os generais Coelho Neto, Milton Tavares e Antônio Bandeira na "Operação Cristal", o assalto e agressão de que foi vítima no Eixo Rodoviário de Brasília e o processo que lhe moveu o Ministério do Exército.
Mas nem tudo é política, porque as atividades paralelas, a vida pessoal - a sua e de outros personagens - são lembradas, desde as origens da própria família, típica de classe média, para média alta. A grei era de cidade da Bahia, como os antigos chamavam Salvador. Registre-se que a capital da capitania de Porto Seguro teve como primeiro donatário Pero do Campo Tourinho.
A origem, pelo lado materno é de Minas, margem do São Francisco, em Manga. O coronel Bembém Pastor, último coronel de Minas, de fala mansa, responsável por não poucas escaramuças, tinha liame com sua avó. Enfim, muito a ler e apreciar, ao jeito e maneira de Genival, a que foram fieis as redatoras.

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Mensagem N°71228
De: Ivan Ribeiro Data: Sábado 5/5/2012 14:02:52
Cidade: MONTES CLAROS

Sobre a praça da Matriz. Gostaria que a polícia, frequentasse mais naquele local. Determinadas horas da noite ali, maus frequentatores fazem uso de tóxicos na frente das crianças. Se querem fazer uso desse côco de galinha vai fazer nas suas casas. E não em local público central de Montes Claros.

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Mensagem N°71226
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 5/5/2012 07:20:58
Cidade: Montes Claros-MG

É Lua de perigeu – hoje (05/05) mais perto dos poetas e daqueles que ainda namoram.
Nas décadas passadas quem queria saber sobre Astronomia, cosmologia e Astrofísica, recorria a folhinha eclesiástica de Mariana, tinha previsão do tempo, posição dos astros, o dia certo de cortar o cabelo e o santo do dia. Hoje o acesso a estas informações está em outros meios de comunicações.
Agora de manhã estive assistindo um programa em um canal fechado um astrofísico dizendo e explicando que a Lua estará mais próxima da terra pelo menos 50.000 quilômetros da terra – seu brilho 30% mais forte e o tamanho 15% maior. Ele explicou que o pico da aproximação será entre 23:30 até 00:15. porém, quem desejar uma visão melhor, muito mais bonita - o melhor momento para ver a grande Lua será quando ela estiver nascendo próxima do horizonte, por volta das 18:00.É o momento que a lua no horizonte diante do infinito da abóboda celeste o cérebro através de um mecanismo fará parecer maior que os 15% previsto. Estando a lua no perigeu ou no apogeu – com ou sem informações dos astrônomos ou neurocientistas, ela sempre estará encantando a todos nós sensíveis as coisas de Deus. “Olhe a Lua!”

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Mensagem N°71225
De: Marinho Data: Sexta 4/5/2012 18:36:41
Cidade: M Claros

Melhoraram um pouco - um pouco - a iluminação da Praça da Matriz. E a praça se alegrou. (Substituíram a luz branca por luz amarela. Pode ainda melhorar porque o local merece. É o ponto zero de montes Claros, homenagem ao seu filho mais ilustre - Antonio Gonçalves Chaves. Escrevo deste local e vejo que aumentou a frequencia pelo interior da Praça)

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Mensagem N°71224
De: José Prates Data: Sexta 4/5/2012 14:38:35
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O tiro de guerra

José Prates

Quando nos lembramos de nosso passado em Montes Claros, lá no Norte de Minas, o Tiro de Guerra, chamado TG-87, vem à nossa lembrança com a moçada em uniforme verde oliva, de fuzil ao ombro, nos feriados cívicos, desfilando com imponência nas ruas centrais da cidade, precedendo os colégios que apresentavam em desfile uma juventude garbosa, vestida de azul e branco, enfeitando as ruas que tinham suas calçadas e janelas apinhadas de gente para assistir ao belo espetáculo. O Sargento Moura, o mais antigo instrutor, em uniforme de gala, comandava o desfile. Depois, veio o Sargento Alaor que ficou pouco tempo. O último instrutor do TG que eu me lembro, e que me teve como auxiliar nas aulas cívicas, foi o Sargento Benicio. Nessa ocasião era uma turma grande, composta de noventa jovens que recebiam instruções de “ordem unida” na Praça da Estação onde ficava a sede do TG. Á noite eram as aulas de civismo e cidadania, ministradas no salão principal da sede. A preocupação era não prejudicar o aluno em seu trabalho, como, também, permitir à freqüência escolar sem nenhum prejuízo. Daí, então, não havia grande rigor quanto à freqüência, embora sempre recomendada.
Como aconteceu em todos os lugares onde existiu, o Tiro de Guerra teve uma grande influencia na formação do jovem montesclarense que alem da instrução militar, recebia, também, educação cívica que permitia desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que conduziam à formação de cidadãos autônomos, participativos e civicamente responsáveis, criando neles o sentimento de cidadania. Não era exclusivamente uma escola militar preparando o jovem para a guerra, mas, sobretudo uma escola de cidadania e bons costumes, capaz de preparar o homem para a convivência social com respeito e obediência às leis. A maioria dos cidadãos montesclarense passou pelo Tiro de Guerra e graças a essa maioria, a cidade desenvolveu-se civilizadamente.
É muito antiga a origem do Tiro de Guerra. Remonta a 1902 quando foi denominada de Linha de Tiro, criada no Rio Grande do Sul originária de uma sociedade de tiro ao alvo com finalidade militar. A pregação do poeta Olavo Biilac em prol do serviço militar obrigatório influenciou nos administradores municipais daquela ocasião, que viram nos chamados “tiro ao alvo”, a oportunidade de transformá-los numa escola para formação de reservistas para o Exército, evitando com isso o êxodo rural com a ida de jovens para o serviço militar obrigatório nas unidades do Exército que, naquela ocasião, ficavam, geralmente, nas capitais dos Estados. Nasceu, então, o Tiro de Guerra que ao longo do tempo foi-se ampliando, com a instalação de TG em cidades estrategicamente localizadas, chegando a todo o país com o objetivo de formar reservistas de segunda categoria aptos ao desempenho de tarefas no contexto da Defesa Territorial e Defesa Civil, sem afastar o jovem de sua cidade, do seu trabalho e de sua escola.
Quando chegaram a Montes Claros o Comandante e Oficiais do Batalhão de Policia Militar que estava se instalando, o Tiro de Guerra sob o Comando do Sargento Benicio, formou-se na Praça, em frente à entrada da Estação, para recebê-los. Era o TG perfilado em continencia criando um ambiente de confraternização entre eles que, a partir daí, tiveram uma convivência tranqüila e civilizada. Alguns jovens saídos do TG ingressaram na Polícia Militar, contribuindo para criação de um ambiente de fraternidade e cooperação entre as duas tropas o que permitiu que o TG, ao irromper a revolução de 63, fizesse a segurança da cidade com guardas e patrulhamentos, substituindo os PMs deslocados para Belo Horizonte, convocados pelo Comando Geral da PM. O Tiro de Guerra, TG 87, deixou de existir com a vinda para a cidade de unidade regular do Exército. Entretanto, sua memória ainda existe latente nos velhos atiradores.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°71223
De: Projeto Jaíba Data: Sexta 4/5/2012 12:28:36
Cidade: Jaíba - MG  País: Brasil

A Cidade de Jaíba(MG) (...)recebeu (...)a visita dos diretores da Suco +Mais, empresa do Grupo Coca Cola. (...) Nesse encontro a implantação de 300 hectares de uva para extração de suco foi uma das exigências da Suco +Mais que confirmou já estar bastante avançado a possibilidade da instalação de uma unidade industrial em Montes Claros(MG). A Pomar Brasil deve dobrar sua área de produção para atender a demanda dessa nova unidade industrial da Suco +Mais; Lembrando que as três maiores trading do brasil já se encontram instaladas no Projeto Jaíba e estão implantando este ano 1.200 hectares em frutas para exportação.(...)

