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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°79696
De: Helena Data: Sexta 3/4/2015 11:18:17
Cidade: M. Claros

"Não é feriado. É Semana Santa". Acabo de ler esta frase, erguida aos nossos olhos por rapazes e moças, na confluência das avenidas Mestra Fininha e Sanitária. Enquanto a advertência era levantada, três dezenas de jovens, que cantavam músicas de fé, formavam a frase: "Foi por você". E um rapaz, em túnica branca à nazarena, curvado na dor do personagem, carregava o lenho da Cruz, cruzando a avenida. Tudo estava dito, muito claro. Transformamos o Calvário em festas e praia, arruaças. No entanto, "foi por nós..."
Lembrei-me então do barulho, da gritaria, dos sons altos por toda a última madrugada, madrugada da Sexta-feira da Paixão, a 30 metros daquela mesma esquina, no mal afamado triangulo da impunidade, agora evoluindo para triângulo das impunidades. Ignoram tudo, impõem sua repetida e continuada transgressão, excluem as leis, negam-se ao cumprimento delas, desmoralizam as autoridades, tudo à vista de todos, e nada acontece, nada. Até quando?

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Mensagem N°79695
De: Samuel Data: Sexta 3/4/2015 09:47:01
Cidade: M. Claros

Sexta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão, típica em M. Claros, com chuviscos pela serraria norte e incomum vento oeste. Os céus colaboraram. Ontem à noite, pingou na cidade, chuva que foi forte e duradoura na região do Pentáurea. Hoje o céu veio nublado e há expectativa de alguns mais pingos de chuva, como é da tradição local na Sexta-feira da Paixão. Pela meteorologia, pobre dela, há estimativa de 2 míseros milímetros hoje, e mais alguns mais na semana que vem.
Mas o fato é que o Dia Mais Solene do Calendário Cristão entre nós está compenetrado, severo, a rigor - no que depende do Tempo, relaxado no que deriva dos homens, pobres deles. Não importa que tenham profanado, severamente, a Paixão lá no renascido e mimado e revigorado triângulo da impunidade, com o som de um barzinho arranchado no passeio, invadindo a data e a vida. E, agora, na companhia de uma boate mambembe, tosca, totalmente improvisada, sem proteção acústica e convocando uma tragédia, já de antes anunciada. Passei por lá, e vi. Todos vêem as seguidas transgressões, ...menos os que deveriam atuar no cumprimento da lei. Mais: das leis! Até os carros de polícia, antes tão frequentes por um tempo, sumiram, tomaram outras direções. Mistério que a noite da Paixão não desvenda, atingida e desventrada também ela. Que Deus tenha dó de nós.

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Mensagem N°79694
De: PM Data: Sexta 3/4/2015 09:11:10
Cidade: M. Claros

A Polícia Militar prendeu, na av. Deputado Plínio Ribeiro, uma quadrilha vinda de São Paulo, suspeita de planejar o cometimento de crimes em Montes Claros, que teve suas ações monitoradas desde o dia 01Abr2015.A ocorrência teve início quando o COPOM recebeu uma denúncia anônima dando conta que havia um veículo Fox, placa AWB4987, de Osasco/SP, que estaria estacionado no interior do pátio de um supermercado localizado na Av Dep. Plínio Ribeiro, após o fechamento do estabelecimento, o que gerou a suspeição. (...)

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Mensagem N°79693
De: Élcio Data: Sexta 3/4/2015 08:47:02
Cidade: S. Paulo

Pouca gente sabe, mas a família do governador Geraldo Alkmin, que ontem perdeu o filho mais novo num acidente de helicóptero, a família tem laços indiretos com M. Claros. A linhagem dos Marcondes, que foi proprietária da encosta dos montes claros, onde principia o bairro Ibituruna, tem parentesco íntimo com a primeira dama de S. Paulo, esposa do governador e mãe do rapaz morto ontem, de 31 anos. Vêm de longe os contatos entre Montes Claros e Pindamonhangaba, terra do governador e provável candidato a presidente da República, outra vez. O filho morto na queda do helicóptero será enterrado nesta cidade paulista, chamada abreviadamente de Pinda, bem próximo da Mantiqueira e, portanto, da divisa de Minas. O governador foi prefeito de Pinda, onde iniciou sua carreira política. Foi Mário Covas quem o içou para voos maiores. Muito antes, M. Claros e Pinda eram, como são, cidades muito próximas, em função de pessoas que vieram de lá para M. Claros. Este intercâmbio perdura, sedimentado. Pessoas de Pinda não são estranhas em M. Claros. Pessoas de Montes Claros são festejadas em Pinda. A tragédia de ontem dói nas duas pontas.

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Mensagem N°79692
De: Valter Martuscelli Data: Quinta 2/4/2015 18:01:49
Cidade: Montes claros - MG

TRONCOS NAS CALÇADAS Era comum, quando passeávamos em alguns bairros da cidade, vermos pessoas, nas tardes quentes, sentadas em troncos nas calçadas. Essa visão romântica tende a desaparecer. Os motivos são vários. Desde a insegurança que hoje nos escraviza até o fato de que alguns desses troncos remanescentes começaram a ser furtados. Eram, quase sempre, toras de madeira de lei. Com a proibição do corte elas foram adquirindo mais valor. A insegurança colocou as pessoas presas em suas próprias casas. Não se vê, como antes, as pessoas conversando em cadeiras em frente a suas residências. Diante disso, eu me lembro de uma música que o “Seresteiro do Brasil”, Silvio Cadas, cantava: “Samambaias na varanda, Lindas flores no jardim. As crianças em ciranda, No bairro era assim. Minha vila, tão tranquila, Tinha lua, tinha céu... Hoje lá não há mais nada... Onde era minha vila, Hoje é um arranha-céu"
Esse é o custo da modernidade... Hoje, eu subo no terraço de minha residência e olho ao redor. Eu tinha uma vista de 360º de toda a cidade. Hoje eu já contemplo os espigões. Prédios que começam a tampar a vista, desviar o vento e aglomerar pessoas num bairro que não está preparado para recebe-las.

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Mensagem N°79691
De: Yvonne Silveira Data: Sexta 3/4/2015 16:20:21
Cidade: Montes Claros

REENCONTRO COM O PASSADO


Por que, meu Deus, só depois de tantos anos estava eu ali, aos pés daquele que me salvara a vida?
Acreditar, com Nietzsche, que tudo sucede verdadeiramente como deveria suceder?
Mas não era hora de Nietzsche. No momento, cabia-me exatamente negar o fatalismo, agradecendo a graça concedida pelo Senhor Bom Jesus de Matozinho. Cresci sabendo que lhe devia a vida, pois, com pouco mais de um ano, desenganada pelos três médicos da cidade, naquela época, fui curada, depois da promessa feita por meu pai de levar-me ao Santuário do Bom Jesus do Matozinho, com uma oferta de cera correspondente ao meu peso.
Quanta coisa, porém, acontece na vida de cada um, para desviar-lhe dos propósitos e promessas feitas! Como os "descaminhos dos caminhos" nos levam a outros rumos!
Os anos passaram-se. Não digo quantos nem como me transformei no decorrer deles. Mas o desejo de cumprir a promessa do meu pai permaneceu. Por sentimentalismo, ou porque não se pode arrancar do peito todas as raízes das sementes ali germinadas, demorei muito a realizá-lo, sim, por negligência ou porque só agora "deveria suceder". Mas realizava-o, finalmente. Ajoelhada, chorava pelos meus mortos e pelo que morrera dentro de mim.
E agradeci. Agradeci mil vezes ao Cristo crucificado, representado naquela imagem. Crença, superstição, fé medieval, mito?
Para que negar tudo naquela hora de reencontro? Por que não crer no mistério, nos desígnios de uma vontade criadora, do Deus que não tem passado da sua onisciência, fluir a vida de cada um, os fatos sucedendo-se como deveriam suceder?
Leta, de oitenta e quatro anos, e Nininha de oitenta, assustaram-se com a visita fora de hora, mas ao saber de quem se tratava, tudo mudou. Era como se estivessem me esperando naquela hora. Abraçando-me muitas vezes, Nininha reclamava porque demorara tanto a chegar. Deixara que envelhecêssemos, quando me esperava menina e ela moça. Eu não tinha justificativa, e mais me entristecia por ter perdido tempo que
me daria alegrias maiores. E ainda havia mais coisas para reclamar. Exatamente quando me dispusera a visitar a terra de meu pai, lá não encontrava o tio Adalberto que, tendo morado
em Montes Claros, me vira nascer e crescer e também me esperava desde que para lá retornara. E o primo Frei Henrique, que não se esquece de você, que não sai daqui de casa, dizia Nininha, que alegria teria em vê-la e levá-la por toda parte.
E Leta entrava na conversa: "Ferreira foi um grande poeta". Isto ela repetia sempre, sabendo que me agradava.
Com o destino de ser gauche na vida, como Drummond, já previra que, por mais alegrias que eu tivesse no passeio, teria também tristezas. Em tudo há de ter desencontro, uma pedra.
O melhor era esquecer. Esquecer para lembrar o que procurava. A presença do meu pai ali onde nascera e vivera até vinte e seis anos, menino ou rapaz andando pelas ruas de Conceição do Mato Dentro, fazendo serenatas naquela Praça da Saudade, onde fica a "Chacrinha", e onde ficava a casa de vovô Bernardino - Teté músico, carpinteiro, sapateiro, coletor, sei mais o que - e de vovó Guilhermina. Ela eu conhecera, minha grande amiga, que também morou muitos anos em Montes Claros.
Só depois de passada a emoção e desabafo tiveram olhos para o Santuário. Eram quase vinte e uma horas e o sacristão, um preto já idoso, que nos abrira a porta, fez as explicações, em um bom português.
Construído em 1935, o atual Santuário substitui o primitivo, conservando-se, porém, quase integralmente, o altar onde se encontra a imagem do Cristo Crucificado, em tamanho natural, vinda de Portugal em 1773, e venerada como Senhor Bom Jesus do Matozinho.
Perguntei pela antiga imagem que a lenda conta ter sido encontrada por um escravo, num capão de mato, que dera origem ao culto do Bom Jesus. "Ah! Imagem viva, as que aparecem em um lugar por vontade própria, vão para Roma".
Conversa encerrada, reparei melhor na beleza do barroco, contrastando com o estilo mourisco do Santuário. O trono não tem degraus. A cruz com o Cristo ocupa toda a sua altura e, aos seus pés, as imagens de Maria Santíssima, Madalena e João Evangelista completam o quadro do Calvário, que uma luz difusa e branca e a altitude e expressão das figuras dão a impressão de cena viva, parada por instantes no tempo e no espaço. Altares, laterais, murais representando cenas bíblicas, vitrais aumentam a beleza do templo. Na fachada, de cada lado da torre, uma reprodução da "Pietá", de Miguel Ângelo. O segundo encontro com o passado deu-se pouco depois, na "Chacrinha".
A "Fonte da Saudade" (que bela é a sua história narrada pelo escritor Joaquim Ribeiro Costa no livro Conceição do Mato Dentro, Fonte da Saudade) fica dentro da pitoresca "Chacrinha", à frente da casa. E Leta: "Sua mãe brincou nesta fonte, quando veio aqui nos conhecer. Era uma criança. E tão linda".
Com a memória falhando, repetia as informações. Insistia em falar de tio Carlos, que ninguém sabe se está vivo. Mas Nininha ia desfiando o passado, lúcida, inteligente, expressiva. Era a Nininha que eu aprendera a amar, através do meu pai.
No dia seguinte, mais lépida do que eu, levou-nos pela cidade.
Subimos e descemos ruas, conhecemos parentes, eu e o mano Lívio, meu companheiro de viagem: Utsh, Ferreira, Oliveira, por toda parte. E a cidade inteira sabe quem é a "menina". Nininha, quem é o tio Adalberto e Frei Henrique, pois não é ele o "Seu Vigário"?
Cidade pequena e antiga, como todas as da época do ciclo do ouro, é Conceição, cidade culta, do melhor festival de música e de uma porcentagem insignificante de analfabetos. Deixava-a com saudades, depois de mais uma vez ter subido a colina do Matozinho para despedir-me do senhor Bom Jesus e de Frei Agatângelo, tão gentil havia sido conosco. Mas estava aprendido o caminho. Apesar das curvas perigosas da serra do Cipó, voltarei para, mais uma vez, sentir um passado que não vivi, mas que amo profundamente, por ser das minhas raízes.

