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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°71257
De: crislane Data: Quarta 9/5/2012 22:01:45
Cidade: montes claros/MG  País: Brasil

terra tremeu em montes claros nas imediações do bairro santos reis exatamente as 21:37.

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Mensagem N°71256
De: Nilza Data: Quarta 9/5/2012 21:24:43
Cidade: Moc/MG

Acaba de acontecer um forte estrondo aqui no bairro Santos Reis, alguem sabe o que pode ter acontecido.

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Mensagem N°71255
De: Bárbara Data: Quarta 9/5/2012 21:24:40
Cidade: Montes Claros

Algum novo tremor agora???

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Mensagem N°71254
De: Lúcia Data: Quarta 9/5/2012 14:26:09
Cidade: Jaíba/MG

Precisa-se de doadores de sangue O negativo para ajudar José Carlos da Silva, da cidade de Jaiba, que passou por cirurgia do coração ontem na Santa Casa de Montes Claros e está perdendo muito sangue. Quem puder doar, ajudar, por favor entre em contato pelo telefone: 92158275. Obrigada!

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Mensagem N°71253
De: Alberto Sena Data: Quarta 9/5/2012 14:15:05
Cidade: Montes Claros/MG

Dom Serafim acha possível Papa Bento XVI visitar Grão-Mogol - O cardeal Serafim Fernandes de Araújo acha plenamente possível a ida do Papa Bento XVI a Grão-Mogol, no Norte de Minas, para conhecer o Presépio Natural Mãos de Deus. Ele aventou essa possibilidade em Belo Horizonte, às vésperas da sua viagem a Grão-Mogol, com a intenção de conhecer a cidade e o presépio considerado o maior do mundo. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°71251
De: morador Data: Terça 8/5/2012 15:05:43
Cidade: MOC

boa tarde, agora ataque de abelhas na rua januaria proximo a linha ferrea, varias pessoas picadas e muitos curiosos.

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Mensagem N°71250
De: Promotoria de Justiça do Consumidor Data: Terça 8/5/2012 18:07:50
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Espera por atendimento em filas de banco não pode passar de 20 minutos em Montes Claros Decisão atendeu a pedido feito pela Promotoria de Defesa do Consumidor de Montes Claros e pela Associação Nacional dos Direitos dos Consumidores (...) a 1ª Vara de Fazenda Pública de Montes Claros determinou, no 24 de abril,(...) que "o tempo de espera na fila das instituições financeiras-rés não supere os 20 minutos (15 minutos regulares, com tolerância de 5 minutos". A decisão da juíza Rozana Silqueira Paixão abrange o Banco do Brasil, Unibanco/Itaú, Santander e Bradesco, vale para qualquer período do mês, -inclusive véspera de feriados, dias de pagamento de benefícios previdenciários, dias de pagamento de servidores públicos etc-, e estipula multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento. Foram excluídos do processo o HSBC e o Mercantil, que acataram a decisão, enquanto o Itaú voltou a figurar como réu, por ter se fundido com o Unibanco, que ainda não estava cumprindo a lei. Já a Caixa Econômica Federal só pode ser processada na Justiça Federal. Os bancos têm 20 dias a partir da publicação da decisão para passar a cumpri-la. Cabe recurso da decisão. (...) Ainda segundo o promotor, os consumidores de serviços bancários que, a partir de junho de 2012, forem obrigados a aguardar na fila por mais de 20min o início de seu atendimento, deverão procurar o Procon Municipal, a ANDC ou o MPMG com as senhas comprovadoras de tal situação, nas quais são registrados os horários de entrada na fila e de início de atendimento. "O depoimento desses consumidores será colhido a fim de que, mediante a juntada da documentação aos processos, a multa cominada seja aplicada ao banco infrator, sem prejuízo de solicitação judicial de aumento na multa inicialmente estipulada, caso persista o descumprimento". O MPMG requer também que, pelos anos de descumprimento da lei em Montes Claros, cada banco seja condenado a pagar R$ 300 mil de indenização por danos morais coletivos em favor do Fundo Municipal de Direitos do Consumidor. (...)

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Mensagem N°71249
De: Ucho /Marcelo Godoy Data: Terça 8/5/2012 15:44:35
Cidade: Montes Claros/Rotterdam/ Holanda

Muralistas, Acabei de receber o mail abaixo, enviado pelo grande músico Marcelo Godoy, que reside a mais de 2 décadas em Rotterdam, na Holanda. Ele escreveu motivado pela mensagem nº 71.243 deste mural. Vejam só:
Ucho,
Vou te contar um caso q aconteceu comigo há 3 anos atras. Fiz um show numa festa brasileira no Casino de Rotterdam. Show feito, festa acabada, os musicos q tocaram comigo (a maioria mora em amsterdam) ja tinham ido embora, cachê no bolso, resolvi, antes de ir pra casa, procurar um lugar pra comer algo.
Quando saí do Casino, à porta estava um senhor negro, com uma longa barba branca, pedindo esmolas. Eu tirei minha carteira pra lhe dar algum, mas como não tinha nenhuma moeda, tirei uma nota de 5 euros e lhe dei. Ele ficou surpreso, certamente não estava acostumado a receber tanto como esmola, e perguntou se eu tinha certeza q queria dar aqueles 5 € pra ele. Depois da minha afirmativa ele me perguntou na lata, olhando firme pro meus olhos: O que deus significa pra vc?
Aí eu disse: essa pergunta não é tão fácil de responder mas se vc quiser, te convido pra tomar um drink comigo e vou tentando lhe responder.
Fomos prum primeiro bar que achamos no caminho e eles nao quiseram deixar ele entrar, tentamos uns três, a mesma história, eles nao permitiam que um mendigo entrasse. Finalmente conseguimos sentar em um barzinho bem simples.
Perguntei o que ele queria beber e ele: Se vc não se importar, um whisky. Conversamos muito, ele me contou toda sua história. Nasceu em Suriname, veio pra Holanda quando tinha 12 anos, com sua mãe. A mãe foi abandonada pelo pai quando ele nasceu, passaram por muitas dificuldades e depois de muito esforço ela conseguiu vir pra Holanda e trazer o filho.
Resumindo, ele trabalhou durante anos na faxina de um hospital psiquiátrico e quando a mãe morreu, ele perdeu o chão, o sentido da vida e abandonou tudo. Acabou nas ruas, dormindo nos abrigos do governo.
Depois de tomarmos algumas, levei ele pra comer comigo num restaurante chines. O homem comeu como um padre, tava com fome.
Quando fomos nos despedir, ele olhou pra mim, com os olhos mareados e me disse: "Hoje foi o dia mais feliz da minha vida. Porque alem de vc ter me tratado sem preconceito, inclusive como um amigo, sem nunca ter me visto, hoje é meu aniversário".
Bicho, não acreditei, e ele tirou a carteira e me mostrou a data de seu nascimento que era exatamente aquele dia.
É meu amigo, a vida tem cada uma...
Bem, meu querido, fiquei muito feliz com a premonição do sonho de hj e com seu texto. Até me animei de te contar esse episódio.
Forte abraço,
Marcelo Godoy

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Mensagem N°71248
De: Cunha Data: Terça 8/5/2012 13:42:50
Cidade: M. Claros

Anda desprestigiada a nossa lingua, "nossa pátria", como quer e resume o poeta Fernando Pessoa. Pessoa, não o poeta do "Gguardador de Rebanhos", e que se apresenta como professor de português (?), ainda desconhece o gentílico montes-clarino para designar o nativo de Montes Claros. Montes-clarense é, certo, o gentílico mais usado, mas não o único. Compreensível, nos dias que correm.../ Recentemente, professor de português chamou atenção de aluno quase na pré-universidade por grafar a palavra esconso, em prova. Recomendou ao discípulo não usar giria no exame, demonstrando ignorar a bela palavra consagrada por ninguém menos que o Joaozito: "Minas é a verticalidade esconsa..." Joaozito, o insuperável Joao guimaraes rosa. Sejamos, todos, mais tolerantes, e um pouco mais estudiosos. Ganharemos juntos. Amém. Amem. ( o artefato eletronico que utilizo não dispoe de alguns recursos que me permitam grafar escorreitamente a mensagem, que nao pretendo isenta de erros formais. Perdoai-me, pois)

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Mensagem N°71247
De: Estado de Minas Data: Terça 8/5/2012 10:29:12
Cidade: Belo Horizonte/MG

Mulher que agia no Norte de MG é presa por suspeita de tráfico internacional de crianças - Maria José Rodrigues tentou aliciar mães em São Francisco, no Norte de Minas, mas não teve sucesso. Partiu para São Paulo em busca de bebês para vender na Itália. A mulher presa é brasileira de Pesqueira (PE), mas tem documentos italianos - Luana Cruz e
Luiz Ribeiro - Agentes da Delegacia de Investigações sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam, na tarde de segunda-feira, Maria José Rodrigues, de 53 anos, apontada pela polícia como integrante de esquema de tráfico internacional de crianças. O flagrante ocorreu na Rua Francisco Octávio Pacca, na Região do Grajaú, Zona Sul da capital paulista, no momento em que a criminosa recebia uma recém-nascida das mãos da mãe, uma adolescente de 17 anos, que afirmou não saber das verdadeiras intenções de Maria. A jovem acreditava que Maria José, como havia prometido, iria assumir clandestinamente a guarda da criança para dar-lhe uma vida melhor. Os policiais chegaram até Maria José após receberem informações da Polícia Civil de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, que já investigava a atuação da mulher desde março e descobriu que ela, ao não conseguir criança alguma em Minas, tentaria investir no Estado de São Paulo. "A criança seria enviada para a Itália. A mulher presa é brasileira de Pesqueira (PE), mas tem documentos italianos. As denúncias apontavam que uma mulher convencia gestantes em comunidades pobres a entregar o filho com a promessa de dar uma vida melhor para a criança", disse o delegado paulista Márcio Martins Mathias. Os investigadores acompanharam encontros entre Maria e a adolescente, inclusive durante as visitas da mãe à criança no hospital, pois a menina ficou internada durante 15 dias em razão de problemas no pós-parto. A adolescente admitiu à polícia que pretendia mesmo dar a filha à mulher. A jovem revelou o nome de outras pessoas responsáveis por aproximá-la de Maria José, que disse aos policiais ter uma residência na Itália e outra no Jardim Imperador, na Zona Leste da capital paulista. O dinheiro para se manter em São Paulo era enviado pelo marido, italiano. A mulher foi autuada em flagrante por subtração de criança. Já a adolescente foi encaminhada à Fundação Casa, antiga Febem, e a recém-nascida ficará aos cuidados do Conselho Tutelar. Os demais supostos integrantes do esquema do qual Maria ainda não foram localizados.
Investigação em Minas
A delegada de Montes Claros, Karine Maria Costa, começou a investigar Maria José há cerca de dois meses. A criminosa chegou à cidade de São Francisco, também no Norte do estado, com a intenção de aliciar mães que pudessem vender crianças. Porém, não obteve sucesso na procura e voltou para São Paulo. De acordo com a delegada, a mulher colocou a cidade mineira como alvo por se um lugar pequeno e talvez levantasse menos suspeitas. Ligações feitas por Maria José na tentativa de negociar crianças foram interceptadas pela polícia mineira, que mandou o alerta para a equipe de São Paulo.