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Mensagem N°71222
De: Waldyr Senna Data: Sexta 4/5/2012 13:56:55
Cidade: Montes Claros/MG

Comendo pelas beiradas

Waldyr Senna Batista

A exatos trinta dias do início oficial da campanha, o quadro sucessório em Montes Claros está indefinido, mas posto da seguinte forma: de um lado, o prefeito Luiz Tadeu Leite; do outro, pelo menos cinco possíveis candidatos, viáveis ou que apresentem algum potencial eleitoral.
Está, como se diz, do jeito que o prefeito pediu a Deus. A fragmentação do lado oposto só a ele beneficia. Ainda mais levando-se em conta que esses supostos concorrentes não têm discurso oposicionista. Aliás, não têm discurso algum. Cada um deles tem ficado à espera de qual será o próximo lance dos demais, e o prefeito vai comendo todos pelas beiradas, sem ser incomodado.
Com a generosa verba publicitária que inseriu no orçamento, ele se dedica a promover por todos os meios de comunicação uma cidade virtual, que estava melhor a cada dia e que agora ficou um pouco mais modesta, passou a apelar para a união a fim de construir muito mais. Muito mais do quase nada que tem sido feito, resulta em conta pouco significativa.
Na cidade real, o processo de decomposição se amplia a tal ponto que, decorridos três meses sem chover, prenunciando a pior seca no município ( e em toda a região) nos últimos trinta anos, para dizer o mínimo, nem a operação tapa-buracos tem sido realizada a contento, embora a Prefeitura, no início do ano, tenha pedido paciência à população, alegando que não recuperava o asfalto porque as chuvas não permitiam. O que atrapalha agora deve ser a seca.
O panorama calamitoso que predomina seria propício à oposição, se oposição houvesse. Jairo Ataíde, tido como favorito nas pesquisas, não fala como oposição, até porque não se desfez de todos os vínculos que tinha na administração, tendo restado pelo menos a vereadora Rita Vieira como integrante da bancada situacionista na Câmara; a ação de Humberto Souto tem sido conceder entrevistas em que fala em programa e traça o perfil do prefeito ideal, que seria ele próprio, sem alusão à situação calamitosa em que a cidade está mergulhada; Athos Avelino, perseguido pelo fantasma da inelegibilidade, exibe parecer em contrário de jurista, enquanto vai perdendo força eleitoral, porque o seu PPS passou ao domínio de Humberto Souto, levando-o a se inscrever no PSB, sem ser acompanhado por muitos de seus antigos adeptos, que continuam participando de reuniões do PPS; Rui Muniz parece ter perdido o embalo: transferiu-se para um partido “nanico”, no qual continua embalando o sonho de ser presidente da República, conquanto o objetivo imediato seja a Prefeitura; Gil Pereira é uma esfinge que ninguém decifra: há momentos em que se diz propenso a disputar a Prefeitura, mas em seguida nega essa pretensão, porque se afeiçoou à função de secretário de Estado, na qual tem tido projeção maior do que em qualquer prefeitura. Tornou-se inapetente.
Esse seria o grupo de oposição, que até agora não se opôs a nada. Oposição, mesmo, quem faz é o vereador Claudim da Prefeitura, suportando um fardo muito superior às suas forças, mas com muita disposição. Numa Câmara de quinze integrantes, ele é o único oposicionista. Ou seja, representa exatos 0,66%, com os demais apoiando o prefeito, que, segundo pesquisas não oficiais, teria rejeição superior a 80%.
Isso significa que, com essa falta de sintonia com a sociedade, a quase totalidade dos vereadores assumiu o risco de não se reeleger. Se as pesquisas estiverem certas, nas eleições de outubro próximo deverá ocorrer no Legislativo a maior renovação das últimas décadas, desta que é tida como a pior Câmara da história.
E com relação à eleição de prefeito, dos cerca de dez candidatos falados, apenas três, no máximo quatro irão disputar. A maioria deles figura na categoria de balão-de-ensaio com vistas a pleitos futuros ou de olho na posição de vice-prefeito.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°71220
De: Reinaldo de Oliveira Xavier Jr Data: Sexta 4/5/2012 10:09:40
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(....) Estive estes dias no Hipermercado (...), próximo ao aeroporto da cidade, e conversando com um alto funcionário, tive conhecimento de que há um grande interesse da Multinacional estabelecer ali, em seu estacionamento um grande posto de combustivel (inclusive toda a infra estrutura necessária já está pronta para funcionar). Todavia a mais de 2 (dois) meses, aguardam a liberação do Alvará de Funcionamento (...). Para quem não sabe, a rede de postos de combustível do (...) vende em São Paulo a mais barata gasolina do pais, a R$2.30 o litro. Será que a Prefeitura não pode acelerar a emissão deste Alvará?... (....)O Supermercado (...)já está fazendo promoções relâmpago exporádicas, e vendendo gasolina a R$2,65, pois sabe o poder de fogo da Marca (...).

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Mensagem N°71219
De: Paulo Narciso Data: Quinta 3/5/2012 17:42:52
Cidade: BH

Aconteceu perto de nós

Paulo Narciso - Jornal O Tempo (BH)

Guardo na sala de direção da Rádio Montes Claros 98 FM documento emoldurado que melhor ficaria depositado, e reverenciado, nos arquivos dos momentos mais altos da imprensa mineira e brasileira, se este cuidado fosse comum entre nós.
São as folhas originais do editorial de fechamento de um jornal de província. No caso, o “O Jornal de Montes Claros”, que circulou por 38 anos. Jornais, como pessoas, nascem, vivem e morrem, e assim dão sequência aos serviços da natureza como resumiu líder espiritualista mineiro.
Uma coisa distingue este jornal e o seu editorial de fechamento de quantos são conhecidos.
Na década de 80, o diretor Oswaldo Antunes, da mesma turma e linhagem de Edgar da Matta Machado, Alphonsus de Guimaraens Filho, Otto Lara Resende, José Mendonça, Hélio Pellegrino e Milton Amado, percebendo que não mais poderia sustentar o jornal com a altivez e correção de quatro décadas preferiu, ele mesmo, sufocá-lo. Matá-lo.
Produziu um documento primoroso. Raro. Extraordinariamente belo e alto. E, no gesto solitário, sereno, cortou o caminho que pudesse levar o jornal, como as pessoas, a sangrar em público e descer pela vida.
Oswaldo Antunes, assim como Wander Pirolli, Célius Aulicus, Fialho Pacheco, Hermenegildo (Monzeca) Chaves, Odair de Oliveira, Teódulo Pereira, Pedro Agnaldo Fulgêncio e muitos outros, fez escola. Deixou discípulos. Faleceu em 11 de abril, aos 88 anos. Entre as homenagens que recebeu juntou-se o minuto de silêncio que o Atlético Mineiro enviou-lhe na tarde ensolarada de domingo, ao saber que tinha em M. Claros, incógnito, um torcedor tão discreto quanto fervoroso e honrado.
Por muito tempo se lerá o editorial "Calar Antes do Fim”, entre a contrição do sagrado e a veneração discipular. Ensinava o mestre:
“... o órgão de imprensa, como os órgãos da emoção e da inteligência humana, não podem viver apenas para sobreviver. E quando essa sobrevivência somente seria possível com a mancha do dinheiro fácil, a ser conseguida no campo da corrupção e da submissão dos ideais, é melhor parar antes de sujar as mãos e a consciência. (...)
Este jornal viverá enquanto forem lembradas suas lutas, enquanto aqueles rapazes e moças que passaram pela redação continuarem, em outros órgãos de imprensa, a exercer com bravura, independência e inquietação social, tudo que aprenderam nesta casa, que souberam honrar e amar mais do que a pequena remuneração que recebiam. (...)
Um jornal acaba menos por se calar com honra e mais por submeter-se a interesses que não sejam os da comunidade. Por isso mesmo, resolvemos calar antes do fim!"