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Mensagem N°79690
De: Jorge Silveira Data: Quinta 2/4/2015 14:52:10
Cidade: Montes Claros

Voto vinculado e a avalanche Tancredo


Nas eleições de 1982, que elegeriam governadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores, o governo militar caiu na besteira de criar a vinculação dos votos, acreditando que assim ajudaria os candidatos do partido do governo, o PDS. No que consistia esta vinculação?
Quem votasse num partido, por exemplo, para governador, teria que votar em candidatos do mesmo partido em todos os outros níveis. É bom lembrar que era a primeira vez que o eleitor brasileiro iria votar diretamente para eleger o governador de seu estado, direito que perdera a partir do golpe militar de 1964. Na verdade, as eleições de 1966 para governador ainda foram diretas. Como o governo militar teve seus candidatos derrotados em vários estados, acabou com a eleição direta também para escolha dos governadores, que passaram a ser nomeados. Em Minas Gerais, o último governador nomeado foi o deputado federal Francelino Pereira, na época presidente nacional da Arena, o partido do governo militar. Antes dele, foram governadores nomeados em Minas Rondon Pacheco e Aureliano Chaves. Francelino era deputado eleito com ampla votação no norte de Minas e sua nomeação acabou sendo uma vitória para a região.
Tão logo assumiu o governo, Francelino convidou Toninho Rebello, prefeito de Montes Claros, para um encontro no Palácio da Liberdade. Na visita, o governador pediu a Toninho que indicasse um nome para o secretariado que estava sendo formado. Toninho na hora teve um lampejo, sei lá, uma intuição, como contaria mais tarde para vários amigos. Em vez de indicar um nome para secretário, disse ao governador que preferia indicar o diretor geral do DER e o superintendente regional da Sudenor. Francelino aceitou na hora, pois ficava assim com uma secretaria livre para negociar com outras regiões.
Os nomes indicados foram o do engenheiro Carlos Alberto Salgado para a direção geral do DER e do economista Fábio Borém Pimenta para a Sudenor. Salgado havia sido chefe do DER em Montes Claros e, portanto, tinha muitas ligações com a cidade. Toninho o conhecia bem e sabia que ele poderia ajudar muito no programa de obras da prefeitura.
Como de fato ajudou. Na sua gestão, o DER construiu o Anel Rodoviário ligando as BRs 135 e 365. Vários convênios foram firmados com a prefeitura, para fornecimento de material para o asfaltamento das ruas, o que gerou uma economia muito grande para o município.
A Sudenor era a superintendência que fazia a ligação do estado com a Sudene. Todos os interesses da região junto à autarquia federal passavam pela Sudenor. Com um montes-clarense na direção da entidade, a região passou a agilizar seus projetos em Recife e todos os meses diversos empreendimentos eram aprovados principalmente para Montes Claros. Através de gestões da Sudenor, a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste financiou vários projetos de telecomunicações e de energia do norte de Minas. Tendo nas mãos o DER e a Sudenor, o norte de Minas ganhou muito mais do se tivesse tido um secretário de estado, que muitas vezes não pode privilegiar uma determinada região, pois sofre pressão dos deputados de todo o estado. Assim a decisão de Toninho, de trocar uma secretaria por dois órgãos de segundo escalão,
acabou beneficiando Montes Claros e a região muito mais. Intuição, sabedoria, golpe de mestre, nem Toninho nunca soube explicar direito. O que ele sempre soube é que sua administração, e, consequentemente, Montes Claros, ganhou muito com a indicação de Salgado e de Pimenta.
Mas na verdade, não era este o tema que iríamos abordar. Como dissemos no início, em 1982 o país teria pela primeira vez, depois de muitos anos, eleição direta para governador. E com voto vinculado. E para azar do partido do governo, o PDS, o candidato da oposição em Minas, pelo PMDB, era Tancredo Neves, o grande líder político da oposição ao governo militar, junto com Ulisses Guimarães. Tadeu Leite, que era vereador em Montes Claros, e com um programa de rádio muito ouvido pela população dos bairros,; vislumbrou
o que todo mundo previa: Tancredo iria promover um massacre em Minas. E como o voto era vinculado, levaria com ele todos os candidatos do PMDB, em todos os níveis. Para enfrentar Tancredo, o PDS escolheu o ex-ministro Eliseu Resende, que seria até um candidato forte em outras circunstâncias.
Mas não contra Tancredo.
Como se previa, foi um massacre não apenas em Minas, mas em todo o Brasil. O PMDB elegeu 23 governadores. Em Montes Claros, mesmo tendo feito a maior administração de toda a história do município, Toninho não conseguiu eleger seu sucessor, o vice-prefeito Crisantino Borém. Na avalanche provocada por Tancredo, o PMDB elegeu Tadeu como prefeito, José da Conceição a deputado estadual (25 mil votos em Montes Claros) e 12 dos 17 vereadores à Câmara Municipal.
De quebra, elegeu ainda o deputado federal Manoel Costa, um ilustre desconhecido que Tadeu apoiou (e que financiou sua campanha). Costa teve cerca de 22 mil votos só em Montes Claros. Com isso, quase derrotou o deputado Humberto Souto para a Câmara Federal, o que seria outra derrota terrível para Toninho, pois Humberto era seu amigo pessoal e um dos baluartes de sua administração, conseguindo liberar tudo e mais alguma coisa em Brasília para ajudar o desenvolvimento de Montes Claros.
O drama que Toninho viveu com a provável derrota de Humberto Souto é o tema da nossa próxima crônica. Mas o verdadeiro terremoto que Tancredo Neves provocou em todo o estado, inclusive em Montes Claros, na garupa do voto vinculado, tinha que ser relembrado, até para justificar a derrota que Toninho sofreu em sua sucessão, mesmo depois de uma administração fora de série.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79689
De: PM Data: Quinta 2/4/2015 07:40:28
Cidade: M. Claros

A Polícia Militar informa que realizará, na manhã de hoje, 02Ab2015, a partir das 07h30, uma operação "Blitz" de trânsito de cunho preventivo na Av. Geraldo Athayde, no sentido Centro/São João que tem por justificativa o início do feriado de Páscoa , e por objetivo a prevenção da prática de crimes na cidade, tendo por ações a abordagem a indivíduos suspeitos, além das rotineiras fiscalizações de trânsito. O comandante da operação será o 1º Ten Pereira

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Mensagem N°79688
De: Manoel Hygino Data: Quarta 1/4/2015 11:08:52
Cidade: Belo Horizonte

Cem anos de amor às letras

Manoel Hygino dos Santos

Uma jovem professora e escritora do interior brasileiro completou, com muita alegria e convenientes provas de carinho e reverências, cem anos em 30 de dezembro. Nascida em 1914, no norte de Minas, fez o curso primário em Montes Claros, e, em seguida, a Escola Normal. Transferindo-se com os pais para Brejo das Almas (o nome inspirou o livro de Drummond), hoje Francisco Sá, lecionou no grupo escolar local.
Era um tempo de ensino superior cingido praticamente às capitais ou às cidades maiores. No velho e lendário Brejo regeu classes e se fez professora de Educação Física, por dez anos. Casou-se com Olyntho Silveira, fazendeiro, com inclinação às letras. Uma união de mais de setenta anos, durou até o falecimento do marido quase centenário. O casal já se transferira para a cidade mais importante da região, grande centro econômico, mas também político e cultural, Montes Claros.
O amor sincero e entranhado inspirou um poema nas bodas de prata: “Companheiro”. “Tu és o companheiro eu escolhi/ para o fatal caminho do amor, / E o ideal abandonei por ti, / Para viver contigo o risco e a dor./ Faz vinte e cinco anos. Nem senti andar pelo caminho sedutor./ Morria aqui um sonho, outro ali./ Nós dois vivendo de esperança e ardor./ És aquele, sim, que um dia escolhi./ E não importa que a glória inconstante/ E a alma incerta se esquivem de ti./ O amor nos dá tanta felicidade/ que só desejo no supremo instante/ partir contigo para a eternidade”.
Ele, esposo e poeta, se foi. Ela ficou para continuidade de uma obra admirável. Yvonne de Oliveira Silveira se consagrou, em um meio rico de mulheres com notáveis virtudes nas letras, na história, na música, nas artes e cultura enfim. Depois, presidente da Academia Montesclarense de Letras, exerce o cargo com total devotamento e competência (além dos demais que ocupa), tornando-se vitalícia como de direito e de fato.
Presidente de Honra do Elos Clube, sócia do IHG de Montes Claros, do Rotary Clube Sul, da Academia Feminina de Letras de Minas Gerais, sócia da Academia Municipalista de MG e fundadora da de Montes Claros, comparece rigorosamente às solenidades, sempre elegante e b em disposta. Fornada em letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Montes Claros, da Unimontes, pós-graduada em Teoria da Literatura pela PUC-MG, construiu um belo currículo com uma série de atuações, inclusive em funções públicas participando de cursos na capital mineira pela UFMG e na Comissão Mineira de Folclore. Lecionou Literatura Portuguesa e Teoria da Literatura na FAFI; História das Artes no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez; entremeados esses misteres com viagens pelo país ou fora dele para congressos e seminários.
Com Olyntho, publicou “Brejo das Almas”, em 1962 e, daí para frente, jamais deixou de editar novos livros, o mais recente, “Cantar de Amiga”. Para Maria Luiza Silveira Teles, também escritora, “toda a sensibilidade e a rica interioridade de Yvonne Silveira se derramaram nessa obra cheia de beleza, que é, em si mesma, uma canção do mais puro dos sentimentos e uma elegia à própria vida”.
Sua biografia é imensa, mas se há de enfatizar a incessante produção para jornais, em verso e prosa, presença em prefácios e orelhas, em palestras e conferências, que transformaram todos os seus dias, e tudo o que faz, “numa belíssima canção à vida do ser humano”. Os cem anos de Yvonne é uma festa para todos nós, pois a ela devemos um rosário de exemplos de operosidade e de bem servir.
O mais importante a realçar neste centenário é que Yvonne continua integralmente sua vida, sem titubeios, com firme vontade, atenta a seus compromissos, a que hora e onde for, a serviço da educação, das artes, das letras, do convívio social. Para se ter uma ideia mais adequada de sua disposição, iniciou recentemente um curso de pintura no Ateliê Felicidade Patrocínio, em sua cidade, frequentado pelo que há de mais nobre e prestigiado em Minas, e por que não dizer no Brasil? Reinicia, diariamente, os eu labor porque a juventude é um estado de espírito.

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Mensagem N°79687
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 31/3/2015 09:05:23
Cidade: Montes Claros

SONHO DE SER JORNALISTA

Wanderlino Arruda

Não sei bem porque, mas ser jornalista era um sonho que eu acalentava há muito tempo, bem antes de ter-me mudado para Montes Claros, nos meus adolescentes dias de Taiobeiras, tempos de convívio com tudo que um ainda quase menino poderia sonhar. Escrever para jornais e revistas, naquela época já não me parecia uma coisa totalmente impossível, tinha cheiro de realidade, com boa marca de prazo por acontecer. Na verdade, foi de lá o bom começo, nos meus primeiros exercícios de charadismo e de palavras cruzadas, quando não me limitava à passividade das decifrações, mas indo com determinação a bem mais do que isso: passei a compor charadas e a construir os primeiros desenhos e armar as primeiras batalhas de vocábulos e siglas, encaminhando-os à Revista "Libertas", que a Polícia Militar publicava em Belo Horizonte e à "Revista da Marinha", que o Ministério da Marinha editava no Rio de Janeiro. Era uma experiência e tanto, uma grande alegria ao ver textos e nome publicados e m letras de imprensa. Aníbal Rego, amigo e companheiros de estudos, um dos melhores professores que já tive, muito me incentivou, procurando valorizar meus primeiros passos nesse tipo de atividade na imprensa. Desenhar a nanquim eu sabia de alguma forma, o que eu não sabia era datilografar, que era coisa difícil em cidade de interior. Foi aí que Ageu Almeida, outro amigo, nas horas de folga da farmácia, me deu grande ajuda, ensinando-me, corrigindo e, mesmo, passando a limpo minhas primeiras produções. Foi uma boa escola, coisa de jamais me esquecer. Depois, vendo meu esforço, meu interesse, meu pai comprou uma máquina de escrever e um método simplificado de datilografia. Foi para mim, não tenho dúvida, uma fase de encantamento e alegria. Ainda me lembro de tudo como se fosse hoje: coloquei máquina e livro em cima da canastra de madeira e couro, que havia no meu quarto, bem em frente à janela para aproveitar a claridade, e passei a gastar nos exercícios resmas inteiras de papel almaço, batendo e rebatendo as quatro carreiras de teclas - dedos das duas mãos - até adquirir razoável destreza para escrever bilhetes, cartas e pequenos relatos de acontecimentos de cada dia. Foi assim que - quase datilógrafo - cheguei a Montes Claros, em janeiro de 1951, já com meio caminho andado para trabalhar em jornal. Quando o prefeito Enéas Mineiro e médico Luiz Pires fundaram "O Jornal de Montes Claros", alvoroçado, vi abrirem para mim as portas de uma nova profissão, sentindo mesmo que o grande sonho poderia transformar-se em realidade. Nada, porém, aconteceu, porque o excesso de trabalho no comércio, as tarefas no Colégio Diocesano, a leitura de pelo menos um livro por semana, as cartas para a namorada, tudo, tudo não deixava tempo para o futuro jornalista. Na faixa dos sonhos quase reais, em um querer muito, acompanhei, mais do que interessado, a primeira fase do jornal, principalmente as polêmicas entre professor Pedro Sant`Ana e o jovem médico João Valle Maurício. Depois veio a política estudantil no grêmio do Instituto Norte Mineiro, com eleições perdidas e eleições ganhas, liderança construída quase a ferro e fogo. Foi também nesse tempo que recebi de Waldir Senna a presidência do Diretório dos Estudantes, numa velha sala da rua Doutor Santos, em frente ao Hotel São José. E daí, para quem vinha de tão longe na vida estudar de favor, o novo cargo era um brilho súbito, uma quase consagração, nome diariamente no rádio e pelo menos duas vezes por semana nos jornais. Deve ter sido por isso que o professor José Márcio de Aguiar, que não era tão meu amigo como era de Haroldo Lívio, resolveu atender o pedido de Oswaldo Antunes e me mandar para o JMC. Antes, recomendou-me o máximo de respeito à gramática, cuidados no contato com o público, e mais do que isso: nunca esperar do jornalismo a riqueza de saldos bancários, porque jornalismo teria que ser sempre um sacerdócio, ou mais do que isso. Trabalhei três meses sem ver cor de dinheiro, tudo completamente de graça e até com alguma despesa saída do meu próprio bolso. Depois, o diretor destinou ao jovem e apressado repórter o diminuto salário de mil cruzeiros, sominha que nem dava para pagar um mês inteiro à pensão de D. Duca. Um bom começo. Claro, um bom começo! Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°79686
De: Yvonne Silveira Data: Terça 31/3/2015 14:43:24
Cidade: Montes Claros

À procura do tempo perdido e da paz!