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Mensagem N°71245
De: Haroldo Lívio Data: Terça 8/5/2012 09:34:01
Cidade: Montes Claros/MG

A Fuga

Haroldo Lívio

Quem já leu ou já viu as apresentações do Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, ou de Vida e Morte Severina, de João Cabral de Melo Neto, certamente gostará da performance de Manoel Vilela, pernambucano do Agreste, na interpretação do monólogo “A Fuga”, de sua autoria e de seu uso exclusivo para o grande círculo de amizade que angariou ao longo de sua vida. Para apreciar o espetáculo teatral vem gente de longe. Do Recife, de Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo, Salvador e outras paragens por onde tem passado em suas andanças de nordestino que sempre gostou de correr mundo. O esperado monólogo resume-se numa reunião de amigos e vizinhos que costuma fazer anualmente, em sua casa hospitaleira, em que, entre deliciosos comes e bebes, ele, o anfitrião, faz um relato tragicômico de suas venturas e desventuras de ex-flagelado da seca do Nordeste.
Sua história pessoal de retirante, que deixou o povoado natal no município de Garanhuns, a cidade onde o padre matou o bispo, guarda alguma semelhança com a trajetória de outro menino, chamado Luiz Inácio da Silva, que morava em outro povoado a pouca distância do seu, por mera coincidência e em outra época mais recente.
O enredo desta odisséia, narrada pelo próprio personagem, representa situações comumente vividas por outros nordestinos, oprimidos pelo drama da seca cíclica, que deixavam seus lares e tomavam o primeiro pau-de-arara em busca da terra prometida, ao Sul, onde, rezava a lenda, esperavam encontrar correndo rios de leite e mel. Ou, pelo menos, chovesse no chão e a asa branca não fosse embora para longe. Prestem atenção na fala do ator, que acumula as funções de autor e diretor desta interessante peça da dramaturgia nordestina. Ele vivencia o drama da seca e da ilusão do retirante.
Ele tinha apenas 14 anos de idade, em 1952, quando fugiu de casa, burlando a vigilância de seus pais, e praticamente se escondeu na carroceria de um caminhão que partiu para o paraíso de São Paulo. Dá para imaginar a penúria de uma criança inexperiente enfrentando as dificuldades de sobrevivência na terra da garoa, à procura de emprego e exposto a todo tipo de perigo. Seu plano falhou e ele decidiu vir para Montes Claros a fim de trabalhar na loja de calçados de seu bondoso tio José de Souza Zumba. Foi aí que a sorte mudou, e de lá para cá encontrou o caminho de sua vitória na luta pela vida. Encontrou o emprego, entrou para o ginásio, conheceu Nair, sua futura cara metade e mãe de seus filhos Andréia, Patrícia e Gustavo, seu patrimônio afetivo. Sua esposa e companheira de trabalho, muito participante em todas as campanhas que enfrentaram, divide com o esposo a coroa de glórias. Mudaram-se para Belo Horizonte e lá iniciaram a labuta com um pequeno negócio de fabricação caseira de pastéis. Este foi o ponto de decolagem para vôos estratosféricos. Sempre trabalhando com seriedade, obtiveram ótimos resultados em todos empreendimentos, fixando-se, por último, na construção civil. O menino retirante acabou incorporador de edifícios de apartamentos de luxo, que costuma batizar com os grandes nomes da música erudita. Acho muito mais importante dizer que esse crescimento pessoal se deu sem abrir mão do brio e da dignidade.
Não percam o espetáculo, na noite de 25 de maio, no Portal de Eventos. Infelizmente, não haverá venda de ingressos. Apenas convidados serão admitidos. Sucesso!

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Mensagem N°71244
De: Estado de Minas Data: Segunda 7/5/2012 21:53:28
Cidade: BH

Estado de Minas (08/05/2012) - Um prefeito no alvo do MP - Tadeu Leite, de Montes Claros, é acusado de usar indevidamente e com fins eleitoreiros R$ 4,6 milhões de programa federal. Ele diz que tudo não passa de complô de adversários – O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), e seu ex-secretário municipal de saúde, José Geraldo de Freitas Drummond, foram denunciados pelo uso indevido de mais de R$ 4,6 milhões do Programa de Saúde da Família (PSF), em duas ações de improbidade administrativa. A denúncia é do Ministério Público Federal (MPF), que afirma ainda que, além do desvio de finalidade da verba, os destinos dos recursos do governo federal são desconhecidos. Os valores liberados pelo Ministério da Saúde, de acordo com a denúncia, se referem ao período de 2009 até início do ano passado, e deveriam ser aplicados no pagamento de agentes comunitários e na manutenção e ampliação de cinco núcleos de atendimento à população. Hoje, segundo o escritório da Procuradoria da República naquela cidade, as unidades de saúde funcionam precariamente, apenas com atendimento ambulatorial. Tanto Tadeu Leite quanto o ex-secretário Freitas Drummond garantem que não houve nada de errado que vão provar que são inocentes. Ontem, durante entrevista coletiva, o prefeito denunciou que foi formado um “complô” contra ele. As denúncias contra sua administração, segundo ele, não têm fundamento e teriam como único objetivo desgastá-lo politicamente. Ele disse que “setores” do Ministério Público Estadual e Federal também estariam envolvidos no que chamou de “tentativa de armação”. “O nosso maior esforço, ao assumir a prefeitura, foi exatamente manter os postos do PSF em funcionamento mesmo com dificuldades. Mas vou apresentar a minha defesa no momento certo e será provado que não houve nada de errado”, afirmou. Em uma das denúncias, o MP afirma que as irregularidades tiveram início com a administração de Tadeu Leite, em 2009. Para cumprir compromissos eleitorais, ele dispensou funcionários que tinham contratos precários como agente de saúde e deixou prescrever um concurso que regularizaria as contratações. Em seguida, contratou para prestação de serviço, ou seja, sem processo seletivo, 139 agentes comunitários. Nenhum deles estava na lista dos aprovados no concurso homologado em 2008, sendo exonerados em 30 de maio de 2010. No entanto, 72 dos demitidos retornaram à administração em julho daquele ano, novamente sem concurso, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde. “As 72 recontratações, igualmente, não teriam obedecido a qualquer critério técnico ou de mérito, tratando-se, na verdade, de pessoas com força ou projeção política nos respectivos bairros e localidade, de modo que sua escolha/indicação, pelo requerido Luiz Tadeu Leite, teria se dado com o objetivo de composição e reforço da campanha eleitoral de seu filho Luiz Tadeu Martins Leite, candidato nas eleições de 2010 ao mandato de deputado estadual”, garante o MP. De acordo com o processo, as demissões não foram comunicados à União, que continuou pagando pelos agentes de saúde cerca de R$ 1 milhão no período. A Procuradoria estima que, se considerando o valor médio do incentivo financeiro repassado mensalmente pela União ao município, cada agente de saúde, no valor de R$ 750, além do repasse de recursos no último trimestre de cada ano, com base na relação dos servidores cadastrados, o valor obtido “fraudulentamente da União seria superior a R$ 1 milhão”.
Núcleos – Em outro inquérito civil público, o prefeito Tadeu Leite e seu ex-auxiliar são acusados de receber verba para a criação de cinco núcleos de Assistência à Família, que hoje têm o atendimento comprometido. Como não comunicou a exoneração dos agentes comunitários ao Ministério Público, a prefeitura continuou recebendo os repasses federais: R$ 1,1 milhão, em 2009; a mesma quantia, ano seguinte; e em 2011, RS 1,2 milhão, além de mais R$ 200 mil, até março deste ano. Uma das testemunhas, a cirurgiã dentista Djany Baleeiro Rodrigues, servidora municipal, relatou que, mesmo afastada havia mais de três anos da chefia do programa implantado no Bairro Delfino, hoje fechado, permaneceu cadastrada para o Ministério da Saúde como se ainda exercesse a chefia da unidade até meados de fevereiro deste ano. Ao descobrir o vínculo, Rodrigues comunicou a irregularidade ao governo federal.

Estado de Minas (Portal Uai - 07/05/2012) - Prefeito e secretário de Montes Claros são denunciados por fraudes na saúde Conforme o Ministério Público Federal, o Ministério da Saúde teria repassado recursos na ordem de R$ 4,6 milhões, mas os programas não estariam funcionando em conformidade com o informado pela prefeitura - Marcelo Ernesto- Suspeitos de fraudar dois programas do Ministério da Saúde, o prefeito de Montes Claros, no Norte de Minas, Luiz Tadeu Leite (PMDB), e o secretário municipal de saúde, José Geraldo de Freitas Drummond, estão sendo acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de manipular informações para receber recursos indevidos vindos do Governo Federal. De acordo com a denúncia, o prefeito, com a ajuda do secretário, desmontou toda a estrutura relacionada ao Programa Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e Núcleos de Apoio à Saúde da família (Nasf), mas mantiveram o repasse de informações ao órgão federal como se os dois programas estivessem funcionando normalmente. A estimativa é que a fraude tenha lesado os cofres públicos em mais de R$ 4,6 milhões. Se condenados, os dois terão que ressarcir os prejuízos ao erário e ainda podem perder os direitos políticos.Ainda conforme o MPF, logo que assumiu a prefeitura de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, começou um processo de dispensa dos servidores lotados nos cinco Núcleos de Apoio à Saúde da Família, sem, contudo, informar o fato ao Ministério da Saúde que manteve o repasse da verba de cerca de R$ 20 mil destinada ao funcionamento de cada uma das unidades. Em 2009 e 2010, a prefeitura recebeu R$ 1,1 milhão; em 2011, o valor subiu para R$ 1,2 milhão. Neste ano, já haviam sido repassados mais R$ 200 mil até o mês de março. Segundo consta na ação, a atitude do chefe do Executivo do município e seu secretário causaram prejuízo a população, “que teve ilegitimamente suprimido o direito de acesso à saúde pela via preventiva dos cinco NASFs que anteriormente funcionavam na cidade”.
A situação de dispensa de servidores e a não comunicação ao Ministério da Saúde também ocorreu na gestão de outro programa federal. Cerca de 139 agentes comunitários teriam sido contratados sem realização de concurso público – conforme a denúncia do MPF, as contratações ocorreram por motivo político - e logo depois exonerados. Porém, aproximadamente 72 deles teriam sido recontratados, mas lotados em outras funções que não têm nenhuma ligação com a área de saúde. Apesar disso, o nome de cerca de 92 agentes foi mantido no cadastro enviado à União, garantindo o envio dos recursos.
Conforme o Ministério Público Federal, o prefeito e o secretário de Saúde, agiram “dolosamente” e “violaram princípios constitucionais da Administração Pública, em especial os da legalidade, da moralidade administrativa e da eficiência, além de terem causado prejuízos ao patrimônio público federal, em virtude do recebimento fraudulento de verbas da saúde”, consta na ação.
De acordo com o prefeito Luiz Tadeu Leite, todas as unidades do Nasf foram mantidas e não existem irregularidades. Segundo Luiz, os fatos citados são “denúncias vazias”. “Todos os segmentos na área de saúde, inclusive os criados pelo meu antecessor, foram mantidos. Tudo que eu recebi [da gestão anterior] eu mantive. Além disso, os recursos não foram gastos em outras coisas”, disse. Para o prefeito, as denúncias são atos de seus adversários que tentam criar “fatos políticos”. O líder do Executivo afirma estar sendo vítima de “perseguição” por ser a maior prefeitura do PMDB em Minas. “Todas as contas foram aprovadas pelos órgãos reguladores sem ressalvas”, esclarece.