Na noite em que foi velado, enquanto a notícia se espalhava pela cidade de quem é o pai da imprensa, refletiram todos na ausência que impunha o coração que deixara de pulsar, mas não de viver. Inevitável era revisitar o “Calar Antes do Fim”. Para concluir que o editorial, extraído das cumeeiras morais mais altas, doeu mais naqueles que o leram, de súbito na tarde inadvertida da mocidade, do que no Homem que serenamente o datou e assinou, tão certo estava da convicção que o compelia. São momentos raros na vida dos povos. Existem. Aconteceu perto de nós e faz pouco tempo.

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Mensagem N°71217
De: Estado de Minas Data: Quarta 2/5/2012 09:45:29
Cidade: Belo Horizonte/MG

Pelo menos 31 deputados mineiros se candidatarão a prefeito em Minas - Bertha Maakaroun - Se as eleições municipais não registrarão baixas no secretariado de Antonio Anastasia (PSDB), entre deputados estaduais e federais, 31 são pré-candidatos e se articulam para encabeçar ou compor as chapas majoritárias. (...)Em Montes Claros, o Palácio da Liberdade trabalha pela candidatura única do deputado federal Jairo Ataíde (DEM), tendo como vice Cristina Pereira, esposa de Gil Pereira (PP), secretário Extraordinário para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, do Mucuri e Norte de Minas. Cristina Pereira é vice-prefeita, mas está politicamente rompida com o Tadeu Leite (PMDB), que concorrerá à reeleição. A costura com Ataíde retirou da disputa dois candidatos da base de Anastasia: o próprio Gil Pereira e Carlos Pimenta (PDT), secretário de Estado de Trabalho e de Emprego. (...)

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Mensagem N°71216
De: PR Data: Quarta 2/5/2012 09:37:12
Cidade: MOntes Claros

Esta sendo velado no velorio da Santa Casa, Jaime Parrela,grande lateral dos tempos aureos de Cassimiro de Abre.

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Mensagem N°71215
De: Isaias Caldeira Data: Quarta 2/5/2012 09:30:29
Cidade: Montes Claros/MG

Os Ressentidos

Isaias Caldeira

Contrariamente à impermanência de Heráclito, eles nunca mudaram. Freqüentam os mesmos botecos há mais de 30 anos. Estão sempre juntos- malgrado uma ou outra visita do Barqueiro sombrio- desde aqueles tempos em que a barba cerrada , os chinelos de dedo e uma bolsa a tiracolo eram instrumentos visíveis de uma rebeldia juvenil, de um inconformismo com o mundo e de vontade de mudança. Naquele tempo, ser do contra impunha um estilo ornamental , onde pontilhava, mesmo sem a ciência do rebelde interiorano e rude, os ensinamentos de Marcuse, mentor da contracultura, onde os hippies se apresentavam como a materialização visível do descontentamento com os rumos de uma civilização consumista e hedonista. Mas naquele tempo, há mais de trinta anos ( tão longe e tão perto, meu Deus!), contrapor-se à mesmice careta e conservadora era a única possibilidade do novo, da experimentação de um caminho que sintetizava a natural aversão dos jovens às verdades estabelecidas, em par com as experimentações psicodélicas em voga, na construção de uma realidade onde o onírico ocupasse o lugar da sistematização e enquadramento da vida, renegando o modelo adotado por nossos pais, produto da ancestralidade imemorial, calcada na sobrevivência num mundo hostil e famélico. Vieram as palavras de ordem. Faça amor, não faça a guerra. O poder das flores.etc. Tudo embalado por Joan Baez, Bob Dylan e outros, até mesmo nacionais, os quais, passado tanto tempo, já nem lembramos os nomes, pois enviuvaram-se da ditadura, engolidos pela falta de um tema que justificasse suas canções e que lhes devolvesse a admiração popular , pois não há nenhuma graça em falar de miséria em casa de novo rico. A Democracia e suas novidades fizeram vítimas. Há sempre os que perderam o trem da história e, como a Carolina da canção, ficam à janela da vida, vendo a passagem das gentes, dos que assumiram o leme do mundo, enquanto eles elucubram alheios à tessitura orgânica de uma realidade tecnológica, instável e frenética que nos cerca. Com copos de cachaça,bebida preferida, não por modismo mas pelo custo, ombreiam-se nas mesas dos botecos que frequentam, e se reconfortam repetindo os velhos bordões do passado, levantando antigas e rotas bandeiras,agora sem causas definidas, ao sabor das circunstâncias. Faltos de ideologias, apenas e tão somente em busca de um meio de sobrevivência, feitos uma legião estrangeira num deserto de propósitos, agem como mercenários , sempre à disposição da má fé e de interesses escusos de algum charlatão. De rebeldes passaram à condição de ressentidos. De ideólogos do mundo novo, à condição de claques de algum detentor do poder que lhes arrume alguma sinecura, uma boquinha qualquer em alguma repartição pública. Tentam-se fazer modernos, mas lhes falta a prática de algum ofício útil. Então jogam pedras, sistematizam a injúria e a calúnia como prática política, posta à disposição de quem lhes dê uns trocados mensais ou se lhes pague uma rodada de bebida. Assim, já encanecidos alguns e fracassados todos, assistem à história que passa, sentados nas mesmas cadeiras, nas mesmas esquinas, no ócio inútil mas loquaz, esperando algum milagre que lhes dê sentido às vidas gastas inutilmente. Sem saberem, justificam, pessimamente, Parmênides, que negava a mudança das coisas.

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Mensagem N°71213
De: Fernanda Data: Terça 1/5/2012 22:38:26
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

por volta das 19:30 de hoje, no bairro vila atlantida, mais um homícidio, vários tiros e
muita gritaria.

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Mensagem N°71212
De: kau Data: Terça 1/5/2012 20:08:39
Cidade: montes claros mg

Um adolescente de 14 anos foi executado no final da tarde de hoje em montes claros,foi no bairro vila mauriceia;de acordo com informações da polícia o homicídio pode ter ligação com o trafico de drogas,esse é o 34º homicidio do ano em montes claros.

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Mensagem N°71210
De: lorena Data: Terça 1/5/2012 17:50:34
Cidade: moc

tiroteio aproximadamente às quatro horas na vila mauricéia atrás da igreja sagrado coração de jesus deixou um rapaz morto. (...)

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Mensagem N°71209
De: Alberto Sena Data: Quarta 2/5/2012 11:13:24
Cidade: Montes Claros/MG

Amor na Zona já tem data de lançamento - Alberto Sena - Quem cobriu o setor de polícia para O Jornal de Montes Claros (1970/ 72) e Estado de Minas (1972/79) durante quase dez anos acumulou na vida prática tudo que advém de matérias acadêmicas cujas denominações terminam em ‘gia’: antropologia, sociologia, psicologia etc., além de olho clínico para dizer o que é e o que não é. Daí fazer aqui, com base na vivência cotidiana, um vaticínio sobre o livro Amor na Zona organizado por Geraldo Maurício, do qual ele próprio participa, juntamente com mais 17 outros autores: o livro corre sério risco de ser lido e trelido em todo o Brasil depois de lançado em Belo Horizonte, na noite de 1º de junho próximo, uma sexta-feira, no Hotel Liberdade, de Paulinho Boechat. O evento já tem até nome: “Uma festa na zona”. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°71207
De: Roberto Elísio Data: Terça 1/5/2012 17:42:38
Cidade: BH