Yvonne Silveira


Eis-me de novo, após trinta anos, no Santuário Bom Jesus do Matozinho. Estou aos pés da imagem que a fé traz presente o próprio filho de Deus, para receber os pedidos de graças dos conceicionenses e de milhares de romeiros, que ocorrem ao Jubileu, esperando até milagres.
Lágrimas correndo pela face cansada e envelhecida. Também eu suplicava: Dai-me paz, Bom Jesus. Dai-me aceitação desta passagem difícil de minha vida - longa vida que me destes, pois me curastes da enfermidade que os três médicos da antiga Montes Claros decretaram incurável.
Primeira filha, com um ano de idade, meu pai, farmacêutico, já em desespero, recorreu a vós, recebendo logo a intuição: uma colher de água de meia em meia hora, até pararem os vômitos. E salvou-me, graças a vossa misericórdia.
Anos depois, cumpri a promessa de visitar-vos e agradecer.
E, agora,aqui estou, novamente, pedindo a saúde da alma doente, pela perda do companheiro de minha vida há oitenta anos.
E repetia: salvai-me, Jesus, salvai-me...
Contrita, mãos postas... e a graça fluindo, pelo poder da oração. A paz de Cristo, milagrosa paz, deu-me alento para aceitar a dor da pior perda, na sucessão de tantos anos.
Era noite. No adro do santuário, romeiros e mais romeiros, até pelos inúmeros degraus do Alto do Matozinho - nome dado à colina desde o início do Jubileu, há mais de duzentos anos, oravam, suplicantes.
Depois da celebração eucarística, descemos de carro pela rampa, eu, os irmãos Nilza e Wilson, o sobrinho Wallenstein e a prima Zaia, que ali estavam pela primeira vez.
Centenas de barracas de venda de alimentos, bebidas, até o desnecessário, contornavam a colina, espalham-se pelas ruas e a tranquila e histórica Conceição do Mato Dentro que, por dez dias, agita-se, regorgita-se como grande centro comercial e turístico com inúmeros ônibus e carros pelas ruas.
Encontrada a paz, na manhã seguinte saímos à la recheche du temps perdu, visitando a prima Tonica e Santiago, únicos parentes ainda ligados ao passado, pela convivência com nossos pais e tios, todos levados para o outro lado do mistério da criação.
E fomos puxados a fio, ou passando o filme da memória.
Os Utsh-Hermam, a mulher e três filhos vindos da Alemanha, para trabalharem na fábrica de fundição de ferro, do Intendente Câmara, no Morro do Pilar. O filho John Utsh, apaixonando-se por Maria Tereza, da aristocrática família Costa Sena, e impedido de casar por ser operário, o que não impediu de terem seis filhos, entre eles nosso avô Bernardino, casado com Guilhermina Ferreira Aguiar. Foram lembrados os filhos, Niquinho, nosso pai, e tia Cocota, de batismo Antônio e Maria, tio Dudu, Bernadino Júnior, pai de Zaia e tio Adalberto, pai de Laudelino, Lalá - o Frei Henrique, vigário da paróquia do Bom Jesus do Matozinho, por muitos anos.

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Mensagem N°79685
De: Manoel Hygino Data: Terça 31/3/2015 09:01:06
Cidade: Belo Horizonte

Sob signo da Quaresma

Manoel Hygino - Hoje em Dia

É Quaresma, período de 40 dias que começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. No interiorzão brasileiro, em minha cidade e região de nascimento, por exemplo, não poucos sequer sabiam pronunciar a palavra: mais fácil e comum era Coresma. Mas naqueles tempos idos e vividos, havia mais respeito às tradições religiosas e aos costumes longamente preservados. Nesse tempo, cumprem-se cuidadosos programas nas igrejas sob a cor litúrgica do roxo, que significa luto e penitência. No Colégio Loyola, em Belo Horizonte, haverá a exposição de “Duzentas faces de Jesus de Nazaré”, de Petrônio Bax, na capela do educandário, até 30 de abril, além de disponibilização do respectivo e belo catálogo. Poucos artistas brasileiros se dedicaram ao tema, com tamanha força pictórica, quanto esse mineiro de Carmópolis.
A quarentena do período se liga ao número correspondente na Bíblia: os 40 dias do dilúvio, os 40 dias de Moisés e de Elias na montanha, os 40 dias de Jesus no deserto antes de encetar sua vida pública e, ainda, os quatro séculos do exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, quatro simboliza o universo material, seguido de zeros, ou seja, o tempo de nossa vida na terra. A prática da Quaresma vem do século 4, com a prática de penitência, de renovação para toda a Igreja, do jejum e da abstinência. No mundo atual, muito mudou. Ao invés dos exercícios religiosos, sobretudo católicos, que prevalecem ainda fortes nos grotões, prefere-se aproveitar os dias para temporadas nas praias, nas casas de campo, até viagens ao exterior. O avião facilita.
Onde houver uma igreja pelo país afora, pequena que seja, há as comemorações até a data maior, a Paixão do Senhor, na Semana Santa, para a qual se recomenda jejum, abstinência e oração silenciosa. O foco é a contemplação dos passos de Jesus, em seu sofrimento, sua condenação, sua afixação na cruz. Os fatos representados são acompanhados pela descrição dos oradores sacros, que têm frequentemente nesses episódios o ápice de sua carreira como sacerdotes e de sua consagração como artistas da palavra e do pensamento, sob ausculta de fiéis que percorrem longas distâncias para gratas horas de enlevo espiritual.

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Mensagem N°79684
De: Jorge Silveira Data: Segunda 30/3/2015 16:15:36
Cidade: Montes Claros

A preocupação de Toninho era Humberto


Não precisava ser nenhum futurólogo para prever que as eleições de 1982 seriam extremamente difíceis para os candidatos do partido do governo, o PDS. Com o movimento nacional em favor das eleições diretas para presidente, o PMDB de Ulisses e Tancredo se fortalecera demais. E com o fim do AI-5 e a Lei da Anistia, o governo militar do presidente Figueiredo praticamente agonizava. O movimento das Diretas Já levaria milhões às ruas das grandes capitais no ano seguinte e dava para sentir no ar a vontade do eleitorado de sepultar definitivamente o regime dos generais.
O prefeito Antônio Lafetá Rebello não condenava o regime militar. Tendo sido prefeito por duas vezes durante o período em que o país havia sido comandado pelos generais, não podia se queixar do governo federal, de quem sempre tivera o apoio para a implementação de obras fundamentais ao município de Montes Claros. Em seu segundo mandato, de 1977 a 1982,mudara completamente o aspecto da cidade com o Programa Cidades de Porte Médio, criado pelo governo federal, e que destinava recursos a fundo perdido, através do Banco Mundial, para cidades médias consideradas estratégicas para o desenvolvimento do país. Montes Claros era uma delas.
Sem os recursos a fundo perdido do Programa Cidades de porte Médio a prefeitura nunca teria conseguido construir a Avenida Deputado Esteves Rodrigues, de uma importância vital para o desenvolvimento da cidade. A avenida tinha várias finalidades, entre elas o saneamento do córrego Vieira, esgoto a céu aberto que cortava praticamente toda a cidade.
Quando se projetava a construção da avenida, até os próprios projetistas - Círiaco, Machado, e outros - a consideravam um sonho. Mas um sonho que podia ser sonhado, pois havia os recursos, financeiros e técnicos, para sua construção. Toninho se debruçava nas pranchetas junto com os técnicos e imaginava o que seria Montes Claros depois de pronta a obra. Ele sabia que seria a maior obra dos últimos cem anos de história de Montes Claros.
Mas Toninho Rebello era um homem muito pragmático.
Não se deixava levar por ilusões. Ainda que não tivesse alma de político, conhecia bem o sentimento do povo. E sentia, nas eleições de 1982, que o partido que representava o governo militar, o PDS, seria irremediavelmente derrotado. Sabia que as muitas obras que realizara - e a Avenida Sanitária era a maior delas e praticamente já concluída - não seriam suficientes para ajudar na eleição de Crisantino Borém, seu vice-prefeito e candidato à sua sucessão. Com a vinculação dos votos promovida pelo governo, o tiro iria sair pela culatra. A medida, que visava favorecer os candidatos governistas, tinha sido na verdade um tiro no pé. Em Minas, com Tancredo Neves candidato pela oposição ao governo do estado, estava escrito nas estrelas o terremoto que engoliria os candidatos do PDS.
A preocupação de Toninho era com o deputado federal Humberto Souto, a quem dedicava uma especial amizade e afeição. Humberto tivera participação fundamental no sucesso de sua administração, na liberação sempre constante dos recursos em Brasília. No pensamento de Toninho, a Humberto ele teria que dedicar todos os seus esforços para ajudá-lo em sua reeleição. Com este pensamento, sem que Humberto
soubesse, Toninho reuniu alguns amigos em sua casa, para pedir a todos especial empenho na busca de votos para a reeleição de Humberto. Lembro-me bem que nesta reunião estavam Júlio Pereira, José Gomes, Geraldo Gomes, Aristóteles Ruas (que era candidato a deputado estadual), Ciríaco, Waltinho, Machado, entre outros.
No dia seguinte, eu e Júlio Pereira resolvemos ir à Fábrica de Cimento pedir uma ajuda a João Bosco, diretor da Matsulfur, para a campanha de Humberto, que até o momento se mostrava de uma pobreza homérica. Bosco, que gostava muito de Humberto, se dispôs imediatamente a ajudar. Disse-nos que mandássemos confeccionar camisas, bonés, chaveiros, o que fosse preciso para a campanha, e depois enviássemos a conta para a Matsulfur.
Saímos da fábrica numa alegria só, para a reeleição de Humberto. Resolvemos ir até a casa do deputado para lhe dar a boa notícia. Foi quando quebramos literalmente a cara. Ao darmos a notícia para Humberto, recebemos a seguinte admoestação:
-Por acaso eu autorizei vocês a pedirem alguma coisa em meu nome? Voltem ao João Bosco e digam a ele que agradeço muito a boa vontade, mas que dispenso a ajuda. Pensem bem se posso aceitar isso? E se depois de reeleito Matsulfur vier me fazer algum pedido, como farei para recusar caso eu não me sinta à vontade para não atender? Vocês não têm juízo. São dois irresponsáveis. Querem acabar comigo. Pensem bem se vou ficar nas mãos de empresários?
Este era o deputado Humberto Souto. E era exatamente por ele ser assim que Toninho estava preocupadíssimo com sua reeleição. Toninho o conhecia muito bem e sabia que Humberto poderia até perder as eleições, mas não abriria mão nunca de seus princípios. Humberto acabou se reelegendo. Na rabeira do PDS, mas chegou lá. Em Montes Claros, Tadeu ganhou a eleição, derrotando Crisantino. Tancredo se elegeria governador, preparando o caminho para a presidência. O que se daria dois anos depois, na última eleição indireta para o maior cargo da República.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79683
De: Polícia Militar Data: Segunda 30/3/2015 08:31:27
Cidade: Montes Claros