O Tempo - Prefeito de Montes Claros é acusado de improbidade administrativa - O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou duas ações de improbidade administrativa contra o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, e seu secretário municipal de saúde, José Geraldo de Freitas Drummond.
Eles são acusados de manipular informações acerca do funcionamento de unidades de saúde para que o município continuasse recebendo indevidamente recursos públicos federais. Segundo o MPF, mais de 4,6 milhões de reais foram repassados nessas condições pelo Ministério da Saúde à Prefeitura de Montes Claros e não se sabe o destino dado a toda essa verba.
As irregularidades tiveram início em 2009, quando Luiz Tadeu Leite tomou posse como prefeito municipal, e estão relacionadas ao funcionamento de dois programas do Governo Federal: os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS), ambos vinculados ao Ministério da Saúde.
Informações falsas – Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família são custeados por recursos da União, mas as verbas somente são direcionadas às prefeituras quando e se atendidas as normas do programa, isto é, a União somente repassa a verba se os NASF realmente estiverem em funcionamento.
Não foi o que ocorreu em Montes Claros. Em meados de 2008, cinco núcleos foram implantados na cidade e a prefeitura passou a receber 20 mil reais para o custeio de cada um deles. No início de 2009, assim que assumiu a gestão municipal, o atual prefeito teria dispensado cerca de metade dos profissionais de saúde cadastrados no Ministério da Saúde como integrantes dos NASF e remanejado os demais para outras atividades, prejudicando por completo o funcionamento dos núcleos.
Os profissionais dispensados, no entanto, continuaram inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), como se os NASF estivessem em efetivo funcionamento e cumprindo integralmente o que determina a Portaria GM nº 154/2008 do Ministério da Saúde, o que possibilitou, à Prefeitura, continuar recebendo indevidamente os repasses federais. Em 2009, foram R$ 1,1 milhões; em 2010, a mesma quantia; em 2011, R$ 1,2 milhões e mais 200 mil reais até março deste ano.
Em depoimento prestado ao MPF há cerca de um mês, uma servidora, cirurgiã dentista, relatou que, apesar de afastada há mais de três anos da chefia de um dos NASF, que inclusive veio a ser fechado, ela teria permanecido cadastrada no CNES como se ainda exercesse a chefia da unidade até meados de fevereiro deste ano, quando, ao descobrir o fato, comunicou a irregularidade ao Ministério da Saúde.
Outros três depoentes, que atuavam em diferentes núcleos, confirmaram os mesmos fatos. Um deles, médico, ainda informou os prejuízos causados na assistência à saúde da população, e exemplificou com o caso de uma criança com paralisia cerebral, que anteriormente era pouco internada porque recebia atendimento no NASF do Bairro Novo Sion e que, com o fim dos serviços, passou a ser internada com frequência em um hospital da cidade.
Segundo a ação, “os prejuízos causados pelos réus à gestão da saúde pública podem ser vistos sob diversos enfoques, em especial, o da fraude ao patrimônio público federal, pois verbas com destinação específica deixaram de ser aplicadas nos fins a que se destinavam, e o do prejuízo causado à população montesclarense, que teve ilegitimamente suprimido o direito de acesso à saúde pela via preventiva dos 05 NASF que anteriormente funcionavam na cidade”.
Agentes de Saúde – O mesmo teria ocorrido na execução do Programa Agentes Comunitários de Saúde, com a manutenção, no CNES, dos nomes de profissionais exonerados de suas funções desde 2010.
De acordo com o MPF, o município teria contratado, entre julho e setembro de 2009, 139 agentes comunitários de saúde de forma totalmente irregular. Em ação de improbidade em curso na Justiça Estadual, consta que a contratação ocorrera por motivos políticos, no âmbito da campanha eleitoral do filho do prefeito ao cargo de deputado estadual.Segundo a ação, em maio de 2010, esses 139 profissionais foram exonerados de suas funções, mas, no mês seguinte, 72 deles foram recontratados pela prefeitura, também de forma precária e sem concurso público, só que, desta vez, para exercerem as funções de professor de educação básica e servente de zeladoria. Ou seja, em nenhuma atividade relacionada à saúde.
Apesar disso, relação encaminhada pelo Ministério da Saúde ao MPF revelou que 92 agentes comunitários de saúde exonerados de suas funções em maio de 2010 continuaram fraudulentamente cadastrados no CNES, de modo que a prefeitura continuou a receber o valor do incentivo financeiro repassado pela União por cada agente indevidamente cadastrado.
“Interessante observar que o valor desse repasse está diretamente relacionado ao número de agentes cadastrados. Assim, a fraude permitiu que o Município de Montes Claros continuasse a receber indevidamente verbas federais cujos valores, somados, podem chegar a mais de um milhão de reais”, narra a ação.
O MPF desconfia que ainda hoje existem ex-agentes comunitários de saúde inscritos irregularmente. “É que, cinco meses depois do envio da lista pelo Ministério da Saúde, 28 deles continuavam cadastrados no sistema como se estivessem em atividade e é possível que o município continue a receber indevidamente os repasses de verbas federais por tais ex-ACS”.
Para o Ministério Público Federal, os réus agiram dolosamente, visando ao recebimento dos recursos federais com desvio de finalidade. Com isso, eles violaram princípios constitucionais da Administração Pública, em especial os da legalidade, da moralidade administrativa e da eficiência, além de terem causado prejuízos ao patrimônio público federal, em virtude do recebimento fraudulento de verbas da saúde.
Pedidos – Nas duas ações, foi pedida a condenação do prefeito e do secretário municipal de saúde nas sanções previstas no artigo 12 da Lei 8.429/92 e o ressarcimento ao erário das verbas recebidas indevidamente. Se condenados, entre outras punições, eles podem ter os direitos políticos suspensos por prazo a ser fixado na sentença, serem obrigados ao pagamento de multa e ficarem impedidos de contratar com o Poder Público e de receberem incentivos fiscais ou creditícios.

Hoje em Dia - Tadeu Leite acusado de desviar R$ 4,6 mi da saúde - Ministério Público Federal diz que recursos da União para o setor não tiveram a destinação prevista - Girleno Alencar - O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, na última segunda-feira (7), duas ações por improbidade contra o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), e seu secretário municipal de saúde, José Geraldo de Freitas. Eles são acusados de manipular informações acerca do funcionamento de unidades de saúde para que o município continuasse recebendo recursos públicos. Segundo o MPF, mais de R$ 4,6 milhões foram repassados nessas condições pelo Ministério da Saúde à administração e não se sabe o destino dado a toda essa verba. As supostas irregularidades teriam tido início em 2009, quando Tadeu Leite tomou posse, e estariam relacionadas ao funcionamento de dois programas do governo federal: os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Os núcleos são custeados por recursos da União, mas as verbas somente são direcionadas às prefeituras. Mas a União somente repassa a verba se as unidades realmente estiverem funcionando. Segundo o MPF, não foi o que ocorreu em Montes Claros. Em meados de 2008, cinco núcleos foram implantados na cidade e a prefeitura passou a receber R$ 20 mil para o custeio de cada um deles. No início de 2009, o atual prefeito teria dispensado cerca de metade dos profissionais de saúde cadastrados no Ministério da Saúde como integrantes dos núcleos e remanejado os demais para outras atividades, prejudicando por completo o funcionamento dos núcleos. Os profissionais dispensados, no entanto, continuaram inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), como se os núcleos estivessem em funcionamento, o que possibilitou à prefeitura continuar recebendo indevidamente os repasses até março deste ano. Segundo a ação, “os prejuízos causados pelos réus à gestão pública podem ser vistos sob o enfoque da fraude ao patrimônio público federal, pois verbas com destinação específica deixaram de ser aplicadas nos fins a que se destinavam, e o do prejuízo causado à população, que teve suprimido o direito de acesso à saúde”. O mesmo teria ocorrido na execução do Programa Agentes Comunitários de Saúde. De acordo com o MPF, o município teria contratado, entre julho e setembro de 2009, 139 agentes comunitários de saúde de forma irregular. Em ação de improbidade, consta que a contratação ocorrera por motivos políticos, no âmbito da campanha eleitoral do filho do prefeito, Tadeu Martins Leite, que se elegeu ao cargo de deputado estadual. Para o MPF, o prefeito e o secretário agiram, visando ao recebimento dos recursos federais com desvio de finalidade. Nas duas ações, foi pedida a condenação do prefeito e do secretário e o ressarcimento das verbas. Se condenados, podem ter os direitos políticos suspensos, serem obrigados ao pagamento de multa e ficarem impedidos de contratar com o Poder Público. Na última segunda-feira (7), Tadeu Leite disse que há um “complô” para desestabilizar sua administração. Segundo o prefeito, parte do MPF, do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Contas do Estado, da Polícia Federal e segmentos do governo do Estado tentam “criar um fato que o prejudique”. O prefeito teme que, diante das informações, seja realizada “alguma ação da policia”, desgastando sua administração. Para reforçar seus argumentos, ele cita as ações de improbidade apresentadas pelo MPF. Tadeu negou as irregularidades e disse que nem tinha conhecimento delas.