Foi-se também o Oswaldo

Roberto Elísio - Jornal Hoje em Dia

Durante alguns anos - e em duas oportunidades - tentei manter por maior tempo em minha terra natal, Santa Luzia, um suplemento quinzenal voltado exclusivamente para os assuntos locais. Primeiro, na década de 60, ao lado do meu sempre tão saudoso conterrâneo e parente Jaime Carlos Afonso Teixeira, o incorrigível sonhador Afonso de Marieta, lançamos o "Carta Branca", que teve duração efêmera. Nossa cidade ainda era quase uma só família, muito longe de se transformar num pujante parque industrial, muito menos de sofrer a convulsionante explosão geográfica dos dias atuais.
Algum tempo depois, tendo como companheiro o igualmente saudoso conterrâneo e amigo João Batista Machado Maia, o João Pedra, entregamos ao leitor o "Correio Luziense", que teve o mesmo destino da publicação que o precedeu: deixou de circular por absoluta falta de anunciantes e, por decorrência, sobreveio sua inevitável morte por carência de recursos mínimos para manter viva a publicação.
Imagino, portanto, as enormes dificuldades enfrentadas pelo jornalista Oswaldo Antunes, que por puro idealismo e disposição incontida de servir à sua cidade, por longos e longos anos lá manteve "O Jornal de Montes Claros", depois de haver pertencido, nas décadas de 40 e 50 do século passado, ao quadro de redatores políticos do antigo "O Diário", trabalhando lado a lado com intelectuais da expressão de Hélio Pelegrino, Edgard da Matta Machado, Alphonsus de Guimarães Filho, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, José Mendonça e Milton Amado.
Oswaldo morreu no último dia 11, aos 88 anos de idade. É mais um que desfalca uma das mais brilhantes gerações da Imprensa mineira, à época militando entre os jornais "Estado de Minas", "Diário da Tarde","Folha de Minas", "Diário de Minas" e "O Diário", todos eles, ou quase todos eles, contando com o talento de outros montes-clarenses ilustres, como Hermenegildo Chaves, o inesquecível Monzeca.
Formando-se em 1951 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, o jornalista Oswaldo Antunes retornou a Montes Claros, já então em caráter definitivo, para assumir, dois anos depois, o comando do seu jornal. Como jamais se ligou a grupos econômicos ou políticos, fiel a um jornalismo exercido mais por força de uma vocação do que pelas possíveis benesses da profissão, sofreu incompreensões, amargou decepções, ingratidões e injustiças. Afinal, a tudo relevou, convencido de que nem só de espinhos são feitos os caminhos da vida.
Talvez por isto - ou exatamente por isto - a morte o levou em paz consigo mesmo. O legado que ofereceu, como já ressaltado aqui ao lado, em bela crônica de seu conterrâneo, também jornalista e também escritor Manoel Hygino dos Santos, foi a cristalina transparência de sua própria vida.
Numa das últimas vezes em que tive oportunidade de visitar Montes Claros - que considero minha segunda cidade pelos numerosos amigos que de lá me distinguem e pelo amor às serenatas que tanto a identificam com a minha doce Santa Luzia - revi Oswaldo Antunes. Como sempre, sereno, meio visionário, alma de poeta, coração de menino, exemplo para tantos que vieram depois dele exercer o jornalismo, a última profissão romântica do mundo. Agora, foi-se também o bom Oswaldo Antunes.

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Mensagem N°71206
De: Patrícia G. Ribeiro Data: Terça 1/5/2012 14:37:46
Cidade: Montes Claros

O voo de hoje de manhã para BH foi suspenso já com os passageiros na aeronave. O comandante detectou um problema no funcionamento do sistema de combustível - provavelmente um vazamento, como disse uma das passageiras. Todos que embarcariam tiveram a opção de se hospedarem num hotel da cidade. A seleção mineira de basquete feminino sub-17 estava na aeronave. O time eatava de viagem marcada para DF, onde disputará o Brasileiro, a partir de amanhã.

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Mensagem N°71205
De: verônica mayer Data: Terça 1/5/2012 00:42:40
Cidade: Montes Claros

Tiroteio agora à noite na rua General Carneiro, centro, com 4 pessoas atingidas. Pelo menos uma delas nada tem a ver com essa guerra urbana que o tráfico nos impõe - uma senhora foi atingida por duas balas perdidas- e fica a pergunta: será que teremos que viver trancafiados em casa para que os bandidos reinem nas ruas? Com a palavra a polícia, judiciário,Ministério Publico, direitos humanos, politicos...

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Mensagem N°71204
De: Hércules Data: Segunda 30/4/2012 21:35:09
Cidade: Montes Claros

Tiros e mais uma tentativa de homicídio de Duas pessoas na rua General Carneiro nos Morrinhos e uma pessoa foi atingida por uma bala perdida.

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Mensagem N°71202
De: Genival Tourinho Data: Segunda 30/4/2012 17:21:17
Cidade: Belo Horizonte/MG

Vou lançar em BH, Brasília e Montes Claros o livro “Baioneta Calada e Baioneta Falada”, onde conto fatos da minha vida parlamentar. A apresentação é do acadêmico e jornalista Murilo Mello Filho. O livro traz para os dias de hoje momentos inéditos dos bastidores da política nacional nas décadas de 60, 70 e 80, com revelações sobre JK, Tancredo Neves, Jango e Leonel Brizola. O lançamento será no próximo dia 7 de maio, segunda-feira, a partir das 19 horas, no Tribunal de Contas de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Estejam todos os meus conterrâneos montesclarenses convidados, pois não haverá convites individuais.

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Mensagem N°71201
De: Hercules Data: Segunda 30/4/2012 15:49:19
Cidade: montes claros

Quero que alguém possa esclarecer o que a empresa GLOBAL está extraindo na nossa região se é gás natural ou petróleo, pois eles depois de percorrer todas as cidades do norte de minas vindo desde Belo Horizonte, agora eles instalaram uma base na Estrada que liga Japonvar a São João da Ponte que funciona a pleno vapor e não temos nenhuma explicação do que está ocorrendo naquele local e se irá gerar algum benefício para a região.

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Mensagem N°71199
De: Hoje em Dia Data: Segunda 30/4/2012 11:26:50
Cidade: Belo Horizonte/MG

R$ 63 mil após vasectomia por engano – Lavrador que tinha dor de ouvido mas saiu estéril de policlínica de Montes Claros será indenizado, só não sabe quando – Girleno Alencar – O lavrador Valdemar Lopes de Morais receberá R$ 63 mil de indenização por ter sido submetido, por engano, a uma vasectomia. O montante terá que ser rateado entre a Prefeitura de Montes Claros e o médico Luiz Carlos Lenoir. Em agosto de 2003, Valdemar foi à Policlínica Carlos Espírito, no bairro São João, em busca de tratamento para uma dor de ouvido, mas foi esterilizado. Quase nove anos depois do episódio, que teve repercussão até no exterior, a Justiça entendeu que o erro causou ao lavrador danos corporais e psicológicos. O entendimento é o de que a prefeitura falhou ao concentrar sobre um só cirurgião todas as operações de vasectomia. O profissional, por sua vez, deveria ter checado os dados do paciente e o motivo da consulta. Valdemar, porém, deve demorar a receber o dinheiro. A prefeitura informou que a dívida vai para a lista e precatórios do município. O médico, que alega não ter culpa no caso, apresentou à Justiça um atestado de pobreza. Segundo o documento, ele não tem condições de arcar com parte do acerto. A indenização foi fixada em R$ 11 mil em 23 de janeiro de 2007. Um ano depois, foi ampliada para R$ 20 mil pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Corrigido, o valor cheque a R$ 63 mil. Agora, a 1ª Vara da Fazenda Pública mandou executar a decisão. O lavrador tinha consulta com um otorrinolaringologista marcada para 14 de agosto de 2003, devido a uma dor de ouvido. Segundo o processo, uma enfermeira chamou Aldemar Aparecido Rodrigues para entrar na sala de cirurgia de vasectomia, mas Valdemar teria entendido, por engano, o próprio nome. Ele foi despido, depilado e submetido à cirurgia sem que tivesse a identidade verificada (...)