Policiais Militares nesta data, 29, por volta das 1h10min, durante patrulhamento nas proximidades do Posto Mineirão, Rua Cachoeirinha, Bairro Jardim Palmeiras, nesta cidade, foram informados que um indivíduo estaria com uma arma de fogo em punho, efetuando disparos em via pública contra um indivíduo; durante o deslocamento encontraram com um policial militar que relatou que abastecia seu veiculo no posto Mineirão, quando avistou 03 (três) indivíduos correndo atrás de um outro e um deles efetuava disparos; que após alguns disparos, percebeu quando o indivíduo que portava a arma retornou e, durante o trajeto, recarregou a arma; que neste momento o militar desembarcou do seu veículo, abrigou, se identificou como policial, abordou o autor dos disparos e ordenou que largasse a arma, contudo as suas ordens não foram acatadas pelo indivíduo, que apontou a arma em sua direção e efetuou 02 (dois) disparos. Diante da injusta agressão e risco iminente de sua vida, tendo cessado os meios de fazer com que ele largasse a arma, o PM efetuou 01 (um) disparo em direção ao indivíduo, insistindo para que ele largasse a arma. O disparo atingiu o indivíduo na região do abdome, vindo este a cair ao solo, tendo a sua arma caído ao seu lado. À chegada dos policiais militares ao local o indivíduo foi identificado como sendo I. R. S., 19 anos, possui 10 (dez) passagens pelos meios policiais, por tráfico ilícito de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo. Equipe do SAMU compareceu ao local e conduziu o indivíduo ao HPS onde ficou sob cuidados médicos. No local foi apreendido 01 (um) revólver, calibre .32, carregado com 03 (três) cartuchos, 02 (dois) deflagrados e 01 (um) picotado. Testemunhas afirmaram que viram quando o indivíduo I. R. S., disparou várias vezes em direção de uma vítima, que conseguiu fugir, bem como quando o PM se identificar como policial militar e ordenado que o indivíduo largasse a arma. O Policial Militar conduzido ao Quartel do 10º BPM, onde foi autuado, para providências de Polícia Judiciária Militar e, em seguida, liberado. A arma utilizada pelo PM, 01 (um) revólver Taurus, calibre .38, bem como os 05 (cinco) cartuchos, estando 01 (um) deles deflagrado, foram recolhidos ao Quartel do 10º BPM, estando à disposição da Justiça.

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Mensagem N°79682
De: Avay Miranda Data: Segunda 30/3/2015 08:40:20
Cidade: Montes Claros

(...) Sem perceber o perigo, muitos jovens estão colocando suas informações pessoais e de seus familiares, nessas redes sociais, aumentando a possibilidade dos bandidos se utilizarem desses dados para a prática de assaltos às suas residências e sequestros, como já vem acontecendo. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79680
De: Petrônio Braz Data: Segunda 30/3/2015 08:39:31
Cidade: Montes Claros

(...) A eleição de um membro para uma Academia requer a instauração de procedimento antecipado de qualificação, que será submetido à Assembleia Geral, que se constitui de todos os membros efetivos (como regra quarenta), Uma vez eleito e empossado, o membro investe-se na condição estatutária de perpetuidade, como define o § 1º do Art. 1º do Estatuto da Academia Brasileira de Letras. Essa perpetuidade adquire a conceituação jurídica de vitaliciedade. Assim, somente se perde a condição de acadêmico pela morte ou pela renúncia. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79678
De: Vicente Data: Domingo 29/3/2015 09:03:38
Cidade: M. Claros

Acontecimentos graves ontem à noite em M. Claros, com cenas de linchamento. Numa região agitada pelo tráfico, no Bairro Maria Cândida, na rua Visconde de Taunay, 3 homens teriam sido linchados por moradores enfurecidos. Começava a noite, por volta das 19h, quando chegaram 2 motocicletas com 4 pessoas, todas armadas. Seria um acerto de contas com os rivais. Os 4 homens atiraram contra pessoas, que resolveram enfrentá-los, derrubando os agressores das suas motos. Encurralados, 3 teriam sido linchados ali, com pedras e paus. Um terceiro foi ferido a tiros e enviado a hospital. É preciso agora aguardar o informe da PM para se saber melhor o que aconteceu.

***

Polícia Militar - Seg 30/3/2015 08:09:36 - Policiais Militares ontem, 28, por volta das 18h30min, compareceram na Visconde de Taunay, Bairro Maria Cândida, nesta cidade, onde, segundo denuncias, indivíduos, numa motocicleta, passaram pelo local e efetuaram disparos de arma de fogo, alvejando um adolescente, 17 anos, com um disparo no joelho; e D. F. R., 23 anos, - possui 05 (cinco) registros de prisões -, com 03 (três) disparos (dois na perna direita e um na perna esquerda). Segundo testemunhas após sofrer os disparos a vítima D. F., reagiu e se atracou com os indivíduos, identificados como F. R. S., 24 anos; e E. R. S., 27 anos, possui vários registros de prisões, que caíram da motocicleta e foram espancados por populares. No local depararam com F. R. S., caído no solo, já sem vida; o outro indivíduo E. R. S., bastante ferido, foi socorrido por equipe do SAMU, contudo, durante o deslocamento ao HPS também veio a óbito. Questionado o adolescente, 17 anos, alegou que estava defronte a sua residência lavando o carro em companhia de seu amigo D. F. R., quando aproximaram-se 02 (dois) indivíduos, numa motocicleta e efetuaram disparos de arma de fogo na direção deles. A vítima D. F. R., foi socorrida, por terceiros, ao HPS, contudo, não resistiu aos ferimento e veio a óbito. No momento em que os indivíduos, autores dos disparos, eram agredidos por populares, um veiculo Fiat Uno, placa GPU-8219, que os dava cobertura, passou em alta velocidade, tendo seus ocupantes tentado resgatá-los, contudo não conseguiram; durante a tentativa do resgate o condutor do veículo perdeu o controle direcional e atropelou as vitimas F. P. S. G., 32 anos; M. F. R., 27 anos; e M. S. F. R., 55 anos, as quais foram conduzidas ao HPS, onde ficaram sob cuidados médicos. Após atropelar as vítimas o veículo chocou contra o veiculo VW/Golf, cor cinza, placa LOH-8835, que teve danos materiais; momento que os indivíduos, armados com armas de fogo, desceram do veículo, e evadiram. Durante a fuga os indivíduos depararam com uma viatura policial, tendo um deles efetuado um disparo na direção dos policiais, tendo um deles, para para repelir a injusta agressão, efetuado 03 (três) disparos; neste momento o indivíduo jogou a arma ao solo e evadiu. Foram aprendidos 01 (um) revólver Taurus, calibre .32, com 02 (dois) cartuchos intactos; e o veículo Fiat Uno, cor verde, placa GPU-8219. Perícia compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe. No local o aparelho celular de F. R. S., tocou; ao ser atendido um indivíduo disse que estaria indo buscá-los numa Parati, cor vermelha. Os indivíduos C. H. S. R., 22 anos; e D. V. S., 26 anos; que ocupavam o veículo VW Parati, cor vermelha, placa JGI-3149, foram abordados; durante as buscas no veículo foram localizados 01 (um) revólver Taurus, calibre .38, com a numeração raspada; 06 (seis) cartuchos, calibre 38, intactos; 05 (cinco) telefones celulares e R$113,00 (cento e treze reais), em dinheiro. Os indivíduos C. H. S. R., possui registro de prisão por vias de fato/agressão; e D. V. S., possui registro de prisão por direção perigosa, foram presos e conduzidos a Depol juntamente com as armas apreendidas. O veículo Parati foi apreendido e removido ao pátio conveniado. Os populares que espancaram os indivíduos/autores não foram localizados. Os corpos de E. R. S., e F. R. S., foram encaminhados ao IML. A motocicleta utilizada pelos indivíduos não foi localizada.

***

O Tempo - Acerto de contas deixa três mortos e quatro feridos em Montes Claros - Dois irmãos foram linchados por moradores depois que atiraram contra um jovem e um adolescente; comparsas tentaram resgatar dupla e atropelaram três mulheres - Carolina Caetano - Um possível acerto de contas terminou com três homens mortos e outras quatro pessoas feridas, nesse sábado (28), em Montes Claros, no Norte de Minas. Dos três mortos, dois são irmãos e morreram porque foram linchados por moradores.
De acordo com o tenente Marcos Vinícius Pereira, que comandava o policiamento no dia do crime, a confusão aconteceu depois que alguns homens foram até o bairro Maria Cândida com a intenção de matar dois jovens.
“Recebemos a informação que duas motocicletas e um Uno chegaram na rua Visconde de Taunay e os ocupantes de uma das motos começaram a atirar. Mesmo baleado, um dos homens conseguiu derrubar o veículo e, com isso, o motociclista e o garupa caíram no chão”, contou o militar.
Após a queda, moradores se revoltaram com ação dos criminosos e começaram a agredi-los. “Quando chegamos no local encontramos vários pedaços de pau e pedras espalhados. Ninguém foi preso pelas agressões”, disse o policial.
Durante a confusão, os ocupantes do Uno tentaram resgatar os comparsas e atropelaram três mulheres que estavam na rua. Como não conseguiram salvar os amigos, os criminosos, também com medo das agressões, fugiram.
Fernando Rocha Sales, de 24 anos, morreu no local, e seu irmão, Eduardo Rocha Sales, de 27 anos, chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu aos ferimentos. Os irmãos foram os responsáveis pelos tiros.
Já Diego Ferreira Rafael, de 23 anos, que era um dos alvos e conseguiu derrubar a moto, foi baleado três vezes, também foi levado para o hospital, mas não resistiu.
“Sabemos que um dos irmãos que morreu tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Outros envolvidos na confusão também tinham antecedentes criminais.
Na madrugada desse domingo (29), uma equipe fez rastreamento na região e conseguiu prender dois homens que estavam com os irmãos Sales no momento do crime. Eles foram localizados dentro de uma Paraty próximo à Central de Abastecimento do Norte de Minas (Ceanorte) com um revólver calibre 32.A dupla foi encaminhada à delegacia de plantão da cidade.
Feridos
Os quatro feridos, sendo as três mulheres atropeladas e um adolescente de 17 anos que levou um tiro na perna, também foram encaminhados à Santa Casa.Todos foram medicados e, a princípio, não correm risco de morte.A investigação do caso ficará a cargo da Polícia Civil.

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Mensagem N°79677
De: César Data: Sábado 28/3/2015 21:22:03
Cidade: M. Claros

Números oficiais: a chapa 1, liderada por Dario Colares, venceu as eleições no Credinor, por 2244 votos contra 910 e vai dirigir a instituição pelos próximos 4 anos. Ao todo, votaram 3213 associados. Resultado acaba de sair.

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Mensagem N°79676
De: Helvécio Data: Sábado 28/3/2015 21:05:46
Cidade: M. Claros

Com metade dos votos apurados, a chapa liderada por Dario Colares tem 73% dos votos e está praticamente reconduzida para dirigir o Credinor, cooperativa bancária com sede em M. Claros e foco nas atividades rurais do Norte de Minas. O resultado final deve sair por volta das 22 horas.

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Mensagem N°79675
De: Maria Alice Pimenta Data: Sábado 28/3/2015 20:16:51
Cidade: Buenopolis  País: brasil

Boa noite!! Gostaria de saber sobre a votação da diretoria da cooperativa? Já tem o resultado?
Obrigada!!

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Mensagem N°79674
De: César Data: Sábado 28/3/2015 17:55:15
Cidade: Moc

Dia especialmente quente em M. Claros, de sol abrasador. O Parque de Exposições abriu seus portões para movimentada eleição: entre duas chapas, está sendo escolhida a direção do banco cooperado que administra o dinheiro dos negócios e da poupança da classe rural. Em clima de boa convivência, civilizada, o recolhimento dos votos varou o dia e o resultado será conhecido depois das 18h, quando começa a apuração. Dos 12 mil associados, calcula- se que pelo menos trinta por cento do quadro associado se apresentou ao voto.