Prefeitura de Montes Claros - (...) O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, convocou a imprensa na tarde desta segunda-feira (07/05) para denunciar perseguição política que vem sendo realizada contra sua pessoa e a administração municipal, com o objetivo de interferir nas próximas eleições municipais. Na sua fala, Tadeu Leite disse perceber uma movimentação de seus adversários políticos que, utilizando de sua influência em órgãos de fiscalização estaduais e federais, iniciaram uma perseguição com o objetivo de abalar a imagem do prefeito e da administração, com fins eleitoreiros. “É um complô que envolve segmentos do governo estadual, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Tribunal de Contas do Estado e da Polícia Federal. O objetivo deles é realizar alguma ação espetaculosa, que venha a manchar a minha imagem, que é o maior patrimônio de qualquer homem público”, salientou o prefeito.
Tadeu disse que recentemente mais de 20 técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) permaneceram durante cerca de duas semanas na Prefeitura de Montes Claros, investigando as contas do município. “Durante a devassa que o Tribunal de Contas realizou na Prefeitura, notamos uma atitude de raiva e parcialidade da parte dos técnicos. Eles abordaram os secretários municipais com rispidez, tratando-os de forma preconceituosa, como se eles já fossem culpados de alguma irregularidade. Durante esta operação do Tribunal de Contas, foram pedidos mais de 30 mil cópias de documentos, que foram entregues de imediato e outros mais para serem entregues em um prazo de 24 horas, que também já foram encaminhados. Tudo isso, ao que parece, com o objetivo de nos impedir de entregar os documentos solicitados em tempo hábil. Ao final de toda esta devassa, o procurador do Tribunal de Contas do Estado, Marcílio Barenco Corrêa de Mello, fez uma representação na qual acusa a Prefeitura de estar retendo documentos, estipulando até uma multa diária para a minha pessoa, sendo que já entregamos praticamente todos os documentos exigidos”, afirmou.
O prefeito também mostrou a representação em que o procurador faz acusações infundadas no mesmo parecer. “Na representação, o procurador diz vislumbrar um desvio de verba na Prefeitura da ordem de centenas de milhões de reais, o que é incompatível até mesmo com o orçamento do município, que está na casa dos 500 milhões. São acusações levianas, irresponsáveis e mentirosas, e eu inclusive estou fazendo uma representação junto ao Conselho Nacional do Ministério Público contra o procurador Marcílio Barenco”, destacou Tadeu.
MPF – O prefeito acredita que denúncias contra ele deverão surgir nos próximos dias, devido a esta perseguição. “Eu convoquei esta coletiva com o objetivo de me antecipar a estas denúncias, para que a opinião pública possa ser informada de que existem interesses políticos espúrios atuando para que elas surjam. Hoje, mês de maio de 2012, véspera do período eleitoral, logo após eu haver convocado a imprensa, fui informado de que o Ministério Público Federal havia ajuizado duas ações contra a administração, por improbidade administrativa. Nestas ações, a Prefeitura é acusada de ter realizado dispensa em massa de funcionários nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), no início de 2009, logo após a minha posse. Isto não ocorreu. Não é de meu conhecimento nenhuma demissão em massa na área da Saúde, já que no meu governo cheguei a gastar mais de 15% do orçamento municipal na Saúde e recentemente aumentamos com mais 17 equipes do NASF”, reiterou o prefeito.
“O que me assusta é que os órgãos governamentais estejam sendo utilizados desta forma, para prejudicar a nossa administração. De minha parte, eu não tenho conhecimento de nenhuma irregularidade na Prefeitura, e declaro que estamos abertos, prontos a divulgar os documentos para qualquer órgão que os solicite. Para deixar esta posição da Prefeitura ainda mais clara, estou assinando hoje o decreto número 2.914, que determina que os integrantes da administração pública municipal são obrigados a atender as requisições de apresentação de documentos e informações para as autoridades interessadas dentro dos prazos legais, sob pena de serem considerados omissos”, declarou.
O prefeito reiterou que confia na seriedade da direção dos órgãos citados, mas que acredita que alguns integrantes destes órgãos têm agido de forma má intencionada. “Além da representação contra o procurador Marcílio Barenco, estou encaminhando também um ofício ao presidente do TCE, Antônio Carlos Andrada, denunciando o que foi feito aqui e pedindo a instauração de inquérito administrativo. Da mesma forma, estou enviando ofícios para o diretor-geral da Polícia Federal em Brasília, Leandro Daiello Coimbra, para o superintendente da Polícia Federal em Minas, Fernando Duran Poch, e também para delegado-chefe da Polícia Federal em Montes Claros, Marcelo Freitas. O ofício informa aos dirigentes da Polícia Federal da existência do decreto número 2.914 e também os alerta para que não participem inadvertidamente de ações movidas por interesses políticos. O que estou criticando não é o fato dos órgãos estarem fiscalizando, já que este é o papel deles, mas sim a maneira com que esta fiscalização vem sendo conduzida, com excessos, de uma forma que me parece direcionada politicamente e sofrendo manipulação dos meus adversários”, concluiu.

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Mensagem N°71243
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 7/5/2012 17:10:42
Cidade: Montes Claros

Dia da Caça

Sábado, à noitinha, eu saí de casa para ir a um casamento. Meio sem vontade, arrastado pela obrigação social. Ao me deslocar para a igreja, já atrasado, parei mal estacionado na porta de um bar para comprar uma garrafinha de água mineral. Buteco lotado, mesas completas e o balcão cheio de homens sozinhos, desamparados, a mirar o fundo do copo.
Cheguei desviando, desculpando-me, e jeitosamente passei quase por cima de um freguês que bebia emborcado no balcão. Chamei o barman. Ocupado, o atendente não me deu atenção. Insisti, falando mais alto: “Ei, chefe, por favor, me atende aqui!” Nisso, o homem do balcão, de costas para mim, virou-se e disse: “Que qui é isso rapaz?”
Eu, com jeito, procurando ser delicado, disse: “Desculpe, companheiro, eu só quero comprar uma água mineral!” Aí, o emburrado, com a cara amarrotada e voz trôpega, grunhiu:”Cê sabe com quem que cê tá falando?”
Pronto. Que pergunta! Eu, com com pressa, atrasado, impaciente, tendo que responder o irrespondível. Ele voltou à carga, com a voz ainda mais grave: “Cê sabe com quem cê tá falando?” Sem saco, retado, puto, vendo meu sábado ir pras cucuias, acirrei a cabeça e retruquei: “Não, com quem?” Ele deu uma pausa, olhou dentro dos meus olhos, e desembuchou com a cara desabada: “Com o maior pé de chinelo de Montes Claros!”
Fiquei pasmo, mudo. Ele, impotente, lacrimoso, reprisou: “Com o maior fudido desta cidade.”
Bambeei as pernas, amoleci, passei o braço pelos seus ombros e convoquei-o: ”Ô, meu irmão, vamos sentar ali e tomar uma?”

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Mensagem N°71242
De: Deraldo Tourinho Data: Segunda 7/5/2012 16:57:45
Cidade: Salvador/BA

Minha primeira ida a Montes Claros

Minha primeira visita a Montes Claros, a convite de meus tios, aconteceu há décadas, quando eu tinha 16 anos. Fiquei uma quinzena na cidade, divertindo-me com Cabaret (Haroldo Filho), Didu (Roberto) e Henrique. Visitava também Raymundo, Terezinha, Layce e Machado. Foram dias de muita felicidade e aprendizagem. Um soteropolitano no norte de Minas, tendo o privilégio de se hospedar na casa do Doutor que tinha “aparado” dois terços da população local.
A estadia foi repleta de bons momentos juntos aos tios Aroldo e Lourdes e aos primos. Lembro-me de um acontecimento especial. Certo dia da semana, no turno matutino, o tio Aroldo atendia socialmente em seu gabinete, no térreo da casa, com acesso à rua lateral. Curioso, saí à rua e observei a fila de pacientes que se formava esperando a consulta. Não sei quem, Didu ou Cabaret, acompanhava-me nessa observação ao que ocorria e observei na fila jovens moças, com roupas provocantes, aguardando atendimento. O primo matou a minha curiosidade indicando:
- São as meninas de Edna e Leobina (meninas do lupamar) que o velho atende.
Após o almoço, dirigi-me ao tio, encantado com a sua generosidade e juramento médico. Quando lhe perguntei sobre as “meninas”, impressionado com a sua bondade, ouvi uma resposta para me tirar do tempo:
– Só estou protegendo vocês de uma blenorragia!
Quase uma década depois, estando em Montes Claros para acompanhar o funeral do meu querido tio, uma cena ficou registrada na minha memória para sempre. Impedidas pelos religiosos da função de se posicionarem no cortejo que se formou à frente do cruzeiro do cemitério, iam de véu e terço, em número considerável, as meninas de Edna e Leobina, homenageando o generoso e competente médico que as protegia, assim como a todos nós.

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Mensagem N°71241
De: Gilson Santana Soares Data: Segunda 7/5/2012 11:57:36
Cidade: montes claros/MG

Concordo plenamente com a melhora da praça da Matriz, mas as autoridades têm que tomar providências com os moradores de rua, que, não for tomada alguma medida, aquilo ali vai acabar virando a "cracolândia" montesclarense!

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Mensagem N°71239
De: Hoje em Dia Data: Segunda 7/5/2012 10:37:04
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) O histórico prédio do Armazém Ferroviário de Montes Claros começou a ser reformado pela Prefeitura de Montes Claros, que recebeu o imóvel cedido pelo Ministério dos Transportes. No local, será instalado o projeto “Usinas Culturais”, do Ministério da Cultura, com a finalidade de oferecer oficinas de artes para pessoas que vivem em área de vulnerabilidade social. Desde o mês de fevereiro de 2011, que o Ministério dos Transportes fez a cessão do prédio à prefeitura por dez anos, prorrogáveis por tempo indeterminado.(...) O urbanista Jaime Lerner fez o projeto para o local receber uma casa de shows, mas a falta de recursos impediu a execução da iniciativa e arquivou a ideia. (...) a Prefeitura liberou R$ 200 mil para (...) reformas no prédio, (...)

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Mensagem N°71238
De: Carlos Lindenberg Data: Domingo 6/5/2012 20:45:01
Cidade: BH

Um adendo ao livro de Genival, político e advogado

Carlos Lindenberg - Jornal Tudo

O ex-deputado Genival Tourinho, sertanejo do Norte do estado, condição de que se orgulha quase ao ponto de se identificar como natural de Montes Claros, “modéstia à parte”, põe em circulação, no dia 7 de maio, o seu livro de “quase memória”, com licença de Cony, em que conta episódios de sua longa trajetória, desde menino, nas terras de Tiburtina, até os dias de hoje, ora como parlamentar ora como advogado, mas sempre como militante político. Numa narrativa, às vezes, na primeira pessoa, em outras, no testemunhal de um amigo, Genival vai desfiando casos ora engraçados ora severos, em que não deixa de realçar as suas relações de amizade com duas das maiores estrelas políticas de Minas – Juscelino Kubistchek e Tancredo, dois ex-governadores, dois ex-presidentes da República.
> De carreira combativa contra a ditadura dos generais, Genival narra no livro –“Baioneta Calada/Baioneta Falada” – como por pouco não foi cassado pelo presidente Ernesto Geisel, que teria se enfurecido pela maneira como foi tratado pelo então deputado do MDB numa entrevista. Conto aqui, para surpresa do autor, alguns pontos desse episódio, de cujo desenrolar acabei participando, como jornalista, mas de certa forma
> também como coadjuvante.
> Era uma quinta ou sexta-feira, do ano da graça de 1976, e nesses dias, provavelmente sexta, almoçava no velho restaurante da Assembleia Legislativa, aonde ia sempre à busca de notícias, à época abundantes, quando Genival parou e sentou para dois dedos de prosa.E
> foi logo falando, loquaz como sempre, sobre o presidente Ernesto Geisel o que pensava. Que era um brasileiro de primeira geração, de família luterana, que fora alfabetizado primeiro em alemão e que não tinha nada do sentimento de brasilidade. Para culminar, fazendo referência à formação religiosa do presidente: - é um pastor-alemão.
> Senti um frio na coluna. Genival acabou de fazer o discurso e desceu para a Sala de Imprensa da Assembleia, aonde iam todos os políticos que queriam ser ouvidos pela crônica política – a sala era a sede do Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares de Minas Gerais, a vitrine política do estado. Acabei de almoçar e desci. Para meu espanto, Genival estava repetindo para os colegas a mesma conversa que tivera comigo minutos antes. No dia seguinte, os jornais abriram na primeira página: Deputado chama Geisel de pastor-alemão ou coisa parecida.
> Noite de sexta feira, o diretor-adjunto da Veja em São Paulo, Elio Gaspari, me liga em casa, perguntando pelo deputado Genival Tourinho, se o conhecia, se conversava bem com ele, coisas que tais. Eu sabia que Genival, após a entrevista, iria para Pirapora, onde pescaria no Rio São Francisco, sem saber que longe dali o mar não estava para peixe. Fui atrás dele. Liguei para a casa do então deputado Jorge Vargas, da Arena,
> vice-líder do governo, à procura de Genival. Jorge Vargas confirmou que ele estava na pescaria e eu, sem adiantar o assunto, disse que precisava falar com ele, com urgência. O assunto, passado Gaspari, era direto: o ato de cassação do mandato do deputado Genival Tourinho está
> sobre a mesa do general Hugo Abreu, chefe do Gabinete Militar de Geisel e secretário do Conselho de Segurança Nacional, por onde transitavam todos os atos desse tipo.
> Meia-noite e nada de Genival. Jorge Vargas informava que não o encontrara. Manhã de sábado, Genival me liga em casa, querendo saber por que o procurava tanto. Dei a notícia: o ato de cassação do seu mandato está na mesa de Hugo Abreu para ser assinado pelo presidente. Corre, porque não saiu ainda. Genival, meio atônito, quem sabe pelo mau resultado da pescaria, disse que se dava bem com o general Abreu – mineiro, de Juiz de Fora – e que iria a Brasília se inteirar do assunto. Em suma, por interveniência de Jorge Vargas, vice-líder do governo, por compreensão do general Hugo Abreu, por não se sabe o quê, Genival não foi cassado por ter chamado o presidente da República, o general Ernesto Geisel, de “pastor-alemão”. Posteriormente, ele foi considerado inelegível, por um outro motivo, e abandonou a política. Mas isso está no livro. Um bom livro, diga-se.

