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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°76351
De: Alberto Sena Data: Segunda 28/10/2013 13:26:15
Cidade: Montes Claros/MG

Sabedoria do velho na esquina da vida

Alberto Sena

No tempo em que se podia sentar à porta de casa com a família e os vizinhos a fim de bater-papo e fugir do calorão, Montes Claros fazia cem anos. Era uma cidade pacata, embora mantivesse a fama de lugar de gentes valentes, haja vista o episódio político de 1930, protagonizado por Dona Tiburtina, mulher do Dr. João Alves, que fez o presidente Melo Viana voltar para a capital de marcha a ré, na Maria Fumaça que o levara a Montes Claros. Dona Tiburtina tornou-se até personagem do jornalista, escritor e deputado federal Fernando Gabeira, no livro “Sinais de Vida no Planeta Minas”.
Ademais disso, Montes Claros, pode-se dizer, era um lugar que tinha qualidade de vida. Acredite, esse tempo existiu. Para não deixar de lembras das pessoas que não perdem a oportunidade de reclamar das coisas, os problemas sempre foram relacionados ao período das águas. Uns anos choviam bem noutros era seca brava.
Naquele tempo em que podíamos sentar nas calçadas com os vizinhos aconteciam de vez em quando um e outro assassinato, inclusive de ordem política. Acontecia de o pistoleiro matar e fugir pra Jaíba.
Jaíba de hoje já foi um lugar onde se podia refugiar e na maioria das vezes a polícia não ousava nem ir lá. Houve inclusive, na década de 60, o famoso caso do posseiro Saluzinho, que enfrentou homens do 10º Batalhão e do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), de Belo Horizonte, escondido numa caverna. Jogaram bombas de gás lacrimogêneo na caverna para obrigá-lo a sair e ele só saiu quando quis. Hoje, Jaíba é sinônimo de prosperidade.
Montes Claros d’agora não dá nem para comparar àquele tempo em que se podia sentar com os vizinhos nas calçadas. O intento nem é fazer comparações, mas lembrar da existência de um tempo assim para que as pessoas possam idealizar algo novo para resgatar a qualidade de vida da cidade.
As cidades grandes precisam parar de crescer. E as médias e pequenas convém ficarem como estão porque não é a expansão horizontal ou vertical sinal do verdadeiro progresso de uma cidade, e sim, como a cidade é cuidada para o bem-estar dos seus habitantes.
Paradoxalmente, Montes Claros é linda vista do alto e mais no fim da tarde quando as luzes se acendem. Nesse momento se pode constatar a expansão horizontal e vertical da cidade.
Mas o progresso não deve ser medido baseado só na economia. Antes é melhor ser do que ter. A sociedade que conjuga o verbo ser certamente colherá por acréscimo os frutos econômicos.
Montes Claros possui lindo nascer e pôr do sol. Os mais bonitos do planeta. Nos arredores da cidade há muito que fazer e divertir, mas a urbe em si não oferece condição aos cidadãos de transitarem pelas ruas em segurança.
A insegurança pública é um fator preponderante. Ela estimula o preconceito. Gera o medo. E até mesmo alucinações em pessoas que desconhecem a força do temor. “O que tememos acontece”, dizia um velho deitado na esquina da vida.
O que fazer para melhorar Montes Claros com as suas estreitas ruas abarrotadas de carros, motocicletas, bicicletas e, sobretudo gente da terra e de vários lugares de Minas e do Brasil? A pergunta salta, inopinadamente em busca de resposta. Quem tiver uma dê um passo à frente.
Como tudo abaixo de Deus está relacionado com a política, que tal reunir a uma mesa redonda um grupo de pessoas amantes da cidade, independentemente de partido político, a fim de trocar ideias sobre ações para tornar Montes Claros um bom lugar onde viver?
Um plano diretor é preciso, diria Fernando Pessoa se fosse mais da terra do que do mar. Porque é necessário, deve ter precisão, tendo em vista a Montes Claros das próximas cinco décadas. Pensar hoje nisso e tomar atitude nesse sentido é a mesma coisa que projetar o futuro.
Quem ama verdadeiramente a cidade deve agir agora, porque o tempo em que se podia sentar nas calçadas com os vizinhos é só uma lembrança. No máximo poderá servir de parâmetro para ideias novas.
Nesse mundo movido pela tecnologia, considerando o que desponta na linha do horizonte da vida dos que aqui estão e muito mais na daqueles ainda no útero materno, urge repensar Montes Claros. “Antes tarde do que mais tarde”, como dizia o velho deitado na esquina da vida.

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Mensagem N°76350
De: Leila Data: Segunda 28/10/2013 11:41:49
Cidade: Montes Claros

Não queria deixar de relatar. Ontem, por volta das 17 horas, andei pelo calçadão alto da avenida Sanitária, na altura do chamado ora "triângulo da impunidade", ora "triângulo da segurança", dependendo do que acontece ali, no momento. Fiquei espantada com uma cena urbana: numa picape, ia uma moça loira, razoavelmente bem aparentada. A carroceria estava tomada de alto-falantes, aos montes, e ela desfilava com o som muito alto. Queria chamar atenção, como fazem os rapazes? Mas, segundo psicólogos, esta manifestação é própria de homens com disfunção sexual, com baixo apreço por seu desempenho. Terá o fenômeno migrado para as mulheres, embora seja um único caso? (...) Não é preconceito. Apenas chamo a atenção para o fato de estarmos perigosamente resvalando, cada dia mais, para comportamentos absurdos, sem qualquer respeito pelo outro, pelo direito dos outros, por regras mínimas de civilidade. Uma pessoa, especialmente uma moça, que monta no carro e eleva caixas de som a níveis insuportáveis de barulho está querendo dizer alguma coisa, e o que quer que seja não pode ser saudável. O trecho estava imundo, com cacos de garrafa, fezes pelo calçadão e inequívocos sinais de ali se faz uso ostensivo de drogas, especialmente nas madrugadas, onde uivos humanos repercutem pela redondeza. Como o local é dos mais agradáveis de Montes Claros e a PM, em boa hora, quer transformá-lo em "triângulo da segurança", é preciso tomar medidas para que não ocorra uma recaída em direção à volta do "triângulo da impunidade". Ali pertinho, na Praça Godofredo Guedes, pela noite e pela madrugada, o cheiro exalado é próprio de um fumódromo de maconha, a poucos passos da Santa Casa. Residência outrora respeitável, naquele trecho, desocupada há tempos, virou um ninho de drogados. A população não sabe aonde ir com os seus filhos. Muito triste. Tristíssimo. A prefeitura precisa levantar a copa das árvores, para que passe a luz, e melhorar a própria luz, para espantar com as manifestações das trevas que insistem em adotar o local. (...) Este outro cartão postal da cidade não pode resvalar para uma cracolândia, como já foi tentado.

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Mensagem N°76349
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 28/10/2013 10:07:47
Cidade: Montes Claros/MG

PUBLIUS LENTULUS E O RETRATO DE JESUS

Wanderlino Arruda

Dizem que foi, partindo de uma carta que o senador Publius Lentulus, pró-cônsul da Judéia, endereçara a Tibério César, imperador de Roma, que os pintores do Renascimento se basearam para pin¬tar o retrato de Jesus. Essa carta estaria, até hoje, arquivada em museu da cidade eterna, mas prova provada disso ninguém pôde fazer, o que é lamentável, pois seria um documento notável de descrição de traços pessoais e psicológicos feito por um homem in¬teligente e muito observador. Ao longo do tempo, apareceram vá¬rias versões desse escrito, sucintas, completas, mas todas bastan¬te coerentes entre si, de modo a conservar a validade e uma possí¬vel origem verdadeira. O mais interessante texto veio inserido em velho livro da literatura portuguesa, em que o autor diz haver co¬piado da obra medieval, Vita Cristi, editado em língua arcaica, o que lhe dá um sabor todo especial, curioso e riquíssimo em valores filológicos e semânticos. "Existe atualmente na Judéia um homem de uma virtude singular, a quem cha¬mam de Jesus Cristo; os bárbaros têm-no como profeta; os seus sectários o adoram como sendo descendido dos deuses imortais. Ele ressuscita os mortos e cura os doentes, com a palavra ou com o toque; é de estatura alta e bem proporcionada; tem semblante plácido e admirável; seus cabelos de uma cor que quase se não pode definir caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e derramam-se-lhe pelos ombros, com muita graça, separados no alto da cabeça à maneira dos nazarenos." "Sua fronte é lisa e larga e suas faces são marcadas de admirável rubor. O nariz e a boca são formados com admirável simetria; a barba, densa e de uma cor que cor¬responde à dos cabelos, desce-lhe uma polegada abaixo do queixo e, dividindo-se pelo meio, forma mais ou menos a figura de um forçado". "Seus olhos são brilhantes, claros e serenos, e o que surpreende é que resplan¬decem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu sem¬blante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, chora, faz-se amar e é alegre com gravidade. Tem os braços e as mãos muito belos". "Ele censura com majestade, exorta com brandura; quer fale, quer chore, fá-lo com elegância e com gravidade. De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jeru¬salém; sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e maravilham. Nunca o viram rir têm-no, porém, visto chorar muitas vezes. É sóbrio, muito modesto e muito casto. Enfim, é um homem que, por sua beleza e perfeição, excede os outros filhos dos homens". No texto medieval, porém, há mais explicações, definindo cores e si-tuações. Por exemplo: "os seus cabelos erã de avelhaã madura e chega¬vã aas orelhas yguaes e chaãos e dally ao fundo quanto quer crispos e puros e cobriã e avanavã sobre os ombros. A testa chãa e muy clara e a façe sem enverrugadura nem magoa: a qual aformosentava a vermelhidon temperada". Pelos dados, não é difícil concluir que os desenhistas e pintores do final da Idade Média ou já do pleno Renascimento não tiveram muita di¬ficuldade em traçar o que, em termos modernos, poderíamos chamar de o primeiro retrato falado da história de uma personalidade realmente univer¬sal. E eterna! Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°76348
De: Fernando Amaral - Data: Segunda 28/10/2013 08:08:14
Cidade: Montes Claros/MG

"JOSÉ CORRÊA MACHADO nasceu em Montes Claros, MG, no dia 28 de outubro de 1933. Faleceu na mesma cidade aos 14 de fevereiro de 1999. Filho caçula do...."