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Mensagem N°79673
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 28/3/2015 09:29:28
Cidade: montes claros  País: Brasil

A AUTONOMIA DA POLÍCIA FEDERAL

* Marcelo Eduardo Freitas

O jornalista e escritor brasileiro Franz Paul Trannin da Matta Heilborn, mais conhecido como Paulo Francis, disse certa feita, durante a cobertura das eleições presidenciais norte-americanas, "que não importaria em nada para os destinos daquela nação se ganhasse Bush, Clinton ou um cabo corneteiro". A verdade, nua e crua, na visão de Jorge Pontes, ex-diretor da Interpol, é que os EUA tiveram a sorte de ter tido, no momento de sua criação, um grupo de grandes homens que ficaram conhecidos como os "pais fundadores da pátria", e que lançaram a pedra fundamental daquele país, pensando suas instituições para muito além do seu tempo.
O Brasil, hoje, passa por um momento singular. Tudo leva a crer que a população vai exigir do poder político efetivas reformas que permitam, de fato, a construção de um novo cenário. De todas as bandeiras estendidas nas ruas, aclamadas pelo povo, nenhuma chamou tanta atenção senão aquela que cuida do combate à corrupção. Basta! Ninguém aguenta mais tanta roubalheira e podridão!
Muitos projetos foram apresentados. Alguns louváveis. Outros, nem tanto. O Governo Federal anunciou aquilo que seria parte de um pacote de combate à corrupção. Propôs a criminalização do caixa 2 de campanha, do enriquecimento sem causa, a ficha limpa para servidores públicos federais com cargos em comissão, a perda antecipada da posse de bens pelos envolvidos em atos de corrupção, além do confisco do patrimônio de servidores que apresentarem um enriquecimento incompatível com os seus ganhos.
As ideias são positivas! Ocorre que não há que se falar em efetivo combate à corrupção sem o imprescindível fortalecimento das instituições! É preciso dotá-las de mecanismos para atuarem sem interferências de governos, transitórios que são, paradoxalmente, por "imposição democrática". Caro leitor, sem o fortalecimento das corporações tudo será absolutamente vazio e não servirá de nada!
Que fique claro: são quatro as escolhas públicas normalmente tomadas quanto à repressão aos transgressores das leis. a) A primeira escolha diz respeito ao tipo de pressuposto adotado pelo Estado para atribuir responsabilidade a determinado cidadão pelo descumprimento da norma, isto é, responsabilidade objetiva ou subjetiva; b) O segundo ponto a ser considerado é se a sanção será monetária ou não monetária, ou se haverá a mescla dos dois tipos de sanção; c) A terceira escolha a ser feita diz respeito ao quantum da pena. No Brasil, "incentivadora" para a perenização da corrupção. Que o digam os sonegadores contumazes. Quando descobertos, pagam suas dívidas e se veem "limpos"! d) E a quarta e não menos importante escolha pública diz respeito à probabilidade de detectar e de efetivamente punir os transgressores. Esta última variável está diretamente relacionada ao montante de recursos que o Estado está disposto a empregar para encontrar e efetivamente punir aqueles que descumprirem as leis e o modo como tratará suas instituições.
É nesse sentido, assim, que emerge a necessidade de autonomia para que a Polícia Federal, uma das instituições mais relevantes no combate à corrupção de nossa nação, possa investigar, sem pressões governamentais de quaisquer ordens. A ideia está compreendida na PEC 412/2009, garantindo à PF "sua autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de elaborar sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias". Ressalto, por oportuno, que a autonomia, aqui propagada, não é novidade alguma! Foi concedida, merecidamente, às Defensorias Públicas, órgão também vinculado ao Poder Executivo. Está lá no artigo 134 da nossa Constituição. A redação foi dada pela Emenda Constitucional 80/2014.
A Proposta de Emenda Constitucional 412/2009, se aprovada, poderia corrigir um grande número de dissabores aos quais a PF (por que não dizer a sociedade) tem sido submetida. Todos, devidamente justificados em medidas "de gestão", e impostos à Polícia Federal. Explico mais claramente, para evitar dúvidas: a aplicação do Decreto nº 7.689/2012, à Polícia Federal, impõe a prévia autorização ministerial para a concessão de diárias de servidores em missão, ou seja, em trabalho fora de sua sede. Com 123 unidades em todo o país, para atender 5.561 municípios, a Polícia Federal se vê "refém" do Governo Federal em ter as suas grandes operações repressivas sendo indiretamente monitoradas por meio de referido Decreto.
O artigo 7º do aludido normativo acaba sendo, de fato e de direito, um mecanismo que viabiliza o conhecimento prévio e o controle das operações da Polícia Federal, uma vez que o deslocamento de mais de 10 servidores para um mesmo evento ou de apenas 01, por período superior a 40 dias, exige autorização do Ministro da Justiça, indicando, dessa maneira, a provável deflagração de uma grande operação policial.
Enfim, são muitas medidas que poderiam ser minimizadas com a autonomia apregoada pela PEC 412/2009. De tudo o que fora exposto, é imperioso que a população organizada, representada pela Igreja, Maçonaria, OAB, Ministério Público, Imprensa, Rotary e ONG`s, não se cale! Conheça sobre o assunto! Emita uma posição! Cobre de seus representantes, sem benefício pessoal a quem quer que seja, o tão necessário fortalecimento institucional. Aqui, registro na história o momento alvissareiro pelo qual passamos. Podemos aprimorar a nossa nação. Não há mais espaço para o amanhã. Chegou a hora Brasil! Você pode não pecar, mas PEC 412 já!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°79672
De: Valter Martuscelli Data: Sábado 28/3/2015 16:37:20
Cidade: Montes claros - MG

SÓ UM MILAGRE Só um milagre poderia ter salvo os tripulantes do avião alemão que caiu matando 150 pessoas...Admitamos que o Comandante, que havia saído, tivesse podido entrar na cabine. Ele teria que ser muito rápido para subjugar o co-piloto e depois reassumir o comando da aeronave. Teria que ser muito firme nos controles pois o avião estava em um mergulho em alta velocidade. Admitamos que tivesse conseguido. Ele teria que arremeter o avião forçando-o a subir rapidamente, com as turbinas em máxima potência, desenhando um parábola com vértice para baixo e vencer a grande inércia da aeronave. Só se tivesse acontecido um milagre e que teria salvo sua vida, o avião e os passageiros. O avião estava muito perto das montanhas e já voava em altitude perigosa. Tal tipo da aeronave não consegue decolar com ângulos muito maiores que 45º.

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Mensagem N°79671
De: Silqueira Data: Sexta 27/3/2015 14:07:49
Cidade: Montes Claros/MG

Ainda para comentar sobre a mensagem 79657, o autor esqueceu de falar de Dona Albertina, guardiã do Ateneu, esqueceu de falar do nosso amigo Quidão, esqueceu ainda de falar de Manoelito, este jogou futebol junto com Pelé no time do Santos, esqueceu de falar de Zé preto, (sabará, andava pelo bairro São José prestando serviço a um e outro) esqueceu de falar do respeitado Sr. Malveira que trabalhou no Colégio São José anos a fio, Sr. Malveira era o pai de Bilú, da professora Lúcia Malveira, esqueceu de falar do Sr. Hilídio que morava ao lado do campo do Ateneu, esqueceu de falar de Zezinho da Padaria Montes Claros, esqueceu de falar de Pita, que estudava no Colégio São José e também era goleiro do time de Jadir no mesmo colégio, esqueceu de falar de Minga (filho de Daniel Guerra), esqueceu de falar de Dr. Pedro Santos que morava na Rua Belo Horizonte, esqueceu de falar de Dona Mariinha mãe de Tatu, Neto, Eduardo..., esqueceu de falar dos Versiane (dos foguinhos),esqueceu de falar dos irmãos do colégio São José, irmão Jaime, irmão Alfredo, irmão Bené..., esqueceu muita gente.

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Mensagem N°79670
De: Iara Tribuzi Data: Sexta 27/3/2015 15:06:31
Cidade: Belo Horizonte /MG

(...) Desde criança se ouvia dizer sobre este incidente ocorrido em Montes Claros, que teria contribuído para pôr mais fogo no rastilho de pólvora da chamada Revolução de 30, incidente esse protagonizado por Dona Tiburtina, mulher do dr. João Alves, que dá nome à praça em frente à Escola Estadual Gonçalves Chaves.(...) Oi, Alberto, Que foto preciosa! Adoro fotos antigas, e minha mãe esteve no cortejo do Mello Viana, contava-me sempre o episódio. Seu nome ? Wanda Veloso dos Anjos Ramos, nascida em Montes Claros em 8/12/1917 e falecida em 19/03/2014, na mesma cidade.Um abraço. Iara

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Mensagem N°79669
De: Waldemar Pereira Data: Sexta 27/3/2015 23:36:23
Cidade: Manga

Nome: Valdemar Pereira
E-mail: vpr40@yahoo.com.br
Cidade/UF: Manga/MG
Mensagem: Tenho duas filhas em Montes Claros estudando, sendo uma delas de 17 anos, e esta tem recebido telefonemas ameaçadores a sua integridade física, ao procurar a policia militar foi dito a ela que “não se faz ocorrência a pedido de menor, somente acompanhado de adulto”. Desesperada ela postou na sua pagina do facebook o numero do celular ameaçador, e somente amanhã acompanhada de um adulto (minha outra filha universitária) e que será feito o BO. Eu me pergunto? Em um pais com tanta violência, em uma cidade como Montes Claros que movimenta parte da sua economia provenientes de milhares de estudantes oriundos de outras cidades, onde está a seguranças destes? Será que deve acontecer uma desgraça primeiro? Fica o alerta para a promotoria e policia militar. Jesus abençoe a todos, boa noite!

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Mensagem N°79668
De: Arduino Data: Sexta 27/3/2015 08:28:39
Cidade: M. Claros

Rabos de Galo. Estes velhíssimos arautos da chuva no sertão despertaram cedo nos céus de M. Claros, hoje. É genuíno desta terra quem tem intimidade, alguma intimidade, com os rabos de galo. Eles até conversam, com os iniciados... Pois bem, chegaram cedo hoje. Significa que tem chuva pelas beiradas. Vou ao serviço meteorológico e vejo lá: até os Dias da Paixão, hoje tão descuidados entre nós e tão exemplares nos Dias de Padre Dudu, até lá, a previsão é de míseros 2mm, por dia, em M. Claros. Mas, a Quinta-Feira-Santa, a antes solene Sexta-feira da Paixão e o alegre Sábado de Aleluia, para eles há chuvas previstas em M. Claros, pela meteorologia, pois os rabos de galo hoje madrugaram.... Rezemos, esperemos. Os Céus não nos desamparam nunca. E, ao longe, ouço a litania de fieis cantando, cantando: "Nunca mudassem nunca este caminhos!!!..."

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Mensagem N°79667
De: Alberto Sena Data: Sexta 27/3/2015 08:11:12
Cidade: Grão Mogol

PÓLVORA PARA A REVOLUÇÃO DE 30

Alberto Sena

Desde criança se ouvia dizer sobre este incidente ocorrido em Montes Claros, que teria contribuído para pôr mais fogo no rastilho de pólvora da chamada Revolução de 30, incidente esse protagonizado por Dona Tiburtina, mulher do dr. João Alves, que dá nome à praça em frente à Escola Estadual Gonçalves Chaves.
Foi tempos depois que se soube do que havia de fato acontecido ali. A comitiva na estação esperava o vice-presidente da República, o mineiro Mello Vianna. Mas a oposição tentou assassiná-lo neste dia. Segundo dizem o trem que transportava o vice-presidente voltou de ré até Bocaiúva para evitar o assassinato.
Ouvindo os adultos em roda de conversa, eles diziam que da noite para o dia foram encontrados vários cadáveres na praça. Mas tudo era contado à boca pequena. Os adultos pareciam ter receio de falar sobre o assunto. Diziam que em Montes Claros dessa época era comum encontrar gente assassinada e o cadáver abandonado no meio da rua.
Mas o tempo voou nas asas dos anos e Montes Claros passou um grande período como cidade pacata, até que, impulsionada pelo movimento característico da sua posição geográfica no mapa brasileiro, a urbe explodiu como previu anos depois de Tiburtina, década de 70, o jornalista Fialho Pacheco. Infelizmente, já faz alguns anos, os assassinatos voltaram não com a conotação política de então, mas com a força da turbulência dos nossos dias.
Observando a foto enviada por Joaquim de Paula ao acervo de fotografias de Dona Maria das Dores Guimarães Gomes, nem de longe lembra a Montes Claros de hoje. Reparem a elegância das pessoas. Veja que o costume da época era usar chapéu. Todos os homens de terno, colete e gravata. As mulheres com roupas chiques, como era costume dizer à época, “roupa de ver Deus”. Hoje, o costume é usar boné. Boné com a aba pra frente ou pra trás. Quem deixa o boné com a aba pra frente é um tipo e outro é o que deixa a aba do boné pra trás.
Enquanto os adultos falavam a respeito dos tempos em que a política dos coronéis era acirrada, em Montes Claros, com dona Tiburtina e, depois, Deba, que comandava os pleitos locais, crescia na imaginação infantil uma série de imagens. Qual devia ser naquele tempo a sensação de abrir a porta ou a janela da casa e encontrar na rua cadáveres insepultos? Ficava pensando que o mau cheiro devia ser enorme e que os urubus tratavam de consumir com os restos mortais.
Como soe acontece com a raça humana, muitas das vezes as aparências enganam. Olhando com acuidade a foto, a impressão é a de que tudo ali está em ordem. As pessoas bonitas, elegantemente vestidas, aguardam a chegada de alguém que certamente daria mais impressão ainda de normalidade à vida.
Será que em meio a essas pessoas que aguardavam na estação o vice-presidente da República, o mineiro Mello Vianna, imaginavam o que estava preste a acontecer? Pode ser que sim ou não, dependendo da capacidade de cada um para captar as energias envolventes da atmosfera socioeconômica e política daquela época.
Hoje a estação onde essas pessoas aguardavam os acontecimentos já não mais existe. Como não mais existe o trem de passageiros que vinha de Salvador, na Bahia, atravessava o Jequitinhonha e adentrava Montes Claros rumo a Belo Horizonte e o Rio de Janeiro. Era um trem demorado que saía pingando pela estrada de ferro afora, mas era um trem importante, se ainda corresse seria uma mão na roda para desafogar as perigosas rodovias desta parte Leste do País.
Foi o “presidente estradeiro”, Juscelino Kubitschek quem determinou o fim do trem de passageiros ao investir pesado a fim de trazer para o Brasil a indústria automobilística norte-americana.
Não só a indústria automobilística veio no bojo dessa iniciativa que hoje vivemos e nos faz parecer, pelo menos nas grandes cidades, réplica do modus vivendi norte-americano, como bem disse o escritor italiano Luigi Pirandello, ao então repórter Assis Chateaubriand: “Cheguei do Brasil há pouco tempo e foi uma pena constatar, vocês imitam os norte-americanos com os arranha-céus”.
A importância das fotos, dos filmes e o que mais possa marcar épocas é de grande valia para assegurar a saúde da memória de cada um e coletiva, hoje em dia. Se naquela época quando Dona Tiburtina imperava, se tivéssemos uma reportagem contando tim tim por tim tudo que se deu naquela fatídico dia, poderia ser que a história contada fosse outra.