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Mensagem N°71237
De: Fernando Batista Data: Sábado 5/5/2012 21:48:03
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Moro no condominio Flamboyant e tenho que dar uma volta para ir ao centro, depois que fizeram da avenida Sidney Chaves, mão única. Agora a noite presenciei um absurdo, a única saída que tenho para ir ao centro, estava fechada para um evento de uma Igreja (...) Eles nem tinham cones ou placas da Mctrans, simplesmente fecharam a rua com seus automóveis. Para ir ao centro, tive que ir Lá na Av. Minas Gerais, retornar pelo Renascença, Alice maia... Me lembrei do Velho Oeste norte americano: esta realmente é uma cidade sem lei! Socorro, estamos ilhados!

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Mensagem N°71236
De: versianimoc@gmail.com Data: Domingo 6/5/2012 13:40:18
Cidade: Montes Claros

Assalto com tiroteio em comercio no renascença mata cliente e fere funcionario gravemente! à indicios de acerto de contas, (...)

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Mensagem N°71235
De: Morador Data: Sábado 5/5/2012 22:39:07
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

até onde essa violência vai em montes claros. mais uma vida acaba de ser tirada aqui no renascença. autoridades. faça alguma coisa, vocês também tem filhos.

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Mensagem N°71234
De: lu Data: Sábado 5/5/2012 20:23:40
Cidade: montes claros  País: brasil

(...) pois nossa querida montes claros esta em pe de guerra mais um homicidio registrado desta vez no grande renascença.

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Mensagem N°71232
De: Marta D`angellis Data: Domingo 6/5/2012 09:11:50
Cidade: Belo Horizonte

Estou horrorizada com as condições precárias do atendimento precário do Aeroporto de Montes claros, minha mãe, chegou na cidade por volta de 23:40 da noite de terça feira ( feriado) numa aeronave com 235 passageiros, ao desembarcar,ficou esperando por aproximadamente 40 minutos ( tempo maior do que a viagem BH/MOC) por um táxi, foram quase 235 passageiros esperando por um dos "15 táxis" que trabalham diariamente no Aeroporto, isso é um absurdo, isso tem que ser revisto, pois, acontece todos os dias. uma grande falta de respeito por passageiros que chegam, principalmente neste horáro.

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Mensagem N°71231
De: Nininha Data: Sábado 5/5/2012 21:34:41
Cidade: M. Claros

Está esplêndida a noite montesclarina. O tempo ficou emburrado pela manhã e à tarde. Enfarruscado. Pouco antes da Hora do Ângelus, que nem existe mais, a lua emergiu. Afugentou com as nuvens retardatárias.Impôs-se. Desde então, vigora soberana nos céus, no mês que entre todos é o seu. Da Matriz de Padre Dudu, de outros empos, é poss[ivel ouvir: "Maio chegou mãe querida/Mês de Santa Devoçao". Em seguida: ""vimos em nome do Dia, da Noite, dos Passarinhos /da relva, dos ninhos,das Águas Claras da Fonte,/ colocar em Vossa Fronte..."

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Mensagem N°71230
De: Carolayne Pereira Data: Sábado 5/5/2012 21:03:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Eu Carolayne , encontrei um ninho de beija - flor, com um beija - flor bem pequeno.

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Mensagem N°71229
De: Manoel Hygino Data: Sábado 5/5/2012 14:40:15
Cidade: Belo Horizonte/MG

De baioneta falada

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

No dia 7, quando Belo Horizonte escurecer, no salão de recepções do Tribunal de Contas do Estado, na avenida Raja Gabaglia, Genival Tourinho, Lígia Maria Pereira, Auxiliadora Faria e Vicente Tupinambá Flores lançam o livro "Baioneta Calada e Baioneta Falada", editado pela Imprensa Oficial. O volume, alentado, contém episódios biográfico-políticos do primeiro, meu conterrâneo mais novo, personagem polêmico na crônica partidária de Minas e do país. Murilo Melo Filho, jornalista, da Academia Brasileira de Letras o saudou, como fez a apresentação das 600 páginas de acontecimentos marcantes na vida de Genival.
Repito: Genival é o personagem. As professoras Lígia Maria Leite Pereira e Maria Auxiliadora de Faria, professoras de UFMG, foram as concatenadoras do trabalho e redatoras, enquanto Vicente Flores teve participação dando assessoria na formatação. Atrás das cortinas, tiveram papel importante na publicação Paulo Ribeiro e Paula Tourinho, além de Ariosvaldo Campos Pires, incentivadores da "empreitada".
O título diz muito, porque resume a vida de Genival, cheia de lances, ricos em coragem, tantas vezes objeto de incompreensões. Para o biografado, inspirou-se ele em Oswald de Andrade, para quem a baioneta falada é indutora dos maiores desatinos, superiores mesmo aos praticado contra a humanidade contra a Santa Inquisição. Que assim seja!
Genival é um apaixonado por política, uma paixão revelada desde a adolescência, quando sequer eleitor e se integrou à campanha de Juscelino ao governo de Minas, abrindo comícios no Norte de Minas, como em Bocaiuva, Montes Claros e Pirapora. Naquela idade, começou a discordar do pai, pró-candidatura udenista de Gabriel Passos.
A esperança do autor-personagem era de oferecer leitura amena, o que conseguiu. Por outro lado, logrou-se o que é raro neste gênero: tudo corresponde à absoluta verdade. "O que não pude revelar, omiti. Não modifiquei ou retoquei. Os episódios na história da oposição, quando os conto, aponto realmente como aconteceram, sem acréscimos, sem pinceladas ou artifícios que os viesse deturpar".
Alguns fatos descritos tiveram repercussão nacional, como sublinha Murilo Melo Filho: a eleição para a Câmara dos Deputados, a fidelidade ao PMDB e PDT, a luta contra Geisel, as denúncias contra os generais Coelho Neto, Milton Tavares e Antônio Bandeira na "Operação Cristal", o assalto e agressão de que foi vítima no Eixo Rodoviário de Brasília e o processo que lhe moveu o Ministério do Exército.
Mas nem tudo é política, porque as atividades paralelas, a vida pessoal - a sua e de outros personagens - são lembradas, desde as origens da própria família, típica de classe média, para média alta. A grei era de cidade da Bahia, como os antigos chamavam Salvador. Registre-se que a capital da capitania de Porto Seguro teve como primeiro donatário Pero do Campo Tourinho.
A origem, pelo lado materno é de Minas, margem do São Francisco, em Manga. O coronel Bembém Pastor, último coronel de Minas, de fala mansa, responsável por não poucas escaramuças, tinha liame com sua avó. Enfim, muito a ler e apreciar, ao jeito e maneira de Genival, a que foram fieis as redatoras.

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Mensagem N°71228
De: Ivan Ribeiro Data: Sábado 5/5/2012 14:02:52
Cidade: MONTES CLAROS

Sobre a praça da Matriz. Gostaria que a polícia, frequentasse mais naquele local. Determinadas horas da noite ali, maus frequentatores fazem uso de tóxicos na frente das crianças. Se querem fazer uso desse côco de galinha vai fazer nas suas casas. E não em local público central de Montes Claros.

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Mensagem N°71226
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 5/5/2012 07:20:58
Cidade: Montes Claros-MG

É Lua de perigeu – hoje (05/05) mais perto dos poetas e daqueles que ainda namoram.
Nas décadas passadas quem queria saber sobre Astronomia, cosmologia e Astrofísica, recorria a folhinha eclesiástica de Mariana, tinha previsão do tempo, posição dos astros, o dia certo de cortar o cabelo e o santo do dia. Hoje o acesso a estas informações está em outros meios de comunicações.
Agora de manhã estive assistindo um programa em um canal fechado um astrofísico dizendo e explicando que a Lua estará mais próxima da terra pelo menos 50.000 quilômetros da terra – seu brilho 30% mais forte e o tamanho 15% maior. Ele explicou que o pico da aproximação será entre 23:30 até 00:15. porém, quem desejar uma visão melhor, muito mais bonita - o melhor momento para ver a grande Lua será quando ela estiver nascendo próxima do horizonte, por volta das 18:00.É o momento que a lua no horizonte diante do infinito da abóboda celeste o cérebro através de um mecanismo fará parecer maior que os 15% previsto. Estando a lua no perigeu ou no apogeu – com ou sem informações dos astrônomos ou neurocientistas, ela sempre estará encantando a todos nós sensíveis as coisas de Deus. “Olhe a Lua!”