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Mensagem N°71198
De: tparrela Data: Segunda 30/4/2012 10:08:34
Cidade: Montes Claros MG

Para Luiz ortiga Prezado colega. O acompanho ainda nas traçadas linhas deste mural,vc sabe pois sempre estamos nos falando.Desta última po´rem nãp poderia omitir ,minha
satisfação ao lembrar da viagem à Januaria.vc mesmo detem uma foto nossa e eu nos aureeo temposdentro do rio. Remeteu-me a momentos alegres de nossajuventude. Abraços com saudade da aurora das nossas vidas. Tparrela

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Mensagem N°71195
De: José Prates Data: Domingo 29/4/2012 18:48:32
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Como eram as eleições municipais

José Prates

As eleições municipais estão chegando e as crônicas de Waldyr Senna falando sobre os possíveis candidatos à Prefeitura de Montes Claros, me fazem lembrar a eleição de 1955, única em que participei ativamente como candidato a vereador e, também, com entusiasmo, na campanha do Doutor Alpheu Quadros, candidato a Prefeito pelo PSD em oposição ao candidato do PR de “Seu” Lupinho, patriarca da família Lopes Martins que tinha o apoio da UDN, de pequena expressão em Montes Claros. Nessa ocasião a campanha mais forte era no interior do município, nas fazendas e nos distritos onde se concentrava o eleitorado que os políticos chamavam de “mandiocal”, onde os eleitores não conheciam partidos políticos: votavam cegamente em quem o caudilho mandasse. Nos mandiocais estava a força do apoio dos fazendeiros donos do lugar, formando o caudilhismo que dominava a politica. Durante a campanha, lá íamos nós, eu, Deba, Neco de Santa Maria, Dr. João F. Pimenta trepados num jeep, por esse mundo a fora, enfrentando todo tipo de estrada. Em cada lugar um comício, geralmente à noite, no largo da Igreja, onde juntava gente vinda dos arrabaldes, com roupas domingueiras, trazida pelo chefe político do lugar. Eu era o orador oficial da campanha e já tinha de cor o que falar no comício, sem mudar nada. No discurso “de improviso”, atacávamos o adversário político, sem, contudo, ofendê-lo. Não queríamos criar um clima de animosidade entre nós e eles porque após as eleições, como dizia o Dr Alpheu, seria necessária a convivência tranqüila entre os partidos, seja qual fosse o vencedor, para uma boa administração municipal, pois, naturalmente, um necessitaria do outro na solução de muitos problemas. Na verdade, isto acontecia com freqüência nos municípios interioranos, distantes das autoridades governamentais. Só a união desinteressada dos chefões, era capaz de resolver os casos mais difíceis.
Essa já não era mais a chamada “eleição a bico de pena” que já havia ficado para trás, mas, ainda havia algumas irregularidades como pessoas que votavam três, quatro vezes, usando o titulo eleitoral de gente morta. Não havia fiscalização. O título não tinha retrato e ninguém pedia a identidade de ninguém pra conferir. Aliás, diga-se de passagem, que usar identidade não era habito naquele tempo e poucos a possuíam, porque, cidade pequena onde todo mundo conhecia todo mundo, identidade nunca foi necessária no dia-a-dia das pessoas. Eu me lembro quando fui removido para aqui, Rio de Janeiro, em 1957, primeiro vim sozinho, depois veio minha família. Quando vim, de trem, trouxe a identidade trancada na mala. No hotel em que me hospedei, hotel humilde, perto da Central do Brasil, quando fui preencher a ficha, pediram-me a identidade. Para espanto do empregado que fazia a ficha, tive de abrir a mala para apanhar o documento. Era assim. Então, era fácil um eleitor fazer-se passar por outro, sem problema. Houve, até, um caso hilário numa seção eleitoral do Grupo Escolar Gonçalves Chaves quando um jovem foi votar. Apresentou o titulo e o mesário foi conferir o nome do votante. Chamou o eleitor e perguntou-lhe ao ouvido, quando ele havia mudado de sexo, porque o titulo eleitoral era de uma mulher. Geralmente, esse procedimento era de jovens, muitos sem idade para votar legalmente. Não havia uma repressão sistemática porque não era um único partido que assim procedia, mas, todos eles, principalmente os mais expressivos, que eram os donos do eleitorado. O “eleitor da roça”, então, de eleição nada entendia. Vinha carregado nos caminhões, dirigidos pelos cabos eleitorais e eram deixados concentrados em lugares como o estádio João Rabello ou o Casemiro de Abreu e de lá saiam escoltados de cédula eleitoral na mão até a seção onde votavam. Em quem votou, não se interessava em saber. Foi “seu” fulano que mandou.
São sessenta anos passados, tudo mudou. A mentalidade do povo evoluiu; a lei eleitoral é outra e o cidadão adquiriu consciência política. Os currais eleitorais desapareceram. Ainda existe, em muitos lugares, o voto de interesse, mas, consciente, geralmente visando o beneficio do lugar ou proteção a empreendimentos. O voto cego, sem saber em que está votando, deixou de existir. É coisa do passado, graças a Deus.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°71194
De: Maria Lúcia Data: Domingo 29/4/2012 16:38:03
Cidade: Montes Claros/mg  País: \brasil

Faleceu na manhã de hoje 29/04 o médico e empresário da cidade de Bocaiúva-MG, Dr. Assur. A comunidade Bocaiuvense e a família UNIPAC Bocaiúva esta em luto. Nossos sentimentos a Srª Maria do Rosário (BÊ) e aos familiares.

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Mensagem N°71193
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 29/4/2012 10:53:24
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

A morte anunciada do Pequizeiro. - O fruto. Muitos lhe chamam de piqui, até de pequiá, os biólogos de Caryocar brasiliense; Caryocaraceae, os mais Best(a) de péks – mas, o nome certo é “Pequi” que na linguagem indígena significa “casca espinhosa”.
Recentemente fui convidado pelo Técnico Arcanjo da Emater, para um evento de campo numa localidade próxima, lá observei vários pequizeiros mortos, e outros em fase terminal.
Como sou apenas um técnico em meio ambiente, mas preocupado com a situação, procurei alguns biólogos amigos e narrei à situação - uns especialistas em pragas - outros em doenças do pequizeiro, para minha surpresa, todos ficaram preocupados com as doenças e pragas que estão alastrando pelo o cerrado e atacando esta árvore que é a figura mais emblemática do cerrado brasileiro.
Sei que o pequizeiro é arvore protegida por lei - mas, sua exploração
extrativa “sem controle” não é! Quero dizer, que, ao percorrer pelos lugares onde os pequizeiros estão doentes, não vi nenhum pequizeiro novo e o pior não há uma plântula nas imediações. Significa que estão carregando todos os frutos dentro ou fora de época, não deixando sementes para novas árvores. Na medida em que os pequizeiros velhos vão morrendo e os mais novos doentes vão sendo exterminados pelas pragas e doenças, em pouco tempo o norte de minas não terá mais esta fonte de renda de inúmeras famílias. – Será necessário um programa no controle do extrativismo do fruto, pois a germinação ao natural é baixa e lenta, talvez não chegue a 40% das sementes. As universidades até que têm muitas mudas para suprir esta deficiência de plântulas, mas não encontram áreas para as parcerias, ninguém quer ceder a terra para plantar o pequi, pelo contrário, querem é derrubar para a produção do carvão, madeira para construção civil e até obras de arte.
Do jeito que vai - em pouco tempo não teremos o arroz com pequi, o óleo, o licor e os doces, além disso, o pequi é medicinal, contém cálcio e ferro, cura gripe, e dizem que melhora a secreção da bílis - e melhor de tudo – é afrodisíaco.
Apesar do solo fraco do cerrado e das nossas chapadas, eles são fortes, produzem o baru, o jatobá, o caju do campo, a cagaita, a mangaba, o panã (articum ou cabeça de “nêgo”) e outros.
Mas, se não houver um estudo profundo sobre o pequizeiro, do jeito que vai, ficaremos sem o pequi em pouco. Até agora não há solução para as pragas e as doenças que alastram pelo norte de minas. Vai precisar de mais incentivo às pesquisas cientificas.

* José Ponciano Neto é Técnico em meio ambiente e faz parte de um Grupo de Trabalho que irá monitorar os recursos hídricos no Bioma caatinga/Norte de Minas.