Esqueceu de falar do Dr. Machado, o patrão... Como empregador, o biografado foi um excelente patrão, que se preocupava com a seleção dos melhores profissionais para trabalhar para ele e sua Construtora Casagrande. Não só isso, nas entidades em que ele presidiu ou fez parte da diretoria, todos lembram dele com respeito e admiração, sobretudo pela seriedade e correção em tudo o que se envolvia. Mas era também muito educado e atencioso com todos os funcionários que lidava, apesar de ser uma pessoa bastante sisuda. Era muito cortês e cordial com todos. Apenas em momentos de intimidade, se revelava todo o ser humano que era, mas exigia discrição de todos, acho que até da própria família, a quem era muito dedicado. Seu sócio, Dr. Márcio Machado Lafetá, na MM Arquitetos, era quase um pupilo e os funcionários da Construtora Casagrande, os do escritório, Sr. Procópio (contador e gerente administrativo) e Ivanilde (secretária e braço-direito) completavam o enxuto quadro de pessoal que ele tão bem soube montar. Conheci alguns empregados da construtora, todos excelentes profissionais, dos serventes de pedreiro aos próprios pedreiros, eletricistas e auxiliares. Tudo gente honesta e trabalhadora, que passaram pelo crivo da seleção pessoal do Dr. Machado. Ainda tenho algum contato com um ou outro deles até hoje. Teodório é o único cujo nome me vem a memória neste momento, pois foi meu cliente até pouco tempo, quando cuidei de um inventário de seu interesse. Voltando ao Dr. Machado, eu achava que ele seria bom para Moc, se fosse Prefeito, tanto que votei nele para vereador, para o lo. mandato, torcia que ele fosse candidato, não sei porque não vingou. Ah, só para finalizar, acho que a Rodóviária feita por Toninho Rebello é projeto dele, mas não sei com certeza e acho que foi a construtora dele que construiu, deveriam pesquisar isto, só para esclarecer... Tenho orgulho de ter vivido tão próximo a ele e de ter sido seu contemporâneo. Homens deste naipe estão rareando... Mas se antes eram abundantes, hoje, sei que ainda existem, mas nenhum me vem à memória, neste instante... com o perdão dos inúmeros cidadãos que conheço, e não são poucos...

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Mensagem N°76347
De: Helio Data: Domingo 27/10/2013 00:31:17
Cidade: Montes Claros

Não é só a area central da cidade que tem o previlégio de não conseguir dormir por causa do barulho de aparelhos sonoros. Aqui no bairro Antonio Pimenta, já passa da meia noite e estamos sofrendo com a falta de educação de(...).

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Mensagem N°76346
De: João Carlos Sobreira Data: Domingo 27/10/2013 15:49:31
Cidade: BH

Machadinho,
Muito boa e oportuna a crônica que Haroldo Tourinho escreveu sobre o colega contemporâneo e grande amigo arquiteto José Corrêa Machado. Tudo que ele escreveu ainda é pouco, pela importância que o homenageado exerceu em todos os campos de atuação que participou na sua breve vida. Há, apenas, uma pequena ressalva que gostaria de fazer, a bem da verdade, na sua extensa relação de projetos arquitetônicos listada pelo colunista. Quando a diretoria da Sociedade Rural houve por bem construir um clube no Parque de Exposições João Alencar Athayde como sua sede social, o próprio Machado sugeriu fazer um Concurso de Projetos a ser realizado com a participação apenas dos arquitetos residentes em Montes Claros. Ficou combinado que o Presidente Fábio Rebello convocaria os arquitetos participantes a fim de, em uma reunião com alguns diretores da Rural, tratarem dos termos do regulamento do concurso. Na reunião ficou decidido que cada arquiteto participante receberia em dinheiro uma cota de participação e o projetista vencedor, um percentual do valor de projeto calculado pela tabela do IAB. Essa redução do valor do projeto, foi uma maneira encontrada pelos arquitetos para ajustar à realidade o preço do projeto, já que os parâmetros da tabela do IAB não coadunam com os da região. A comissão julgadora foi formada por membros da diretoria da Rural e da AREA. Ficou definido que Machadinho não participaria do concurso (a pedido dele), por ser diretor da Rural e que ele seria o Presidente da Comissão Julgadora. Ah, a propósito: o projeto vencedor foi, com muito orgulho, o meu.

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Mensagem N°76345
De: José Prates Data: Domingo 27/10/2013 12:48:56
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

A TRANSFORMAÇÃO DE MONTES CLAROS

JOSÉ PRATES

Eu posso dizer com convicção que não conheço a Montes Claros de hoje, nem sei quais os costumes adotados agora, pela sociedade local. Conheci e ainda tenho na lembrança, a Montes Claros que me recebeu, ainda, na adolescência e em que vivi parte de minha vida; onde recebi como esposa uma montesclarense ou montesclarina, constituindo uma família abrigada num lar tipicamente montesclarense onde nasceram os nossos filhos. Não era essa cidade que ai, está. Era outra. Uma cidade grande porque nunca foi pequena. Já nasceu grande. Ainda arraial, era líder no comércio regional. Foi crescendo com a chegada de mais e mais gente que procurava emprego e negócio e não demorou muito, foi elevada a vila em outubro de 1831. A fama foi correndo atravessando territórios até chegar muito longe, atraindo muita gente. Ai, então, ninguém segurou mais. O tempo foi passando, mais pessoas foram chegando e a importância do lugar aumentando até tornar-se o centro comercial da região, o que lhe fez elevar-se à cidade em 1857. Não parou não. Entrou no século vinte com mais vontade de crescer e o esforço de Francisco Sá, filho da região, então Ministro da Viação e Obras Públicas, trouxe a estrada de ferro em 1926, final do Governo de Arthur Bernardes. A facilidade e rapidez do transporte ferroviário atraiu o migrante nordestino com destino a São Paulo. Até então, São Paulo, pela grande distancia, era o fim do mundo para o nordestino. Embora o considerassem o eldorado, poucos arriscavam-se a alcança-lo pela falta de transportes. Quem se dispunha a fazê-lo, antes de partir, confessava e comungava se despedindo da família e dos amigos como se fosse para outro mundo.
Com a estrada de ferro funcionando, o movimento foi sempre aumentando, o comércio foi crescendo, fazendo nascer uma grande rede de lojas de tecidos, de ferragens, de louças e, também, farmácias. Aos poucos, outras melhorias foram chegando e não demorou a cidade ser muito bem servido por uma rede bancária eficiente; eletrodomésticos, vestuários, etc. Industria, praticamente, não existia. Na educação, sempre foi referencia. Ginásios, colégios e Escolas Normal não faltavam, estavam à disposição da juventude não só montesclarense, mas, também, dos arredores. Na área de informação, tinha dois jornais com repórteres de rua publicando reportagens e uma emissora de rádio. Com tudo isto, era uma cidade tranqüila habitada por gente tranqüila. A insegurança que já existia nas grandes cidades, em Montes Claros era, apenas, notícia. Era uma cidade alegre numa terra pacifica. Era a cidade gostosa com jeito sertanejo. Transitar pelas ruas, sozinho, a qualquer hora do dia ou da noite, não havia qualquer problema, nem qualquer perigo. Era costume social o cumprimento quando as pessoas cruzavam-se nas ruas. Às vezes, até paravam para um abraço. Era essa a Montes Claros que nos adotou como filho, nos preparando para a vida; foi nessa Montes Claros tranqüila, sertaneja humilde, que nasceram meus filhos. Hoje é uma metrópole conhecid no país inteiro, mas, perdeu aquela beleza da inocência sertaneja, perdeu a poesia do sertão para envolver-se de corpe e alma na economia que lhe transformou. Com tudo isto, nós nos orgulhamos de seu progresso e dizemos sempre com prazer que somos monteslarenses

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°76344
De: Morador Data: Sábado 26/10/2013 16:12:14
Cidade: Montes Claros/MG

Sáb 26/10/13 - 10h - Bateria de carro descarrega e ladrões, armados, assaltam o dono na porta de casa; depois, entram na casa e finalizam o "serviço"
O Bairro Cândida Câmara é citado 2 vezes nesta notícia, o São José e o Alto de São João uma, mas é toda a cidade que sofre a humilhação e a opressão dos criminosos, que ficam impunes, soltos e nós, cidadãos do bem, trabalhadores e contribuintes de impostos, estamos presos e correndo riscos diversos quando "ousamos" sair ou abrir o portão de casa e abrir, fechar ou trabalhar no ponto comercial. É muito difícil.