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Mensagem N°71225
De: Marinho Data: Sexta 4/5/2012 18:36:41
Cidade: M Claros

Melhoraram um pouco - um pouco - a iluminação da Praça da Matriz. E a praça se alegrou. (Substituíram a luz branca por luz amarela. Pode ainda melhorar porque o local merece. É o ponto zero de montes Claros, homenagem ao seu filho mais ilustre - Antonio Gonçalves Chaves. Escrevo deste local e vejo que aumentou a frequencia pelo interior da Praça)

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Mensagem N°71224
De: José Prates Data: Sexta 4/5/2012 14:38:35
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O tiro de guerra

José Prates

Quando nos lembramos de nosso passado em Montes Claros, lá no Norte de Minas, o Tiro de Guerra, chamado TG-87, vem à nossa lembrança com a moçada em uniforme verde oliva, de fuzil ao ombro, nos feriados cívicos, desfilando com imponência nas ruas centrais da cidade, precedendo os colégios que apresentavam em desfile uma juventude garbosa, vestida de azul e branco, enfeitando as ruas que tinham suas calçadas e janelas apinhadas de gente para assistir ao belo espetáculo. O Sargento Moura, o mais antigo instrutor, em uniforme de gala, comandava o desfile. Depois, veio o Sargento Alaor que ficou pouco tempo. O último instrutor do TG que eu me lembro, e que me teve como auxiliar nas aulas cívicas, foi o Sargento Benicio. Nessa ocasião era uma turma grande, composta de noventa jovens que recebiam instruções de “ordem unida” na Praça da Estação onde ficava a sede do TG. Á noite eram as aulas de civismo e cidadania, ministradas no salão principal da sede. A preocupação era não prejudicar o aluno em seu trabalho, como, também, permitir à freqüência escolar sem nenhum prejuízo. Daí, então, não havia grande rigor quanto à freqüência, embora sempre recomendada.
Como aconteceu em todos os lugares onde existiu, o Tiro de Guerra teve uma grande influencia na formação do jovem montesclarense que alem da instrução militar, recebia, também, educação cívica que permitia desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que conduziam à formação de cidadãos autônomos, participativos e civicamente responsáveis, criando neles o sentimento de cidadania. Não era exclusivamente uma escola militar preparando o jovem para a guerra, mas, sobretudo uma escola de cidadania e bons costumes, capaz de preparar o homem para a convivência social com respeito e obediência às leis. A maioria dos cidadãos montesclarense passou pelo Tiro de Guerra e graças a essa maioria, a cidade desenvolveu-se civilizadamente.
É muito antiga a origem do Tiro de Guerra. Remonta a 1902 quando foi denominada de Linha de Tiro, criada no Rio Grande do Sul originária de uma sociedade de tiro ao alvo com finalidade militar. A pregação do poeta Olavo Biilac em prol do serviço militar obrigatório influenciou nos administradores municipais daquela ocasião, que viram nos chamados “tiro ao alvo”, a oportunidade de transformá-los numa escola para formação de reservistas para o Exército, evitando com isso o êxodo rural com a ida de jovens para o serviço militar obrigatório nas unidades do Exército que, naquela ocasião, ficavam, geralmente, nas capitais dos Estados. Nasceu, então, o Tiro de Guerra que ao longo do tempo foi-se ampliando, com a instalação de TG em cidades estrategicamente localizadas, chegando a todo o país com o objetivo de formar reservistas de segunda categoria aptos ao desempenho de tarefas no contexto da Defesa Territorial e Defesa Civil, sem afastar o jovem de sua cidade, do seu trabalho e de sua escola.
Quando chegaram a Montes Claros o Comandante e Oficiais do Batalhão de Policia Militar que estava se instalando, o Tiro de Guerra sob o Comando do Sargento Benicio, formou-se na Praça, em frente à entrada da Estação, para recebê-los. Era o TG perfilado em continencia criando um ambiente de confraternização entre eles que, a partir daí, tiveram uma convivência tranqüila e civilizada. Alguns jovens saídos do TG ingressaram na Polícia Militar, contribuindo para criação de um ambiente de fraternidade e cooperação entre as duas tropas o que permitiu que o TG, ao irromper a revolução de 63, fizesse a segurança da cidade com guardas e patrulhamentos, substituindo os PMs deslocados para Belo Horizonte, convocados pelo Comando Geral da PM. O Tiro de Guerra, TG 87, deixou de existir com a vinda para a cidade de unidade regular do Exército. Entretanto, sua memória ainda existe latente nos velhos atiradores.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°71223
De: Projeto Jaíba Data: Sexta 4/5/2012 12:28:36
Cidade: Jaíba - MG  País: Brasil

A Cidade de Jaíba(MG) (...)recebeu (...)a visita dos diretores da Suco +Mais, empresa do Grupo Coca Cola. (...) Nesse encontro a implantação de 300 hectares de uva para extração de suco foi uma das exigências da Suco +Mais que confirmou já estar bastante avançado a possibilidade da instalação de uma unidade industrial em Montes Claros(MG). A Pomar Brasil deve dobrar sua área de produção para atender a demanda dessa nova unidade industrial da Suco +Mais; Lembrando que as três maiores trading do brasil já se encontram instaladas no Projeto Jaíba e estão implantando este ano 1.200 hectares em frutas para exportação.(...)

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Mensagem N°71222
De: Waldyr Senna Data: Sexta 4/5/2012 13:56:55
Cidade: Montes Claros/MG

Comendo pelas beiradas

Waldyr Senna Batista

A exatos trinta dias do início oficial da campanha, o quadro sucessório em Montes Claros está indefinido, mas posto da seguinte forma: de um lado, o prefeito Luiz Tadeu Leite; do outro, pelo menos cinco possíveis candidatos, viáveis ou que apresentem algum potencial eleitoral.
Está, como se diz, do jeito que o prefeito pediu a Deus. A fragmentação do lado oposto só a ele beneficia. Ainda mais levando-se em conta que esses supostos concorrentes não têm discurso oposicionista. Aliás, não têm discurso algum. Cada um deles tem ficado à espera de qual será o próximo lance dos demais, e o prefeito vai comendo todos pelas beiradas, sem ser incomodado.
Com a generosa verba publicitária que inseriu no orçamento, ele se dedica a promover por todos os meios de comunicação uma cidade virtual, que estava melhor a cada dia e que agora ficou um pouco mais modesta, passou a apelar para a união a fim de construir muito mais. Muito mais do quase nada que tem sido feito, resulta em conta pouco significativa.
Na cidade real, o processo de decomposição se amplia a tal ponto que, decorridos três meses sem chover, prenunciando a pior seca no município ( e em toda a região) nos últimos trinta anos, para dizer o mínimo, nem a operação tapa-buracos tem sido realizada a contento, embora a Prefeitura, no início do ano, tenha pedido paciência à população, alegando que não recuperava o asfalto porque as chuvas não permitiam. O que atrapalha agora deve ser a seca.
O panorama calamitoso que predomina seria propício à oposição, se oposição houvesse. Jairo Ataíde, tido como favorito nas pesquisas, não fala como oposição, até porque não se desfez de todos os vínculos que tinha na administração, tendo restado pelo menos a vereadora Rita Vieira como integrante da bancada situacionista na Câmara; a ação de Humberto Souto tem sido conceder entrevistas em que fala em programa e traça o perfil do prefeito ideal, que seria ele próprio, sem alusão à situação calamitosa em que a cidade está mergulhada; Athos Avelino, perseguido pelo fantasma da inelegibilidade, exibe parecer em contrário de jurista, enquanto vai perdendo força eleitoral, porque o seu PPS passou ao domínio de Humberto Souto, levando-o a se inscrever no PSB, sem ser acompanhado por muitos de seus antigos adeptos, que continuam participando de reuniões do PPS; Rui Muniz parece ter perdido o embalo: transferiu-se para um partido “nanico”, no qual continua embalando o sonho de ser presidente da República, conquanto o objetivo imediato seja a Prefeitura; Gil Pereira é uma esfinge que ninguém decifra: há momentos em que se diz propenso a disputar a Prefeitura, mas em seguida nega essa pretensão, porque se afeiçoou à função de secretário de Estado, na qual tem tido projeção maior do que em qualquer prefeitura. Tornou-se inapetente.
Esse seria o grupo de oposição, que até agora não se opôs a nada. Oposição, mesmo, quem faz é o vereador Claudim da Prefeitura, suportando um fardo muito superior às suas forças, mas com muita disposição. Numa Câmara de quinze integrantes, ele é o único oposicionista. Ou seja, representa exatos 0,66%, com os demais apoiando o prefeito, que, segundo pesquisas não oficiais, teria rejeição superior a 80%.
Isso significa que, com essa falta de sintonia com a sociedade, a quase totalidade dos vereadores assumiu o risco de não se reeleger. Se as pesquisas estiverem certas, nas eleições de outubro próximo deverá ocorrer no Legislativo a maior renovação das últimas décadas, desta que é tida como a pior Câmara da história.
E com relação à eleição de prefeito, dos cerca de dez candidatos falados, apenas três, no máximo quatro irão disputar. A maioria deles figura na categoria de balão-de-ensaio com vistas a pleitos futuros ou de olho na posição de vice-prefeito.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°71220
De: Reinaldo de Oliveira Xavier Jr Data: Sexta 4/5/2012 10:09:40
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(....) Estive estes dias no Hipermercado (...), próximo ao aeroporto da cidade, e conversando com um alto funcionário, tive conhecimento de que há um grande interesse da Multinacional estabelecer ali, em seu estacionamento um grande posto de combustivel (inclusive toda a infra estrutura necessária já está pronta para funcionar). Todavia a mais de 2 (dois) meses, aguardam a liberação do Alvará de Funcionamento (...). Para quem não sabe, a rede de postos de combustível do (...) vende em São Paulo a mais barata gasolina do pais, a R$2.30 o litro. Será que a Prefeitura não pode acelerar a emissão deste Alvará?... (....)O Supermercado (...)já está fazendo promoções relâmpago exporádicas, e vendendo gasolina a R$2,65, pois sabe o poder de fogo da Marca (...).

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Mensagem N°71219
De: Paulo Narciso Data: Quinta 3/5/2012 17:42:52
Cidade: BH

Aconteceu perto de nós

Paulo Narciso - Jornal O Tempo (BH)

Guardo na sala de direção da Rádio Montes Claros 98 FM documento emoldurado que melhor ficaria depositado, e reverenciado, nos arquivos dos momentos mais altos da imprensa mineira e brasileira, se este cuidado fosse comum entre nós.
São as folhas originais do editorial de fechamento de um jornal de província. No caso, o “O Jornal de Montes Claros”, que circulou por 38 anos. Jornais, como pessoas, nascem, vivem e morrem, e assim dão sequência aos serviços da natureza como resumiu líder espiritualista mineiro.
Uma coisa distingue este jornal e o seu editorial de fechamento de quantos são conhecidos.
Na década de 80, o diretor Oswaldo Antunes, da mesma turma e linhagem de Edgar da Matta Machado, Alphonsus de Guimaraens Filho, Otto Lara Resende, José Mendonça, Hélio Pellegrino e Milton Amado, percebendo que não mais poderia sustentar o jornal com a altivez e correção de quatro décadas preferiu, ele mesmo, sufocá-lo. Matá-lo.
Produziu um documento primoroso. Raro. Extraordinariamente belo e alto. E, no gesto solitário, sereno, cortou o caminho que pudesse levar o jornal, como as pessoas, a sangrar em público e descer pela vida.
Oswaldo Antunes, assim como Wander Pirolli, Célius Aulicus, Fialho Pacheco, Hermenegildo (Monzeca) Chaves, Odair de Oliveira, Teódulo Pereira, Pedro Agnaldo Fulgêncio e muitos outros, fez escola. Deixou discípulos. Faleceu em 11 de abril, aos 88 anos. Entre as homenagens que recebeu juntou-se o minuto de silêncio que o Atlético Mineiro enviou-lhe na tarde ensolarada de domingo, ao saber que tinha em M. Claros, incógnito, um torcedor tão discreto quanto fervoroso e honrado.
Por muito tempo se lerá o editorial "Calar Antes do Fim”, entre a contrição do sagrado e a veneração discipular. Ensinava o mestre:
“... o órgão de imprensa, como os órgãos da emoção e da inteligência humana, não podem viver apenas para sobreviver. E quando essa sobrevivência somente seria possível com a mancha do dinheiro fácil, a ser conseguida no campo da corrupção e da submissão dos ideais, é melhor parar antes de sujar as mãos e a consciência. (...)
Este jornal viverá enquanto forem lembradas suas lutas, enquanto aqueles rapazes e moças que passaram pela redação continuarem, em outros órgãos de imprensa, a exercer com bravura, independência e inquietação social, tudo que aprenderam nesta casa, que souberam honrar e amar mais do que a pequena remuneração que recebiam. (...)
Um jornal acaba menos por se calar com honra e mais por submeter-se a interesses que não sejam os da comunidade. Por isso mesmo, resolvemos calar antes do fim!"