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Mensagem N°79666
De: Prefeitura Data: Sexta 27/3/2015 08:07:26
Cidade: Montes Claros

NOTA SOBRE JULGAMENTO DE RECURSO DA COPASA - Em setembro de 2014 o município de Montes Claros declarou inválida a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário à Copasa. A decisão foi tomada após conclusão de processo administrativo (que assegurou ampla defesa à Copasa) conduzido pela Procuradoria Geral do Município que constatou irregularidades contratuais e de descumprimento de contrato. Entre as irregularidades estava o II termo aditivo de 1998, que renovou, sem licitação, a concessão dada em 1974. Portanto, o fim da prestação de serviços seria em 2004, quando um novo processo licitatório deveria ter sido realizado.
A Copasa deu entrada com um recurso judicial, junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), buscando a suspensão da decisão do município.
Nesta quinta-feira, 26, a Câmara Civil do TJMG julgou improcedente o recurso. A decisão foi proferida em agravo de instrumento, e o relator do processo, o desembargador Jair Verão, considerou, com base na Constituição Federal e na Lei 8.987/95, que é indispensável a realização de processo licitatório no caso em questão. A decisão do relator foi acompanhada de forma unânime pelos demais membros da 3ª Câmara Civil, desembargadora Albergaria Costa e o desembargador José Antônio Baía Borges.
Dessa forma, a decisão do município continua válida. A Prefeitura de Montes Claros já está elaborando o processo licitatório para a seleção da empresa que vai assumir os serviços.

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Mensagem N°79665
De: Paulo Henrique Data: Quinta 26/3/2015 22:05:08
Cidade: Salinas MG  País: Brasil

Vi no mural uma reclamação quanto a situação do trecho Curvelo/Montes Claros da Rodovia BR 135. Achei chocantes os dados. Mas, ainda mais chocante, ainda mais caótica, é a situação da rodovia BR 251 no trecho Montes Claros/Salinas. Receio que esta rodovia mata ainda mais pessoas. E pior, não há sequer um posto de fiscalização. Em três anos trafegando entre as duas cidades, com pelo menos duas viagens mensais, nunca fui abordado por policiais. Nunca vi nenhuma blitz. Nenhuma fiscalização. Digo mais, a situação não se aplica apenas entre Montes Claros e Salinas. Pelo menos até o entroncamento com a BR 116 (Rio-Bahia), a situação é a mesma. Rodovia sem nenhuma fiscalização. Fico pensando quando as autoridades tomarão alguma iniciativa para amenizar tal situação. Ou melhor, se algum dia tomarão alguma iniciativa. Triste, meus caros.

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Mensagem N°79664
De: Viajante Data: Quinta 26/3/2015 20:56:52
Cidade: Moc/MG

Quem confia em aviões diz que é o transporte mais seguro que existe, conforme as estatísticas. Que em 2014 foram transportados 5 ou 6 bilhões de passageiros no mundo, para alguns poucos acidentes (866 mortos em acidentes com aviões de maior porte, no exterior, no ano passado). Que morrem por dia no Brasil cerca de 150 pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, e outras 150, vítimas de assassinatos, ou seja, o mesmo número de vítimas fatais do acidente de anteontem, no vôo Barcelona-Dusseldorf, ocorrido nos Alpes franceses, que não ocorre todo dia. Acredito que alguns erros não justificam outros. Os aviões, por desenvolverem velocidades muito altas (400, 500, 800 km/h, por exemplo), se apresentarem algum defeito mecânico, elétrico ou eletrônico, principalmente em alto mar, em regiões de condições atmosféricas muito desfavoráveis (ex: chuva forte, temperaturas muito baixas) ou sobre relevos muito acidentados (ex: Cordilheira dos Andes, Alpes, Pirineus), ou forem sabotados por alguma pessoa (pilotos suicidas ou terroristas), podem ficar muito vulneráveis a trágicas quedas e choques tão violentos, resultando em muitas mortes, tanto dentro do avião, como fora (ex: torres gêmeas de Nova York, 11/9/2001, mais de 3000 mortos). E se estivermos a bordo de um deles nesses momentos? As estatísticas não nos protegerão, com certeza. Na verdade, em terra, no mar ou no ar, nós, pobres mortais, estamos correndo riscos a todo momento. Devemos ter sempre pensamentos e atitudes preventivas, em relação aos diversos tipos de acidentes, em casa, no trabalho, nas vias públicas e nas viagens. E sempre pedir ao Bom Deus que nos proteja.

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Mensagem N°79663
De: Jorge Silveira Data: Sexta 27/3/2015 7:52:32
Cidade: Montes Claros

Quem bebeu não pode comungar


A campanha de 1982 corria solta. Todo mundo sabia que a eleição seria dificílima para os candidatos do PDS, partido do governo militar, que praticamente agonizava. Tancredo, candidato a governador pelo PMDB e já se preparando para a candidatura a presidente em 1984, liderava com folga as pesquisas em Minas. Toninho Rebello, dentro de suas limitações políticas, tentava de todas as formas ajudar aos seus companheiros de partido, mas sem misturar a administração com os interesses eleitorais. Além de Crisantino Borém, seu vice e candidato à sua sucessão, ele queria eleger Chico Pereira para a Assembléia Legislativa.
Toninho tinha como uma de suas qualidades a de ser muito agradecido a quem o ajudara na administração. Chico Pereira tinha sido seu secretário, na Procuradoria da prefeitura, e Toninho fazia questão de ajudá-lo como fosse possível na sua campanha para se eleger deputado estadual. Da mesma forma que torcia pela eleição de outros três secretários que disputavam vaga na Câmara Municipal: Vivaldo Macedo, Joel Guimarães e Iran Rego. Lá no seu modo de pensar, Toninho acreditava que quanto melhor fosse sua administração, maior seria a ajuda aos companheiros. Ledo engano. Política brasileira geralmente não funciona dessa forma. Funciona, normalmente na base da troca. Do toma lá, dá cá. Exatamente o que Toninho nao fazia de forma alguma.
Num domingo, festa religiosa em Santa Rosa de Lima, sai uma grande turma para o distrito, à caça de votos. Santa Rosa, núcleo eleitoral de Zé Avelino, era local de votação garantida para os candidatos do PDS. Cláudio Pereira, filho de Zé Avelino, era candidato a vereador. Comanda a viagem ao distrito, acompanhado de Toninho, Crisantino, Chico Pereira, Aristóteles, Júlio Gonçalves e mais um bocado de gente. Fomos no bolo, a convite de Toninho e Aristóteles. Comício em distrito não dava para perder, era uma festança de primeira.
Lá chegando, ainda pela manhã, bem cedo, começou o périplo por todas as casas do distrito. Em cada residência, no meio da petição de votos, saía sempre um café gordo, acompanhado de muito biscoito e tira-gosto. Para quem preferisse uma boa pinguinha, Santa Rosa de primeira, produção dos Avelinos. Chico Pereira, querendo agradar o eleitor dono da casa, hora nenhuma dava bola para o café. Preferia sempre a cachacinha, para aguçar o palavrório político e a petição de voto. Afinal, à noite teria comício e era preciso estar desinibido e com a oratória concatenada. E já haviam lhe dito que recusar uma boa pinga geralmente magoava o dono da casa, o que podia resultar em perda de votos.
Só que as visitas não acabavam nunca. Saia de uma casa entrava em outra. E mais café, mais tira-gosto, mais pinga. E Chico, sempre querendo agradar o dono da casa, não rejeitava o gole oferecido, mesmo porque a cachaça era de primeira. Arranjava sempre alguém para acompanhá-lo e aí não ficava só numa. Ia para a segunda, a terceira, a quarta. Se a demora fosse grande, entrava na quinta, na sexta e por aí continuava.
Desacostumado com cachaça, lá pelas tantas, mais de meio-dia, ele já estava pra lá de Bagdá, como se diz na cartilha dos bons de copo. Afinal, não tinha costume de beber tanto. Até que bebia, mas socialmente. E a hora do comício ainda estava longe, seria só à noite. Antes ainda teria a missa para a padroeira, afinal era festa da igreja.
À tardinha, sol quase se pondo, todo mundo para a igreja. Hora da missa, celebrada pelo padre João, irmão do vereador Hamilton Lopes. Nestas alturas do campeonato, Chico já não se aguentava de pé, depois de algumas garrafas da boa pinga. Mas estava lá firme na missa, ao lado de Toninho, Crisantino e Zé Avelino, cumprimentando os eleitores. Até que chega a hora da comunhão. Chico se levanta, cambaleante, e entra na fila para receber a hóstia. Era bom católico e sempre comungava. Mas Padre João, percebendo o estado dele, adverte aos fiéis:
- Só podem comungar aqueles que se confessaram antes.
Quem não se confessou não pode receber o corpo de Cristo, vocês sabem disso.
E Chico lá na fila, esperando sua vez. Cambaleando, quase caindo, mas aguentando firme. O padre João repete então a advertência: "quem não confessou não pode comungar, Deus não perdoou seus pecados. Quem não tiver confessado, favor sair da fila e voltar para seu lugar". E olhava para Chico de forma bondosa, como é de seu feitio, mas indicando que a advertência era para ele. Mas Chico não se tocava. Continuava lá firme na fila, já quase chegando a sua vez. Estava já fazendo boca para receber a hóstia quando o padre João não aguentou e gritou:
- Não podem comungar quem não confessou e também quem andou bebendo antes da missa. Apesar de Deus receber a todos os seus irmãos, lugar de bêbado não é na Igreja. Seu Chico Pereira, o senhor podia sair da fila e voltar para seu lugar. O senhor mal está conseguindo ficar de pé. Não pode comungar.
Chico não comungou como também não participou do comício mais tarde. A cachaça era boa, mas fez um efeito devastador. Depois da missa, ele caiu na cama e dormiu como um anjo, mesmo sem ter conseguido comungar. Só acordou no dia seguinte, numa ressaca de fazer dó. Apesar da bebedeira, a visita a Santa Rosa foi produtiva. Chico teve lá uma boa votação, mas insuficiente para elegê-lo. O que deixou Toninho muito contrariado, talvez até mais contrariado do que o próprio Chico Pereira, pois ficava aquela dorzinha na consciência de não ter trabalhado o bastante para a eleição do companheiro. Não era o caso, mas Toninho era assim mesmo.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79662
De: Valter Martuscelli Data: Quinta 26/3/2015 18:20:27
Cidade: Montes claros - MG

O DIREITO DE IR E VIR Ninguém pode impedir o cidadão de se deslocar, indo ou voltando, dentro do território nacional. Ninguém pode impedir qualquer pessoa de andar na rua. Como também não podemos interditar as vias públicas sem justo motivo e devida autorização.
Não quero entrar no mérito da questão. No entanto, há alguns anos, foi interditado um pedaço da Rua São José, a parte que fica ao lado da churrascaria Esquema Quente. Até hoje eu não descobri o motivo. Foi feita uma espécie de praça, onde se encontra uma banca de jornais e que serve para colocar as mesas da churrascaria. Não observamos nenhum benefício para o bairro. Sob a ótica de muitos moradores do local, foram criados vários problemas. Um deles para os moradores da lateral do campo do Cassimiro. Para os moradores das cinco residências desse pedaço de rua o acesso ficou mais complicado. Temos que contornar o quarteirão para entramos na Rua São José e para entramos na Rua Santa Maria temos um percurso ainda maior.
Nos domingos e fins de semana, fica difícil passar pela pracinha. Ela fica tomada pelas mesas da churrascaria.
Segundo a informação dada pelo Sr. Prefeito, em breve, a rua irá ser aberta, ficando como era antes. Isso vai trazer problemas para o proprietário da banca de jornais. Não sabemos para onde ele irá. Vai trazer problemas para o proprietário da churrascaria que verá diminuída a sua área para colocação das mesas.
Nada disso teria acontecido se antes dos vereadores votarem no “projeto” que determinou o fechamento da rua tivesse sido feito um estudo, não tendencioso, da real necessidade desse bloqueio.