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Mensagem N°76343
De: Davidson Caldeira Data: Sábado 26/10/2013 12:26:54
Cidade: Montes Claros/MG

JOSE CORREA MACHADO, O ARQUITETO. Muito interessante a cronica de Haroldo Tourinho sobre a vida do grande arquiteto Machado. Conheci o colega Machado quando por volta de 1993 ele me procurou na prefeitura, onde eu exercia a chefia da divisao de urbanismo, e ele precisava urgente de uma declaração da prefeitura de interesse da Coopagro , que ele presidia na época. Prontamente o atendi. Anos mais tarde ele assumiu a SEPLAN e me convidou para a chefia da divisão de engenharia e entao pude constatar a grande competencia e a visão de planejamento que ele tinha pois nossa equipe planejou , e projetou as avenidas Jose Correa Machado, Vargen Grande e Bicano e tambem a via urbana que seria implantada no local dos trilhos da linha férrea, alem de diversas obras escolares , asfalto etc. Foram tempos que a cidade de Montes Claros progrediu muito no quesito infraestrutura e o DR Machado em muito contribuiu para isso, apesar de nos deixar repentinamente seus projetos e suas ideias estao ate hoje para serem construidas. DAVIDSON CALDEIRA, arquiteto e urbanista

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Mensagem N°76342
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 26/10/2013 11:54:22
Cidade: Brasilia-DF

Aqui em Brasilia-DF na 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente – são vários eixos temáticos na discussão sobre Resíduos Sólidos. Varias cidades do Brasil com deficiência, pelo visto Montes Claros é uma das piores. Situação que não melhorar breve estaremos em ultimo lugar em organização e em primeiro em lixao a Céu aberto. Em breve mais comentários.

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Mensagem N°76341
De: Polícia Militar Data: Sexta 25/10/2013 18:22:43
Cidade: Montes Claros/MG

Está em andamento manifestação na Avenida Geraldo Ataíde próximo ao Hospital São Lucas na cidade de Montes Claros. Informações preliminares dão conta de que a manifestação ocorre em represália à possível instalação de uma faixa exclusiva para ônibus naquela avenida. Estas informações são apenas as colhidas até o momento. Outros dados seguirão na sinopse de amanhã.

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Mensagem N°76340
De: João P. Data: Sábado 26/10/2013 11:03:22
Cidade: M. Claros

Ontem à tardinha, houve manifestação na avenida Geraldo Atayde contra o projeto da prefeitura de impedir estacionamento no trecho entre o Alto de São João e trevo da Avenida Sanitária. O projeto é criar uma faixa exclusiva para ônibus. Os descontentes queimaram pneus e protestaram, na altura do prédio da Codevasf e do Hospital São Lucas. A PM foi chamada e fechou a área. Os bombeiros chegaram para apagar o fogo.(...)

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Mensagem N°76338
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Sexta 25/10/2013 16:59:40
Cidade: Montes Claros/MG

JOSÉ CORRÊA MACHADO nasceu em Montes Claros, MG, no dia 28 de outubro de 1933. Faleceu na mesma cidade aos 14 de fevereiro de 1999. Filho caçula do casal José Corrêa Machado e Gabriela Prates Costa, teve como fato marcante na data do nascimento o falecimento do pai, de quem herdou e honrou o nome ao longo de sua trajetória de vida. O pai, advogado, cidadão dos mais ilustres de Montes Claros, líder de diversas iniciativas públicas na sua época, eleito vereador chegou à presidência da Câmara e, quando da revolução de 1930, a prefeito municipal. A mãe, dona Bela, viúva ainda nova, viu-se repentinamente à frente de numerosa prole, assumiu as lides rurais administrando a fazenda Carrapato, propriedade da família, depois a parte que lhe coube por herança, denominada Mangues. Bebela, como a chamavam os íntimos, teve com o marido dez filhos: Múcio, Célia, Dália, Marta, Décio,Terezinha, Ruy, Lúcia, Ernesto e José.
Machado viveu infância feliz, sempre a brincar com irmãos, amigos e primos nos quintais da Montes Claros de então ou na fazenda dos Mangues e nas chácaras João Congo e Vargem Grande, dos seus tios Jair Oliveira (dona Sinhá) e Joaquim Costa (dona Elisa), a quem adorava. Adolescente, passou a trabalhar com o cunhado, Antônio Rodrigues (Célia Machado), proprietário da refinada loja de artigos masculinos A Primavera. Dona Bela Costa, com oito filhos para criar (Marta e Ernesto haviam falecido ainda crianças), não podia e não dava moleza. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°76336
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 25/10/2013 10:54:45
Cidade: Montes Claros/MG

Veículo capota e deixa cinco vítimas feridas em Montes Claros - Na noite desta Quinta-feira (24) os bombeiros do 7º Batalhão, com sede em Montes Claros, Norte de Minas, atenderam uma ocorrência de capotamento de veiculo com cinco ocupantes, na Avenida Sidney Chaves, região central da cidade. As equipes de bombeiros utilizaram equipamentos de salvamento terrestre e de altura para resgate das vítimas que encontravam-se no canal do córrego que corta a avenida.
O veiculo de passeio, com placa de Manga/MG,seguia na Avenida sentido centro/ bairro, quando o mesmo perdeu o controle direcional, chocando se contra uma grade de proteção e despencando de uma altura de 8 metros. Com o impacto da colisão, as vitimas foram projetadas para fora do veículo. Das vítimas, quatro apresentava escoriações múltiplas e estavam conscientes e orientadas. Já o condutor apresentava TCE grave e estava inconsciente. Todas foram encaminhadas para o Hospital Santa Casa, sendo que o condutor em estado grave. O atendimento às vítimas no local foi realizado em parceria entre o Corpo de Bombeiros e o SAMU.
Foram empenhadas nesta ocorrência 05 viaturas operacionais e 11 bombeiros.
Vítimas: Gustavo França de Moura, Breno Leão Alves, Amilton César Neves de Arantes, Matheus Lottar, Fernando Túlio Alves Moreira

Samu - Às 19 horas desta quinta-feira, 24/10, a unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada para atender a vítimas de capotamento ocorrido na avenida Sidney Chaves, bairro Edgar pereira, em Montes Claros. Gustavo França de Moura, 21 anos, sofreu escalpelamento na região temporal e dor intensa. Após receber os primeiros atendimentos, ele foi conduzido à Santa Casa para exames e avaliação. Breno Leão Alves e Hamilton Cesar de Arantes, ambos de 20 anos, e Fernando Túlio Alves Moreira, de 25 anos, sofreram ferimentos leves e escoriações e, após receberem os primeiros atendimentos, foram conduzidos pela unidade do SAMU ao hospital universitário Clemente de Faria para exames e avaliação.

O Tempo - Carro cai em córrego de 8 metros e deixa quatro feridos em Montes Claros - Uma das vítimas socorridas pelo Corpo de Bombeiros foi internada no Hospital de Santa Casa com Traumatismo Crânio-Encefálico - Camila Kifer - Quatro universitários ficaram feridos após o carro em que estavam cair em um córrego, de 8 metros, na noite desta quinta-feira, em Montes Claros, na região Norte de Minas. De acordo com os bombeiros, uma das vítimas foi internada no Hospital de Santa Casa com Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE).
Os quatro seguiam em um veículo pela avenida Sinidey Chaves, no bairro Alice Maia, para a Faculdade Santo Agostinho, no Centro da cidade, na noite desta quinta. Um dos estudantes, de Engenharia de Produção de Alimento, que conduzia o veículo perdeu o controle da direção do veículo depois de ser fechado por um ônibus. Em seguida, o carro bateu em uma mureta de proteção e caiu no córrego, de 8 metros, às margens da via.
Participaram do salvamento das vítimas uma viatura do Corpo de Bombeiros, uma do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e uma da Polícia Militar. Três dos quatro estudantes foram conduzidos para a unidade de saúde com lesões leves. O quarto foi encaminhado em estado grave e internado com TCE.

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Mensagem N°76335
De: Jose Roberto Fonseca Data: Quinta 24/10/2013 14:54:56
Cidade: Montes Claros/MG

Em relação a mensagem nº 76334, merece uma atenção especial da Polícia Militar. Pois na semana passada foi roubado um veículo GOL 1996 PLACA JMD 8988, do meu primo próximo ao São Lucas. (...)

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Mensagem N°76334
De: Feliciana Data: Quarta 23/10/2013 20:07:26
Cidade: Montes Claros

Foi roubado um fiat uno placa CTE1881 nos fundos do hospital São Lucas no bairro Alto São João.Quem tiver informações ligar no 190. Obrigada.

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Mensagem N°76333
De: Brasilia de Minas Data: Quarta 23/10/2013 03:51:55
Cidade: Brasilia de Minas

O acidente aconteceu na noite desta terça-feira (22) na divisa do Maranhão com o Tocantins, um engavetamento que envolveu cerca de dez veículos na Rodovia BR-316 em Maracaçumé-MA. As vítimas estão sendo levadas para o hospital de Governador Nunes Freire, no Maranhão. O engarrafamento ocorreu devido a queimadas nas margens da BR que dificultaram a visibilidade dos motoristas. Entre os veículos estava o carro de Soró (do curral), que transportava, também: Nonato Praxedes – juiz de vaquejada –, que apesar de lesionado, passa bem; Elpídio Neto (Juiz), que sofreu lesões um pouco mais sérias, mas está fora de perigo e Paré Locutor que, infelizmente, não resistiu ao acidente. As vítimas, as poucos, estão sendo identificadas. A segunda morte confirmada é de um empresário da região. Fábio Leal, diretor do Portal Vaquejada, entrou em contato com o diretor do hospital. Dos profissionais de trabalho envolvidos, apenas Paré faleceu. Todos os outros envolvidos estão sendo atendidos e não correm perigo de vida. Os profissionais estavam na estrada rumo à Mãe do Rio, para realizarem a vaquejada do Parque Antônio Saraiva Rabelo, no estado do Pará. O mineiro Paré exerceu, por anos, o ofício de locutor, um dos profissionais mais respeitados e conceituados da categoria. Fonte: http://portalvaquejada.com.br -

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Mensagem N°76332
De: Hoje em Dia Data: Quinta 24/10/2013 08:22:44
Cidade: Belo Horizonte/MG