Na noite em que foi velado, enquanto a notícia se espalhava pela cidade de quem é o pai da imprensa, refletiram todos na ausência que impunha o coração que deixara de pulsar, mas não de viver. Inevitável era revisitar o “Calar Antes do Fim”. Para concluir que o editorial, extraído das cumeeiras morais mais altas, doeu mais naqueles que o leram, de súbito na tarde inadvertida da mocidade, do que no Homem que serenamente o datou e assinou, tão certo estava da convicção que o compelia. São momentos raros na vida dos povos. Existem. Aconteceu perto de nós e faz pouco tempo.

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Mensagem N°71217
De: Estado de Minas Data: Quarta 2/5/2012 09:45:29
Cidade: Belo Horizonte/MG

Pelo menos 31 deputados mineiros se candidatarão a prefeito em Minas - Bertha Maakaroun - Se as eleições municipais não registrarão baixas no secretariado de Antonio Anastasia (PSDB), entre deputados estaduais e federais, 31 são pré-candidatos e se articulam para encabeçar ou compor as chapas majoritárias. (...)Em Montes Claros, o Palácio da Liberdade trabalha pela candidatura única do deputado federal Jairo Ataíde (DEM), tendo como vice Cristina Pereira, esposa de Gil Pereira (PP), secretário Extraordinário para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, do Mucuri e Norte de Minas. Cristina Pereira é vice-prefeita, mas está politicamente rompida com o Tadeu Leite (PMDB), que concorrerá à reeleição. A costura com Ataíde retirou da disputa dois candidatos da base de Anastasia: o próprio Gil Pereira e Carlos Pimenta (PDT), secretário de Estado de Trabalho e de Emprego. (...)

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Mensagem N°71216
De: PR Data: Quarta 2/5/2012 09:37:12
Cidade: MOntes Claros

Esta sendo velado no velorio da Santa Casa, Jaime Parrela,grande lateral dos tempos aureos de Cassimiro de Abre.

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Mensagem N°71215
De: Isaias Caldeira Data: Quarta 2/5/2012 09:30:29
Cidade: Montes Claros/MG

Os Ressentidos

Isaias Caldeira

Contrariamente à impermanência de Heráclito, eles nunca mudaram. Freqüentam os mesmos botecos há mais de 30 anos. Estão sempre juntos- malgrado uma ou outra visita do Barqueiro sombrio- desde aqueles tempos em que a barba cerrada , os chinelos de dedo e uma bolsa a tiracolo eram instrumentos visíveis de uma rebeldia juvenil, de um inconformismo com o mundo e de vontade de mudança. Naquele tempo, ser do contra impunha um estilo ornamental , onde pontilhava, mesmo sem a ciência do rebelde interiorano e rude, os ensinamentos de Marcuse, mentor da contracultura, onde os hippies se apresentavam como a materialização visível do descontentamento com os rumos de uma civilização consumista e hedonista. Mas naquele tempo, há mais de trinta anos ( tão longe e tão perto, meu Deus!), contrapor-se à mesmice careta e conservadora era a única possibilidade do novo, da experimentação de um caminho que sintetizava a natural aversão dos jovens às verdades estabelecidas, em par com as experimentações psicodélicas em voga, na construção de uma realidade onde o onírico ocupasse o lugar da sistematização e enquadramento da vida, renegando o modelo adotado por nossos pais, produto da ancestralidade imemorial, calcada na sobrevivência num mundo hostil e famélico. Vieram as palavras de ordem. Faça amor, não faça a guerra. O poder das flores.etc. Tudo embalado por Joan Baez, Bob Dylan e outros, até mesmo nacionais, os quais, passado tanto tempo, já nem lembramos os nomes, pois enviuvaram-se da ditadura, engolidos pela falta de um tema que justificasse suas canções e que lhes devolvesse a admiração popular , pois não há nenhuma graça em falar de miséria em casa de novo rico. A Democracia e suas novidades fizeram vítimas. Há sempre os que perderam o trem da história e, como a Carolina da canção, ficam à janela da vida, vendo a passagem das gentes, dos que assumiram o leme do mundo, enquanto eles elucubram alheios à tessitura orgânica de uma realidade tecnológica, instável e frenética que nos cerca. Com copos de cachaça,bebida preferida, não por modismo mas pelo custo, ombreiam-se nas mesas dos botecos que frequentam, e se reconfortam repetindo os velhos bordões do passado, levantando antigas e rotas bandeiras,agora sem causas definidas, ao sabor das circunstâncias. Faltos de ideologias, apenas e tão somente em busca de um meio de sobrevivência, feitos uma legião estrangeira num deserto de propósitos, agem como mercenários , sempre à disposição da má fé e de interesses escusos de algum charlatão. De rebeldes passaram à condição de ressentidos. De ideólogos do mundo novo, à condição de claques de algum detentor do poder que lhes arrume alguma sinecura, uma boquinha qualquer em alguma repartição pública. Tentam-se fazer modernos, mas lhes falta a prática de algum ofício útil. Então jogam pedras, sistematizam a injúria e a calúnia como prática política, posta à disposição de quem lhes dê uns trocados mensais ou se lhes pague uma rodada de bebida. Assim, já encanecidos alguns e fracassados todos, assistem à história que passa, sentados nas mesmas cadeiras, nas mesmas esquinas, no ócio inútil mas loquaz, esperando algum milagre que lhes dê sentido às vidas gastas inutilmente. Sem saberem, justificam, pessimamente, Parmênides, que negava a mudança das coisas.

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Mensagem N°71213
De: Fernanda Data: Terça 1/5/2012 22:38:26
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

por volta das 19:30 de hoje, no bairro vila atlantida, mais um homícidio, vários tiros e
muita gritaria.

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Mensagem N°71212
De: kau Data: Terça 1/5/2012 20:08:39
Cidade: montes claros mg

Um adolescente de 14 anos foi executado no final da tarde de hoje em montes claros,foi no bairro vila mauriceia;de acordo com informações da polícia o homicídio pode ter ligação com o trafico de drogas,esse é o 34º homicidio do ano em montes claros.

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Mensagem N°71210
De: lorena Data: Terça 1/5/2012 17:50:34
Cidade: moc

tiroteio aproximadamente às quatro horas na vila mauricéia atrás da igreja sagrado coração de jesus deixou um rapaz morto. (...)

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Mensagem N°71209
De: Alberto Sena Data: Quarta 2/5/2012 11:13:24
Cidade: Montes Claros/MG

Amor na Zona já tem data de lançamento - Alberto Sena - Quem cobriu o setor de polícia para O Jornal de Montes Claros (1970/ 72) e Estado de Minas (1972/79) durante quase dez anos acumulou na vida prática tudo que advém de matérias acadêmicas cujas denominações terminam em ‘gia’: antropologia, sociologia, psicologia etc., além de olho clínico para dizer o que é e o que não é. Daí fazer aqui, com base na vivência cotidiana, um vaticínio sobre o livro Amor na Zona organizado por Geraldo Maurício, do qual ele próprio participa, juntamente com mais 17 outros autores: o livro corre sério risco de ser lido e trelido em todo o Brasil depois de lançado em Belo Horizonte, na noite de 1º de junho próximo, uma sexta-feira, no Hotel Liberdade, de Paulinho Boechat. O evento já tem até nome: “Uma festa na zona”. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°71207
De: Roberto Elísio Data: Terça 1/5/2012 17:42:38
Cidade: BH

Foi-se também o Oswaldo

Roberto Elísio - Jornal Hoje em Dia

Durante alguns anos - e em duas oportunidades - tentei manter por maior tempo em minha terra natal, Santa Luzia, um suplemento quinzenal voltado exclusivamente para os assuntos locais. Primeiro, na década de 60, ao lado do meu sempre tão saudoso conterrâneo e parente Jaime Carlos Afonso Teixeira, o incorrigível sonhador Afonso de Marieta, lançamos o "Carta Branca", que teve duração efêmera. Nossa cidade ainda era quase uma só família, muito longe de se transformar num pujante parque industrial, muito menos de sofrer a convulsionante explosão geográfica dos dias atuais.
Algum tempo depois, tendo como companheiro o igualmente saudoso conterrâneo e amigo João Batista Machado Maia, o João Pedra, entregamos ao leitor o "Correio Luziense", que teve o mesmo destino da publicação que o precedeu: deixou de circular por absoluta falta de anunciantes e, por decorrência, sobreveio sua inevitável morte por carência de recursos mínimos para manter viva a publicação.
Imagino, portanto, as enormes dificuldades enfrentadas pelo jornalista Oswaldo Antunes, que por puro idealismo e disposição incontida de servir à sua cidade, por longos e longos anos lá manteve "O Jornal de Montes Claros", depois de haver pertencido, nas décadas de 40 e 50 do século passado, ao quadro de redatores políticos do antigo "O Diário", trabalhando lado a lado com intelectuais da expressão de Hélio Pelegrino, Edgard da Matta Machado, Alphonsus de Guimarães Filho, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, José Mendonça e Milton Amado.
Oswaldo morreu no último dia 11, aos 88 anos de idade. É mais um que desfalca uma das mais brilhantes gerações da Imprensa mineira, à época militando entre os jornais "Estado de Minas", "Diário da Tarde","Folha de Minas", "Diário de Minas" e "O Diário", todos eles, ou quase todos eles, contando com o talento de outros montes-clarenses ilustres, como Hermenegildo Chaves, o inesquecível Monzeca.
Formando-se em 1951 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, o jornalista Oswaldo Antunes retornou a Montes Claros, já então em caráter definitivo, para assumir, dois anos depois, o comando do seu jornal. Como jamais se ligou a grupos econômicos ou políticos, fiel a um jornalismo exercido mais por força de uma vocação do que pelas possíveis benesses da profissão, sofreu incompreensões, amargou decepções, ingratidões e injustiças. Afinal, a tudo relevou, convencido de que nem só de espinhos são feitos os caminhos da vida.
Talvez por isto - ou exatamente por isto - a morte o levou em paz consigo mesmo. O legado que ofereceu, como já ressaltado aqui ao lado, em bela crônica de seu conterrâneo, também jornalista e também escritor Manoel Hygino dos Santos, foi a cristalina transparência de sua própria vida.
Numa das últimas vezes em que tive oportunidade de visitar Montes Claros - que considero minha segunda cidade pelos numerosos amigos que de lá me distinguem e pelo amor às serenatas que tanto a identificam com a minha doce Santa Luzia - revi Oswaldo Antunes. Como sempre, sereno, meio visionário, alma de poeta, coração de menino, exemplo para tantos que vieram depois dele exercer o jornalismo, a última profissão romântica do mundo. Agora, foi-se também o bom Oswaldo Antunes.