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Mensagem N°71192
De: O Globo Data: Domingo 29/4/2012 09:44:28
Cidade: Rio de Janeiro

Um Brasil cheio de gás ANP descobre grandes reservas em terra que devem quadruplicar oferta. Preço cairá mais de 50% RAMONA ORDOÑEZ BRUNO ROSA RIO — Visto como a nova fronteira energética do país, o gás natural pode colocar o Brasil em um novo patamar no cenário internacional. Até então associado à exploração de petróleo no mar, o gás virou tema de estudos profundos, feitos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e por empresas, que indicam enorme potencial em bacias terrestres. Para especialistas, o país tem reservas gigantescas de gás natural do porte das de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos. Com isso, a oferta ao mercado deve aumentar 360%, passando dos atuais 65 milhões para 300 milhões de metros cúbicos por dia entre 2025 e 2027. Para 2020, a Petrobras, principal produtor, trabalha com um cenário de 200 milhões de metros cúbicos por dia. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vai mais longe. Em entrevista ao GLOBO, prevê a autossuficiência do país no setor em cinco anos. Depois, pode até se tornar exportador:
— O país vai viver a era de ouro para o gás.
É tanto gás que em áreas como nas bacias dos Parecis, em Mato Grosso, e do São Francisco, em Minas Gerais, o gás chega a borbulhar, num fenômeno denominado exsudação. Em certos pontos, como na pequena Buritizeiro, em M8inas Gerais, na água que jorra do solo, com apenas um fósforo, se acende uma chama intermitente.
— Na Bacia dos Parecis, em Mato Grosso, no Rio Teles Pires, há 800 metros de rio borbulhando gás e, em certos pontos, se pode até gravar o som. Podemos deixar um Brasil desses para trás? — pergunta Magda Chambriard, diretora-geral da ANP.
Mas, para aproveitar todo esse potencial, é preciso que o governo defina uma nova política para o uso do gás e que a ANP, que já investe R$ 120 milhões por ano no estudo das bacias sedimentares, volte a fazer as rodadas de licitações, paradas desde 2008, com a descoberta do pré-sal.
Especialistas acreditam que, com mais matéria-prima e novas técnicas de exploração, a indústria nacional pode ganhar competitividade. E, hoje, o preço do gás, acima da média mundial, pode convergir para patamares internacionais nos próximos oito anos, reduzindo em 53% o valor cobrado do setor, estima a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O potencial é enorme. Hoje, 96% das bacias ainda não foram exploradas. Estudos geológicos da ANP indicam grandes reservatórios em seis bacias, do Norte ao Sul. O diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP e ex-diretor da Petrobras Ildo Sauer vai mais longe: para ele, o Brasil está à beira de uma revolução energética. Segundo o especialista, estimativas do Departamento de Energia dos EUA dão conta de que o Brasil pode ter reservas de 7 trilhões de metros cúbicos, contra os 395 bilhões de metros cúbicos atuais. O volume é equivalente a quatro milhões de barris de petróleo por dia.
— É uma verdadeira revolução. Com o desenvolvimento de tecnologia na produção, haverá redução dos custos e menores impactos ambientais. Mas o governo tem que traçar uma política para isso — destaca Sauer.
Transição para uma matriz limpa
Marco Tavares, da consultoria Gas Energy, diz que a exploração de gás em parte das bacias ganhou nova dimensão com a descoberta de uma nova técnica, pelos americanos, que torna os campos economicamente viáveis:
— Assim, os EUA, que importavam 20% do seu consumo de gás, produzem hoje 100% da sua demanda. Lá, o mercado é 30 vezes maior que o do Brasil. O gás é mais limpo que outros combustíveis e pode alavancar o desenvolvimento industrial do país.
Entre os ambientalistas, o gás não associado ao petróleo também é visto como uma opção a carvão, diesel e óleo combustível, por ter menos impactos ambientais. Segundo Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, o gás é o elo entre as energias de baixa emissão, como a eólica e renovável, e os mais poluentes:
— O gás tem um papel importante, que é servir de transição do atual cenário para uma matriz energética limpa. Por isso, é fundamental essa transição, que vai durar até 2050. Se comparar as emissões do gás com o óleo combustíveis, a emissão cai até pela metade.
Rodolfo Landim, presidente da petroleira YXC e da Mare Investimentos, lembra que o gás aparece como a melhor opção frente a outras fontes de energia envoltas em polêmica. Por outro lado, Landim destaca a importância de o Brasil voltar a fazer os leilões:
— O mercado reage às decisões do governo. Vemos tantos problemas para a aprovação das hidrelétricas, a usina nuclear é um tabu, o carvão tem uma série de problemas (ambientais) e as energias solar e eólica não geram energia suficiente. E o Brasil vai continuar crescendo. Por que não se usa o gás para produzir diesel, o derivado mais consumido no país? Em todas essas bacias, o potencial precisa ser avaliado. Não adianta deixar lá embaixo.
Além dos leilões, é preciso pesquisa. Sauer lembra que o gás em São Francisco e Solimões está em um reservatório diferente (chamado folhelho) dos até então conhecidos:
— Estamos estudando a tecnologia, os custos e o impacto ambiental para a produção desse tipo de gás. Os EUA têm um gás semelhante, o chamado gás de xisto, para o qual foi desenvolvida uma tecnologia que reduziu os custos, para cerca de US$ 2 por milhão de BTUs (unidade internacional do gás), contra os mais de US$ 8 do gás produzido pela Petrobras e o que vem da Bolívia.
Magda brinca com o tamanho das reservas:
— Existe uma profecia de um colega nosso petroleiro que diz que o Brasil ainda vai achar gás natural embaixo do gasoduto Brasil-Bolívia.
É por esse gasoduto que vêm os 30 milhões de metros cúbicos que o país importa por dia do vizinho.
Os recursos da ANP para os estudos das bacias vêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para evitar que esse dinheiro seja contingenciado pelo governo. Nos últimos quatro anos, foram destinados R$ 500 milhões. A agência diz que já está com todos os estudos prontos para realizar a 11ª rodada de licitações, em áreas acima do Rio Grande do Norte. Só falta a presidente Dilma Rousseff autorizar.
Cristiano Prado, da Firjan, acredita que o aumento da oferta de gás vai elevar a competitividade das empresas brasileiras. Hoje, o preço do gás está 17,3% acima da média mundial, com valor de US$ 16,84 por milhão de BTUs:
— Com mais gás, e uma política de governo, o preço pode convergir para o padrão internacional, fazendo com que o preço final à indústria caia 53%.
A abundância de gás já foi até mencionada, em 1956, por Guimarães Rosa em suas caminhadas pelo sertão. Em “Grande Sertão Veredas”, fica clara a referência na região de Minas. “Em um lugar, na encosta, brota do chão um vapor de enxofre, com estúrdio barulhão, o gado foge de lá, por pavor.”

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Mensagem N°71191
De: jorge araujo Data: Sábado 28/4/2012 23:17:39
Cidade: Montes Claros

": zé amaro bateu saudade de josé mário de araújo. ele sempre ia à minha casa, na presidente vargas, porque era amigo de meu pai. essa amizade, suponho, deve ter nascido nos tempos em que o velho nonô era sócio de seu irmão, meu tio augusto getúlio, na firma vieira&cia, ou seja, durante ou pouco antes dos anos 30, do século passado. "(...)

augusto, obrigado por reverenciar a memória do meu pai. um sou um daquela ninhada que vc mencionou acima. hoje estou aposentado e portanto me apelido de o "vagabundo" da família. mas gostaria de deixar claros lhe notificar que daquela ninhada resultou hoje: - 4 médicos - 1 engenheiro - 1 general do exército - e esse vagabundo que vos fala. o que está acima parece pouco. mas é preciso que se leve em conta dois fatores: a) o meu pai não tinha mais o comércio e a única coisa que deixou aos filhos foi apenas uma frase: filhos sonhem.. sonhem o mais alto que se possa sonhar.. porque não limite pra vcs... basta sonhar que vcs. b) para fazer faculdade era preciso sair de montes claros.. e como poderíamos sair se o nosso pai não podia mais nos sustentar? mas hoje quando eu leio vc falando de nosso pai eu entendo o que ele quis dizer. um abraço espero lhe encontrar novamente no esquema pra gente conversar.