Locutor de vaquejada do Norte de Minas morre em acidente de trânsito no Maranhão - Milson Veloso - Será enterrado na manhã desta quinta-feira (24), em Brasília de Minas, na região Norte do estado, o locutor de vaquejada Aristides Aparecido Ferreira Rocha, conhecido como "Paré", que morreu em um acidente de trânsito no Maranhão.
Paré estava em um dos dez veículos que se envolveram em uma batida na BR-316, altura do município de Maracaçumé, na última terça-feira (22). Além dele, outros dois homens morreram no local - Manoel Moraes Lemos e Milton Lemos, naturais da região.
O corpo do locutor foi velado ao longo da noite e manhã desta quinta na Igreja Nossa Senhora Aparecida, bairro Vale das Palmeiras, na cidade norte mineira. O enterro está previsto para às 9 horas no Cemitério Municipal.
O acidente que causou a morte de Aristides da Rocha e das outras duas vítimas pode ter sido provocado pela pouca visibilidade na rodovia. Pelo menos 19 pessoas também ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.
***
(Leia mais, neste Mural, sobre o acidente com Paré)

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Mensagem N°76331
De: Elder vieira dos santos Data: Quarta 23/10/2013 17:18:09
Cidade: Montes claros  País: Brasil

Também estou triste ,sou Brasilminense com muito orgulho;Moro há muito tempo aqui em MOC,e diversas vezes tive o prazer de ver vaquejadas sendo narradas pelo nosso amigo (PARÉ),ainda tenho na mente no aniversário de Brasilinha,a sua voz inconfundivel que alegrava ainda mais a festa,abrilhantava o momento para todos ali presentes.Ele levou para varios lugares o nome da nossa cidade .Ficaremos com certeza com saudades e peço à DEUS que conforte toda a família.

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Mensagem N°76330
De: Brasilminense Data: Quarta 23/10/2013 11:57:31
Cidade: Brasília de Minas/MG

brasília de minas está de luto pela morte de um de seus filhos ilustres. faleceu ontem paré, um dos mais famosos locutores de vaquejada do brasil. morreu em um acidente automobilístico a caminho de mais uma vaquejada. que deus conforte a família. os amantes da vaquejada perderam uma das vozes mais marcantes desse esporte!

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Mensagem N°76329
De: Gilvan Marques Data: Quarta 23/10/2013 11:50:17
Cidade: São Paulo  País: Brasil

Equipe de vaquejadas de Soró sofre acidente na BR 316-MA, foram registrado oito mortos. O acidente aconteceu na noite desta terça-feira (22) na divisa do Maranhão com o Tocantins, um engavetamento que envolveu cerca de dez veículos na Rodovia BR-316 em Maracaçumé-MA. As vítimas estão sendo levadas para o hospital de Governador Nunes Freire, no Maranhão. O engarrafamento ocorreu devido a queimadas nas margens da BR que dificultaram a visibilidade dos motoristas. Entre os veículos estava o carro de Soró (do curral), que transportava, também: Nonato Praxedes – juiz de vaquejada –, que apesar de lesionado, passa bem; Elpídio Neto (Juiz), que sofreu lesões um pouco mais sérias, mas está fora de perigo e Paré Locutor que, infelizmente, não resistiu ao acidente. As vítimas, as poucos, estão sendo identificadas. Que estavam na Van de Soró, apenas Paré veio à óbito. A segunda morte confirmada é de um empresário da região. O Locutor Paré morreu no acidente

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Mensagem N°76328
De: Hoje em Dia Data: Quarta 23/10/2013 08:27:09
Cidade: Belo Horizonte/MG

Ex-prefeito prefere ficar na cadeia a sair para depor - Patrícia Scofield - Preso desde o dia 2 de julho por envolvimento em fraudes e desvio de dinheiro público, o ex-prefeito de Pirapora e Lagoa dos Patos, no Norte de Minas, Warmillon Fonseca Braga (DEM), não quer deixar a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para comparecer às audiências em Pirapora. Uma delas está marcada para esta quarta-feira (23).
Um dos motivos, classificado como “estranho” até mesmo pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Flávio Batista Leite, na decisão monocrática que negou o habeas corpus do ex-prefeito, é o “prejuízo” que a viagem traz para a “rotina” que Warmillon adquiriu na penitenciária da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele foi condenado pela Justiça Federal em Montes Claros em 26 de junho.
“A condução de um preso o retira da própria rotina da prisão. Prejudica a sua alimentação, higiene e o direito ao descanso. Sobretudo em caso como esse, em que o paciente terá que dormir fora do presídio, em trânsito, acarretando ainda mais sofrimento”, alega a defesa de Warmillon, na peça impetrada no dia 14 de outubro. Era uma tentativa de evitar que Warmillon tivesse que se deslocar até esse município na audiência de 16 de outubro, o que foi rejeitado pelo magistrado.
Outra razão apresentada pelos advogados para evitar a viagem de Warmillon é a eventual “falta de pretensão” do ex-gestor em se defender no interrogatório.
Segundo o desembargador, a autodefesa é um direito, mas o ex-prefeito “não é obrigado a fazê-lo”. “A condução até a comarca, repito, não implica obrigação de depor”, destaca Flávio Leite.
O Hoje em Dia entrou em contato com o advogado Sânzio Baioneta, mas as ligações não foram atendidas até o fechamento da edição.
Recepção calorosa espera o detido
Embora resista a sair da prisão, Warmillon Fonseca Braga deve ser muito bem recebido quando chegar hoje para depor em Pirapora. Funcionários da administração municipal, sobretudo os comissionados, ligados ao grupo do ex-prefeito, têm relatado pedidos para que compareçam até a porta do fórum, para prestar solidariedade e apoio a ele.
O ex-prefeito, conhecido como “itinerante”, foi preso em Pirapora, na operação “Violência Invisível”. Ele é suspeito de fraude em licitações dos precatórios, na coleta de lixo e por desvios em contratos de combustível.

O Tempo - Ex-prefeito de Pirapora preso por desviar verba pública não quer sair da cadeia - Defesa de Warmillon Braga alega que sair de Contagem, onde está detido, e ir ao Norte de Minas para prestar depoimento o retira da rotina, prejudicando “sua alimentação, higiene e o direito ao descanso - Aline Diniz - Suspeito de desviar dinheiro público, o ex-prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga (DEM) não quis sair da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, para depor em Pirapora. A defesa solicitou à Justiça que Braga fosse dispensado da audiência que aconteceu no dia 16 de outubro e de outras – como a que é realizada nesta quarta-feira (23) – na cidade do Norte de Minas com a justificativa de que isso prejudicaria sua rotina na prisão.
Ele está detido na unidade prisional desde o dia 24 de julho deste ano, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
Para escapar do interrogatório, o defensor de Braga, Sânzio Baioneta , escreveu em seu pedido de habeas corpus que o suspeito não pretende fazer uso de seu direito de autodefesa e que a viagem de cerca de 340 km iria tirá-lo da rotina da prisão.
O desembargador Flávio Batista Leite considerou a segunda justificativa como “estranha” e fez questão de descrevê-la na íntegra. “A condução de um preso o retira da rotina da prisão, prejudica a sua alimentação, higiene e o direito ao descanso, sobretudo em caso como esse, em que dormir fora do presídio, em trânsito, acarretando ainda mais sofrimento”, alegou o defensor.
Leite considerou que a justificativa alegada não existe e negou pedido, demonstrando perplexidade: “Ora, é isso mesmo? O preso não quer sair do presídio? Não quer dormir fora dali?”, escreveu. O desembargador ainda acrescentou que o motivo para Braga não querer sair da penitenciária deve ser outro que não o “apego” à cadeia.
Nesta quarta-feira (23), uma nova audiência está sendo realizada no Fórum de Pirapora e, segundo a Polícia Militar (PM), foi montado um esquema de segurança no local, já que a corporação recebeu informações de que haveria uma manifestação em favor do político.
A reportagem de O TEMPO Online tentou contato com o advogado Sânzio Baioneta, mas o advogado não foi encontrado para prestar esclarecimentos.
Operação Violência Invisível
O ex-prefeito foi detido durante a operação Violência invisível da Polícia federal, que ocorreu no dia 2 de julho deste ano.
A quadrilha, formada por empresas, pessoas físicas, servidores públicos e ex-prefeitos, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações a uma das empresas integrantes da organização criminosa.
Essa empresa vencia as licitações com o compromisso de fazer a compensação entre precatórios judiciais e as dívidas das prefeituras, sob o argumento de uma economia de até 30% sobre os valores devidos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), prática proibida expressamente pela lei.