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Mensagem N°71206
De: Patrícia G. Ribeiro Data: Terça 1/5/2012 14:37:46
Cidade: Montes Claros

O voo de hoje de manhã para BH foi suspenso já com os passageiros na aeronave. O comandante detectou um problema no funcionamento do sistema de combustível - provavelmente um vazamento, como disse uma das passageiras. Todos que embarcariam tiveram a opção de se hospedarem num hotel da cidade. A seleção mineira de basquete feminino sub-17 estava na aeronave. O time eatava de viagem marcada para DF, onde disputará o Brasileiro, a partir de amanhã.

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Mensagem N°71205
De: verônica mayer Data: Terça 1/5/2012 00:42:40
Cidade: Montes Claros

Tiroteio agora à noite na rua General Carneiro, centro, com 4 pessoas atingidas. Pelo menos uma delas nada tem a ver com essa guerra urbana que o tráfico nos impõe - uma senhora foi atingida por duas balas perdidas- e fica a pergunta: será que teremos que viver trancafiados em casa para que os bandidos reinem nas ruas? Com a palavra a polícia, judiciário,Ministério Publico, direitos humanos, politicos...

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Mensagem N°71204
De: Hércules Data: Segunda 30/4/2012 21:35:09
Cidade: Montes Claros

Tiros e mais uma tentativa de homicídio de Duas pessoas na rua General Carneiro nos Morrinhos e uma pessoa foi atingida por uma bala perdida.

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Mensagem N°71202
De: Genival Tourinho Data: Segunda 30/4/2012 17:21:17
Cidade: Belo Horizonte/MG

Vou lançar em BH, Brasília e Montes Claros o livro “Baioneta Calada e Baioneta Falada”, onde conto fatos da minha vida parlamentar. A apresentação é do acadêmico e jornalista Murilo Mello Filho. O livro traz para os dias de hoje momentos inéditos dos bastidores da política nacional nas décadas de 60, 70 e 80, com revelações sobre JK, Tancredo Neves, Jango e Leonel Brizola. O lançamento será no próximo dia 7 de maio, segunda-feira, a partir das 19 horas, no Tribunal de Contas de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Estejam todos os meus conterrâneos montesclarenses convidados, pois não haverá convites individuais.

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Mensagem N°71201
De: Hercules Data: Segunda 30/4/2012 15:49:19
Cidade: montes claros

Quero que alguém possa esclarecer o que a empresa GLOBAL está extraindo na nossa região se é gás natural ou petróleo, pois eles depois de percorrer todas as cidades do norte de minas vindo desde Belo Horizonte, agora eles instalaram uma base na Estrada que liga Japonvar a São João da Ponte que funciona a pleno vapor e não temos nenhuma explicação do que está ocorrendo naquele local e se irá gerar algum benefício para a região.

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Mensagem N°71199
De: Hoje em Dia Data: Segunda 30/4/2012 11:26:50
Cidade: Belo Horizonte/MG

R$ 63 mil após vasectomia por engano – Lavrador que tinha dor de ouvido mas saiu estéril de policlínica de Montes Claros será indenizado, só não sabe quando – Girleno Alencar – O lavrador Valdemar Lopes de Morais receberá R$ 63 mil de indenização por ter sido submetido, por engano, a uma vasectomia. O montante terá que ser rateado entre a Prefeitura de Montes Claros e o médico Luiz Carlos Lenoir. Em agosto de 2003, Valdemar foi à Policlínica Carlos Espírito, no bairro São João, em busca de tratamento para uma dor de ouvido, mas foi esterilizado. Quase nove anos depois do episódio, que teve repercussão até no exterior, a Justiça entendeu que o erro causou ao lavrador danos corporais e psicológicos. O entendimento é o de que a prefeitura falhou ao concentrar sobre um só cirurgião todas as operações de vasectomia. O profissional, por sua vez, deveria ter checado os dados do paciente e o motivo da consulta. Valdemar, porém, deve demorar a receber o dinheiro. A prefeitura informou que a dívida vai para a lista e precatórios do município. O médico, que alega não ter culpa no caso, apresentou à Justiça um atestado de pobreza. Segundo o documento, ele não tem condições de arcar com parte do acerto. A indenização foi fixada em R$ 11 mil em 23 de janeiro de 2007. Um ano depois, foi ampliada para R$ 20 mil pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Corrigido, o valor cheque a R$ 63 mil. Agora, a 1ª Vara da Fazenda Pública mandou executar a decisão. O lavrador tinha consulta com um otorrinolaringologista marcada para 14 de agosto de 2003, devido a uma dor de ouvido. Segundo o processo, uma enfermeira chamou Aldemar Aparecido Rodrigues para entrar na sala de cirurgia de vasectomia, mas Valdemar teria entendido, por engano, o próprio nome. Ele foi despido, depilado e submetido à cirurgia sem que tivesse a identidade verificada (...)

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Mensagem N°71198
De: tparrela Data: Segunda 30/4/2012 10:08:34
Cidade: Montes Claros MG

Para Luiz ortiga Prezado colega. O acompanho ainda nas traçadas linhas deste mural,vc sabe pois sempre estamos nos falando.Desta última po´rem nãp poderia omitir ,minha
satisfação ao lembrar da viagem à Januaria.vc mesmo detem uma foto nossa e eu nos aureeo temposdentro do rio. Remeteu-me a momentos alegres de nossajuventude. Abraços com saudade da aurora das nossas vidas. Tparrela

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Mensagem N°71195
De: José Prates Data: Domingo 29/4/2012 18:48:32
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Como eram as eleições municipais

José Prates

As eleições municipais estão chegando e as crônicas de Waldyr Senna falando sobre os possíveis candidatos à Prefeitura de Montes Claros, me fazem lembrar a eleição de 1955, única em que participei ativamente como candidato a vereador e, também, com entusiasmo, na campanha do Doutor Alpheu Quadros, candidato a Prefeito pelo PSD em oposição ao candidato do PR de “Seu” Lupinho, patriarca da família Lopes Martins que tinha o apoio da UDN, de pequena expressão em Montes Claros. Nessa ocasião a campanha mais forte era no interior do município, nas fazendas e nos distritos onde se concentrava o eleitorado que os políticos chamavam de “mandiocal”, onde os eleitores não conheciam partidos políticos: votavam cegamente em quem o caudilho mandasse. Nos mandiocais estava a força do apoio dos fazendeiros donos do lugar, formando o caudilhismo que dominava a politica. Durante a campanha, lá íamos nós, eu, Deba, Neco de Santa Maria, Dr. João F. Pimenta trepados num jeep, por esse mundo a fora, enfrentando todo tipo de estrada. Em cada lugar um comício, geralmente à noite, no largo da Igreja, onde juntava gente vinda dos arrabaldes, com roupas domingueiras, trazida pelo chefe político do lugar. Eu era o orador oficial da campanha e já tinha de cor o que falar no comício, sem mudar nada. No discurso “de improviso”, atacávamos o adversário político, sem, contudo, ofendê-lo. Não queríamos criar um clima de animosidade entre nós e eles porque após as eleições, como dizia o Dr Alpheu, seria necessária a convivência tranqüila entre os partidos, seja qual fosse o vencedor, para uma boa administração municipal, pois, naturalmente, um necessitaria do outro na solução de muitos problemas. Na verdade, isto acontecia com freqüência nos municípios interioranos, distantes das autoridades governamentais. Só a união desinteressada dos chefões, era capaz de resolver os casos mais difíceis.
Essa já não era mais a chamada “eleição a bico de pena” que já havia ficado para trás, mas, ainda havia algumas irregularidades como pessoas que votavam três, quatro vezes, usando o titulo eleitoral de gente morta. Não havia fiscalização. O título não tinha retrato e ninguém pedia a identidade de ninguém pra conferir. Aliás, diga-se de passagem, que usar identidade não era habito naquele tempo e poucos a possuíam, porque, cidade pequena onde todo mundo conhecia todo mundo, identidade nunca foi necessária no dia-a-dia das pessoas. Eu me lembro quando fui removido para aqui, Rio de Janeiro, em 1957, primeiro vim sozinho, depois veio minha família. Quando vim, de trem, trouxe a identidade trancada na mala. No hotel em que me hospedei, hotel humilde, perto da Central do Brasil, quando fui preencher a ficha, pediram-me a identidade. Para espanto do empregado que fazia a ficha, tive de abrir a mala para apanhar o documento. Era assim. Então, era fácil um eleitor fazer-se passar por outro, sem problema. Houve, até, um caso hilário numa seção eleitoral do Grupo Escolar Gonçalves Chaves quando um jovem foi votar. Apresentou o titulo e o mesário foi conferir o nome do votante. Chamou o eleitor e perguntou-lhe ao ouvido, quando ele havia mudado de sexo, porque o titulo eleitoral era de uma mulher. Geralmente, esse procedimento era de jovens, muitos sem idade para votar legalmente. Não havia uma repressão sistemática porque não era um único partido que assim procedia, mas, todos eles, principalmente os mais expressivos, que eram os donos do eleitorado. O “eleitor da roça”, então, de eleição nada entendia. Vinha carregado nos caminhões, dirigidos pelos cabos eleitorais e eram deixados concentrados em lugares como o estádio João Rabello ou o Casemiro de Abreu e de lá saiam escoltados de cédula eleitoral na mão até a seção onde votavam. Em quem votou, não se interessava em saber. Foi “seu” fulano que mandou.
São sessenta anos passados, tudo mudou. A mentalidade do povo evoluiu; a lei eleitoral é outra e o cidadão adquiriu consciência política. Os currais eleitorais desapareceram. Ainda existe, em muitos lugares, o voto de interesse, mas, consciente, geralmente visando o beneficio do lugar ou proteção a empreendimentos. O voto cego, sem saber em que está votando, deixou de existir. É coisa do passado, graças a Deus.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°71194
De: Maria Lúcia Data: Domingo 29/4/2012 16:38:03
Cidade: Montes Claros/mg  País: \brasil

Faleceu na manhã de hoje 29/04 o médico e empresário da cidade de Bocaiúva-MG, Dr. Assur. A comunidade Bocaiuvense e a família UNIPAC Bocaiúva esta em luto. Nossos sentimentos a Srª Maria do Rosário (BÊ) e aos familiares.

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