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Mensagem N°71190
De: Marcel Data: Sábado 28/4/2012 19:42:27
Cidade: Moc

Se a última previsão da meteorologia estiver certa, a temperatura em M. Claros vai cair dos 32 graus para 28, a máxima, ficando a mínima em 21. Amanhã, domingo, e nos próximos dias. (Ufa! Quatro graus a menos, depois de 30 dias de um Outono mais Verão dos últimos anos.)

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Mensagem N°71189
De: Jason Amaral Data: Sábado 28/4/2012 18:43:11
Cidade: São Paulo  País: Brasil

(...) quando ainda estava no começo da segunda tapeação da br 135, trecho trevo da br 040 a montes claros, eu escrevi aqui neste jornal, protestando pelo projeto mal feito e certamente impróprio para a região. no sentido montes claros, constam algumas terceiras faixas ao longo da rodovia. porém o mesmo não ocorre ao longo do trecho contrário. a estrada que hoje pode ser a nova rodovia da morte, continua matando. mas é simples, é só dizer que os acidentes são cometidos pelos motoristas alcoolizados e está tudo resolvido. sendo assim a estrada pode ser qualquer porcaria meia boca sem acostamentos e amém. repito: a rodovia br 135, necessita de urgente duplicação, do contrário muitos ainda vão chorar os seus parentes que nela perecerão.boa sorte brasil!

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Mensagem N°71188
De: Maria Aparecida Alves Data: Sábado 28/4/2012 15:57:48
Cidade: Montes Claros

(...)Presenciei hoje pela manhã um acidente de moto, onde o pai mesmo caído ao chão se preocupava com o baner com a foto de sua filha que carregava na moto para o aniversário de 15 anos dela (hoje a festa). (...)

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Mensagem N°71187
De: Hoje em Dia Data: Sábado 28/4/2012 09:42:24
Cidade: Belo Horizonte

Norte de Minas fica sem três prefeitos em uma semana Instabilidade atinge São João do Paraíso, Guaraciama e Olhos D’Água; afastamentos ocorrem a 6 meses das eleições Girleno Alencar Denúncias de apropriação indébita de bens, desvios de recursos e contratações irregulares de servidores fizeram com que três cidades do Norte de Minas perdessem seus prefeitos na última semana. Os afastamentos ocorrem a cerca de seis meses das próximas eleições municipais. As vítimas mais recentes da instabilidade política que atinge as cidades foram os moradores de São João do Paraíso. No final da noite de quinta-feira, o prefeito Manoel Andrade Capuchinho (PSDB) foi afastado do cargo pela Câmara, por 90 dias, acusado de apropriação indébita.Capuchinho foi cassado pela segunda vez, sob a alegação de apropriação indébita dos recursos do INSS. No último dia 22 de outubro, os mesmos vereadores tinham cassado o prefeito, mas o desembargador José Altivo Brandão Teixeira, da 2ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar e ele reassumiu o cargo em novembro. O vice-prefeito José Aparecido Souza, que tinha ficado no cargo um mês no ano passado, foi empossado novamente. Ele é candidato a prefeito em outubro com o apoio de Capuchinho.O presidente da Câmara, Francisco José da Rocha (PR), alega que durante todo ano de 2011 Capuchinho repassou apenas dois meses dos recursos do INSS. Com isso, o FPM foi bloqueado e os salários dos servidores atrasados, além do repasse à Câmara. O prefeito afirma que o bloqueio do FPM ocorreu por causa do ex-prefeito José de Souza Nelsi. Segundo ele, seu afastamento é uma perseguição política. Ele vai recorrer da decisão.Além de Capuchinho, na segunda-feira, foi a vez do prefeito Antônio Dias Neto (PSDB), de Olhos D`Água. A Policia Federal fez a prisão de seis pessoas, entre elas o vice-prefeito, Jefferson Maurício Coelho de Moura, a secretária da Fazenda, Geiziane Aparecida Dias, filha do prefeito, e seu esposo, o servidor Carlos José Dias, o contador Henri Leonardo Alves, além do casal de empresários José Agostinho e Simone Freitas Chaves, donos do posto de combustível. Todos foram acusados de um rombo de R$ 1 milhão aos cofres públicos, na compra de combustíveis.Na quarta, o prefeito Francisco Adevaldo Soares Praes (DEM), de Guaraciama, foi cassado, acusado de contratar irregularmente servidores no ano de 2004. A ação de improbidade administrativa foi movida pelo Ministério Público, que acusa o prefeito de ter feito contratações com fins eleitorais.

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Mensagem N°71186
De: MARCELO ANTONIO Data: Sexta 27/4/2012 22:19:34
Cidade: bocaiuva-mg  País: brasil

acaba de falecer na santa casa de montes claros jose maria magalhaes,conhecido como compadre.pioneiro no ramo de farmacia em montes claros, é conhecido no norte de minas, representante comercial durante varios anos,foi um grande homem .vair deixar saudades;

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Mensagem N°71184
De: Lucia Machado Data: Quinta 26/4/2012 14:31:18
Cidade: Montes Claros

Filho querido você foi um presente de Deus em nossas vidas. Agradecemos a Deus por ter embelezado nossos dias com sua alegria durante estes 40 anos. Viver perto de você foi um privilégio para a nossa familia. Filho, irmão, esposo, pai, tio e amigo maravilhoso, dedicado, modelo de ser humano; homem de todo o bem, honesto, trabalhador, alegre, pessoa que esparramou a alegria e o calor da amizade naquele sorisso inesquecível. Você sempre deixou claro que não é preciso muito para se viver, dizia que já tinha tudo e sua frase preferida era: “Só alegria!” Pessoa de personalidade, autentico, era ele mesmo sempre e não se fazia para ninguém. Seu programa favorito era estar reunido em família ao redor de uma mesa farta. Homens amigos, caridosos, leais como Luciano, sempre serão amparados por Deus. Peço que Jesus nos abençoe e nos dê forças para juntos cumprir a nossa missão. Que tenhamos fé e nos consolemos com a verdade de que um dia estaremos juntos com o Senhor Deus. Luciano, hoje está onde significa seu nome "luz", " aquele que nasce com o amanhã". Onde ele está não tem maldade, não tem hipocrisia, não tem ganância; onde ele está encontramos inocência e é “Só alegria.”
Agradeço a todos o carinho e amizade sempre e convido vocês para participar da Missa de 01 ano de falecimento de Luciano Linhares Drumond Machado. Domingo DIA 29 DE ABRIL DE 2012 as 19:00 horas na Igreja Rosa Mística. Será também celebrado, na Catedral, na Matriz e em algumas outras Igrejas da cidade.

(N. da Redação - Luciano Linhares foi brutalmente assassinado quando se dirigia com a mãe - que assina esta lembrança comovida - à agência do Banco do Brasil na Av. Sanitária, no dia 29 de abril de 2011. O fato emociona a cidade, até hoje)

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Mensagem N°71183
De: iaratribuzzi Data: Sexta 27/4/2012 15:52:18
Cidade: belo horizonte/mg

Luiz Ortiga(71 167) tive mtas. saudades de Wilson José Ramos, o primogênito lá de casa, estudou interno no Diocesano,a formatura do ginásio foi linda! Alem do hino do Colégio, que nunca esqueci,ouvimos pela primeira vez "Luzes da Ribalta" Wilson morreu aos 46 anos,deixou-me muitas saudades e ternas lembranças. ano da formatura - talvez 1953
Nívea Martins(71179) Nívea, vc. encontrará mtas. informações sobre a sua família no livro do dr. Hermes de Paula - Montes Claros, sua gente, seus costumes. Há registros de genealogias .