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Mensagem N°76327
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 22/10/2013 17:31:59
Cidade: Montes Claros/MG

CÉLIO BARBOSA DE CASTRO

Wanderlino Arruda

Posso imaginar com a visão de imensa saudade de quando, aos meus treze anos, vi e ouvi os acontecimentos do bonito inaugurar da estação da Central do Brasil, em Monte Azul. D. Zema, nossa professora, escolheu os que ela considerava os seus melhores alunos na chamada Escolas Reunidas Mato Verde - cerca de vinte - e nos levou num caminhão de Sinhô Teles para participar de todas as festas da tarde e da noite. Foi um acontecimento inesquecível com bandeirolas dos estudantes e discursos dos engenheiros e políticos, entre estes o mais importante, o Coronel Levy Souza e Silva, a maior fama de valentia de toda a região, notável orador de nunca menos de hora e meia de discurso. Anos mais tarde, em Montes Claros, tive essas saudades em muito acrescidas quando o mais importante dos colunistas sociais do Brasil, Ibraim Sued, me disse - no Haras Pirâmide - que todas as fotografias foram batidas por ele, como enviado especial d` O Globo e da revista O Cruzeiro. Tudo isso relembro de coração, porque foi o tempo que a cidade de Monte Azul contou com o nascimento do menino que os pais registraram com o nome completo de Célio Barbosa de Castro, que viveu muitos anos de pés descalços, tanto na terra-mãe como em Montes Claros, incluindo aí as aulas no Colégio Diocesano (estudei), e as tarefas e passeios do Grupo de Escoteiros. Outras lembranças que tenho ao escrever este prefácio deste livro VERDADEIRO AMOR, do irmão e amigo Célio, é de que Monte Azul, cerca de dois meses depois das primeiras chuvas, é um dos lugares mais bonitos do mundo. Registrando esta beleza com mais precisão, é importante dizer que a geografia entre Monte Azul e Mato Verde, mercê das nuances do azul quase esmeralda das montanhas, e considerando também as tonalidades do verde e do amarelo-ouro das plantas, tudo ultrapassa em muito a graça e o charme do Pantanal, em Mato Grosso, e do Vale californiano de San Francisco, nos Estados Unidos. Não posso imaginar nada mais perfeito em termos de natureza nas minhas experiências de viagens. Nem o verde do canavial entre montanhas dos meus anos de menino em São João do Paraíso! Nascido e criado entre a beleza e a paixão de terras tão bem permitidas por Deus, Célio Barbosa de Castro tornou-se um poeta de muito mérito, mesmo não tendo conseguido estudar mais do que os cinco anos de curso primário. Bom leitor, excelente observador da vida, cérebro e coração voltados para o bem e para o bom trato, aprendeu melhor do que muita gente estudada, a precisão do bem redigir e do perfeito alinhavar e costurar as palavras tanto na prosa como na poesia. E como diz ele até com orgulho, que ainda teve a sorte de ser mineiro: "Cada um tem um destino, sorte quem nasce mineiro. Tem pureza de menino, na política é o primeiro." Vida de viajante, papo de vendedor, comportamento ético de escoteiro e de maçom, Célio Barbosa de Castro, teve sempre o maior respeito à cultura de nossa região, ao nosso modo de viver com simplicidade, ao carinho que temos com o próximo seja ele da família, da vizinhança ou do mundo. Até nas horas tristes - que todo mundo tem em algum momento - ele descreve com poesia: "Minha vida, meu sonho, meu enfadonho,/ não nunca quis seguir sozinho." ... "Quem queria namorar / menino de pé no chão?" .. Quero oração como deve ser / quando eu tiver mudado / para o Oriente Eterno. / Oração é vitamina da alma." Esteja certo, Irmão Célio de Castro, que todos nós os seus amigos e companheiros, estamos de pé e à ordem diante da sinceridade e da beleza dos seus versos. O seu livro é também nosso. Suas palavras são as nossas palavras, suas verdades terão eco eterno para com o viver e conviver a sinceridade do amor e da fé, qualidades só encontradas em um VERDADEIRO AMOR! Perfeito o Salmo 133, do Rei Davi, pai de Salomão, o mais sábio dos homens: Oh! Como é bom e agradável / é viverem unidos os irmãos! / É como o óleo precioso sobre a cabeça, / o qual desce para a barba, /a barba de Arão, / e desce para a gola de suas vestes. / É como o orvalho do Hermom, / que desce sobre os montes de Sião. / Ali ordena o Senhor a sua bênção, / e a vida para sempre. Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°76326
De: ana moreira dos reis Data: Terça 22/10/2013 17:08:56
Cidade: saõ paulo/sp

boa tarde! gostaria de pedir pelo amor de deus que me ajudem. sou esposa de (...) falecido no acidente em em 8/4/2013 em grão mogol e ate naõ tenho o atestado de óbito dele já foi colhido o material dos filhos o laudo esta pronto mas ainda naõ foi fechado por favor me ajude vai fazer 7 meses desse acidente.

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Mensagem N°76325
De: Helena Data: Terça 22/10/2013 17:03:42
Cidade: M. Claros

Montes Claros está fora das 72 cidades brasileiras que terão, até o fim do ano, a cobertura do sinal 4G, que significa de quarta geração, da empresa Vivo. A lista circula hoje e lá não consta a nossa cidade. Talvez outra empresa se lembre de nós.

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Mensagem N°76324
De: Antônio Data: Terça 22/10/2013 16:39:58
Cidade: Montes Claros

Ter 22/10/13 - 16h28 - "Era procurado pelos pobres para o atendimento das mais variadas petições. Uns queriam remédios, outros comida. Uns queriam passagens, outros uma roupa. Mas todos carentes de palavras de conforto e sempre atendidos. O que me deixou pensativo foi..."
Padre Marcos, em cuja homenagem existe o Beco de Padre Marcos, ligando as avenidas Coronel Prates e Afonso Pena. Morava na esquina de baixo, defronte ao Colégio Imaculada, e a casa onde morou acaba de ser derrubada, coisa de poucos meses. Ele me batizou, na também finada Igreja do Rosário, que ficava na Avenida Coronel Prates, onde Dr. Hermes de Paula ergueu a até hoje inacabada Igrejinha do Rosário, a atual, levantada em forma de barca. Pois bem. Este santo Padre e outro, também belga, de nome Padre Francisco (Chico) Morreau, os dois foram retirados de Montes Claros porque um novo bispo, chegado ou chegando, não admitia na sua diocese padres com famas de santo. Os dois tinham conduta de santos. Partiram, o coração sangrando. Padre Marcos não mais voltou. Morreu em S. Paulo, no interior, Águas de São Pedro sendo a cidade do desterro. Padre Chico permaneceu tempos na sua Bélgica natal, o coração vivendo no Brasil, em Montes Claros. Voltou, tempos depois. Estava cansado, velho; seu vulto de batina branca ia sempre pelas ruas, o sol escaldante, levando o guarda-chuva como cajado. Não reconhecia mais o burgo poeirento ao qual entregou a sua mocidade e sua vida. Caminhava sempre sempre para a gare da Central do Brasil, sou testemunha, para comprar passagens. Queria voltar para....Montes Claros, onde estava, e não mais reconhecia, depois do exílio que lhe doeu, em silêncio.O muito amor às vezes se comporta assim... Recebeu a maior condecoração que o Brasil reserva a um não nacional, a Medalha do Cruzeiro do Sul, e a perdeu pelas ruas, dias depois.Não precisava de medalhas. Morreu como santo, nós todos, de joelhos, ao seu redor, rezando, rezando, e como santo é lembrado, será lembrado. "Eternamente Sacerdote do Altíssimo" - estava escrito na lápide de sua sepultura, muito justo e, se apagaram a frase, como apagaram, ela resistirá dentro de nós, que somos testemunhas dos passos desses homens limpos, enormes na sua renúncia. Já o bispo, respeitável também, ficou pouco, retornou à sua terra, Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Esta história é absolutamente verdadeira, revelada por um sacerdote da mesma e alta dignidade dos outros dois, e que já não está mais entre nós, fisicamente. Todos são nossos máximos beneméritos. Para sempre, pois se cumpriram desígnios mais altos, superiores.

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Mensagem N°76323
De: Luciana Data: Terça 22/10/2013 16:24:22
Cidade: Montes Claros

Triste notícia. A rede norte-americana Walmart resolveu fechar 35 lojas no Brasil. Uma delas está em Montes Claros. Aqui chama-se Maxxi, de linha mais popular. Encerrará atividades dia 14 de novembro. Funcionou, com sucesso, onde antes foi a fábrica de óculos Sion, cujo trevo ficou conhecido pelo mesmo nome. Não se sabe ainda o destino do local, comprado do grupo econômico do ex-presidente José Alencar. O estoque do Maxxi já está sendo vendido a preços promocionais.

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Mensagem N°76322
De: Emmanuel Arthur Costa Santos Data: Terça 22/10/2013 08:39:09
Cidade: Montes Claros

o acidente do rapaz que morreu na avenida joão xxiii, eu estava presente e foi lamentável a demora do samu e do corpo de bombeiros, apesar que nada puderam fazer. isso porque o rapaz estava em alta velocidade e tentou frear e nada pode fazer, vindo a se chocar com a eco sport. pena que era um rapaz novo d e apenas 19 anos e eu ouvi o seu último suspiro antes de morrer. tentei e fiz tudo que era possível. a familia do rapaz meu sinceros pesamos e só deus para confortar a familia nesse momento

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Mensagem N°76320
De: PM Data: Segunda 21/10/2013 16:29:28
Cidade: Montes Claros

(...) A Polícia está procurando três pessoas, dois homens e uma mulher, suspeitos de praticar um roubo, ontem às 10 da noite, na Av. Donato Quintino, bairro Cidade Nova. Segundo a vítima, gerente de uma loja no Montes Claros Shopping, foi abordada dois indivíduos, acompanhados de uma mulher. Após levarem a vítima pelo braço para os fundos da loja, roubaram: as chaves da loja; chaves do cofre da loja; chave das gavetas; das portas e a quantia aproximada de R$ 2.054,05 (dois mil e cinquenta e quatro reais e cinco centavos). Em seguida os autores evadiram tomando rumo ignorado. A PM fez contato com o supervisor do Shopping, no intuito de visualizar as imagens do circuito interno, para ajudar nas buscas.

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Mensagem N°76319
De: Unimontes Data: Segunda 21/10/2013 10:55:02
Cidade: Montes Claros

Em relação à mensagem 76.311, a Unimontes esclarece que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu já no dia 15/10/13, os efeitos da decisão proferida pela Justiça local para a reabertura de inscrições para os cursos de pós-graduação na área de ciências da saúde, não estando a Universidade obrigada, assim, a proceder à retificação do edital nesse sentido. As questões discutidas na ação civil pública ajuizada pelo MPMG serão oportunamente tratadas pelo Poder Judiciário, entendendo a Universidade, no momento, que não existiria ofensa a direitos de quem quer que seja.