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Mensagem N°79661
De: Cidadão indignado Data: Quinta 26/3/2015 17:14:46
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Só de ontem até hoje foram três assaltados próximo a santa casa, até quando viveremos com esta segurança.

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Mensagem N°79660
De: Claudio Macedo Data: Quinta 26/3/2015 14:45:24
Cidade: Montes Claros

Completando a mensagem 79657 do nosso amigo Davidson Caldeira, falo sobre a família de Valdir Macedo e Dona Ordalia composto por seus filhos Valdirzinho, Flavio, Fabinho, Fatima, Flauci, Gegê, Aurinha, Fernando, Claudio, e Marcos todos nascidos e criados na Rua Ângelo de quadros. A família de Dona Detinha e seu Luiz Costa com Robson grande escritor falecido, Magda, e Valdere. A família de Dona Odete e seu zim Oliveira com seus filhos Aldoisio, Zeide, Detinha, Aldesio e Aloisio e a moradora mais famosa da rua que era Dulce Sarmento, minha madrinha de batismo, quanta saudade de tudo e de todos...

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Mensagem N°79659
De: PM 11ª Região Militar - Comando Regional em Montes Claros Data: Quinta 26/3/2015 11:07:26
Cidade: M. Claros

(...) A Polícia Militar de Minas Gerais realiza hoje, 26 de março, em todo o Estado de Minas Gerais, a Operação Evidência com o objetivo de combater sistematicamente a prática de infrações penais.
No âmbito da 11ª Região da Polícia Militar, a operação será realizada simultaneamente, a partir das 17h de hoje, em todos os 77 municípios pertencentes esta região, por meio de incursões em aglomerados, operações Corredor de Segurança Ostensivo – CSO e blitz policial em rodovias estaduais e federais delegadas.
Serão empregados, além dos policiais militares que já fazem o trabalho operacional, militares do setor administrativo e pelotões de trânsito, os quais realizarão o policiamento preventivo e ostensivo em viaturas, bicicletas, motocicletas e a pé também com utilização de cães treinados.
Com mais esta ação, a Polícia Militar procura restabelecer o clima de segurança objetiva, a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Alguns pontos onde serão realizadas as operações:
Na área policiada pelo 10º Batalhão de Polícia Militar: Av. Deputado Plínio Ribeiro, Av. Antônio Lafetá Rebelo (Córrego das Melancias), Av. Donato Quintino, entre outros.
Na área policiada pelo 50º Batalhão de Polícia Militar: Av. Coração de Jesus, Av. Professor Monteiro Fonseca, Av. Perimetral (...)

***

Governo de Minas - A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lança nesta quinta-feira (26/3) a Operação Evidência, que acontece simultaneamente em todo estado. O objetivo é a prevenção da criminalidade e reforço da sensação de segurança. Cerca de 35 mil militares das 90 Unidades de Execução Operacional estarão envolvidos em 24 horas de policiamento ostensivo. Esta é a primeira vez na história da PMMG que toda a corporação atua ao mesmo tempo em todas as 853 cidades mineiras.
Durante a última semana, a força de inteligência da PMMG definiu as cinco frentes de atuação. As diretrizes foram passadas pelo Comandante Geral da PMMG, Coronel Marco Antônio Bianchini a todos os comandantes das regiões. Cada unidade atuará de acordo com a realidade criminal local. O assessor de imprensa da PMMG, Major Gilmar Luciano, explica a importância da Operação Evidência: “Queremos colocar em evidência todas as ações militares que desenvolvemos rotineiramente. Além da prevenção de crimes, queremos atuar na sensação de segurança do cidadão. Por isso, estipulamos cinco diretrizes a serem aplicadas na capital e interior.”
As cinco diretrizes são: a Operação Cinturão nas estradas que fazem fronteiras com os estados RJ, ES, SP, BA e GO, focada no combate ao tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e inspeção de veículos nas rodovias; Operação Incursão em Zonas Críticas, com militares presentes nos pontos mais perigosos das cidades mineiras; Operação Busca, Apreensão e Prisão, de cumprimento de mandados pendentes de busca, apreensão e prisão;Operação Batida Policial,de abordagem em pontos estratégicos para combate à prostituição, comércio ilegal de drogas e armas; e Operação Trânsito Urbano/Rodoviário, de controle de documentação e combate e prevenção de furto de veículos dentro das cidades e nas estradas.
Durante todo o dia, as informações acerca da operação serão passadas pelo Major Gilmar Luciano que divulgará um balanço completo às 14h desta sexta-feira (27/3).

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Mensagem N°79658
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 26/3/2015 09:44:17
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Completando a lista do Davidson mensagem 79657 solicitado pelo proprio.
No São José tive vários amigos pelo fato de ter estudado no colégio homônimo, portanto 50% das familias citadas tive o prazer de conviver e muitos ainda convivo.
Principalmente a familia do Sr. Mariano ( Sônia, Wilson, Helena e Ailton) do Sebastião Muniz (Ariadna e Carlinho), Da familia de Dona Preta ( Simarley Colega de trabalho e o Rildson ( Charles Bronson). O Marcão Senador e o Denart D`avila
Faltaram as Famílias de Paulo Alves (Paulino) Meira e Dona Celeide com suas filhas das mais lindas do bairro, são elas: Elenice – Eliete – Elizabeth – Eliana(in memoriam) e Elaine. A família dos Barbosa que, da prole saiu a Miss Virginia Barbosa, hoje esposa do Saulo Wanderley.
A família de Paulino Maia e Dona Terezinha (Rua Belo Horizonte) a prole: Norma – Fátima – Paulo – Geraldo – Reinaldo e outros.
A família do Max que perdeu uma perna e posteriormente a vida vitima de um acidente com uma locomotiva.
Perto Roxo Verde a Família de Raimundo Chaves, da prole Eduardo, Roy, Raquel e outros que não lembro o nome.
Realmente são muitos que chega a faltar a memória.

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Mensagem N°79657
De: Davidson Caldeira Data: Quinta 26/3/2015 08:21:53
Cidade: Montes Claros

LEMBRANÇAS DO BAIRRO SÃO JOSÉ.

Nasci e vivi ate aos 17 anos na Rua Antonio Rodrigues (rua da ladeira) esquina com Rua Joaquim Sarmento, bairro São José, que era a ultima rua do bairro, pois depois dela só existia Rua no Alto São Joao. Era uma época onde a convivência com os vizinhos fazia de todos uma só família. Vivíamos na rua e na quadra do campo do Ateneu sempre nos divertindo. Convivíamos também com vizinhos da Rua Ângelo de Quadros, pois era o caminho natural para o centro da cidade. Enumerarei adiante pessoas que lembro eram moradores dessas duas ruas: começando pela parte baixa da Rua Antonio Rodrigues lembro da família de Adailto, Ademir e Gilmar irmãos da falecida Dra Magda Novais esposa do Dr. Laecio; também lembro de Giltao (morreu em Janauba) irmão de Marcão senador, Felisberto Caldeira sempre com um carro novo, Erico Veríssimo, Dorinha e seu irmão Kunkun que se queimou com álcool, a família de Pedro Campos que comercializavam com madeira, Seu Aderval, Eliane e seu irmão Antenor, Zuca com sua coleção de discos de rock, Marcão da venda, a família Cristo que tinham um Vemaguete, dona Iracema que furava as bolas que caiam no seu quintal, minha Vò materna Dona Niquinha que faleceu em 1969, a numerosa família de seu Gasparino (Fia, Tonico, Pedro, Julia, Iris, Terezinha, Lucia, Marnice, Junia, Gilson tinga, Geraldin e Junior todos muito bem educados por Dona Lia e a Vó dona Olegaria) a também numerosa família de seu Durval (Toninho barriga, Lourdes, Ronaldo, Haroldo, Duda, Beto, Zezé, Adailton, Cássia e Suely todos amados pela inesquecível dona Maria). Continuando pela Rua Antonio Rodrigues me lembro da família de Dona Margô, (Neto, hoje dono do Prisma, Marcelo, Betânia e seus primos Marcelin e sua Irma, alem de João Cari), a família de Seu Moreira e dona Preta (Robson, Rildson, Sonia, Simarly e Simone), a família de seu Enock (Marcos, Marcone e sua Irma), a família de seu Zim Bahia (Cotrim, Valder, Junior e Jura e sua mãe dona Helena), a família de seu Dener (Euler, d ono da Dorata, Euvaldo Fominha, Denim, e suas bonitas irmãs Ude, Márcia, Milena e as mais novas), a família de Dr. Osvaldo Antunes, e terminando na esquina da Ângelo de Quadros com as famílias de Paulo celeiro e seu irmão ou cunhado. Continuando a ladeira moravam os Proenças, os Capuchinhos, um tal de Hitler, Nelson Biotecnico, Hiram e seus irmãos e a família de Lucia, Robertim e Bilu Malveira. Na Rua Ângelo de quadros moravam a família de Denarte Davila com seus dez irmãos, todos com nomes de origem alemã, Jose Luis Cabelim, já falecido, a família de Paulão Nascimento, hoje brilhante engenheiro estrutural, a família de Caca e suas irmãs Gislane e Geiza, esposa do também brilhante engenheiro João Guimarães, os irmãos Cássio e Tam, os irmãos Dezoitao e Cheba, Eduardo Narciso, Seu Mariano instrutor de auto-escola, a família de Valdir Macedo, a família de Juvenal Caldeira, lembrando principalmente de Vanguim, falecido precocemente, e a família de Orlando Cunha, Cleber e seus de z irmãos. Na quadra do Ateneu convivíamos também com a turma da igrejinha, Torresmo, Cabila, Belao, Paulo boca cheia, Carisvaldo, Bunha e outros. Também me lembro de alguns vizinhos que moravam na Rua Gregório Veloso como, por exemplo, do pai do nosso prefeito Ruy Muniz, onde sempre tinha vários carros novos na garagem e também do jornalista Manoel Freitas. Devo ter esquecido de algumas pessoas, portanto quem se lembrar que complete essa lista.

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Mensagem N°79656
De: Marina Data: Quarta 25/3/2015 17:00:15
Cidade: Moc

Depois de 24 horas, um pouco mais, chove novamente em M. Claros, agora. A chuva penetrou pela região leste e deixou sobre o centro um grande arco-íris. Chuva de ventos.

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Mensagem N°79655
De: marize Data: Quarta 25/3/2015 16:35:31
Cidade: montes claros mg  País: Brasil

Tremeu aqui também na Vila Exposição

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Mensagem N°79654
De: ALMEIDA Data: Quarta 25/3/2015 12:38:57
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Relatos de tremor na região do Planalto... Horário de 12:26hs.

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Mensagem N°79653
De: Danilo Data: Quarta 25/3/2015 12:22:28
Cidade: Montes Claros

Impressão minha ou teve um tremor aproximadamente as 11:58?sentido aqui na vila regina

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Mensagem N°79652
De: Mayra Data: Quarta 25/3/2015 12:04:42
Cidade: Montes Claros

Tremeu aqui no São Judas agora estou rasgada de medo. Jesus!!