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Mensagem N°71182
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Sexta 27/4/2012 16:26:41
Cidade: Montes Claros/MG

A praça

A família morava na doutor João Alves, praça que vi ser construida. Era um terrenão baldio, fofo, dois dedos de pó amarelo lembrando ouro de aluvião. Nem árvore ou pé de mamona, sequer um reles arbusto a adorná-lo. Total desolação, não fosse o cruzeiro enfincado no centro da terra nua. De aroeira, certamente, pois ainda resiste, transplantado para o interior do grupo escolar Gonçalves Chaves quando do ajardinamento do logradouro.
Foi ali, numa esquina da praça-pó, defronte ao antigo Instituto Norte-Mineiro de Educação (atualmente Automóvel Clube), que vi, ao vivo, meu primeiro cadáver. Não me lembro de sangue ao lado do corpo do mulato adulto, idade indefinida, mas comentavam ao redor ter sido o mesmo assassinado a tiros. Eram sete da manhã, se tanto. Foi juntando gente. Uma beata de preto, a caminho da Catedral, acercou-se, agachou-se junto a vítima, sacou da bolsa uma vela, acendeu-a, persignou-se, levantou-se, olhou em volta, me achou e tomou-me pela mão dizendo que menino não podia ver aquilo. Mas ainda vi, com o rabo do olho, cobrirem o defunto com jornais, a espera da polícia.
Ficou bonita, a praça, depois de pronta: calçadas largas, bancos, gramados, árvores várias por crescer, flores, jardins, área de recreação em frente ao grupo escolar e, luxo supremo na Montes Claros de então, luminárias com lâmpadas a vapor de mercúrio! Na inauguração, coincidente com a comemoração do cincoentenário do grupo escolar, o prefeito Semeão Ribeiro Pires não cabia em si de contente.
Tornou-se a nova praça o paraíso dos namorados, soldados do batalhão da PM e recrutas do Tiro de Guerra (ambos os quartéis ficavam ali perto, o da PM na praça Demóstenes Rochester, que leva a estátua de Francisco Sá, e o do TG no largo de terra batida da antiga estação ferroviária da Central do Brasil) e outros, todos caídos de amores pelas empregadas domésticas das vizinhanças. Ah, quantas juras de amor eterno e promessas de casamento não foram proferidas naqueles bancos! Oh, quantos suspiros e abraços, beijos ardentes, bolinas e amassos testemunhamos nós, meninos, de passagem ou metidos nas moitas, entreabrindo-lhes os galhos para ver e aprender!
Mas a doutor João Alves sempre foi praça mal amada: sua alma, a meninada do grupo escolar, sempre a pisoteou, geração após geração. Exceto durante os dois ou três anos em que o temido Bigode de Arame (Exupério Ferrador, devido ao seu antigo ofício de ferrador de gado) a vigiou. Contava-se ter sido ele cangaceiro de Lampião, daí a meninada se mijar ao vê-lo. Mas era boa gente, o Bigode. Somente assustava, o pobre velho. E estava ali para isso, servidor que era da prefeitura, para regar plantas e gramados, ralhar e fingir correr atrás dos pestes que pisavam na grama, arrancavam flores e trepavam nos bancos. Eu ou Roberto, até então meu irmão caçula, muitas vezes levávamos café e pão com manteiga para ele. Nessas ocasiões podíamos observá-lo de perto. O bigodão, de fios grossos, longos, retorcidos, realmente dava medo. Os olhos, miúdos, negros, profundos, impenetráveis. Barba sempre por fazer. No mais a figura de cor parda, esquálida, pobremente vestida, de alpercatas de couro cru donde brotavam unhas que mais pareciam cascos, já andada em anos, causava antes pena do que temor. Éramos amigos.
O toque final na praça, o arremate, fora a implantação, no lugar exato do velho cruzeiro, de uma acrocefálica cabeça em homenagem ao médico que lhe empresta o nome e que ali residira com sua esposa Tiburtina e a única filha, Nina. Diretamente afixada sobre um pedestal de cimento granulado, ou seja, sem pescoço, a cabeçorra desapareceu como num passe de mágica alguns anos atrás. Devido ao seu peso - disseram alguns quando do fato - simples ladrões não poderiam tê-la carregado. "Está nos porões da prefeitura", afirmam outros. O certo é que ninguém sabe que fim levou o tal monumento, a não ser quem o tirou de lá. Resta a base, um monolito pichado. A placa de bronze com os dizeres de praxe, nele afixada, também evaporou... Dirigida aos órgãos públicos competentes, fica a pergunta que não quer calar:
Cadê a cabeça do Dr. João Alves?
Tempos depois, não sei precisar, para encanto da meninada construiram, em frente ao cabeção, uma piscininha, 4x2m, com uns 40/50cm de fundura. A um canto o aviso: É Proibido nadar! O laguinho destinava-se aos peixinhos, vermelhinhos, lindos. O aquário de uma só face bombou! Deitados de bruços ao redor do espelho d`água, merendeiras e pastas (mochilas viriam muito depois) atiradas ao acaso, com as mãos ou cotovelos apoiados nas bordas, maravilhados, espectadores mirins viam-se e viam as peripécias subaquáticas dos bichinhos, a entrar e sair de rochas e plantas. É preciso dizer que toda essa alegria durou pouco, que logo, logo não haveria mais peixinho nenhum, que o laguinho, aterrado, virou canteiro de roseiras, que também não vingou, virando nada, cimento, que anos depois novamente virou canteiro, justamente o que lá está?

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Mensagem N°71180
De: Waldyr Senna Data: Sexta 27/4/2012 15:25:32
Cidade: Montes Claros/MG

“Chapa branca”, não

Waldyr Senna Batista

No salão de espera de agência bancária havia pelo menos cinquenta pessoas, incluindo um repórter. Ali chegando, vindo do piso superior, onde se localizam as salas dos diretores, o deputado Jairo Ataíde passou a cumprimentar cada um dos clientes, apertando-lhes a mão. Fez isso com indisfarçável satisfação, provocando certa agitação no normalmente circunspecto ambiente. Deliciava-se com a espontânea demonstração de popularidade. Quando chegou sua vez, o repórter provocou:
- Uai, deputado, até parece que a campanha já começou...
- Não, não é isso. É que eu conheço esse pessoal todo, e como há muito tempo a gente não se encontrava, é o que você está vendo.
- Pois é, e a candidatura a prefeito, como está indo?
- Ainda é cedo, mas temos conversado bastante. Como lhe disse, outro dia, estou procurando viabilizar a candidatura. Se vier a ser bem sucedido, disputarei a eleição, trabalhando firme para ser eleito.
- E quanto à questão legal, não há pendências?
- Não tenho impedimento algum, ao contrário do que você publicou em sua coluna.
- Tem sido falada a possibilidade de apoio do Governo do Estado, que envolveria as cinquenta maiores cidades do Estado, Montes Claros entre elas. Como seria isso?
- Essa é uma das alternativas. Quanto ao número de cidades, não sei, porque em algumas delas não haveria nomes viáveis. Vamos ver.
- E aqui, como ficarão as coisas?
- Há possibilidade. O que não significa que serei candidato “chapa branca”. Quero é ter a garantia de que poderei contar com o apoio do Governo para realizar uma boa administração. Há várias maneiras de viabilizar isso. Não seria participação ostensiva na campanha, bastaria demonstrar apoio, para conquistar a confiança do eleitorado.
Nesta altura da conversa, os amigos do deputado o levaram, interrompendo o que poderia ter sido entrevista mais esclarecedora. De qualquer forma, ficou no ar a expressão “candidato chapa branca”, de forte significado. Referindo-se a ela, o deputado estaria tentando antecipar-se aos seus adversários, que, nos palanques, irão atribuir-lhe sentido pejorativo. Eles sabem que o apoio do governo será decisivo na campanha e se esforçarão com o objetivo de neutralizá-lo.
Outro aspecto de destaque na campanha deste ano será o confronto direto de Jairo Ataíde com Luiz Tadeu Leite. Depois de anos de animosidade, na campanha anterior os dois passaram a conviver pacificamente, ao ponto de pessoas ligadas ao esquema do deputado terem ocupado cargos na atual administração. E a vereadora Rita Vieira, a ele ligada por laços de família, ainda integra a base de apoio do prefeito na Câmara Municipal. Com os dois disputando a Prefeitura, prevalecerá a convivência pacífica de agora ou estará de volta a animosidade do passado?
Pauta para a próxima entrevista, que não seja improvisada.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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