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Mensagem N°76318
De: Estado de Minas Data: Segunda 21/10/2013 09:26:13
Cidade: Belo Horizonte/MG

Sem fiscalização, frota de carros cresce 123% no interior de Minas - Só 52 cidades têm agentes de trânsito, o que sobrecarrega trabalho da PM - Pedro Ferreira, Luiz Ribeiro e Simone Lima - (...)Em Montes Claros, a frota cresceu 8,2% em um ano: de 160.082 mil para 173.269, média de um veículos por 2,1 habitantes. O rápido crescimento da frota, combinado com ruas estreitas, falta de educação de motoristas e de fiscalização, contribui para acidentes. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), são registrados na cidade em média 19 acidentes por dia. A maioria, segundo o Samu, envolve motocicletas, que respondem por mais de 40% da frota do município. (...)A Empresa Municipal de Trânsito de Montes Claros (Mctrans) conta hoje com 30 agentes para a fiscalização do trânsito em toda a área urbana. A presidente da MCtrans, Ivana Colen, reconhece que o número é “insuficiente”.(...) Para tentar minimizar o problema, a MCtrans promete fazer concurso para dobrar o número de agentes até o início do ano que vem. “Vamos preencher 30 vagas de imediato, mas serão classificados 90. Os outros 60 serão chamados posteriormente”, diz a presidente da empresa.

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Mensagem N°76316
De: César Data: Segunda 21/10/2013 09:49:11
Cidade: BH

Vai ser sepultado às 16h de hoje, em Caratinga, sua terra de escolha, o corpo de Eurico Gade, que foi presidente da Associação Mineira de Rádio e TV. Aos 74 anos, estava internado há cerca de 100 dias, em função de um AVC. Eurico nasceu em Teófilo Otoni.

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Mensagem N°76315
De: Antônio Dias Data: Domingo 20/10/2013 13:11:16
Cidade: Augusto de lima

Primeiro, a explicação necessária, do Wikipédia, em seguida o comentário:
"Curimataí é um distrito do município brasileiro de Buenópolis, no interior do estado de Minas Gerais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 2 130 habitantes, sendo 1 155 homens e 975 mulheres, possuindo um total de 857 domicílios particulares.1
Foi criado pelo decreto de 14 de julho de 1782, então pertencente a Diamantina.2 Pela lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, passa a pertencer ao município de Buenópolis, que foi criado a partir do mesmo decreto.3
Situada em um vale entre a Serra de Minas e a Serra do Cabral, a pequena cidade é abrigo de um dos maiores afluentes do rio das velhas, o rio Curimataí. Rica em belezas naturais, possui várias cachoeiras, águas termais e é uma das portas de entrada para o Parque Nacional das Sempre-Vivas. O nome dado ao distrito tem etimologia indígena, e significa "rio dos curumatãs, peixe de escamas e de carne saborosa". Provavelmente há alguma relação com o grande número de cachoeiras e cursos d’ água da região.
HISTÓRIA
Uma das hipóteses para o surgimento do distrito em meados do século 18, entre os anos de 1760 e 1770, é a construção do curral da contagem de gado, que funcionava como entidade alfandegária. A região era responsável pelo abastecimento do distrito, o que explica a ocorrência deste ponto de fiscalização. Outra suposição levantada é de que os primeiros habitantes do local eram sonegadores de impostos referentes à extração de diamantes e ouro da região do Arraial do Tejuco.
Um relato do viajante e naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire em 1817 descreve o que viu no início do povoado:
“De todas as povoações por onde passei desde o começo da viagem pelo sertão, Curimatahy foi a única em que vi jardins, os vegetais aí plantados dão a essa localidade um ar de frescor que não possuem Contendas (hoje Brasília de Minas), Coração de Jesus, etc. Mas é preciso convir que os habitantes de Curimatahy são favorecidos no que respeita à água: pois que correm da montanha vários regatos, que deslizam em volta da povoação, entretem nela um pouco de umidade e fornecem os meios para fazer irrigações”
Ainda hoje Curimataí conserva algumas características do início de sua ocupação - ruas de terra batida e grama, casas que mantêm o mesmo material de sua construção e outras que preservam a fachada típica das casas mineiras do século 18 e 19.
Antigo povoado da região dos diamantes, pertenceu originalmente à Vila do Príncipe, hoje cidade do Serro, também pertenceu a cidade de Curvelo, antes de ser integrado a Diamantina em 14 de julho de 1832. Em 17 de dezembro de 1938, através da lei nº 148, quando é criado o município de Buenópolis, Curimataí é transferida para este município."


Dada a rica explicação, que realça a importância histórica e antropológica da Curimatahy do sábio francês Saint-Hilaire, agora o comentário:
Minas tem 10 máximos tesouros turísticos. Dois deles estão em Buenópolos - as duas serras que se olham, no vale das quais está a cidade, pura extração da civilização diamantinense, excepcional em humanidades, história, cultura etc. Uma terceira e rara riqueza é esse distrito de Curimataí com suas águas termais e ferruginosas - e, mais que tudo, o seu mistério, uma vila exclusiva de homens e de mulheres de olhos azuis, na origem. Ali, há cerca de 15 anos, iniciou-se o aproveitamento turístico das águas quentes, pela iniciativa privada. O Sesc cogitou construir no local uma colônia de férias, mas foi ultrapassado pelo registro de exploração concedido a 4 sócios. O projeto ia se deslanchando, quando uma infração ambiental resultou em multa. O que era para ser um marco do turismo de Minas converteu-se em paralisia. O projeto está parado há cerca de 3 anos, aguardando desfecho, e toda a população de Minas, especialmente a do Norte, fica privada de uma colônia de lazer única, capaz de, em menor escala, claro, competir com Caldas Novas, por exemplo. Piscinas abandonadas, suites lacradas, restaurante fechado. E agora? Será necessário que se esgote uma geração para que tenhamos acesso novamente a este tesouro? É preciso encontrar solução para o impasse.

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Mensagem N°76314
De: Jaime Data: Domingo 20/10/2013 12:30:08
Cidade: M. Claros

Está cada dia mais intenso o tráfego, principalmente de carretas, no trecho Moc-BH. É tanto o movimento, nos dois sentidos, que passa a ser comparado com a loucura que se tornou viajar entre Moc e Francisco Sá, em direção à Rio-bahia. É preciso um mobilização urgente, forte, para conseguir a duplicação da rodovia Moc/trevo de Brasília e Moc (pelo menos até)- Francisco Sá. Ou os trechos citados se converterão em matadouros consentidos, com grave omissão dos responsáveis.

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Mensagem N°76313
De: Alberto Sena Data: Domingo 20/10/2013 12:09:02
Cidade: BH

Tipos humanos montesclarinos

Alberto Sena

Agora que Tuia virou nome de revista, ao mexer nos meus guardados me deparei com um texto publicado em 20 de janeiro de 1979, no “O Jornal de Montes Claros”, de Oswaldo Antunes e Waldyr Sena, sobre o nosso intrincado personagem.
Não li a revista – preciso de um exemplar – mas gostei da ideia. Para muitos montesclarinos vivos, Tuia foi um personagem que perambulou pelas ruas da cidade e dela fazia parte como figura humana querida.
Montes Claros daquela época acolhia emigrantes vindos do Nordeste e indo para São Paulo. Por alguma eventualidade, uns acabavam ficando na cidade e ganhavam as ruas, como Requeijão, Galinheiro, Tarugo, João Doido, Requebra-Que-Te-dou-Doce, entre outros.
Mas de todos eles, Tuia foi o mais querido porque ganhou fama depois que Oswaldo Antunes mandou construir uma casinha de madeira para ele na garagem da sede do jornal, na Rua Doutor Santos, 103. Era uma casa em estilo colonial, mais parecida com a sede de uma fazenda. Na primeira porta ficava o escritório do dr. Orestes Barbosa, pai de Toninho e Rui Barbosa.
Na outra porta era a entrada da redação do jornal. A oficina funcionava contigua a redação. Os textos eram entregues escritos em laudas datilografadas aos linotipistas Andrezzo e Mílton, que gravavam tudo no chumbo e depois Tião Camurça “paginava” e amarrava em volta cada página com um tipo de cordão grosso para deixar firme e evitar o empastelamento.
A casinha de Tuia na garagem do jornal precisava sempre de faxina rigorosa porque as necessidades fisiológicas ele fazia espontaneamente calças abaixo.
Quando publiquei no JMC o texto a ser transcrito em seguida, fazia sete anos que deixara Montes Claros. Morava na ocasião em Viçosa, na Zona da Mata.