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Mensagem N°79651
De: Estado de Minas Data: Quarta 25/3/2015 08:50:02
Cidade: Belo Horizonte

Três municípios querem se desligar da Copasa e assumir abastecimento de água - Montes Claros, Pará de Minas e Santa Luzia reúnem queixas de falta de investimentos em fornecimento de água e baixo tratamento do esgoto - Mateus Parreiras - Enquanto a Copasa finaliza as medidas de restrição ao consumo de água nos municípios afetados pela crise de abastecimento, como sobretaxa, rodízio e racionamento, três grandes cidades querem se desligar da empresa e assumir o fornecimento de recursos hídricos e tratamento de esgoto. No total, Montes Claros, no Norte do estado, Pará de Minas, no Centro-Oeste, e Santa Luzia, na região metropolitana, reúnem quase 700 mil habitantes, com muitas queixas de falta de investimentos em fornecimento de água e baixo tratamento do esgoto.
A Copasa afirma que os contratos preparados pelos municípios determinam a utilização da estrutura montada pela empresa sem qualquer compensação, o que será levado à Justiça e pode inviabilizar as contratações. E ainda exigir que as companhias que vencerem as licitações tenham de fazer contratos com a Copasa para operar suas redes de adutoras, estações e esgotamento.
O caso que mais chama a atenção é o de Pará de Minas, onde vários bairros já enfrentara falhas de fornecimento que duraram até oito dias seguidos este ano. Segurando baldes ou empurrando carrinhos de mão carregados de recipientes vazios, parte da população dos bairros mais altos precisa enfrentar filas para receber água de caminhões-pipa. A situação já levou as pessoas a fechar ruas em protesto, chegando até a depredar a unidade da Copasa.
Segundo a prefeitura, um contrato de parceria-público-privada (PPP) já foi assinado entre a administração municipal e a empresa Águas de Pará de Minas S/A, com duração de 35 anos e valor de R$ 230 milhões. Entre as obrigações da empresa estão a construção de nova captação no Rio Paraopeba, com extensão de 28 quilômetros para sanar a falta de água nos sistemas antigos dos ribeirões dos Paiva e Paciência.
A Copasa não se pronunciou sobre o assunto, mas em mensagem endereçada aos seus acionistas, informou que recorrerá à Justiça para não ter prejuízos com o uso de seus ativos na cidade. A prefeitura alega que já existe decisão no Superior Tribunal de Justiça em favor da municipalização dessas estruturas.
Em Montes Claros, um edital para a concessão foi preparado no fim do ano passado e a licitação deverá ser aberta nos próximos dias. Entre as reclamações da prefeitura que levarão à não renovação com a Copasa e a considerar ilegal o contrato firmado em 1998 com a companhia estão o baixo índice de tratamento de esgoto, em cerca de 70%, e a falta de acesso a água potável a 30 mil moradores no município. A prefeitura reclama ainda da qualidade da água fornecida pela companhia, que tem alto teor de calcário e, por isso, um gosto forte e desagradável em alguns locais. Com o contrato, a PPP garantiria universalização do abastecimento e do tratamento de esgotos e investimentos de R$ 400 milhões.
O tratamento de esgoto, que atualmente atende a 40% da população, representa a principal reclamação da Prefeitura de Santa Luzia contra os serviços da Copasa. No início deste ano, a administração municipal preparou um plano municipal de saneamento que, de acordo com o secretário de Meio Ambiente, Deusdedith Aguiar, deverá servir de base para um edital de contratação dos serviços de água e esgoto.
“O primeiro objetivo é conseguir tratar 90% dos esgotos até 2019. Será uma contribuição importante para a melhoria da qualidade do Rio das Velhas, que recebem nossos esgotos e os da Grande BH”, destaca. O edital está sob análise jurídica, mas deverá ser aberto ao mercado nos próximos dias, na modalidade de PPP.

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Mensagem N°79650
De: Manoel Hygino Data: Quarta 25/3/2015 09:10:00
Cidade: Belo Horizonte

Pelos caminhos do bem e do bom

Hoje em Dia - Manoel Hygino

Nem tudo se encontra nos meios de comunicação eletrônicos com uma parafernália de palavras em inglês ou corruptelas, agora amplamente sabidas das novas gerações. Os jovens e adolescentes já andam com algum aparelhinho nas mãos e nos ouvidos para se corresponder com o mundo, que não evoluiu o necessário, contudo, em termos de entendimento. Caso contrário, não existiriam conflitos no Oriente Médio, no norte da África, pelas bandas do Paquistão/Afeganistão e adjacências, nas regiões que formavam a União Soviética, antes o grande império que desabou com Nicolau II, o último czar.
Há, todavia, gente que insiste e persiste, não desiste dos tipos gráficos, que ganharam velocidade e universalidade com Gutenberg. Quando a editora Del Rey fecha as portas de uma de suas lojas e a Mineiriana encerra atividades na rua Paraíba, em BH, há aqueles que não se curvam às imposições e às coerções de nossa era. É o tempo, por exemplo, de Felicidade Patrocínio, com seu “Clube de Leitura”, em Montes Claros; da bem sucedida promoção “Livro na Praça” e ainda da “Santa Leitura, Uma Biblioteca a Céu Aberto”, que Estella Cruzmel apresenta em logradouros públicos da capital.
A idealizadora nasceu em uma fazenda no município de Mariana e se voltou para as artes plásticas, com a pintura. Lançou o livro “Espaço de fantasias”, e criou o Projeto “Santa Leitura”, em Santa Tereza, na praça Duque de Caxias, expandindo-se para a Comunidade Sagrada Família no bairro Taquaril e Floresta, na praça em frente à Igreja Nossa Senhora das Dores e, confiante, não deseja interromper a escalada bem sucedida, a despeito de dificuldades e percalços.
Estella tinha loja de roupas em Belo Horizonte, lia nos intervalos das visitas de cliente. Acumulou livros nas prateleiras e constatou que muitas senhoras e moças se interessavam pelo conteúdo, a partir das capas expostas. Era um bom sinal, de modo que decidiu seguir o conselho do grande vate baiano Castro Alves, distribuindo livros às mancheias e mandar o povo pensar.
Assim foi a gênesis do Santa Leitura, que ganhou adeptos, cresceu a novos bairros, conquistou públicos, impregnando a vida de sentimentos de beleza e conhecimento, da cultura e do bem. Está consciente de que “o caminho para melhorar o mundo é educar as pessoas, e, aos poucos, vou fazendo a minha parte, de todo coração”.

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Mensagem N°79649
De: Raquel Chaves Data: Terça 24/3/2015 16:56:16
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

FESTA NO CÈU

Raquel Chaves


A lua cheia dá prenuncio de festa no céu.

Um novo sarau vai começar

Dr. Hermes de Paula convoca os seresteiros de plantão e ordena: a noite hoje é de gala e os recém- chegados são os convidados de honra.

Os convidados chegam, trazendo um sorriso iluminado pelo reflexo da imensa lua cheia.
No gramado, com suave cheiro de jasmim e rosas de todas as cores e perfumes, foi montado um palco, e quem abre o Sarau é João Valle Mauricio, declamando “Palmeira Antiga“, de autoria de João Chaves.

O poema foi escolhido em memória da parte velha da amada Montes Claros. O autor se emociona ao se lembrar da palmeira tombada na Praça da Matriz.

Eduardo Lima Goiabão, experiente locutor, com um vozeirão de dar inveja, deseja boas vindas e anuncia as agradáveis presenças de Pedrinho Gonçalves, o boa-praça da Antártica, e Elthomar Santoro Junior, que partiu sem revelar o nome da verdadeira “Rapariga do Bonfim“, cantada em verso e prosa em “Disparate”, música de sua autoria.

Onofre Burarama é recebido ao som de “Índia”, e deixa as lágrimas caírem ao se lembrar da esposa Luzia e dos pastos da sua Fazenda Itapuã.

Seu Mariano, proprietário da Auto Escola São Cristóvão, a primeira de Montes Claros, saúda Teresinha Souto, a quem ensinou dirigir.

Carlos Pereira, o Carlim da “garganta de ouro”, do palco embala a noite com músicas de seresta.
Luís Carlos Novaes, o admirado Peré, trás no alforje, companheiro de todos os dias, suas crônicas e o livro “Sapo na muda”, para ofertar aos amigos.

Doutor Jason Teixeira, craque em diagnósticos, depois de longa conversa com os amigos médicos, brinca com formosa moçoila: - Você já foi na morada minha! Com conotação de que a moça havia sido sua namorada, os presentes dão imensas gargalhadas.

Zita Sapucaí em companhia de Nice David, com alegria contagiante, pede passagem; ”Ô abre alas que eu quero passar” e convida Zacalex, o grego barulhento para acompanhá-la na dança ao som de “Bandeira branca”.

Zim Bolão. com peculiar simpatia, desfila entre os convidados, de braço dado com a amada Duca, e distribui os famosos pastéis que vendia em seu bar.

Rayo e Andrey Cristoff trocam geniais informações com o pai Konstantim. Entre uma prosa e outra, Rayo se lembra de Gervásio, seu escorpião de estimação.

Analice solta a famosa e estridente risada ao ver a irmã Mônica e o pai Toninho Pinguim.

Haroldo Lívio, o intelectual e grande memorialista, discute os mais variados temas e queixa se da saudade dos amigos do Quarteirão do Povo, onde vivenciou raros momentos.

Ruth Tupinambá, ao lado do marido Armênio Graça, de fantástica memória, narra fatos dos áureos tempos da querida Montes Claros, e avisa que continua a escrever suas magnificas crônicas.

Em homenagem à grande quantidade de casais, Elthomar canta:

Os namorados serão velhinhos, velhinhos e enamorados...

João Bosco Martins, de saudosa memória, lembra-se da antiga Fábrica de Cimento, onde foi grande administrador.

Marilia Pimenta Peres, de vestido vermelho, beleza estonteante e imensa luminosidade nos olhos claros, passeia entre os convidados, como se flutuasse . Abraça as Amigas da Cultura, da qual era presidente.

Vilma Pereira Borges, vinda do jogo de vôlei com Zélia Silqueira Souto, corre para os braços do irmão Pedrinho.

José Mendonça Junior, o inteligente e vivo poeta “Peninha”, reporta os últimos acontecimentos da cidade. Não se contém ao encontrar a prima Aline Mendonça, de quem é fã incondicional.

Mary Maldonado, exuberante e vestida com farda do Banzé, solta a maviosa voz: "Montes Claros, Montes Claros terra de grande beleza... "
Relembra os tantos capacetes de Catopê feitos por suas mágicas mãos.

Celuta, da Casa das Rendas, com 96 anos, confirma a lucidez ao citar nomes das freguesas Rosalva Souto, Madelene Rebelo, Inês Miranda, Nazareth Prates, Cleonice Launghton, Maria Clara Leal, Mary Pimenta, Terezinha Pires, Umbelina e Haidê Caldeira, Beatriz Avelar, irmãs do Colégio Imaculada Conceição e da Santa Casa...

Dilma Dias Mourão se junta aos seresteiros e exalta a lua branca, " de fulgor e de encantos".

João Doido não se cansa de repetir: "Terezinha é minha!"

A noite vai alta, regada a muita seresta, boa prosa, poesia e mimos.

Sinhô Catopê, Joaquim Poló, Nenzinho Marujo e Miguel Marujo se despedem da Colônia Montesclarense cantando: "Adeus, até para o ano..."

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Mensagem N°79647
De: Lourdes Data: Terça 24/3/2015 14:09:08
Cidade: Moc/centro

Até aqui, a chuva desta tarde é de 22 milímetros. E promete seguir, com breves pausas. É a legítima mansa e criadeira. Invernada.

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Mensagem N°79646
De: Duílio Data: Terça 24/3/2015 13:54:45
Cidade: Moc mg

- Maravilha! Repetem todos para a chuva que cai há cerca de 1 hora em Montes Claros. Mansa e contínua, molhadeira, a chuva encobre as montanhas e faz acender as luzes da cidade. Está visível em todas as direções, com suas nuvens carregadas, escuras, baixas, amoldando-se à topografia, variada. Se perdurar, mansa e gentil como vai, é chuva de encher rios, transbordar açudes, criar pântanos (de araque), restaurar a vida. Chuva de acordar vagalumes. Chuva que o sertão sempre pede, certo de que o tempo dos homens é um, outro é o tempo de Deus. Consulto a meteorologia e ela, neste instante, afiança que há chuva para Montes Claros hoje e pelos próximos dois dias, para cessar sábado e re-voltar na quarta-feira 1, que não seja 1º de Abril. Oxalá esteja certa a previsão do tempo, não dos tempos, que andam pra lá de bicudos, vade retro. Vou procurar um telhado de zinco onde a mansa chuva sabe ser mais bela, ainda. E vou achar. Amém, nós tudo.

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Mensagem N°79645
De: Moacyr Data: Terça 24/3/2015 10:21:03
Cidade: Montes Claros/MG

No último dia 22 (domingo), durante atendimento a denúncia anônima, uma equipe mista de Policiamento Rodoviário e do Meio Ambiente de Montes Claros deslocou-se até o bairro Delfino Magalhães, na cidade de Montes Claros, onde se depararam com som em alto volume proveniente de um veículo Pálio que se encontrava estacionado na Rua Curitiba. (...).

Parabéns à PM, principalmente, pelo fato de atender a uma denúncia anônima, pois, sempre que solicitei providências contra o abuso destes delinquentes auditivos, exigiram-me que me identificasse. Por demais solicitei-lhes a disposição legal que assim os orientava, todavia, não logrei êxito. Portanto, nobres, essenciais, respeitáveis e sempre honrada POLÍCIA que sempre defendo o trabalho árduo e imprescindível à manutenção da ordem pública, não se intimidem, a sociedade ordeira é sua parceira.

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Mensagem N°79644
De: Hilda Antonia Alves Rodrigues Data: Terça 24/3/2015 10:11:50
Cidade: Montes Claros

(...) Mirem-se nesta foto. É o pátio da Escola Normal Professor Plínio Ribeiro. Quem viveu os bons tempos de Montes Claros, já naquela época gloriosa, quando repisávamos os mesmos caminhos de muitos viventes sobreviventes da geração nascida na década de 50, vai se recordar de muitos acontecimentos ali vividos. (...)

Após ler esta maravilhosa narrativa, e contemplar a foto do prédio que também abrigou a antiga FAFIL - a minha FAFIL do início dos anos oitenta - me recordo, com muita saudade, dos sufocantes e agradáveis momentos vividos ali por minha turma do curso de letras. O tempo era bem distante daquele vivido pelo Alberto, mas Dona Yvone continuava lá, firme, nos ensinando sobre os versos de Camões e seus colegas portugueses.

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