ANJO, DEMÔNIO

“Para mim, àquela época menino, ele era um anjo negro e, às vezes, demônio. Lembro-me muito bem dele. Só não me recordo da data em que viveu no pátio do JMC, em frente à porta da redação. Sei que ele morava numa casinha de tábuas pintadas de azul e fazia parte do meu mundo de fantasias, embora fosse uma realidade concreta. Estava sempre ali, estirado no piso de tábuas da casinha azul ou perambulando pelas ruas centrais da cidade, empunhando seu cajado, chapéu amassado na cabeça, arrastando os pés de dedos abertos e calejados.
“Era uma figura enigmática. Nunca soube de onde viera (dizem que veio de Grão Mogol), se é que veio de algum lugar. Diziam que fora escravo e, com a abolição da escravatura, ganhara a liberdade. Diziam também que tinha mais de cem anos, e a língua cortada. Muitas e muitas vezes fiquei a pensar na sua língua cortada, imaginando sua dor, sem entender por que existe gente tão má, ao ponto de corta a língua de alguém, ainda mais sendo um pobre coitado, um homem sozinho neste mundo. Era só pensar na sua língua cortada e, para mim, imediatamente, ele se transformava no anjo negro.
“Que pensamentos povoavam aquela cabeça de cabelos ralos e brancos? Como aqueles olhos cansados viam o mundo? Afligia-me vê-lo tentando dizer alguma coisa com sua língua cortada. Intrigava-me seu nariz de ventas abertas, e sua boca desdentada. Ele, nervoso, agitando seu cajado, querendo fazer-se entender, metia-me medo – e era então que, para mim, o anjo negro se transformava em demônio. “Perna pra que te quero”, evitava vê-lo por alguns dias e, refeito, ia espiá-lo na casinha azul, pisando leve, nas pontas dos pés. E lá estava ele, o anjo negro, dormindo seu sono celestial, em meio ao cheiro forte de amônia.
“Na manhã de um domingo, dia de Praça de Esportes – hoje a minha Praça de Esportes já não mais existe, agora que perdeu os fícus que a circundava, a “boate”, que nunca foi boate – procurei-o na casinha azul e não o encontrei. Andei pelas ruas centrais à sua procura, e nada dele. Pensei: “Será que levaram ele pra tomar banho?” Infelizmente, não. (É bom que se diga que, quando o preto velho tomava banho, a notícia se espalhava pela cidade inteira).
“Alguém me deu a triste notícia da sua morte. Ele deitara numa noite no velho colchão de capim, na casinha azul, e não acordara no dia seguinte. Foi então que senti o quanto aquele homem era importante para mim. Hoje, ele, Tuia, já não me é enigmático como antigamente. Agora tenho certeza, de demônio não tinha nada. Tuia era apenas um anjo negro, em figura de gente, a se arrastar pelas ruas de Montes Claros”.

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Mensagem N°76312
De: PM Data: Domingo 20/10/2013 09:47:56
Cidade: M. Claros

​A Polícia procura de dois homens acusados de roubo na madrugada deste domingo, por volta de 3 e meia, na rua José Alves Barbosa, bairro Delfino Magalhães. Segundo as vitimas, se encontravam reunidas em frente a uma residência, quando foram surpreendidas por dois indivíduos em uma motocicleta Honda/Bros, cor preta e cinza, placa HLS-5083 (veiculo tomado de assalto na data de ontem), os ocupantes seriam morenos, um forte e outro magro, ambos de calça jeans e blusas de frio preta e cinza, usavam capacetes de segurança escuros e com viseiras, com uma arma de fogo, roubaram das vítimas: uma corrente dourada com um pingente, 02 relógios, a quantia de R$ 480,00, 02 celulares e 01 pen drive. Devido os autores estarem usando capacetes, não houve condições de reconhecimento

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Mensagem N°76311
De: 13a. Promotoria de Justiça Data: Sábado 19/10/2013 14:33:07
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Justiça determina reabertura de inscrições para cursos de pós-graduação da Unimontes na área de Ciências da Saúde - Edital de seleção exigia que as cartas de apresentação fossem assinadas por orientadores de mestrado e doutorado da própria instituição O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Montes Claros, conseguiu a reabertura das inscrições para os cursos de mestrado e doutorado da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A Justiça determinou a suspensão dos cursos e a reabertura do processo seletivo desde quarta-feira, 16 de outubro, por, no mínimo, cinco dias. A decisão considerou haver indícios de ofensa ao princípio da igualdade no edital que previa como condição para inscrição a juntada de carta de apresentação assinada por professor da Unimontes, orientador do mestrado ou do doutorado para o qual o candidato desejava se inscrever. Agora, a universidade está obrigada a aceitar candidatos que possuam carta de apresentação assinada por professor universitário, mestre ou doutor, de qualquer instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. A mudança de critérios deverá ser divulgada pelos mesmos meios de veiculação do edital. O MPMG havia considerado tal exigência inconstitucional, por impedir que candidatos indicados por professores de outras faculdades, ou até mesmo por professores da Unimontes que não fossem orientadores, efetuassem suas inscrições nos processos seletivos e tivessem seus currículos, conhecimentos e projetos de pesquisa analisados pelas bancas examinadoras. O artigo 206, inciso I, da Constituição Federal (CF) prevê igualdade no acesso ao ensino público, e o artigo 208, inciso V, da CF determina que o acesso aos níveis mais elevados do ensino público se dê segundo a capacidade de cada um. Além disso, o artigo 5º da Constituição garante a igualdade de todos perante a lei e o artigo 37, também da Constituição, prevê o princípio da impessoalidade nos atos da Administração Pública. O MPMG considerou que restringir a disputa de vaga apenas aos candidatos apresentados pelos professores orientadores da Unimontes violava as referidas normas constitucionais.
Como a Unimontes não acatou a Recomendação do MPMG de reabrir os processos seletivos, possibilitando a inscrição de candidatos apresentados por quaisquer professores, mestres ou doutores que estejam vinculados a qualquer instituição de ensino superior reconhecida, a 13ª Promotoria de Justiça de Montes Claros, curadora do patrimônio público, ajuizou Ação Civil Pública com pedido liminar para que se suspendessem os cursos até que a Recomendação fosse atendida.(...)

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Mensagem N°76310
De: Iara Tribuzzi Data: Sábado 19/10/2013 12:41:59
Cidade: Belo Horizonte/MG

"O mês de outubro está em curso e nos faz lembrar nosso tempo de criança em Jacarací, nossa terrinha, sertão baiano de sol gostoso e pouca chuva. Mês de outubro, tempo de pequi. (...)"
Oi,Sr. José Prates, Sempre leio as suas crônicas, hoje tenho duas dúvidas. Como é o mandapuçá ? Fiquei também intrigada como o gado comeria os pequis, tão cheios de espinhos. Criada em Salinas, na fazenda,não conheci de perto os pequizeiros, só via os frutos à venda, no mercado.

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Mensagem N°76309
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 18/10/2013 19:38:03
Cidade: M. Claros

Biografia de “Tuia”

Haroldo Lívio

O jornalista Luís Carlos Novaes perguntou-me se eu tinha material armazenado para escrever sobre “Tuia”, que já foi, em passado recente, uma figura mitológica da cidade. Emendando sua pergunta, disse-lhe que o personagem tinha sido meu colega de redação no O Jornal de Montes Claros, onde tinha endereço fixo. É que o diretor do jornal, o saudoso Dr. Oswaldo Antunes, condoído da situação pessoal do preto velho, que peregrinava debaixo de marquises, ao deus-dará, mandou fazer para ele casinha de madeira, tipo casa de cachorro, que foi colocada ao final da varanda, dividindo parede-meia com a redação. Daí, a razão geográfica para ser identificado como colega de redação.
“Tuia”, em toda sua pobreza e humildade, sempre foi assunto para a imprensa, responsável direta por sua celebrização como tipo popular inesquecível. Por ter sido considerado inofensivo, até certo ponto, e também por seu defeito de fala, que não lhe permitia falar mal de ninguém, foi muito focalizado pela imprensa, principalmente pelo órgão que o acolhera como patrimônio da casa. Foi uma das pessoas públicas mais fotografadas de seu tempo de cidadão montes-clarense, pelas décadas de 1950 a 1990. O querido colunista social Lazinho Pimenta, volta e meia, enfiava seu nome em alguma nota bem-humorada. Sua foto, ora dorm indo, de bico, como um bebê, ora de olhos abertos e sorrindo com a boca desdentada, ocupou páginas inteiras, em revistas de prestígio, como “Montes Claros em foco”, do saudoso Ataliba Machado, e “Encontro”, dirigida por Lúcio Bemquerer, que, parece-me, assinou uma reportagem sobre o mito, um homem que nem falava e arrastava-se esfarrapado da redação do O Jornal de Montes Claros até o Hotel São José, seu ponto de almoço.
Um colega de ginásio, Italo Colares, que sempre foi grão-mogolense, revelou-me que “Tuia” era seu conterrâneo e que o conhecera por lá, onde tornou-se conhecido como Antonio Preto. Nessa época, o nosso biografado era mais novo e tinha uma condição física melhor. Falava-se, em Grão-Mogol, que poderia tratar-se de um ex-escravo, mas essa afirmação, desprovida de prova documental, não merecia crédito. Por que, para ter sido cativo, ele deveria ter nascido antes de 1870, data da Lei do Ventre Livre, e teria completado 60 anos em 1930. Portanto, pode-se descartar essa versão de que teria sido escravo e aceitar a certeza de que nasceu durante o cativeiro de seus pais. Em sua terra, quando moço, ganhou a má fama de viver da alcovitagem. Os corações enamorados, com dificuldade para chegar à pessoa amada, principalmente havendo impedimento para isso, encarregavam-no de levar e trazer os bilhetes apaixonados. Num desses episódios de intermediação romântica, foi flagrado como alcoviteiro e tomou uma sova de criar bicho. Diz a lenda que sua língua teria sido cortada, para não revelar os nomes de outros casais a quem servira no leva e traz de cartinhas perfumadas.
Destarte, repudiado por seus patrícios, deixou sua cidade natal e partiu para o exílio em Montes Claros, que o acolheu paternalmente, como é de sua tradição de hospitalidade. Tenho a absoluta certeza de que, em fevereiro de 1953, ele já se encontrava estabelecido por aqui e com jeito de ser morador acostumado ao novo lar. Conheci-o, na Pensão São Benedito, em que me hospedava e onde ele também fazia sua refeição diária. Quer dizer, mais uma vez, que antes de sermos colegas de redação fomos colegas de hospedagem, com muita honra para este escriba. “Tuia” agia naturalmente até que a pinga de cada dia lhe subisse à cabeça, desde então. Se de barriga cheia, tudo ótimo. Porém, se bulissem com ele, ficava nervoso, pegava o porrete em que se equilibrava e dava pancadas pra todo lado. Embora não conseguisse falar, agredia verbalmente, com grunhidos, que representavam os palavrões mais cabeludos. Era um pornográfico, que dizia obscenidades por gestos e olhares, tudo fazendo crer que não se tratava de um anjo de pureza. Mesmo assim, alguns crentes costumam deixar seu símbolo, o bico de bebê, sobre seu túmulo, no cemitério do Bonfim, em agradecimento por graça alcançada. Pode, todavia, ter se santificado pela pobreza extrema, pelo analfabetismo de pai e mãe, pelo sofrimento da deficiência física, pela solidão da vida inteira. Ele poderia, muito bem, fazer uma ponta em filme de Charles Chaplin, que o acolheria como um achado e exploraria seu perfil de tristeza e poesia.

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Mensagem N°76308
De: José Prates Data: Sexta 18/10/2013 11:47:28
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

É TEMPO DE PEQUI

José Prates

O mês de outubro está em curso e nos faz lembrar nosso tempo de criança em Jacarací, nossa terrinha, sertão baiano de sol gostoso e pouca chuva. Mês de outubro, tempo de pequi. Por causa dele, gostoso e procurado, quantas vezes, mesmo debaixo de sol, lá íamos nós com os pés descalços, cesto na cabeça, junto com a moçada, enveredar pelo cerrado adentro, correndo para os pequizeiros, apanhar o pequi maduro caído no chão, antes que o gado devorasse tudo. Não era trabalho. Era diversão, difícil de esquecer. Quem não se lembra? Só quem não viveu isto. O pequizeiro frondoso, carregado de frutos, era a segurança de alimentação de muita gente que pouca coisa, além disso, tinha pra comer. Era o alimento poderoso que muita gente disputava com o gado, debaixo da árvore onde o fruto se espalhava cobrindo o chão e todo mundo alegre, passava à colher, enchendo a cesta. Eram horas de festa que em festa eram vividas. O ar enchia-se da melodia gostosa das “modinhas,” entoadas pelas moças em cantarolas com voz suave, enquanto apanhavam os frutos espalhados no chão. Os meninos, não. Esses corriam pelo mato a procura de umbuzeiro e se regalavam com a fruta que já amadurecia. Essa época do ano no cerrado, rico em frutas, não era só o pequi que atraia o povo. Outros frutos enchiam o ar com seu perfume atraindo principalmente a criançada: umbu, jatobá, cagaita, mandapuçá, pitomba, jaboticaba... eram tantas as frutas que de algumas já não nos lembramos mais. Do que me lembro com saudade é do arroz com pequi que minha avó fazia. Chegava da escola e lá estava em cima do fogão a panela de pequi à minha espera. Era um luxo. Anos e anos que não como um só pequi, mas, ainda tenho na mente o seu sabor inconfundível. Dizem, não sei se é verdade, que agora, na época do pequi, o índice de natalidade aumenta por causa de suas propriedades. Pode ser.
Que tempo bom, tranqüilo, sem atropelos. Passou! Mais de meio século ficou para trás com os momentos inesquecíveis de nossa vida. Ninguém que era como eu, menino naquele tempo, pode esquecer aqueles passeios gostosos, montados em cavalo de pau, correndo para Areia Branca buscar enfeite para o presépio ou então, aos domingos, subir a serra até o Cruzeiro e ficar, lá de cima, olhando o casario cá em baixo. Não é possível esquecer os nossos folguedos nas ruas tranqüilas, vazias de povo, que atravessamos correndo, “pegando parelha” que eu sempre perdia. Não é possível esquecer a escola, a primeira mestra, inesquecível Dona Julieta, que Deus a tenha no Seu Reino. Esquecer como, se eram momentos que nos alegravam a vida? O tempo passou; os meninos cresceram, tornaram-se homens e a responsabilidade chegou a tudo modificando, mas, a lembrança do passado está aí nos fazendo revivê-lo de vez em quando. Está aí fazendo-nos lembrar que fomos crianças e crianças felizes dentro de nossa inocência, num lar onde havia paz e amor. Aos que nos deixaram a chamado de Deus, prestamos nossas homenagens.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°76307
De: Daniel Data: Quinta 17/10/2013 21:17:19
Cidade: Januária - MG

Chove desde as 13h da tarde de hoje (17)em Januária, Norte de Minas. Começou com uma chove forte, com ventos e trovões, e continuou por toda tarde, com intensidade moderada. A chuva cessou depois das 18h, mas ainda é possível perceber o céu carregado, e há previsão de chuva para todo o final de semana na cidade.

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Mensagem N°76306
De: Edes Data: Quinta 17/10/2013 13:51:51
Cidade: montes Claros

Qui 17/10/13 - 7h43 - "Já chove em Belo Horizonte. E a promessa da meteorologia, pelo terceiro dia, é que chova em Montes Claros, a partir desta tarde, ainda soalheira, até a próxima quarta-feira. Oxalá! O céu está pedrento, ou com rabos de galo no fundo azul, antiga..."
De fato, por volta das 13 horas, uma chuva mansa e boa veio pelos montes claros, a serraria, e avançou em direção ao centro e zona leste. Chove ainda pelos lados de Juramento e Francisco Sá, com o tempo encoberto em M. Claros. Foi mais que uma chuva de apagar poeira. Molhou.

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Mensagem N°76305
De: ailson mota Data: Quinta 17/10/2013 13:27:31
Cidade: pirapora

mst invadiu a agencia do BB em Pirapora hoje manha.

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Mensagem N°76304
De: Polícia Militar Data: Quinta 17/10/2013 10:59:34
Cidade: Montes Claros

Roubo tentado a estabelecimento bancário/caixa eletrônico - A Polícia procura por quatro homens acusados de tentativa de explosão em um caixa eletrônico, na manhã desta quinta, por volta de 4 da manhã, na Av. Francisco Gaetane, bairro Major Prates. Segundo o solicitante, vigia do Posto Barral, quatro indivíduos em duas motocicletas, sem outros dados, armados de revólver, o renderam e se dirigiram ao Caixa Eletrônico que fica nas dependências do posto, onde usando artefato explosivo, tentaram arrombá-lo. Provavelmente ocorreu o acionamento do alarme e os autores evadiram deixando o artefato instalado no caixa, sem contudo violar o equipamento ou subtrair valores. O local foi isolado, sendo acionado a Equipe do Gate/8ª Cia Mesp, para avaliação e providências quanto ao recolhimento do explosivo e ainda a Equipe do BM para acompanhamento da ação. O rastreamento em busca dos autores continua.

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Mensagem N°76303
De: samuel Data: Quinta 17/10/2013 09:45:44
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Complementando a noticia da ETE-Montes Claros, passo diversas vezes pela ponte do Rio vieira na estrada da produção e o que se vê é o Rio vieira expelindo espuma branca em virtude do excesso de resíduos de detergentes, além do mal cheiro novamente presente naquele local e dá agua negra que corre; demostrando que a ETE não esta funcionando e que novamente o Rio verde esta recebendo toda carga de resíduos poluidores. A COPASA não se manifesta sobre o assunto e nem o Ministério Publico que é quem deveria estar cobrando deles a solução para o problema ou o encerramento do desconto do valor correspondente ao tratamento de esgoto cobrado de nós Montesclarences na conta de água.

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Mensagem N°76302
De: Helen Data: Quinta 17/10/2013 08:59:12
Cidade: Montes Claros

Hoje por volta das 06:00 tinha policia de choque, corpo de bombeiros, e viaturas no posto barral, alguem sabe dizer o que aconteceu?

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Mensagem N°76300
De: Hermes Data: Quinta 17/10/2013 07:41:32
Cidade: Moc

Já chove em Belo Horizonte. E a promessa da meteorologia, pelo terceiro dia, é que chova em Montes Claros, a partir desta tarde, ainda soalheira, até a próxima quarta-feira. Oxalá! O céu está pedrento, ou com rabos de galo no fundo azul, antiga promessa de chuva, a mais promissora. Um pedido, porém: que a esperada e doce chuva, amanhã à noite, deixe uma nesga no céu, por onde possa vir o clarão da lua cheia de outubro.

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Mensagem N°76299
De: Leila Data: Quarta 16/10/2013 10:54:20
Cidade: M. Claros

Qua 16/10/13 - 8h57 - O baile de hoje à noite na Praça da Matriz (no local do Palácio do Bispo) é para dizer que Montes Claros tem governo próprio, dona do seu nariz

Qua 16/10/13 - 10h - Violência chega ao marco zero de M. Claros, onde tudo começou. Briga por droga parece ser a causa

Cigarros de maconha passam de mão em mão, na Praça da Matriz, e também na presença de crianças que vão lá por qualquer motivo. Virou fumódromo, há bastante tempo

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Mensagem N°76297
De: Silqueira Data: Quarta 16/10/2013 08:56:07
Cidade: montes Claros/MG

Penso que tem de ter alguém ou instituição a quem a CEMIG responda os reais motivos desses piques de energia como o que aconteceu agora a pouco. Quando isso acontece, e tem sido com muita frequência, e ao entrar em contato com a estatal, uma atendente hora de Juiz de Fora, hora de Uberlândia simplesmente ignora o fat o. Isso é falta de respeito com o consumidor, mais do que isso, é desrespeito com o cidadão, que sem outra opção fica a merce ou as escuras.

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Mensagem N°76296
De: Silqueira Data: Quarta 16/10/2013 08:06:51
Cidade: montes Claros/MG

A COPASA que de certa forma presta bom serviço à comunidade montes clarense, falhou, quando deixou de comunicar de maneira oficial o termino da obra de tratamento do esgoto, até hoje não sabemos ao certo se esse serviço já foi concluído, se o esgoto está sendo realmente tratado, ou se o Rio Verde, que já está agonizan do em seu leito de morte ainda continua recebendo todo o esgoto da cidade. Pobre rio, que triste sina.

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